Este documento discute a inteligência coletiva e como as comunidades virtuais e o conceito de commons (bens comuns) contribuem para ela. Aborda as ideias de Howard Rheingold sobre o assunto e como a colaboração online pode potencializar a inteligência coletiva.
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Inteligência Coletiva
1. Docentes:
António Quintas Mendes e Elena
Maria Mallmann
Mestrandos:
Claudio Rogerio do Nascimento
Pinto, Débora Ricardo e Eliane
Gonçalves Ciolfi
PSICOLOGIA DA
EDUCAÇÃO ONLINE
Artigo: Inteligência
Coletiva
2. A wiki é o resultado da reutilização do artigo realizado pelo grupo de
mestrandos Madalena Hoszko, Rossana Marinho, Rui Pereira e Yara Nunez, do
Curso de Mestrado Pedagogia Elearning da Universidade Aberta de Portugal, 7ª
edição, e da análise do livro Net Smart, de Howard Rheingold e outras fontes
bibliográficas, encontrado no endereço:
http://net-smart-mpel7.wikispaces.com/+Resumo+Net+Smart+-+Intelig%C3%AAncia+Coletiva
"A inteligência coletiva"
3. Do quê falamos?
• Da teoria da Inteligência Coletiva desenvolvida por Howard
Rheingold
• Concepções sobre comunidades virtuais
• Colaboração em massa
• O conceito de commons
• Realiza uma reflexão sobre competências necessárias à
cooperação, indicando a necessidade do trabalho partilhado
e a constituição de inteligências coletivas como alternativas
para a resolução de problemas da sociedade atual.
5. Introdução
O ser humano, devido às
condições em que evoluiu,
tem uma aptidão inata para a
colaboração (instinto social)
com seres da sua
espécie, facilitando a sua
adaptação ao ambiente e
m que vive.
“O conjunto de invenções
sociais e culturais humanas
auto compôs o sistema
de comunicação-
cooperação-inovação que
nos impeliu da savana ao
topo civilizacional, incluindo
punição, linguagem,
tecnologia, inteligência
individual e
inovação, criação de acor
dos recíprocos, sistemas
de prestígio e soluções d
e coordenação.”
6. A Colaboração
Aprender em grupo online é o chamado aprendizado
colaborativo, o que dá forma ao social (Rheingold 2012, p.191)
Quatro habilidades que se deve ter na colaboração online:
1) Atenção: é o pilar da colaboração social (prestar a atenção no
outro);
2) Os humanos são supercolaborantes: aprendemos a
desenvolver ferramentas, competências e métodos que nos
permitem ultrapassar dilemas sociais;
3) As instituições sociais inovadoras evoluem em conjunto com
os meios de comunicação;
4) Cooperação recíproca.
7. Comunicação Tradicional
• Transmissão da informação
• Recepção passiva
Comunicação na WEB 2.0
• De todos para todos
• Vários polos emissores
• Construção de interpretações
• Revitalização das
singularidades / Não é soma
de informações
X
8. • São lugares onde as pessoas se encontram e um meio para se atingir diversos fins.
• Indivíduos devem negociar suas preferências pessoais no momento em que estão em
grupo.
Problemas na rede:
- "oferta demasiada de informação e poucos filtros efetivos passíveis de reterem os dados
essenciais, úteis e do interesse de cada um" (Rheingold, 1996, cap.4)
- As comunicações mediadas por computador originam novas formas de enganar o próximo.
Solução: número suficiente de usuários com espírito crítico
Comunidades virtuais e
Inteligência Coletiva
9. • Atitudes inadequadas relativas ao direito autoral:
Segundo Rheingold (1996), as comunidades virtuais são constituídas por diversos
profissionais que lidam diretamente com o conhecimento, fornecendo informação
específica, com opinião especializada, funcionando com uma enciclopédia viva,
dinâmica, auxiliando os membros da comunidade a lidar com a abundância de
informações e com a filtragem das mesmas. Segundo o mesmo autor, são "verdadeiros
filtros humanos inteligentes".
Comunidades virtuais e
Inteligência Coletiva
11. Commons
Lessig: visão liberal / não ataca o direito autoral
defende a liberdade de criação
liderou a criação da Creative Commons
Benker: a produção social colaborativa fundada na
liberdade individual está colaborando para ampliar o não-
proprietário em contraposição à racionalidade do mercado
da era industrial e da regulação autoritária do Estado
12. Hardt e Negri: Pensadores do campo marxista.
Propõem o common (não o commons) enquanto
construção.
A lógica fordista da reprodução dá lugar à lógica da
inovação, isto representa o surgimento de um
capitalismo cognitivo.
Esta inovação não seria determinada pelos interesses
mercadológicos e sim pela emergência de um fazer
comum das multidões, uma construção possível pela
expressão das singularidades: multidão não é massa.
Commons
13. elemento
potencializador da
inteligência coletiva
Promove a partilha, a acessibilidade e a comunicação
entre usuários e informação: fenômeno de colaboração
em massa.
A participação com normas sociais como confiança
partilha e reciprocidade veiculou a realização de tarefas
conjuntas.
O surgimento da Web 2.0 permite que sejamos incluídos
na inteligência coletiva da web.
14. Uma forma de colaboração em massa
em que se efetua a união de
diferentes esforços/contribuições onde
cada participante/voluntário pode
contribuir através duma multiplicidade
de formas, realizada pela
distribuição de tarefas em prol dum
objetivo comum é o crowdsourcing.
A internet como elemento
potencializador da
inteligência coletiva
15. Competências
Competências sociais e comunicacionais e com a
diversidade do grupo. Alguns aspectos podem
potenciar este processo:
Encorajar a conversação casual.
A diversidade do grupo.
Prática de dinâmicas colaborativas.
A facilitação de contribuições.
16. Conclusão
Os mais velhos devem aprender a utilizar as tecnologias
de forma correta para ajudar as novas gerações a viver a
cibercultura de maneira inteligente, humana e acima de
tudo, consciente.
O individualismo ainda impera, aos poucos, o coletivo vai
ocupando um maior espaço neste mundo conectado
chamado ciberespaço.
As comunidades virtuais podem trazer para o grupo
informações realmente importantes, fomentar discussões
e buscar soluções sobre um determinado assunto.