SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 59
Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais:
Elaboração, Planejamento e Avaliação
Setembro 2014
O Terceiro Setor no Brasil
Disciplina: As organizações sociais,
gestão de pessoas, voluntariado e
compromisso social.
Profa Dra. Cleide Magáli Santos .
 O que é o Terceiro Setor
Definição
O Terceiro Setor é constituído por organizações criadas por
iniciativas privadas que geram bens e serviços de caráter
público. Essa característica marcante do Terceiro Setor é que o
distingue dos outros dois setores tradicionais: o Estado e o
mercado. Essa distinção baseia-se em uma visão conceitual da
sociedade em que se dá relevância às possíveis formas de se
constituir organizações.
Assim o Terceiro Setor é constituído a partir de uma iniciativa
privada, isto é, qualquer pessoa pode criar uma organização do
setor, mas que a finalidade dessa organização, em última
instância, é o atendimento da população. Tal qual o Estado, o
Terceiro Setor tem uma finalidade pública
2
 A definição do Terceiro Setor tem gerado muita
controvérsia, dentro e fora do mundo acadêmico. Por
questões práticas, o que significa ter em vista a dimensão
econômica do setor, a definição tem hoje duas correntes
predominantes que procuram estabelecer as fronteiras
entre o Terceiro Setor, o setor privado e o Estado.
 1) A corrente europeia identifica o Terceiro Setor com a
economia social. A economia social engloba os seguintes
setores:
Cooperativismo (onde se identifica a figura do
trabalhador com a do empresário);
Mutualismo (onde se identifica o uso de serviços com a
adesão à organização);
Associativismo (onde predomina a forma livre de
associação dos cidadãos).
3
Segundo Jacques Defourny (1999), a economia social
compreende todas as organizações que, por questões
éticas, seguem os seguintes princípios:
1. De colocar a prestação de serviços aos seus
membros ou à comunidade acima da simples procura
por lucro;
2. De autonomia administrativa;
3. De um processo democrático na tomada de
decisões;
4. A primazia das pessoas e do trabalho sobre o
capital, na distribuição dos resultados de atividades.
4
 2) A linha de pensamento norte-americana,
identificada com o Center for Policy Studies, da
Johns Hopkins University, define o Terceiro Setor
como sendo constituído de:
a. Organizações estruturadas;
b. Localizadas fora do aparato formal do Estado;
c. Que não são destinadas a distribuir lucros
auferidos com suas atividades entre os
seus Diretores ou entre um conjunto de acionistas;
d. Autogovernadas;
e. Envolvem indivíduos num significativo esforço
voluntário.
5
 Os principais personagens do terceiro setor são:
 Fundações : São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo
doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações
mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos
próprios.
 Entidades Beneficentes: São as operadoras de fato, cuidam dos carentes,
idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras;
protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens,
velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão;
atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados;
cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a
violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de
poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo
 Fundos Comunitários : Community Chests são muito comuns nos Estados
Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas
doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam,
estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do
dinheiro
6
 Entidades Sem Fins Lucrativos: Infelizmente, muitas
entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou
atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube
esportivo, por exemplo, é sem fins lucrativos, mas beneficia
somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas,
universidades e hospitais eram no passado, sem fins
lucrativos, somente no nome. O importante é diferenciar
uma associação de bairro ou um clube que ajuda os próprios
associados de uma entidade beneficente, que ajuda os
carentes do bairro.
 ONGs Organizações Não Governamentais: Nem toda
entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas
diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher,
fazendo pressão sobre deputados, está ajudando
indiretamente todas as mulheres.Nos Estados Unidos, esta
categoria é chamada também deAdvocacy Groups, isto é,
organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas
são muito poderosas politicamente.
7
Empresas com Responsabilidade Social: A Responsabilidade Social,
no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica,
nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas
repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo,
ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem
reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do
Brasil.Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira
responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros,acessíveis,
produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários
a serem mais responsáveis
Mais:Empresas Doadoras; Pessoas Físicas
 PARTICIPAÇÃO
O tema da Participação encontra-se bastante presente no
campo acadêmico e intelectual. Não é tarefa fácil, conforme
apontada por diversos autores, devido à dificuldade de
universalização do termo pelo fato de cada campo do
conhecimento identificar Participação de uma maneira
específica, entretanto aspecto interdisciplinar, e as dimensões
empíricas e ideológicas serão preponderantes nessa tentativa.
Fenômeno antigo (desde as cidades-estados gregas) e
recente (com o aparecimento das formas modernas de Estado
no mundo ocidental)
9
Participação talvez seja um dos temas mais debatidos na
história da reflexão política
Participação↔Democracia
como muito bem destaca Della-Porta (2003, p. 85), a etimologia
do conceito de política remete à participação.
Participar significa fazer parte, tomar parte, ser parte de
um determinado todo. Mais especificamente, poderíamos
dizer que participar pressupõe a existência de um sujeito
politicamente capaz de influenciar e intervir em processos
de construção e afirmação pública e coletiva de direitos,
identidades e práticas de emancipação social. De forma
mais simples, quando falamos em direito à participação,
mencionamos o direito a ter direitos
10
 Participação
Organizacional: surgem no âmbito da sociedade civil
a partir de interesses compartilhados por um grupo
social. A ação coletiva pode levar à formação de
movimentos em defesa de interesses específicos,
abrangendo os movimentos sociais, as associações
cívicas e as organizações não-governamentais
(ONGs). Também recebe a denominação de Terceiro
Setor (constituído por grupos que se formam a partir
de uma situação de "déficit de reconhecimento": o
movimento dos sem-teto, dos sem-terra, dos gays,
das mulheres, dos negros, entre outros).
11
 Democracia ↔Participação↔Cidadania
(…) a cidadania existe quando o indivíduo aceita
suspender seu ponto de vista privado para levar
em consideração o bem comum, e um mediador,
em sua cidade ou subúrbio, é alguém que suscita
este gosto do bem comum em todos os cidadãos
e uma real responsabilidade de suas partes
perante sua cidade e seus habitantes. (Jean-
François Six. Dinâmica da mediação, 2001, p.
172)
Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli
Santos .
12
 Cidadãos e cidadãs ativos, voluntários,
militantes de tantas causas e movimentos
sociais...Essas pessoas desvendam
criticamente a realidade, situando-se diante
dela, e se sentem encorajadas e empoderadas
para intervirem, atuarem e transformarem a
realidade na conquista da justiça e da paz.
Este curso foi pensado para pessoas
assim... como você!!!
13
 Voluntariado: Origem e Evolução no Brasil
Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil
1543 - É fundada na vila de Santos a Santa Casa de
Misericórdia, primeiro núcleo de trabalho
voluntário no Brasil.
„1908 - A Cruz Vermelha chega ao Brasil.
„ 1910 - O escotismo se estabelece no Brasil para
“ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”.
„ 1935 - É promulgada a Lei de Declaração de
Utilidade Pública, para regular a colaboração do
Estado com as instituições filantrópicas.
14
 Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil
1942 - O presidente Getúlio Vargas cria a Legião
Brasileira de Assistência - LBA.
„1961 - Surge a APAE para incentivar a assistência
aos portadores de deficiência mental.
„1967 - O Projeto Rondon, que leva universitários
voluntários ao interior do país.
„1970 – Surgimento de ONG´s.
„1983 - A Pastoral da Criança é criada com o
objetivo de treinar líderes comunitários para
combater a desnutrição e a mortalidade infantil.
15
 Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil
1990 - Na década de 90, o voluntariado começa a
ser valorizado pelas empresas.
„1993 - O sociólogo Herbert de Souza cria a Ação da
Cidadania Contra a Fome e a Miséria e pela Vida e
organiza a sociedade com o objetivo de combater
a fome.
„ 1995 - O Conselho da Comunidade Solidária
incentiva a participação da sociedade civil em
projetos sociais.
„ 1997 - São criados os primeiros Centros de
Voluntariado do Brasil.
16
 Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil
1998 - É promulgada a Lei do Voluntariado – Lei
9.608/98, que dispõe sobre as condições do
exercício do serviço voluntário e estabelece um
termo de adesão.
„ 2001 - O Brasil destaca-se entre os 123 países
participantes do Ano Internacional do Voluntário,
criado pela ONU. Neste ano, a Pastoral da Criança
é indicada ao Prêmio Nobel da Paz, pelo trabalho
realizado por seus 150 mil voluntários.Flavia
Regina de Souza Oliveira
17
 Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil
2002 – A ONU escolhe o Brasil para apresentar o
relatório final do Ano Internacional do Voluntário.
Milú Villela, presidente do Centro de
Voluntariado de São Paulo e do Instituto Faça
Parte é a primeira mulher da sociedade civil a
discursar na Assembléia Geral da ONU e
apresenta a proposta de que o voluntariado
continue a ser considerado como estratégia de
inclusão e desenvolvimento social. Esta proposta
recebeu a adesão de 143 países.
18
 O TERCEIRO SETOR NO BRASIL
19
Curso de Especialização em Ges tão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli
Santos .
20
 Solidários na diversidade
É uma sensação estranha, essa consciência dupla, essa sensação de estar
sempre a se olhar com os olhos de outros, de medir sua própria alma
pela medida de um mundo que continua a mirá-lo com divertido
desprezo e piedade. (W. E. Du Bois. As almas da gente negra, 1999)
Enfrentar a diversidade significa lutar por uma sociedade
com equidade, conviver com pontos de vista diferentes
sobre os mesmos assuntos; conviver com diferentes
hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores – e
respeitá-los. Enfrentar a diversidade é partir do princípio de
que o conflito faz parte do ser humano e, a partir daí,
buscar na diferença o respeito ao outro. O artigo 2º da
Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que:
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma de raça, de
cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de
origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer
outra situação (Artigo 2º, Declaração Universal dos Direitos Humanos) 21
 Histórico do terceiro setor
 A ativa participação das entidades sem fins lucrativos na sociedade brasileira data do final
do século XIX. Já o processo de formação e consolidação das organizações não
governamentais (ONGs) hoje presentes no cenário nacional surgiu nas décadas de 60 e 70,
épocas marcadas pelas restrições político-partidárias impostas pelos governos militares,
concentrando-se basicamente nas décadas de 80 e 90 (século XX), período em que mais
cresceram e se tornaram visíveis. Apesar da evolução recente, as ONGs tiveram papel
relevante enquanto catalisadoras dos movimentos e aspirações sociais e políticas da
população brasileira.
 Em meados dos anos 90, deu-se a entrada organizada do setor empresarial em programas
e projetos sociais, especialmente através de suas fundações e institutos associados,
representando a inserção da visão de mercado no terceiro setor e novas possibilidades de
parcerias e de fontes de recursos para as instituições atuantes na área. O modo de atuação
empresarial e também o novo marco legal para o setor (como veremos a seguir) – que
introduz uma qualificação jurídica específica e novas formas de regulação para a interação
com o Estado – reforçaram a tendência de modernização e de aumento da
profissionalização para as instituições integrantes do setor, que passaram a investir na
aquisição de atributos que confiram melhorias de qualidade, transparência de ação e
resultados (inclusive auditorias externas), aumento da visibilidade e da credibilidade e
identificação de novas estratégias de sustentabilidade e financiamentos.
22
A institucionalização da cooperação: a(s)
legislações.
23
A Constituição de 1988 institucionaliza diretrizes que marcam a ascensão
de um novo modelo de gestão das políticas públicas baseado na
descentralização política e administrativa da União para as demais
unidades federadas, na responsabilidade do Estado, na participação da
população, na formulação e controle em todos os níveis de governo. Nas
décadas seguintes foi possível perceber, então, o conflito entre a
expectativa da implementação de políticas públicas que concretizassem os
direitos conquistados, assegurados em Lei, e as restrições políticas e
econômicas para sua implementação (tendo por exemplo, a construção do
Sistema Único de Saúde – SUS).
ROCHA (2003) define descentralização como um processo político em que
o poder se desloca no interior do Estado e deste para a sociedade.
Para ALMEIDA (2005) o termo descentralização pode ter uma gama variada
de significados, e tem sido utilizado na descrição de modificações
ocorridas na estrutura e papéis do Estado brasileiro. Tais modificações
têm atingido graus e formas variadas, através de: transferência de
24
capacidades fiscais e de decisão sobre políticas para
autoridades subnacionais; transferência para outras
esferas de governo de responsabilidades pela
implementação e gestão de políticas e programas
definidos no nível federal; e deslocamento de
atribuições do governo nacional para os setores
privado e não governamental. Na área de políticas
sociais, a descentralização significou transferência de
autonomia decisória e de recursos para os governos
subnacionais e a transferência para outras esferas de
governo de responsabilidades pela implementação e
gestão de políticas e programas definidos no nível
federal.
25
 Voluntariado no Brasil (Regulamentação)
A crescente prática do voluntariado no Brasil
demandou uma regulamentação que
assegurasse a distinção entre relação de
emprego e trabalho voluntário.
26
 Voluntariado no Brasil: Regulamentação
Contrato de Trabalho
Para que se reconheça a existência do contrato
de trabalho há a necessidade de ocorrência
concomitante dos seguintes fatores:
„ pessoalidade – o empregado não pode se fazer substituir
por outro na realização do trabalho;
„ habitualidade – o empregado atua com certa frequência;
subordinação – o empregado responde a ordens e
determinações do empregador;
„onerosidade – o empregado recebe salário do empregador.
27
Verificadas essas características, está configurada
a relação de emprego e a entidade deve cumprir
todas as obrigações trabalhistas, como qualquer
outra pessoa jurídica.
Lei do Voluntariado
O serviço voluntário, como visto anteriormente, é
uma realidade antiga no Brasil, mas somente foi
regulamentado pela Lei nº 9.608/98, também
denominada Lei do Voluntariado. Essa lei pode ser
considerada um marco importante e é por si
mesma um indicador da crescente importância
atribuída pelo governo ao Terceiro Setor.
28
 Lei do Voluntariado
Segundo o artigo 1º da referida lei, o serviço
voluntário é a atividade não remunerada,
prestada por uma pessoa física (voluntário), a
entidades públicas de qualquer natureza, ou
a instituições privadas de fins não lucrativos,
que tenham objetivos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência social, podendo incluir-se a
mutualidade.
29
 Lei do Voluntariado
O exercício do serviço voluntário dá-se mediante a
celebração de um termo de adesão (estabelece a
natureza do vínculo entre as partes) entre a
entidade pública ou privada e o prestador do
serviço voluntário. Neste termo, que é um contrato
escrito, deverão constar a identificação do
prestador e do tomador dos serviços, a natureza
do serviço e as condições para o seu exercício,
como a carga horária e o local da prestação.
30
 Lei do Voluntariado
„ A celebração do referido termo de adesão é de
extrema importância, eis que estando o serviço
voluntário previsto em um contrato escrito, não
poderá gerar vínculo empregatício, nem tão
pouco obrigações de naturezas trabalhistas,
previdenciárias ou afins para a entidade,
conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1º
da Lei: “O serviço voluntário não gera vínculo
empregatício, nem obrigação de natureza
trabalhista, previdenciária ou afim.”
31
 Lei do Voluntariado
Caso o prestador de serviço voluntário venha a
incorrer em despesas durante a realização do seu
serviço, poderá ser por elas ressarcido, desde que
a entidade as tenha expressamente autorizado.
Tal ressarcimento é denominado ajuda de custo e
deve ser efetivamente proporcional a eventuais
despesas de alimentação e transporte. O que a
isso ultrapassar pode caracterizar remuneração e,
nesse caso, sujeitar a entidade a demandas
trabalhistas.
32
 Reflexos da regulamentação no voluntário
Consequências
„ Profissionalização do trabalho voluntário;
„ A Instituição economiza por não ter que cumprir
encargos trabalhistas;
„Possibilidade de exigir pontualidade, competência e
responsabilidade do voluntário sem temer a
caracterização da subordinação típica da relação de
emprego;
„ Possibilidade de efetuar ajuda de custos, sem temer
a caracterização da remuneração típica da relação de
emprego;
33
 Reflexos da regulamentação no voluntário
Consequências (cont.)
A exigência de horário, qualidade, desempenho e
a ajuda de custos proporcionada pela Instituição
são fatores de motivação para o voluntário e
permitem superar a mentalidade de que o
voluntário está prestando um favor. O voluntário
não é aquele que trabalha “quando quer”, mas
aquele que trabalha “porque quer”.
34
 Voluntariado na Jurisprudência
“Relação de emprego – trabalho prestado a
instituição religiosa. O simples fato de o
trabalho ter sido prestado a instituição
religiosa, por si só, não afasta a configuração
da relação de emprego. Se o labor é prestado
de forma altruísta, caso em que a retribuição
se dá apenas no plano moral ou espiritual, o
vínculo não se configura.(...)
35
 OSCs - Sociedade civil organizada
36
Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli
Santos
 OSCs - Sociedade civil organizada(Tipos de
Organizações no Brasil)
37
Podem ser qualificadas como OSCIP as organizações
que realizam assistência social, atividades culturais,
defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico, educação e saúde gratuita, preservação e
conservação do meio ambiente e promoção do
voluntariado, dentre outras. Dessa maneira, admitindo
a existência de entidades de direito privado com
objetivo público, foram excluídas da composição do
terceiro setor, para efeitos legais, as instituições
estatais, as organizações de mercado, as cooperativas,
as organizações sindicais, as entidades representativas
de profissão ou partido político, os fundos de
previdência e de pensão e as instituições vinculadas a
igrejas ou práticas devocionais, com exceção daquelas
que visam apenas bem comum.
38
l
As fundações, por expressa determinação legal (Art. 62 do Código
Civil –Lei 10406/02, parágrafo 1º) perseguem o bem comum na
medida em que a finalidade delas pode ser religiosa, moral,
cultural ou de assistência.
É importante destacar que apesar de as pessoas jurídicas atuantes
neste setor serem identificadas como ONG (organização não
governamental), OSCIP (organização da sociedade civil de
interesse público), OS (organização social), Instituto,
Instituição etc, elas são juridicamente constituídas sob a forma
de associação ou de fundação.
As designações OSCIP e OS, porém, são qualificações que as
associações e fundações podem receber, uma vez preenchidos os
requisitos legais,
39
40
 PNE aprovado, depois de quatro anos de tramitação no Congresso (Fonte: Revista Escola)
A presidente Dilma Rousseff sancionou o Plano Nacional de Educação, sem vetar nenhum termo do texto. O
decreto foi publicado no dia 26 de junho, após a votação no Congresso de dois destaques polêmicos: a
destinação do investimento equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) essencialmente à Educação
pública e a utilização de recursos da União para complementar o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) e o Custo
Aluno-Qualidade Inicial (CAQi).
Na última etapa de votação na Câmara dos Deputados, os parlamentares rejeitaram o destaque que defendia
que esses recursos fossem aplicados apenas na Educação pública. Com isso, programas como o Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), todos do Ministério da Educação, também entrarão nesse cálculo. O
Plano prevê ampliar o investimento público até alcançar, no mínimo, 10% do PIB em dez anos.
Os parlamentares também rejeitaram o segundo destaque, que pretendia isentar o Governo Federal de
complementar os recursos de estados e municípios gastos com Educação, utilizando como parâmetro o
cálculo do Custo Aluno-Qualidade e o Custo Aluno-Qualidade Inicial. Esses indicadores apontam o quanto
deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação Básica.
Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, com a sanção do PNE, o Brasil finalmente tem um
plano educacional à altura dos desafios educacionais enfrentados pelo país. “A destinação dos recursos dos
royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para a educação abrem a perspectiva de tornar realidade
as metas do PNE”, disse a presidente, referindo-se à lei que garante 75% dos recursos oriundos dos royalties
do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, aprovada em junho de 2013 pela Câmara.
Durante estes quatro anos de articulação para aprovação do PNE, organizações de todo o país se
mobilizaram em processo de ampla articulação com deputados federais, em especial de seus estados, com
vistas a fortalecer o Plano.
Curso de Especialização em Ges tão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli
Santos .
41
 Exemplos de atuação do terceiro setor no
Brasil
42
 Políticas e programas setoriais no Brasil
São vários os exemplos que podem ser encontrados no âmbito do terceiro setor, sem fins
lucrativos, no efetivo trabalho de contribuir para a formulação, expansão e eficácias das
políticas públicas sociais, isoladamente ou em articulação com demais segmentos e
setores da sociedade, ou através de redes, formais ou informais (como as que
complementam os sistemas de saúde e assistência social pública) dos quais destacamos:
 educação: programas de alfabetização e capacitação de jovens e adultos; apoio a
melhorias de gestão escolar e processos que visam à elevação da qualidade dos serviços
da escola pública – aceleração do grau escolar, tratamento de temas transversais aos
currículos, novas metodologias, etc..; programas de redução da chamada exclusão digital;
 educação: programas de alfabetização e capacitação de jovens e adultos; apoio a
melhorias de gestão escolar e processos que visam à elevação da qualidade dos serviços
da escola pública – aceleração do grau escolar, tratamento de temas transversais aos
currículos, novas metodologias, etc..; programas de redução da chamada exclusão digital;
43
 Políticas e programas setoriais no Brasil (cont.)
 economia: na implementação de novos modelos
socioprodutivos e sistemas alternativos de produção,
trabalho e renda; na expansão dos serviços de
microcrédito voltados para a população empreendedora
de baixa renda;
 na defesa do meio ambiente e dos direitos humanos;
 na prestação de serviços de atendimento complementar
a crianças e jovens em situação de risco pessoal e social;
 na elevação da participação social nos diversos
conselhos estruturados no país nas áreas de educação,
saúde e cidadania;
 nos processos de discussão e construção do orçamento
participativo, dentre outros.
44
Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação
Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli
Santos .
Exemplo 1
Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas
(SINASE)
Crianças e Adolescentes como sujeitos sociais
45
Exemplo 1:
Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE)
Crianças e Adolescentes como sujeitos sociais
 Anos 80- Reabertura e mobilização da sociedade civil.
1984 - I Seminário Latino Americano de Alternativas
Comunitárias de Atendimento a Menores de Rua
1985, a Coordenação Nacional do Movimento Meninos
e Meninas de Rua, uma conquista fundamental no
período.
1986, também em Brasília, realizou-se o I Encontro
Nacional de Meninos e Meninas de Rua.
1988- promulgação da Constituição - grande avanço
nos direitos sociais e isto por sua vez beneficiou, entre
outros, a criança e o adolescente.
1989- aprovada a Convenção Internacional dos
Direitos da Criança, da qual o Brasil tornou-se signatário.46
 Anos 90
1990 – aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA- Lei Complementar Nº. 03, Artigo Nº. 17, de
22/08/1990)
cai a Doutrina da “Situação Irregular” entra em
vigência a Doutrina da Proteção Integral a toda criança e
adolescente de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos de idade.
1992- Criação do CONANDA (Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente)
 Anos 2000
2004 a 2006 – estudos e criação do SINASE (Sistema
Nacional de Atendimento Socioeducativo)
SINASE é a reunião de regras e critérios, de caráter
jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo,
que envolve desde o processo de apuração de ato
infracional até a execução de medidas socioeducativas.
Isso pautado na noção de comunidade socioeducativa.
47
 Exemplo 2
Política de Promoção da igualdade racial
48
Exemplo 2 -Política de Promoção da igualdade racial
 Contexto: Brasil racista
 MARCO LEGAL
A Constituição Federal de 1998, no caput do artigo 5º estabelece que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, consagrando o Princípio de
Igualdade.
No campo dos direitos sociais, proíbe a Carta Magna à diferença de salários, de
exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou
estado civil (artigo 7º, inciso XXX).
A Lei 7.716/89 definiu os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor.
Outra Lei de destacada relevância é a Lei 9.459/97 que estabelece a punição dos
crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional. A Lei 9.459/97 alterou a Lei 7716 de 1989, de forma a ampliar o
seu objeto, originariamente restrito ao combate dos atos resultantes de preconceito
de raça e cor, e tipificou como crime a prática do nazismo, forma específica de racismo
fundamentado em doutrina de superioridade racial. É assim que nosso legislador
determinou como crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos,
emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou
gamada, para fim de divulgação do nazismo”. A pena, neste caso, é de dois a cinco
anos, além da multa. 49
50
O Decreto nº 4.886 que institui a Política Nacional de Promoção de Igualdade Racial, o
Decreto 4.885 que cria o Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial, e o Decreto
4.887 para regulamentação dos direitos humanos das comunidades negras rurais,
remanescentes de quilombos, símbolo da resistência negra do Brasil.
PROGRAMAS -Política de Promoção da igualdade racial
(cont.)
O Governo brasileiro criou três instrumentos institucionais considerados
fundamentais para o enfrentamento das discriminações: a Secretaria Especial de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR; a Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres – SPM; e a Secretaria Especial de Direitos Humanos –
SEDH, todas vinculadas à Presidência da República.
No Governo Brasileiro articulam-se com vistas a sua implementação a curto e
médio prazos, ações de caráter geral, melhorias no sistema de fiscalização e
repressão; aperfeiçoamentos na estrutura administrativa da ação policial do
Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho. A esse conjunto de
iniciativas somam-se, ademais, ações específicas de promoção da cidadania e de
combate à impunidade; e atividades específicas conscientização, capacitação e
sensibilização das instâncias do Estado e das organizações da sociedade civil
51
Política de Promoção da igualdade racial e a ações das
OSC
Áreas:
 Ações reparativas: ex. apoio às comunidades
remanescentes de quilombos; fortalecimento de
movimentos negros e associações de combate a
discriminação racial etc
 Ações afirmativas: produção de conhecimento e
inclusão social; capacitação de educadores; revisaõ de
material didadito: ataque ao racismo institucional
etc
52
◦ Cultura Negra e combate à intolerância religiosa
(contemporaneidade(s))
◦ Os programas e a Sociedade Civil:
Consideramos a matriz africana, encontrada tanto na cultura nacional como nas
manifestações religiosas afro-brasileiras, guardiã de acervo simbólico de inesgotável
explosão criativa das que sustentam a vida da população brasileira.
 Campanhas educativas e culturais de combate ao preconceito e à discriminação.
 Projeto História e Cultura Afro-Brasileira - Acervo Abdias Nascimento: sistematizar o acervo documental
e artístico do dramaturgo, poeta, escritor, artista plástico, político e professor Abdias do Nascimento,
indicado para o Prêmio Nobel da Paz.
 Projeto Cantando História: Pesquisa de campo voltada para o público de adolescentes, jovens e
educadores, visando o conhecimento, compreensão e vivência das histórias do cancioneiro popular que
retratam a organização, conquista, valorização da cultura e resgate dos conceitos éticos e estéticos dos
afro-descendentes.
 cursos de capacitação para formação de Agentes multiplicadores; distribuição de kits pedagógicos na
rede pública e oficinas sobre igualdade racial.
 A Cor da Cultura: O objetivo central é a valorização e preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro
por meio das seguintes iniciativas:
◦ Criação de materiais áudio-visuais sobre a historia e cultura afro-brasileira;
◦ Valorização de iniciativas de inclusão, dando visibilidade para as diversas formas de ações
afirmativas já promovidas pela sociedade;
53
54
55
56
 Referencias e Indicações Bibliográficas
ASSAF NETO, Alexandre; ARAUJO, Adriana Maria Procópio de; FREGONESI, Mariana Simões Ferraz do Amaral. Gestão baseada em valor aplicada ao terceiro setor. Rev. contab.
finanç., São Paulo , v. 17, n. spe, ago. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772006000400009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso
em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772006000400009.
AVRITZER, Leonardo (coord.). Sociedade civil e democratização. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.
BRASLAVSKY, C. (Org.) Aprender a viver juntos: educação para a integração da diversidade. Brasília, DF: Unesco/IBE/SESI/UnB, 2002
CABRAL, Eloisa Helena de Souza. Valores e espaço público: referenciais e instrumentos para a avaliação de projetos sociais. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 45, n.
6, dez. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122011000600014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso
em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122011000600014.
LOPES, José Rogério. Terceiro setor: a organização das políticas sociais e a nova esfera pública. São Paulo Perspec., São Paulo , v. 18, n. 3, set. 2004 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
88392004000300007.
MEREGE, Luiz Carlos. As organizações do terceiro setor: para que servem, o que fazem. Disponivel em http://mmterceirosetor.com.br/as-organizacoes-do-terceiro-setor-para-
que-servem-o-que-fazem/. Acesso em setembro de 2014.
OLIVEIRA, Anna Cynthia e HADDAD, Sergio. As organizações da sociedade civil e as Ongs de Educação. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/n112/16101.pdf Acesso em
setembro de 2014.
PERONI, Vera Maria Vidal; OLIVEIRA, Regina Tereza Cestari de; FERNANDES, Maria Dilnéia Espíndola. Estado e terceiro setor: as novas regulações entre o público e o privado na
gestão da educação básica brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 108, out. 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
73302009000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302009000300007.
PICCOLI, Pedro; GODOI, Christiane Kleinübing. Motivação para o trabalho voluntário contínuo: uma pesquisa etnográfica em uma organização espírita. Organ. Soc., Salvador
, v. 19, n. 62, set. 2012 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92302012000300002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso
em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-92302012000300002.
PORTAL DO VOLUNTÁRIO. Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil.Disponível em: < http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idmenu=41>.
Acesso em set de 2014.
ROTHGIESSER, Tânia Linda. Artigo Recursos Humanos e Voluntariado Disponível em http://www.rh.com.br/Portal/Responsabilidade Social/Artigo/3548/recursos-humanos-e-
voluntariado.html. Acesso em setembro 2014
SANTOS, Mozana Amorim. Gestão de Voluntariado: um desafio da Gestão de Pessoas.São Paulo, 2007. Disponível em http://institutofonte.org.br/conteudo/gestão-de-
voluntariado-um-desafio-da-gestao-de-pessoas ou http://institutofonte.org.br/sites/default/files/Amorim%20M_Gestao%20de%20voluntariado.pdf. Acesso em setembro de
2014.
SCHNEIDER, Sérgio; SILVA, Marcelo Kunrath; MARQUES, Paulo E. Moruzzi (orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil Rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
SILVA, Marcelo Kunrath. Sociedade civil e construção democrática: do maniqueísmo essencialista à abordagem relacional. Sociologias, Porto Alegre , n. 16, Dec. 2006
. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222006000200007&lng=en&nrm=iso>. acess
o 26 Setemb. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222006000200007.

57
 Documentos:
AS/GESET. RELATO SETORIAL Nº 3. Terceiro setor e desenvolvimento social.
Disponível em
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arq
uivos/conhecimento/relato/tsetor.pdf Acesso em 10 de outubro de 2014.
BAHIA. Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. -SEDES.
Fundação da Criança e do Adolescente-FUNDAC. Atividades de Orientadores,
2008.
BAHIA. Governo do Estado da Bahia.. Fundação da Criança e do Adolescente
Processo Seletivo Simplificado. Edital Nº 02/2009
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente-Lei nº 8069/90. Brasília, DF, 1990.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988.
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Medidas
Socioeducativas e Responsabilização dos Adolescentes. Assembleia Ordinária do
Conanda, 4 e 5 de agosto de 1999.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Sistema nacional de atendimento socioeducativo (SINASE). Brasília: CONANDA,
2006
58
Aula Terceiro Setor no Brasil

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Responsabilidade social
Responsabilidade socialResponsabilidade social
Responsabilidade socialAline Corso
 
A Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoA Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoCassia Dias
 
Exercicios Empreendedorismo - Plano de Negócio
Exercicios Empreendedorismo - Plano de NegócioExercicios Empreendedorismo - Plano de Negócio
Exercicios Empreendedorismo - Plano de NegócioLaisa Mariana
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaSeverina Maria Vieira
 
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIAAPRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIAINSTITUTO VOZ POPULAR
 
Trajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço SocialTrajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço SocialConceição Amorim
 
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaAula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaProf. Leonardo Rocha
 
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo SocialEmpreendedorismo Social
Empreendedorismo SocialSara Levy
 
Como constituir uma empresa
Como constituir uma empresaComo constituir uma empresa
Como constituir uma empresaNyedson Barbosa
 
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionaisValdenisio da Mata
 
Mercado de trabalho desafios e oportunidades
Mercado de trabalho desafios e oportunidadesMercado de trabalho desafios e oportunidades
Mercado de trabalho desafios e oportunidadesBenjamim Garcia Netto
 
Abertura de empresa_aula_
Abertura de empresa_aula_Abertura de empresa_aula_
Abertura de empresa_aula_Claudio Parra
 

Was ist angesagt? (20)

Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Tipos de Empresas
Tipos de Empresas Tipos de Empresas
Tipos de Empresas
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismo
 
Terceiro Setor: nova área de atuação para o Administrador
Terceiro Setor: nova área de atuação para o AdministradorTerceiro Setor: nova área de atuação para o Administrador
Terceiro Setor: nova área de atuação para o Administrador
 
Responsabilidade social
Responsabilidade socialResponsabilidade social
Responsabilidade social
 
A Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma ProfissãoA Escolha de uma Profissão
A Escolha de uma Profissão
 
Exercicios Empreendedorismo - Plano de Negócio
Exercicios Empreendedorismo - Plano de NegócioExercicios Empreendedorismo - Plano de Negócio
Exercicios Empreendedorismo - Plano de Negócio
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
 
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIAAPRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA
APRESENTAÇÃO O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA
 
Trajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço SocialTrajetória do Serviço Social
Trajetória do Serviço Social
 
Administração de marketing
Administração de marketingAdministração de marketing
Administração de marketing
 
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaAula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
 
Cidadania e Política
Cidadania e PolíticaCidadania e Política
Cidadania e Política
 
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo SocialEmpreendedorismo Social
Empreendedorismo Social
 
Cidadania e ética
Cidadania e éticaCidadania e ética
Cidadania e ética
 
Como constituir uma empresa
Como constituir uma empresaComo constituir uma empresa
Como constituir uma empresa
 
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais
27 questoes-comentadas-estruturas-organizacionais
 
Mercado de trabalho desafios e oportunidades
Mercado de trabalho desafios e oportunidadesMercado de trabalho desafios e oportunidades
Mercado de trabalho desafios e oportunidades
 
Abertura de empresa_aula_
Abertura de empresa_aula_Abertura de empresa_aula_
Abertura de empresa_aula_
 
MODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃOMODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃO
 

Andere mochten auch

Terceiro Setor Aula 01
Terceiro Setor Aula 01Terceiro Setor Aula 01
Terceiro Setor Aula 01pascotto
 
Aula sobre terceiro setor
Aula sobre terceiro setorAula sobre terceiro setor
Aula sobre terceiro setorJoedes Ribeiro
 
Apres Terceiro Setor
Apres Terceiro SetorApres Terceiro Setor
Apres Terceiro Setorallviana
 
Terceiro Setor e Comunicação Estratégica
Terceiro Setor e Comunicação EstratégicaTerceiro Setor e Comunicação Estratégica
Terceiro Setor e Comunicação EstratégicaL T
 
Desafios da gestão organizações do terceiro setor
Desafios da gestão organizações do terceiro setorDesafios da gestão organizações do terceiro setor
Desafios da gestão organizações do terceiro setorulissesporto
 
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira Franca
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira FrancaComunicacao e o Terceiro Setor Janaira Franca
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira FrancaProfa. Janaíra França
 
Palestra De Rs E 3º Setor 30.05.07
Palestra De Rs E 3º Setor   30.05.07Palestra De Rs E 3º Setor   30.05.07
Palestra De Rs E 3º Setor 30.05.07taniamaciel
 
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)Erica Bamberg
 
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações curso
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações  cursoTerceiro setor e responsabilidade social das organizações  curso
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações cursoRosane Domingues
 
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração PúblicaTerceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração PúblicaIzaura Coimbra
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelRui Raul
 
2014 2 edital filantropia-final3
2014 2 edital filantropia-final32014 2 edital filantropia-final3
2014 2 edital filantropia-final3Euzébio Neto
 
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_danilo_pirlo
 
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetos
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetosImportancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetos
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetosAtmanSocial
 
Marketing Verde Jonathas e Marcel
Marketing Verde Jonathas e MarcelMarketing Verde Jonathas e Marcel
Marketing Verde Jonathas e MarcelGustavo Sartori
 
O Terceiro Setor no Brasil
O Terceiro Setor no BrasilO Terceiro Setor no Brasil
O Terceiro Setor no BrasilAdriana Ferreira
 
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Universidade Federal de Santa Maria
 

Andere mochten auch (20)

Terceiro Setor Aula 01
Terceiro Setor Aula 01Terceiro Setor Aula 01
Terceiro Setor Aula 01
 
Aula sobre terceiro setor
Aula sobre terceiro setorAula sobre terceiro setor
Aula sobre terceiro setor
 
Apres Terceiro Setor
Apres Terceiro SetorApres Terceiro Setor
Apres Terceiro Setor
 
Terceiro Setor e Comunicação Estratégica
Terceiro Setor e Comunicação EstratégicaTerceiro Setor e Comunicação Estratégica
Terceiro Setor e Comunicação Estratégica
 
Desafios da gestão organizações do terceiro setor
Desafios da gestão organizações do terceiro setorDesafios da gestão organizações do terceiro setor
Desafios da gestão organizações do terceiro setor
 
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira Franca
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira FrancaComunicacao e o Terceiro Setor Janaira Franca
Comunicacao e o Terceiro Setor Janaira Franca
 
Palestra De Rs E 3º Setor 30.05.07
Palestra De Rs E 3º Setor   30.05.07Palestra De Rs E 3º Setor   30.05.07
Palestra De Rs E 3º Setor 30.05.07
 
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
Parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
 
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações curso
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações  cursoTerceiro setor e responsabilidade social das organizações  curso
Terceiro setor e responsabilidade social das organizações curso
 
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração PúblicaTerceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública
Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento Sustentavel
 
2014 2 edital filantropia-final3
2014 2 edital filantropia-final32014 2 edital filantropia-final3
2014 2 edital filantropia-final3
 
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_
4 artigo panorama-historico-com referencia_livro_vermelho_
 
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetos
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetosImportancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetos
Importancia do Terceiro Setor e a contribuição do gerenciamento de projetos
 
Empreendedor sustentavel 226
Empreendedor sustentavel 226Empreendedor sustentavel 226
Empreendedor sustentavel 226
 
Marketing Verde Jonathas e Marcel
Marketing Verde Jonathas e MarcelMarketing Verde Jonathas e Marcel
Marketing Verde Jonathas e Marcel
 
O Terceiro Setor no Brasil
O Terceiro Setor no BrasilO Terceiro Setor no Brasil
O Terceiro Setor no Brasil
 
113794592 questoes-de-eritrocitos
113794592 questoes-de-eritrocitos113794592 questoes-de-eritrocitos
113794592 questoes-de-eritrocitos
 
Apresentação Filantropia
Apresentação FilantropiaApresentação Filantropia
Apresentação Filantropia
 
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
 

Ähnlich wie Aula Terceiro Setor no Brasil

Terceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialTerceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialsaracfmarques2013
 
Terceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialTerceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialsaracfmarques2013
 
Unidade i. a terceiro setor
Unidade i. a terceiro setorUnidade i. a terceiro setor
Unidade i. a terceiro setorSandy Faidherb
 
Manual para Capacitação Inicial do Voluntário
Manual para Capacitação Inicial do VoluntárioManual para Capacitação Inicial do Voluntário
Manual para Capacitação Inicial do VoluntárioPortal Voluntários Online
 
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro SetorGestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro SetorPortal Voluntários Online
 
Manual para criar_uma_ong
Manual para criar_uma_ongManual para criar_uma_ong
Manual para criar_uma_ongEdvaldo TJ
 
aula responsabilidade social
aula responsabilidade socialaula responsabilidade social
aula responsabilidade socialguest680ed0
 
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro Setor
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro SetorAula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro Setor
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro SetorProf. Leonardo Rocha
 
Jornalismo no terceiro setor
Jornalismo no terceiro setorJornalismo no terceiro setor
Jornalismo no terceiro setoraulasdejornalismo
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR Rosane Domingues
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR Rosane Domingues
 
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)Kamila Santos
 
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de ProjetosMódulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de ProjetosPortal Voluntários Online
 
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versão
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versãoPpt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versão
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versãoMagali Kleber
 
Multidisciplinar oasspjxxii
Multidisciplinar   oasspjxxiiMultidisciplinar   oasspjxxii
Multidisciplinar oasspjxxiiAlif Souza
 

Ähnlich wie Aula Terceiro Setor no Brasil (20)

Terceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialTerceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade social
 
Terceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade socialTerceiro setor e Responsabilidade social
Terceiro setor e Responsabilidade social
 
Módulo 1 o terceiro setor
Módulo 1   o terceiro setorMódulo 1   o terceiro setor
Módulo 1 o terceiro setor
 
Unidade i. a terceiro setor
Unidade i. a terceiro setorUnidade i. a terceiro setor
Unidade i. a terceiro setor
 
Manual para Capacitação Inicial do Voluntário
Manual para Capacitação Inicial do VoluntárioManual para Capacitação Inicial do Voluntário
Manual para Capacitação Inicial do Voluntário
 
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro SetorGestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
Gestão de Projetos 2012 - Módulo 1: O Terceiro Setor
 
Manual para criar_uma_ong
Manual para criar_uma_ongManual para criar_uma_ong
Manual para criar_uma_ong
 
aula responsabilidade social
aula responsabilidade socialaula responsabilidade social
aula responsabilidade social
 
Módulo 1 - O Trabalho Voluntário
Módulo 1 - O Trabalho Voluntário Módulo 1 - O Trabalho Voluntário
Módulo 1 - O Trabalho Voluntário
 
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro Setor
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro SetorAula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro Setor
Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Terceiro Setor
 
Módulo 1 - O Trabalho Voluntário
Módulo 1 - O Trabalho VoluntárioMódulo 1 - O Trabalho Voluntário
Módulo 1 - O Trabalho Voluntário
 
Jornalismo no terceiro setor
Jornalismo no terceiro setorJornalismo no terceiro setor
Jornalismo no terceiro setor
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
 
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR GLOSSÁRIO  DO  TERCEIRO  SETOR
GLOSSÁRIO DO TERCEIRO SETOR
 
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)
(1 12 2009 09 26 33) artigo (1)
 
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de ProjetosMódulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
Módulo 1 - Introdução da Oficina para Elaboração de Projetos
 
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versão
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versãoPpt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versão
Ppt projetos sociais aspectos basicos) ufc 2102 ultim versão
 
Multidisciplinar oasspjxxii
Multidisciplinar   oasspjxxiiMultidisciplinar   oasspjxxii
Multidisciplinar oasspjxxii
 
Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012Módulo 1 - Introdução 2012
Módulo 1 - Introdução 2012
 
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
Manual Gestão de Projetos Sociais 2012
 

Mehr von Cleide Magáli dos Santos

Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa Qualitativa
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa QualitativaAula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa Qualitativa
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa QualitativaCleide Magáli dos Santos
 
Educação e Direitos Humanos Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...
Educação e Direitos Humanos   Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...Educação e Direitos Humanos   Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...
Educação e Direitos Humanos Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...Cleide Magáli dos Santos
 
Educação e Direitos Humanos Aula 2 - O conceito
Educação e Direitos Humanos  Aula 2 - O conceitoEducação e Direitos Humanos  Aula 2 - O conceito
Educação e Direitos Humanos Aula 2 - O conceitoCleide Magáli dos Santos
 
Educação e Direitos Humanos aula 1-Processo histórico de construção
Educação e Direitos Humanos  aula 1-Processo histórico de construçãoEducação e Direitos Humanos  aula 1-Processo histórico de construção
Educação e Direitos Humanos aula 1-Processo histórico de construçãoCleide Magáli dos Santos
 
2017.1 Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)
2017.1  Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)2017.1  Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)
2017.1 Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)Cleide Magáli dos Santos
 
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 2 Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...
Aula 2  Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...Aula 2  Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...
Aula 2 Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...Cleide Magáli dos Santos
 
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social Cleide Magáli dos Santos
 
Aula 2 Movimentos Sociais na Teoria Clássica
Aula 2  Movimentos Sociais na Teoria ClássicaAula 2  Movimentos Sociais na Teoria Clássica
Aula 2 Movimentos Sociais na Teoria ClássicaCleide Magáli dos Santos
 
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria Sociológica
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria SociológicaAula 1 - Movimentos Sociais e Teoria Sociológica
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria SociológicaCleide Magáli dos Santos
 
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...Cleide Magáli dos Santos
 

Mehr von Cleide Magáli dos Santos (20)

Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...
 
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1
Aula 1- Movimentos Sociais e teoria sociológica.2018.1
 
Aula 3 - Ética na pesquisa qualitativa
Aula  3 - Ética na pesquisa qualitativaAula  3 - Ética na pesquisa qualitativa
Aula 3 - Ética na pesquisa qualitativa
 
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa Qualitativa
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa QualitativaAula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa Qualitativa
Aula 2 - Validez e Confiabilidade da Pesquisa Qualitativa
 
Aula 1 - A natureza da pesquisa qualitativa
Aula  1 - A natureza da pesquisa qualitativaAula  1 - A natureza da pesquisa qualitativa
Aula 1 - A natureza da pesquisa qualitativa
 
Educação e Direitos Humanos Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...
Educação e Direitos Humanos   Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...Educação e Direitos Humanos   Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...
Educação e Direitos Humanos Aula 8 - Enfoques metodológicos no ensino e apr...
 
Educação e Direitos Humanos Aula 2 - O conceito
Educação e Direitos Humanos  Aula 2 - O conceitoEducação e Direitos Humanos  Aula 2 - O conceito
Educação e Direitos Humanos Aula 2 - O conceito
 
Educação e Direitos Humanos aula 1-Processo histórico de construção
Educação e Direitos Humanos  aula 1-Processo histórico de construçãoEducação e Direitos Humanos  aula 1-Processo histórico de construção
Educação e Direitos Humanos aula 1-Processo histórico de construção
 
2017.1 Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)
2017.1  Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)2017.1  Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)
2017.1 Programa da Disciplina Educação e Direitos Humanos (1)
 
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
 
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...
Aula 5-Metodologias participativas nos e para projetos de intervenção (CEEPIS...
 
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...
Aula 4-Projeto intervenção e suas etapas (CEEPIS Curso elaboração de projeto ...
 
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
Aula 3-Definindo intervenção (CEEPIS -Curso elaboração de projeto e intervenç...
 
Aula 2 Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...
Aula 2  Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...Aula 2  Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...
Aula 2 Estado e Terceiro Setor, intervenções e intervenções- Curso de Elabor...
 
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1
Plano de Curso de Elaboração de projeto e intervenção social 2017.1
 
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social
Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social
 
Movimentos sociais pela Teoria Social
Movimentos sociais pela Teoria SocialMovimentos sociais pela Teoria Social
Movimentos sociais pela Teoria Social
 
Aula 2 Movimentos Sociais na Teoria Clássica
Aula 2  Movimentos Sociais na Teoria ClássicaAula 2  Movimentos Sociais na Teoria Clássica
Aula 2 Movimentos Sociais na Teoria Clássica
 
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria Sociológica
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria SociológicaAula 1 - Movimentos Sociais e Teoria Sociológica
Aula 1 - Movimentos Sociais e Teoria Sociológica
 
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...
Aula -A construção inicial da pesquisa (Metodologia e Técnicas de Pesquisa em...
 

Kürzlich hochgeladen

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 

Aula Terceiro Setor no Brasil

  • 1. Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Setembro 2014 O Terceiro Setor no Brasil Disciplina: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos .
  • 2.  O que é o Terceiro Setor Definição O Terceiro Setor é constituído por organizações criadas por iniciativas privadas que geram bens e serviços de caráter público. Essa característica marcante do Terceiro Setor é que o distingue dos outros dois setores tradicionais: o Estado e o mercado. Essa distinção baseia-se em uma visão conceitual da sociedade em que se dá relevância às possíveis formas de se constituir organizações. Assim o Terceiro Setor é constituído a partir de uma iniciativa privada, isto é, qualquer pessoa pode criar uma organização do setor, mas que a finalidade dessa organização, em última instância, é o atendimento da população. Tal qual o Estado, o Terceiro Setor tem uma finalidade pública 2
  • 3.  A definição do Terceiro Setor tem gerado muita controvérsia, dentro e fora do mundo acadêmico. Por questões práticas, o que significa ter em vista a dimensão econômica do setor, a definição tem hoje duas correntes predominantes que procuram estabelecer as fronteiras entre o Terceiro Setor, o setor privado e o Estado.  1) A corrente europeia identifica o Terceiro Setor com a economia social. A economia social engloba os seguintes setores: Cooperativismo (onde se identifica a figura do trabalhador com a do empresário); Mutualismo (onde se identifica o uso de serviços com a adesão à organização); Associativismo (onde predomina a forma livre de associação dos cidadãos). 3
  • 4. Segundo Jacques Defourny (1999), a economia social compreende todas as organizações que, por questões éticas, seguem os seguintes princípios: 1. De colocar a prestação de serviços aos seus membros ou à comunidade acima da simples procura por lucro; 2. De autonomia administrativa; 3. De um processo democrático na tomada de decisões; 4. A primazia das pessoas e do trabalho sobre o capital, na distribuição dos resultados de atividades. 4
  • 5.  2) A linha de pensamento norte-americana, identificada com o Center for Policy Studies, da Johns Hopkins University, define o Terceiro Setor como sendo constituído de: a. Organizações estruturadas; b. Localizadas fora do aparato formal do Estado; c. Que não são destinadas a distribuir lucros auferidos com suas atividades entre os seus Diretores ou entre um conjunto de acionistas; d. Autogovernadas; e. Envolvem indivíduos num significativo esforço voluntário. 5
  • 6.  Os principais personagens do terceiro setor são:  Fundações : São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.  Entidades Beneficentes: São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo  Fundos Comunitários : Community Chests são muito comuns nos Estados Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro 6
  • 7.  Entidades Sem Fins Lucrativos: Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo, por exemplo, é sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas, universidades e hospitais eram no passado, sem fins lucrativos, somente no nome. O importante é diferenciar uma associação de bairro ou um clube que ajuda os próprios associados de uma entidade beneficente, que ajuda os carentes do bairro.  ONGs Organizações Não Governamentais: Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.Nos Estados Unidos, esta categoria é chamada também deAdvocacy Groups, isto é, organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas são muito poderosas politicamente. 7
  • 8. Empresas com Responsabilidade Social: A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros,acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis Mais:Empresas Doadoras; Pessoas Físicas
  • 9.  PARTICIPAÇÃO O tema da Participação encontra-se bastante presente no campo acadêmico e intelectual. Não é tarefa fácil, conforme apontada por diversos autores, devido à dificuldade de universalização do termo pelo fato de cada campo do conhecimento identificar Participação de uma maneira específica, entretanto aspecto interdisciplinar, e as dimensões empíricas e ideológicas serão preponderantes nessa tentativa. Fenômeno antigo (desde as cidades-estados gregas) e recente (com o aparecimento das formas modernas de Estado no mundo ocidental) 9
  • 10. Participação talvez seja um dos temas mais debatidos na história da reflexão política Participação↔Democracia como muito bem destaca Della-Porta (2003, p. 85), a etimologia do conceito de política remete à participação. Participar significa fazer parte, tomar parte, ser parte de um determinado todo. Mais especificamente, poderíamos dizer que participar pressupõe a existência de um sujeito politicamente capaz de influenciar e intervir em processos de construção e afirmação pública e coletiva de direitos, identidades e práticas de emancipação social. De forma mais simples, quando falamos em direito à participação, mencionamos o direito a ter direitos 10
  • 11.  Participação Organizacional: surgem no âmbito da sociedade civil a partir de interesses compartilhados por um grupo social. A ação coletiva pode levar à formação de movimentos em defesa de interesses específicos, abrangendo os movimentos sociais, as associações cívicas e as organizações não-governamentais (ONGs). Também recebe a denominação de Terceiro Setor (constituído por grupos que se formam a partir de uma situação de "déficit de reconhecimento": o movimento dos sem-teto, dos sem-terra, dos gays, das mulheres, dos negros, entre outros). 11
  • 12.  Democracia ↔Participação↔Cidadania (…) a cidadania existe quando o indivíduo aceita suspender seu ponto de vista privado para levar em consideração o bem comum, e um mediador, em sua cidade ou subúrbio, é alguém que suscita este gosto do bem comum em todos os cidadãos e uma real responsabilidade de suas partes perante sua cidade e seus habitantes. (Jean- François Six. Dinâmica da mediação, 2001, p. 172) Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos . 12
  • 13.  Cidadãos e cidadãs ativos, voluntários, militantes de tantas causas e movimentos sociais...Essas pessoas desvendam criticamente a realidade, situando-se diante dela, e se sentem encorajadas e empoderadas para intervirem, atuarem e transformarem a realidade na conquista da justiça e da paz. Este curso foi pensado para pessoas assim... como você!!! 13
  • 14.  Voluntariado: Origem e Evolução no Brasil Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil 1543 - É fundada na vila de Santos a Santa Casa de Misericórdia, primeiro núcleo de trabalho voluntário no Brasil. „1908 - A Cruz Vermelha chega ao Brasil. „ 1910 - O escotismo se estabelece no Brasil para “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. „ 1935 - É promulgada a Lei de Declaração de Utilidade Pública, para regular a colaboração do Estado com as instituições filantrópicas. 14
  • 15.  Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil 1942 - O presidente Getúlio Vargas cria a Legião Brasileira de Assistência - LBA. „1961 - Surge a APAE para incentivar a assistência aos portadores de deficiência mental. „1967 - O Projeto Rondon, que leva universitários voluntários ao interior do país. „1970 – Surgimento de ONG´s. „1983 - A Pastoral da Criança é criada com o objetivo de treinar líderes comunitários para combater a desnutrição e a mortalidade infantil. 15
  • 16.  Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil 1990 - Na década de 90, o voluntariado começa a ser valorizado pelas empresas. „1993 - O sociólogo Herbert de Souza cria a Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e pela Vida e organiza a sociedade com o objetivo de combater a fome. „ 1995 - O Conselho da Comunidade Solidária incentiva a participação da sociedade civil em projetos sociais. „ 1997 - São criados os primeiros Centros de Voluntariado do Brasil. 16
  • 17.  Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil 1998 - É promulgada a Lei do Voluntariado – Lei 9.608/98, que dispõe sobre as condições do exercício do serviço voluntário e estabelece um termo de adesão. „ 2001 - O Brasil destaca-se entre os 123 países participantes do Ano Internacional do Voluntário, criado pela ONU. Neste ano, a Pastoral da Criança é indicada ao Prêmio Nobel da Paz, pelo trabalho realizado por seus 150 mil voluntários.Flavia Regina de Souza Oliveira 17
  • 18.  Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil 2002 – A ONU escolhe o Brasil para apresentar o relatório final do Ano Internacional do Voluntário. Milú Villela, presidente do Centro de Voluntariado de São Paulo e do Instituto Faça Parte é a primeira mulher da sociedade civil a discursar na Assembléia Geral da ONU e apresenta a proposta de que o voluntariado continue a ser considerado como estratégia de inclusão e desenvolvimento social. Esta proposta recebeu a adesão de 143 países. 18
  • 19.  O TERCEIRO SETOR NO BRASIL 19
  • 20. Curso de Especialização em Ges tão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos . 20
  • 21.  Solidários na diversidade É uma sensação estranha, essa consciência dupla, essa sensação de estar sempre a se olhar com os olhos de outros, de medir sua própria alma pela medida de um mundo que continua a mirá-lo com divertido desprezo e piedade. (W. E. Du Bois. As almas da gente negra, 1999) Enfrentar a diversidade significa lutar por uma sociedade com equidade, conviver com pontos de vista diferentes sobre os mesmos assuntos; conviver com diferentes hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores – e respeitá-los. Enfrentar a diversidade é partir do princípio de que o conflito faz parte do ser humano e, a partir daí, buscar na diferença o respeito ao outro. O artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que: Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação (Artigo 2º, Declaração Universal dos Direitos Humanos) 21
  • 22.  Histórico do terceiro setor  A ativa participação das entidades sem fins lucrativos na sociedade brasileira data do final do século XIX. Já o processo de formação e consolidação das organizações não governamentais (ONGs) hoje presentes no cenário nacional surgiu nas décadas de 60 e 70, épocas marcadas pelas restrições político-partidárias impostas pelos governos militares, concentrando-se basicamente nas décadas de 80 e 90 (século XX), período em que mais cresceram e se tornaram visíveis. Apesar da evolução recente, as ONGs tiveram papel relevante enquanto catalisadoras dos movimentos e aspirações sociais e políticas da população brasileira.  Em meados dos anos 90, deu-se a entrada organizada do setor empresarial em programas e projetos sociais, especialmente através de suas fundações e institutos associados, representando a inserção da visão de mercado no terceiro setor e novas possibilidades de parcerias e de fontes de recursos para as instituições atuantes na área. O modo de atuação empresarial e também o novo marco legal para o setor (como veremos a seguir) – que introduz uma qualificação jurídica específica e novas formas de regulação para a interação com o Estado – reforçaram a tendência de modernização e de aumento da profissionalização para as instituições integrantes do setor, que passaram a investir na aquisição de atributos que confiram melhorias de qualidade, transparência de ação e resultados (inclusive auditorias externas), aumento da visibilidade e da credibilidade e identificação de novas estratégias de sustentabilidade e financiamentos. 22
  • 23. A institucionalização da cooperação: a(s) legislações. 23
  • 24. A Constituição de 1988 institucionaliza diretrizes que marcam a ascensão de um novo modelo de gestão das políticas públicas baseado na descentralização política e administrativa da União para as demais unidades federadas, na responsabilidade do Estado, na participação da população, na formulação e controle em todos os níveis de governo. Nas décadas seguintes foi possível perceber, então, o conflito entre a expectativa da implementação de políticas públicas que concretizassem os direitos conquistados, assegurados em Lei, e as restrições políticas e econômicas para sua implementação (tendo por exemplo, a construção do Sistema Único de Saúde – SUS). ROCHA (2003) define descentralização como um processo político em que o poder se desloca no interior do Estado e deste para a sociedade. Para ALMEIDA (2005) o termo descentralização pode ter uma gama variada de significados, e tem sido utilizado na descrição de modificações ocorridas na estrutura e papéis do Estado brasileiro. Tais modificações têm atingido graus e formas variadas, através de: transferência de 24
  • 25. capacidades fiscais e de decisão sobre políticas para autoridades subnacionais; transferência para outras esferas de governo de responsabilidades pela implementação e gestão de políticas e programas definidos no nível federal; e deslocamento de atribuições do governo nacional para os setores privado e não governamental. Na área de políticas sociais, a descentralização significou transferência de autonomia decisória e de recursos para os governos subnacionais e a transferência para outras esferas de governo de responsabilidades pela implementação e gestão de políticas e programas definidos no nível federal. 25
  • 26.  Voluntariado no Brasil (Regulamentação) A crescente prática do voluntariado no Brasil demandou uma regulamentação que assegurasse a distinção entre relação de emprego e trabalho voluntário. 26
  • 27.  Voluntariado no Brasil: Regulamentação Contrato de Trabalho Para que se reconheça a existência do contrato de trabalho há a necessidade de ocorrência concomitante dos seguintes fatores: „ pessoalidade – o empregado não pode se fazer substituir por outro na realização do trabalho; „ habitualidade – o empregado atua com certa frequência; subordinação – o empregado responde a ordens e determinações do empregador; „onerosidade – o empregado recebe salário do empregador. 27
  • 28. Verificadas essas características, está configurada a relação de emprego e a entidade deve cumprir todas as obrigações trabalhistas, como qualquer outra pessoa jurídica. Lei do Voluntariado O serviço voluntário, como visto anteriormente, é uma realidade antiga no Brasil, mas somente foi regulamentado pela Lei nº 9.608/98, também denominada Lei do Voluntariado. Essa lei pode ser considerada um marco importante e é por si mesma um indicador da crescente importância atribuída pelo governo ao Terceiro Setor. 28
  • 29.  Lei do Voluntariado Segundo o artigo 1º da referida lei, o serviço voluntário é a atividade não remunerada, prestada por uma pessoa física (voluntário), a entidades públicas de qualquer natureza, ou a instituições privadas de fins não lucrativos, que tenham objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, podendo incluir-se a mutualidade. 29
  • 30.  Lei do Voluntariado O exercício do serviço voluntário dá-se mediante a celebração de um termo de adesão (estabelece a natureza do vínculo entre as partes) entre a entidade pública ou privada e o prestador do serviço voluntário. Neste termo, que é um contrato escrito, deverão constar a identificação do prestador e do tomador dos serviços, a natureza do serviço e as condições para o seu exercício, como a carga horária e o local da prestação. 30
  • 31.  Lei do Voluntariado „ A celebração do referido termo de adesão é de extrema importância, eis que estando o serviço voluntário previsto em um contrato escrito, não poderá gerar vínculo empregatício, nem tão pouco obrigações de naturezas trabalhistas, previdenciárias ou afins para a entidade, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1º da Lei: “O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.” 31
  • 32.  Lei do Voluntariado Caso o prestador de serviço voluntário venha a incorrer em despesas durante a realização do seu serviço, poderá ser por elas ressarcido, desde que a entidade as tenha expressamente autorizado. Tal ressarcimento é denominado ajuda de custo e deve ser efetivamente proporcional a eventuais despesas de alimentação e transporte. O que a isso ultrapassar pode caracterizar remuneração e, nesse caso, sujeitar a entidade a demandas trabalhistas. 32
  • 33.  Reflexos da regulamentação no voluntário Consequências „ Profissionalização do trabalho voluntário; „ A Instituição economiza por não ter que cumprir encargos trabalhistas; „Possibilidade de exigir pontualidade, competência e responsabilidade do voluntário sem temer a caracterização da subordinação típica da relação de emprego; „ Possibilidade de efetuar ajuda de custos, sem temer a caracterização da remuneração típica da relação de emprego; 33
  • 34.  Reflexos da regulamentação no voluntário Consequências (cont.) A exigência de horário, qualidade, desempenho e a ajuda de custos proporcionada pela Instituição são fatores de motivação para o voluntário e permitem superar a mentalidade de que o voluntário está prestando um favor. O voluntário não é aquele que trabalha “quando quer”, mas aquele que trabalha “porque quer”. 34
  • 35.  Voluntariado na Jurisprudência “Relação de emprego – trabalho prestado a instituição religiosa. O simples fato de o trabalho ter sido prestado a instituição religiosa, por si só, não afasta a configuração da relação de emprego. Se o labor é prestado de forma altruísta, caso em que a retribuição se dá apenas no plano moral ou espiritual, o vínculo não se configura.(...) 35
  • 36.  OSCs - Sociedade civil organizada 36 Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos
  • 37.  OSCs - Sociedade civil organizada(Tipos de Organizações no Brasil) 37
  • 38. Podem ser qualificadas como OSCIP as organizações que realizam assistência social, atividades culturais, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, educação e saúde gratuita, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do voluntariado, dentre outras. Dessa maneira, admitindo a existência de entidades de direito privado com objetivo público, foram excluídas da composição do terceiro setor, para efeitos legais, as instituições estatais, as organizações de mercado, as cooperativas, as organizações sindicais, as entidades representativas de profissão ou partido político, os fundos de previdência e de pensão e as instituições vinculadas a igrejas ou práticas devocionais, com exceção daquelas que visam apenas bem comum. 38
  • 39. l As fundações, por expressa determinação legal (Art. 62 do Código Civil –Lei 10406/02, parágrafo 1º) perseguem o bem comum na medida em que a finalidade delas pode ser religiosa, moral, cultural ou de assistência. É importante destacar que apesar de as pessoas jurídicas atuantes neste setor serem identificadas como ONG (organização não governamental), OSCIP (organização da sociedade civil de interesse público), OS (organização social), Instituto, Instituição etc, elas são juridicamente constituídas sob a forma de associação ou de fundação. As designações OSCIP e OS, porém, são qualificações que as associações e fundações podem receber, uma vez preenchidos os requisitos legais, 39
  • 40. 40
  • 41.  PNE aprovado, depois de quatro anos de tramitação no Congresso (Fonte: Revista Escola) A presidente Dilma Rousseff sancionou o Plano Nacional de Educação, sem vetar nenhum termo do texto. O decreto foi publicado no dia 26 de junho, após a votação no Congresso de dois destaques polêmicos: a destinação do investimento equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) essencialmente à Educação pública e a utilização de recursos da União para complementar o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) e o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi). Na última etapa de votação na Câmara dos Deputados, os parlamentares rejeitaram o destaque que defendia que esses recursos fossem aplicados apenas na Educação pública. Com isso, programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), todos do Ministério da Educação, também entrarão nesse cálculo. O Plano prevê ampliar o investimento público até alcançar, no mínimo, 10% do PIB em dez anos. Os parlamentares também rejeitaram o segundo destaque, que pretendia isentar o Governo Federal de complementar os recursos de estados e municípios gastos com Educação, utilizando como parâmetro o cálculo do Custo Aluno-Qualidade e o Custo Aluno-Qualidade Inicial. Esses indicadores apontam o quanto deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação Básica. Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, com a sanção do PNE, o Brasil finalmente tem um plano educacional à altura dos desafios educacionais enfrentados pelo país. “A destinação dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para a educação abrem a perspectiva de tornar realidade as metas do PNE”, disse a presidente, referindo-se à lei que garante 75% dos recursos oriundos dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, aprovada em junho de 2013 pela Câmara. Durante estes quatro anos de articulação para aprovação do PNE, organizações de todo o país se mobilizaram em processo de ampla articulação com deputados federais, em especial de seus estados, com vistas a fortalecer o Plano. Curso de Especialização em Ges tão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos . 41
  • 42.  Exemplos de atuação do terceiro setor no Brasil 42
  • 43.  Políticas e programas setoriais no Brasil São vários os exemplos que podem ser encontrados no âmbito do terceiro setor, sem fins lucrativos, no efetivo trabalho de contribuir para a formulação, expansão e eficácias das políticas públicas sociais, isoladamente ou em articulação com demais segmentos e setores da sociedade, ou através de redes, formais ou informais (como as que complementam os sistemas de saúde e assistência social pública) dos quais destacamos:  educação: programas de alfabetização e capacitação de jovens e adultos; apoio a melhorias de gestão escolar e processos que visam à elevação da qualidade dos serviços da escola pública – aceleração do grau escolar, tratamento de temas transversais aos currículos, novas metodologias, etc..; programas de redução da chamada exclusão digital;  educação: programas de alfabetização e capacitação de jovens e adultos; apoio a melhorias de gestão escolar e processos que visam à elevação da qualidade dos serviços da escola pública – aceleração do grau escolar, tratamento de temas transversais aos currículos, novas metodologias, etc..; programas de redução da chamada exclusão digital; 43
  • 44.  Políticas e programas setoriais no Brasil (cont.)  economia: na implementação de novos modelos socioprodutivos e sistemas alternativos de produção, trabalho e renda; na expansão dos serviços de microcrédito voltados para a população empreendedora de baixa renda;  na defesa do meio ambiente e dos direitos humanos;  na prestação de serviços de atendimento complementar a crianças e jovens em situação de risco pessoal e social;  na elevação da participação social nos diversos conselhos estruturados no país nas áreas de educação, saúde e cidadania;  nos processos de discussão e construção do orçamento participativo, dentre outros. 44 Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais: Elaboração, Planejamento e Avaliação Disc.: As organizações sociais, gestão de pessoas, voluntariado e compromisso social. Profa Dra. Cleide Magáli Santos .
  • 45. Exemplo 1 Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE) Crianças e Adolescentes como sujeitos sociais 45
  • 46. Exemplo 1: Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE) Crianças e Adolescentes como sujeitos sociais  Anos 80- Reabertura e mobilização da sociedade civil. 1984 - I Seminário Latino Americano de Alternativas Comunitárias de Atendimento a Menores de Rua 1985, a Coordenação Nacional do Movimento Meninos e Meninas de Rua, uma conquista fundamental no período. 1986, também em Brasília, realizou-se o I Encontro Nacional de Meninos e Meninas de Rua. 1988- promulgação da Constituição - grande avanço nos direitos sociais e isto por sua vez beneficiou, entre outros, a criança e o adolescente. 1989- aprovada a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, da qual o Brasil tornou-se signatário.46
  • 47.  Anos 90 1990 – aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- Lei Complementar Nº. 03, Artigo Nº. 17, de 22/08/1990) cai a Doutrina da “Situação Irregular” entra em vigência a Doutrina da Proteção Integral a toda criança e adolescente de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos de idade. 1992- Criação do CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente)  Anos 2000 2004 a 2006 – estudos e criação do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) SINASE é a reunião de regras e critérios, de caráter jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração de ato infracional até a execução de medidas socioeducativas. Isso pautado na noção de comunidade socioeducativa. 47
  • 48.  Exemplo 2 Política de Promoção da igualdade racial 48
  • 49. Exemplo 2 -Política de Promoção da igualdade racial  Contexto: Brasil racista  MARCO LEGAL A Constituição Federal de 1998, no caput do artigo 5º estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, consagrando o Princípio de Igualdade. No campo dos direitos sociais, proíbe a Carta Magna à diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (artigo 7º, inciso XXX). A Lei 7.716/89 definiu os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. Outra Lei de destacada relevância é a Lei 9.459/97 que estabelece a punição dos crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A Lei 9.459/97 alterou a Lei 7716 de 1989, de forma a ampliar o seu objeto, originariamente restrito ao combate dos atos resultantes de preconceito de raça e cor, e tipificou como crime a prática do nazismo, forma específica de racismo fundamentado em doutrina de superioridade racial. É assim que nosso legislador determinou como crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fim de divulgação do nazismo”. A pena, neste caso, é de dois a cinco anos, além da multa. 49
  • 50. 50 O Decreto nº 4.886 que institui a Política Nacional de Promoção de Igualdade Racial, o Decreto 4.885 que cria o Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial, e o Decreto 4.887 para regulamentação dos direitos humanos das comunidades negras rurais, remanescentes de quilombos, símbolo da resistência negra do Brasil.
  • 51. PROGRAMAS -Política de Promoção da igualdade racial (cont.) O Governo brasileiro criou três instrumentos institucionais considerados fundamentais para o enfrentamento das discriminações: a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR; a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM; e a Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH, todas vinculadas à Presidência da República. No Governo Brasileiro articulam-se com vistas a sua implementação a curto e médio prazos, ações de caráter geral, melhorias no sistema de fiscalização e repressão; aperfeiçoamentos na estrutura administrativa da ação policial do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho. A esse conjunto de iniciativas somam-se, ademais, ações específicas de promoção da cidadania e de combate à impunidade; e atividades específicas conscientização, capacitação e sensibilização das instâncias do Estado e das organizações da sociedade civil 51
  • 52. Política de Promoção da igualdade racial e a ações das OSC Áreas:  Ações reparativas: ex. apoio às comunidades remanescentes de quilombos; fortalecimento de movimentos negros e associações de combate a discriminação racial etc  Ações afirmativas: produção de conhecimento e inclusão social; capacitação de educadores; revisaõ de material didadito: ataque ao racismo institucional etc 52
  • 53. ◦ Cultura Negra e combate à intolerância religiosa (contemporaneidade(s)) ◦ Os programas e a Sociedade Civil: Consideramos a matriz africana, encontrada tanto na cultura nacional como nas manifestações religiosas afro-brasileiras, guardiã de acervo simbólico de inesgotável explosão criativa das que sustentam a vida da população brasileira.  Campanhas educativas e culturais de combate ao preconceito e à discriminação.  Projeto História e Cultura Afro-Brasileira - Acervo Abdias Nascimento: sistematizar o acervo documental e artístico do dramaturgo, poeta, escritor, artista plástico, político e professor Abdias do Nascimento, indicado para o Prêmio Nobel da Paz.  Projeto Cantando História: Pesquisa de campo voltada para o público de adolescentes, jovens e educadores, visando o conhecimento, compreensão e vivência das histórias do cancioneiro popular que retratam a organização, conquista, valorização da cultura e resgate dos conceitos éticos e estéticos dos afro-descendentes.  cursos de capacitação para formação de Agentes multiplicadores; distribuição de kits pedagógicos na rede pública e oficinas sobre igualdade racial.  A Cor da Cultura: O objetivo central é a valorização e preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro por meio das seguintes iniciativas: ◦ Criação de materiais áudio-visuais sobre a historia e cultura afro-brasileira; ◦ Valorização de iniciativas de inclusão, dando visibilidade para as diversas formas de ações afirmativas já promovidas pela sociedade; 53
  • 54. 54
  • 55. 55
  • 56. 56
  • 57.  Referencias e Indicações Bibliográficas ASSAF NETO, Alexandre; ARAUJO, Adriana Maria Procópio de; FREGONESI, Mariana Simões Ferraz do Amaral. Gestão baseada em valor aplicada ao terceiro setor. Rev. contab. finanç., São Paulo , v. 17, n. spe, ago. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772006000400009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772006000400009. AVRITZER, Leonardo (coord.). Sociedade civil e democratização. Belo Horizonte: Del Rey, 1994. BRASLAVSKY, C. (Org.) Aprender a viver juntos: educação para a integração da diversidade. Brasília, DF: Unesco/IBE/SESI/UnB, 2002 CABRAL, Eloisa Helena de Souza. Valores e espaço público: referenciais e instrumentos para a avaliação de projetos sociais. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 45, n. 6, dez. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122011000600014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122011000600014. LOPES, José Rogério. Terceiro setor: a organização das políticas sociais e a nova esfera pública. São Paulo Perspec., São Paulo , v. 18, n. 3, set. 2004 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0102- 88392004000300007. MEREGE, Luiz Carlos. As organizações do terceiro setor: para que servem, o que fazem. Disponivel em http://mmterceirosetor.com.br/as-organizacoes-do-terceiro-setor-para- que-servem-o-que-fazem/. Acesso em setembro de 2014. OLIVEIRA, Anna Cynthia e HADDAD, Sergio. As organizações da sociedade civil e as Ongs de Educação. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/n112/16101.pdf Acesso em setembro de 2014. PERONI, Vera Maria Vidal; OLIVEIRA, Regina Tereza Cestari de; FERNANDES, Maria Dilnéia Espíndola. Estado e terceiro setor: as novas regulações entre o público e o privado na gestão da educação básica brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 108, out. 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 73302009000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302009000300007. PICCOLI, Pedro; GODOI, Christiane Kleinübing. Motivação para o trabalho voluntário contínuo: uma pesquisa etnográfica em uma organização espírita. Organ. Soc., Salvador , v. 19, n. 62, set. 2012 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92302012000300002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-92302012000300002. PORTAL DO VOLUNTÁRIO. Fragmentos da História do Voluntariado no Brasil.Disponível em: < http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idmenu=41>. Acesso em set de 2014. ROTHGIESSER, Tânia Linda. Artigo Recursos Humanos e Voluntariado Disponível em http://www.rh.com.br/Portal/Responsabilidade Social/Artigo/3548/recursos-humanos-e- voluntariado.html. Acesso em setembro 2014 SANTOS, Mozana Amorim. Gestão de Voluntariado: um desafio da Gestão de Pessoas.São Paulo, 2007. Disponível em http://institutofonte.org.br/conteudo/gestão-de- voluntariado-um-desafio-da-gestao-de-pessoas ou http://institutofonte.org.br/sites/default/files/Amorim%20M_Gestao%20de%20voluntariado.pdf. Acesso em setembro de 2014. SCHNEIDER, Sérgio; SILVA, Marcelo Kunrath; MARQUES, Paulo E. Moruzzi (orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil Rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. SILVA, Marcelo Kunrath. Sociedade civil e construção democrática: do maniqueísmo essencialista à abordagem relacional. Sociologias, Porto Alegre , n. 16, Dec. 2006 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222006000200007&lng=en&nrm=iso>. acess o 26 Setemb. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222006000200007.  57
  • 58.  Documentos: AS/GESET. RELATO SETORIAL Nº 3. Terceiro setor e desenvolvimento social. Disponível em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arq uivos/conhecimento/relato/tsetor.pdf Acesso em 10 de outubro de 2014. BAHIA. Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. -SEDES. Fundação da Criança e do Adolescente-FUNDAC. Atividades de Orientadores, 2008. BAHIA. Governo do Estado da Bahia.. Fundação da Criança e do Adolescente Processo Seletivo Simplificado. Edital Nº 02/2009 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente-Lei nº 8069/90. Brasília, DF, 1990. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988. BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Medidas Socioeducativas e Responsabilização dos Adolescentes. Assembleia Ordinária do Conanda, 4 e 5 de agosto de 1999. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Sistema nacional de atendimento socioeducativo (SINASE). Brasília: CONANDA, 2006 58