SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 149
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Conspiração/Aeroespaço/NASA

Em 1970 um manuscrito fotocopiado, começou a circular entre
pesquisadores   de   conspiração    intitulado,   “Nomenclature     of   an
Assassination Cabal (Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato)”,
por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma
exposição incriminatória de J. Edgar Hoover (diretor do FBI), Lyndon
Johnson (Vive-presidente dos EUA), John Connally (Governador do
Texas) e Werner von Braun (diretor da NASA), dentre muitos outros,
por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta
primeira edição publicada do Documento Torbitt enfatiza o que o
manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip (operação
de retirada de cientistas nazistas depois da queda da Alemanha) de
cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança
Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC),
o assassinato de JFK, e a base aérea secreta de Nevada conhecida
como área 51.

   O   DOCUMENTO            TORBITT FAZ            REVELAÇÕES
                              SOBRE:

  • Os papéis no assassinato desempenhados pela NASA e pela pouco
    conhecida força policial dos fabricantes de munição, o DISC: Comando de
    Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command),
    uma organização dirigida por Werner von Braun.

  • Como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 de J. Edgar
    Hoover. A Divisão 5 do FBI, investigou ambos os assassinatos de JFK e
    Martin Luther King, descobrindo somente evidência de assassinos insanos
    e solitários.

  • Como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada,
    Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas.

  • A mesma “cabala de assassinato” planejou a frustrada tentativa de
    assassinato de Charles De Gaulle.
• Como Charles de Gaulle rastreou a tentativa de assassinato a generais
     franco-algerianos de direita, à Permindex na Suíça e ao quartel-general da
     OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas.

   • Como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw e Werner von Braun
     estavam ligados ao complô de assassinato.

   • Como a “cabala de assassinato” planejou acusar grupos anti-Castro ou o
     próprio Castro, se a versão de assassino insano e solitário falhasse.

   • O Documento Torbitt pinta um negro quadro da NASA, do Complexo
     Militar-Industrial, e das conexões com o complexo da Área 51, que
     centraliza o quartel-general do “programa espacial secreto”.


“O Presidente Kennedy foi morto por elementos do complexo
industrial de guerra, trabalhando em concerto com indivíduos do
Governo dos Estados Unidos. No tempo de seu assassinato, o
Presidente Kennedy estava trabalhando para terminar com a Guerra
Fria. A verba anual da indústria da defesa estava bem acima de 20
bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no
Governo dos Estados Unidos que se opunham ao fim da Guerra Fria”.
--- Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, no Documento
Torbitt.
_____________________________________________________________________________

OBS.: 1) Os textos em azul são links para vídeos contendo depoimentos de
pessoas sérias sobre assuntos inseridos no contexto do tema acima.

2) Para maiores detalhes sobre o tema acima veja no meu canal do
SLIDESHARE copiando o link abaixo

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – ASSASSINATO DE KENNEDY –
TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE – DINASTIA DA CASA DO
OURO:

http://www.slideshare.net/cjarosiere/assassinato-de-kennedy

DISCURSO DE JFK – NAZISMO INTERNACIONAL – CONSPIRAÇÃO
MUNDIAL – AKAKOR – ETC...

http://www.slideshare.net/cjarosiere/discurso-de-jfk-9330894
NASA,
         NAZIS
         & JFK:

 O DOCUMENTO TORBITT &
O ASSASSINATO DE KENNEDY
NASA, NAZIS
          & JFK:


  O DOCUMENTO TORBITT &
 O ASSASSINATO DE KENNEDY




INTRODUÇÃO POR KENN THOMAS
 PREFÁCIO POR DAVID HATCHER
         CHILDRESS


ADVENTURES UNLIMITED PRESS
NASA, NAZIS E JFK:
O Documento Torbitt & O Assassinato de Kennedy




© 1996 Adventure Unlimited Press


Introdução © 1996 por Ken Thomas
Comentário © 1996 por David Hatcher Childress


ISBN 0 – 932813 -39 - 9




Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato
apareceu primeiramente em forma de manuscrito em 1970




Impresso nos Estados Unidos da América


Publicado por
Adventures Unlimited Press
One Adventure Place
Kempton, Illinois 60946 USA




Adventures Unlimited autoriza o livre uso de qualquer material contido neste livro.
Pedimos somente que cópia seja enviada para nós.
Acima: Área 51 vista de satélite, 1968.
                                                                 Abaixo: Indicação de saída para
                                                                 Mercury, Nevada, na estrada, fora da
                                                                 base aérea secreta Área 51. Os
                                                                 astronautas  foram    treinados     em
                                                                 Mercury.




         ASSASSINO MATA KENNEDY
         LYNDON JOHNSON PRESTA JURAMENTO DE POSSE
         GOVERNADOR DO TEXAS FERIDO; MARXISTA ACUSADO PELO ASSASSINATO
     Presidente Leva Tiro na Cabeça; Esposa a Seu Lado              Atirador Oportunista Dispara Três Vezes da Janela do Sexto
                                                                                             Andar
                  POR ROBERT YOUNG
               (Chicago Tribune Press Service)                                       POR WAINE THOMIS
                                                                                 (Chicago Tribune Press Service)
Dallas, 22 de novembro --- O Presidente John F. Kennedy foi
assassinado hoje.                                                  Dallas, 23 de novembro (Sábado) --- Lee Harvey Oswald, 24
                                                                   anos, confesso Marxista e seguidor de Castro foi acusado, no
Ele foi morto por um atirador oportunista o qual emboscou o        final da noite passada pelo assassinado do Presidente
automóvel no qual o Chefe Executivo e a Sra. Kennedy se            Kennedy.
encontravam durante um desfile através das ruas de Dallas. A
Sra. Kennedy não foi ferida.                                       O Chefe de Polícia Jessie Curry e o Capitão da Homicídios,
                                                                   Will Fritz, do Departamento de Polícia de Dallas, fizeram a
O Governador do Texas, John B. Connally, desfilando com o          acusação formal ante Peace Daniel Johnston, da Justiça.
Presidente, foi ferido por duas balas disparadas depois do         Oswald foi levado ao Grande Júri sem estardalhaço, e a
disparo que matou o Presidente                                     evidência contra ele será apresentada dentro dos próximos
                                                                   dois ou três dias.
                Juramento de Posse no Avião
                                                                   A ação foi tomada poucos minutos antes da meia-noite, e
Kennedy, 46 anos, morre a 1 hora da tarde, hora de Chicago, na     menos de 12 horas depois do (assassinato)...
emergência...
NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE
ASSASSINATO

POR WILLIAM TORBITT

OBSERVAÇÃO
Este manuscrito é o resultado de pesquisas e investigações feitas pelo investigador e
autor. Foi compilado com finalidade única de pesquisa, e as declarações e provas de
fatos contidos nele, são o resultado de investigações e pesquisas de agências tanto
privadas como públicas. A finalidade deste documento é colocar em perspectiva
descobertas destas pesquisas e investigações, e é para ser usado somente em algum
dia no futuro quando poderá ser legalmente publicado e circulado como documento
histórico. O nome do autor é um pseudônimo de um denunciador.

CITAÇÕES
A seguinte forma abreviada de citações é usada neste trabalho:

      Referências a depoimentos nos 26 volumes das audiências ante a Comissão
      Presidencial (Hearings Before the President’s Commission) sobre o assassinato
      do Presidente Kennedy são citadas como segue:

      C.H. (Commission Hearings) para audiências da comissão, o número dos
      volumes em algarismos romanos e o número das páginas em algarismos
      arábicos (Ex: C.H. XV, 315).

CONTEÚDO
   PREFÁCIO

   INTRODUÇÃO

   NOTAS

   I. PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS

  II. J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW, LOUIS MORTIMER
      BLOOMFIELD E PERMINDEX.
III. ROY COHN, GENERAL JOHN MEDARIS, JOE BONANO, L. M.
      BLOOMFIELD, O SINDICATO E A MÁFIA.

 IV. A TENTATIVA DE ASSASSINATO DE De GAULLE.

 V. EM 1961, PUBLICAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA
    REVELARAM O SUPORTE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DA
    DEFESA (DEFENSE INTELLIGENCE AGENCY--- DIA) A GENERAIS
    FRANCESES REVOLTOSOS.

 VI. AGENTES DA PERMINDEX      E DA DOUBLE-CHECK E SUAS
     ATIVIDADES.

VII. ALBERT OSBORNE, MISSIONÁRIO DO CONSELHO AMERICANO DE
     IGREJAS CRISTÃS       (AMERICAN COUNCIL OF CHRISTIAN
     CHURCHES ---- ACCC) E A CABALA.

VIII. JEAN DE MENIL, OSWALD, GORDON NOVEL, SUAS ATIVIDADES E
      ASSOCIAÇÕES.

 IX. ATIVIDADES CRONOLÓGICAS DO PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO
     FERENC NAGY E WERNER VON BRAUN.

 X. CLUBE TRYALL DE YALE, NA JAMAICA E A CORPORAÇÃO DE
    COMÉRCIO MUNDIAL (WORLD COMMERCE CORPORATION ---
    WCC) SUCESSORA DOS CARTÉIS DE MUNIÇÕES ALEMÃES.

 XI. CLAY SHAW, DIRETOR DA PERMINDEX, PLANEJA O ASSASSINATO.

XII. WILLIAM SEYMOUR, AGENTE DO COMANDO DE SEGURAMÇA
     INDUSTRIAL DA DEFESA (DEFENSE INDUSTRIAL SECURITY
     COMMAND ---- DISC) PARTICIPA DO ASSASSINATO.

XIII. CONCLUSÃO

    ACERCA DO AUTOR WILLIAM TORBITT (COMO APARECEU
    ORIGINALMENTE NO DOCUMENTO EM 1970)

    POSFÁCIO

    BIBLIOGRAFIA

    APÊNDICES.
PREFÁCIO

                         NASA, NAZIS E JFK
Por David Hatcher Childress

O Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, disse uma vez, “O Presidente
Kennedy foi assassinado por elementos do complexo industrial de guerra trabalhando
em concerto com indivíduos do governo dos Estados Unidos. No tempo deste
assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para acabar com a guerra fria.
O orçamento anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares
anuais, e houve forças naquela indústria e no governo dos Estados Unidos que se
opunham ao término da guerra fria”.

Em 1970, um manuscrito fotocopiado começou a circular entre pesquisadores de
conspiração, intitulado “Nomenclature of na Assassination Cabal (Nomenclatura de
uma Cabala de Asssassinato)” por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento
Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover, Lyndon Johnson, John
Connally e Werner von Braun, dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato
do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento
Torbitt, afirma o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip de
cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da
Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK e a
base aérea secreta de Nevada, conhecida como área 51.

O Documento Torbitt relata como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5
do FBI de J. Edgar Hoover. A Divisão 5 do FBI investigou os assassinatos tanto de
JFK, como de Martin Luther King, somente encontrando evidência de assassinos
insanos e solitários.

O Documento Torbitt fala como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas
de fachada Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas, e como
o FBI cooperou com a máfia para cometer o crime e depois acobertá-lo.

O Documento Torbitt liga a mesma “cabala de assassinato” à tentativa frustada de
assassinato do Presidente francês Charles De Gaulle. Torbitt descreve como De
Gaulle rastreou esta tentativa, através de generais algerianos de direita, até a
Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN em Bruxelas.

Outras acusações incriminatórias no Documento Torbitt são sobre como Lyndon
Johnson, John Connally, Clay Shaw, Werner von Braun e a Inteligência britânica,
estavam ligados ao complô de assassinato, e como a “cabala de assassinato” planejou
para acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, caso a versão de assassino insano
e solitário falhasse.

Ainda, o Documento Torbitt pinta um negro quadro sobre a NASA, o complexo
industrial militar e as conexões à Mercury, Nevada, e sobre o complexo da Área 51,
que sedia e centraliza o “programa espacial secreto”.

O papel do FBI e do complexo industrial militar no assassinato de JFK tem há muito
sido subestimado, enquanto o papel desempenhado pela CIA neste assassinato pode
ter sido superestimado. Parece não haver dúvidas de que a CIA desempenhou papel
importante no encobrimento e no planejamento do assassinato.

Considere isto: Como puderam os muitos assassinos, pedaços de evidências, e fortes
inconsistências, terem sido escondidos do público por tão longo tempo sem a total
cooperação do time investigativo do FBI? Foi a Divisão 5 do FBI que não somente
investigou o assassinato de JFK (e de Robert F. Kennedy e de Martin Luther King)
como também planejou estes assassinatos. Quando o FBI ou a CIA investiga suas
próprias atividades criminosas, parece surpresa que eles não encontrem evidências de
tais atividades? A despeito do fato de que quase todos os americanos estão
conscientes de que tanto o FBI como a CIA tem estado envolvidos com atividades
“extra-legais”, o FBI e a CIA tem continuado a negar qualquer comportamento
errado. É como a criança que segura uma lata de tinta spray atrás das costas, e insiste
que “não fez aquilo” e não sabe quem o fez!

Considere isto: O chefe da Divisão 5 do FBI no tempo do assassinato era William
Sullivan. Sullivan foi um dos altos ajudantes de Hoover, e que pessoalmente lidou
com as investigações do FBI nos assassinatos de JFK, RFK e MLK. Ele não
encontrou qualquer comportamento errado da parte de qualquer agência
governamental, e firmemente anunciou que cada um dos assassinatos foi praticado
por assassinos insanos e solitários. Sullivan esteve também profundamente envolvido
na infame Operação Cointelpro, a qual Hoover usou para infiltrar e desarticular a
esquerda política.

Em 1975, Sullivan foi chamado ante um comitê Congressual sobre Oswald. Quando
questionado sobre se tinha visto alguma coisa nos arquivos que indicassem alguma
relação entre Oswald e a CIA, Sullivan respondeu, “Não... penso que possa haver
alguma coisa neles, mas você me perguntou se eu tinha visto alguma coisa. Não me
lembro de ter visto nada daquele tipo, mas penso haver alguma coisa sobre o
assunto... isto soa um alarme em minha cabeça”.

Em 1977, o Comitê de Assassinatos estava para perguntar a William Sullivan para ser
mais específico quanto à fonte daquele alarme em sua cabeça, mas antes que pudesse
testemunhar, foi baleado de morte em novembro de 1977, aparentemente vítima de
“acidente de caça”. O homem que atirou em Sullivan disse, “pensei que fosse um
animal”.
Sullivan, como muitas testemunhas, nunca depôs ante o Comitê Congressual de
Assassinatos. Se ele próprio não cometesse perjúrio, poderia ter dito algumas coisas
muito interessantes. O pouco que se pode tirar das atividades de Sullivan para a
Divisão 5 do FBI, são evidências incriminatórias de que ele foi parte de um massivo
encobrimento, no mínimo. Sullivan estava em Washington,DC no dia do assassinato.
Por volta das 6 horas da tarde daquele dia, Sullivan estava encarregado de investigar
aspectos de segurança interna e sobre o passado de Oswald.

H. R. Haldeman, chefe de staff do Presidente Nixon, o qual caiu com o escândalo de
Watergate, escreveu em seu livro “The Ends of Power” (O Fim do Poder)”sobre as
fitas de Watergate: “Em todas aquelas referências de Nixon sobre a Baía dos Porcos,
[Nixon] estava efetivamente referindo-se ao assassinato de Kennedy e a CIA... De
fato, o chefe de contra-Inteligência da CIA, James Angleton, chamou Bill Sullivan do
FBI, e recapitulou as perguntas e respostas que ele poderia dar aos investigadores da
Comissão Warren”.

Outro agente do FBI, o residente de Dallas, James P. Hosty Jr., foi o agente
encarregado do caso Oswald no tempo do assassinato. De acordo com a Comissão
Warren, em 6 de novembro de 1963, Oswald escreveu uma nota para Hosty, a qual
Hosty depois rasgou em pedaços e os jogou no vaso sanitário dando a descarga, sob
ordens do chefe do escritório do FBI, J. Gordon Shanklin.

No documentário britânico de televisão em 1988, “The Man Who Killed Kennedy (O
Homem que Matou Kennedy)”, Hosty disse, “sinto que houve, baseado no que sei
agora, um encobrimento benigno. [O governo] estava preocupado com respeito às
ligações de Oswald com a União Soviética e com Castro. Eles estavam com medo de
que, se o público descobrisse isso, poderia se tornar tão insensível, que poderia
possivelmente levar a uma guerra atômica”. Hosty também disse naquele
documentário, que lhe foi dito por um agente de contra-Inteligência do FBI, não
muito depois do assassinato, que ele deveria parar com todas as investigações do FBI
sobre Oswald, e com toda a cooperação com o Departamento de Polícia de Dallas,
sobre o passado de Oswald. Hosty disse, “eu tinha desde então certeza, que aquelas
ordens vieram diretamente do diretor-assistente William Sullivan, que estava
encarregado da contra-Inteligência estrangeira e com ligação direta ao Conselho de
Segurança Nacional (Nacional Security Council --- NSC)”.

Como “William Torbitt” nos relembra, vezes e vezes repetidamente, William
Sullivan era também chefe da Divisão 5.

Outra agente chave do FBI no acobertamento foi o agente sênior de Nova Orleans,
Regis Kennedy. Foi Regis Kennedy quem forneceu a David Ferrie seu muito
necessário álibi de estar numa sala de julgamento com o chefe do crime Carlos
Marcello, supostamente testemunhado pelo agente do FBI. Diz o autor britânico
Anthony Summers, em seu best seller “Conspiracy: Who Killed Presidente Kennedy?
(Conspiração: Quem Matou o Presidente Kennedy?)”, “sua atitude para com o crime
organizado foi totalmente inconsistente com seu cargo. Quando David Ferrie precisou
de um álibi, depois do assassinato, foi Regis Kennedy que o ligou com o próprio
Carlos Marcello, e com o advogado de Marcello, para providenciar o inconsistente
álibi. Se Regis Kennedy viu Ferrie naquela tarde fatal, está correto dizer aquilo.
Contudo, esta atitude de um funcionário do FBI para com a máfia, e para com
Marcello em particular, parece indefensável. Contrariamente a todas as outras
autoridades, ele insistiu com o Comitê de Assassinatos que Marcello foi de fato um
mero “vendedor de tomates e investidor em propriedades”. Regis Kennedy declarou
que ele “não acreditava que Marcello fosse figura significativa do crime organizado,
e apontou o período de 1963 como um dos anos inocentes de Marcello. Um relatório
do conselheiro chefe do Comitê de Assassinatos descobriu que o limitado trabalho do
FBI no caso Marcello podia ter sido atribuído a uma atitude perturbadora por parte do
agente sênior que supervisionava o caso, Regis Kennedy. Este dirigiu muitos dos
inquéritos de Nova Orleans depois do assassinato, e foi um dos designados à
investigar a alegação original de que Marcello tinha feito ameaças contra a vida do
Presidente.

Regis Kennedy recusou depor ante o Grande Júri de Nova Orleans sobre o
assassinato, alegando “privilégio executivo”. O “privilégio executivo” foi de Lyndon
Baines Johnson, que deu a Kennedy permissão para não depor.

Regis Kennedy foi identificado por Beverly Oliver como um dos dois homens que
retirou dela o filme super 8 que ela tinha feito do assassinato. Este importante filme
pode ser mais importante que o filme de Zapruder. Este filme nunca mais foi visto
novamente, provavelmente tendo sido entregue a Willian Sullivan e à Divisão 5.

Outros agentes do FBI estão curiosamente envolvidos no assassinato de JFK, e sua
consequência imediata incluiu Robert Maheu, antigo agente do FBI que se tornou
primeiro emissário da CIA, encarregado do recrutamento da máfia, para matar
Castro, um homem que também é bem familiar aos leitores do “The Gemstone File
(O Arquivo Gemstone)”. Maheu controlou o império inteiro de Howard Hughes,
depois de Hughes ter sido “sequestrado” em 1958. A lista de elementos criminosos e
suspeitos do FBI é longa e familiar, mas é o outro lado do Documento Torbitt que é
mais cuidadosamente escondido pelos conspiradores: o papel da NASA, do Disc e da
Permindex na Suíça.

Um dos mais curiosos episódios do “caso” JFK foi aquele do homem de negócios
canadense, Richard Giesbrecht, o qual escutou David Ferrie, discutindo seu papel no
assassinato, com outro homem no aeroporto de Winnipeg, em 13 de fevereiro de
1964. Giesbrecht escutou Ferrie falando várias vezes sobre um pacote vindo de
Nevada. Depois o outro homem mencionou Mercury como local onde vários contatos
de um ou outro tipo tinham tido lugar. Mercury, Nevada, não é conhecido para
muitos americanos, mas deveria ser: é parte da NASA e é onde os astronautas foram
treinados para a missão Apollo na Lua.
Giesbrecht falou com o agente do FBI, Merryl Nelson, o qual ele havia contatado no
consulado dos Estados Unidos em Winnipeg. Giesbrecht disse que o agente do FBI
disse-lhe em primeiro lugar, “isto parece a ajuda que temos esperado” --- somente
para dizer a ele alguns meses depois que esquecesse a coisa toda. O agente do FBI,
Nelson, é suposto de ter dito a Giesbrecht, “é muito grande. Não podemos protegê-lo
no Canadá”.

Giesbrecht disse à imprensa canadense que pensava que o FBI estivesse ignorando
sua evidência, e foi a Jim Garrison em Nova Orleans. Garrison confirmou que Ferrie
tinha estado em Winnipeg naquele dia. Garrison, contudo, pode não ter dado conta de
que o grande mistério de Giesbrecht era aquele de Mercury, Nevada.

Nos anos 90, o passado nos parece maior que a vida. A manipulação de todos os
aspectos de nossas vidas torna-se mais e mais aparente, e as teorias de que Oswald foi
implantado e controlado como vítima de “controle mental” não é mais tão impossível.
A indústria aeroespacial e de foguetes da Alemanha nazista tornou-se o programa
espacial americano.

Dê uma olhada no filme de James Bond “Diamonds Are Forever (Os Diamantes São
Eternos)”, exibido em 1972. Em uma cena, James Bond, enquanto destacado em Las
Vegas, penetra em uma instalação secreta no deserto de Nevada, em de Las Vegas.
Esta instalação é Mercury. Uma vez dentro da instalação, Bond passa-se por um
trabalhador com avental de laboratório e caminha em direção a uma sala onde um
engenheiro alemão é o encarregado. O homem é claramente tido como Werner von
Braun. Depois de testemunhar a farsa da missão Apollo à Lua, Bond rouba o jipe
lunar e escapa para o deserto. Será que o filme “Diamonds Are Forever” espelha a
realidade sobre a NASA fazer parte de uma conspiração secreta?

Enquanto Werner von Braun via seus próprios projetos de foguetes de estimação
dando frutos, conhecia ele os projetos secretos de antigravidade, as quedas de discos
voadores e as pesquisas secretas de controle da mente e genética? Ele devia conhecer.
Com conceitos como Alternativa 3, bases subterrâneas cheias de “aliens” criados
geneticamente ou viagens à Lua e à Marte, o público informado de hoje não pode
ajudar senão especulando, o que é a NASA?

Talvez, o maior segredo do assassinato de JFK seja o papel desempenhado por Von
Braun, pelo Disc e pela NASA. Talvez, o programa espacial de Kennedy e o
complexo industrial militar do programa espacial de Von Braun (comumente
conhecido como NASA) não se casem. Espaçonaves elétricas, espaçonaves
magnéticas, espaçonaves giroscópicas e outros meios alternativos de propulsão,
simplesmente talvez não sejam uma alternativa aceitável às companhias de petróleo e
seus departamentos de defesa associados.
David Ferrie. “Carlos Marcello deu instruções finais
 a David Ferrie por volta de 1 hora da tarde de 22 de           Willian Sullivan, antigo diretor da Divisão 5
 novembro de 1963, no prédio da Corte Federal de                do FBI. Morreu antes de poder depor ante o
 Nova Orleans.                                                  Comitê de Assassinatos.




                                                                    Guy Bannister, agente do FBI em
                                                                    Nova Orleans.
Douglas MacArthur passa em revista Corpo de
Cadetes em West Point, em maio de 1962, depois de
seu discurso anunciando a possibilidade “de um
ataque por parte de povos de outros planetas”. O
Documento Torbitt menciona “Harold Isaacs”, um
homem ligado ao chefe da rede de Inteligência de
MacArthur, Charles Willoughby. Giesbretch disse
ao FBI que Ferrie mencionou o nome “Isaacs”.




                                                        Esquerda: Campo de Nordhausen pouco após sua
                                                        libertação pelas tropas dos Estados Unidos em abril
                                                        de 1945. Direita: Dorneberger entrou nos Estados
 Chefe de foguetes Walter Dorneberger durante a         Unidos sob o Projeto Paperclip, e eventualmente
 guerra da Alemanha Nazista (Esquerda), visto aqui      emergiu como executivo sênior da Divisão Textron
 com Werner von Braun em 1944. Dorneberger fez          da Bell Aerosystems. A foto aqui é de 1954.
 a programação pela qual 20.000 internos do campo
 de concentração de Nordhausen trabalharam até a
 morte.
Visita VIP a Peenemünde em 26 de maio de 1943. A extrema esquerda está o Dr. Walter Thiel, chefe de
propulsão de Von Braun, e ao lado dele o Conselheiro Plendel. O oficial atrás dele é o Coronel e oficial
do staff Claus Count Schenk von Stauffenberg, o qual dois anos depois praticaria a tentativa frustrada
contra a vida de Hitler. Mais para a direita caminha o General de Infantaria Herbert Olbricht, um
oficial não-identificado, e o Almirante Karl Dönitz com sobretudo naval. Atrás de Dönitz em vestes civis
está Paul Storch. O General Heinz Brandt é visto em frente da A-4, com as mãos nas costas. O Coronel
Walter Dorneberger virou-se para falar com o oficial atrás dele enquanto Werner von Braun em terno
preto segue a sua esquerda. O oficial a extrema direita não foi identificado.
                                                                         SUÁSTICA


                                                                      Willi    Mrazek,     Friedrich
                                                                      Dhom,     Emil     Hellebrand,
                                                                      Walter Jacobi, Hermann
                                                                      Weidner,    Helmut      Zoike,
                                                                      Werner von Braun, Robert
                                                                      Paetz e Oscar Bauschinger.
                                                                      Observe a swástica no letreiro.
                                                                      Von Braun fez a completa
                                                                      mudança       da      máquina
                                                                      Industrial Militar Alemã para
                                                                      o Complexo Industrial Militar
                                                                      Americano.
Esquerda: Livro de Von Braun de 1948
                                                             sobre o Projeto Marte. Direita: Um
                                                             foguete V-2 convertido por Von Braun, e
                                                             seus cientistas de foguetes prontos para o
                                                             lançamento no Campo de Provas White
                                                             Sands (White Sands Proving Ground), no
                                                             Novo México em abril de 1946.




O Presidente Kennedy e sua comitiva desembarcam no Arsenal Redstone (Resdtone Arsenal) em 11 de
setembro de 1962, para visitar o Centro Espacial Marshall (Marshall Space Center) e discutir métodos de
propulsão para a viagem à Lua. Da esquerda para a direita: o Comandante do Comando de Intendência
de Mísseis do Exército (Army Ordnance Missile Command) Major-general Francis J. McMorrow, Von
Braun, Lyndon Baines Johnson, o administrador da NASA James E. Webb, o Comandante do Comando
de Material do Exército (Army Material Command) Tenente-general F. S. Besson, e o diretor
representante do Marshall Eberhard Rees.



                                                    O Presidente Kennedy, Von Braun, o
                                                    administrador da NASA James E. Webb, o Vice-
                                                    presidente Lyndon Baines Johnson, o Secretário da
                                                    Defesa Robert S. McNamara, o assistente especial
                                                    de Kennedy para Ciência e Tecnologia, Dr. Jerome
                                                    B. Wiesner, e o diretor de Pesquisa de Engenharia
                                                    da Defesa, Dr. Harold Brawn, visitam o Centro de
                                                    Vôo Espacial (Space Flight Center) George C.
                                                    Marshall em 11 de setembro de 1962. Uma
                                                    apaixonada discussão sobre os melhores métodos
                                                    para viajar à Lua ocorreu logo após esta foto ser
                                                    tirada. Von Braun insistia que o gigante foguete
                                                    Saturno V era o único método pelo qual uma
                                                    viagem para a Lua seria possível. Kennedy e
                                                    Wiesner aparentemente argumentavam com Von
                                                    Braun sobre outros métodos de viagem à Lua.
Von Braun em pé com seu automóvel Mercedes em
Fotografia da “piscada de olho”. O Congressista       frente ao Edifício 4.488 no Arsenal Redstone
Albert Thomas, responsável pelo financiamento         (Redstone Arsenal), Alabama, em 1961. Lá, a
da NASA, dá uma piscada de olho para Lyndon           Agência de Mísseis Balísticos do Exército ( Army
Johnson, depois da cerimônia de tomada de posse       Balistic Missile Agency) e a nova NASA --- Centro de
no Força Aérea Um (Air Force One --- avião            Vôo Espacial (Space Flight Center) George C.
Presidencial) em seguida ao assassinato de JFK.       Marshall compartilhavam instalações enquanto a
Esta foto foi feita a partir de um negativo-cópia     futura instalação estava em construção a cerca de
em poder da Biblioteca Lyndon Baines Johnson          uma milha de distância. O Comando de Segurança
(LBJ Library), em Austin, Texas. O negativo           Industrial da Defesa (Defense Industrial Security
original está faltando. Foto por Cecil Stoughton.     Command --- DISC) era comandado por Von Braun
                                                      deste edifício.




            JFK no Centro de Controle Mercury (Mercury Control Center) em Cabo
            Canaveral com o astronauta John Glen em 23 de fevereiro de 1962. Von Braun
            também estava presente. O misterioso nome “Mercury” apareceu inesperadamente
            no material sobre o assassinato de JFK, uma vez após a outra. Outra “Mercury”,
            aquela de Mercury, Nevada, é o centro de controle do “programa espacial secreto”.
            Fotografia da biografia alemã, Werner von Braun, por Johannes Weyer.
NOMENCLATURA DE UMA
CABALA DE ASSASSINATO
     Por William Torbitt
            1970
INTRODUÇÃO

        “PISCADA DE OLHO FURTIVA, DISCOS
       VOADORES E O DOCUMENTO TORBITT”
Albert Thomas pisca o olho para Lyndon Johnson em uma foto famosa, depois do
juramento de Johnson como Presidente, logo após o assassinato de JFK, mas, ele
também piscava para todos que se aproximavam deste incompreensível pedaço de
documentação sobre o assassinato. David Lifton o inclui quase gratuitamente em seu
livro Best Evidence (A melhor Evidência)1. O livro Pictures of the Pain (Quadros da
Dor)2, de Richard Trask, reproduz os negativos fotográficos da sequência do
juramento sem nenhuma preocupação de que a fotografia da “piscada de olho” é a
única faltante. Quando a Steam Shovel Press apontou isto3, e contatou a biblioteca
Lyndon Baines Johnson em Austin, para verificar o único negativo que faltava na
sequência, Trask respondeu que isto poderia “ser facilmente interpretado como ele
fazendo contato com outra pessoa, como gesto de boa-sorte, um sinal de empatia, ou
qualquer outra possibilidade não conspiratória. Eu suspeito, mas não posso provar,
que alguém viu neste negativo, o que pensou poder ser interpretado por outros como
um gesto inapropriado, dada a mórbida natureza das circunstâncias envolvendo o
juramento, e, uma tentativa foi feita para sumir com o negativo.4

A suspeita de Trask não é de não-conspiração, é claro, mas de conspiração menor.
Ele oferece a Albert Thomas o benefício da dúvida, aquele de que o Congressista ou
simpatizante tentou suprimir o registro histórico de uma indiscrição social, não uma
conspiração ou evidência.

Qualquer pesquisador pró-conspiração sobre o assassinado de JFK poderia fazer o
mesmo, sem contestar a certeza da conclusão dele ou dela. Certamente, as opiniões
daqueles com interesse casual neste tópico, não se prendem na conexão de Albert
Thomas. Enquanto muitas pessoas, sem dúvida, dão de ombros sobre o que a foto da
“piscada de olho” sugere, muitas pessoas sabem que o assassinato de JFK envolveu
uma conspiração. Tão recente como em maio de 1996, até o irritável Walter Cronkite,
pago por 30 anos para manter o ponto de vista da CBS de não-conspiração,
reconheceu em seu especial Cronkite Remembers (Lembranças de Cronkite) que
Oswald “pode ter tido um cúmplice”.5

E assim é com o Documento Torbitt. A faixa de opiniões sobre este curioso pedaço
de samizdat varia desde a conclusão do editor de Lobster, Robin Ramsey, de que é
“típica esperteza de material da CIA para confundir todos”,6 até o ponto de vista de
que representa um tipo de Pedra Rosetta, para entender o evento. Suas 157 páginas de
documentação datilografada, rasurada, com notas marginais e boas, mas com fonte
horrivelmente formatada, tem circulado desde sua criação em 1970 por William
Torbitt, pseudônimo de um advogado do sudoeste americano. As referências
desencontradas, sem valor, faltantes, e a estranha pontuação e uso das letras, faz com
que o leitor pense como Torbitt se educou, não levando em conta a escola de direito.
Como ele explica no posfácio, a finalidade do trabalho é defender “honestos
conservadores de direita”, de serem apontados pelo crime do assassinato de Kennedy,
por uma cabala fascista. Ele faz ligações a até então desconhecidas agências de
espionagem governamentais, como o Comando de Segurança Industrial da Defesa
(Defense Industrial Security Command --- DISC), e a Divisão 5 do FBI; ele sugere
que o antigo Primeiro ministro da Hungria, era o infame “homem do guarda-chuva”
visto no filme de Zapruder; ele introduz ao assassinato pessoas tradicionais, como
Fred Crisman (escrito “Chrismon” por Torbitt) como um dos vadios do trem, atrás da
elevação. O Documento Torbitt contém muito para induzir o leitor a desconsiderá-lo
por tê-lo como lunático. Ainda assim, ele tem realmente, ar de autenticidade. Ele
conecta partes indisputáveis da Comissão Warren e do caso de Jim Garrison. Poucos
agora, desacreditam da existência do DISC e da Divisão 5 do FBI; Crisman e o
homem do guarda-chuva, são tópicos estudados seriamente dentre pesquisadores de
JFK. Sempre, todo grande estudioso do assassinato cita o Documento Torbitt; alguns
apóiam e expandem suas conclusões7; até estudos dos arquivos liberados, desde o
estabelecimento da Junta Revisora de Material de Assassinatos (Assassinations
Material Review Board)8 do governo. Ele é claramente o documento essencial para
pesquisa do assassinato de JFK.

Assim como o fato da “piscada de olho”, os leitores são convidados a pegar ou largar.
De uma maneira ou de outra, se dispensarem à literatura do assassinato, mais do que
uma rápida olhada, eles o confirmarão. Cópias do manuscrito Torbitt original
existiam até 1992, quando o editor do atual livro a recebeu de um pesquisador
anônimo em um simpósio em Chicago. Versões do Documento Torbitt revisadas, e
até com notas explicativas e indexadas, estavam disponíveis tanto antes quanto
depois, por meio de “pedido”, mais notadamente aquela importante fonte de muitos
pesquisadores de conspiração, Prevailing Winds (Pedidos por catálogo: PO Box
23511, Santa Bárbara, CA 93121). Esta é a primeira edição publicada do manuscrito,
e com sorte, aumentará sua disponibilidade e encorajará os pesquisadores a ampliar
ainda mais a teia de conexões de Torbitt.

Enrolando-se nesta teia, os leitores descobrirão que a fotografia da “piscada de olho”
e o Documento Torbitt possuem outra coisa em comum: a NASA. Torbitt inclui entre
suas tramas, o papel de Werner von Braun, administrador representante da NASA
entre 1970 e 1972, na obtenção do contrato da Apollo pela North American Aviation
em 1961. Von Braun foi um cientista de foguetes nazi resgatado pela Operação
Paperclip que, como um dos espólios da Segunda Guerra Mundial, tornou-se alto
burocrata da NASA. Sob suas ordens e daquelas de seu colega Walter Dornberger,
mencionado por Torbitt como funcionário dirigente da Bell Aerospace, escravizaram
e exploraram trabalhadores na base subterrânea de foguetes de Nordhausen na
Alemanha nazista. Von Braun depois, afirmou que seu único interesse no programa
nazista de foguetes era seu potencial para viagens espaciais.9
Ele estava preocupado com este tópico. De acordo com os autores de livros sobre
UFOs, Brad Steiger e Joan Whritenour, Von Braun disse aos jornais da Alemanha
ocidental em 1958, que o mal-funcionamento que desviou do curso o foguete US
Juno II, foi causado por uma desconhecida e provável intervenção extraterrestre. No
ano seguinte, ele elaborou para o News Europa que “nós próprios nos defrontamos
com forças muito mais poderosas do que as que temos assumido até hoje, e cuja base
de operações é, até o presente, desconhecida para nós. Mais, eu não posso falar agora.
Estamos agora engajados em entrar em contato mais estreito com estas forças, e em
seis ou nove meses mais, será possível falar com mais precisão sobre este assunto”10.
A Sociedade Astronômica Von Braun (Von Braun Astronomical Society), fundada
em 1954 pelo alto estudioso Sam Pruitt, sob a direção de Von Braun, ainda mantém
uma área de terra de 13,5 acres no topo da montanha Monte Sano, perto de onde
Torbitt identifica um escritório de campo do DISC (Comando de Segurança Industrial
da Defesa) em Huntsville, Alabama.

O interesse de Von Braun em espaço corre paralelamente ao de Albert Thomas em
sua futura carreira. Eleito em 1936 para a Casa de Representantes dos Estados Unidos
(US House of Representatives --- equivalente à nossa Câmara de Deputados --- N.T.)
pelo 8º. Distrito do Texas (composta pelo condado Harris, onde a cidade de Houston
está localizada), Thomas, desde 1941 tem servido ao poderoso Comitê de
Apropriações da Casa (House Appropriations Commmittee). Por anos ele se dedicou
à prevenção de greves por parte de trabalhadores durante a guerra, e a aumentar o
salário da Marinha, mas na maior parte ele foi um fiel e liberal do New Deal, cujo
apoio eleitoral veio de trabalhadores organizados e de minorias. Nos dias de JFK, a
posição de seu comitê de apropriações exercia uma enorme influência sobre como o
orçamento federal era gasto. A despeito do fato de ter votado ao suporte da
administração Kennedy em aproximadamente 90% das listas de chamadas de votos
de 1961à 1963, ele ajudou a direcionar o comitê no curso de ajuste do orçamento e a
parar com as medidas burocráticas do Tesouro ao financiamento de programas de
bem estar social. Ele tinha, contudo, grande interesse em financiar o programa
espacial que estava decolando.11

Thomas foi chairman do Sub-comitê de Escritórios Independentes do Comitê de
Apropriações (Independent Offices Sub-committee of the Appropriations
Committee), que controlava fundos para a Comissão de Energia Atômica (Atomic
Energy Commission --- AEC) assim como para a NASA. Seus esforços fundaram a
agência espacial e levaram à sua decisão de setembro de 1961 de construir o Manned
Spacecraft Center perto de Houston, tão distante do local de lançamento de Cabo
Canaveral, na Flórida. Como homem de controle financeiro da NASA, ele tornou-se
o favorito de JFK. Os discursos do Presidente, do terceiro ao último, foram
depoimentos a favor de Thomas. Aqueles discursos finais e direcionados de Kennedy
ganharam o público alardeando o sucesso do desenvolvimento militar americano,
citando o aumento do número de submarinos Polaris, enaltecendo os Aviões de
Combate Tático Experimental (Tatic Fighter Experimental --- TFX), e repetida e
particularmente, focalizando suas ambições para a América no espaço. Depois de
confirmar Thomas como dirigindo de Houston a folha de pagamentos da NASA,
Kennedy disse sobre Thomas, “Em 1990, a era do espaço estará entrando em sua
segunda fase, e nossas esperanças nela são a preservação da paz, para assegurar que
neste novo grande mar, como em terra, os Estados Unidos sejam os primeiros. E é
por isto que eu saúdo Albert Thomas e aqueles texanos que vocês enviaram para
Washington neste momento, e desde então, os quais reconhecem as necessidades e
tendências de hoje, nos anos 60, de forma que quando alguns se encontrarem aqui nos
anos 90, olharão para o que fizemos no passado e dirão que tomamos as decisões
corretas e sábias”.12

Em Johnny, We Hardly Knew Ye (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Você), livro
do tempo em que o Documento Torbitt começou a circular, Dave Powers e os co-
autores Kenneth O`Donnel e Joe McCarthy, fizeram um sumário de suas perspectivas
do relacionamento por trás das cenas de Kennedy com Albert Thomas, no tempo do
assassinato:

“O Presidente Kennedy, também programou sua viagem ao Texas, de forma que
pudesse estar presente na quinta-feira à noite em um jantar em homenagem ao
representante Albert Thomas, em Houston, cidade natal do Congressista. O influente
Thomas era um dos Congressistas favoritos do Presidente, e tinha feito importantes
favores fiscais para Kennedy em sua capacidade como chairmam do Sub-comitê que
aprovou verbas suplementares. Thomas levantou o dinheiro para o lançamento do
programa espacial. O Presidente iniciou o custoso caminho para colocar astronautas
na Lua, não somente por prestígio nacional, mas igualmente, porque pensava que
grandes despesas governamentais no projeto espacial, eram urgentemente necessárias
para estimular a economia nacional. Ele sentiu-se profundamente em débito para com
Thomas por seu apoio ao programa, e não levantou nenhuma objeção quando a
NASA instalou seu Manned Spacecraft Center em Houston, ao invés de qualquer
outro lugar do meio-oeste, ou perto de Boston, onde o Presidente poderia ter gostado
de ter visto gasta a imensa folha de pagamentos”.

“O Presidente sabia, é claro, que a NASA escolheu Houston por uma única razão ---
Albert Thomas. Sempre foi um divertimento olhar o Presidente escutando
impacientemente um visitante contestando o entedioso caminho por entre a vegetação
desértica, e logo, interrompendo com uma rápida pergunta que imediatamente trazia o
centro do assunto a uma súbita clareza. Quando James E. Webb, diretor da NASA,
veio ao Presidente explicar a escolha do local do Manned Spacecraft Center, iniciou
com uma comprida dissertação técnica sobre geografia nacional. Os olhos do
Presidente se fixaram em uma proposta escrita que Webb havia colocado em sua
mesa, e quando na metade da página, ele viu a primeira menção à Houston, ele olhou
para Webb e disse, ´Como Albert Thomas está se sentindo nesses dias?`”.

“Sua presença no jantar de Albert Thomas, foi especialmente importante para o
Presidente, porque Thomas estava pensando em aposentar-se devido a problemas de
saúde, e o Presidente insistiu para que ele permanecesse no Congresso por pelo
menos outro período. Não prestamos atenção a isto, naquele momento, mas depois
nos lembramos que o Presidente disse em seu discurso sobre Thomas, “Eu lhe pedi
para permanecer enquanto eu permanecer --- eu não sabia quanto tempo poderia
ser”.13

(No mesmo livro, incidentalmente, leitores descobriram que JFK partilhava o
favoritismo por um filme com o psicólogo e cientista espacial Wilhelm Reich, Bad
Day at Black Rock (Dia Ruim no Black Rock) (No Estado de Nevada há um deserto
chamado Blackrock - ? --- N.T.), o filme de 1955 estrelado por Spencer Trace).

O fato de Thomas também ter servido no Sub-comitê Congressual que fundou a
Comissão de Energia Atômica (AEC), fornece outra delicada trama na teia que
emerge do Torbitt. O pesquisador Peter Whitney observa que os campos de prova da
AEC estão localizados próximos a uma cidade em Nevada, chamada Mercury, cidade
esta aparentemente mencionada pelo piloto de Lee Harvey Oswald, David Ferrie, em
um diálogo envolvendo o homem de negócios canadense Richard Giesbrecht no
aeroporto de Winnipeg.14 Singularmente, os autores Bill Kaysing e Rand Reid,
afirmaram em seu livro de 1976, We Never Went toTthe Moon (Nós Nunca Fomos à
Lua), que a NASA simulou as aterrissagens na Lua em uma base secreta em Mercury,
Nevada.15 Se assim for, a base recriou uma reprodução não-secreta da paisagem
lunar, construída para as missões Apollo em uma pastagem de gado fora do Manned
Spacecraft Center que Albert Thomas assegurou ter sido construída em Houston16.
Enveredando-se mais pela teia do Torbitt em direção ao presente, “JANET”,
comutadora de vôos, (?) levando trabalhadores para a área 51, a misteriosa base aérea
secreta ao norte de Las Vegas, tão frequente nos atuais noticiários, toma uma rota
circundante “à noroeste de Las Vegas até próximo a Mercury.17 Os curiosos da Área
51 relatam dificuldades no rastreamento de vôo por transmissão de rádio, além da
estação de sinalização de Mercury. A Área 51, é claro, é hoje o centro de muita
especulação sobre UFOs, e tem sido historicamente ligada ao desenvolvimento do
avião espião U2. Personalidades ligadas ao assassinato de JFK, tais como Gordon
Novel --- mencionado no Torbitt, e o disputado “homem do guarda-chuva” como
Ferenc Nagy, de acordo com alguns pesquisadores --- têm sido atraídos à base do
deserto. O Presidente Bill Clinton, aspirante ao legado de Camelot, declarou
recentemente sua isenção sobre regulamentos ambientais, com o objetivo de proteger
seus segredos contra processos por acidentes de trabalho. (Interessante também, que o
próprio JFK ofereceu ajuda ao Twilight Zone de Rod Serling em 1963, sobre o filme
Seven Days in May (Sete Dias em Maio), o qual alerta sobre um golpe fascista nos
Estados Unidos dirigido por uma base no deserto).18

As conexões de Oswald com o U2 permanece infame, é claro, ainda que sua ligação
com a NASA seja menos conhecida. Seu serviço militar no estrangeiro começou em
Atsugi, Japão, sobre a qual os U2 voaram. Ele vivia na União Soviética quando ela
derrubou o avião de Gary Power --- alguns sugerem que Oswald forneceu aos
soviéticos informações Top Secret (Confidenciais) sobre o avião --- e em Dallas ele
trabalhou na Jaggar-Chiles-Stovall, que fez trabalhos fotográficos para o projeto do
U2. A palavra “microdots” apareceu sob o endereço e número telefônico da Jaggar-
Chiles-Stovall, no livro de endereços de Oswald, outra clara indicação de que Oswald
praticou trabalho de espionagem. Outra indicação: fotografias de bases militares
estrangeiras tiradas pela câmera espiã minox, encontrada dentre os pertences de
Oswald, refletiram similaridades com o trabalho de George De Mohrenschildt, cujo
relacionamento com Oswald e com a comunidade Russa Branca é examinado no
Torbitt. Oswald deixou o trabalho fotográfico para alguém na Reilly Coffee, que
viveu dois meses e meio antes de levar um tiro. Oswald disse ao gerente de uma
garagem na vizinhança da companhia Coffe que tinha “encontrado seu pote de ouro
no fim do arco-íris”, em um esperado novo emprego na NASA em Nova Orleans.
Embora ele tenha, ao invés disso, ido trabalhar no Depósito de Livros Escolares,
quatro amigos de trabalho da Reilly que especificamente conheciam e trabalharam
com Oswald, arrumaram empregos na NASA de Nova Orleans dentro de semanas
após sua partida. Outro trabalhador da Reilly que se mudou para a NASA, conhecia
David Ferrie, e um amigo dele, Melvin Coffee, escrito “Coffey” no Documento
Torbitt, eventualmente encontrou emprego em Cabo Kennedy. 19 (Lembre-se
também, que Michael Paine, cuja esposa alugou um quarto a Oswald, trabalhou para
a Bell Aerospace, onde Dorneberger serviu como funcionário).

Paris Flammonde, sugere que uma das pessoas que se envolveu no diálogo com
Richard Giesbrecht e David Ferrie no aeroporto de Winnipeg, era Louis Mortimer
Bloomfield, banqueiro de Montreal com ligações com a OSS e possivelmente com a
CIA, que se sentava na junta do Centro Mondiale Commerciale em Roma junto com
Clay Shaw.20 O Documento Torbitt detalha o relacionamento Bloomfield-Shaw.
Flammonde documentou os vários interesses de Bloomfield no Le Crédit Suisse do
Canadá (Crédit Suisse of Canadá), na Bebidas Heineken`s (Heineken`s Breweries),
na Canscot Realty, no Israel Continental Company, etc, em notas para jornais
italianos e canadenses. As ligações de Bloomfield com o Sindicato do Crime de
Meyer Lansky e seu interesse no controle da Permindex Corporation, tem sido
assunto para mais estudos recentemente.21

Mais intrigante, contudo, é ainda outro nome envolvido por Giesbrecht, “Isaacs”. O
Documento Torbitt descreve um Harold R. Isaacs como ex-diretor da Newsweek, que
foi o assunto de um documento suprimido da Comissão Warren. Por volta de 1976,
Bernard Fensterwald relatou que o documento suprimido, um relatório do FBI datado
de 22 de maio de 1964, continha informação sobre Marilyn Dorothea Murret, uma
prima de Lee Harvey Oswald. O FBI afirmou que “Murret estava ligada de alguma
maneira com os... aparatos do professor Harold Isaacs”. De acordo com Fensterwald,
Oswald e sua família mudaram-se para os Estados Unidos quando ele retornou da
União Soviética, e ela morava no Japão ao mesmo tempo em que Oswald estava
trabalhando para o programa U2 em Atsugi. Isaacs era um especialista sobre Ásia o
qual começou a trabalhar para o Centro para Estudos Internacionais (Center for
International Studies) no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts
Institute os Technology --- MIT) em 1953.22 Em meados dos anos 70, um
pesquisador descobriu nos Arquivos Nacionais outro arquivo rotulado com o nome de
Marilyn Murret, que continha somente informações sobre o passado de Isaacs. Revela
que Isaacs trabalhou como jornalista em Shanghai, nos anos 30, e tinha uma ligação
indireta com a rede de espionagem de Richard Sorge, o tópico de um livro escrito por
Charles Willoughby23, o chefe de Inteligência que Douglas MacArthur usava se
referir como seu “pequeno fascista”. Tão cedo quanto em 1948, Isaacs podia ser
encontrado levantando dinheiro para a Associação de Amizade Americano-Vietnã
(Vietnã-American Friendship Society) como “um meio de desenvolver o melhor tipo
de influência americana sentida lá”.24 O homem de negócios canadense Giesbrecht,
também envolveu referências à um hotel de Kansas City, depois descoberto ser ponto
de encontro para membros do grupo direitista Minutemen25, um grupo cujo braço da
Califórnia era dirigido por outro associado de Willoughby, um homem chamado
William Gale.26

Duas tramas finais nesta teia relativa ao Torbitt: Douglas MacArthur fez referência a
uma ameaça interplanetária, em comentários referentes ao tempo em que Werner von
Braun fez suas declarações à imprensa. O primeiro veio em outubro de 1955 quando
o Prefeito de Nápoles, Achille Lauro, relatou que o General lhe disse “ele acredita
que por causa do desenvolvimento da ciência, todos os países da Terra terão que se
unir para sobreviver e criar uma frente comum contra ataques de pessoas de outros
planetas”27. Por volta de maio de 1962, MacArthur estava incluindo as menções,
adicionadas a outros comentários, no expert “Cosmic Power”, o que sugere que ele
também lia Wilhelm Reich, em um discurso público que ele fez para West Point.28
(Reich tinha reconhecido o prévio discurso de MacArthur em outro notável texto
suprimido, Contact With Space (Contato com o Espaço). Segundo, no tempo em que
Giesbrecht fez sua tentativa de transmitir à Jim Garrison o que ele tinha conversado
no aeroporto de Winnipeg, um grande UFO sobrevoou fazendo manobras sobre a
área.29

Poderia tudo isto estar por trás da misteriosa “piscada de olho” que Albert Thomas
deu para Lyndon Baines Johnson? Os pedaços da verdadeira história sobre o
assassinato de JFK podem estar tão espalhados quanto seu cérebro ficou naquele dia.
Contudo, o Documento Torbitt ajuda a torná-los discerníveis, e depois de lido será
difícil esquecê-lo. A teia pode ser sinuosa, complexa e talvez nenhuma ligação causal
entre qualquer uma destas associações de registro histórico possa ser feita, mas um
estudo deste manuscrito certamente fará com que o leitor tenha melhor compreensão
não somente sobre os eventos de 22 de novembro de 1963, além do estúpido show da
mídia que possa no máximo apontar para a possibilidade de um cúmplice de Oswald.
Ele reflete uma dialética de espiões, fascismo internacional, conspiração corporativa
multinacional, malversação bancária, crimes da máfia e acobertamento da era
espacial que ainda existe.

Ken Thomas
31 de maio de 1996
Dia da morte de Timothy Leary
NOTAS
1. Lifton, David S., Best Evidence (A Melhor Evidência), New York: Carroll & Graf,
   Inc., 1980.

2. Trask, Richard, Pictures of the Pain (Quadros da Dor), Danvers, Massachusetts,
   1994.

3. “Book Reviews (Críticas de Livro)”, Steamshovel Press # 12, 1995, p. 48.

4. “Caries, Cabals and Correspondence (Decadência, Cabalas e Correspondência)”,
   Steamshovel Press # 14, Outono 1995, p. 35. (Steamshovel Press está disponível
   por $5,50 por edição e $22,50 pela assinatura de quatro edições. POB 23715, St.
   Louis, MO 63121. Uma antologia de edições anteriores, Popular Alienation
   [Alienação Popular], está disponível por $21,95.).

5. Cronkite Remenbers (Lembranças de Cronkite), CBS, 26 de maio de 1996.

6. Personal Correspondence (Correspondência Pessoal), 16 de maio de 1996. Lobster
   é o mais interessante devotado à conspiração política na Inglaterra. $6 de 214
   Westbourne Avenue, Hull HU5 3JB, UK.

7. Di Eugenio, James, Destiny Betrayed (Destino Traído), New York: Sheridan
   Square Press, 1992.

8. Scott, Peter Dale, Deep Politics II (Alta Política II): The New Revelations In US
   Government Files 1994 – 1995 (As Novas Revelações nos Arquivos do Governo
   dos Estados Unidos 1994 – 1995), Skokie, Illinois: Green Archive Publications,
   1995.

9. Simpson, Christopher, Blowback, New York: Collier Boobks (Macmillan
   Publishing Company), 1988, pp. 30 – 38.

10. Steiger, Brad and Whritenour, Joan, Flying Saucers Are Hostile (Discos Voadores
    São Hostis), New York: Universal Publishing and Distributing Corporation
    (Tandem), 1967, p. 68.

11. Political Profiles: The Kennedy Years (Perfis Políticos: Os Anos Kennedy), New
    York: Facts on File, 1976; Rothe, Anna, ed., Current Biography 1950 (Biografia
    Atual 1950), New York: The H. W. Wilson Company, 1950.

12. “Remarks at the Coliseum in Houston at a Dinner Honoring Representative Albert
    Thomas (Comentários no Coliseu em Houston no Jantar em Honra ao
    Representante Albert Thomas), 21 de novembro de 1963” Public Papers of the
Presidents of the United States 1963 (Papéis Públicos dos Presidentes dos
  Estados Unidos 1963), Washington: United States Government Printing Office,
  1964, pp. 884 – 886.

13. O`Donnell, Kenneth P., and Powers, David F., Johnny, We Hardly Knew Ye
    (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Voce), Boston: Little Brown and
    Company, 1972, pp. 11 – 14.

14. Whitmey, Peter, “The Man Who Heard Too Much (O Homem Que Escutou
    Demais)”, Third Decade, Novembro de 1990, pp. 12 – 31.

15. Kaysing, Bill, and Reid, Randy, We Never Went To the Moon (Nós Nunca Fomos
    à Lua), Fountain Valley, CA: Eden Press, 1976. Também: Brandon, Jim, Weird
    America (Fantástica América), New York: E. P. Dutton, 1978, p. 133.

16. “And Now ... Over To Houston (E Agora ... Para Houston)”, Newsweek, 14 de
    junho de 1965, pp. 34 – 35.

17. Campbell, Gleen, Area 51 Viewers Guide (Area 51 Guia de Observadores),
    Rachel, NV: Gleen Campbell, 1994, p. 69.

18. Kimsey, John, “A Spy the House of History: Literary Transactions with the
    Kennedy Assassination (Um Espião Cortesia da História: Discussões Literárias
    Sobre o Assassinato de Kennedy)”, Steamshovel Press Occasional Paper # 1,
    1995.

19. Melanson, Philip H., Spy Saga: Lee Harvey Oswald and US Intelligence (Saga
    Espiã: Lee Harvey Oswald e a Inteligência dos Estados Unidos), New York:
    Praeger Publishers, 1990, pp. 82 – 87.

20. Flammonde, Paris, The Kennedy Conspiracy: An Uncommmissioned Report on
    the Jim Garrison Investigation (A Conspiração Kennedy: Um Relatório Não-
    Commissionado Sobre a Investigação de Jim Garrison), New York: Meredith
    Press, 1969, p. 31.
21. Piper, Michael Collins, Final Judgemente: The Missing Link in the JFK
    Assassination Conspiracy (Julgamento Final: A Ligação Perdida na Conspiração
    de Asssassinato de JFK), Washington, DC: The Wolfe Press, 1995.

22. Fensterwald, Jr., Bernard, Coincidence or Conspiracy? (Coincidência ou
    Conspiração?), New York: Kensington Publishing Corporation (Zebra Books),
    1976, pp. 217 – 218.

23. Willoughby, Charles A., Shanghai Conspiracy: The Sorge Spy Ring (Conspiração
    Shanghai: A Rede de Espionagem de Sorge), New York: E. P. Dutton &
    Company, Inc., 1952.
24. “Help For Vietnã (Ajuda ao Vietnã)”, Letters To The Editor (Cartas ao Editor),
    The Nation, 10 de julho de 1948.

25. Ruddy, Jon, “Did This Man Happen Upon John Kennedy`s Assassins? (Este
    Homem Fez Parte dos Assassinos de Kennedy?)”, Maclean`s Reports, Novembro
    de 1967, pp. 2 – 3. Também: “Probe of Kennedy Death Here (Investigação da
    Morte de Kennedy Aqui)”, Winnipeg Free Press, 2 de maio de 1964; “Conspiracy
    Probers May Hear Winnipegger (Investigadores da Morte de Kennedy Podem
    Ouvir Morador de Winnipeg)”, Winnipeg Free Press, 17 de março de 1967;
    “Garrison Claims Oswald Was Decoy (Garrison Afirma Que Oswald Era Isca)”,
    Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967.

26. Russell, Dick, The Man Who Knew Too Much (O Homem Que Sabia Demais),
    New York: Carroll & Graf, 1992, p. 194.

27. “M`Arthur Greets Mayor of Napoles (M`Arthur Saúda o Prefeito de Nápoles)”,
    New York Times, 8 de outubro de 1955.

28. “West Point Rites Honor M`Arthur (Cerimônia de West Point Homenageia
    M`Arthur) ”, New York Times, 13 de maio de 1962. Também: “Duty, Honor,
    Country, Address at the US Academy, West Point, on the presentation of the
    Thayer Award by the Association of Graduates to General MacArthur (Obrigação
    Moral, Honra, País, Discurso Para a Academia dos Estados Unidos, West Point,
    na Entrega do Prêmio Thayer Pela Associação dos Graduados ao General
    MacArthur) 12 de maio de 1962”, A Soldier Speaks, Public Papers and Speeches
    of General of the Army Douglas MacArthur (Discurso de Um Soldado, Papéis
    Públicos e Discursos do General de Exército Douglas MacArthur), New York:
    Frederick A. Praeger, Inc., 1965 pp. 352 – 358.

29. “Two See ´High` UFOs Over City For Two Hours (Dois UFOs Vistos ´a Grande
    Altura` Sobre a Cidade Por Duas Horas)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de
    1967; “UFOs: At Least Cause For Concern (UFOs: Ao Menos Causa Para
    Preocupação)”, Winnipeg Free Press, 3 de julho de 1967; “Eyes In Space
    Suspected (Suspeita de Olhos no Espaço)”, Winnipeg Free Press, 6 de julho de
    1967; “Government Bid To Attract UFOs To Landing Site Scores Zero (Ordem do
    Governo Para Atrair UFOs Para Aterrissagem em Local Determinado)”, Winnipeg
    Free Press, 20 de julho de 1967; “Schreyer Dogs Government on UFOs (Schreyer
    Atiça Governo Sobre UFO)”, Winnipeg Free Press, 8 de novembro de 1967;
    “Dept. Has Prints, Slides on UFO (Departamento Tem Diagramas e Slides Sobre
    UFOs)”, Winnipeg Free Press, 9 de novembro de 1967; “US Expert To Check
    UFO Sighting (Expert dos Estados Unidos Para Checar Avistamento de UFO)”,
    Winnipeg Free Press, 25 de novembro de 1967.
NOMENCLATURA DE UMA
CABALA DE ASSASSINATO
CAPÍTULO I

          PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS
Quando Jim Garrison, Procurador Distrital de Nova Orleans, iniciou a investigação
sobre o assassinato do Presidente Kennedy, ele assumiu a posição de que a despeito
de quem estava por trás do assassinato, o povo americano deveria conhecer a
verdade, deveria conhecer os fatos, e que, o direito do povo americano de conhecê-
los, superava qualquer dano que poderia advir à imagem dos Estados Unidos, pela
revelação do envolvimento de respeitáveis líderes governamentais no crime.

O Chefe de Justiça Warren e outros membros da comissão, encarregada da
investigação sobre o assassinato, tomaram outra posição: revelar o esquema do
assassinato poderia causar muitos danos à imagem dos Estados Unidos aos olhos do
mundo, e conseqüentemente, seria do melhor interesse da nação, que suas
descobertas fossem aquelas noticiadas por eles.

Bastante evidências tem agora sido descobertas pela Comissão Warren, por outras
agências investigativas aqui e na Europa, e por Jim Garrison, que revelam
conhecimento quase total de como o assassinato foi realizado, e por quem.

O assassinato do Presidente Kennedy, foi planejado e supervisionado pela Divisão 5
do Escritório Federal de Investigação (Federal Bureau of Investigation --- FBI), um
departamento relativamente pequeno dentro do FBI, cujas tarefas usuais são
atividades de espiongem e contra-espionagem.

De fato, a Divisão 5 atuou dualmente com a Agência de Inteligência da Defesa
(Defense Intelligence Agency --- DIA) a qual estava atuando em nome da Junta dos
Chefes de Staff (Joint Chiefs of Staff) do Pentágono. Diretamente sob a liderança de
suas duas pontas, a Divisão 5 e a DIA, estava o grupo de controle (Control Group),
sua mais secreta agência policial, o Comando de Segurança Industrial da Defesa
(Defense Industrial Security Command --- DISC).

O Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) tem sido sempre mantido sob
segredo, pois, além de atuar em nome dessas duas organizações oficiais de controle,
atua em nome da NASA, da Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy
Commission --- AEC), da Agência de Informações dos Estados Unidos (U S
Information Agency --- USIA), e também com armamentos, equipamentos, projéteis
e mísseis militares, munições e corporações fabricantes e fornecedoras relativas à
este fim, contratadas pela NASA, AEC, USIA e Pentágono.

Pode-se prontamente observar que o DISC não é compatível com uma democracia
aberta, e com a Constituição dos Estados Unidos. Conseqüentemente, o mais alto
segredo (Top Secret) sobre a agência policial dos fabricantes de armas, tem sido
mantido fora do conhecimento até mesmo da maioria dos oficiais dos Estados
Unidos, assim como do Congresso.

O DISC teve seu início quando J. Edgar Hoover, nos idos dos anos 30, organizou a
Força Policial do nascente Tennessee Valey Authotity (TVA), a pedido de David
Lillienthal. A Força Policial cobriu todo o TVA desde Knoxville (Tennessee) até o
Kentucky e de volta através do leste do Tennessee até o sul do Kentucky. Esta foi
uma das primeiras agências federais com uma Força Policial separada. Esta força
cresceu e Lillienthal a expandiu para cobrir a Comissão de Energia Atômica, ligando-
a assim, ao Serviço de Inteligência do Exército (Arm Intelligence Service).

Louis Mortimer Bloomfield, advogado de Montreal (Canadá), com reputação de
desvio sexual (Homossexual) e supervisor direto de todos os agentes contratados da
Divisão 5 de J. Edgar Hoover, foi o coordenador supremo desta rede, planejando sua
execução. Uma corporação Suíça, PERMINDEX, foi usada para dirigir 5
organizações de frente, responsáveis por fornecimento de pessoal e supervisores para
realizar tarefas específicas.

Os 5 grupos sob a PERMINDEX e seus supervisores foram:

1. Os russos czaristas, uma organização chamada Solidarista, composta por exilados
do leste Europeu e do meio-leste, chefiada por Ferenc Nagy, ex-Primeiro-ministro
húngaro, e John de Menil, exilado russo, de Houston (Texas), íntimo amigo e suporte
de Lyndon Johnson por mais de 30 anos.

2. Uma seção do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of
Christian Churches --- ACCC) chefiada por H. L. Hunt de Dallas (Texas).

3. Um grupo de exilados cubanos chamado Comitê Cuba Livre (Free Cuba
Committee) chefiado por Carlos Prio Socarras, Ex-presidente cubano.
4. Uma organização dos Estados Unidos, Caribe e Havana (Cuba) chamada O
Sindicato, chefiada por Clifford Jones, ex-representante do governo de Nevada e
Democrata Nacional, e Bobby Baker de Washington, DC. Este grupo operou junto
com a família da máfia, chefiada por Joe Bonano.

5. A Divisão de Segurança (Security Division) da Administração Nacional de
Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration --- NASA)
chefiada por Werner von Braun, chefe do programa de foguetes nazista alemão de
1932 a 1945. O quartel-general para este grupo era o DISC, no Arsenal Muscle
Shoals Redstone (Muscle Shoals Redstone Arsenal) em Alabama e na Rua East
Broad em Columbus (Ohio).

O DISC é a agência policial e de espionagem para os fabricantes de munições dos
Estados Unidos. O DISC foi organizado por J. Edgar Hoover; William Sullivan, seu
chefe assistente, está no comando direto. Examinaremos depois o envolvimento de
um grande número de agentes do DISC incluindo Clay Shaw, Guy Bannister, David
Ferrie, Lee Harvey Oswald, Jack Ruby e outros ligados com a PERMINDEX de
Louis Mortimer Bloomfield de Montreal (Canadá).

Como deve ser, todos os fatos acima estão estabelecidos e documentados por
evidências decisivas e irresistíveis, acima de qualquer dúvida razoável, nas páginas
seguintes.

Gordon Novel obteve ajuda do escritório de Columbus em 1967, quando Jim
Garrison estava tentando trazê-lo de volta de Ohio para Louisiana. O pessoal da
Agência de Inteligência da Defesa (DIA) estava subordinado ao DISC.

O diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI) estava encarregado da Divisão
de Segurança da NASA e do DISC, em sua posição como chefe das atividades de
contra-espionagem nos Estados Unidos. Seus agentes investigavam todos os
empregados da agência espacial, assim como todos os empregados dos contratados
que prestavam serviços para a NASA, e também empregados futuros de todos os
fabricantes de armas e munições.

A DIA é chefiada pelo Tenente-general Joseph F. Carroll, diretor assistente do FBI.
Carroll trabalhou junto com Sullivan, Hoover e L. M. Bloomfield, dirigindo
atividades policiais da agência (o DISC) para os fabricantes de munições. Walter
Sheridan, cujas atividades serão descritas depois, era a ligação direta entre Carroll e
Roberty F. Kennedy durante o período pertinente.

O endereço do DISC é Rua East Broad 3990, Columbus, Ohio. O escritório de campo
do Comando estava localizado no antigo Arsenal Redstone (Old Redstone Arsenal)
em Huntsville e Muscle Shoals, Alabama.

Von Braun tinha sido mais condecorado que qualquer outro nazista durante a
Segunda Guerra Mundial. Hoover trabalhou diretamente com Von Braun, em
conexão com a segurança da NASA, desde sua chegada nos Estados Unidos, em
dezembro de 1945.

Lyndon Johnson, como Vice-presidente, foi Chairman da NASA, e com Von Braun,
Bobby Baker e Fred Black trabalhou diligentemente para obter o contrato da Apollo
de nove bilhões de dólares, para a North American Aviation em 1961. A NASA
premiou a North American Aviation com este contrato, a despeito do fato de que ele
ia contra a recomendação de sua própria junta de estudos. (Appointement on the
Moon [Compromisso na Lua] Richard Lewis, Viking Press, 1969, p. 377 e seg;
Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)

Cada pessoa de segurança da NASA, a qual era encarregada de tarefas em conexão
com o assassinato, era empregada ou contratada para a Divisão 5 do FBI, e muitas
estavam conectadas com os outros 4 grupos. É preciso ter bem claro na mente que
este, foi um grupo relativamente pequeno dentro de todas estas agências. Não era
oficial, e não foi uma operação americana, mas simplesmente ação independente
tomada por estes homens, alguns dos quais estavam em posições oficiais.

J. Edgar Hoover foi nomeado primeiro diretor do FBI em 1924, e ele imediatamente
organizou a Divisão 5 anti-comunista, para trabalho de espionagem e contra-
espionagem, que o Presidente Roosevelt tornou oficial em 1936. De fato, a Divisão 5
já existia como Divisão de Inteligência Geral (General Intelligence Division --- GID)
do Departamento de Justiça desde 1919. Hoover, Procurador-Geral Assistente e chefe
do GID, usou os russos czaristas no rastreamento de bolchevistas durante o Terror
Vermelho e os ataques daquele período. (The FBI Nobody Knows [ O FBI Ninguém
Conhece], Fred J. Cook)

1924 foi o ano em que os comunistas finalmente assumiram completo controle da
Rússia, depois de 5 anos de resistência dos czaristas imperiais. De 1918 a 23, os
líderes dos czaristas estavam deixando a Rússia, com vastas fortunas da ordem de
dezenas de centenas. Um daqueles que escapou da Rússia foi John de Menil, agora
em Houston (Texas), o qual voou para a França, casou-se na família Schlumberger,
mudou-se para Caracas (Venezuela) e depois para Houston (Texas), antes da Segunda
Guerra Mundial. Ele é atualmente chairman da junta de diretores da Schlumberger
Corporation, empresa mundial de serviços de perfuração de petróleo.

Os precursores dos Solidaristas tem sido descritos por James Wechsler do New York
Post, e outros escritores, antes e durante a Segunda Guerra Mundial, como fascistas
ucranianos. Os Solidaristas expandiram esse grupo para incluir todos os exilados do
leste europeu, incluindo aqueles de várias denominações religiosas.

Por certo, estes exilados russos em todos os países do mundo eram violentamente
anticomunistas e consideravam-se eles mesmos, o governo no exílio, com quartel-
general em Munique, Alemanha. (CH IX, 266; Encyclopedia of Organizations
[Enciclopédia de Organizações], Tolstoy Foundation [Fundação Tolstoy], Gale)
Pode-se apenas, por uma olhada superficial na história dos russos czaristas, entender
que estas pessoas são das mais qualificadas manipuladoras de assassinatos que o
mundo conheceu.

George de Mohrenschildt, emigrado russo que recusou juntar-se aos Solidaristas, que
era familiar aos trabalhos dos grupos de espionagem, e que tinha trabalhado com eles
no passado, depôs que J. Edgar Hoover, usando a Divisão 5 do FBI, foi o planejador
do assassinato do Presidente Kennedy. Pelo depoimento de De Mohrenschildt ante a
Comissão, e por sua documentação, a conexão entre a seção de espionagem do FBI e
o assassinato foi estabelecida. (CH IX, 47 e seg, Depoimentos de exilados russos ante
a Comissão)
Os arquivos públicos do Departamento Italiano e Suíço de Registros Corporativos
(Corporate Records Department of Italy and Switzerland), o “Who’s Who in the
South and Southwest” de 1963 e 1964, o establishment da espionagem por Wise e
Ross “The Invisible Government (O Governo Invisível)”, os arquivos de assassinatos
de Buddy Floyd em Alice (Texas), os 26 volumes da Comissão Warren, os arquivos
Parish do Grande Júri de Nova Orleans (Louisiana), todos promovem
substancialmente, suportam e corroboram o testemunho de De Mohrenschildt com
respeito ao envolvimento da Divisão 5 do FBI.

Muito examinador do caso tem concluído que George De Mohrenschildt foi parte da
conspiração, por causa de sua estreita associação com Oswald durante o outono de
1962, inverno e início da primavera em 1963, mas, uma leitura atenta dos
depoimentos de exilados russos ante a Comissão Warren, mostra que De
Mohrenschildt estava sendo usado pelos Solidaristas, da mesma forma que Oswald
também estava sendo usado, e era para estar ligado a Oswald em conexão com o
assassinato. Contudo, De Mohrenschildt, alto e polido geólogo profissional, salvou-se
se mudando para o Haiti em abril de 1963, por motivo de um contrato com o governo
do Haiti, onde ele ainda residia no dia do assassinato do Presidente Kennedy.

De Mohrenschildt, em retrospectiva, sabia que a Divisão 5 do FBI e os Solidaristas
tentavam usá-lo como bode expiatório juntamente com Oswald, e ele não hesitou em
denunciar o pequeno grupo dentro do FBI como os instigadores do assassinato do
Presidente Kennedy. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)

Com respeito aos Solidaristas, Jack Ruby era um emigrante de segunda geração da
área russa branca da Polônia, e seu irmão, Hyman Rubenstein, nasceu lá. Ralph Paul,
parceiro de Ruby no Carousel Club em Dallas, era um emigrante russo tendo nascido
em Kiev (Rússia). (CH XXI, Evidência Ralph Paul e Hyman Rubinstein)

Enquanto no confinamento, Jack Ruby disse em cartas, depois autenticadas por
Hamilton Autographs, da Cidade de Nova York, que os Pogroms contra os judeus
neste país era um perigo potencial real. Ele repetiu muitas e muitas vezes as palavras
“Pogroms contra os judeus” nessas cartas, e em uma quantidade de audiências de
Hábeas Corpus na Corte Federal Distrital de Dallas, e ao mesmo tempo, ele depôs
que Lyndon Johnson era o chefe da organização que realizara os planos do
assassinato. O depoimento de Ruby é aceitável em qualquer corte, como testemunha
cúmplice, necessitando somente corroboração, pelo fato de denunciar Lyndon
Johnson como um dos cúmplices. Isto tem sido feito.

O constante uso por Ruby das palavras “Pogroms contra os judeus” revela sua íntima
afiliação com, e sua profunda fixação de consciência sobre a origem russa czarista de
sua família. Todos, ao menos superficialmente familiares com a história russa, sabem
que as palavras “Pogroms contra os judeus” são exclusivamente representativas dos
cossacos russos czaristas que pilhavam e matavam judeus em suas vilas e
vizinhanças, na Rússia, durante os séculos dos czares. Mas, retornemos a conexão J.
Edgar Hoover com os russos czaristas no exílio.

Com o vasto número de agentes Solidaristas dentro da Rússia, e os objetivos comuns
anticomunistas de J. Edgar Hoover, estes dois grupos imediatamente juntaram-se, e
tem continuamente trabalhado quase como um único grupo, desde aquele tempo. Em
1960, quando foi determinado que Castro era comunista, ele também foi considerado
como força ocupante, e os exilados cubanos com causa comum, passaram a trabalhar
quase naturalmente com as organizações Solidarista e Divisão 5.

Outra organização participante da Divisão 5, era um grupo religioso chamado
Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches ---
ACCC). O representante na costa oeste da ACCC, E. E. Bradley foi indiciado pelo
Grande Júri de Nova Orleans por cumplicidade no assassinato. A ACCC deslanchou
uma campanha em 1964, a pedido de J. Edgar Hoover, para elegê-lo Presidente dos
Estados Unidos. (Registros da Campanha de 1964, Registros do Conselho Americano
de Igrejas, New York City)

 Em 1941, J. Edgar Hoover tinha seu bom amigo e agente, Carl McIntyre, que
organizou uma unidade de espionagem e inteligência sob o nome de cobertura
“Conselho Americano de Igrejas Cristãs”, com quartel-general na Cidade de Nova
York. Este grupo foi capaz de arregimentar muitos grupos religiosos inocentes, que
não sabiam estar conectado com uma agência de espionagem e propaganda. Contudo,
Hoover e McIntyre através dessa aparência externa, foram capazes de colocar agentes
posando como ministros e missionários através dos Estados Unidos e muitos países
Latino-americanos. Examinaremos o envolvimento desses agentes do grupo depois.
(Religious Bodies of America [Grupos Religiosos da América], 1961, revisado;
Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)

Hoover foi unido à cabala de assassinato do Presidente Kennedy por LYNDON
JOHNSON, WALTER JENKINS (assistente de Johnson), FRED KORTH (o qual
Kennedy tinha demitido, como Secretário da Marinha, duas semanas antes de 22 de
novembro), H. L. HUNT da ACCC, JEAN DE MENIL, multimilionário de Houston,
chefe da Schlumberger e diretor dos russos exilados Solidaristas, CARLOS PRIO
SOCARRAS, Ex-presidente cubano e de longo tempo parceiro de jogatinas de JACK
RUBY e diretor dos cubanos anti-Castro, BOBBY BAKER, ex-Secretário do Senado,
ROY M. COHN, advogado de Nova York e chefe da Liga Judia Contra Comunismo
(Jewish League Against Communism), CLIFFORD JONES, ex-auxiliar de governo
de Nevada, Democrata Nacional e parceiro de negócios de BOBBY BAKER e L. J.
McWILLIE, de Las Vegas (Nevada), parceiro de jogatinas em Havana de RUBY e
JONES, L. M. BLOOMFIELD de Montreal, de longa data amigo e agente de J.
EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, ex-Primeiro-ministro da Hungria, WERNER
VON BRAUN, alemão nazista engenheiro de foguetes o qual HITLER condecorou
pessoalmente por seu trabalho em massacrar mais de 7.000 aliados durante a Segunda
Guerra Mundial, JOHN CONNALLY, Governador do Texas e CLINT
MURCHISON pai. (Cartas de Jack Ruby, Hamilton Autographs, New York City; CH
XXIII, 157 e seg; CH XXVI, 634 & 650; Basiléia, Publicação Suíça A – Z, Agosto
de 1961; Publicação Canadense do Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma
no Paese Sera, Março & Abril de 1967, também arquivos de 1959 até 1969; Il Gornia
de Milão, Itália, arquivos 1967 – 1968; Promotoria Distrital de Nova Orleans,
Inteligência suíça, arquivos de J. F. Kennedy)

L.J. McWillie, o qual antes tinha sido parceiro de Jack Ruby, de Clifford Jones e do
Ex-presidente cubano Carlos Prio Socarras no cassino de Havana (Cuba), entrou em
1962, em um novo negócio com Clifford Jones e Bobby Baker no Thunderbird Hotel
Cassino em Las Vegas. (CH XXIII, 36 e seg, 161 e seg; Registros da Promotoria
Distrital de Nova Orleans) A Comissão Warren descobriu evidência inegável de que
Ruby e McWillie eram íntimos amigos e associados de negócios por mais de 15 anos.
Ruby e Ray Brantly de Dallas, a Comissão Warren descobriu, enviaram armas Cobra
para McWillie em Havana em 1958, mas Ruby e McWillie tinham sido
contrabandistas de armas por anos. (CH V, 181 e seg, XIV, 542, XXVI, 499)

A cumplicidade de Carlos Prio Socarras, Presidente de Cuba de 1948 a 1952, com o
grupo de assassinato, foi documentada e autenticada nos volumes oficiais das
audiências da Comissão Warren no volume XXVI página 634:

1o. de dezembro de 1963

Segundo consideração de T-2 (testemunha 2), em 29 de novembro de 1963,
declarando que nos anos de 1950, Jack Ruby mantinha interesse no Colonial Inn, um
night-club e casa de jogos em Hollandale (Flórida), ele declarou que Jack Ruby,
conhecido então como Rubenstein, era ativo em arranjar vôos ilegais de armas, de
Miami para a organização de Castro em Cuba. De acordo com T-2, Ruby era
conhecido como parcialmente proprietário de dois aviões usados para estas
finalidades.

T-2 declarou mais, que Ruby subseqüentemente deixou Miami e comprou uma
substancial cota de uma casa de jogos em Havana, na qual Carlos Prio era o principal
proprietário. T-2 declarou que Carlos Prio estava sob favores do líder cubano Batista,
mas foi instrumento no financiamento e gerenciamento da acumulação de armas pelas
forças pró-Castro...

Na página 650 do mesmo volume, um documento revelador é encontrado ligando
Prio, Ruby, Robert Ray McKeown, o fornecedor de armas que trabalhara com Ruby
no transporte do excesso de Jeeps para Cuba em 1959, T. Gonzáles, o qual foi de
ônibus até o México com Oswald, e Ramos, o qual hospedou-se no Hotel Commercia
na Cidade do México com Oswald. O documento segue:
Informação relativa a contatos relatados entre Jack L. Ruby e Robert Ray McKeown
foi fornecido pelo presidente da Comissão em 2 de março de 1964...

Arquivos revelam que McKeown foi um dos objetivos de extensa investigação,
relativa a atividades de Carlos Prio. Prio, antigo Presidente de Cuba, foi envolvido
com outros, incluindo McKeown, contra o regime de Batista em Cuba...
A Unidade de Impostos sobre Álcool e Tabaco (Alcohol and Tobacco Tax Unit), do
Escritório de Renda Interna (Bureau of Internal Revenue), continuou a investigação
sobre esta matéria e acusou vários indivíduos, incluindo McKeown, por conspiração
por contrabando de armas e equipamentos associados para Cuba. Os acusados desta
ação foram os seguintes:

Dr. Carlos Prio Socarras, também conhecido como Carlos Prio, idade desconhecida,
sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba.

Orlando Garcia Vasquez, também conhecido como Orlando Vasquez, F. Valdez,
Ramos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão
de Cuba. (Lista de hóspedes do Commercio, CH XXIV, 595)

Angel Banos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida,
cidadão dos Estados Unidos.

Robert R. McKeown, também conhecido como Dick McKeown, Max, J. T. Brown,
H. J. McAllister, idade 47, sexo masculino, residente em Galena Park, Texas, cidadão
dos Estados Unidos.

Manuel Arques, também conhecido como Manny, idade 23, sexo masculino,
residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos.

Evelyn Eleanor Archer, também conhecida como Sra. Manuel Arques, Ruby, idade
36, sexo feminino, residente em Keyport, Nova Jersey, cidadã dos Estados Unidos.

Pedro Luis Chaviano Reyes, também conhecido como Luis Chaviano, F. Castillo,
Gilbert Pawtoja, idade 44, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de
Cuba.

Abelardo Pujol Barrera, também conhecido como Joe Sanco, Jose Sanco, Jose
Alonzo, idade 42, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba.

Francisco Gonzáles Obregon, também conhecido como T. Gonzáles. (Lista de
ônibus, CH XXV, p. 267)

Sra. Ethel Jane McKeown, idade desconhecida, sexo feminino, residente em Galena
Park, Texas, cidadã dos Estados Unidos.
As armas e munições sendo contrabandeadas para Castro naquele tempo, e depois
para cubanos anti-Castro, por McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova
Orleans, foram obtidas principalmente no Arsenal Redstone em Florence, Muscle
Shoals, a área de Huntsville no Alabama, e numa menor proporção no Arsenal Pine
Bluff de Arkansas. As ordens para estes homens e direções para suas atividades
vinham do escritório do Comando de Segurança Industrial da Defesa ( DISC), a
agência policial secreta dos fabricantes de munições em Redstone. (Registros da
Promotoria Distrital de Nova Orleans, Distrito Sul do Texas em US vs.McKeown)

McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, David Ferrie, Clay Shaw,
Maurice Brooks Gatlin, Guy Bannister, Sergio Arcacha Smith, e os outros todos,
seguiam ordens de Jean de Menil de Houston e Werner von Broun de Redstone.

Clay Shaw e Walter Jenkins, somente dois do grande número dos sexualmente
desviados no comando, e de baixo nível na cabala, estavam juntos quase
constantemente, incentivando Lyndon Baines Johnson durante a Convenção
Democrata de 1960 em Los Angeles, de acordo com delegados presentes na mesma.
Shaw e Jenkins serão estudados depois, e seu íntimo relacionamento estabelecido.

Prio reuniu-se com John de Menil e Fidel Castro em Houston, Texas, em 1956 e
forneceram fundos à Castro para a compra do navio o qual transportou Castro e seus
homens de volta a Cuba, depois de sua estadia no México. Isto está documentado em
todas os registros da subida de Castro ao poder.

Prio, de Menil, e seu grupo, tornaram-se todos violentamente contra Castro em 1960,
quando Castro tornou pública sua conexão comunista. Depois disto, de Menil e Prio,
através da Schlumberger, forneceram agentes, armas, transporte e organização para a
derrubada de Castro. De fato, Artime, que estava encarregado do Conselho
Revolucionário Cubano da Baía dos Porcos (Bay of Pigs Cuban Revolutionary
Council), tinha sido Premier de Cuba sob controle de Prio.

A cumplicidade de Jack Ruby com o Ex-presidente Prio no tráfico de armas para
Cuba, tanto antes quanto depois de Castro tomar o poder em janeiro de 1959, está
documentado por bem mais de 150 depoimentos de credibilidade, nos 26 volumes de
evidências obtidas ante a Comissão Warren. Um grande grupo dessas testemunhas
prestou depoimento com respeito à presença de Jack Ruby, e atividades de tráfico de
armas em Islamorada, Flórida, em 1958.

Islamorada está localizada na região de Keys da Flórida (Ex: Key West --- N.T.), a
qual de Menil e a Schlumberger usaram por longo tempo como ponto de embarque
para armas, devido a sua proximidade a Cuba.

Obtivemos do depoimento das testemunhas:

Sra. Mary Thompson, Dupont 1155, Kalamazoo, Michigan, declarou que:
Por volta de 30 de maio de 1958, ela viajou para Islamorada, Flórida, acompanhada
por sua filha e genro, Dolores e Richard Rhoads. Eles visitaram seu irmão e nora,
James e Mary Lou (Butch) Woodard, os quais residiam numa casa, endereço
desconhecido, localizada atrás da casa de Ted Williams, um bem conhecido jogador
profissional de baseball. Enquanto lá, eles se reuniram com Jack e Isabel (sobrenome
desconhecido), conhecidos dos Woodards. Não havia espaço suficiente na casa de
Woodard, e Jack e Isabel sugeriram que Dolores e Richard passassem a noite em sua
casa. A oferta foi aceita e ficaram sabendo que Jack e Isabel viviam em um pequeno
Motel situado em um píer, o qual era alcançado pela travessia de uma velha ponte.

...Mary Lou disse que Jack era originalmente de Chicago (Illinois), e que havia
matado alguns homens. Ele depois dirigiu um bar em Dallas (Texas), onde se tornou
conhecido de James Woodard, o qual foi membro do Departamento de Polícia de
Dallas por um curto espaço de tempo em 1954...

Mary Lou disse que Jack tinha uma caixa cheia de armas, e que Jack estava indo para
fornecê-las aos cubanos. A Sra. Thompson declarou que lhe foi dito que havia
suprimentos de armas escondidas nos campos... (CH, XXVI, 644)

Mary Thompson e seis membros de sua família identificaram Jack Ruby como sendo
a pessoa envolvida com o tráfico de armas na Flórida em 1958. Mas a Comissão
Warren já tinha descoberto 150 testemunhas que colocaram Jack Ruby nos negócios
de tráfico de armas para Cuba, por mais de 12 anos, antes de 1963.

Deixe-nos retornar ao envolvimento de Carlos Prio Socarras.

Em 20 de novembro de 1963, Salvador Diaz Verson dirigiu-se à cidade do México
sob ordens de Carlos Prio. Na cidade do México, Diaz imediatamente depois do
assassinato, forneceu a seguinte estória para a mídia jornalística do mundo:

Dr. Angel Fernandez Varela declarou que quando Diaz Verson retornou à Miami, da
cidade do México, no fim de novembro de 1963, Diaz Verson avisou-lhe que
enquanto na cidade do México, havia mantido contato com outro jornalista, e que
tinha sabido que a Polícia Federal mexicana tinha prendido uma cidadã mexicana,
Sylvia Duran, empregada da embaixada cubana na cidade do México, por causa de
sua conexão entre Oswald e a embaixada cubana. (CH, XXVI, 413)

Dr. Fernandez disse que Diaz Verson também lhe disse que Oswald tinha estado na
casa de Duran, e subseqüentemente encontrou-se com o embaixador cubano na
cidade do México, num restaurante chamado Caballo Bayo, acompanhado por Sylvia
Duran. Dr. Fernandez disse que soube por Diaz Verson, que Sylvia Duran, o
embaixador cubano para o México, cujo nome Fernandez desconhecia, e Oswald,
várias vezes saíram juntos de carro. Dr. Fernandez disse que a Polícia Federal, na
cidade do México, várias vezes passou informações relativas a estes incidentes
envolvendo Oswald, para a embaixada dos Estados Unidos na cidade do México.
(Ibid.)

Salvador Diaz Verson tinha sido chefe do Serviço de Inteligência Militar de Prio,
durante sua Presidência cubana de 1948 a 1952. Diaz e Prio, juntos, tinham
trabalhado para o DISC desde que vieram para os Estados Unidos, depois de Castro
abraçar o comunismo. (CH, XXVI, 411)

À parte do plano cubano anti-Castro era ligar o regime de Castro ao assassinato de
Kennedy, e depois, ganhar dos militares americanos todo o serviço para derrubar
Castro.

Outra conexão de Carlos Prio Socarras e o assassinato foi descoberta pela Comissão
Warren. Esta evidência é relativa ao Dr. Cezar Fernandez, Ministro de Informação de
Prio durante sua Presidência de Cuba. Prio e Fernandez, ainda por cima, tinham sido
amigos íntimos, e Prio obteve emprego para Fernandez no DISC.

O seguinte, foi confirmado pela filha da testemunha, com respeito a tudo, tendo sido
a ela mostrado os documentos da Sra. Hoover em outubro de 1963. Aqui está a
estória do amigo de Prio, Fernandez:

Em 27 de novembro de 1963, o funcionário Theodore La Zar, da Polícia Estadual da
Pensilvânia, em Hollydaysburg, Pa., avisou que aproximadamente as 10 horas da
noite de 27 de novembro de 1963, Robert Steele, Avenida Brayton 316, Altoona, PA.,
parou na Polícia Estadual da Pensilvânia e notificou que ele era o irmão de Margaret
Kathryn Hoover, Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., e que tinha a seguinte
informação relativa ao assassinato do Presidente Kennedy, a qual ele a tinha
conhecido por ela. (CH, XXVI, 652)

Durante a terceira semana de outubro de 1963, a Sra. Hoover , que vive em um
apartamento no segundo andar da Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., localizou
três itens, no meio das folhas secas, imediatamente abaixo de sua varanda. Esta
varanda, e a residência da Sra. Hoover estão localizadas no fundo de um lote
contendo duas casas. A casa do fundo é ocupada pela Sra. Hoover e a casa da frente
do lote, a qual era formalmente ocupada pela Sra. Hoover, tem como endereço Rua E.
Allegheny 400, Martinsburg, PA., e nos dois últimos meses tem sido ocupada pelo
Dr. Julio Fernandez, um refugiado cubano, o qual está presentemente ensinando na
Escola Morrison Cove Junior (Morrison Cove Junior High School), Martinsburg.
(Ibid.)

Estes itens consistiam de um envelope usado para tickets da Companhia Ferroviária e
Aérea Seaboard, Miami, Florida; um ticket usado, o qual estava dentro deste,
indicava que o portador tinha um lugar reservado no trem, assento no. 48, carro no.
3E, em um trem partindo de Miami, Florida as 12:40 da noite, em 25 de setembro de
1963, e com chegada em Washington, DC, no dia seguinte. Este ticket tinha o
número D-214332. Também, junto às folhas, estava uma informação descartada
usada em vagões de trem, a qual foi encontrada pela Sra. Hoover. Escrito a lápis no
verso desta, estavam as seguintes notas:

O canto esquerdo superior continha o nome de um clube não lembrado pela Sra.
Hoover, e um número de seis dígitos, o qual continha um endereço ou número
telefônico. (Ibid.)

No alto e no meio estava o nome, Lee Oswald. (Ibid.)

No topo direito estava a palavra Rubenstein. (Ibid.)

No meio estavam as palavras “Jack Ruby”. (Ibid.)

Em baixo, em direção ao centro, estavam as palavras Dallas, Texas. (Ibid.)
CAPÍTULO II

J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW,
      L. M. BLOOMFIELD E PERMINDEX
Clay Shaw, de Nova Orleans, o acusado no caso do assassinato, e L. M. Bloomfield,
de Montreal (Canadá), eram os únicos membros norte-americanos da junta de
diretores tanto da PERMINDEX quanto do Centro Mundial Comercial (Centro
Mondiale Commerciale). Shaw tinha sido um dos incorporadores da corporação
Suíça, PERMINDEX. (Who`sWho in the South and Southwest, 1963 e 1964) Os
outros membros da junta, incluíam um editor do Jornal Fascista Nacional (Fascist
National Zeitung), na Alemanha ocidental, um industrial italiano que casou-se na
família do ministro de finanças de Adolf Hitler (Hjalmar Horace Greeley Schatch ---
N.T.), e um advogado de Roma, secretário do Partido Fascista. (Escritório Público de
Registros de Corporações, Berna, Suíça)

Também na junta da PERMINDEX estava Ferenc Nagy, Solidarista e Primeiro-
ministro da Hungria de 1946 a 1947; George Mandel, pseudônimo Mantello, húngaro
fascista o qual supervisionou tentativas de compra de monumentos nacionais para
desenvolvimentos imobiliários na Itália, e Munir Chourbagi, tio do rei Farouk.
Chourbagi foi vítima em um recente assassinato na Itália. (Escritório Público de
Registros de Corporações, Berna, Suíça)

Na clique dirigente da PERMINDEX e suas duas subsidiárias, a Corporação Hotel
Ítalo-Americano (Italo American Hotel Corporation) e Centro Mundial Comercial
(Centro Mondiale Commerciale), além dos sofisticados nazis e fascistas aqui
indicados, estavam Gutierez di Spadafora, o qual foi Sub-secretário de Agricultura do
regime fascista de Mussolini e que também era dirigente da máfia, com a Itália e sul
da Europa como seu campo de ação; Enrico Mantello (Henry Mandel, irmão de
George Mandel); Guiseppee Zigiotti, chefe do partido político italiano Associação
Fascista Nacionalista da Milícia Armada (Fascist Nacionalist Association for Militia
Arms); e o emigrado húngaro e antigo nazista, H. Simonfay. (The Kennedy
Conspiracy [A Conspiração Kennedy] Paris Flammonde, Meredith Press, 1969, p.
215)

Em 1o. de dezembro de 1962, o representante da publicação “Who’s Who in the
South and Southwest”, ouviu de Clay Shaw em Nova Orleans, que ele (Clay Shaw)
era diretor da corporação suíça, PERMINDEX. Shaw era também um dos dirigentes
do Centro Mundial Comercial de Roma. Como veremos depois, uma das finalidades
da PERMINDEX foi o levantamento de fundos para as tentativas de assassinato de
De Gaulle em 1961 e 1962.
Ambas as firmas sendo dirigidas pelo mesmo homem, suas declaradas finalidades
eram encorajar o comércio entre nações. Suas finalidades reais eram quatro:

   1. Financiar e dirigir assassinatos de líderes mundiais considerados como ameaça
      ao mundo ocidental, e aos interesses de petróleo de seus suportes.

   2. Fornecer mensageiros, agentes, e gerenciamento de transportes, depositando e
      recanalizando fundos através de bancos suíços para Las Vegas, Miami, Havana
      e sindicatos de jogos internacionais.

   3. Coordenar atividades de espionagem dos Solidaristas e da Divisão 5 do FBI
      com grupos simpáticos a seus objetivos, e receber e canalizar fundos dos
      financiadores para os grupos de ação.

   4. Construir, adquirir e operar hotéis e cassinos de jogos no Caribe, Itália e outras
      áreas turísticas. (Basiléia, Suíça, Publicação A – Z, Agosto de 1961;
      Publicação Canadense no Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no
      Pesa Sera, Março e Abril de 1967, também nos arquivos de 1959 até 1960; Il
      Gornia de Milão, Itália, arquivos de 1967 – 1968; Il Tempe, Roma, arquivos
      1967 – 1968; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, arquivos de J.
      F. Kennedy)

Os principais financiadores da PERMINDEX eram um número de companhias de
petróleo dos Estados Unidos, H. L. Hunt de Dallas, Clint Murchison de Dallas, John
de Menil, diretor Solidarista de Houston, John Connally, procurador da propriedade
Sid Richardson, Hali Burton Oil Co., Senador Robert Kerr de Oklahoma, Troy Post
de Dallas, Lloyd Cobb de Nova Orleans, Dr. Oschner de Nova York, George e
Herman Brown da Brown & Root de Houston, advogado Roy M. Cohn, chairman da
junta de diretores para a Lionel Corporation na cidade de Nova York, Schenley
Industries of New York City, Walter Dornberger, ex-General nazista (chefe de Von
Braun em Peenemünd - centro de pesquisas e lançamento das foguetes V-1 e V-2
alemães.---- N.T.) e sua companhia, Bell Aerospace, Pan American World Airlines
(dos Harriman e Bush segundo Anton Chaitkin e Webster G. Tarpley em “George
Bush: A Biografia não Autorizada”-N.T.) e sua subsidiária, corporação de Hotéis
Intercontinental (Intercontinental Hotel Corporation), Paul Raigorodsky de Dallas
através de sua companhia, Claiborne Oil of New Orleans, Crédito Suíço do Canadá
(Crédit Suisse of Canadá), Bebidas Heineken do Canadá (Heineken’s Brewery of
Canadá), e um mundo de fabricantes de munição e contratados da NASA dirigidos
pelo DISC.

Os agentes contratados pelo sindicato de jogos e pela máfia que manipulavam as
transações com a PERMINDEX, eram o Ex-presidente Carlos Prio Socarras de
Havana, Miami e Houston, Clifford Jones de Las Vegas, Morris Dalitz (ligado a ADL
de B’Nai B’rith e a Meyer Lansky ---N.T.) de Las Vegas, Detroit, Cleveland e
Havana, antigo chefe da gangue de Cleveland e amigo íntimo de Hunt, Hoover e Roy
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK
NASA, nazistas e JFK

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie NASA, nazistas e JFK

John F. Kennedy
John F. KennedyJohn F. Kennedy
John F. KennedyJoão Lima
 
Todos os homens do presidente
Todos os homens do presidenteTodos os homens do presidente
Todos os homens do presidenteJorge Pereira
 
Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf
 Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf
Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdfJooBatistaFerreiraCo
 
Jb news informativo nr. 0083
Jb news   informativo nr. 0083Jb news   informativo nr. 0083
Jb news informativo nr. 0083JB News
 
Misterio da Historia
Misterio da HistoriaMisterio da Historia
Misterio da HistoriaGloriaAccioly
 
A fotografia e os fatos na guerra bin laden morto leo felipe
A fotografia e os fatos na guerra   bin laden morto leo felipeA fotografia e os fatos na guerra   bin laden morto leo felipe
A fotografia e os fatos na guerra bin laden morto leo felipeDaniel Guedes
 
C:\fakepath\imagens de guerra
C:\fakepath\imagens de guerraC:\fakepath\imagens de guerra
C:\fakepath\imagens de guerrarosesforthedead
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989historiando
 
Introdução à literatura policial - parte 2 de 4
Introdução à literatura policial  - parte 2 de 4Introdução à literatura policial  - parte 2 de 4
Introdução à literatura policial - parte 2 de 4Edson Rossatto
 
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8Kennedyvslincoln 1214337481413636-8
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8Aldo Cioffi
 
Kennedy vs. Lincoln
Kennedy vs. LincolnKennedy vs. Lincoln
Kennedy vs. LincolnChuck Gary
 
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011claudiocpaiva
 
Coicidencias
CoicidenciasCoicidencias
Coicidenciascab3032
 
Nbsp Nbsp CoincidêNcias
Nbsp Nbsp CoincidêNciasNbsp Nbsp CoincidêNcias
Nbsp Nbsp CoincidêNciaszodiac
 
Coincidencias Da Vida
Coincidencias Da VidaCoincidencias Da Vida
Coincidencias Da Vidaguest671656
 

Ähnlich wie NASA, nazistas e JFK (20)

John F. Kennedy
John F. KennedyJohn F. Kennedy
John F. Kennedy
 
Todos os homens do presidente
Todos os homens do presidenteTodos os homens do presidente
Todos os homens do presidente
 
Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf
 Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf
Caçadores de Nazistas (Andrew Nagorski).pdf · versão 1.pdf
 
Jb news informativo nr. 0083
Jb news   informativo nr. 0083Jb news   informativo nr. 0083
Jb news informativo nr. 0083
 
Misterio da Historia
Misterio da HistoriaMisterio da Historia
Misterio da Historia
 
A fotografia e os fatos na guerra bin laden morto leo felipe
A fotografia e os fatos na guerra   bin laden morto leo felipeA fotografia e os fatos na guerra   bin laden morto leo felipe
A fotografia e os fatos na guerra bin laden morto leo felipe
 
C:\fakepath\imagens de guerra
C:\fakepath\imagens de guerraC:\fakepath\imagens de guerra
C:\fakepath\imagens de guerra
 
Coincidencias
CoincidenciasCoincidencias
Coincidencias
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989
 
Introdução à literatura policial - parte 2 de 4
Introdução à literatura policial  - parte 2 de 4Introdução à literatura policial  - parte 2 de 4
Introdução à literatura policial - parte 2 de 4
 
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8Kennedyvslincoln 1214337481413636-8
Kennedyvslincoln 1214337481413636-8
 
Kennedy vs. Lincoln
Kennedy vs. LincolnKennedy vs. Lincoln
Kennedy vs. Lincoln
 
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011
Os jornalistas e as mídias no cinema 07.10.2011
 
Coicidencias
CoicidenciasCoicidencias
Coicidencias
 
Coicidencias
CoicidenciasCoicidencias
Coicidencias
 
Nbsp Nbsp CoincidêNcias
Nbsp Nbsp CoincidêNciasNbsp Nbsp CoincidêNcias
Nbsp Nbsp CoincidêNcias
 
Coincidencias
CoincidenciasCoincidencias
Coincidencias
 
Coincidencias Da Vida
Coincidencias Da VidaCoincidencias Da Vida
Coincidencias Da Vida
 
Coincidencias
CoincidenciasCoincidencias
Coincidencias
 
Coicidências ???
Coicidências ???Coicidências ???
Coicidências ???
 

Mehr von Claudio José Ayrosa Rosière

THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...Claudio José Ayrosa Rosière
 
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSA VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSClaudio José Ayrosa Rosière
 
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
MORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCIMORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCI
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCIClaudio José Ayrosa Rosière
 
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIICOMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIIClaudio José Ayrosa Rosière
 
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIVATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIClaudio José Ayrosa Rosière
 

Mehr von Claudio José Ayrosa Rosière (20)

GÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
GÊNESIS OF THE GRAIL KINGSGÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
GÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
 
FORMAS MUTANTES HUMANAS
FORMAS MUTANTES HUMANASFORMAS MUTANTES HUMANAS
FORMAS MUTANTES HUMANAS
 
TEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTATEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTA
 
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTOANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
 
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNESÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
 
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURAO ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
 
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
 
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
 DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2 DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
 
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
 
JESUS, HISTÓRIA FABRICADA
JESUS, HISTÓRIA FABRICADAJESUS, HISTÓRIA FABRICADA
JESUS, HISTÓRIA FABRICADA
 
MUNDO HIPÓCRITA
MUNDO HIPÓCRITAMUNDO HIPÓCRITA
MUNDO HIPÓCRITA
 
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
 
ROBERT PATTINSON E DRÁCULA
ROBERT PATTINSON E DRÁCULAROBERT PATTINSON E DRÁCULA
ROBERT PATTINSON E DRÁCULA
 
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADAORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
 
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSA VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
 
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLERWALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
 
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
MORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCIMORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCI
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
 
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIICOMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
 
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃOJUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
 
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIVATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
 

NASA, nazistas e JFK

  • 1.
  • 2.
  • 3. Conspiração/Aeroespaço/NASA Em 1970 um manuscrito fotocopiado, começou a circular entre pesquisadores de conspiração intitulado, “Nomenclature of an Assassination Cabal (Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato)”, por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover (diretor do FBI), Lyndon Johnson (Vive-presidente dos EUA), John Connally (Governador do Texas) e Werner von Braun (diretor da NASA), dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento Torbitt enfatiza o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip (operação de retirada de cientistas nazistas depois da queda da Alemanha) de cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK, e a base aérea secreta de Nevada conhecida como área 51. O DOCUMENTO TORBITT FAZ REVELAÇÕES SOBRE: • Os papéis no assassinato desempenhados pela NASA e pela pouco conhecida força policial dos fabricantes de munição, o DISC: Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command), uma organização dirigida por Werner von Braun. • Como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 de J. Edgar Hoover. A Divisão 5 do FBI, investigou ambos os assassinatos de JFK e Martin Luther King, descobrindo somente evidência de assassinos insanos e solitários. • Como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada, Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas. • A mesma “cabala de assassinato” planejou a frustrada tentativa de assassinato de Charles De Gaulle.
  • 4. • Como Charles de Gaulle rastreou a tentativa de assassinato a generais franco-algerianos de direita, à Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas. • Como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw e Werner von Braun estavam ligados ao complô de assassinato. • Como a “cabala de assassinato” planejou acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, se a versão de assassino insano e solitário falhasse. • O Documento Torbitt pinta um negro quadro da NASA, do Complexo Militar-Industrial, e das conexões com o complexo da Área 51, que centraliza o quartel-general do “programa espacial secreto”. “O Presidente Kennedy foi morto por elementos do complexo industrial de guerra, trabalhando em concerto com indivíduos do Governo dos Estados Unidos. No tempo de seu assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para terminar com a Guerra Fria. A verba anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no Governo dos Estados Unidos que se opunham ao fim da Guerra Fria”. --- Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, no Documento Torbitt. _____________________________________________________________________________ OBS.: 1) Os textos em azul são links para vídeos contendo depoimentos de pessoas sérias sobre assuntos inseridos no contexto do tema acima. 2) Para maiores detalhes sobre o tema acima veja no meu canal do SLIDESHARE copiando o link abaixo SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – ASSASSINATO DE KENNEDY – TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE – DINASTIA DA CASA DO OURO: http://www.slideshare.net/cjarosiere/assassinato-de-kennedy DISCURSO DE JFK – NAZISMO INTERNACIONAL – CONSPIRAÇÃO MUNDIAL – AKAKOR – ETC... http://www.slideshare.net/cjarosiere/discurso-de-jfk-9330894
  • 5. NASA, NAZIS & JFK: O DOCUMENTO TORBITT & O ASSASSINATO DE KENNEDY
  • 6. NASA, NAZIS & JFK: O DOCUMENTO TORBITT & O ASSASSINATO DE KENNEDY INTRODUÇÃO POR KENN THOMAS PREFÁCIO POR DAVID HATCHER CHILDRESS ADVENTURES UNLIMITED PRESS
  • 7. NASA, NAZIS E JFK: O Documento Torbitt & O Assassinato de Kennedy © 1996 Adventure Unlimited Press Introdução © 1996 por Ken Thomas Comentário © 1996 por David Hatcher Childress ISBN 0 – 932813 -39 - 9 Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato apareceu primeiramente em forma de manuscrito em 1970 Impresso nos Estados Unidos da América Publicado por Adventures Unlimited Press One Adventure Place Kempton, Illinois 60946 USA Adventures Unlimited autoriza o livre uso de qualquer material contido neste livro. Pedimos somente que cópia seja enviada para nós.
  • 8. Acima: Área 51 vista de satélite, 1968. Abaixo: Indicação de saída para Mercury, Nevada, na estrada, fora da base aérea secreta Área 51. Os astronautas foram treinados em Mercury. ASSASSINO MATA KENNEDY LYNDON JOHNSON PRESTA JURAMENTO DE POSSE GOVERNADOR DO TEXAS FERIDO; MARXISTA ACUSADO PELO ASSASSINATO Presidente Leva Tiro na Cabeça; Esposa a Seu Lado Atirador Oportunista Dispara Três Vezes da Janela do Sexto Andar POR ROBERT YOUNG (Chicago Tribune Press Service) POR WAINE THOMIS (Chicago Tribune Press Service) Dallas, 22 de novembro --- O Presidente John F. Kennedy foi assassinado hoje. Dallas, 23 de novembro (Sábado) --- Lee Harvey Oswald, 24 anos, confesso Marxista e seguidor de Castro foi acusado, no Ele foi morto por um atirador oportunista o qual emboscou o final da noite passada pelo assassinado do Presidente automóvel no qual o Chefe Executivo e a Sra. Kennedy se Kennedy. encontravam durante um desfile através das ruas de Dallas. A Sra. Kennedy não foi ferida. O Chefe de Polícia Jessie Curry e o Capitão da Homicídios, Will Fritz, do Departamento de Polícia de Dallas, fizeram a O Governador do Texas, John B. Connally, desfilando com o acusação formal ante Peace Daniel Johnston, da Justiça. Presidente, foi ferido por duas balas disparadas depois do Oswald foi levado ao Grande Júri sem estardalhaço, e a disparo que matou o Presidente evidência contra ele será apresentada dentro dos próximos dois ou três dias. Juramento de Posse no Avião A ação foi tomada poucos minutos antes da meia-noite, e Kennedy, 46 anos, morre a 1 hora da tarde, hora de Chicago, na menos de 12 horas depois do (assassinato)... emergência...
  • 9. NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO POR WILLIAM TORBITT OBSERVAÇÃO Este manuscrito é o resultado de pesquisas e investigações feitas pelo investigador e autor. Foi compilado com finalidade única de pesquisa, e as declarações e provas de fatos contidos nele, são o resultado de investigações e pesquisas de agências tanto privadas como públicas. A finalidade deste documento é colocar em perspectiva descobertas destas pesquisas e investigações, e é para ser usado somente em algum dia no futuro quando poderá ser legalmente publicado e circulado como documento histórico. O nome do autor é um pseudônimo de um denunciador. CITAÇÕES A seguinte forma abreviada de citações é usada neste trabalho: Referências a depoimentos nos 26 volumes das audiências ante a Comissão Presidencial (Hearings Before the President’s Commission) sobre o assassinato do Presidente Kennedy são citadas como segue: C.H. (Commission Hearings) para audiências da comissão, o número dos volumes em algarismos romanos e o número das páginas em algarismos arábicos (Ex: C.H. XV, 315). CONTEÚDO PREFÁCIO INTRODUÇÃO NOTAS I. PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS II. J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW, LOUIS MORTIMER BLOOMFIELD E PERMINDEX.
  • 10. III. ROY COHN, GENERAL JOHN MEDARIS, JOE BONANO, L. M. BLOOMFIELD, O SINDICATO E A MÁFIA. IV. A TENTATIVA DE ASSASSINATO DE De GAULLE. V. EM 1961, PUBLICAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA REVELARAM O SUPORTE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DA DEFESA (DEFENSE INTELLIGENCE AGENCY--- DIA) A GENERAIS FRANCESES REVOLTOSOS. VI. AGENTES DA PERMINDEX E DA DOUBLE-CHECK E SUAS ATIVIDADES. VII. ALBERT OSBORNE, MISSIONÁRIO DO CONSELHO AMERICANO DE IGREJAS CRISTÃS (AMERICAN COUNCIL OF CHRISTIAN CHURCHES ---- ACCC) E A CABALA. VIII. JEAN DE MENIL, OSWALD, GORDON NOVEL, SUAS ATIVIDADES E ASSOCIAÇÕES. IX. ATIVIDADES CRONOLÓGICAS DO PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO FERENC NAGY E WERNER VON BRAUN. X. CLUBE TRYALL DE YALE, NA JAMAICA E A CORPORAÇÃO DE COMÉRCIO MUNDIAL (WORLD COMMERCE CORPORATION --- WCC) SUCESSORA DOS CARTÉIS DE MUNIÇÕES ALEMÃES. XI. CLAY SHAW, DIRETOR DA PERMINDEX, PLANEJA O ASSASSINATO. XII. WILLIAM SEYMOUR, AGENTE DO COMANDO DE SEGURAMÇA INDUSTRIAL DA DEFESA (DEFENSE INDUSTRIAL SECURITY COMMAND ---- DISC) PARTICIPA DO ASSASSINATO. XIII. CONCLUSÃO ACERCA DO AUTOR WILLIAM TORBITT (COMO APARECEU ORIGINALMENTE NO DOCUMENTO EM 1970) POSFÁCIO BIBLIOGRAFIA APÊNDICES.
  • 11. PREFÁCIO NASA, NAZIS E JFK Por David Hatcher Childress O Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, disse uma vez, “O Presidente Kennedy foi assassinado por elementos do complexo industrial de guerra trabalhando em concerto com indivíduos do governo dos Estados Unidos. No tempo deste assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para acabar com a guerra fria. O orçamento anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no governo dos Estados Unidos que se opunham ao término da guerra fria”. Em 1970, um manuscrito fotocopiado começou a circular entre pesquisadores de conspiração, intitulado “Nomenclature of na Assassination Cabal (Nomenclatura de uma Cabala de Asssassinato)” por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover, Lyndon Johnson, John Connally e Werner von Braun, dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento Torbitt, afirma o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip de cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK e a base aérea secreta de Nevada, conhecida como área 51. O Documento Torbitt relata como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 do FBI de J. Edgar Hoover. A Divisão 5 do FBI investigou os assassinatos tanto de JFK, como de Martin Luther King, somente encontrando evidência de assassinos insanos e solitários. O Documento Torbitt fala como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas, e como o FBI cooperou com a máfia para cometer o crime e depois acobertá-lo. O Documento Torbitt liga a mesma “cabala de assassinato” à tentativa frustada de assassinato do Presidente francês Charles De Gaulle. Torbitt descreve como De Gaulle rastreou esta tentativa, através de generais algerianos de direita, até a Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN em Bruxelas. Outras acusações incriminatórias no Documento Torbitt são sobre como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw, Werner von Braun e a Inteligência britânica, estavam ligados ao complô de assassinato, e como a “cabala de assassinato” planejou
  • 12. para acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, caso a versão de assassino insano e solitário falhasse. Ainda, o Documento Torbitt pinta um negro quadro sobre a NASA, o complexo industrial militar e as conexões à Mercury, Nevada, e sobre o complexo da Área 51, que sedia e centraliza o “programa espacial secreto”. O papel do FBI e do complexo industrial militar no assassinato de JFK tem há muito sido subestimado, enquanto o papel desempenhado pela CIA neste assassinato pode ter sido superestimado. Parece não haver dúvidas de que a CIA desempenhou papel importante no encobrimento e no planejamento do assassinato. Considere isto: Como puderam os muitos assassinos, pedaços de evidências, e fortes inconsistências, terem sido escondidos do público por tão longo tempo sem a total cooperação do time investigativo do FBI? Foi a Divisão 5 do FBI que não somente investigou o assassinato de JFK (e de Robert F. Kennedy e de Martin Luther King) como também planejou estes assassinatos. Quando o FBI ou a CIA investiga suas próprias atividades criminosas, parece surpresa que eles não encontrem evidências de tais atividades? A despeito do fato de que quase todos os americanos estão conscientes de que tanto o FBI como a CIA tem estado envolvidos com atividades “extra-legais”, o FBI e a CIA tem continuado a negar qualquer comportamento errado. É como a criança que segura uma lata de tinta spray atrás das costas, e insiste que “não fez aquilo” e não sabe quem o fez! Considere isto: O chefe da Divisão 5 do FBI no tempo do assassinato era William Sullivan. Sullivan foi um dos altos ajudantes de Hoover, e que pessoalmente lidou com as investigações do FBI nos assassinatos de JFK, RFK e MLK. Ele não encontrou qualquer comportamento errado da parte de qualquer agência governamental, e firmemente anunciou que cada um dos assassinatos foi praticado por assassinos insanos e solitários. Sullivan esteve também profundamente envolvido na infame Operação Cointelpro, a qual Hoover usou para infiltrar e desarticular a esquerda política. Em 1975, Sullivan foi chamado ante um comitê Congressual sobre Oswald. Quando questionado sobre se tinha visto alguma coisa nos arquivos que indicassem alguma relação entre Oswald e a CIA, Sullivan respondeu, “Não... penso que possa haver alguma coisa neles, mas você me perguntou se eu tinha visto alguma coisa. Não me lembro de ter visto nada daquele tipo, mas penso haver alguma coisa sobre o assunto... isto soa um alarme em minha cabeça”. Em 1977, o Comitê de Assassinatos estava para perguntar a William Sullivan para ser mais específico quanto à fonte daquele alarme em sua cabeça, mas antes que pudesse testemunhar, foi baleado de morte em novembro de 1977, aparentemente vítima de “acidente de caça”. O homem que atirou em Sullivan disse, “pensei que fosse um animal”.
  • 13. Sullivan, como muitas testemunhas, nunca depôs ante o Comitê Congressual de Assassinatos. Se ele próprio não cometesse perjúrio, poderia ter dito algumas coisas muito interessantes. O pouco que se pode tirar das atividades de Sullivan para a Divisão 5 do FBI, são evidências incriminatórias de que ele foi parte de um massivo encobrimento, no mínimo. Sullivan estava em Washington,DC no dia do assassinato. Por volta das 6 horas da tarde daquele dia, Sullivan estava encarregado de investigar aspectos de segurança interna e sobre o passado de Oswald. H. R. Haldeman, chefe de staff do Presidente Nixon, o qual caiu com o escândalo de Watergate, escreveu em seu livro “The Ends of Power” (O Fim do Poder)”sobre as fitas de Watergate: “Em todas aquelas referências de Nixon sobre a Baía dos Porcos, [Nixon] estava efetivamente referindo-se ao assassinato de Kennedy e a CIA... De fato, o chefe de contra-Inteligência da CIA, James Angleton, chamou Bill Sullivan do FBI, e recapitulou as perguntas e respostas que ele poderia dar aos investigadores da Comissão Warren”. Outro agente do FBI, o residente de Dallas, James P. Hosty Jr., foi o agente encarregado do caso Oswald no tempo do assassinato. De acordo com a Comissão Warren, em 6 de novembro de 1963, Oswald escreveu uma nota para Hosty, a qual Hosty depois rasgou em pedaços e os jogou no vaso sanitário dando a descarga, sob ordens do chefe do escritório do FBI, J. Gordon Shanklin. No documentário britânico de televisão em 1988, “The Man Who Killed Kennedy (O Homem que Matou Kennedy)”, Hosty disse, “sinto que houve, baseado no que sei agora, um encobrimento benigno. [O governo] estava preocupado com respeito às ligações de Oswald com a União Soviética e com Castro. Eles estavam com medo de que, se o público descobrisse isso, poderia se tornar tão insensível, que poderia possivelmente levar a uma guerra atômica”. Hosty também disse naquele documentário, que lhe foi dito por um agente de contra-Inteligência do FBI, não muito depois do assassinato, que ele deveria parar com todas as investigações do FBI sobre Oswald, e com toda a cooperação com o Departamento de Polícia de Dallas, sobre o passado de Oswald. Hosty disse, “eu tinha desde então certeza, que aquelas ordens vieram diretamente do diretor-assistente William Sullivan, que estava encarregado da contra-Inteligência estrangeira e com ligação direta ao Conselho de Segurança Nacional (Nacional Security Council --- NSC)”. Como “William Torbitt” nos relembra, vezes e vezes repetidamente, William Sullivan era também chefe da Divisão 5. Outra agente chave do FBI no acobertamento foi o agente sênior de Nova Orleans, Regis Kennedy. Foi Regis Kennedy quem forneceu a David Ferrie seu muito necessário álibi de estar numa sala de julgamento com o chefe do crime Carlos Marcello, supostamente testemunhado pelo agente do FBI. Diz o autor britânico Anthony Summers, em seu best seller “Conspiracy: Who Killed Presidente Kennedy? (Conspiração: Quem Matou o Presidente Kennedy?)”, “sua atitude para com o crime
  • 14. organizado foi totalmente inconsistente com seu cargo. Quando David Ferrie precisou de um álibi, depois do assassinato, foi Regis Kennedy que o ligou com o próprio Carlos Marcello, e com o advogado de Marcello, para providenciar o inconsistente álibi. Se Regis Kennedy viu Ferrie naquela tarde fatal, está correto dizer aquilo. Contudo, esta atitude de um funcionário do FBI para com a máfia, e para com Marcello em particular, parece indefensável. Contrariamente a todas as outras autoridades, ele insistiu com o Comitê de Assassinatos que Marcello foi de fato um mero “vendedor de tomates e investidor em propriedades”. Regis Kennedy declarou que ele “não acreditava que Marcello fosse figura significativa do crime organizado, e apontou o período de 1963 como um dos anos inocentes de Marcello. Um relatório do conselheiro chefe do Comitê de Assassinatos descobriu que o limitado trabalho do FBI no caso Marcello podia ter sido atribuído a uma atitude perturbadora por parte do agente sênior que supervisionava o caso, Regis Kennedy. Este dirigiu muitos dos inquéritos de Nova Orleans depois do assassinato, e foi um dos designados à investigar a alegação original de que Marcello tinha feito ameaças contra a vida do Presidente. Regis Kennedy recusou depor ante o Grande Júri de Nova Orleans sobre o assassinato, alegando “privilégio executivo”. O “privilégio executivo” foi de Lyndon Baines Johnson, que deu a Kennedy permissão para não depor. Regis Kennedy foi identificado por Beverly Oliver como um dos dois homens que retirou dela o filme super 8 que ela tinha feito do assassinato. Este importante filme pode ser mais importante que o filme de Zapruder. Este filme nunca mais foi visto novamente, provavelmente tendo sido entregue a Willian Sullivan e à Divisão 5. Outros agentes do FBI estão curiosamente envolvidos no assassinato de JFK, e sua consequência imediata incluiu Robert Maheu, antigo agente do FBI que se tornou primeiro emissário da CIA, encarregado do recrutamento da máfia, para matar Castro, um homem que também é bem familiar aos leitores do “The Gemstone File (O Arquivo Gemstone)”. Maheu controlou o império inteiro de Howard Hughes, depois de Hughes ter sido “sequestrado” em 1958. A lista de elementos criminosos e suspeitos do FBI é longa e familiar, mas é o outro lado do Documento Torbitt que é mais cuidadosamente escondido pelos conspiradores: o papel da NASA, do Disc e da Permindex na Suíça. Um dos mais curiosos episódios do “caso” JFK foi aquele do homem de negócios canadense, Richard Giesbrecht, o qual escutou David Ferrie, discutindo seu papel no assassinato, com outro homem no aeroporto de Winnipeg, em 13 de fevereiro de 1964. Giesbrecht escutou Ferrie falando várias vezes sobre um pacote vindo de Nevada. Depois o outro homem mencionou Mercury como local onde vários contatos de um ou outro tipo tinham tido lugar. Mercury, Nevada, não é conhecido para muitos americanos, mas deveria ser: é parte da NASA e é onde os astronautas foram treinados para a missão Apollo na Lua.
  • 15. Giesbrecht falou com o agente do FBI, Merryl Nelson, o qual ele havia contatado no consulado dos Estados Unidos em Winnipeg. Giesbrecht disse que o agente do FBI disse-lhe em primeiro lugar, “isto parece a ajuda que temos esperado” --- somente para dizer a ele alguns meses depois que esquecesse a coisa toda. O agente do FBI, Nelson, é suposto de ter dito a Giesbrecht, “é muito grande. Não podemos protegê-lo no Canadá”. Giesbrecht disse à imprensa canadense que pensava que o FBI estivesse ignorando sua evidência, e foi a Jim Garrison em Nova Orleans. Garrison confirmou que Ferrie tinha estado em Winnipeg naquele dia. Garrison, contudo, pode não ter dado conta de que o grande mistério de Giesbrecht era aquele de Mercury, Nevada. Nos anos 90, o passado nos parece maior que a vida. A manipulação de todos os aspectos de nossas vidas torna-se mais e mais aparente, e as teorias de que Oswald foi implantado e controlado como vítima de “controle mental” não é mais tão impossível. A indústria aeroespacial e de foguetes da Alemanha nazista tornou-se o programa espacial americano. Dê uma olhada no filme de James Bond “Diamonds Are Forever (Os Diamantes São Eternos)”, exibido em 1972. Em uma cena, James Bond, enquanto destacado em Las Vegas, penetra em uma instalação secreta no deserto de Nevada, em de Las Vegas. Esta instalação é Mercury. Uma vez dentro da instalação, Bond passa-se por um trabalhador com avental de laboratório e caminha em direção a uma sala onde um engenheiro alemão é o encarregado. O homem é claramente tido como Werner von Braun. Depois de testemunhar a farsa da missão Apollo à Lua, Bond rouba o jipe lunar e escapa para o deserto. Será que o filme “Diamonds Are Forever” espelha a realidade sobre a NASA fazer parte de uma conspiração secreta? Enquanto Werner von Braun via seus próprios projetos de foguetes de estimação dando frutos, conhecia ele os projetos secretos de antigravidade, as quedas de discos voadores e as pesquisas secretas de controle da mente e genética? Ele devia conhecer. Com conceitos como Alternativa 3, bases subterrâneas cheias de “aliens” criados geneticamente ou viagens à Lua e à Marte, o público informado de hoje não pode ajudar senão especulando, o que é a NASA? Talvez, o maior segredo do assassinato de JFK seja o papel desempenhado por Von Braun, pelo Disc e pela NASA. Talvez, o programa espacial de Kennedy e o complexo industrial militar do programa espacial de Von Braun (comumente conhecido como NASA) não se casem. Espaçonaves elétricas, espaçonaves magnéticas, espaçonaves giroscópicas e outros meios alternativos de propulsão, simplesmente talvez não sejam uma alternativa aceitável às companhias de petróleo e seus departamentos de defesa associados.
  • 16. David Ferrie. “Carlos Marcello deu instruções finais a David Ferrie por volta de 1 hora da tarde de 22 de Willian Sullivan, antigo diretor da Divisão 5 novembro de 1963, no prédio da Corte Federal de do FBI. Morreu antes de poder depor ante o Nova Orleans. Comitê de Assassinatos. Guy Bannister, agente do FBI em Nova Orleans. Douglas MacArthur passa em revista Corpo de Cadetes em West Point, em maio de 1962, depois de seu discurso anunciando a possibilidade “de um ataque por parte de povos de outros planetas”. O Documento Torbitt menciona “Harold Isaacs”, um homem ligado ao chefe da rede de Inteligência de MacArthur, Charles Willoughby. Giesbretch disse ao FBI que Ferrie mencionou o nome “Isaacs”. Esquerda: Campo de Nordhausen pouco após sua libertação pelas tropas dos Estados Unidos em abril de 1945. Direita: Dorneberger entrou nos Estados Chefe de foguetes Walter Dorneberger durante a Unidos sob o Projeto Paperclip, e eventualmente guerra da Alemanha Nazista (Esquerda), visto aqui emergiu como executivo sênior da Divisão Textron com Werner von Braun em 1944. Dorneberger fez da Bell Aerosystems. A foto aqui é de 1954. a programação pela qual 20.000 internos do campo de concentração de Nordhausen trabalharam até a morte.
  • 17. Visita VIP a Peenemünde em 26 de maio de 1943. A extrema esquerda está o Dr. Walter Thiel, chefe de propulsão de Von Braun, e ao lado dele o Conselheiro Plendel. O oficial atrás dele é o Coronel e oficial do staff Claus Count Schenk von Stauffenberg, o qual dois anos depois praticaria a tentativa frustrada contra a vida de Hitler. Mais para a direita caminha o General de Infantaria Herbert Olbricht, um oficial não-identificado, e o Almirante Karl Dönitz com sobretudo naval. Atrás de Dönitz em vestes civis está Paul Storch. O General Heinz Brandt é visto em frente da A-4, com as mãos nas costas. O Coronel Walter Dorneberger virou-se para falar com o oficial atrás dele enquanto Werner von Braun em terno preto segue a sua esquerda. O oficial a extrema direita não foi identificado. SUÁSTICA Willi Mrazek, Friedrich Dhom, Emil Hellebrand, Walter Jacobi, Hermann Weidner, Helmut Zoike, Werner von Braun, Robert Paetz e Oscar Bauschinger. Observe a swástica no letreiro. Von Braun fez a completa mudança da máquina Industrial Militar Alemã para o Complexo Industrial Militar Americano.
  • 18. Esquerda: Livro de Von Braun de 1948 sobre o Projeto Marte. Direita: Um foguete V-2 convertido por Von Braun, e seus cientistas de foguetes prontos para o lançamento no Campo de Provas White Sands (White Sands Proving Ground), no Novo México em abril de 1946. O Presidente Kennedy e sua comitiva desembarcam no Arsenal Redstone (Resdtone Arsenal) em 11 de setembro de 1962, para visitar o Centro Espacial Marshall (Marshall Space Center) e discutir métodos de propulsão para a viagem à Lua. Da esquerda para a direita: o Comandante do Comando de Intendência de Mísseis do Exército (Army Ordnance Missile Command) Major-general Francis J. McMorrow, Von Braun, Lyndon Baines Johnson, o administrador da NASA James E. Webb, o Comandante do Comando de Material do Exército (Army Material Command) Tenente-general F. S. Besson, e o diretor representante do Marshall Eberhard Rees. O Presidente Kennedy, Von Braun, o administrador da NASA James E. Webb, o Vice- presidente Lyndon Baines Johnson, o Secretário da Defesa Robert S. McNamara, o assistente especial de Kennedy para Ciência e Tecnologia, Dr. Jerome B. Wiesner, e o diretor de Pesquisa de Engenharia da Defesa, Dr. Harold Brawn, visitam o Centro de Vôo Espacial (Space Flight Center) George C. Marshall em 11 de setembro de 1962. Uma apaixonada discussão sobre os melhores métodos para viajar à Lua ocorreu logo após esta foto ser tirada. Von Braun insistia que o gigante foguete Saturno V era o único método pelo qual uma viagem para a Lua seria possível. Kennedy e Wiesner aparentemente argumentavam com Von Braun sobre outros métodos de viagem à Lua.
  • 19. Von Braun em pé com seu automóvel Mercedes em Fotografia da “piscada de olho”. O Congressista frente ao Edifício 4.488 no Arsenal Redstone Albert Thomas, responsável pelo financiamento (Redstone Arsenal), Alabama, em 1961. Lá, a da NASA, dá uma piscada de olho para Lyndon Agência de Mísseis Balísticos do Exército ( Army Johnson, depois da cerimônia de tomada de posse Balistic Missile Agency) e a nova NASA --- Centro de no Força Aérea Um (Air Force One --- avião Vôo Espacial (Space Flight Center) George C. Presidencial) em seguida ao assassinato de JFK. Marshall compartilhavam instalações enquanto a Esta foto foi feita a partir de um negativo-cópia futura instalação estava em construção a cerca de em poder da Biblioteca Lyndon Baines Johnson uma milha de distância. O Comando de Segurança (LBJ Library), em Austin, Texas. O negativo Industrial da Defesa (Defense Industrial Security original está faltando. Foto por Cecil Stoughton. Command --- DISC) era comandado por Von Braun deste edifício. JFK no Centro de Controle Mercury (Mercury Control Center) em Cabo Canaveral com o astronauta John Glen em 23 de fevereiro de 1962. Von Braun também estava presente. O misterioso nome “Mercury” apareceu inesperadamente no material sobre o assassinato de JFK, uma vez após a outra. Outra “Mercury”, aquela de Mercury, Nevada, é o centro de controle do “programa espacial secreto”. Fotografia da biografia alemã, Werner von Braun, por Johannes Weyer.
  • 20. NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO Por William Torbitt 1970
  • 21. INTRODUÇÃO “PISCADA DE OLHO FURTIVA, DISCOS VOADORES E O DOCUMENTO TORBITT” Albert Thomas pisca o olho para Lyndon Johnson em uma foto famosa, depois do juramento de Johnson como Presidente, logo após o assassinato de JFK, mas, ele também piscava para todos que se aproximavam deste incompreensível pedaço de documentação sobre o assassinato. David Lifton o inclui quase gratuitamente em seu livro Best Evidence (A melhor Evidência)1. O livro Pictures of the Pain (Quadros da Dor)2, de Richard Trask, reproduz os negativos fotográficos da sequência do juramento sem nenhuma preocupação de que a fotografia da “piscada de olho” é a única faltante. Quando a Steam Shovel Press apontou isto3, e contatou a biblioteca Lyndon Baines Johnson em Austin, para verificar o único negativo que faltava na sequência, Trask respondeu que isto poderia “ser facilmente interpretado como ele fazendo contato com outra pessoa, como gesto de boa-sorte, um sinal de empatia, ou qualquer outra possibilidade não conspiratória. Eu suspeito, mas não posso provar, que alguém viu neste negativo, o que pensou poder ser interpretado por outros como um gesto inapropriado, dada a mórbida natureza das circunstâncias envolvendo o juramento, e, uma tentativa foi feita para sumir com o negativo.4 A suspeita de Trask não é de não-conspiração, é claro, mas de conspiração menor. Ele oferece a Albert Thomas o benefício da dúvida, aquele de que o Congressista ou simpatizante tentou suprimir o registro histórico de uma indiscrição social, não uma conspiração ou evidência. Qualquer pesquisador pró-conspiração sobre o assassinado de JFK poderia fazer o mesmo, sem contestar a certeza da conclusão dele ou dela. Certamente, as opiniões daqueles com interesse casual neste tópico, não se prendem na conexão de Albert Thomas. Enquanto muitas pessoas, sem dúvida, dão de ombros sobre o que a foto da “piscada de olho” sugere, muitas pessoas sabem que o assassinato de JFK envolveu uma conspiração. Tão recente como em maio de 1996, até o irritável Walter Cronkite, pago por 30 anos para manter o ponto de vista da CBS de não-conspiração, reconheceu em seu especial Cronkite Remembers (Lembranças de Cronkite) que Oswald “pode ter tido um cúmplice”.5 E assim é com o Documento Torbitt. A faixa de opiniões sobre este curioso pedaço de samizdat varia desde a conclusão do editor de Lobster, Robin Ramsey, de que é “típica esperteza de material da CIA para confundir todos”,6 até o ponto de vista de que representa um tipo de Pedra Rosetta, para entender o evento. Suas 157 páginas de documentação datilografada, rasurada, com notas marginais e boas, mas com fonte horrivelmente formatada, tem circulado desde sua criação em 1970 por William Torbitt, pseudônimo de um advogado do sudoeste americano. As referências
  • 22. desencontradas, sem valor, faltantes, e a estranha pontuação e uso das letras, faz com que o leitor pense como Torbitt se educou, não levando em conta a escola de direito. Como ele explica no posfácio, a finalidade do trabalho é defender “honestos conservadores de direita”, de serem apontados pelo crime do assassinato de Kennedy, por uma cabala fascista. Ele faz ligações a até então desconhecidas agências de espionagem governamentais, como o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), e a Divisão 5 do FBI; ele sugere que o antigo Primeiro ministro da Hungria, era o infame “homem do guarda-chuva” visto no filme de Zapruder; ele introduz ao assassinato pessoas tradicionais, como Fred Crisman (escrito “Chrismon” por Torbitt) como um dos vadios do trem, atrás da elevação. O Documento Torbitt contém muito para induzir o leitor a desconsiderá-lo por tê-lo como lunático. Ainda assim, ele tem realmente, ar de autenticidade. Ele conecta partes indisputáveis da Comissão Warren e do caso de Jim Garrison. Poucos agora, desacreditam da existência do DISC e da Divisão 5 do FBI; Crisman e o homem do guarda-chuva, são tópicos estudados seriamente dentre pesquisadores de JFK. Sempre, todo grande estudioso do assassinato cita o Documento Torbitt; alguns apóiam e expandem suas conclusões7; até estudos dos arquivos liberados, desde o estabelecimento da Junta Revisora de Material de Assassinatos (Assassinations Material Review Board)8 do governo. Ele é claramente o documento essencial para pesquisa do assassinato de JFK. Assim como o fato da “piscada de olho”, os leitores são convidados a pegar ou largar. De uma maneira ou de outra, se dispensarem à literatura do assassinato, mais do que uma rápida olhada, eles o confirmarão. Cópias do manuscrito Torbitt original existiam até 1992, quando o editor do atual livro a recebeu de um pesquisador anônimo em um simpósio em Chicago. Versões do Documento Torbitt revisadas, e até com notas explicativas e indexadas, estavam disponíveis tanto antes quanto depois, por meio de “pedido”, mais notadamente aquela importante fonte de muitos pesquisadores de conspiração, Prevailing Winds (Pedidos por catálogo: PO Box 23511, Santa Bárbara, CA 93121). Esta é a primeira edição publicada do manuscrito, e com sorte, aumentará sua disponibilidade e encorajará os pesquisadores a ampliar ainda mais a teia de conexões de Torbitt. Enrolando-se nesta teia, os leitores descobrirão que a fotografia da “piscada de olho” e o Documento Torbitt possuem outra coisa em comum: a NASA. Torbitt inclui entre suas tramas, o papel de Werner von Braun, administrador representante da NASA entre 1970 e 1972, na obtenção do contrato da Apollo pela North American Aviation em 1961. Von Braun foi um cientista de foguetes nazi resgatado pela Operação Paperclip que, como um dos espólios da Segunda Guerra Mundial, tornou-se alto burocrata da NASA. Sob suas ordens e daquelas de seu colega Walter Dornberger, mencionado por Torbitt como funcionário dirigente da Bell Aerospace, escravizaram e exploraram trabalhadores na base subterrânea de foguetes de Nordhausen na Alemanha nazista. Von Braun depois, afirmou que seu único interesse no programa nazista de foguetes era seu potencial para viagens espaciais.9
  • 23. Ele estava preocupado com este tópico. De acordo com os autores de livros sobre UFOs, Brad Steiger e Joan Whritenour, Von Braun disse aos jornais da Alemanha ocidental em 1958, que o mal-funcionamento que desviou do curso o foguete US Juno II, foi causado por uma desconhecida e provável intervenção extraterrestre. No ano seguinte, ele elaborou para o News Europa que “nós próprios nos defrontamos com forças muito mais poderosas do que as que temos assumido até hoje, e cuja base de operações é, até o presente, desconhecida para nós. Mais, eu não posso falar agora. Estamos agora engajados em entrar em contato mais estreito com estas forças, e em seis ou nove meses mais, será possível falar com mais precisão sobre este assunto”10. A Sociedade Astronômica Von Braun (Von Braun Astronomical Society), fundada em 1954 pelo alto estudioso Sam Pruitt, sob a direção de Von Braun, ainda mantém uma área de terra de 13,5 acres no topo da montanha Monte Sano, perto de onde Torbitt identifica um escritório de campo do DISC (Comando de Segurança Industrial da Defesa) em Huntsville, Alabama. O interesse de Von Braun em espaço corre paralelamente ao de Albert Thomas em sua futura carreira. Eleito em 1936 para a Casa de Representantes dos Estados Unidos (US House of Representatives --- equivalente à nossa Câmara de Deputados --- N.T.) pelo 8º. Distrito do Texas (composta pelo condado Harris, onde a cidade de Houston está localizada), Thomas, desde 1941 tem servido ao poderoso Comitê de Apropriações da Casa (House Appropriations Commmittee). Por anos ele se dedicou à prevenção de greves por parte de trabalhadores durante a guerra, e a aumentar o salário da Marinha, mas na maior parte ele foi um fiel e liberal do New Deal, cujo apoio eleitoral veio de trabalhadores organizados e de minorias. Nos dias de JFK, a posição de seu comitê de apropriações exercia uma enorme influência sobre como o orçamento federal era gasto. A despeito do fato de ter votado ao suporte da administração Kennedy em aproximadamente 90% das listas de chamadas de votos de 1961à 1963, ele ajudou a direcionar o comitê no curso de ajuste do orçamento e a parar com as medidas burocráticas do Tesouro ao financiamento de programas de bem estar social. Ele tinha, contudo, grande interesse em financiar o programa espacial que estava decolando.11 Thomas foi chairman do Sub-comitê de Escritórios Independentes do Comitê de Apropriações (Independent Offices Sub-committee of the Appropriations Committee), que controlava fundos para a Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Commission --- AEC) assim como para a NASA. Seus esforços fundaram a agência espacial e levaram à sua decisão de setembro de 1961 de construir o Manned Spacecraft Center perto de Houston, tão distante do local de lançamento de Cabo Canaveral, na Flórida. Como homem de controle financeiro da NASA, ele tornou-se o favorito de JFK. Os discursos do Presidente, do terceiro ao último, foram depoimentos a favor de Thomas. Aqueles discursos finais e direcionados de Kennedy ganharam o público alardeando o sucesso do desenvolvimento militar americano, citando o aumento do número de submarinos Polaris, enaltecendo os Aviões de Combate Tático Experimental (Tatic Fighter Experimental --- TFX), e repetida e particularmente, focalizando suas ambições para a América no espaço. Depois de
  • 24. confirmar Thomas como dirigindo de Houston a folha de pagamentos da NASA, Kennedy disse sobre Thomas, “Em 1990, a era do espaço estará entrando em sua segunda fase, e nossas esperanças nela são a preservação da paz, para assegurar que neste novo grande mar, como em terra, os Estados Unidos sejam os primeiros. E é por isto que eu saúdo Albert Thomas e aqueles texanos que vocês enviaram para Washington neste momento, e desde então, os quais reconhecem as necessidades e tendências de hoje, nos anos 60, de forma que quando alguns se encontrarem aqui nos anos 90, olharão para o que fizemos no passado e dirão que tomamos as decisões corretas e sábias”.12 Em Johnny, We Hardly Knew Ye (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Você), livro do tempo em que o Documento Torbitt começou a circular, Dave Powers e os co- autores Kenneth O`Donnel e Joe McCarthy, fizeram um sumário de suas perspectivas do relacionamento por trás das cenas de Kennedy com Albert Thomas, no tempo do assassinato: “O Presidente Kennedy, também programou sua viagem ao Texas, de forma que pudesse estar presente na quinta-feira à noite em um jantar em homenagem ao representante Albert Thomas, em Houston, cidade natal do Congressista. O influente Thomas era um dos Congressistas favoritos do Presidente, e tinha feito importantes favores fiscais para Kennedy em sua capacidade como chairmam do Sub-comitê que aprovou verbas suplementares. Thomas levantou o dinheiro para o lançamento do programa espacial. O Presidente iniciou o custoso caminho para colocar astronautas na Lua, não somente por prestígio nacional, mas igualmente, porque pensava que grandes despesas governamentais no projeto espacial, eram urgentemente necessárias para estimular a economia nacional. Ele sentiu-se profundamente em débito para com Thomas por seu apoio ao programa, e não levantou nenhuma objeção quando a NASA instalou seu Manned Spacecraft Center em Houston, ao invés de qualquer outro lugar do meio-oeste, ou perto de Boston, onde o Presidente poderia ter gostado de ter visto gasta a imensa folha de pagamentos”. “O Presidente sabia, é claro, que a NASA escolheu Houston por uma única razão --- Albert Thomas. Sempre foi um divertimento olhar o Presidente escutando impacientemente um visitante contestando o entedioso caminho por entre a vegetação desértica, e logo, interrompendo com uma rápida pergunta que imediatamente trazia o centro do assunto a uma súbita clareza. Quando James E. Webb, diretor da NASA, veio ao Presidente explicar a escolha do local do Manned Spacecraft Center, iniciou com uma comprida dissertação técnica sobre geografia nacional. Os olhos do Presidente se fixaram em uma proposta escrita que Webb havia colocado em sua mesa, e quando na metade da página, ele viu a primeira menção à Houston, ele olhou para Webb e disse, ´Como Albert Thomas está se sentindo nesses dias?`”. “Sua presença no jantar de Albert Thomas, foi especialmente importante para o Presidente, porque Thomas estava pensando em aposentar-se devido a problemas de saúde, e o Presidente insistiu para que ele permanecesse no Congresso por pelo
  • 25. menos outro período. Não prestamos atenção a isto, naquele momento, mas depois nos lembramos que o Presidente disse em seu discurso sobre Thomas, “Eu lhe pedi para permanecer enquanto eu permanecer --- eu não sabia quanto tempo poderia ser”.13 (No mesmo livro, incidentalmente, leitores descobriram que JFK partilhava o favoritismo por um filme com o psicólogo e cientista espacial Wilhelm Reich, Bad Day at Black Rock (Dia Ruim no Black Rock) (No Estado de Nevada há um deserto chamado Blackrock - ? --- N.T.), o filme de 1955 estrelado por Spencer Trace). O fato de Thomas também ter servido no Sub-comitê Congressual que fundou a Comissão de Energia Atômica (AEC), fornece outra delicada trama na teia que emerge do Torbitt. O pesquisador Peter Whitney observa que os campos de prova da AEC estão localizados próximos a uma cidade em Nevada, chamada Mercury, cidade esta aparentemente mencionada pelo piloto de Lee Harvey Oswald, David Ferrie, em um diálogo envolvendo o homem de negócios canadense Richard Giesbrecht no aeroporto de Winnipeg.14 Singularmente, os autores Bill Kaysing e Rand Reid, afirmaram em seu livro de 1976, We Never Went toTthe Moon (Nós Nunca Fomos à Lua), que a NASA simulou as aterrissagens na Lua em uma base secreta em Mercury, Nevada.15 Se assim for, a base recriou uma reprodução não-secreta da paisagem lunar, construída para as missões Apollo em uma pastagem de gado fora do Manned Spacecraft Center que Albert Thomas assegurou ter sido construída em Houston16. Enveredando-se mais pela teia do Torbitt em direção ao presente, “JANET”, comutadora de vôos, (?) levando trabalhadores para a área 51, a misteriosa base aérea secreta ao norte de Las Vegas, tão frequente nos atuais noticiários, toma uma rota circundante “à noroeste de Las Vegas até próximo a Mercury.17 Os curiosos da Área 51 relatam dificuldades no rastreamento de vôo por transmissão de rádio, além da estação de sinalização de Mercury. A Área 51, é claro, é hoje o centro de muita especulação sobre UFOs, e tem sido historicamente ligada ao desenvolvimento do avião espião U2. Personalidades ligadas ao assassinato de JFK, tais como Gordon Novel --- mencionado no Torbitt, e o disputado “homem do guarda-chuva” como Ferenc Nagy, de acordo com alguns pesquisadores --- têm sido atraídos à base do deserto. O Presidente Bill Clinton, aspirante ao legado de Camelot, declarou recentemente sua isenção sobre regulamentos ambientais, com o objetivo de proteger seus segredos contra processos por acidentes de trabalho. (Interessante também, que o próprio JFK ofereceu ajuda ao Twilight Zone de Rod Serling em 1963, sobre o filme Seven Days in May (Sete Dias em Maio), o qual alerta sobre um golpe fascista nos Estados Unidos dirigido por uma base no deserto).18 As conexões de Oswald com o U2 permanece infame, é claro, ainda que sua ligação com a NASA seja menos conhecida. Seu serviço militar no estrangeiro começou em Atsugi, Japão, sobre a qual os U2 voaram. Ele vivia na União Soviética quando ela derrubou o avião de Gary Power --- alguns sugerem que Oswald forneceu aos soviéticos informações Top Secret (Confidenciais) sobre o avião --- e em Dallas ele trabalhou na Jaggar-Chiles-Stovall, que fez trabalhos fotográficos para o projeto do
  • 26. U2. A palavra “microdots” apareceu sob o endereço e número telefônico da Jaggar- Chiles-Stovall, no livro de endereços de Oswald, outra clara indicação de que Oswald praticou trabalho de espionagem. Outra indicação: fotografias de bases militares estrangeiras tiradas pela câmera espiã minox, encontrada dentre os pertences de Oswald, refletiram similaridades com o trabalho de George De Mohrenschildt, cujo relacionamento com Oswald e com a comunidade Russa Branca é examinado no Torbitt. Oswald deixou o trabalho fotográfico para alguém na Reilly Coffee, que viveu dois meses e meio antes de levar um tiro. Oswald disse ao gerente de uma garagem na vizinhança da companhia Coffe que tinha “encontrado seu pote de ouro no fim do arco-íris”, em um esperado novo emprego na NASA em Nova Orleans. Embora ele tenha, ao invés disso, ido trabalhar no Depósito de Livros Escolares, quatro amigos de trabalho da Reilly que especificamente conheciam e trabalharam com Oswald, arrumaram empregos na NASA de Nova Orleans dentro de semanas após sua partida. Outro trabalhador da Reilly que se mudou para a NASA, conhecia David Ferrie, e um amigo dele, Melvin Coffee, escrito “Coffey” no Documento Torbitt, eventualmente encontrou emprego em Cabo Kennedy. 19 (Lembre-se também, que Michael Paine, cuja esposa alugou um quarto a Oswald, trabalhou para a Bell Aerospace, onde Dorneberger serviu como funcionário). Paris Flammonde, sugere que uma das pessoas que se envolveu no diálogo com Richard Giesbrecht e David Ferrie no aeroporto de Winnipeg, era Louis Mortimer Bloomfield, banqueiro de Montreal com ligações com a OSS e possivelmente com a CIA, que se sentava na junta do Centro Mondiale Commerciale em Roma junto com Clay Shaw.20 O Documento Torbitt detalha o relacionamento Bloomfield-Shaw. Flammonde documentou os vários interesses de Bloomfield no Le Crédit Suisse do Canadá (Crédit Suisse of Canadá), na Bebidas Heineken`s (Heineken`s Breweries), na Canscot Realty, no Israel Continental Company, etc, em notas para jornais italianos e canadenses. As ligações de Bloomfield com o Sindicato do Crime de Meyer Lansky e seu interesse no controle da Permindex Corporation, tem sido assunto para mais estudos recentemente.21 Mais intrigante, contudo, é ainda outro nome envolvido por Giesbrecht, “Isaacs”. O Documento Torbitt descreve um Harold R. Isaacs como ex-diretor da Newsweek, que foi o assunto de um documento suprimido da Comissão Warren. Por volta de 1976, Bernard Fensterwald relatou que o documento suprimido, um relatório do FBI datado de 22 de maio de 1964, continha informação sobre Marilyn Dorothea Murret, uma prima de Lee Harvey Oswald. O FBI afirmou que “Murret estava ligada de alguma maneira com os... aparatos do professor Harold Isaacs”. De acordo com Fensterwald, Oswald e sua família mudaram-se para os Estados Unidos quando ele retornou da União Soviética, e ela morava no Japão ao mesmo tempo em que Oswald estava trabalhando para o programa U2 em Atsugi. Isaacs era um especialista sobre Ásia o qual começou a trabalhar para o Centro para Estudos Internacionais (Center for International Studies) no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute os Technology --- MIT) em 1953.22 Em meados dos anos 70, um pesquisador descobriu nos Arquivos Nacionais outro arquivo rotulado com o nome de
  • 27. Marilyn Murret, que continha somente informações sobre o passado de Isaacs. Revela que Isaacs trabalhou como jornalista em Shanghai, nos anos 30, e tinha uma ligação indireta com a rede de espionagem de Richard Sorge, o tópico de um livro escrito por Charles Willoughby23, o chefe de Inteligência que Douglas MacArthur usava se referir como seu “pequeno fascista”. Tão cedo quanto em 1948, Isaacs podia ser encontrado levantando dinheiro para a Associação de Amizade Americano-Vietnã (Vietnã-American Friendship Society) como “um meio de desenvolver o melhor tipo de influência americana sentida lá”.24 O homem de negócios canadense Giesbrecht, também envolveu referências à um hotel de Kansas City, depois descoberto ser ponto de encontro para membros do grupo direitista Minutemen25, um grupo cujo braço da Califórnia era dirigido por outro associado de Willoughby, um homem chamado William Gale.26 Duas tramas finais nesta teia relativa ao Torbitt: Douglas MacArthur fez referência a uma ameaça interplanetária, em comentários referentes ao tempo em que Werner von Braun fez suas declarações à imprensa. O primeiro veio em outubro de 1955 quando o Prefeito de Nápoles, Achille Lauro, relatou que o General lhe disse “ele acredita que por causa do desenvolvimento da ciência, todos os países da Terra terão que se unir para sobreviver e criar uma frente comum contra ataques de pessoas de outros planetas”27. Por volta de maio de 1962, MacArthur estava incluindo as menções, adicionadas a outros comentários, no expert “Cosmic Power”, o que sugere que ele também lia Wilhelm Reich, em um discurso público que ele fez para West Point.28 (Reich tinha reconhecido o prévio discurso de MacArthur em outro notável texto suprimido, Contact With Space (Contato com o Espaço). Segundo, no tempo em que Giesbrecht fez sua tentativa de transmitir à Jim Garrison o que ele tinha conversado no aeroporto de Winnipeg, um grande UFO sobrevoou fazendo manobras sobre a área.29 Poderia tudo isto estar por trás da misteriosa “piscada de olho” que Albert Thomas deu para Lyndon Baines Johnson? Os pedaços da verdadeira história sobre o assassinato de JFK podem estar tão espalhados quanto seu cérebro ficou naquele dia. Contudo, o Documento Torbitt ajuda a torná-los discerníveis, e depois de lido será difícil esquecê-lo. A teia pode ser sinuosa, complexa e talvez nenhuma ligação causal entre qualquer uma destas associações de registro histórico possa ser feita, mas um estudo deste manuscrito certamente fará com que o leitor tenha melhor compreensão não somente sobre os eventos de 22 de novembro de 1963, além do estúpido show da mídia que possa no máximo apontar para a possibilidade de um cúmplice de Oswald. Ele reflete uma dialética de espiões, fascismo internacional, conspiração corporativa multinacional, malversação bancária, crimes da máfia e acobertamento da era espacial que ainda existe. Ken Thomas 31 de maio de 1996 Dia da morte de Timothy Leary
  • 28. NOTAS 1. Lifton, David S., Best Evidence (A Melhor Evidência), New York: Carroll & Graf, Inc., 1980. 2. Trask, Richard, Pictures of the Pain (Quadros da Dor), Danvers, Massachusetts, 1994. 3. “Book Reviews (Críticas de Livro)”, Steamshovel Press # 12, 1995, p. 48. 4. “Caries, Cabals and Correspondence (Decadência, Cabalas e Correspondência)”, Steamshovel Press # 14, Outono 1995, p. 35. (Steamshovel Press está disponível por $5,50 por edição e $22,50 pela assinatura de quatro edições. POB 23715, St. Louis, MO 63121. Uma antologia de edições anteriores, Popular Alienation [Alienação Popular], está disponível por $21,95.). 5. Cronkite Remenbers (Lembranças de Cronkite), CBS, 26 de maio de 1996. 6. Personal Correspondence (Correspondência Pessoal), 16 de maio de 1996. Lobster é o mais interessante devotado à conspiração política na Inglaterra. $6 de 214 Westbourne Avenue, Hull HU5 3JB, UK. 7. Di Eugenio, James, Destiny Betrayed (Destino Traído), New York: Sheridan Square Press, 1992. 8. Scott, Peter Dale, Deep Politics II (Alta Política II): The New Revelations In US Government Files 1994 – 1995 (As Novas Revelações nos Arquivos do Governo dos Estados Unidos 1994 – 1995), Skokie, Illinois: Green Archive Publications, 1995. 9. Simpson, Christopher, Blowback, New York: Collier Boobks (Macmillan Publishing Company), 1988, pp. 30 – 38. 10. Steiger, Brad and Whritenour, Joan, Flying Saucers Are Hostile (Discos Voadores São Hostis), New York: Universal Publishing and Distributing Corporation (Tandem), 1967, p. 68. 11. Political Profiles: The Kennedy Years (Perfis Políticos: Os Anos Kennedy), New York: Facts on File, 1976; Rothe, Anna, ed., Current Biography 1950 (Biografia Atual 1950), New York: The H. W. Wilson Company, 1950. 12. “Remarks at the Coliseum in Houston at a Dinner Honoring Representative Albert Thomas (Comentários no Coliseu em Houston no Jantar em Honra ao Representante Albert Thomas), 21 de novembro de 1963” Public Papers of the
  • 29. Presidents of the United States 1963 (Papéis Públicos dos Presidentes dos Estados Unidos 1963), Washington: United States Government Printing Office, 1964, pp. 884 – 886. 13. O`Donnell, Kenneth P., and Powers, David F., Johnny, We Hardly Knew Ye (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Voce), Boston: Little Brown and Company, 1972, pp. 11 – 14. 14. Whitmey, Peter, “The Man Who Heard Too Much (O Homem Que Escutou Demais)”, Third Decade, Novembro de 1990, pp. 12 – 31. 15. Kaysing, Bill, and Reid, Randy, We Never Went To the Moon (Nós Nunca Fomos à Lua), Fountain Valley, CA: Eden Press, 1976. Também: Brandon, Jim, Weird America (Fantástica América), New York: E. P. Dutton, 1978, p. 133. 16. “And Now ... Over To Houston (E Agora ... Para Houston)”, Newsweek, 14 de junho de 1965, pp. 34 – 35. 17. Campbell, Gleen, Area 51 Viewers Guide (Area 51 Guia de Observadores), Rachel, NV: Gleen Campbell, 1994, p. 69. 18. Kimsey, John, “A Spy the House of History: Literary Transactions with the Kennedy Assassination (Um Espião Cortesia da História: Discussões Literárias Sobre o Assassinato de Kennedy)”, Steamshovel Press Occasional Paper # 1, 1995. 19. Melanson, Philip H., Spy Saga: Lee Harvey Oswald and US Intelligence (Saga Espiã: Lee Harvey Oswald e a Inteligência dos Estados Unidos), New York: Praeger Publishers, 1990, pp. 82 – 87. 20. Flammonde, Paris, The Kennedy Conspiracy: An Uncommmissioned Report on the Jim Garrison Investigation (A Conspiração Kennedy: Um Relatório Não- Commissionado Sobre a Investigação de Jim Garrison), New York: Meredith Press, 1969, p. 31. 21. Piper, Michael Collins, Final Judgemente: The Missing Link in the JFK Assassination Conspiracy (Julgamento Final: A Ligação Perdida na Conspiração de Asssassinato de JFK), Washington, DC: The Wolfe Press, 1995. 22. Fensterwald, Jr., Bernard, Coincidence or Conspiracy? (Coincidência ou Conspiração?), New York: Kensington Publishing Corporation (Zebra Books), 1976, pp. 217 – 218. 23. Willoughby, Charles A., Shanghai Conspiracy: The Sorge Spy Ring (Conspiração Shanghai: A Rede de Espionagem de Sorge), New York: E. P. Dutton & Company, Inc., 1952.
  • 30. 24. “Help For Vietnã (Ajuda ao Vietnã)”, Letters To The Editor (Cartas ao Editor), The Nation, 10 de julho de 1948. 25. Ruddy, Jon, “Did This Man Happen Upon John Kennedy`s Assassins? (Este Homem Fez Parte dos Assassinos de Kennedy?)”, Maclean`s Reports, Novembro de 1967, pp. 2 – 3. Também: “Probe of Kennedy Death Here (Investigação da Morte de Kennedy Aqui)”, Winnipeg Free Press, 2 de maio de 1964; “Conspiracy Probers May Hear Winnipegger (Investigadores da Morte de Kennedy Podem Ouvir Morador de Winnipeg)”, Winnipeg Free Press, 17 de março de 1967; “Garrison Claims Oswald Was Decoy (Garrison Afirma Que Oswald Era Isca)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967. 26. Russell, Dick, The Man Who Knew Too Much (O Homem Que Sabia Demais), New York: Carroll & Graf, 1992, p. 194. 27. “M`Arthur Greets Mayor of Napoles (M`Arthur Saúda o Prefeito de Nápoles)”, New York Times, 8 de outubro de 1955. 28. “West Point Rites Honor M`Arthur (Cerimônia de West Point Homenageia M`Arthur) ”, New York Times, 13 de maio de 1962. Também: “Duty, Honor, Country, Address at the US Academy, West Point, on the presentation of the Thayer Award by the Association of Graduates to General MacArthur (Obrigação Moral, Honra, País, Discurso Para a Academia dos Estados Unidos, West Point, na Entrega do Prêmio Thayer Pela Associação dos Graduados ao General MacArthur) 12 de maio de 1962”, A Soldier Speaks, Public Papers and Speeches of General of the Army Douglas MacArthur (Discurso de Um Soldado, Papéis Públicos e Discursos do General de Exército Douglas MacArthur), New York: Frederick A. Praeger, Inc., 1965 pp. 352 – 358. 29. “Two See ´High` UFOs Over City For Two Hours (Dois UFOs Vistos ´a Grande Altura` Sobre a Cidade Por Duas Horas)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967; “UFOs: At Least Cause For Concern (UFOs: Ao Menos Causa Para Preocupação)”, Winnipeg Free Press, 3 de julho de 1967; “Eyes In Space Suspected (Suspeita de Olhos no Espaço)”, Winnipeg Free Press, 6 de julho de 1967; “Government Bid To Attract UFOs To Landing Site Scores Zero (Ordem do Governo Para Atrair UFOs Para Aterrissagem em Local Determinado)”, Winnipeg Free Press, 20 de julho de 1967; “Schreyer Dogs Government on UFOs (Schreyer Atiça Governo Sobre UFO)”, Winnipeg Free Press, 8 de novembro de 1967; “Dept. Has Prints, Slides on UFO (Departamento Tem Diagramas e Slides Sobre UFOs)”, Winnipeg Free Press, 9 de novembro de 1967; “US Expert To Check UFO Sighting (Expert dos Estados Unidos Para Checar Avistamento de UFO)”, Winnipeg Free Press, 25 de novembro de 1967.
  • 31. NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO
  • 32. CAPÍTULO I PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS Quando Jim Garrison, Procurador Distrital de Nova Orleans, iniciou a investigação sobre o assassinato do Presidente Kennedy, ele assumiu a posição de que a despeito de quem estava por trás do assassinato, o povo americano deveria conhecer a verdade, deveria conhecer os fatos, e que, o direito do povo americano de conhecê- los, superava qualquer dano que poderia advir à imagem dos Estados Unidos, pela revelação do envolvimento de respeitáveis líderes governamentais no crime. O Chefe de Justiça Warren e outros membros da comissão, encarregada da investigação sobre o assassinato, tomaram outra posição: revelar o esquema do assassinato poderia causar muitos danos à imagem dos Estados Unidos aos olhos do mundo, e conseqüentemente, seria do melhor interesse da nação, que suas descobertas fossem aquelas noticiadas por eles. Bastante evidências tem agora sido descobertas pela Comissão Warren, por outras agências investigativas aqui e na Europa, e por Jim Garrison, que revelam conhecimento quase total de como o assassinato foi realizado, e por quem. O assassinato do Presidente Kennedy, foi planejado e supervisionado pela Divisão 5 do Escritório Federal de Investigação (Federal Bureau of Investigation --- FBI), um departamento relativamente pequeno dentro do FBI, cujas tarefas usuais são atividades de espiongem e contra-espionagem. De fato, a Divisão 5 atuou dualmente com a Agência de Inteligência da Defesa (Defense Intelligence Agency --- DIA) a qual estava atuando em nome da Junta dos Chefes de Staff (Joint Chiefs of Staff) do Pentágono. Diretamente sob a liderança de suas duas pontas, a Divisão 5 e a DIA, estava o grupo de controle (Control Group), sua mais secreta agência policial, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC). O Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) tem sido sempre mantido sob segredo, pois, além de atuar em nome dessas duas organizações oficiais de controle, atua em nome da NASA, da Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Commission --- AEC), da Agência de Informações dos Estados Unidos (U S Information Agency --- USIA), e também com armamentos, equipamentos, projéteis e mísseis militares, munições e corporações fabricantes e fornecedoras relativas à este fim, contratadas pela NASA, AEC, USIA e Pentágono. Pode-se prontamente observar que o DISC não é compatível com uma democracia aberta, e com a Constituição dos Estados Unidos. Conseqüentemente, o mais alto
  • 33. segredo (Top Secret) sobre a agência policial dos fabricantes de armas, tem sido mantido fora do conhecimento até mesmo da maioria dos oficiais dos Estados Unidos, assim como do Congresso. O DISC teve seu início quando J. Edgar Hoover, nos idos dos anos 30, organizou a Força Policial do nascente Tennessee Valey Authotity (TVA), a pedido de David Lillienthal. A Força Policial cobriu todo o TVA desde Knoxville (Tennessee) até o Kentucky e de volta através do leste do Tennessee até o sul do Kentucky. Esta foi uma das primeiras agências federais com uma Força Policial separada. Esta força cresceu e Lillienthal a expandiu para cobrir a Comissão de Energia Atômica, ligando- a assim, ao Serviço de Inteligência do Exército (Arm Intelligence Service). Louis Mortimer Bloomfield, advogado de Montreal (Canadá), com reputação de desvio sexual (Homossexual) e supervisor direto de todos os agentes contratados da Divisão 5 de J. Edgar Hoover, foi o coordenador supremo desta rede, planejando sua execução. Uma corporação Suíça, PERMINDEX, foi usada para dirigir 5 organizações de frente, responsáveis por fornecimento de pessoal e supervisores para realizar tarefas específicas. Os 5 grupos sob a PERMINDEX e seus supervisores foram: 1. Os russos czaristas, uma organização chamada Solidarista, composta por exilados do leste Europeu e do meio-leste, chefiada por Ferenc Nagy, ex-Primeiro-ministro húngaro, e John de Menil, exilado russo, de Houston (Texas), íntimo amigo e suporte de Lyndon Johnson por mais de 30 anos. 2. Uma seção do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches --- ACCC) chefiada por H. L. Hunt de Dallas (Texas). 3. Um grupo de exilados cubanos chamado Comitê Cuba Livre (Free Cuba Committee) chefiado por Carlos Prio Socarras, Ex-presidente cubano. 4. Uma organização dos Estados Unidos, Caribe e Havana (Cuba) chamada O Sindicato, chefiada por Clifford Jones, ex-representante do governo de Nevada e Democrata Nacional, e Bobby Baker de Washington, DC. Este grupo operou junto com a família da máfia, chefiada por Joe Bonano. 5. A Divisão de Segurança (Security Division) da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration --- NASA) chefiada por Werner von Braun, chefe do programa de foguetes nazista alemão de 1932 a 1945. O quartel-general para este grupo era o DISC, no Arsenal Muscle Shoals Redstone (Muscle Shoals Redstone Arsenal) em Alabama e na Rua East Broad em Columbus (Ohio). O DISC é a agência policial e de espionagem para os fabricantes de munições dos Estados Unidos. O DISC foi organizado por J. Edgar Hoover; William Sullivan, seu
  • 34. chefe assistente, está no comando direto. Examinaremos depois o envolvimento de um grande número de agentes do DISC incluindo Clay Shaw, Guy Bannister, David Ferrie, Lee Harvey Oswald, Jack Ruby e outros ligados com a PERMINDEX de Louis Mortimer Bloomfield de Montreal (Canadá). Como deve ser, todos os fatos acima estão estabelecidos e documentados por evidências decisivas e irresistíveis, acima de qualquer dúvida razoável, nas páginas seguintes. Gordon Novel obteve ajuda do escritório de Columbus em 1967, quando Jim Garrison estava tentando trazê-lo de volta de Ohio para Louisiana. O pessoal da Agência de Inteligência da Defesa (DIA) estava subordinado ao DISC. O diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI) estava encarregado da Divisão de Segurança da NASA e do DISC, em sua posição como chefe das atividades de contra-espionagem nos Estados Unidos. Seus agentes investigavam todos os empregados da agência espacial, assim como todos os empregados dos contratados que prestavam serviços para a NASA, e também empregados futuros de todos os fabricantes de armas e munições. A DIA é chefiada pelo Tenente-general Joseph F. Carroll, diretor assistente do FBI. Carroll trabalhou junto com Sullivan, Hoover e L. M. Bloomfield, dirigindo atividades policiais da agência (o DISC) para os fabricantes de munições. Walter Sheridan, cujas atividades serão descritas depois, era a ligação direta entre Carroll e Roberty F. Kennedy durante o período pertinente. O endereço do DISC é Rua East Broad 3990, Columbus, Ohio. O escritório de campo do Comando estava localizado no antigo Arsenal Redstone (Old Redstone Arsenal) em Huntsville e Muscle Shoals, Alabama. Von Braun tinha sido mais condecorado que qualquer outro nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Hoover trabalhou diretamente com Von Braun, em conexão com a segurança da NASA, desde sua chegada nos Estados Unidos, em dezembro de 1945. Lyndon Johnson, como Vice-presidente, foi Chairman da NASA, e com Von Braun, Bobby Baker e Fred Black trabalhou diligentemente para obter o contrato da Apollo de nove bilhões de dólares, para a North American Aviation em 1961. A NASA premiou a North American Aviation com este contrato, a despeito do fato de que ele ia contra a recomendação de sua própria junta de estudos. (Appointement on the Moon [Compromisso na Lua] Richard Lewis, Viking Press, 1969, p. 377 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Cada pessoa de segurança da NASA, a qual era encarregada de tarefas em conexão com o assassinato, era empregada ou contratada para a Divisão 5 do FBI, e muitas
  • 35. estavam conectadas com os outros 4 grupos. É preciso ter bem claro na mente que este, foi um grupo relativamente pequeno dentro de todas estas agências. Não era oficial, e não foi uma operação americana, mas simplesmente ação independente tomada por estes homens, alguns dos quais estavam em posições oficiais. J. Edgar Hoover foi nomeado primeiro diretor do FBI em 1924, e ele imediatamente organizou a Divisão 5 anti-comunista, para trabalho de espionagem e contra- espionagem, que o Presidente Roosevelt tornou oficial em 1936. De fato, a Divisão 5 já existia como Divisão de Inteligência Geral (General Intelligence Division --- GID) do Departamento de Justiça desde 1919. Hoover, Procurador-Geral Assistente e chefe do GID, usou os russos czaristas no rastreamento de bolchevistas durante o Terror Vermelho e os ataques daquele período. (The FBI Nobody Knows [ O FBI Ninguém Conhece], Fred J. Cook) 1924 foi o ano em que os comunistas finalmente assumiram completo controle da Rússia, depois de 5 anos de resistência dos czaristas imperiais. De 1918 a 23, os líderes dos czaristas estavam deixando a Rússia, com vastas fortunas da ordem de dezenas de centenas. Um daqueles que escapou da Rússia foi John de Menil, agora em Houston (Texas), o qual voou para a França, casou-se na família Schlumberger, mudou-se para Caracas (Venezuela) e depois para Houston (Texas), antes da Segunda Guerra Mundial. Ele é atualmente chairman da junta de diretores da Schlumberger Corporation, empresa mundial de serviços de perfuração de petróleo. Os precursores dos Solidaristas tem sido descritos por James Wechsler do New York Post, e outros escritores, antes e durante a Segunda Guerra Mundial, como fascistas ucranianos. Os Solidaristas expandiram esse grupo para incluir todos os exilados do leste europeu, incluindo aqueles de várias denominações religiosas. Por certo, estes exilados russos em todos os países do mundo eram violentamente anticomunistas e consideravam-se eles mesmos, o governo no exílio, com quartel- general em Munique, Alemanha. (CH IX, 266; Encyclopedia of Organizations [Enciclopédia de Organizações], Tolstoy Foundation [Fundação Tolstoy], Gale) Pode-se apenas, por uma olhada superficial na história dos russos czaristas, entender que estas pessoas são das mais qualificadas manipuladoras de assassinatos que o mundo conheceu. George de Mohrenschildt, emigrado russo que recusou juntar-se aos Solidaristas, que era familiar aos trabalhos dos grupos de espionagem, e que tinha trabalhado com eles no passado, depôs que J. Edgar Hoover, usando a Divisão 5 do FBI, foi o planejador do assassinato do Presidente Kennedy. Pelo depoimento de De Mohrenschildt ante a Comissão, e por sua documentação, a conexão entre a seção de espionagem do FBI e o assassinato foi estabelecida. (CH IX, 47 e seg, Depoimentos de exilados russos ante a Comissão)
  • 36. Os arquivos públicos do Departamento Italiano e Suíço de Registros Corporativos (Corporate Records Department of Italy and Switzerland), o “Who’s Who in the South and Southwest” de 1963 e 1964, o establishment da espionagem por Wise e Ross “The Invisible Government (O Governo Invisível)”, os arquivos de assassinatos de Buddy Floyd em Alice (Texas), os 26 volumes da Comissão Warren, os arquivos Parish do Grande Júri de Nova Orleans (Louisiana), todos promovem substancialmente, suportam e corroboram o testemunho de De Mohrenschildt com respeito ao envolvimento da Divisão 5 do FBI. Muito examinador do caso tem concluído que George De Mohrenschildt foi parte da conspiração, por causa de sua estreita associação com Oswald durante o outono de 1962, inverno e início da primavera em 1963, mas, uma leitura atenta dos depoimentos de exilados russos ante a Comissão Warren, mostra que De Mohrenschildt estava sendo usado pelos Solidaristas, da mesma forma que Oswald também estava sendo usado, e era para estar ligado a Oswald em conexão com o assassinato. Contudo, De Mohrenschildt, alto e polido geólogo profissional, salvou-se se mudando para o Haiti em abril de 1963, por motivo de um contrato com o governo do Haiti, onde ele ainda residia no dia do assassinato do Presidente Kennedy. De Mohrenschildt, em retrospectiva, sabia que a Divisão 5 do FBI e os Solidaristas tentavam usá-lo como bode expiatório juntamente com Oswald, e ele não hesitou em denunciar o pequeno grupo dentro do FBI como os instigadores do assassinato do Presidente Kennedy. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Com respeito aos Solidaristas, Jack Ruby era um emigrante de segunda geração da área russa branca da Polônia, e seu irmão, Hyman Rubenstein, nasceu lá. Ralph Paul, parceiro de Ruby no Carousel Club em Dallas, era um emigrante russo tendo nascido em Kiev (Rússia). (CH XXI, Evidência Ralph Paul e Hyman Rubinstein) Enquanto no confinamento, Jack Ruby disse em cartas, depois autenticadas por Hamilton Autographs, da Cidade de Nova York, que os Pogroms contra os judeus neste país era um perigo potencial real. Ele repetiu muitas e muitas vezes as palavras “Pogroms contra os judeus” nessas cartas, e em uma quantidade de audiências de Hábeas Corpus na Corte Federal Distrital de Dallas, e ao mesmo tempo, ele depôs que Lyndon Johnson era o chefe da organização que realizara os planos do assassinato. O depoimento de Ruby é aceitável em qualquer corte, como testemunha cúmplice, necessitando somente corroboração, pelo fato de denunciar Lyndon Johnson como um dos cúmplices. Isto tem sido feito. O constante uso por Ruby das palavras “Pogroms contra os judeus” revela sua íntima afiliação com, e sua profunda fixação de consciência sobre a origem russa czarista de sua família. Todos, ao menos superficialmente familiares com a história russa, sabem que as palavras “Pogroms contra os judeus” são exclusivamente representativas dos cossacos russos czaristas que pilhavam e matavam judeus em suas vilas e
  • 37. vizinhanças, na Rússia, durante os séculos dos czares. Mas, retornemos a conexão J. Edgar Hoover com os russos czaristas no exílio. Com o vasto número de agentes Solidaristas dentro da Rússia, e os objetivos comuns anticomunistas de J. Edgar Hoover, estes dois grupos imediatamente juntaram-se, e tem continuamente trabalhado quase como um único grupo, desde aquele tempo. Em 1960, quando foi determinado que Castro era comunista, ele também foi considerado como força ocupante, e os exilados cubanos com causa comum, passaram a trabalhar quase naturalmente com as organizações Solidarista e Divisão 5. Outra organização participante da Divisão 5, era um grupo religioso chamado Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches --- ACCC). O representante na costa oeste da ACCC, E. E. Bradley foi indiciado pelo Grande Júri de Nova Orleans por cumplicidade no assassinato. A ACCC deslanchou uma campanha em 1964, a pedido de J. Edgar Hoover, para elegê-lo Presidente dos Estados Unidos. (Registros da Campanha de 1964, Registros do Conselho Americano de Igrejas, New York City) Em 1941, J. Edgar Hoover tinha seu bom amigo e agente, Carl McIntyre, que organizou uma unidade de espionagem e inteligência sob o nome de cobertura “Conselho Americano de Igrejas Cristãs”, com quartel-general na Cidade de Nova York. Este grupo foi capaz de arregimentar muitos grupos religiosos inocentes, que não sabiam estar conectado com uma agência de espionagem e propaganda. Contudo, Hoover e McIntyre através dessa aparência externa, foram capazes de colocar agentes posando como ministros e missionários através dos Estados Unidos e muitos países Latino-americanos. Examinaremos o envolvimento desses agentes do grupo depois. (Religious Bodies of America [Grupos Religiosos da América], 1961, revisado; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Hoover foi unido à cabala de assassinato do Presidente Kennedy por LYNDON JOHNSON, WALTER JENKINS (assistente de Johnson), FRED KORTH (o qual Kennedy tinha demitido, como Secretário da Marinha, duas semanas antes de 22 de novembro), H. L. HUNT da ACCC, JEAN DE MENIL, multimilionário de Houston, chefe da Schlumberger e diretor dos russos exilados Solidaristas, CARLOS PRIO SOCARRAS, Ex-presidente cubano e de longo tempo parceiro de jogatinas de JACK RUBY e diretor dos cubanos anti-Castro, BOBBY BAKER, ex-Secretário do Senado, ROY M. COHN, advogado de Nova York e chefe da Liga Judia Contra Comunismo (Jewish League Against Communism), CLIFFORD JONES, ex-auxiliar de governo de Nevada, Democrata Nacional e parceiro de negócios de BOBBY BAKER e L. J. McWILLIE, de Las Vegas (Nevada), parceiro de jogatinas em Havana de RUBY e JONES, L. M. BLOOMFIELD de Montreal, de longa data amigo e agente de J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, ex-Primeiro-ministro da Hungria, WERNER VON BRAUN, alemão nazista engenheiro de foguetes o qual HITLER condecorou pessoalmente por seu trabalho em massacrar mais de 7.000 aliados durante a Segunda Guerra Mundial, JOHN CONNALLY, Governador do Texas e CLINT
  • 38. MURCHISON pai. (Cartas de Jack Ruby, Hamilton Autographs, New York City; CH XXIII, 157 e seg; CH XXVI, 634 & 650; Basiléia, Publicação Suíça A – Z, Agosto de 1961; Publicação Canadense do Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no Paese Sera, Março & Abril de 1967, também arquivos de 1959 até 1969; Il Gornia de Milão, Itália, arquivos 1967 – 1968; Promotoria Distrital de Nova Orleans, Inteligência suíça, arquivos de J. F. Kennedy) L.J. McWillie, o qual antes tinha sido parceiro de Jack Ruby, de Clifford Jones e do Ex-presidente cubano Carlos Prio Socarras no cassino de Havana (Cuba), entrou em 1962, em um novo negócio com Clifford Jones e Bobby Baker no Thunderbird Hotel Cassino em Las Vegas. (CH XXIII, 36 e seg, 161 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) A Comissão Warren descobriu evidência inegável de que Ruby e McWillie eram íntimos amigos e associados de negócios por mais de 15 anos. Ruby e Ray Brantly de Dallas, a Comissão Warren descobriu, enviaram armas Cobra para McWillie em Havana em 1958, mas Ruby e McWillie tinham sido contrabandistas de armas por anos. (CH V, 181 e seg, XIV, 542, XXVI, 499) A cumplicidade de Carlos Prio Socarras, Presidente de Cuba de 1948 a 1952, com o grupo de assassinato, foi documentada e autenticada nos volumes oficiais das audiências da Comissão Warren no volume XXVI página 634: 1o. de dezembro de 1963 Segundo consideração de T-2 (testemunha 2), em 29 de novembro de 1963, declarando que nos anos de 1950, Jack Ruby mantinha interesse no Colonial Inn, um night-club e casa de jogos em Hollandale (Flórida), ele declarou que Jack Ruby, conhecido então como Rubenstein, era ativo em arranjar vôos ilegais de armas, de Miami para a organização de Castro em Cuba. De acordo com T-2, Ruby era conhecido como parcialmente proprietário de dois aviões usados para estas finalidades. T-2 declarou mais, que Ruby subseqüentemente deixou Miami e comprou uma substancial cota de uma casa de jogos em Havana, na qual Carlos Prio era o principal proprietário. T-2 declarou que Carlos Prio estava sob favores do líder cubano Batista, mas foi instrumento no financiamento e gerenciamento da acumulação de armas pelas forças pró-Castro... Na página 650 do mesmo volume, um documento revelador é encontrado ligando Prio, Ruby, Robert Ray McKeown, o fornecedor de armas que trabalhara com Ruby no transporte do excesso de Jeeps para Cuba em 1959, T. Gonzáles, o qual foi de ônibus até o México com Oswald, e Ramos, o qual hospedou-se no Hotel Commercia na Cidade do México com Oswald. O documento segue:
  • 39. Informação relativa a contatos relatados entre Jack L. Ruby e Robert Ray McKeown foi fornecido pelo presidente da Comissão em 2 de março de 1964... Arquivos revelam que McKeown foi um dos objetivos de extensa investigação, relativa a atividades de Carlos Prio. Prio, antigo Presidente de Cuba, foi envolvido com outros, incluindo McKeown, contra o regime de Batista em Cuba... A Unidade de Impostos sobre Álcool e Tabaco (Alcohol and Tobacco Tax Unit), do Escritório de Renda Interna (Bureau of Internal Revenue), continuou a investigação sobre esta matéria e acusou vários indivíduos, incluindo McKeown, por conspiração por contrabando de armas e equipamentos associados para Cuba. Os acusados desta ação foram os seguintes: Dr. Carlos Prio Socarras, também conhecido como Carlos Prio, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Orlando Garcia Vasquez, também conhecido como Orlando Vasquez, F. Valdez, Ramos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. (Lista de hóspedes do Commercio, CH XXIV, 595) Angel Banos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos. Robert R. McKeown, também conhecido como Dick McKeown, Max, J. T. Brown, H. J. McAllister, idade 47, sexo masculino, residente em Galena Park, Texas, cidadão dos Estados Unidos. Manuel Arques, também conhecido como Manny, idade 23, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos. Evelyn Eleanor Archer, também conhecida como Sra. Manuel Arques, Ruby, idade 36, sexo feminino, residente em Keyport, Nova Jersey, cidadã dos Estados Unidos. Pedro Luis Chaviano Reyes, também conhecido como Luis Chaviano, F. Castillo, Gilbert Pawtoja, idade 44, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Abelardo Pujol Barrera, também conhecido como Joe Sanco, Jose Sanco, Jose Alonzo, idade 42, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Francisco Gonzáles Obregon, também conhecido como T. Gonzáles. (Lista de ônibus, CH XXV, p. 267) Sra. Ethel Jane McKeown, idade desconhecida, sexo feminino, residente em Galena Park, Texas, cidadã dos Estados Unidos.
  • 40. As armas e munições sendo contrabandeadas para Castro naquele tempo, e depois para cubanos anti-Castro, por McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, foram obtidas principalmente no Arsenal Redstone em Florence, Muscle Shoals, a área de Huntsville no Alabama, e numa menor proporção no Arsenal Pine Bluff de Arkansas. As ordens para estes homens e direções para suas atividades vinham do escritório do Comando de Segurança Industrial da Defesa ( DISC), a agência policial secreta dos fabricantes de munições em Redstone. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, Distrito Sul do Texas em US vs.McKeown) McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, David Ferrie, Clay Shaw, Maurice Brooks Gatlin, Guy Bannister, Sergio Arcacha Smith, e os outros todos, seguiam ordens de Jean de Menil de Houston e Werner von Broun de Redstone. Clay Shaw e Walter Jenkins, somente dois do grande número dos sexualmente desviados no comando, e de baixo nível na cabala, estavam juntos quase constantemente, incentivando Lyndon Baines Johnson durante a Convenção Democrata de 1960 em Los Angeles, de acordo com delegados presentes na mesma. Shaw e Jenkins serão estudados depois, e seu íntimo relacionamento estabelecido. Prio reuniu-se com John de Menil e Fidel Castro em Houston, Texas, em 1956 e forneceram fundos à Castro para a compra do navio o qual transportou Castro e seus homens de volta a Cuba, depois de sua estadia no México. Isto está documentado em todas os registros da subida de Castro ao poder. Prio, de Menil, e seu grupo, tornaram-se todos violentamente contra Castro em 1960, quando Castro tornou pública sua conexão comunista. Depois disto, de Menil e Prio, através da Schlumberger, forneceram agentes, armas, transporte e organização para a derrubada de Castro. De fato, Artime, que estava encarregado do Conselho Revolucionário Cubano da Baía dos Porcos (Bay of Pigs Cuban Revolutionary Council), tinha sido Premier de Cuba sob controle de Prio. A cumplicidade de Jack Ruby com o Ex-presidente Prio no tráfico de armas para Cuba, tanto antes quanto depois de Castro tomar o poder em janeiro de 1959, está documentado por bem mais de 150 depoimentos de credibilidade, nos 26 volumes de evidências obtidas ante a Comissão Warren. Um grande grupo dessas testemunhas prestou depoimento com respeito à presença de Jack Ruby, e atividades de tráfico de armas em Islamorada, Flórida, em 1958. Islamorada está localizada na região de Keys da Flórida (Ex: Key West --- N.T.), a qual de Menil e a Schlumberger usaram por longo tempo como ponto de embarque para armas, devido a sua proximidade a Cuba. Obtivemos do depoimento das testemunhas: Sra. Mary Thompson, Dupont 1155, Kalamazoo, Michigan, declarou que:
  • 41. Por volta de 30 de maio de 1958, ela viajou para Islamorada, Flórida, acompanhada por sua filha e genro, Dolores e Richard Rhoads. Eles visitaram seu irmão e nora, James e Mary Lou (Butch) Woodard, os quais residiam numa casa, endereço desconhecido, localizada atrás da casa de Ted Williams, um bem conhecido jogador profissional de baseball. Enquanto lá, eles se reuniram com Jack e Isabel (sobrenome desconhecido), conhecidos dos Woodards. Não havia espaço suficiente na casa de Woodard, e Jack e Isabel sugeriram que Dolores e Richard passassem a noite em sua casa. A oferta foi aceita e ficaram sabendo que Jack e Isabel viviam em um pequeno Motel situado em um píer, o qual era alcançado pela travessia de uma velha ponte. ...Mary Lou disse que Jack era originalmente de Chicago (Illinois), e que havia matado alguns homens. Ele depois dirigiu um bar em Dallas (Texas), onde se tornou conhecido de James Woodard, o qual foi membro do Departamento de Polícia de Dallas por um curto espaço de tempo em 1954... Mary Lou disse que Jack tinha uma caixa cheia de armas, e que Jack estava indo para fornecê-las aos cubanos. A Sra. Thompson declarou que lhe foi dito que havia suprimentos de armas escondidas nos campos... (CH, XXVI, 644) Mary Thompson e seis membros de sua família identificaram Jack Ruby como sendo a pessoa envolvida com o tráfico de armas na Flórida em 1958. Mas a Comissão Warren já tinha descoberto 150 testemunhas que colocaram Jack Ruby nos negócios de tráfico de armas para Cuba, por mais de 12 anos, antes de 1963. Deixe-nos retornar ao envolvimento de Carlos Prio Socarras. Em 20 de novembro de 1963, Salvador Diaz Verson dirigiu-se à cidade do México sob ordens de Carlos Prio. Na cidade do México, Diaz imediatamente depois do assassinato, forneceu a seguinte estória para a mídia jornalística do mundo: Dr. Angel Fernandez Varela declarou que quando Diaz Verson retornou à Miami, da cidade do México, no fim de novembro de 1963, Diaz Verson avisou-lhe que enquanto na cidade do México, havia mantido contato com outro jornalista, e que tinha sabido que a Polícia Federal mexicana tinha prendido uma cidadã mexicana, Sylvia Duran, empregada da embaixada cubana na cidade do México, por causa de sua conexão entre Oswald e a embaixada cubana. (CH, XXVI, 413) Dr. Fernandez disse que Diaz Verson também lhe disse que Oswald tinha estado na casa de Duran, e subseqüentemente encontrou-se com o embaixador cubano na cidade do México, num restaurante chamado Caballo Bayo, acompanhado por Sylvia Duran. Dr. Fernandez disse que soube por Diaz Verson, que Sylvia Duran, o embaixador cubano para o México, cujo nome Fernandez desconhecia, e Oswald, várias vezes saíram juntos de carro. Dr. Fernandez disse que a Polícia Federal, na cidade do México, várias vezes passou informações relativas a estes incidentes
  • 42. envolvendo Oswald, para a embaixada dos Estados Unidos na cidade do México. (Ibid.) Salvador Diaz Verson tinha sido chefe do Serviço de Inteligência Militar de Prio, durante sua Presidência cubana de 1948 a 1952. Diaz e Prio, juntos, tinham trabalhado para o DISC desde que vieram para os Estados Unidos, depois de Castro abraçar o comunismo. (CH, XXVI, 411) À parte do plano cubano anti-Castro era ligar o regime de Castro ao assassinato de Kennedy, e depois, ganhar dos militares americanos todo o serviço para derrubar Castro. Outra conexão de Carlos Prio Socarras e o assassinato foi descoberta pela Comissão Warren. Esta evidência é relativa ao Dr. Cezar Fernandez, Ministro de Informação de Prio durante sua Presidência de Cuba. Prio e Fernandez, ainda por cima, tinham sido amigos íntimos, e Prio obteve emprego para Fernandez no DISC. O seguinte, foi confirmado pela filha da testemunha, com respeito a tudo, tendo sido a ela mostrado os documentos da Sra. Hoover em outubro de 1963. Aqui está a estória do amigo de Prio, Fernandez: Em 27 de novembro de 1963, o funcionário Theodore La Zar, da Polícia Estadual da Pensilvânia, em Hollydaysburg, Pa., avisou que aproximadamente as 10 horas da noite de 27 de novembro de 1963, Robert Steele, Avenida Brayton 316, Altoona, PA., parou na Polícia Estadual da Pensilvânia e notificou que ele era o irmão de Margaret Kathryn Hoover, Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., e que tinha a seguinte informação relativa ao assassinato do Presidente Kennedy, a qual ele a tinha conhecido por ela. (CH, XXVI, 652) Durante a terceira semana de outubro de 1963, a Sra. Hoover , que vive em um apartamento no segundo andar da Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., localizou três itens, no meio das folhas secas, imediatamente abaixo de sua varanda. Esta varanda, e a residência da Sra. Hoover estão localizadas no fundo de um lote contendo duas casas. A casa do fundo é ocupada pela Sra. Hoover e a casa da frente do lote, a qual era formalmente ocupada pela Sra. Hoover, tem como endereço Rua E. Allegheny 400, Martinsburg, PA., e nos dois últimos meses tem sido ocupada pelo Dr. Julio Fernandez, um refugiado cubano, o qual está presentemente ensinando na Escola Morrison Cove Junior (Morrison Cove Junior High School), Martinsburg. (Ibid.) Estes itens consistiam de um envelope usado para tickets da Companhia Ferroviária e Aérea Seaboard, Miami, Florida; um ticket usado, o qual estava dentro deste, indicava que o portador tinha um lugar reservado no trem, assento no. 48, carro no. 3E, em um trem partindo de Miami, Florida as 12:40 da noite, em 25 de setembro de 1963, e com chegada em Washington, DC, no dia seguinte. Este ticket tinha o
  • 43. número D-214332. Também, junto às folhas, estava uma informação descartada usada em vagões de trem, a qual foi encontrada pela Sra. Hoover. Escrito a lápis no verso desta, estavam as seguintes notas: O canto esquerdo superior continha o nome de um clube não lembrado pela Sra. Hoover, e um número de seis dígitos, o qual continha um endereço ou número telefônico. (Ibid.) No alto e no meio estava o nome, Lee Oswald. (Ibid.) No topo direito estava a palavra Rubenstein. (Ibid.) No meio estavam as palavras “Jack Ruby”. (Ibid.) Em baixo, em direção ao centro, estavam as palavras Dallas, Texas. (Ibid.)
  • 44. CAPÍTULO II J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW, L. M. BLOOMFIELD E PERMINDEX Clay Shaw, de Nova Orleans, o acusado no caso do assassinato, e L. M. Bloomfield, de Montreal (Canadá), eram os únicos membros norte-americanos da junta de diretores tanto da PERMINDEX quanto do Centro Mundial Comercial (Centro Mondiale Commerciale). Shaw tinha sido um dos incorporadores da corporação Suíça, PERMINDEX. (Who`sWho in the South and Southwest, 1963 e 1964) Os outros membros da junta, incluíam um editor do Jornal Fascista Nacional (Fascist National Zeitung), na Alemanha ocidental, um industrial italiano que casou-se na família do ministro de finanças de Adolf Hitler (Hjalmar Horace Greeley Schatch --- N.T.), e um advogado de Roma, secretário do Partido Fascista. (Escritório Público de Registros de Corporações, Berna, Suíça) Também na junta da PERMINDEX estava Ferenc Nagy, Solidarista e Primeiro- ministro da Hungria de 1946 a 1947; George Mandel, pseudônimo Mantello, húngaro fascista o qual supervisionou tentativas de compra de monumentos nacionais para desenvolvimentos imobiliários na Itália, e Munir Chourbagi, tio do rei Farouk. Chourbagi foi vítima em um recente assassinato na Itália. (Escritório Público de Registros de Corporações, Berna, Suíça) Na clique dirigente da PERMINDEX e suas duas subsidiárias, a Corporação Hotel Ítalo-Americano (Italo American Hotel Corporation) e Centro Mundial Comercial (Centro Mondiale Commerciale), além dos sofisticados nazis e fascistas aqui indicados, estavam Gutierez di Spadafora, o qual foi Sub-secretário de Agricultura do regime fascista de Mussolini e que também era dirigente da máfia, com a Itália e sul da Europa como seu campo de ação; Enrico Mantello (Henry Mandel, irmão de George Mandel); Guiseppee Zigiotti, chefe do partido político italiano Associação Fascista Nacionalista da Milícia Armada (Fascist Nacionalist Association for Militia Arms); e o emigrado húngaro e antigo nazista, H. Simonfay. (The Kennedy Conspiracy [A Conspiração Kennedy] Paris Flammonde, Meredith Press, 1969, p. 215) Em 1o. de dezembro de 1962, o representante da publicação “Who’s Who in the South and Southwest”, ouviu de Clay Shaw em Nova Orleans, que ele (Clay Shaw) era diretor da corporação suíça, PERMINDEX. Shaw era também um dos dirigentes do Centro Mundial Comercial de Roma. Como veremos depois, uma das finalidades da PERMINDEX foi o levantamento de fundos para as tentativas de assassinato de De Gaulle em 1961 e 1962.
  • 45. Ambas as firmas sendo dirigidas pelo mesmo homem, suas declaradas finalidades eram encorajar o comércio entre nações. Suas finalidades reais eram quatro: 1. Financiar e dirigir assassinatos de líderes mundiais considerados como ameaça ao mundo ocidental, e aos interesses de petróleo de seus suportes. 2. Fornecer mensageiros, agentes, e gerenciamento de transportes, depositando e recanalizando fundos através de bancos suíços para Las Vegas, Miami, Havana e sindicatos de jogos internacionais. 3. Coordenar atividades de espionagem dos Solidaristas e da Divisão 5 do FBI com grupos simpáticos a seus objetivos, e receber e canalizar fundos dos financiadores para os grupos de ação. 4. Construir, adquirir e operar hotéis e cassinos de jogos no Caribe, Itália e outras áreas turísticas. (Basiléia, Suíça, Publicação A – Z, Agosto de 1961; Publicação Canadense no Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no Pesa Sera, Março e Abril de 1967, também nos arquivos de 1959 até 1960; Il Gornia de Milão, Itália, arquivos de 1967 – 1968; Il Tempe, Roma, arquivos 1967 – 1968; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, arquivos de J. F. Kennedy) Os principais financiadores da PERMINDEX eram um número de companhias de petróleo dos Estados Unidos, H. L. Hunt de Dallas, Clint Murchison de Dallas, John de Menil, diretor Solidarista de Houston, John Connally, procurador da propriedade Sid Richardson, Hali Burton Oil Co., Senador Robert Kerr de Oklahoma, Troy Post de Dallas, Lloyd Cobb de Nova Orleans, Dr. Oschner de Nova York, George e Herman Brown da Brown & Root de Houston, advogado Roy M. Cohn, chairman da junta de diretores para a Lionel Corporation na cidade de Nova York, Schenley Industries of New York City, Walter Dornberger, ex-General nazista (chefe de Von Braun em Peenemünd - centro de pesquisas e lançamento das foguetes V-1 e V-2 alemães.---- N.T.) e sua companhia, Bell Aerospace, Pan American World Airlines (dos Harriman e Bush segundo Anton Chaitkin e Webster G. Tarpley em “George Bush: A Biografia não Autorizada”-N.T.) e sua subsidiária, corporação de Hotéis Intercontinental (Intercontinental Hotel Corporation), Paul Raigorodsky de Dallas através de sua companhia, Claiborne Oil of New Orleans, Crédito Suíço do Canadá (Crédit Suisse of Canadá), Bebidas Heineken do Canadá (Heineken’s Brewery of Canadá), e um mundo de fabricantes de munição e contratados da NASA dirigidos pelo DISC. Os agentes contratados pelo sindicato de jogos e pela máfia que manipulavam as transações com a PERMINDEX, eram o Ex-presidente Carlos Prio Socarras de Havana, Miami e Houston, Clifford Jones de Las Vegas, Morris Dalitz (ligado a ADL de B’Nai B’rith e a Meyer Lansky ---N.T.) de Las Vegas, Detroit, Cleveland e Havana, antigo chefe da gangue de Cleveland e amigo íntimo de Hunt, Hoover e Roy