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Médico formado na Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM).
Residência em Clínica Médica no Hospital Nossa
Senhora da Conceição (HNSC) – Porto Alegre.
Residência em Cardiologia no Instituto de Cardiologia –
Fundação Universitária de Cardiologia – Porto Alegre.
Residência em Ecocardiografia no Instituto Nacional de
Cardiologia (INC) – Rio de Janeiro.
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
5. O sangue leva para nossas células o
combustível necessário para manter a nossa
vida: açúcar (glicose), oxigênio, hormônios.
E retira das células o lixo da combustão ácidos, gás carbônico.
6. Para realizar este trabalho, o
sangue precisa circular por todo o
organismo.
7. artérias
O sangue sai com força do
coração, percorre
“quilômetros” de artérias e
volta ao coração trazido
pelas veias.
veias
14
8. Para que o sangue possa circular pelo corpo, é necessário
que uma bomba (o coração) faça força (pressão) para
empurrar este sangue por dentro das artérias.
9. Ao passar dentro das artérias, o sangue encontra uma
resistência (pressão), provocada pelo atrito e pela
resistência dos vasos.
Quanto mais estreita é a artéria, maior a
resistência (pressão) à passagem do sangue.
10. A força do coração para
bombear o sangue é
chamada de pressão máxima,
ou sistólica.
11. A resistência que a artéria oferece à
passagem do sangue é chamada de
pressão mínima, ou diastólica.
12. Desta forma, quando o médico diz
que sua pressão é 12 por 8, ele
está informando que a pressão
(força) exercida pelo seu coração
para empurrar o sangue pelas
artérias é igual a 120 milímetros
de mercúrio (mmHg) e que a
pressão (resistência) que suas
artérias estão oferecendo à
passagem do sangue é de 80
mmHg.
13. A pressão arterial depende da
largura (calibre) da artéria.
Artérias com calibre normal
artéria
normal
permitem que as pressões
artéria
estreitada
máxima e mínima sejam também
normais.
Se o calibre da artéria se
estreitar, aumenta o atrito do
sangue e a pressão mínima. O
coração terá que fazer mais força
para empurrar o sangue dentro
pressão
normal
da artéria, aumentando a pressão
máxima.
pressão
aumentada
14. Veja os exemplos:
Artéria com calibre normal.
O sangue passa sem dificuldade.
Pressão arterial normal, tipo 12 x 7.
Neste caso, a força que o coração faz pressão máxima - está normal, porque a
artéria tem calibre adequado e não faz
grande resistência à passagem do sangue
(pressão mínima normal).
15. Artéria com calibre reduzido.
O sangue passa com dificuldade.
Pressão arterial alterada, tipo 18 x 10.
Quando o calibre da artéria fica reduzido,
aumenta a resistência à passagem do sangue e,
consequentemente, a pressão mínima se eleva.
Quando a pressão mínima se eleva, o coração
tem que fazer muito mais força para empurrar o
sangue, e, consequentemente, a pressão
máxima também se eleva.
16.
A hipertensão arterial (ou pressão alta)
tem sua origem no estreitamento do
calibre das artérias (e consequente
aumento de pressão), o que obriga o
coração a também aumentar sua pressão
para poder empurrar o sangue por dentro
destas artérias estreitadas.
17. Hipertensão Arterial Sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma
doença multifatorial, caracterizada por níveis
elevados e sustentados de pressão arterial (PA).
Aproximadamente 30% da
população tem hipertensão.
20. Fatores de Risco para HAS:
Idade
Gênero e Etnia
Excesso de peso e Obesidade
Ingestão de sal
Ingestão de álcool
Sedentarismo
Genética
23. Prevenção e Tratamento da HAS
Medidas não-medicamentosas
Controle do Peso
Estilo Alimentar
Redução do consumo de sal
Atividades Físicas
Cessação do Tabagismo
Equipe Multidisciplinar
Medidas medicamentosas
24. No Brasil, estudos populacionais
realizados nos últimos quinze anos,
revelaram baixos níveis de controle da PA
(19,6%).
Ou seja, a cada 5 pacientes
tratando a hipertensão,
apenas 1 está com sua
pressão controlada !!
29. Diabetes Mellitus
Precisamos de duas substâncias muito
importantes para ter energia : o oxigênio
(presente no ar) e o açúcar (em forma de glicose
presente nos alimentos).
Açúcar
Oxigênio
+
30. Diabetes Mellitus
Uma das funções do sangue é transportar o
oxigênio e o açúcar que vão nutrir nossas
células. Isto gera a energia !
Açúcar
Oxigênio
+
=
Energi
a
31. Diabetes Mellitus
O açúcar no
sangue precisa
de uma permissão
para entrar na célula.
Quem dá essa
permissão para
o açúcar entrar
na célula é um
Hormônio, chamado
insulina, produzido
pelo pâncreas.
34. Diabetes Melitus
Definição:
Glicemia de Jejum maior que 126 mg/dL.
Glicemia > 200 mg/dL no Teste Oral de Tolerância a
Glicose.
Hemoglobina Glicosilada > 6,5%.
Paciente com sintomas clássicos e glicose casual >
200 mg/dL.
35. Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus Tipo 1 é causada por um
defeito: destruição das células que
produzem insulina no pâncreas.
Diabetes Mellitus Tipo 2 é causada por dois
defeitos: as células não dão muita
permissão para o açúcar entrar e o pâncreas
cansa de fabricar insulina.
40. Como controlar o Diabetes
Alimentação
Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e
laticínios com baixos teores de gordura.
Use menos sal, açúcar e frituras.
Dê preferência às carnes brancas.
Evite bebidas alcoólicas
41. Como controlar o Diabetes
Suspensão do
tabagismo
“O fumo agrava várias doenças (nos rins,
no coração e nos olhos)”
“dificulta a redução do açúcar pela
insulina”
“aumenta a pressão e o colesterol”
“reduz a circulação de oxigênio no
organismo” ...
“provoca rugas”
42. Como controlar o Diabetes
Aumento da atividade
física
Mexam-se !
O exercício faz bem para o corpo e para a
mente. As pequenas práticas de atividades
físicas diárias previnem as doenças e melhoram
a qualidade de vida.
43. Como controlar o Diabetes
Medicamentos e Exames
Compareça às consultas agendadas na
Unidade. Participe do seu tratamento !
Tome seu remédio regularmente.
Faça seus exames sempre que solicitado.
44. As orientações anteriores são
importantes porque ...
Mantêm a glicose na taxa normal, prevenindo
complicações da doença.
Atingem níveis de colesterol e triglicerídeos normais
para reduzir riscos de doenças cardíacas.
Auxiliam no controle da pressão arterial.
Previnem e tratam a obesidade.
45. Cuidados com os pés
NÃO FUME
Examine seu pé diariamente. Se for necessário, peça
ajuda a um familiar ou use um espelho.
Avise seu médico se tiver rachaduras, calos, feridas
ou notar alterações na cor da pele.
Calce sempre meias limpas, de preferência de
algodão.
46. Calce apenas sapatos que não lhe apertem, de
preferência macios. Não use sapatos sem meias.
Não use sandálias de dedo.
Sapatos novos devem ser usados aos poucos.
Use-os nos primeiros dias em casa por no
máximo 2 horas. Compre-os de preferência no
final do dia.
Nunca ande descalço, mesmo em casa.
Examine o interior do sapato antes de calçá-los.
47. Os diabéticos têm motivos muito especiais para cuidar de seus pés.
O menor fluxo sanguíneo, a formação de feridas que se infeccionam
e de difícil cicatrização (úlceras de perna) podem levar à gangrena.
As complicações nos pés dos pacientes diabéticos são
responsáveis por cerca de 25% das internações hospitalares destes
pacientes.
48. CEGUEIRA
O Diabetes descontrolado causa uma alteração da retina que diminui
sua função , fazendo com que a imagem não se forme
adequadamente e também não seja conduzida de forma adequada ao
cérebro para sua interpretação.
49. NEFROPATIAS
Doenças como a diabetes e pressão alta que, se não tratadas
de maneira correta, podem levar à falência total do
funcionamento renal. E, finalmente, existem pessoas que
quando sentem alguma coisa, já têm os rins totalmente
paralisados. Quando os rins já não funcionam corretamente,
há necessidade de se fazer diálise.