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Pedi a todos um texto narrativo, com momentos onde pudessem aplicar
algumas das marcas da linguagem queirosiana.
         O título era “Terça-feira, 27 de Abril”.
         Alguns optaram pela ficção, outros narraram o seu dia e alguns dos que
foram a Sintra deixaram as suas impressões sobre o espectáculo de teatro.
         “Os Maias” de Eça de Queiroz pela Éter Produção Cultural, no Centro
Cultural Olga Cadaval.
         Adaptação dramatúrgica: Miguel Real e Filomena Oliveira
         Encenação: Filomena Oliveira
         Actores em palco e em filme: Cláudia Faria, João Brás, Paulo Campos dos
Reis, Paulo Cintrão, Pedro Oliveira, Sérgio Moura Afonso, Susana Gaspar.
         (Não são especificados os nomes dos cinco actores em palco nem quais as
suas personagens.)


         Eis as vossas palavras.


         O teatro tinha acabado, não achei piada.
         Numa palavra: horrível.
         A imagem que eu tinha de “Os Maias” ficou denegrida.
         Senti-me frustrada, ofendida, irritada. Não foi nada do que imaginei… Pensei
numa Maria Eduarda super elegante, magríssima, bonita e charmosa, talvez com um
trinta de cintura. Aquela Maria não era assim, era estranha, não era nada daquilo. A
Gouvarinho estava melhor apresentada do que Maria, não era possível tal coisa, não
era!
         Dos vídeos que acompanhavam a encenação, é melhor nem falar. Mal feitos,
personagens com a cor do cabelo diferente, que coisa mais estranha, e os cortes ainda
pior que tudo. Achei as personagens mal representadas em tudo.
         E o pior? Não valeu os oito euros que paguei, não valeu. Nem os bilhetes de
comboio… E o barulho que os “gemeozinhos” faziam? Que crianças irritantes, que
comportamento vergonhoso. Nós, os “selvagens” da António Arroio, tivemos um
comportamento mais exemplar, mais requintado, uma fineza subtil, por respeito a
todos.
         Ana Catarina 11K
Acho que nunca tinha visto uma tentativa de representação tão
ameaçadora para a história da quarta-parede, como vi naquele dia. Não
destruiu a imagem que tenho dessa família complexa e mística, mas foi um
verdadeiro insulto para a narração de história tão portuguesa e realista como é
“Os Maias”.
      Após esta grande desilusão que me custa descrever, toda a vontade de
ficar em Sintra se desvaneceu como se o encanto daquela terra tivesse sido
sugado pelos enganos teatrais insultuosos.
      Andreia Verdugo 11F


      Dirigimo-nos ao Teatro Olga Cadaval onde iríamos ver a peça de teatro “Os
 Maias”. Confesso que tinha melhores expectativas em relação ao espectáculo. Fiquei
 um pouco decepcionada, não senti que os actores encarnassem bem as personagens,
 mas nada que uma pizzazinha não resolvesse.
      Beatriz Ferreira 11J


      Começou o teatro. Aquela curiosidade que tinha para ver como eram as
personagens que Eça de Queirós tinha criado não estava a ser saciada. Por acaso,
muito pouca coisa estava a saciar a minha curiosidade naquele espectáculo. Estava
desiludida com a forma como a Éter Produção Cultural tinha caracterizado as
personagens. No fim da peça, toda a gente parecia desiludida e ouviam-se comentários
como “o Dâmaso ainda era o único que se safava” ou “Não era suposto a Maria
Eduarda ser bonita, jovem e atraente?”. Enfim, parece que ninguém imaginava as
personagens daquela forma.
      Erica Lopes 11F


      Na minha opinião, a peça de teatro ficou muito aquém daquilo que todos
esperávamos.
      Os actores não estavam fiéis às personagens do romance de Eça de
Queirós. O cenário estava pobre, pois podiam ter representado outros locais. O
facto de ter tido pequenos slides, que eram ridículos, fez com que a peça
ficasse um pouco chata, completando com a maneira como foi organizada, em
relação às cenas. A música talvez desse um pouco de ânimo às pessoas, pois
a peça era muito enfadonha.
       Ana Filipa Almeida 11F


       Quando começou a peça, fiquei de imediato apreensivo, devido ao facto de ter
começado logo com a projecção da cena em que Pedro da Maia chega a casa do seu
pai, Afonso, desesperado com a fuga de Maria Monforte:
       Afonso da Maia não se parecia nada com as descrições feitas no livro e
quando fala com o seu neto ainda bebé, é muito pouco convincente, falando para a
câmara como se esta fosse o seu neto.
       Na peça faltaram algumas cenas chave, as personagens eram muito mal
representadas: a actriz que fazia o papel de condessa Gouvarinho ficaria melhor no
papel de Maria Eduarda e vice-versa (a actriz que fazia de Maria Eduarda era uma
matrona, feia, desagradável e com ar de emproada, o que ficaria muito melhor no
papel de condessa Gouvarinho).
       À saída do espectáculo pensei para mim mesmo: “se esta é uma
representação portuguesa da obra “Os Maias”, de Eça de Queirós, um dos maiores
autores portugueses, considero-a um ultraje, pelo que seria melhor não ter sido feita”.
Embora a combinação de teatro com cinema possa dar um efeito agradável, nesta
peça não o deu.
       Gonçalo Carvalho 11F


       Bem, na minha opinião, esta peça por que tanto ansiávamos, não foi o que
esperávamos ver.
       No final, só restou uma grande desilusão em comparação à grandiosa obra de
Eça de Queiroz.
       Penso que todos nós depusemos grandes expectativas nesta peça,
esperávamos ver algo maravilhoso, indescritível. Uma história, uma visão, que criámos
na nossa imaginação com a ajuda das fabulosas descrições feitas pelo autor, descrições
que nos levaram ao ponto de “ver” enquanto líamos…
       Resta agora a esperança de que para uma próxima se torne possível, então,
transportar tamanha obra para o palco, a ponto de nos maravilhar.
       IRINA IVANENCO 11F
Mas o mais triste foi não haver certas personagens retratadas no palco como Afonso da
Maia, Vilaça, entre outros.
Mas mesmo assim a peça foi razoável e, até de certa forma, nem tudo foi repugnante,
porque o meu dinheirinho podia ter sido melhor aproveitado se a peça fosse um
bocadinho melhor.
O Carlos era muito diferente da personagem descrita no livro, e poderia ter sido muito
melhor representado. O João da Ega, esqueceu o óculo entalado e a figura magra, mas a
graça característica da personagem penso que não e o seu companheirismo a Carlos.
A Gouvarinho era muito bonita e interpretou muito bem o papel dela, especialmente a sua
devoção a Carlos.
Maria Eduarda era a deusa matrona, a luz que irradiava não a favorecia, as suas formas
lembravam uma boneca de porcelana pesada e cada vez que passava o chão estremecia…
Ficou muito aquém da Gouvarinho.
O Dâmaso Salcede tinha realmente algo de provinciano e de reles, com aquele bigode, a
flor parola ao peito e a adorável barriga de cerveja, tornavam-no chique a valer, mas
faltou-lhe a imitação e perseguição como um cão a Carlos.
Os vídeos em que outras personagens como Raquel Cohen, Afonso da Maia, Pedro, etc,
apareciam deram uma leveza à peça, e tornaram-na mais atractiva e interessante.


        Isa Morais 11J




        A peça de teatro consistia numa adaptação d’ “Os Maias”e, neste dia, o público adivinhava-se
feito de estudantes. A sala estava cheia, mas o espectáculo revelou-se tão imaturo quanto alguns dos
assobios e comentários.
        A ausência da expressão de “Carlos” e do divino de “Maria Eduarda”, em junção com as
tenebrosas filmagens e composições que nos foram oferecidas, jamais poderiam ser comparadas com
aquele guião que envolve uma infinidade de significados por detrás de cada palavra ou expressão.
        No entanto, o meu maior abalo foi ao sair da sala e ouvir as seguintes palavras: “Foi bué mau
eles não ficarem juntos no fim!”, pois este mero desabafo comprovava que aquelas deixas que nos
deveriam ser tão familiares eram ainda desconhecidas.
        Mariana Fonseca 11F


        Ao entrarmos na sala reparei que havia uma tela, mas não percebi muito bem porquê,
infelizmente descobri passado poucos minutos que servia para projectar um filme. A ideia
portanto de quem realizou o teatro, foi misturar o teatro em si com o cinema. Na minha opinião
foi uma ideia de assassino.
        Fiquei sem dúvida desiludida com a peça, penso que o elenco masculino era bom, mas
o feminino deveria ter os papéis trocados. Poderia ter sido um espectáculo incrível, pois esta
história é fantástica para ser representada numa peça, pois se na leitura se sentem tanto as
emoções, ao vivo deveriam sentir-se ainda mais.
        Sarah Lemonnier 11K


        A peça começa e apanho um choque, vejo imagens num painel
montado no palco, oiço vozes que não condizem com o movimento da
boca dos actores do “filme”. Um cenário pobre à minha frente, os Maias
eram uma família rica, o luxo deveria estar ali representado de uma
maneira mais objectiva.
        Sinceramente não tenho palavras para descrever aquilo que vi, foi
tão mau que só conseguia dizer no final da peça “meus ricos oito euros”,
já nem na gasolina eu pensava. Enfim, naquele momento foi uma
desilusão completa, cheguei mesmo a dizer “a nossa professora nunca
deve ter visto esta peça de teatro, porque não nos tinha trazido aqui de
certeza”… Cheguei ao cúmulo de adormecer enquanto a peça decorria e
perguntava “mas não há intervalo?”. Que desespero que eu vivi dentro
daquela sala de teatro e com aquela peça horrível, onde a mistura de
personagens no palco com as que por vezes passavam no tal “filme” não
tinham nada a ver umas com as outras. Sinceramente, meus ricos oito
euros, mas ao menos fiquei a conhecer um pouco de Sintra, que é um
local bastante convidativo, ao contrário daquela “coisa”, porque peça de
teatro não foi de certo.
        Chantelle Portugal 11F
O objectivo desta viagem afogou as expectativas e a vontade do público
no buraco do guião mal decorado pelos actores. Pela primeira vez na minha
vida, o meu corpo pediu-me algo que nunca me tinha pedido antes, a meio de
um espectáculo de teatro. O meu corpo atordoou na cadeira confortável
daquela sala às escuras, devido àquele vídeo carregado do vazio, das cores
irreverentes, do pesadelo em que se tornou o livro inconfundível. As
personagens tiravam o ego ao vídeo, o vídeo tirava o ego às personagens.
      O meu olho às vezes despertava e cada vez mais se desiludia com
tantos erros, com tantos sons insuportáveis, com tantas interpretações
amargas que deturpavam as descrições deliciosas do tal livro. Enfim, o
desgosto instalou-se no meu corpo que, cansado de ouvir o movimento das
personagens mal copiadas, decidiu tentar abstrair-se e esperar pelo fim de uma
peça de teatro. Peça que no meu pensamento só me lembrava uma fotografia
desfocada que tropeçava nas mãos do público.
      Acabou o fiasco de uma representação que em todos nós estava virada
do avesso como a roupa está antes de ser passada a ferro.
       Inês Marques 11F


      O teatro foi uma surpresa; como uma “caixinha mágica”, nem sempre sai
   de lá algo agradável. A interacção com um Afonso irreal, quando nutro pela
   personagem tão grande simpatia, pareceu-me uma escolha pouco feliz, e
   aquela Maria Eduarda, de quem se esperava tanto glamour, deixou muito a
   desejar! Pelo contrário, as figuras de Dâmaso e da condessa Gouvarinho
   surpreenderam-me muito positivamente. Embora não as tivesse imaginado
   assim, foram convincentes e a condessa, ao contrário de Maria Eduarda,
   apresentava-se formosa e muito agradável. Em Maria Eduarda, no entanto, há
   que reconhecer a excelente voz, que se sobrepunha a todas as outras. O
   mais lamentável é reconhecer que a audiência ainda tem de fazer um longo
   caminho para aprender a respeitar o trabalho dos artistas: há públicos que, de
   bom, só têm o aspecto exterior… e os outros que lhes suportem as faltas de
   educação! Decididamente, um aspecto a rever!

      João Belchior 11M
O teatro - desilusão

   Quando o teatro começou estávamos todos muito atentos, mas agora vou falar um pouco
mais de mim. Primeiro fiquei um pouco confusa pelo primeiro acto ser a morte de Pedro da
Maia. Mas achei concebível e ainda tinha esperança do que vinha a seguir. Continuei muito
atenta, achei Carlos bem caracterizado, e Dâmaso também. Mas foi quando Maria Eduarda
desceu as escadas, bem junto à minha cadeira, que toda aquela história me caiu aos pés. A
minha ideia de deusa elegante, bela de pele marmórea, tudo aquilo era mentira? Desceu-me
por ali abaixo uma mulher super deselegante, desajeitada, gorda e sem jeito. Eu mal queria
acreditar, aquela não podia ser a mesma Maria Eduarda de que se falava n’ Os Maias. A partir
daí não consegui seguir mais o teatro com a mesma lógica. Não depois de me destruírem a
imagem de uma senhora tão bela. No fim, senti-me desiludida.

                                                                           Carlota Matos 11ºJ



    O teatro começou com um filme de personagens rígidas. A falta de força das
personagens tornou a peça uma desilusão. Quando acabou todos falavam sobre o que
tinham achado.

        Joana Ottone 11k


        Chegámos a Sintra num ápice quase infeliz e entrámos apressadamente no teatro. Fiz
um esforço inicial francamente honesto para lutar contra a minha arrogância intelectual,
inventei desculpas para mim mesma “É só o principio; têm ideias interessantes; pode ser
diferente do que estás à espera (…)”, mas a minha snobeira levou a melhor e penso que, desta
vez, teve toda a razão. O teatro era intragável e, pela primeira vez na minha vida, levou-me ao
sono profundo. A adaptação textual era uma simples cópia, as intervenções visuais eram
incompreensíveis e distractivas, os actores, a julgar pela quantidade de vezes que se
enganaram e pela sua falta de expressividade, ou eram demasiado verdes ou eram péssimos
no que faziam e toda aquela interpretação antinatural de tão solene obra-prima da cultura
literária portuguesa soava a um trabalho colossalmente amador. No fim, para não me
martirizar por tão baldado uso do tempo, consolei-me pensando na beleza de ter vindo dormir
uma sesta a Sintra (“Chique a valer”, diria o Dâmaso).

        Aluna sob anonimato

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Impressões sobre a encenação d'Os Maias

  • 1. Pedi a todos um texto narrativo, com momentos onde pudessem aplicar algumas das marcas da linguagem queirosiana. O título era “Terça-feira, 27 de Abril”. Alguns optaram pela ficção, outros narraram o seu dia e alguns dos que foram a Sintra deixaram as suas impressões sobre o espectáculo de teatro. “Os Maias” de Eça de Queiroz pela Éter Produção Cultural, no Centro Cultural Olga Cadaval. Adaptação dramatúrgica: Miguel Real e Filomena Oliveira Encenação: Filomena Oliveira Actores em palco e em filme: Cláudia Faria, João Brás, Paulo Campos dos Reis, Paulo Cintrão, Pedro Oliveira, Sérgio Moura Afonso, Susana Gaspar. (Não são especificados os nomes dos cinco actores em palco nem quais as suas personagens.) Eis as vossas palavras. O teatro tinha acabado, não achei piada. Numa palavra: horrível. A imagem que eu tinha de “Os Maias” ficou denegrida. Senti-me frustrada, ofendida, irritada. Não foi nada do que imaginei… Pensei numa Maria Eduarda super elegante, magríssima, bonita e charmosa, talvez com um trinta de cintura. Aquela Maria não era assim, era estranha, não era nada daquilo. A Gouvarinho estava melhor apresentada do que Maria, não era possível tal coisa, não era! Dos vídeos que acompanhavam a encenação, é melhor nem falar. Mal feitos, personagens com a cor do cabelo diferente, que coisa mais estranha, e os cortes ainda pior que tudo. Achei as personagens mal representadas em tudo. E o pior? Não valeu os oito euros que paguei, não valeu. Nem os bilhetes de comboio… E o barulho que os “gemeozinhos” faziam? Que crianças irritantes, que comportamento vergonhoso. Nós, os “selvagens” da António Arroio, tivemos um comportamento mais exemplar, mais requintado, uma fineza subtil, por respeito a todos. Ana Catarina 11K
  • 2. Acho que nunca tinha visto uma tentativa de representação tão ameaçadora para a história da quarta-parede, como vi naquele dia. Não destruiu a imagem que tenho dessa família complexa e mística, mas foi um verdadeiro insulto para a narração de história tão portuguesa e realista como é “Os Maias”. Após esta grande desilusão que me custa descrever, toda a vontade de ficar em Sintra se desvaneceu como se o encanto daquela terra tivesse sido sugado pelos enganos teatrais insultuosos. Andreia Verdugo 11F Dirigimo-nos ao Teatro Olga Cadaval onde iríamos ver a peça de teatro “Os Maias”. Confesso que tinha melhores expectativas em relação ao espectáculo. Fiquei um pouco decepcionada, não senti que os actores encarnassem bem as personagens, mas nada que uma pizzazinha não resolvesse. Beatriz Ferreira 11J Começou o teatro. Aquela curiosidade que tinha para ver como eram as personagens que Eça de Queirós tinha criado não estava a ser saciada. Por acaso, muito pouca coisa estava a saciar a minha curiosidade naquele espectáculo. Estava desiludida com a forma como a Éter Produção Cultural tinha caracterizado as personagens. No fim da peça, toda a gente parecia desiludida e ouviam-se comentários como “o Dâmaso ainda era o único que se safava” ou “Não era suposto a Maria Eduarda ser bonita, jovem e atraente?”. Enfim, parece que ninguém imaginava as personagens daquela forma. Erica Lopes 11F Na minha opinião, a peça de teatro ficou muito aquém daquilo que todos esperávamos. Os actores não estavam fiéis às personagens do romance de Eça de Queirós. O cenário estava pobre, pois podiam ter representado outros locais. O facto de ter tido pequenos slides, que eram ridículos, fez com que a peça ficasse um pouco chata, completando com a maneira como foi organizada, em
  • 3. relação às cenas. A música talvez desse um pouco de ânimo às pessoas, pois a peça era muito enfadonha. Ana Filipa Almeida 11F Quando começou a peça, fiquei de imediato apreensivo, devido ao facto de ter começado logo com a projecção da cena em que Pedro da Maia chega a casa do seu pai, Afonso, desesperado com a fuga de Maria Monforte: Afonso da Maia não se parecia nada com as descrições feitas no livro e quando fala com o seu neto ainda bebé, é muito pouco convincente, falando para a câmara como se esta fosse o seu neto. Na peça faltaram algumas cenas chave, as personagens eram muito mal representadas: a actriz que fazia o papel de condessa Gouvarinho ficaria melhor no papel de Maria Eduarda e vice-versa (a actriz que fazia de Maria Eduarda era uma matrona, feia, desagradável e com ar de emproada, o que ficaria muito melhor no papel de condessa Gouvarinho). À saída do espectáculo pensei para mim mesmo: “se esta é uma representação portuguesa da obra “Os Maias”, de Eça de Queirós, um dos maiores autores portugueses, considero-a um ultraje, pelo que seria melhor não ter sido feita”. Embora a combinação de teatro com cinema possa dar um efeito agradável, nesta peça não o deu. Gonçalo Carvalho 11F Bem, na minha opinião, esta peça por que tanto ansiávamos, não foi o que esperávamos ver. No final, só restou uma grande desilusão em comparação à grandiosa obra de Eça de Queiroz. Penso que todos nós depusemos grandes expectativas nesta peça, esperávamos ver algo maravilhoso, indescritível. Uma história, uma visão, que criámos na nossa imaginação com a ajuda das fabulosas descrições feitas pelo autor, descrições que nos levaram ao ponto de “ver” enquanto líamos… Resta agora a esperança de que para uma próxima se torne possível, então, transportar tamanha obra para o palco, a ponto de nos maravilhar. IRINA IVANENCO 11F
  • 4. Mas o mais triste foi não haver certas personagens retratadas no palco como Afonso da Maia, Vilaça, entre outros. Mas mesmo assim a peça foi razoável e, até de certa forma, nem tudo foi repugnante, porque o meu dinheirinho podia ter sido melhor aproveitado se a peça fosse um bocadinho melhor. O Carlos era muito diferente da personagem descrita no livro, e poderia ter sido muito melhor representado. O João da Ega, esqueceu o óculo entalado e a figura magra, mas a graça característica da personagem penso que não e o seu companheirismo a Carlos. A Gouvarinho era muito bonita e interpretou muito bem o papel dela, especialmente a sua devoção a Carlos. Maria Eduarda era a deusa matrona, a luz que irradiava não a favorecia, as suas formas lembravam uma boneca de porcelana pesada e cada vez que passava o chão estremecia… Ficou muito aquém da Gouvarinho. O Dâmaso Salcede tinha realmente algo de provinciano e de reles, com aquele bigode, a flor parola ao peito e a adorável barriga de cerveja, tornavam-no chique a valer, mas faltou-lhe a imitação e perseguição como um cão a Carlos. Os vídeos em que outras personagens como Raquel Cohen, Afonso da Maia, Pedro, etc, apareciam deram uma leveza à peça, e tornaram-na mais atractiva e interessante. Isa Morais 11J A peça de teatro consistia numa adaptação d’ “Os Maias”e, neste dia, o público adivinhava-se feito de estudantes. A sala estava cheia, mas o espectáculo revelou-se tão imaturo quanto alguns dos assobios e comentários. A ausência da expressão de “Carlos” e do divino de “Maria Eduarda”, em junção com as tenebrosas filmagens e composições que nos foram oferecidas, jamais poderiam ser comparadas com aquele guião que envolve uma infinidade de significados por detrás de cada palavra ou expressão. No entanto, o meu maior abalo foi ao sair da sala e ouvir as seguintes palavras: “Foi bué mau eles não ficarem juntos no fim!”, pois este mero desabafo comprovava que aquelas deixas que nos deveriam ser tão familiares eram ainda desconhecidas. Mariana Fonseca 11F Ao entrarmos na sala reparei que havia uma tela, mas não percebi muito bem porquê, infelizmente descobri passado poucos minutos que servia para projectar um filme. A ideia
  • 5. portanto de quem realizou o teatro, foi misturar o teatro em si com o cinema. Na minha opinião foi uma ideia de assassino. Fiquei sem dúvida desiludida com a peça, penso que o elenco masculino era bom, mas o feminino deveria ter os papéis trocados. Poderia ter sido um espectáculo incrível, pois esta história é fantástica para ser representada numa peça, pois se na leitura se sentem tanto as emoções, ao vivo deveriam sentir-se ainda mais. Sarah Lemonnier 11K A peça começa e apanho um choque, vejo imagens num painel montado no palco, oiço vozes que não condizem com o movimento da boca dos actores do “filme”. Um cenário pobre à minha frente, os Maias eram uma família rica, o luxo deveria estar ali representado de uma maneira mais objectiva. Sinceramente não tenho palavras para descrever aquilo que vi, foi tão mau que só conseguia dizer no final da peça “meus ricos oito euros”, já nem na gasolina eu pensava. Enfim, naquele momento foi uma desilusão completa, cheguei mesmo a dizer “a nossa professora nunca deve ter visto esta peça de teatro, porque não nos tinha trazido aqui de certeza”… Cheguei ao cúmulo de adormecer enquanto a peça decorria e perguntava “mas não há intervalo?”. Que desespero que eu vivi dentro daquela sala de teatro e com aquela peça horrível, onde a mistura de personagens no palco com as que por vezes passavam no tal “filme” não tinham nada a ver umas com as outras. Sinceramente, meus ricos oito euros, mas ao menos fiquei a conhecer um pouco de Sintra, que é um local bastante convidativo, ao contrário daquela “coisa”, porque peça de teatro não foi de certo. Chantelle Portugal 11F
  • 6. O objectivo desta viagem afogou as expectativas e a vontade do público no buraco do guião mal decorado pelos actores. Pela primeira vez na minha vida, o meu corpo pediu-me algo que nunca me tinha pedido antes, a meio de um espectáculo de teatro. O meu corpo atordoou na cadeira confortável daquela sala às escuras, devido àquele vídeo carregado do vazio, das cores irreverentes, do pesadelo em que se tornou o livro inconfundível. As personagens tiravam o ego ao vídeo, o vídeo tirava o ego às personagens. O meu olho às vezes despertava e cada vez mais se desiludia com tantos erros, com tantos sons insuportáveis, com tantas interpretações amargas que deturpavam as descrições deliciosas do tal livro. Enfim, o desgosto instalou-se no meu corpo que, cansado de ouvir o movimento das personagens mal copiadas, decidiu tentar abstrair-se e esperar pelo fim de uma peça de teatro. Peça que no meu pensamento só me lembrava uma fotografia desfocada que tropeçava nas mãos do público. Acabou o fiasco de uma representação que em todos nós estava virada do avesso como a roupa está antes de ser passada a ferro. Inês Marques 11F O teatro foi uma surpresa; como uma “caixinha mágica”, nem sempre sai de lá algo agradável. A interacção com um Afonso irreal, quando nutro pela personagem tão grande simpatia, pareceu-me uma escolha pouco feliz, e aquela Maria Eduarda, de quem se esperava tanto glamour, deixou muito a desejar! Pelo contrário, as figuras de Dâmaso e da condessa Gouvarinho surpreenderam-me muito positivamente. Embora não as tivesse imaginado assim, foram convincentes e a condessa, ao contrário de Maria Eduarda, apresentava-se formosa e muito agradável. Em Maria Eduarda, no entanto, há que reconhecer a excelente voz, que se sobrepunha a todas as outras. O mais lamentável é reconhecer que a audiência ainda tem de fazer um longo caminho para aprender a respeitar o trabalho dos artistas: há públicos que, de bom, só têm o aspecto exterior… e os outros que lhes suportem as faltas de educação! Decididamente, um aspecto a rever! João Belchior 11M
  • 7. O teatro - desilusão Quando o teatro começou estávamos todos muito atentos, mas agora vou falar um pouco mais de mim. Primeiro fiquei um pouco confusa pelo primeiro acto ser a morte de Pedro da Maia. Mas achei concebível e ainda tinha esperança do que vinha a seguir. Continuei muito atenta, achei Carlos bem caracterizado, e Dâmaso também. Mas foi quando Maria Eduarda desceu as escadas, bem junto à minha cadeira, que toda aquela história me caiu aos pés. A minha ideia de deusa elegante, bela de pele marmórea, tudo aquilo era mentira? Desceu-me por ali abaixo uma mulher super deselegante, desajeitada, gorda e sem jeito. Eu mal queria acreditar, aquela não podia ser a mesma Maria Eduarda de que se falava n’ Os Maias. A partir daí não consegui seguir mais o teatro com a mesma lógica. Não depois de me destruírem a imagem de uma senhora tão bela. No fim, senti-me desiludida. Carlota Matos 11ºJ O teatro começou com um filme de personagens rígidas. A falta de força das personagens tornou a peça uma desilusão. Quando acabou todos falavam sobre o que tinham achado. Joana Ottone 11k Chegámos a Sintra num ápice quase infeliz e entrámos apressadamente no teatro. Fiz um esforço inicial francamente honesto para lutar contra a minha arrogância intelectual, inventei desculpas para mim mesma “É só o principio; têm ideias interessantes; pode ser diferente do que estás à espera (…)”, mas a minha snobeira levou a melhor e penso que, desta vez, teve toda a razão. O teatro era intragável e, pela primeira vez na minha vida, levou-me ao sono profundo. A adaptação textual era uma simples cópia, as intervenções visuais eram incompreensíveis e distractivas, os actores, a julgar pela quantidade de vezes que se enganaram e pela sua falta de expressividade, ou eram demasiado verdes ou eram péssimos no que faziam e toda aquela interpretação antinatural de tão solene obra-prima da cultura literária portuguesa soava a um trabalho colossalmente amador. No fim, para não me martirizar por tão baldado uso do tempo, consolei-me pensando na beleza de ter vindo dormir uma sesta a Sintra (“Chique a valer”, diria o Dâmaso). Aluna sob anonimato