2. CONSUMO
Ato ou efeito de consumir, gastar as riquezas
produzidas pela sociedade, com foco naquilo
que é necessário para a sobrevivência.
CONSUMISMO
Ato de consumir produtos e/ou serviços,
indiscriminadamente, sem noção de que podem
ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde
ou para o ambiente.
3. • Resultado da Revolução Industrial;
• Grande e variada oferta de produtos;
• A oferta excede a procura, o que demanda estratégias
de marketing para escoar a produção;
• Preocupação com a felicidade focada no bem-estar
econômico (valorização do TER em vez do SER).
4. Moradia, alimentos, roupas, calçados,
remédios, consumo de água e energia, ensino
escolar, lazer e assistência à saúde.
5.
6. A maior parte da poluição gerada no planeta, assim como a
intensa exploração dos recursos naturais, é causada pelo alto
nível de consumo de apenas 20% da população mundial.
7. Você já pensou na quantidade de água que utiliza
para escovar os dentes, tomar banho, lavar a
louça, a roupa ou o carro?
Você se preocupa em casa e no trabalho em
reutilizar e reciclar o papel de escrever ou o joga
diretamente no coletor?
Quando vai fazer compras, você adquire apenas
o necessário ou, por atos compulsivos ou
sugestões de publicidades, adquire produtos
supérfluos?
Você prepara comida suficiente apenas para o
consumo, ou faz a mais e depois joga fora?
8. Você se dá conta de que, se não começar a
pensar nessas questões, além de consumir
os recursos naturais do Planeta e
“enchê-lo” de resíduos, o que vai
comprometer a vida das gerações futuras,
esse consumismo desenfreado tem
também impacto no seu bolso?
9. Construir sem Destruir
Será que o
crescimento
urbano não pode
ser de forma
sustentável?
Será que não é possivel construir de
forma mais racional e organizada?
Uma das questões a considerar é o
gerenciamento dos resíduos da
construção.
10. O QUE É UM RESÍDUO?
Qualquer saída de material
indesejável de um
processo ou atividade,
previsível ou não.
11. RESÍDUOS SÓLIDOS ...
Resíduo sólido ou semi-sólido,
que resultam de atividades de
origem industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola,
de serviços e varrição.
12. RESÍDUOS LÍQUIDOS
Resíduos resultantes de
processos orgânicos, químicos,
de decomposição /
solubilização de resíduos
sólidos, de condensação de
vapores etc.
13. RESÍDUOS GASOSOS
Os resíduos gasosos são uma mistura
perigosa de gases residuais, poeira e
outras pequenas partículas lançadas
na atmosfera.
São também aqueles que resultam das
reações de fermentação aeróbica
(desenvolvidos na superfície) e
anaeróbica (nas camadas mais
profundas).
14. Impactos Ambientais Adversos
Alteração da Qualidade do Solo;
Alteração da Qualidade da Água;
Alteração da Qualidade do Ar;
Alteração da Paisagem, fauna e flora.
15. Lei de Crimes Ambientais
Art. 3o – As pessoas jurídicas serão
responsabilizadas administrativa,
civil e penalmente (...)
Par. Único. A responsabilidade das
pessoas jurídicas não exclui a das
pessoas físicas, autoras, co-autoras
ou participes do mesmo fato.
16. Algumas das causas da
geração dos resíduos
Produtos produzidos fora da especificação;
Produtos com data de validade vencida;
Perdas e vazamento de produtos, bem como
qualquer material ou equipamento contaminado
em decorrências destes eventos;
17. Algumas das causas da
geração dos resíduos
Materiais sujos ou contaminados
resultantes de ações planejadas
(operação de limpeza, manutenção)
Resíduos do processo de produção
(argamassa, madeira, cerâmica...)
Resíduos de operações
de controle de poluição /
descontaminação
(massa de processo de
decantação)
18. PRODUÇÃO LIMPA
NO PROCESSO
Conservação de materiais, água e energia;
Eliminação de materiais tóxicos e perigosos;
Redução da quantidade e toxidade de todos
os resíduos, na fonte.
NO PRODUTO
Redução do impacto ambiental e dano à saúde
humana durante o ciclo de vida do produto: extração
da matéria prima, manufatura, consumo / uso e
disposição / descarte final.
19. EQUAÇÃO INDUSTRIAL LINEAR
MANEJO NÃO
SUSTENTÁVEL
MATERIA MANUF.
PRIMA
DESCARTE
CONSUMO
Resíduos Resíduos
Resíduos Resíduos
Paradigma Econômico atual (em mudança)
•O universo é infinito;
•O homem é o centro de domínio dos ecossistemas;
•A vida é aqui e agora: prevalece a economia de mercado;
•A tecnologia é boa, progressista e resolve os problemas;
•O governo corrige as imperfeições do livre arbítrio;
•Transforme a ecologia em economia.
21. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
A atividade do gerenciamento decorre do
princípio de responsabilidade do gerador
pelos resíduos originados no seu processo de
produção, de modo a garantir que eles só
sejam encaminhados a instalações
previamente licenciadas.
Identificação
dos
Resíduos
Caracterização Classificação
22. CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS
Por onde começar a
caracterização?
Qual a melhor abordagem?
Pelo Levantamento dos Dados, constando
das seguintes etapas:
• Visita detalhada ao setor gerador do resíduo;
• Identificação do fluxograma de processo;
•Acompanhamento de operações produtivas;
• Coleta e análise de amostras.
23. CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS
FLUXOGRAMA DE RESÍDUOS
O fluxo permite a identificação de oportunidades de
minimização, reutilização e reciclagem de resíduos
O levantamento dos dados e o fluxograma auxiliam
no preenchimento do formulário de INVENTÁRIO DE
RESÍDUOS.
24. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Por suas características físicas: secos e molhados;
Por sua composição química: orgânicos e
inorgânicos;
Pela sua origem: domiciliar, comercial, entulho da
construção, público, serviços de saúde, terminais
de transporte, agrícola, industrial;
Pelos riscos potenciais ao meio ambiente, segundo
NBR 10004:
Classe I – Perigosos;
Classe IIA – Não inertes;
Classe IIB – Inertes.
25. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
RESOLUÇÃO Nº 307 – CONAMA
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as
ações necessárias de forma a minimizar os impactos
ambientais.
Minimizar impactos
ambientais provenientes
dos resíduos
• Define que os geradores dos resíduos devem ser
responsáveis pelos resíduos gerados;
• Estimula a gestão integrada de resíduos proporcionando
benefícios de ordem social, econômica e ambiental.
26. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
CLASSE A:
São resíduos reutilizáveis e recicláveis
como agregados:
Ex: Solo, Alvenaria, Concreto, Argamassas
e Cerâmicas
27. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
CLASSE B:
São resíduos recicláveis para outras
destinações.
EX: Plástico, papel, papelão, metais, vidro,
madeira, gesso, isopor.
28. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
CLASSE C:
São resíduos para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação
Ex: Lã de vidro
29. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
CLASSE D:
São resíduos perigosos oriundos do
processo de construção.
EX: Papel contaminado (cimento,
argamassa, cal...);
Rolos, pincéis, brochas, lixas e
embalagens de produtos
contaminadas;
Baterias recarregáveis.
30. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo
sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos
sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e
do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
§ 1º Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou
jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam
ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos
sólidos.
31. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Hierarquia das ações no manejo de resíduos
sólidos (Art. 9º)
A partir de 02/08/2014
32. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Produtos obrigados à logística reversa (Art. 33º)
I. agrotóxicos, seus resíduos e
embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o
uso, constitua resíduo perigoso;
II. pilhas e baterias;
III. pneus;
IV. óleos lubrificantes, seus resíduos e
embalagens;
V. lâmpadas fluorescentes, de vapor de
sódio e mercúrio e de luz mista;
VI. produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.
33. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Produtos obrigados à logística reversa
Os sistemas de logística reversa serão estendidos a produtos
comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de
vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando
prioritariamente o grau e a extensão do impacto à saúde
pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados bem como
sua a viabilidade técnica e econômica.
(Decreto 7.404/2010 - Art. 17º)
34. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos
Perigosos (Cnorp)
O cadastro é previsto pela Política Nacional de
Resíduos Sólido, art. 38º, e é de inscrição
obrigatória para as pessoas jurídicas que
exerçam atividades de geração e operação de
resíduos perigosos
35. Política Nacional de Resíduos Sólidos
A disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos, observado o disposto no ¶ 1o do
art. 9º (recuperação energética de resíduos
sólidos urbanos), deverá ser implantada em até
4 (quatro) anos após a data de publicação desta
Lei (Art. 54º)
A partir de 02/08/2014
37. PGR – Plano de Gerenciamento de
Resíduos
art. 21 da Lei nº 12.305, de 2010.
38. Por que implantar o PGR?
Melhoria dos projetos;
Melhorias nos processos
produtivos;
Redução dos resíduos gerados;
Reuso de resíduos na própria
obra;
Redução de custos da obra;
Uma visível melhoria na
organização e limpeza da obra;
Conscientização ambiental dos
colaboradores;
Melhoria da imagem da empresa.
39. Por que implantar o PGR?
Dados fornecidos por algumas empresas de Goiânia e DF
quanto à redução do número de caçambas na obra
Empresa
Nº caçambas antes do
PGR
Nº caçambas depois
do PGR
01 17 09
02 04 02
03 13 07
40. Por que implantar o PGR?
Dados do SINDUSCON-SP pós implantação
Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E
Tipos de Obra 1 Edf.
padrão
médio
2 Edf. padrão
alto
1 Edf. padrão
alto
5 Edf. padrão
médio
34 residências
padrão alto
Etapas
consideradas
Fundação à
Limpeza
Final
Estrutura à
Pintura
Externa
Projeto à
início de
Pintura
Fundação à
Limpeza Final
Estrutura à
Pintura
Externa
Total Área (m2) 8.003 19.247 5.642 16.606 7.600
Plástico (m3) 35 88 31 26 35
Papel (m3) 31 90 96 53 23
Madeira (m3) 137 248 83 160
Blocos e
576 960 160 156 206
Argamassa m3
Total (m3) 642 1.275 535 318 424
Total (m3/m2) 0,08 0,07 0,09 0,02 0,06
41. Por que implantar o PGR?
Pesquisa realizada em edifícios em
Salvador sem nenhum trabalho de coleta
seletiva, a quantidade de entulho retirado é
em média de 0,13 m3/m2;
Dados coletados nas empresas que
implantaram o programa de gestão de
resíduos este número fica na média de
0,08 m3/m2.
42. Educação Ambiental
• Conceitos sobre o lixo urbano;
• Gerenciamento dos resíduos sólidos
gerados nos canteiros de obra e o papel
de cada um;
• Desperdício e perdas na obra;
• Os três R’s: reutilizar, reciclar e
reaproveitar (Redução de Resíduos na
Fonte);
• Coleta seletiva dentro do contexto de
gerenciamento dos resíduos sólidos da
construção civil;
• A classificação dos resíduos de acordo
com a resolução 307/2002 do CONAMA.
43. Planejamento e Controle de Materiais
• Planejamento da aquisição de materiais de
acordo com o cronograma da obra,
evitando o estoque de material na obra por
longos períodos;
• Cuidado na elaboração da especificação
dos materiais a serem adquiridos, evitando
a devolução de material da obra;
• Cuidado com o manuseio e
armazenamento dos estoques, evitando
perda de materiais e conseqüente geração
de resíduo;
• Compra do aço já cortado e dobrado;
• Adoção de escoramento metálico para as
fôrmas.
44. Planejamento e Controle de Serviços
• Realização da compatibilização entre
os diversos projetos;
• Acompanhamento da execução dos
serviços, permitindo que os serviços
não-conforme sejam identificados
antes de sua conclusão;
• Adoção de medidas de preservação
dos serviços já finalizados de maneira
a evitar re-trabalho;
• Paralisação dos serviços somente
após a utilização completa do material
disponibilizado, evitando a perda de
concreto, argamassa, entre outros.
45. Gestão de Fornecedores
• Sensibilização dos fornecedores
para a gestão compromissada de
resíduos;
• Estabelecimento de critério
de seleção e contratação de
fornecedores de serviço com cláusula explícita de
atendimento aos processos internos de triagem,
segregação e destinação adequada de resíduos;
• Solicitar a Licença Ambiental, para fornecedores de
materiais, serviços e de coleta de resíduos;
• Monitoramento e avaliação permanente dos prestadores
de serviço quanto à resíduo gerado, limpeza do
ambiente, segregação e destinação adequada dos
resíduos.
46. Prevenção da Poluição
1. Redução ou eliminação da geração
dos resíduos
2. Reutilização
3. Reciclagem
4. Tratamento
5. Destinação
47. Redução e Reutilização
RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO
Pilhas e baterias
recarregáveis
Seguir recomendação de
carga do fabricante visando
aumentar a vida útil.
Evitar manter aparelhos
ligados desnecessariamente.
---
Pilhas e baterias não
recarregáveis [AA,
AAA, etc]
Evitar manter aparelhos
ligados desnecessariamente.
---
Papel A4 e envelopes Utilizar frente e verso
sempre que possível nos
documentos.
Utilizar ao máximo os
sistemas informatizados,
evitando impressão.
Reaproveitar para rascunho
o papel utilizado em apenas
um dos lados.
Reusar envelopes para
correspondência interna.
48. RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO
Lixo sanitário [papel
toalha]
Utilizar de preferência duas
folhas de papel toalha para
enxugar as mãos.
---
Embalagem de papel
ou papelão
Procurar adquirir produtos
com quantidade reduzida de
embalagens e/ou que
utilizem na sua composição
fontes alternativas, como
papel/papelão reciclado ou
produzido com papel
certificado (produzido a partir
de áreas de reflorestamento).
Reutilizar para outra
finalidade [embalagem,
armazenamento], quando
possível.
Embalagem plástica Procurar comprar produtos
que tenham menos
embalagens e/ou que
utilizem na sua composição
fontes alternativas (plástico
100% reciclado ou misto)
Reutilizar para outra
finalidade [embalagem,
armazenamento], quando
possível. Incentivar o uso de
Refil.
Redução e Reutilização
49. Redução e Reutilização
RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO
Papel do tipo
Priorizar o uso de
carbono
formulários que não
necessitem a utilização de
carbono para registro de
informações em várias vias.
---
Lâmpadas
Fluorescentes
Sempre que sair das salas
desligar as lâmpadas.
---
Cartucho, Toner de
impressora jato de
tinta ou laser
Priorizar a impressão no
modo rascunho.
Realizar a recarga dos
cartuchos e toners.
50. Redução e Reutilização
RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO
Isopor, vidro,
embalagens
metálicas
Procurar adquirir produtos
com quantidade reduzida
de embalagens, e/ou que
utilizem na sua composição
fontes alternativos
(reciclados, quando
possível).
Reutilizar para outra
finalidade [embalagem,
armazenamento], quando
possível.
Peças e
equipamentos
elétricos/de
informática
Procurar adquirir aparelhos
e equipamentos de
qualidade, para evitar os
consertos e trocas de peças
Doar as peças que ainda
tenham alguma condição
de uso ou vender para
empresas especializadas no
reaproveitamento de
matéria prima
52. O que é Coleta Seletiva?
Separação dos resíduos para que eles
possam ser reciclados ou reutilizados.
53. Código de Cores para Coleta Seletiva
Resolução CONAMA 275/01
54. Reciclagem - Simbologia
Na dúvida, sempre
procure o símbolo na
embalagem do produto.
Símbolo internacional da
reciclagem.
55. O Que é Reciclável
RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETOR
Papel Caixas de Papelão, Caixas de leite longa
vida, Cartazes, Envelopes, Folhas de
caderno, Jornais e Revistas, Papéis,
Brancos, Papel de fax e Rascunhos;
Azul
Plásticos Tubos, Copos em geral, Embalagens,
Garrafas PET, Garrafas plásticas,
Vasilhames e Sacos;
Vermelho
Metais Latas de aço, Latas de alumínio, Sucatas
de construção civil, Sucatas metálicas em
geral (não contaminadas);
Amarelo
Vidro Garrafas, Copos e restos de vidraças; Verde
56. RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETOR
Resíduo
Restos de alimentos (refeitório); Marrom
Orgânico
Madeira Madeira das formas, Palets e Caixas; Preto
Entulho Solo, Alvenaria, Concreto, Argamassas e
Cerâmicas
-----
O Que é Reciclável
57. O Que não é Reciclável
RESÍDUOS MATERIAIS COR DO COLETOR
Resíduo não
Reciclável
Lã de vidro, Etiqueta adesiva, Fita crepe,
Guardanapos, Grampos, Esponja de aço,
Porcelana, Papéis metalizados, Papéis
sanitários e Tocos de cigarro;
Cinza
58. Resíduos Perigosos: Reciclável ou Não
RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETOR
Resíduos
Perigosos
ou com
destinação
prevista
em lei
Óleo usado, material contaminado com
óleo (latas, estopas, peças).
Sacos de cimento, argamassa, cal.
Trinchas, brochas e embalagens
contaminadas com produtos.
Lâmpadas fluorescentes.
Pneus.
Baterias recarregáveis.
Equipamentos eletro eletrônicos.
Laranja
A identificação
deverá ser de
acordo com o
resíduo e
destinação final.
59. Destinação dos Resíduos Sólidos
Concreto, alvenarias, argamassa, componentes cerâmicos
classificados de acordo com o CONAMA 307, como Classe A: são
reciclados, são depositados em aterro sanitário, em área
autorizada de reaterro;
Solos: São usados para aterro, são vendidos, doados ou
depositados em locais permitidos ou em obras licenciadas (com
alvará);
Madeira: São vendidas ou doadas para queima em fornos da
indústria cerâmica, com licença ambiental ou para cooperativa
que utiliza esse material para fabricação de móveis;
Plástico e Papel Papelão: São vendidos ou
doados (de acordo com a quantidade)
para cooperativas e empresas que fazem
a reciclagem deste material;
60. Destinação dos Resíduos Sólidos
Metais: São vendidos para empresas
especializadas na comercialização
destes resíduos para reciclagem;
Serragem: Utilização do pó de
serragem na compostagem de matéria
orgânica;
Membranas asfálticas: Negociação
com fornecedor na contratação para
devolução das sobras deste e demais
resíduos de impermeabilização;
Instrumentos de aplicação (rolos
pinceis, brochas, folhas de lixas e etc.):
São enviados para aterro industrial ou
incineração;
61. Destinação dos Resíduos Sólidos
Gesso: São enviados para reciclagem (gesso reciclado) ou
reutilização para correção de solo na agricultura (utilização de
cálcio e enxofre, visto que gesso é sulfato de cálcio (CaSO4));
Saco de cimento, argamassa e cal: Negociação com fornecedor
para a devolução dos sacos, ou destinar para empresa de
reciclagem.
oSacos de cimento limpos (celulose e cimento) podem ser
destinados para fabricantes de telhas de fibrocimento;
Resíduo Orgânico: São enviados para
coleta pública ou compostagem;
Resíduo de vidro: São enviados para
recicladores licenciados;
Resíduos Perigosos: São enviados para o fabricante do produto,
recicladores licenciados ou aterro industrial;
62. Destinação dos Resíduos Líquidos
Efluentes provenientes de Betoneiras e equipamentos
pertinentes ao processo de produção de argamassa –
reutilização da água por meio de tratamento de decantação.
Efluentes provenientes da lavagem de ferramentas de pintura -
são construídos decantadores para lavagem de pincéis e
materiais de pintura, para reutilização da água.
Efluentes provenientes da lavagem de rodas de caminhões -
reutilização da água por meio de tratamento de decantação.
Esgoto e Águas Servidas – são
destinados para a rede pública de
esgoto ou fossa séptica, com
coleta e destinação para ETE.
63. Benefícios da Reciclagem
Redução do resíduos a ser destinado em aterros
sanitários;
Contribuição para instalação de indústrias
recicladoras;
Geração de empregos diretos e indiretos;
Economia de energia;
Redução dos índices de poluição;
Conservação de fontes esgotáveis
de matéria-prima.
64. Você sabia?
Fonte
Material
COMLURB UNICEF
Casca de banana ou laranja 2 anos
Papel 3 meses
Papel plastificado 1 a 5 anos
Madeira pintada 14 anos
Fralda descartável 600 anos
Sacos plásticos 30 a 40 anos
Alumínio 80 a 100 anos 200 a 500 anos
Vidro Indefinido 4 mil anos
65. Você sabia?
A energia economizada com a reciclagem de
uma garrafa de vidro é suficiente para manter
acesa uma lâmpada de 100 W durante 4 horas;
O vidro é 100% reciclável e o Brasil recicla
cerca de 47% do vidro que produz e consome;
Na fabricação de 1 ton de papel reciclado são
necessários 2.000 l de água, enquanto que para
um papel novo pode chegar a 100.000 l/ton;
Cada 50 quilos de papel usado transformado
em papel novo evita que uma árvore seja
cortada;
Cada 1.000 Kg de aço reciclado representa uma
economia de 1.140 Kg de minério de ferro, 454
Kg de carvão e 18 Kg de cal, com a mesma
qualidade;
66. Você sabia?
O processo de
reciclagem diminui a
poluição do ar em
75%, a poluição da
água em 35% e
reduz o consumo de
energia em 64%.
67. Mensagem Final
Só quando a última árvore for
derrubada, o último peixe for
morto e o último rio for poluído
é que o homem perceberá que
não pode comer dinheiro”.
(Provérbio Indígena)