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Observatório da Imprensa
A Crítica da Mídia na Era Digital
Cibercultura,
Inteligência Coletiva e Ação afirmativa
Cláudio Cardoso de Paiva
Universidade Federal da Paraíba
INTERCOM – 2010
Caxias do Sul - RS
O Observatório da Imprensa
 Conceito
 Estrutura &
funcionamento
 Midiacriticismo
 Webjornalismo
 Estudos sobre o OI
 O OI e a
Modernidade
 Um complexo
multimídia
 Radio, televisão e
internet, hipertexto
 Convergência
tecnológica
 Mídia colaborativa
 Empoderamento
social
2
A modernidade
 O conceito e a
experiência:
 o processo de
racionalização ocidental
 Na sociedade e
 na cultura
 Do iluminismo ao
neoliberalismo
 O espaço público como
lugar da crítica
 Um esquema célebre:
 Weber, Habermas,
Rouanet, Castells
 Modernidade Social:
 Estruturas do cotidiano,
 a economia, a política
 Modernidade Cultural:
 O saber, a moral
e a arte
3
O Observatório da Imprensa
a modernidade e suas fraturas
 Há um descompasso
entre:
 a Modernidade Cultural
(e tecnológica)
 e
 O projeto de
desenvolvimento para
 a Modernidade Social
 O OI faz a crítica
desta disparidade
 Apresenta elementos
para um equilíbrio
entre as duas
metades da
modernidade
4
Para absorver a luz sem se ofuscar:
do Iluminismo à er@ tecnológica
 Modernidade Líquida
(Bauman)
 Crítica da aceleração,
 ubiquidade e
deslocamento
 A critica da condição
humana na
sociedade
tecnológica
 Pós-Modernidade
(Maffesoli)
 O nomadismo
 A tribalização
 A era das conjunções
 Apresenta as formas
de empoderamento
social
5
Modernidade social 1
 A) As estruturas do
COTIDIANO
 o jornalismo,
 a publicidade, a moda,
os ídolos, os ícones, os
jargões, os eventos, os
fatos e acontecimentos
 O nômade, o líquido,
 o efêmero, o transitório
 Comunidades virtuais
e redes sociais
 Compartilhamento de
diferentes “visões do
mundo”
6
Modernidade social 2
 B) ECONOMIA
 a produção,
 a circulação,
 o consumo
 O trabalho, o capital, a
distribuição social das
riquezas
 Economia de trocas
materiais e simbólicas
 Uso das máquinas
na economia da
informação
 Dispositivos
mecânicos, elétricos,
eletrônicos, digitais
nos processos
informacionais
7
Modernidade social 3
 C) POLÍTICA
 o Estado e os
aparelhos ideológicos
 os partidos,
 as instituições,
 as organizações
sociais
 A macropolítica
 A micropolítica
 Na família, escola,
empresa: micropoderes
 Os excluídos e setores
ideologicamente
minoritários
 Mulheres, gays, negros,
índios, idosos, ecologistas,
migrantes, com necessidades
especiais
 Empoderamento social
8
Modernidade cultural 1
O SABER
 a filosofia
 a ciência
 a técnica
 O OI e o monitoramento,
crítica social colaborativa
 a informação,
 a comunicação,
 o conhecimento
 Convergência de
saberes e
competências
distintas
 O texto acadêmico,
profissional,
 Os especialistas e
colaboradores
9
Modernidade Cultural 2
A moral
 a ética, o habitus, o
comportamento;
 Os valores sociais:
 noções do bem e do mal
 Mídias religiosas
 e Estado laico
 A democracia e as
concessões públicas
 O ethos midiatizado
 (Muniz Sodré)
 A netiqueta
 As tecnologias de
vigilância e o controle
social
 Tiranias da intimidade,
 autonomia o sujeito
 e esfera pública digital
10
Modernidade cultural 3
As ARTES
 Mutações na
 a percepção estética
 o campo dos afetos
 a faculdade de julgar
 a razão sensível
 a coragem de criar
 Inteligência sensorial
e cognitiva
11
O cotidiano midiatizado
Fatos, versões e críticas das mídias
 #Cala a Boca Galvão
Geyse Arruda,
Michael Jackson
 Os casos: João Hélio,
Isabela Nardoni,
 Eloá Pimentel,
 Elisa Samúdio
 A crítica da
espetacularização
dos acontecimentos
bizarros, dramáticos
e trágicos cotidianos
12
Observatório do Cotidiano
Estrutura e multifuncionalidade do OI
 Postagens, críticas,
comentários:
 Processos dialógicos,
polifônicos,
 Filtros colaborativos,
 Trabalhos
Hipertextuais
 Conjunção de
opiniões distintas
 Uma outra
modalidade de
jornalismo:
 Webjornalismo
 A contribuição de
 Alberto Dines,
 Muniz Sodré,
 Carlos Castilho
13
O Observatório e
a economia digital
 Nova economia
informacional,
transfigura a
tradicional economia
comunicacional
 Marketing digital
 E-comércio eletrônico
 Mercados globais &
Operações Virtuais
 A morte dos meios
impressos
 O fim do Jornal do
Brasil
 Os blogs e Twitters
mudam o mercado
digital do jornalismo
contemporâneo
14
Economia das trocas digitais
O vigor dos mercados virtuais
 Mídia, poder político
& poder econômico
De olho neles:
 “Cidadão Kane” ao
“Cidadão Murdoch”
 Coronelismo
Eletrônico
 Visibilidade e Vigilância
 Transparência nos
negócios da
comunicação
 Ênfase no
empoderamento e no
capital social
15
A mídia, o mercado e a crítica social
 A economia das
redes sociais de
informação,
 A batalha pela
 comunicação mais
includente e
participativa
 Capital social
 Henrique Antoun,
 Sergio Amadeu
Silveira & Cassino
(2003)
 André Lemos (2009)
 Alex Primo
 Recuero
16
Reconfiguração da balança
comercial dos negócios jornalísticos
 Uso gratuito das
tecnologias de
comunicação
 livre fluxo da
informação, como
fatores de
empoderamento
social.

 Copyright (direitos
autorais)
versus
Copyleft
(direitos coletivos);
Creative commons
17
O empoderamento dos
usuários, e-leitores, cidadãos
 Convergência
tecnológica ,
colaboração e
hipertextualidade
 Cibercidadania:
 politização do
ciberespaço;
 “A Imprensa diante
dos escândalos”;
 “Sarney: o
coronelismo
eletrônico sem
controle”;
 “Processo eleitoral e
o império midiático”
18
O OI e as Tecnologias de
Vigilância e visibilidade
 A corrupção teme a
transparência e a
visibilidade, trabalha
em segredo.
 Ficou mais difícil
roubar depois das
microcâmeras
fotográficas, canetas
espiãs, celulares
 um bom estrago na
carreira dos políticos
corruptos.
 Contra o AI-5 Digital
 Software livre
 Vigilância e
Visibilidade (BRUNO;
KANASHIRO &
FIRMINO, 2010)
19
O OI observa a política e
o webjornalismo mundial
 “Cuba: Governo
bloqueia blog mais
lido do país”;
 “Irã corta internet
antes de protesto”
 “Mídia e conflitos no
Oriente Médio”
 “A Mídia e o terror
 “Cobertura da
imprensa no golpe da
Venezuela”.
 “Quem tem medo de
Hugo Chaves”
20
Manuel Castells, os mercados
e o empoderamento social
 Power
Communication
21
 A Galaxia Internet
O OI, as formas do Saber:
inteligência cognitiva e tecno-sensorialidade
 “Educação de Nível
Superior para os
jornalistas”
 “O fim da exigência
do diploma”;

 “A volta do diploma
de Jornalismo”;
 “Solução para crise
da Imprensa pode
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Universidade”.
22
Conexões entre as mídias e os saberes,
o jornalismo, a educação e a tecnologia
 “Novas mídias no
contexto jornalístico”;
 “A revolução em 140
caracteres”;
 “Twitter pressiona
uma mudança no
foco da atividade
jornalística
 Morin (O Método)
 Teoria da
Complexidade;
 Cultura de
Convergência;
 filosofia, a ciência e a
técnica interligadas
 modernização
tecnológica gera
democratização
23
Os pensadores, a cognição e
as ações afirmativas
 Castells (2009),
indicando as formas
de “empoderamento
social”,
 Braga (2006),
apontando os
“sistemas sociais de
resposta”

 Kerckhove (2009),
redes neurais e
identidades na nova
realidade eletrônica,
e
 Christofoletti (2008),
demarcando os
olhares da cidadania.
24
O OI, a ética e a política
 As tecnologias
móveis, de
visibilidade e
vigilância,
 Os ambientes
políticos mais
transparentes
 Refinamento da ética,
 Elevação da
qualidade jornalística
 Na cobertura da vida
política e social.
25
A ética e a contemplação
das artes digitais
 De olho nos
processos de
ressignificação da
pirataria no
ciberespaço.
 (Candida Nobre)
 Uma ética-estética
sonora, musical
 Simone Sá (2010),
Adriana Amaral
(2006)
 Monitorando a arte,
técnica e política das
mídias digitais
26
O estado da arte do belo na era digital
 “Curta brasileiro
ganha concurso no
YouTube”;
 “Arte & Tecnologia.
Conhecimento
popular e suportes
midiáticos”;
 “Ciência, Tecnologia
e Arte. As tramas da
rede”;
 “Um nada admirável
mundo novo”;
 “Comunicação em
Rede. Pessimismo da
inteligência e
otimismo da vontade”
27
Uma revolução acústica e visual
 Artistas desafiam os
grandes piratas da
indústria fonográfica
 Crítica a estetização
social das indústrias
culturais
 “Por que as
comunicações e as
artes estão
convergindo?”
(Santaella)
28
Observatório da criação artística
Os leitores, a crítica e o mercado
 Competência e
legitimidade dos
discursos dos artistas
e empresários,
 Os critérios de
objetividade e
subjetividade,
 As questões de
autoria e de pirataria,
 As regulamentações
jurídicas,
 A liberação dos
suportes tradicionais
e o uso coletivo dos
meios
29
O OI observa a Arte e
a contracultura nas redes
 A arte minimalista,
transitória e
descartável, que
adquire outra
significação,
 revigorada pelos
processos digitais e
comutativos
 Giselle Beiguelman
 O rock, o pop, o
underground se
mesclam com as
imagens do cinema
3D, vídeo-holografia,
moda e publicidade
 Avatar, leitura de
Erick Felinto & Ivana
Bentes (2010).
30
31
Para concluir
claudiocpaiva@yahoo.com.br
 Intercom – Sociedade
Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da
Comunicação
 XXXIII Congresso Brasileiro
de Ciências da Comunicação
Caxias do Sul – RS, 2 a 6 de
 setembro de 2010
 GT - Cibercultura
 Colaboração: Paulo Henrique
Souto Maior Serrano
PPGL/UFMG
 Merci beaucoup!
32
Referências
 AMARAL, A. Visões Perigosas. Porto Alegre: Sulina, 2006.
 ANTOUN, H. “Democracia, multidão e guerra no
ciberespaço”. In: PARENTE, A. (org.) Tramas da rede. Porto
Alegre: Sulina, 2004.
 AUGÉ, M. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da
supermodernidade. S. Paulo: Papirus, 1994.
 BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio: Jorge Zahar, 2009.
33
Referências
 CASTELLS, M. A era da informação. vol. 1.,
Sociedade em Rede. Rio: Paz e Terra, 1999; ___
O poder da identidade. Rio: Paz e Terra, 1999b;
____ A galáxia da internet. Rio: Zahar, 2003.
 EGLER, T.T.C. (org.) Ciberpolis. Redes no
governo da cidade. Rio: Sete Letras, 2007.
 FELINTO, E. “Os computadores também
sonham? Para uma teoria da cibercultura como
imaginário”. In: UNIREVISTA, Unisinos, 2006.
<http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_F
elinto.PDF>; ____ A Religião das Máquinas:
Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura. Porto
Alegre: Sulina, 2005.
34
Referências
 FRAGOSO, S. “Redes urbanas e redes digitais:
considerações sobre a governança eletrônica”. In:
PRYSTON, A; CUNHA, P. (org.) Ecos Urbanos. A cidade e
suas articulações midiáticas. Sulina, 2008.
 LEMOS, A. Cibercidades: um modelo de inteligência coletiva.
In: A. Lemos (org.) Cibercidade: As cidades na cibercultura.
Rio de Janeiro: E-Papers, 2004ª; ___ Cibercultura.
Tecnologia e Vida Social. Poerto Alegre: Sulina, 2004.
35
Referências
 LEVY, P. Cibercultura. S. Paulo: Ed. 34, 1999;
___ A Inteligência Coletiva. S. Paulo: Loyola,
1998;
 LÉVY, P; ALTHIER, M. As Árvores do
Conhecimento. S. Paulo: Escuta, 1995.
 MACHADO DA SILVA, J. Tecnologias do
Imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2005.
 MAFFESOLI, M. Iconologies. Nos idol@tries
post-modernes. Paris: Albin-Michel, 2009;
 ___ Elogio da razão sensível. Vozes, 2001;
 ___ A contemplação do mundo. Porto Alegre:
Artes e Ofícios, 1995.
36
Referências
 MARCONDES FILHO, C. (org.) Pensar – Pulsar: cultura
comunicacional, tecnologias, velocidade. S. Paulo: NTC,
1996.
 MARTINS, F. M. (org.) Navegar no Ciberespaço. Porto
Alegre: Sulina, 1999; MARTINS, F. M; MACHADO DA
SILVA, J (org.) A genealogia do virtual. Sulina, 2004.
 PARENTE, A. Tramas da rede. Novas dimensões filosóficas,
estéticas e políticas da Comunicação. Sulina, 2004.
37
Referências
 PRIMO, A. Interação mediada por computador. Comunicação,
cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.
 RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Sulina, 2009.
 ROUANET, S.P. “Verdade e ilusão do pós-moderno”. In: ___
As razões do iluminismo. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
 SANTAELLA, L. Culturas e Artes do Pós-Humano: Da cultura
das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003; __
Linguagens líquidas na era da mobilidade. Paulus, 2007; __
Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo.
Paulus, 2004.
38
Referências
 SODRÉ, M. As estratégias sensíveis. Mídia, afeto e política.
Vozes, 2006; ___ Antropológica do Espelho. Uma teoria da
comunicação linear e em rede. Petrópolis: Vozes, 2002.
 TRIVINHO, E. A dromocracia cibercultural. Lógica da vida
humana na civilização mediática avançada. Paulus, 2007.
 VIRILIO, P. A Máquina de Visão. Rio: José Olympio, 1994;
___ Velocidade e política. S. Paulo: Estação Liberdade,
1996.

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Observatório da imprensa

  • 1. Observatório da Imprensa A Crítica da Mídia na Era Digital Cibercultura, Inteligência Coletiva e Ação afirmativa Cláudio Cardoso de Paiva Universidade Federal da Paraíba INTERCOM – 2010 Caxias do Sul - RS
  • 2. O Observatório da Imprensa  Conceito  Estrutura & funcionamento  Midiacriticismo  Webjornalismo  Estudos sobre o OI  O OI e a Modernidade  Um complexo multimídia  Radio, televisão e internet, hipertexto  Convergência tecnológica  Mídia colaborativa  Empoderamento social 2
  • 3. A modernidade  O conceito e a experiência:  o processo de racionalização ocidental  Na sociedade e  na cultura  Do iluminismo ao neoliberalismo  O espaço público como lugar da crítica  Um esquema célebre:  Weber, Habermas, Rouanet, Castells  Modernidade Social:  Estruturas do cotidiano,  a economia, a política  Modernidade Cultural:  O saber, a moral e a arte 3
  • 4. O Observatório da Imprensa a modernidade e suas fraturas  Há um descompasso entre:  a Modernidade Cultural (e tecnológica)  e  O projeto de desenvolvimento para  a Modernidade Social  O OI faz a crítica desta disparidade  Apresenta elementos para um equilíbrio entre as duas metades da modernidade 4
  • 5. Para absorver a luz sem se ofuscar: do Iluminismo à er@ tecnológica  Modernidade Líquida (Bauman)  Crítica da aceleração,  ubiquidade e deslocamento  A critica da condição humana na sociedade tecnológica  Pós-Modernidade (Maffesoli)  O nomadismo  A tribalização  A era das conjunções  Apresenta as formas de empoderamento social 5
  • 6. Modernidade social 1  A) As estruturas do COTIDIANO  o jornalismo,  a publicidade, a moda, os ídolos, os ícones, os jargões, os eventos, os fatos e acontecimentos  O nômade, o líquido,  o efêmero, o transitório  Comunidades virtuais e redes sociais  Compartilhamento de diferentes “visões do mundo” 6
  • 7. Modernidade social 2  B) ECONOMIA  a produção,  a circulação,  o consumo  O trabalho, o capital, a distribuição social das riquezas  Economia de trocas materiais e simbólicas  Uso das máquinas na economia da informação  Dispositivos mecânicos, elétricos, eletrônicos, digitais nos processos informacionais 7
  • 8. Modernidade social 3  C) POLÍTICA  o Estado e os aparelhos ideológicos  os partidos,  as instituições,  as organizações sociais  A macropolítica  A micropolítica  Na família, escola, empresa: micropoderes  Os excluídos e setores ideologicamente minoritários  Mulheres, gays, negros, índios, idosos, ecologistas, migrantes, com necessidades especiais  Empoderamento social 8
  • 9. Modernidade cultural 1 O SABER  a filosofia  a ciência  a técnica  O OI e o monitoramento, crítica social colaborativa  a informação,  a comunicação,  o conhecimento  Convergência de saberes e competências distintas  O texto acadêmico, profissional,  Os especialistas e colaboradores 9
  • 10. Modernidade Cultural 2 A moral  a ética, o habitus, o comportamento;  Os valores sociais:  noções do bem e do mal  Mídias religiosas  e Estado laico  A democracia e as concessões públicas  O ethos midiatizado  (Muniz Sodré)  A netiqueta  As tecnologias de vigilância e o controle social  Tiranias da intimidade,  autonomia o sujeito  e esfera pública digital 10
  • 11. Modernidade cultural 3 As ARTES  Mutações na  a percepção estética  o campo dos afetos  a faculdade de julgar  a razão sensível  a coragem de criar  Inteligência sensorial e cognitiva 11
  • 12. O cotidiano midiatizado Fatos, versões e críticas das mídias  #Cala a Boca Galvão Geyse Arruda, Michael Jackson  Os casos: João Hélio, Isabela Nardoni,  Eloá Pimentel,  Elisa Samúdio  A crítica da espetacularização dos acontecimentos bizarros, dramáticos e trágicos cotidianos 12
  • 13. Observatório do Cotidiano Estrutura e multifuncionalidade do OI  Postagens, críticas, comentários:  Processos dialógicos, polifônicos,  Filtros colaborativos,  Trabalhos Hipertextuais  Conjunção de opiniões distintas  Uma outra modalidade de jornalismo:  Webjornalismo  A contribuição de  Alberto Dines,  Muniz Sodré,  Carlos Castilho 13
  • 14. O Observatório e a economia digital  Nova economia informacional, transfigura a tradicional economia comunicacional  Marketing digital  E-comércio eletrônico  Mercados globais & Operações Virtuais  A morte dos meios impressos  O fim do Jornal do Brasil  Os blogs e Twitters mudam o mercado digital do jornalismo contemporâneo 14
  • 15. Economia das trocas digitais O vigor dos mercados virtuais  Mídia, poder político & poder econômico De olho neles:  “Cidadão Kane” ao “Cidadão Murdoch”  Coronelismo Eletrônico  Visibilidade e Vigilância  Transparência nos negócios da comunicação  Ênfase no empoderamento e no capital social 15
  • 16. A mídia, o mercado e a crítica social  A economia das redes sociais de informação,  A batalha pela  comunicação mais includente e participativa  Capital social  Henrique Antoun,  Sergio Amadeu Silveira & Cassino (2003)  André Lemos (2009)  Alex Primo  Recuero 16
  • 17. Reconfiguração da balança comercial dos negócios jornalísticos  Uso gratuito das tecnologias de comunicação  livre fluxo da informação, como fatores de empoderamento social.   Copyright (direitos autorais) versus Copyleft (direitos coletivos); Creative commons 17
  • 18. O empoderamento dos usuários, e-leitores, cidadãos  Convergência tecnológica , colaboração e hipertextualidade  Cibercidadania:  politização do ciberespaço;  “A Imprensa diante dos escândalos”;  “Sarney: o coronelismo eletrônico sem controle”;  “Processo eleitoral e o império midiático” 18
  • 19. O OI e as Tecnologias de Vigilância e visibilidade  A corrupção teme a transparência e a visibilidade, trabalha em segredo.  Ficou mais difícil roubar depois das microcâmeras fotográficas, canetas espiãs, celulares  um bom estrago na carreira dos políticos corruptos.  Contra o AI-5 Digital  Software livre  Vigilância e Visibilidade (BRUNO; KANASHIRO & FIRMINO, 2010) 19
  • 20. O OI observa a política e o webjornalismo mundial  “Cuba: Governo bloqueia blog mais lido do país”;  “Irã corta internet antes de protesto”  “Mídia e conflitos no Oriente Médio”  “A Mídia e o terror  “Cobertura da imprensa no golpe da Venezuela”.  “Quem tem medo de Hugo Chaves” 20
  • 21. Manuel Castells, os mercados e o empoderamento social  Power Communication 21  A Galaxia Internet
  • 22. O OI, as formas do Saber: inteligência cognitiva e tecno-sensorialidade  “Educação de Nível Superior para os jornalistas”  “O fim da exigência do diploma”;   “A volta do diploma de Jornalismo”;  “Solução para crise da Imprensa pode estar na Universidade”. 22
  • 23. Conexões entre as mídias e os saberes, o jornalismo, a educação e a tecnologia  “Novas mídias no contexto jornalístico”;  “A revolução em 140 caracteres”;  “Twitter pressiona uma mudança no foco da atividade jornalística  Morin (O Método)  Teoria da Complexidade;  Cultura de Convergência;  filosofia, a ciência e a técnica interligadas  modernização tecnológica gera democratização 23
  • 24. Os pensadores, a cognição e as ações afirmativas  Castells (2009), indicando as formas de “empoderamento social”,  Braga (2006), apontando os “sistemas sociais de resposta”   Kerckhove (2009), redes neurais e identidades na nova realidade eletrônica, e  Christofoletti (2008), demarcando os olhares da cidadania. 24
  • 25. O OI, a ética e a política  As tecnologias móveis, de visibilidade e vigilância,  Os ambientes políticos mais transparentes  Refinamento da ética,  Elevação da qualidade jornalística  Na cobertura da vida política e social. 25
  • 26. A ética e a contemplação das artes digitais  De olho nos processos de ressignificação da pirataria no ciberespaço.  (Candida Nobre)  Uma ética-estética sonora, musical  Simone Sá (2010), Adriana Amaral (2006)  Monitorando a arte, técnica e política das mídias digitais 26
  • 27. O estado da arte do belo na era digital  “Curta brasileiro ganha concurso no YouTube”;  “Arte & Tecnologia. Conhecimento popular e suportes midiáticos”;  “Ciência, Tecnologia e Arte. As tramas da rede”;  “Um nada admirável mundo novo”;  “Comunicação em Rede. Pessimismo da inteligência e otimismo da vontade” 27
  • 28. Uma revolução acústica e visual  Artistas desafiam os grandes piratas da indústria fonográfica  Crítica a estetização social das indústrias culturais  “Por que as comunicações e as artes estão convergindo?” (Santaella) 28
  • 29. Observatório da criação artística Os leitores, a crítica e o mercado  Competência e legitimidade dos discursos dos artistas e empresários,  Os critérios de objetividade e subjetividade,  As questões de autoria e de pirataria,  As regulamentações jurídicas,  A liberação dos suportes tradicionais e o uso coletivo dos meios 29
  • 30. O OI observa a Arte e a contracultura nas redes  A arte minimalista, transitória e descartável, que adquire outra significação,  revigorada pelos processos digitais e comutativos  Giselle Beiguelman  O rock, o pop, o underground se mesclam com as imagens do cinema 3D, vídeo-holografia, moda e publicidade  Avatar, leitura de Erick Felinto & Ivana Bentes (2010). 30
  • 31. 31 Para concluir claudiocpaiva@yahoo.com.br  Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação  XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação Caxias do Sul – RS, 2 a 6 de  setembro de 2010  GT - Cibercultura  Colaboração: Paulo Henrique Souto Maior Serrano PPGL/UFMG  Merci beaucoup!
  • 32. 32 Referências  AMARAL, A. Visões Perigosas. Porto Alegre: Sulina, 2006.  ANTOUN, H. “Democracia, multidão e guerra no ciberespaço”. In: PARENTE, A. (org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004.  AUGÉ, M. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. S. Paulo: Papirus, 1994.  BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio: Jorge Zahar, 2009.
  • 33. 33 Referências  CASTELLS, M. A era da informação. vol. 1., Sociedade em Rede. Rio: Paz e Terra, 1999; ___ O poder da identidade. Rio: Paz e Terra, 1999b; ____ A galáxia da internet. Rio: Zahar, 2003.  EGLER, T.T.C. (org.) Ciberpolis. Redes no governo da cidade. Rio: Sete Letras, 2007.  FELINTO, E. “Os computadores também sonham? Para uma teoria da cibercultura como imaginário”. In: UNIREVISTA, Unisinos, 2006. <http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_F elinto.PDF>; ____ A Religião das Máquinas: Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.
  • 34. 34 Referências  FRAGOSO, S. “Redes urbanas e redes digitais: considerações sobre a governança eletrônica”. In: PRYSTON, A; CUNHA, P. (org.) Ecos Urbanos. A cidade e suas articulações midiáticas. Sulina, 2008.  LEMOS, A. Cibercidades: um modelo de inteligência coletiva. In: A. Lemos (org.) Cibercidade: As cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004ª; ___ Cibercultura. Tecnologia e Vida Social. Poerto Alegre: Sulina, 2004.
  • 35. 35 Referências  LEVY, P. Cibercultura. S. Paulo: Ed. 34, 1999; ___ A Inteligência Coletiva. S. Paulo: Loyola, 1998;  LÉVY, P; ALTHIER, M. As Árvores do Conhecimento. S. Paulo: Escuta, 1995.  MACHADO DA SILVA, J. Tecnologias do Imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2005.  MAFFESOLI, M. Iconologies. Nos idol@tries post-modernes. Paris: Albin-Michel, 2009;  ___ Elogio da razão sensível. Vozes, 2001;  ___ A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.
  • 36. 36 Referências  MARCONDES FILHO, C. (org.) Pensar – Pulsar: cultura comunicacional, tecnologias, velocidade. S. Paulo: NTC, 1996.  MARTINS, F. M. (org.) Navegar no Ciberespaço. Porto Alegre: Sulina, 1999; MARTINS, F. M; MACHADO DA SILVA, J (org.) A genealogia do virtual. Sulina, 2004.  PARENTE, A. Tramas da rede. Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da Comunicação. Sulina, 2004.
  • 37. 37 Referências  PRIMO, A. Interação mediada por computador. Comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.  RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Sulina, 2009.  ROUANET, S.P. “Verdade e ilusão do pós-moderno”. In: ___ As razões do iluminismo. São Paulo: Cia das Letras, 1987.  SANTAELLA, L. Culturas e Artes do Pós-Humano: Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003; __ Linguagens líquidas na era da mobilidade. Paulus, 2007; __ Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. Paulus, 2004.
  • 38. 38 Referências  SODRÉ, M. As estratégias sensíveis. Mídia, afeto e política. Vozes, 2006; ___ Antropológica do Espelho. Uma teoria da comunicação linear e em rede. Petrópolis: Vozes, 2002.  TRIVINHO, E. A dromocracia cibercultural. Lógica da vida humana na civilização mediática avançada. Paulus, 2007.  VIRILIO, P. A Máquina de Visão. Rio: José Olympio, 1994; ___ Velocidade e política. S. Paulo: Estação Liberdade, 1996.