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Eduardo Mariño Rial
Coordenador de Área - História
INTRODUÇÃO
Uma das tradições da área tem sido a de contribuir para a
construção da identidade, sendo esta entendida como a formação do
“cidadão patriótico”, do “homem civilizado” ou da “pessoa ajustada ao
seu meio” Isto é, caberia à História desenvolver no aluno a sua identidade
com a pátria, com o mundo civilizado ou com o país do trabalho e do
desenvolvimento.
Atualmente é preciso considerar essa tradição no ensino de
História, mas é necessário, simultaneamente, repensar sobre o que se
entende por identidade e qual a sua relevância para a sociedade brasileira
contemporânea .
PROBLEMÁTICA
Nas últimas décadas, a sociedade brasileira vive:
Internamente:
 Intenso processo migratório;
Nas suas relações com o mundo:
 Assimilação e intercâmbio de comportamentos, valores e tecnologiasAssimilação e intercâmbio de comportamentos, valores e tecnologias
que desarticulam formas tradicionais de trabalho e de relações
socioculturais.
 Deslocamentos populacionais e a expansão da economia e da cultura
mundial.
Esses fatores acabam criando situações dramáticas para a
identidade local, regional e nacional, na medida em que desestruturam
relações historicamente estabelecidas e desagregam valores. Essas,
situações atingem alcances que ainda não se pode avaliar.
AMENIZANDO A PROBLEMÁTICA
Os estudos históricos desempenham um papel importante, na
medida em que contemplam pesquisas e reflexões das representações
construídas socialmente e das relações estabelecidas entre os indivíduos,
os grupos, os povos e o mundo social, em uma época. Nesse sentido, o
ensino de História pode fazer escolhas pedagógicas capazes de
possibilitar ao aluno refletir sobre seus valores e suas práticas cotidianas
e relacioná-los com problemáticas históricas inerentes ao seu grupo de
convívio, à sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial.
Para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade em
que estão inseridos, é necessário fazer escolhas pedagógicas pelas quais
o estudante possa conhecer as problemáticas e os anseios individuais, de
classes e de grupos - local, regional, nacional e internacional - que
projetam a cidadania como prática e ideal; distinguir as diferenças do
significado de cidadania para vários povos, e conhecer conceituações
históricas delineadas por estudiosos do tema em diferentes épocas.
 Uma das sugestões para a questão da identidade, é o trabalho
favorecendo a construção, pelo aluno, de noções de diferença,
semelhança, transformação e permanência. Essas são noções que
auxiliam na identificação e na distinção do “eu”, do “outro” e do
“nós” no tempo.
 A percepção do “outro” (diferente) e do “nós” (semelhante) é
diversa em cada cultura e no tempo. Ela depende de informações e
de valores sociais historicamente construídos. É sempre mediada
por comportamentos e por experiências pessoais e da sociedade
em que se vive.
 E o “eu”????
Hoje em dia, a percepção do “outro” e do “nós” está
relacionada à possibilidade de identificação das diferenças e,
simultaneamente, das semelhanças. A sociedade atual solicita:
 Que se enfrente a heterogeneidade e que se distinga as
particularidades dos grupos e das culturas, seus valores, interesses e
identidades.
 Que o reconhecimento das diferenças não fundamente relações de
dominação, submissão, preconceito ou desigualdade.
 Reconhecer o papel que é exercido pelas mediações construídas
por experiências sociais e culturais na organização de valores, que:
• sugerem, mas não impõem (o que é bom, mau, belo, feio, superior,
inferior, etc).
• orientam, mas não restringem (as ações de aproximação,
distanciamento, isolamento, assimilação, rejeição, etc).
Do ponto de vista da historiografia e do ensino de História, a
questão da cidadania tem sido debatida como um problema
fundamental das sociedades deste final de milênio. Se em outras épocas
a sua abrangência estava relacionada principalmente à questão da
participação política no Estado, aliando-se à questão dos direitos sociais,
hoje sua dimensão tem sido sistematicamente ampliada para incluir
novos direitos conforme as condições de vida do mundo
contemporâneo. Têm sido reavaliadas as contradições e as tensões
manifestas na realidade ligadas ao distanciamento entre os direitos
constitucionais e as práticas cotidianas. Assim, a questão da cidadania
envolve hoje novos temas e problemas tais como, dentre outros: o
desemprego; a segregação étnica e religiosa; o reconhecimento da
especificidade cultural indígena; os novos movimentos sociais; o
desrespeito pela vida e pela saúde; a preservação do patrimônio
histórico-cultural; a preservação do meio ambiente; a ausência de ética
nos meios de comunicação de massa; o crescimento da violência e da
criminalidade.
LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.
 Altera  a  Lei  no
 9.394,  de  20  de  dezembro  de  1996,  modificada  pela  Lei  no
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janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial 
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
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Art. 1o
  O art. 26-A da Lei no
 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-
se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§  1o
   O  conteúdo  programático  a  que  se  refere  este  artigo  incluirá  diversos  aspectos  da  história  e  da 
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais 
como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a 
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as 
suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o
  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão 
ministrados  no  âmbito  de  todo  o  currículo  escolar,  em  especial  nas  áreas  de  educação  artística  e  de 
literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o
  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o
 da Independência e 120o
 da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.
 
texto extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
O QUE DIZ O MEC
Com relação ao ensino da história e cultura indígena, a Coordenação
Geral da Educação Escolar Indígena, ligada à Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (Secad) do Mec, explica que a escolha sobre a forma
de abordagem dos temas depende da realidade de cada escola. "Depende do
projeto pedagógico da escola. Se for um projeto multidisciplinar, a abordagem não
será em disciplinas, mas por temas de estudo. Nos estudos da língua, por
exemplo, pode-se discutir a literatura oral dos povos indígenas e mais
recentemente a literatura também escrita. Nos estudos da sociedade, discutir as
formas de organização social dos povos indígenas que diferem entre si e entre
nossa sociedade. Nos estudos de matemática, apresentar os diferentes sistemas
de contagem dos povos indígenas e em que esses sistemas são empregados. Se o
projeto for disciplinar, será melhor trabalhar por temática específica para
aprofundar o conhecimento", orienta a coordenação, por meio da assessoria de
imprensa.
A coordenadora geral de Educação da Diversidade da Secad, Leonor
Franco, reafirma que a história e cultura afro-brasileiras, africanas e indígenas são
componentes curriculares a serem incluídos em todas as disciplinas,
especialmente naquelas destacadas pela legislação - educação artística, literatura
e história
OBS: Não deve existir preocupação em ensinar formalmente aos
alunos os ritmos de tempo predominantes em uma ou em outra
sociedade histórica. Deve-se estudar relações e estabelecer
distinções ao se realizar estudos de épocas. Dessa forma, os alunos
podem encarar de modo crítico os valores que predominam na
sociedade atual, na qual o ritmo avassalador do relógio, da
produção da fábrica, da velocidade da informação e do
processamento dos computadores impõe, política, econômica e
culturalmente, as dinâmicas e as vivências de crianças, jovens,
mulheres, homens e velhos.
Bom trabalho!!!

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Pcn história

  • 1. Eduardo Mariño Rial Coordenador de Área - História
  • 2. INTRODUÇÃO Uma das tradições da área tem sido a de contribuir para a construção da identidade, sendo esta entendida como a formação do “cidadão patriótico”, do “homem civilizado” ou da “pessoa ajustada ao seu meio” Isto é, caberia à História desenvolver no aluno a sua identidade com a pátria, com o mundo civilizado ou com o país do trabalho e do desenvolvimento. Atualmente é preciso considerar essa tradição no ensino de História, mas é necessário, simultaneamente, repensar sobre o que se entende por identidade e qual a sua relevância para a sociedade brasileira contemporânea .
  • 3. PROBLEMÁTICA Nas últimas décadas, a sociedade brasileira vive: Internamente:  Intenso processo migratório; Nas suas relações com o mundo:  Assimilação e intercâmbio de comportamentos, valores e tecnologiasAssimilação e intercâmbio de comportamentos, valores e tecnologias que desarticulam formas tradicionais de trabalho e de relações socioculturais.  Deslocamentos populacionais e a expansão da economia e da cultura mundial. Esses fatores acabam criando situações dramáticas para a identidade local, regional e nacional, na medida em que desestruturam relações historicamente estabelecidas e desagregam valores. Essas, situações atingem alcances que ainda não se pode avaliar.
  • 4. AMENIZANDO A PROBLEMÁTICA Os estudos históricos desempenham um papel importante, na medida em que contemplam pesquisas e reflexões das representações construídas socialmente e das relações estabelecidas entre os indivíduos, os grupos, os povos e o mundo social, em uma época. Nesse sentido, o ensino de História pode fazer escolhas pedagógicas capazes de possibilitar ao aluno refletir sobre seus valores e suas práticas cotidianas e relacioná-los com problemáticas históricas inerentes ao seu grupo de convívio, à sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial. Para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade em que estão inseridos, é necessário fazer escolhas pedagógicas pelas quais o estudante possa conhecer as problemáticas e os anseios individuais, de classes e de grupos - local, regional, nacional e internacional - que projetam a cidadania como prática e ideal; distinguir as diferenças do significado de cidadania para vários povos, e conhecer conceituações históricas delineadas por estudiosos do tema em diferentes épocas.
  • 5.  Uma das sugestões para a questão da identidade, é o trabalho favorecendo a construção, pelo aluno, de noções de diferença, semelhança, transformação e permanência. Essas são noções que auxiliam na identificação e na distinção do “eu”, do “outro” e do “nós” no tempo.  A percepção do “outro” (diferente) e do “nós” (semelhante) é diversa em cada cultura e no tempo. Ela depende de informações e de valores sociais historicamente construídos. É sempre mediada por comportamentos e por experiências pessoais e da sociedade em que se vive.  E o “eu”????
  • 6.
  • 7. Hoje em dia, a percepção do “outro” e do “nós” está relacionada à possibilidade de identificação das diferenças e, simultaneamente, das semelhanças. A sociedade atual solicita:  Que se enfrente a heterogeneidade e que se distinga as particularidades dos grupos e das culturas, seus valores, interesses e identidades.  Que o reconhecimento das diferenças não fundamente relações de dominação, submissão, preconceito ou desigualdade.  Reconhecer o papel que é exercido pelas mediações construídas por experiências sociais e culturais na organização de valores, que: • sugerem, mas não impõem (o que é bom, mau, belo, feio, superior, inferior, etc). • orientam, mas não restringem (as ações de aproximação, distanciamento, isolamento, assimilação, rejeição, etc).
  • 8. Do ponto de vista da historiografia e do ensino de História, a questão da cidadania tem sido debatida como um problema fundamental das sociedades deste final de milênio. Se em outras épocas a sua abrangência estava relacionada principalmente à questão da participação política no Estado, aliando-se à questão dos direitos sociais, hoje sua dimensão tem sido sistematicamente ampliada para incluir novos direitos conforme as condições de vida do mundo contemporâneo. Têm sido reavaliadas as contradições e as tensões manifestas na realidade ligadas ao distanciamento entre os direitos constitucionais e as práticas cotidianas. Assim, a questão da cidadania envolve hoje novos temas e problemas tais como, dentre outros: o desemprego; a segregação étnica e religiosa; o reconhecimento da especificidade cultural indígena; os novos movimentos sociais; o desrespeito pela vida e pela saúde; a preservação do patrimônio histórico-cultural; a preservação do meio ambiente; a ausência de ética nos meios de comunicação de massa; o crescimento da violência e da criminalidade.
  • 9. LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.  Altera  a  Lei  no  9.394,  de  20  de  dezembro  de  1996,  modificada  pela  Lei  no  10.639,  de  9  de  janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial  da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte  Lei: Art. 1o   O art. 26-A da Lei no  9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna- se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. §  1o    O  conteúdo  programático  a  que  se  refere  este  artigo  incluirá  diversos  aspectos  da  história  e  da  cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais  como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a  cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as  suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2o   Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão  ministrados  no  âmbito  de  todo  o  currículo  escolar,  em  especial  nas  áreas  de  educação  artística  e  de  literatura e história brasileiras.” (NR) Art. 2o   Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o  da Independência e 120o  da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.   texto extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
  • 10. O QUE DIZ O MEC Com relação ao ensino da história e cultura indígena, a Coordenação Geral da Educação Escolar Indígena, ligada à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Mec, explica que a escolha sobre a forma de abordagem dos temas depende da realidade de cada escola. "Depende do projeto pedagógico da escola. Se for um projeto multidisciplinar, a abordagem não será em disciplinas, mas por temas de estudo. Nos estudos da língua, por exemplo, pode-se discutir a literatura oral dos povos indígenas e mais recentemente a literatura também escrita. Nos estudos da sociedade, discutir as formas de organização social dos povos indígenas que diferem entre si e entre nossa sociedade. Nos estudos de matemática, apresentar os diferentes sistemas de contagem dos povos indígenas e em que esses sistemas são empregados. Se o projeto for disciplinar, será melhor trabalhar por temática específica para aprofundar o conhecimento", orienta a coordenação, por meio da assessoria de imprensa. A coordenadora geral de Educação da Diversidade da Secad, Leonor Franco, reafirma que a história e cultura afro-brasileiras, africanas e indígenas são componentes curriculares a serem incluídos em todas as disciplinas, especialmente naquelas destacadas pela legislação - educação artística, literatura e história
  • 11.
  • 12.
  • 13. OBS: Não deve existir preocupação em ensinar formalmente aos alunos os ritmos de tempo predominantes em uma ou em outra sociedade histórica. Deve-se estudar relações e estabelecer distinções ao se realizar estudos de épocas. Dessa forma, os alunos podem encarar de modo crítico os valores que predominam na sociedade atual, na qual o ritmo avassalador do relógio, da produção da fábrica, da velocidade da informação e do processamento dos computadores impõe, política, econômica e culturalmente, as dinâmicas e as vivências de crianças, jovens, mulheres, homens e velhos. Bom trabalho!!!