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Filme Tempos Modernos
RESUMO
• O filme tempos modernos começou a ser exibido em 1936,
com produção de Charles Chaplin, ator principal, que
mostrava a vida na cidade em tempos de crise. Esse filme é
bastante marcante, pois desperta reflexões sobre o mundo
moderno e o capitalismo bruto.
• Carlitos era empregado de uma indústria baseada no
fordismo, onde os trabalhadores eram submetidos a um
grande esforço físico, mental e emocional. Afinal, os
operários trabalhavam de modo excessivo, sempre com os
mesmos movimentos, eram tratados como animais e
vigiados o tempo todo.
• Uma parte do filme que deixa evidente o esforço para a
redução de tempo na execução das tarefas e a tentativa de
aumentar a produção e o trabalho dos operários,
mostrando uma característica forte do modelo fordista, foi
à invenção de uma máquina que alimentava
automaticamente os funcionários.
• Em certo momento, dentro da fábrica, Carlitos acaba sendo
engolido pela máquina, demonstrando que o trabalhador se
automatizou tanto que parecia a própria máquina ou fazia
parte dela. O personagem chega ao ponto de não conseguir
desempenhar outra função, preferindo ficar preso na cadeia
para ter uma vida mais tranquila.
• A única cena do filme que Carlitos consegue ser ele
mesmo é na hora de dançar, visto que é um momento de
liberdade e de fazer o que realmente gosta.
• O filme também faz uma critica bastante forte em relação
à desigualdade entre as classes sócias, onde os pobres
produziam para os ricos. Cenas em que Carlitos trabalha
como vigia noturno de uma loja e cuidava de uma
menina sem família, mostrava um pouco dessa
desigualdade.
• Quando se fala em tecnologia, via de regra, com uma
certa desconfiança e até resistência, as pessoas associam
a ideia de tecnologia a imagens do filme Tempos
Modernos de Charles Chaplin ou, quando muito, pensam
em uma população de robôs realizando gestos repetitivos
em fábricas japonesas.
• De fato, ainda presas à ideia das tecnologias mecânicas,
confundem tecnologia com apertar de parafusos e
consideram as máquinas como realidades separadas e
estranhas à condição do humano.
• Entretanto, o desenvolvimento assombroso das
tecnologias no último século nos coloca hoje em uma
situação muito distinta do mecanicismo maquínico.
• As tecnologias que nos rodeiam e com as quais
convivemos em todos os momentos de nossa vida
cotidiana, no trabalho, no lazer, no entretenimento, nas
transações financeiras, nos ambientes educacionais,
tanto na vida privada quanto nos espaços públicos, são
tecnologias da inteligência, tecnologias cognitivas com as
quais interagimos sob o signo da troca e do diálogo.
• As interfaces que essas tecnologias apresentam são
interfaces de linguagem. Elas falam conosco e não estão
isoladas, mas nos conectam nas redes de troca de
informações, sem começo nem fim, que
ininterruptamente cruzam o planeta de uma ponta a
outra.
• Trata-se do que vem sendo chamado de informática
pervasiva e de simbiose ser humano-máquina que estão
levando ao desenvolvimento de um novo tipo de mente,
uma arquitetura da inteligência coletiva e conectiva.

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Tempos Modernos e a crítica ao fordismo

  • 3. • O filme tempos modernos começou a ser exibido em 1936, com produção de Charles Chaplin, ator principal, que mostrava a vida na cidade em tempos de crise. Esse filme é bastante marcante, pois desperta reflexões sobre o mundo moderno e o capitalismo bruto. • Carlitos era empregado de uma indústria baseada no fordismo, onde os trabalhadores eram submetidos a um grande esforço físico, mental e emocional. Afinal, os operários trabalhavam de modo excessivo, sempre com os mesmos movimentos, eram tratados como animais e vigiados o tempo todo.
  • 4. • Uma parte do filme que deixa evidente o esforço para a redução de tempo na execução das tarefas e a tentativa de aumentar a produção e o trabalho dos operários, mostrando uma característica forte do modelo fordista, foi à invenção de uma máquina que alimentava automaticamente os funcionários. • Em certo momento, dentro da fábrica, Carlitos acaba sendo engolido pela máquina, demonstrando que o trabalhador se automatizou tanto que parecia a própria máquina ou fazia parte dela. O personagem chega ao ponto de não conseguir desempenhar outra função, preferindo ficar preso na cadeia para ter uma vida mais tranquila.
  • 5. • A única cena do filme que Carlitos consegue ser ele mesmo é na hora de dançar, visto que é um momento de liberdade e de fazer o que realmente gosta. • O filme também faz uma critica bastante forte em relação à desigualdade entre as classes sócias, onde os pobres produziam para os ricos. Cenas em que Carlitos trabalha como vigia noturno de uma loja e cuidava de uma menina sem família, mostrava um pouco dessa desigualdade.
  • 6.
  • 7. • Quando se fala em tecnologia, via de regra, com uma certa desconfiança e até resistência, as pessoas associam a ideia de tecnologia a imagens do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin ou, quando muito, pensam em uma população de robôs realizando gestos repetitivos em fábricas japonesas. • De fato, ainda presas à ideia das tecnologias mecânicas, confundem tecnologia com apertar de parafusos e consideram as máquinas como realidades separadas e estranhas à condição do humano.
  • 8. • Entretanto, o desenvolvimento assombroso das tecnologias no último século nos coloca hoje em uma situação muito distinta do mecanicismo maquínico. • As tecnologias que nos rodeiam e com as quais convivemos em todos os momentos de nossa vida cotidiana, no trabalho, no lazer, no entretenimento, nas transações financeiras, nos ambientes educacionais, tanto na vida privada quanto nos espaços públicos, são tecnologias da inteligência, tecnologias cognitivas com as quais interagimos sob o signo da troca e do diálogo.
  • 9. • As interfaces que essas tecnologias apresentam são interfaces de linguagem. Elas falam conosco e não estão isoladas, mas nos conectam nas redes de troca de informações, sem começo nem fim, que ininterruptamente cruzam o planeta de uma ponta a outra. • Trata-se do que vem sendo chamado de informática pervasiva e de simbiose ser humano-máquina que estão levando ao desenvolvimento de um novo tipo de mente, uma arquitetura da inteligência coletiva e conectiva.