SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Análise de Óleo
Ferrografia
• O uso da análise de óleo como técnica de manutenção
  começou a ser aplicada na década 50.
• A análise de óleo é aplicada como técnica de manutenção
  para os sistemas de lubrificação, sistemas hidráulicos e
  equipamentos elétricos e pode ser utilizada para a
  avaliação das condições do equipamento.
• As principais técnicas disponíveis são: espectrometria e
  ferrografia.




INTRODUÇÃO
• A ferrografia é uma técnica de avaliação das condições de
  desgaste dos componentes de uma máquina por meio da
  quantificação e observação das partículas em suspensão
  no lubrificante.




FERROGRAFIA
• Toda máquina se desgasta antes de falhar.
• O desgaste gera partículas.
• A quantidade e o tamanho das partículas são diretamente
  proporcionais à severidade do desgaste.
• Os componentes de máquinas que sofrem atrito normalmente
  são lubrificados e assim as partículas resultantes do desgaste
  ficam em suspensão no lubrificante durante algum tempo.
• Como as máquinas e seus componentes são feitos de ligas de
  ferro parte das partículas encontradas nos lubrificantes são
  provenientes dessas ligas.


PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
FERROGRAFIA
• Ferrógrafo




PROCEDIMENTOS
• Esquema de deposição do fluido e das partículas sobre o
  vidro




PROCEDIMENTOS
• Lâmina preparada




PROCEDIMENTOS
• Com a evolução do ferrógrafo, chegou-se ao ferrógrafo
  de leitura direta, que permite quantificar as partículas
  grandes e pequenas de modo rápido e objetivo.




FERROGRAFIA
QUANTITATIVA
• Esquema do Ferrógrafo de leitura direta




FERROGRAFIA
QUANTITATIVA
• A identificação das causas de desgaste é feita por meio do
  exame visual da morfologia, cor das partículas,
  verificação de tamanhos, distribuição e concentração no
  ferrograma.




FERROGRAFIA ANALÍTICA
CLASSIFICAÇÃO DAS                  CAUSAS
              PARTÍCULAS
   Ferrosas                 Esfoliação; corte por abrasão;
                            fadiga de rolamento; arrastamento;
                            desgaste severo por deslizamento.
   Não-ferrosas             Metais brancos; ligas de cobre; ligas
                            de metal patente ou antifricção.
   Óxidos de ferro          Óxidos vermelhos; óxidos escuros;
                            metais oxidados escuros.
   Produtos da degradação   Corrosão; polímeros de fricção.
   do lubrificante
   Contaminantes            Poeira de estrada; pó de carvão;
                            asbesto; material de filtro; flocos de
                            carbono.



FERROGRAFIA ANALÍTICA
• Ferrograma




FERROGRAFIA ANALÍTICA
• Para se ter um óleo ideal para análise, deve-se conhecer
  os pontos indicados do equipamento a se fazer a coleta.
• As partículas que interessam para análise devem ser
  aquelas recém produzidas.
• São necessários pelo menos 100 ml de amostra.




COLETA DO ÓLEO PARA
ANÁLISE
• Procedimentos em uma máquina com válvula de coleta
• Bomba de coleta
• Coleta com lubrificante em constante agitação




MÉTODOS DE COLETA

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Rolamentos e mancais
Rolamentos e mancaisRolamentos e mancais
Rolamentos e mancaisDaniel Garcia
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASordenaelbass
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaCarlos Valenzuela
 
manual-curso-de-motores
manual-curso-de-motoresmanual-curso-de-motores
manual-curso-de-motoresGian Paganotto
 
186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrialTiago Ferreira
 
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
Aula 14   introdução aos elementos de apoioAula 14   introdução aos elementos de apoio
Aula 14 introdução aos elementos de apoioRenaldo Adriano
 
Leitura de Polegada no Paquímetro
Leitura de Polegada no Paquímetro Leitura de Polegada no Paquímetro
Leitura de Polegada no Paquímetro Luiz Avelar
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoordenaelbass
 
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)Anderson Silva
 
Apresentação _ Treinamento Bombas Sundyne
Apresentação _ Treinamento Bombas SundyneApresentação _ Treinamento Bombas Sundyne
Apresentação _ Treinamento Bombas SundyneVibropac
 
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeis
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeisTabela De Torque Para Rodas De AutomóVeis
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeisguest33227e0
 

Was ist angesagt? (20)

Tabela de defeitos e espectros
Tabela de defeitos e espectrosTabela de defeitos e espectros
Tabela de defeitos e espectros
 
Rolamentos e mancais
Rolamentos e mancaisRolamentos e mancais
Rolamentos e mancais
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânica
 
Análise de vibrações em engrenagens 1 - Conceitos Gerais
Análise de vibrações em engrenagens 1 - Conceitos GeraisAnálise de vibrações em engrenagens 1 - Conceitos Gerais
Análise de vibrações em engrenagens 1 - Conceitos Gerais
 
Lubrificantes III
Lubrificantes IIILubrificantes III
Lubrificantes III
 
Velocidade de corte macho maquina
Velocidade de corte macho maquinaVelocidade de corte macho maquina
Velocidade de corte macho maquina
 
manual-curso-de-motores
manual-curso-de-motoresmanual-curso-de-motores
manual-curso-de-motores
 
186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial
 
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
Aula 14   introdução aos elementos de apoioAula 14   introdução aos elementos de apoio
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
 
Leitura de Polegada no Paquímetro
Leitura de Polegada no Paquímetro Leitura de Polegada no Paquímetro
Leitura de Polegada no Paquímetro
 
Torno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-TecnologiaTorno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-Tecnologia
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
 
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)
realizando cálculos para o aparelho divisor (ii)
 
Apresentação _ Treinamento Bombas Sundyne
Apresentação _ Treinamento Bombas SundyneApresentação _ Treinamento Bombas Sundyne
Apresentação _ Treinamento Bombas Sundyne
 
10 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Medição de Temperatura
10 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Medição de Temperatura10 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Medição de Temperatura
10 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Medição de Temperatura
 
Manual curso-de-motores
Manual curso-de-motoresManual curso-de-motores
Manual curso-de-motores
 
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...
06 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Tipos de anomalias mecânicas e suas vi...
 
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeis
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeisTabela De Torque Para Rodas De AutomóVeis
Tabela De Torque Para Rodas De AutomóVeis
 

Andere mochten auch

Tutorial de ferrografia a maq 2005
Tutorial de ferrografia a maq 2005Tutorial de ferrografia a maq 2005
Tutorial de ferrografia a maq 2005Roberto Ortega
 
Análise de lubrificantes
Análise de lubrificantesAnálise de lubrificantes
Análise de lubrificanteslsdobrasil
 
Apostila lubrificantes e lubrificação
Apostila   lubrificantes e lubrificaçãoApostila   lubrificantes e lubrificação
Apostila lubrificantes e lubrificaçãoVanessa Gabriela
 
Lubrificacao
LubrificacaoLubrificacao
LubrificacaoCVRD
 
Tudo sobre Paquímetro
Tudo sobre PaquímetroTudo sobre Paquímetro
Tudo sobre Paquímetrog_barea
 
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008OrganizaçãO Da ManutençãO 2008
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008guest122c68e
 
Apostila de lubrificantes e lubrificação
Apostila de lubrificantes e lubrificação Apostila de lubrificantes e lubrificação
Apostila de lubrificantes e lubrificação Wagner Coelho Henriques
 

Andere mochten auch (12)

Particula de desgaste passo1
Particula de desgaste  passo1Particula de desgaste  passo1
Particula de desgaste passo1
 
Tutorial de ferrografia a maq 2005
Tutorial de ferrografia a maq 2005Tutorial de ferrografia a maq 2005
Tutorial de ferrografia a maq 2005
 
Presentación ferrografía
Presentación ferrografíaPresentación ferrografía
Presentación ferrografía
 
Análise de lubrificantes
Análise de lubrificantesAnálise de lubrificantes
Análise de lubrificantes
 
Apostila lubrificantes e lubrificação
Apostila   lubrificantes e lubrificaçãoApostila   lubrificantes e lubrificação
Apostila lubrificantes e lubrificação
 
Aula técnicas preditivas
Aula técnicas preditivasAula técnicas preditivas
Aula técnicas preditivas
 
Lubrificaçao I
Lubrificaçao ILubrificaçao I
Lubrificaçao I
 
Lubrificacao
LubrificacaoLubrificacao
Lubrificacao
 
Manutenção Preditiva
Manutenção PreditivaManutenção Preditiva
Manutenção Preditiva
 
Tudo sobre Paquímetro
Tudo sobre PaquímetroTudo sobre Paquímetro
Tudo sobre Paquímetro
 
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008OrganizaçãO Da ManutençãO 2008
OrganizaçãO Da ManutençãO 2008
 
Apostila de lubrificantes e lubrificação
Apostila de lubrificantes e lubrificação Apostila de lubrificantes e lubrificação
Apostila de lubrificantes e lubrificação
 

Análise de óleo

  • 2. • O uso da análise de óleo como técnica de manutenção começou a ser aplicada na década 50. • A análise de óleo é aplicada como técnica de manutenção para os sistemas de lubrificação, sistemas hidráulicos e equipamentos elétricos e pode ser utilizada para a avaliação das condições do equipamento. • As principais técnicas disponíveis são: espectrometria e ferrografia. INTRODUÇÃO
  • 3. • A ferrografia é uma técnica de avaliação das condições de desgaste dos componentes de uma máquina por meio da quantificação e observação das partículas em suspensão no lubrificante. FERROGRAFIA
  • 4. • Toda máquina se desgasta antes de falhar. • O desgaste gera partículas. • A quantidade e o tamanho das partículas são diretamente proporcionais à severidade do desgaste. • Os componentes de máquinas que sofrem atrito normalmente são lubrificados e assim as partículas resultantes do desgaste ficam em suspensão no lubrificante durante algum tempo. • Como as máquinas e seus componentes são feitos de ligas de ferro parte das partículas encontradas nos lubrificantes são provenientes dessas ligas. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FERROGRAFIA
  • 6. • Esquema de deposição do fluido e das partículas sobre o vidro PROCEDIMENTOS
  • 8. • Com a evolução do ferrógrafo, chegou-se ao ferrógrafo de leitura direta, que permite quantificar as partículas grandes e pequenas de modo rápido e objetivo. FERROGRAFIA QUANTITATIVA
  • 9. • Esquema do Ferrógrafo de leitura direta FERROGRAFIA QUANTITATIVA
  • 10. • A identificação das causas de desgaste é feita por meio do exame visual da morfologia, cor das partículas, verificação de tamanhos, distribuição e concentração no ferrograma. FERROGRAFIA ANALÍTICA
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS PARTÍCULAS Ferrosas Esfoliação; corte por abrasão; fadiga de rolamento; arrastamento; desgaste severo por deslizamento. Não-ferrosas Metais brancos; ligas de cobre; ligas de metal patente ou antifricção. Óxidos de ferro Óxidos vermelhos; óxidos escuros; metais oxidados escuros. Produtos da degradação Corrosão; polímeros de fricção. do lubrificante Contaminantes Poeira de estrada; pó de carvão; asbesto; material de filtro; flocos de carbono. FERROGRAFIA ANALÍTICA
  • 13. • Para se ter um óleo ideal para análise, deve-se conhecer os pontos indicados do equipamento a se fazer a coleta. • As partículas que interessam para análise devem ser aquelas recém produzidas. • São necessários pelo menos 100 ml de amostra. COLETA DO ÓLEO PARA ANÁLISE
  • 14. • Procedimentos em uma máquina com válvula de coleta • Bomba de coleta • Coleta com lubrificante em constante agitação MÉTODOS DE COLETA