3. Modelo TCP/IP
• Modelo “de fato” – OSI hoje é apenas conceitual
• Características básicas
– Protocolos abertos e independentes
– Sistema comum de endereçamento
– Roteável
– Robusto
– Escalável
• Também usa o conceito de camadas, mas apenas 4
– Acesso à Rede
– Internet
– Transporte
– Aplicação
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10. Conectividade ‐ Hubs
• Elemento central da rede par trançado
• Camada física do modelo OSI
• Cascateamento de hubs
– Porta Serial – Regra 5‐4‐3
– Porta UTP específica – Hubs são enxergados como um único
equipamento (geralmente até 8 equipamentos)
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11. Conectividade ‐ Hubs
• Possui até 24 portas
• Funcionamento
– Repetidor multiportas
– Todo tráfego será enviado a todas as portas (opera na camada 1 – Não
conhece endereços MAC)
– A estação de destino identificará o pacote e receberá
• Dificuldades em redes maiores
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14. Pontes – vantagens e desvantagens
• Vantagens
– Segmentação auxilia performance
– Reduz domínios de colisão
• Área lógica onde pacotes podem colidir
– Menos máquinas competindo pelo meio de transmissão
– Facilidade na instalação
– Baixo custo
• Desvantagens
– Escalabilidade – Poucas portas
– Store and forward – processa os frames para verificar o endereço
MAC, introduzindo latência na rede
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15. Conectividade ‐ Switches
• Assim como as pontes , funciona na camada de enlace do
modelo OSI
• Grosso modo, é uma ponte turbinada
• Otimiza filtragem e comutação de frames
• Cria uma comutação virtual entre origem e destino, isolando
demais máquinas
– Menos ocorrências de colisão
– Menor tráfego na rede
– Comunicação full duplex
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16. Switches – Classificações usuais
• Switch “de verdade” – dispositivo clássico de camada 2
• Hub‐switch – Switch com poucas funções (gerenciamento) e
portas reduzidas
• Switch de camada 3 – Incorpora algumas funções dos
roteadores
– Definição de rotas
– Criação de VLANs
• Switches de camada 4 e 7 – Mesmo princípio
– Camada 4 – Ex. Distribuição de carga por sessão TCP
– Camada 7 – Ex. Distribuição de carga por URL
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17. Switches ‐ funcionamento
• Tabela de encaminhamento CAM
– Associação dos dispositivos às portas
– Quando o MAC não está em tabela alguma, encaminha o frame a
todas as portas, exceto a de origem
– Mesma coisa com Broadcast (MAC FFFF)
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21. Protocolo IP
• Atua na camada 3 do modelo OSI
• Serviço não confiável (melhor esforço)
– Serviço não orientado à conexão
– Pode ocorrer corrupção de dados, entrega fora de ordem, etc
• Responsável pelo endereçamento
• Dados da camada superior são encapsulados em pacotes,
para que possa ser roteado
– Encaminhamento nó a nó – cabeçalho possui todas as informações
necessárias
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22. Protocolo IP ‐ Datagrama
• Estrutura do pacote (datagrama)
– IP de origem e de destino
– Verificação de erro
– TTL (Time to live) – Evita pacotes vagando em loop
– Tamanho variável
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27. Uso de máscaras
• Razões topológicas:
– Ultrapassar limites de distância
– Interligar redes físicas diferentes
– Filtrar tráfego entre redes
• Razões organizacionais:
– Simplifica a administração
– Reconhece a estrutura organizacional
– Isola tráfego por organização
– Isola potenciais problemas
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28. VLSM
• Variable‐length subnet masking
• Por que? Máscaras eram “classful”
– Trabalham com octetos, então prefixos tinham 8, 16 ou 24 bits
• Permite alterar a subnet de uma rede já definida, por utilizar
uma máscara de rede não‐padrão
• Vários protocolos de roteamento suportam:
– BGP
– EIGRP
– OSPF
– IS‐IS
• Maximiza o espaço de endereçamento
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30. CIDR – Classless Inter‐Domain Routing
Alternativa às máscaras de rede IP tradicionais – usa o princípio
VLSM
Organiza os Ips em subnets, independentemente dos valores
dos Ips
Evita o desperdício de endereços IP
Ex. Grande provedor precisa de 10.000 Ips. Teoricamente, reservaria
uma classe B inteira (65K), com 40K endereços sendo desperdiçados
Máscaras menores podem ser agrupadas em blocos
Ex. 8 faixas continuas x.x.x.x/24 podem ser agrupadas em /21
Beneficia o roteamento
Faixas de endereço podem começar com qualquer número
Ex. IP 73.225.28.12 não é necessariamente Classe A!
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33. Multicast
• Multicast = mensagem destinada a um grupo de
computadores dentro de uma rede
– Mensagem enviada ao IP do grupo
– “recebedor” comunica que quer entrar no grupo via IGMP
• Cada grupo cria uma árvore de multicast
– Árvore pode ser criada com diferentes protocolos do tipo PIM
(Protocol Independent Multicast)
– Árvores ficam armazenadas nos roteadores
– Pouco viável para os roteadores na Internet (a quantidade de árvores
seria muito grande)
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34. Protocolo IP ‐ Vantagens
• Procotolo simples
– O protocolo provê funcionalidades mínimas para garantir
conectividade
• Sistemas fim é que tratam funcionalidades mais sofisticadas
como controles de erro e fluxo
• Alta escalabilidade
• Funciona com tecnologias heterogêneas (Ethernet, modem,
wireless, satélites)
• Suporta aplicações com finalidades diversas (ftp, web,
streaming de mídia)
• Administração descentralizada
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36. IGMP
• Utilizado para Multicast
• Parte integrante do protocolo IP
– Mensagens são encapsuladas nos datagramas IP
• Dois tipos de mensagem
– Host Membership Query – enviado pelo roteador para descobrir hosts
e grupos
– Host Membership Report – resposta do Host
• Roteador mantém listas com membros do multicast em suas
tabelas
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39. UDP
• User Datagram Protocol – Protocolo de comunicação
considerado “barebone”, simples e rápido
• Utiliza portas para distinção entre múltiplas aplicações
• Não orientado à conexão
– Não há handshake entre as máquinas
– Cada datagrama é tratado isoladamente
• Serviço de “melhor esforço”:
– Não garante entrega
– Pacotes podem ser perdidos ou chegar fora de ordem
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40. UDP ‐ O segmento
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Portas de Origem e destino
Tamanho do datagrama
Checksum (opcional)
Dados propriamente ditos
Conceito: Pseudo-header
Inclui os endereços de origem/destino do cabeçalho IP
no cálculo do Checksum
41. UDP – Vantagens
• Não há conexão estabelecida = comunicação mais rápida
• Simplicidade: Não há estado de conexão na origem ou destino
• Overhead menor (cabeçalho tem apenas 8 bytes)
• Não há controle de congestionamento = mais velocidade
• Aplicações mais comuns:
– Streaming multimídia
– DNS
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42. TCP
• Serviço de entrega orientado à conexão
– Controle de fluxo
– Confiabilidade na entrega
• Full duplex
• Controle de congestionamento
• Exige conexão previamente estabelecida para transferência
dos dados
• Conexão é conhecida como 3‐way Handshake
– Origem envia pacote SYN com porta e seq. Inicial
– Destino reconhece com um ACK (SYN da origem+ 1)
– Origem reconhece o ACK (SYN do destino +1)
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44. TCP ‐ Conexão
• Utiliza portas para identificação na máquina de origem e
destino
• Cada conexão ponto‐a‐ponto é identificada pelo par (host,
porta) de origem e destino (endpoint)
– Ex. 128.10.2.3,25
– Como a conexão é identificada pelo par de endpoints, pode haver
várias conexões na mesma porta em determinado host
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48. TCP – Mais sobre segmentos
• Maximum Segment Size: Tamanho máximo do segmento
– Encontrar o tamanho adequado é complicado!
• ACK sinaliza o próximo número sequencial que o destinatário
espera receber
– TCP corrige informações fora de ordem
• Timeout e retransmissão
– Valor do timeout é calculado com base na conexão
– Round‐trip sample
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50. TCP – Congestion Control
• Multiplic. Decrease: Congestion window diminui
exponencialmente
• Slow‐start: Congestion window aumenta de 1 a cada ACK
• Tail Drop: Roteadores descartam datagrama se memória
estiver cheia
• Random Early Discard (RED)
– Queue < tmin: Aceitar datagrama
– Queue > tmáx: Rejeitar datagrama
– Tmin < Queue < tmax: Descartar datagrama randomicamente
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51. Exercícios – Aula 2 – Modelo TCP/IP
• (TRT/2003 – FCC) 36. As camadas do modelo de referência OSI que não
estão presentes no modelo TCP/IP são:
• (A) Aplicação e Apresentação.
• (B) Enlace de dados e Física.
• (C) Apresentação e Sessão.
• (D) Rede e Enlace de dados.
• (E) Sessão e Transporte.
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52. Exercícios – Aula 2 – Equipamentos
• (TJPA/2006 – Cespe) A evolução dos equipamentos de rede, juntamente
com fatores ligados a mercado, tem proporcionado o surgimento de
equipamentos do tipo switch com diferentes funcionalidades. Assim, um
switch de camada 2 realiza funções semelhantes às de um roteador,
enquanto um switch de camada 3 realiza as funções de uma bridge.
• (STJ/2004 – Cespe) 54. Um switch é um dispositivo repetidor multiporta.
Sua principal função é o envio e o recebimento, com base em informações
do pacote IP, de quadros de camada 2.
• (Pref. Vitória/07 – Cespe) Se um equipamento do tipo comutador (switch)
ponte for utilizado para interligar segmentos de uma rede local Ethernet,
sempre que um frame for recebido pelo comutador, a retransmissão desse
frame ocorrerá apenas no segmento em que se encontra a máquina de
destino.
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53. Exercícios – Aula 2 – Subrede
• (CGU/2008 – Esaf) Considerando a necessidade de endereçar 7
sub‐redes na rede cujo IP (Internet Protocol) é 199.10.0.0, a
máscara aplicável é
• a) 199.10.0.0/24
• b) 199.10.0.0/25
• c) 199.10.0.0/26
• d) 199.10.0.0/27
• e) 199.10.0.0/32
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54. Exercícios – Aula 2 – Subrede
• (Senado/2008 – FCC) Os IPS estão na mesma subrede, onde foi
atribuída uma só faixa de endereçamento. Duas máscaras que essa
sub‐rede deve utilizar são:
• (A) 255.255.255.0 e 255.255.255.192.
• (B) 255.255.0.0 e 255.255.224.0.
• (C) 255.255.255.0 e 255.255.255.224.
• (D) 255.255.0.0 e 255.255.240.0.
• (E) 255.255.255.0 e 255.255.255.240.
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55. Exercícios – Aula 2 – TCP/IP
• 96. (STF/2008 – Cespe) O valor do byte mais significativo de um
endereço IPv4 determina a classe do endereço e, nesse sentido:
10.0.0.0 identifica uma rede de classe A com endereços não‐privados;
154.3.0.0 é o endereço de broadcast de uma rede classe B;
227.82.157.16 endereça um dispositivo em uma rede classe C.
• 97 MTU é a denominação do tamanho do maior datagrama IP que
pode ser transmitido por uma rede física ao longo de um trajeto. Um
datagrama IP pode ser fragmentado mais de uma vez, mas os
fragmentos necessariamente chegarão ao destino na ordem em que
foram transmitidos na origem.
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56. Exercícios – Aula 2 – TCP/UDP
• (STF/2008 – Cespe) 98 Na multiplexação de datagramas realizada pelo IP,
números de porta compostos por 16 bits são usados pelos protocolos de
transporte para identificar os processos nas comunicações; além disso, em
cada cabeçalho IP, um campo identifica o protocolo de transporte que
enviou os dados.
• 99 Quando do estabelecimento de uma conexão TCP, cada dispositivo
envolvido na conexão informa ao outro o número de seqüência que usará
na primeira transmissão de dados através da conexão. Essa sincronização
dos números de seqüência ocorre pela troca de mensagens SYN e ACK.
• 100 O UDP é um protocolo de transporte que não estabelece conexões
antes de enviar dados, não envia mensagens de reconhecimento ao
receber dados, não controla congestionamento, garante que dados sejam
recebidos na ordem em que foram enviados e detecta mensagens
perdidas.
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57. Exercícios – Aula 2 – ICMP/IGMP/ARP
• (Pref. Vitória/2007 – Cespe) ‐ Mensagens podem ser geradas pelo
internet control message protocol (ICMP) quando ocorrerem problemas
no processamento de datagramas. Por exemplo, uma mensagem ICMP
será enviada para a máquina que originou um datagrama, quando for
inalcançável o destino desse datagrama.
• (STJ/08 – Cespe) ‐ 114 O protocolo IGMP é utilizado para gerenciamento
de conexões em grupos do tipo broadcast.
• (Pref. Rio Branco/07 – Cespe) 54 O protocolo ARP é responsável pela
tradução de endereços da camada de enlace em endereços IP e vice‐
versa.
• (TCU/07 – Cespe) No modelo OSI da ISO, o protocolo RARP (reverse
address resolution protocol) é um exemplo de protocolo da camada de
transporte.
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58. Exercícios – Aula 2 – TCP/IP
• (Petrobras/07 – Cespe) A camada de aplicação na arquitetura TCP/IP é
responsável por funções idênticas às das três camadas mais altas da
arquitetura OSI.
• A camada de internetworking utiliza comutação de pacotes, sendo
orientada a conexão.
• A camada de transporte engloba serviços orientados a conexão,
oferecidos pelo protocolo UDP, e não‐orientados a conexão, providos pelo
TCP.
• A camada mais baixa da arquitetura TCP/IP reúne as funções das camadas
física e de enlace da arquitetura OSI, definindo explicitamente os
protocolos a serem utilizados.
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