VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
NASA, nazistas e JFK
1.
2.
3. Conspiração/Aeroespaço/NASA
Em 1970 um manuscrito fotocopiado, começou a circular entre
pesquisadores de conspiração intitulado, “Nomenclature of an
Assassination Cabal (Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato)”,
por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma
exposição incriminatória de J. Edgar Hoover (diretor do FBI), Lyndon
Johnson (Vive-presidente dos EUA), John Connally (Governador do
Texas) e Werner von Braun (diretor da NASA), dentre muitos outros,
por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta
primeira edição publicada do Documento Torbitt enfatiza o que o
manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip (operação
de retirada de cientistas nazistas depois da queda da Alemanha) de
cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança
Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC),
o assassinato de JFK, e a base aérea secreta de Nevada conhecida
como área 51.
O DOCUMENTO TORBITT FAZ REVELAÇÕES
SOBRE:
• Os papéis no assassinato desempenhados pela NASA e pela pouco
conhecida força policial dos fabricantes de munição, o DISC: Comando de
Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command),
uma organização dirigida por Werner von Braun.
• Como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 de J. Edgar
Hoover. A Divisão 5 do FBI, investigou ambos os assassinatos de JFK e
Martin Luther King, descobrindo somente evidência de assassinos insanos
e solitários.
• Como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada,
Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas.
• A mesma “cabala de assassinato” planejou a frustrada tentativa de
assassinato de Charles De Gaulle.
4. • Como Charles de Gaulle rastreou a tentativa de assassinato a generais
franco-algerianos de direita, à Permindex na Suíça e ao quartel-general da
OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas.
• Como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw e Werner von Braun
estavam ligados ao complô de assassinato.
• Como a “cabala de assassinato” planejou acusar grupos anti-Castro ou o
próprio Castro, se a versão de assassino insano e solitário falhasse.
• O Documento Torbitt pinta um negro quadro da NASA, do Complexo
Militar-Industrial, e das conexões com o complexo da Área 51, que
centraliza o quartel-general do “programa espacial secreto”.
“O Presidente Kennedy foi morto por elementos do complexo
industrial de guerra, trabalhando em concerto com indivíduos do
Governo dos Estados Unidos. No tempo de seu assassinato, o
Presidente Kennedy estava trabalhando para terminar com a Guerra
Fria. A verba anual da indústria da defesa estava bem acima de 20
bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no
Governo dos Estados Unidos que se opunham ao fim da Guerra Fria”.
--- Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, no Documento
Torbitt.
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OBS.: 1) Os textos em azul são links para vídeos contendo depoimentos de
pessoas sérias sobre assuntos inseridos no contexto do tema acima.
2) Para maiores detalhes sobre o tema acima veja no meu canal do
SLIDESHARE copiando o link abaixo
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – ASSASSINATO DE KENNEDY –
TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE – DINASTIA DA CASA DO
OURO:
http://www.slideshare.net/cjarosiere/assassinato-de-kennedy
DISCURSO DE JFK – NAZISMO INTERNACIONAL – CONSPIRAÇÃO
MUNDIAL – AKAKOR – ETC...
http://www.slideshare.net/cjarosiere/discurso-de-jfk-9330894
5. NASA,
NAZIS
& JFK:
O DOCUMENTO TORBITT &
O ASSASSINATO DE KENNEDY
6. NASA, NAZIS
& JFK:
O DOCUMENTO TORBITT &
O ASSASSINATO DE KENNEDY
INTRODUÇÃO POR KENN THOMAS
PREFÁCIO POR DAVID HATCHER
CHILDRESS
ADVENTURES UNLIMITED PRESS
8. Acima: Área 51 vista de satélite, 1968.
Abaixo: Indicação de saída para
Mercury, Nevada, na estrada, fora da
base aérea secreta Área 51. Os
astronautas foram treinados em
Mercury.
ASSASSINO MATA KENNEDY
LYNDON JOHNSON PRESTA JURAMENTO DE POSSE
GOVERNADOR DO TEXAS FERIDO; MARXISTA ACUSADO PELO ASSASSINATO
Presidente Leva Tiro na Cabeça; Esposa a Seu Lado Atirador Oportunista Dispara Três Vezes da Janela do Sexto
Andar
POR ROBERT YOUNG
(Chicago Tribune Press Service) POR WAINE THOMIS
(Chicago Tribune Press Service)
Dallas, 22 de novembro --- O Presidente John F. Kennedy foi
assassinado hoje. Dallas, 23 de novembro (Sábado) --- Lee Harvey Oswald, 24
anos, confesso Marxista e seguidor de Castro foi acusado, no
Ele foi morto por um atirador oportunista o qual emboscou o final da noite passada pelo assassinado do Presidente
automóvel no qual o Chefe Executivo e a Sra. Kennedy se Kennedy.
encontravam durante um desfile através das ruas de Dallas. A
Sra. Kennedy não foi ferida. O Chefe de Polícia Jessie Curry e o Capitão da Homicídios,
Will Fritz, do Departamento de Polícia de Dallas, fizeram a
O Governador do Texas, John B. Connally, desfilando com o acusação formal ante Peace Daniel Johnston, da Justiça.
Presidente, foi ferido por duas balas disparadas depois do Oswald foi levado ao Grande Júri sem estardalhaço, e a
disparo que matou o Presidente evidência contra ele será apresentada dentro dos próximos
dois ou três dias.
Juramento de Posse no Avião
A ação foi tomada poucos minutos antes da meia-noite, e
Kennedy, 46 anos, morre a 1 hora da tarde, hora de Chicago, na menos de 12 horas depois do (assassinato)...
emergência...
9. NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE
ASSASSINATO
POR WILLIAM TORBITT
OBSERVAÇÃO
Este manuscrito é o resultado de pesquisas e investigações feitas pelo investigador e
autor. Foi compilado com finalidade única de pesquisa, e as declarações e provas de
fatos contidos nele, são o resultado de investigações e pesquisas de agências tanto
privadas como públicas. A finalidade deste documento é colocar em perspectiva
descobertas destas pesquisas e investigações, e é para ser usado somente em algum
dia no futuro quando poderá ser legalmente publicado e circulado como documento
histórico. O nome do autor é um pseudônimo de um denunciador.
CITAÇÕES
A seguinte forma abreviada de citações é usada neste trabalho:
Referências a depoimentos nos 26 volumes das audiências ante a Comissão
Presidencial (Hearings Before the President’s Commission) sobre o assassinato
do Presidente Kennedy são citadas como segue:
C.H. (Commission Hearings) para audiências da comissão, o número dos
volumes em algarismos romanos e o número das páginas em algarismos
arábicos (Ex: C.H. XV, 315).
CONTEÚDO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
NOTAS
I. PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS
II. J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW, LOUIS MORTIMER
BLOOMFIELD E PERMINDEX.
10. III. ROY COHN, GENERAL JOHN MEDARIS, JOE BONANO, L. M.
BLOOMFIELD, O SINDICATO E A MÁFIA.
IV. A TENTATIVA DE ASSASSINATO DE De GAULLE.
V. EM 1961, PUBLICAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA
REVELARAM O SUPORTE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DA
DEFESA (DEFENSE INTELLIGENCE AGENCY--- DIA) A GENERAIS
FRANCESES REVOLTOSOS.
VI. AGENTES DA PERMINDEX E DA DOUBLE-CHECK E SUAS
ATIVIDADES.
VII. ALBERT OSBORNE, MISSIONÁRIO DO CONSELHO AMERICANO DE
IGREJAS CRISTÃS (AMERICAN COUNCIL OF CHRISTIAN
CHURCHES ---- ACCC) E A CABALA.
VIII. JEAN DE MENIL, OSWALD, GORDON NOVEL, SUAS ATIVIDADES E
ASSOCIAÇÕES.
IX. ATIVIDADES CRONOLÓGICAS DO PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO
FERENC NAGY E WERNER VON BRAUN.
X. CLUBE TRYALL DE YALE, NA JAMAICA E A CORPORAÇÃO DE
COMÉRCIO MUNDIAL (WORLD COMMERCE CORPORATION ---
WCC) SUCESSORA DOS CARTÉIS DE MUNIÇÕES ALEMÃES.
XI. CLAY SHAW, DIRETOR DA PERMINDEX, PLANEJA O ASSASSINATO.
XII. WILLIAM SEYMOUR, AGENTE DO COMANDO DE SEGURAMÇA
INDUSTRIAL DA DEFESA (DEFENSE INDUSTRIAL SECURITY
COMMAND ---- DISC) PARTICIPA DO ASSASSINATO.
XIII. CONCLUSÃO
ACERCA DO AUTOR WILLIAM TORBITT (COMO APARECEU
ORIGINALMENTE NO DOCUMENTO EM 1970)
POSFÁCIO
BIBLIOGRAFIA
APÊNDICES.
11. PREFÁCIO
NASA, NAZIS E JFK
Por David Hatcher Childress
O Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, disse uma vez, “O Presidente
Kennedy foi assassinado por elementos do complexo industrial de guerra trabalhando
em concerto com indivíduos do governo dos Estados Unidos. No tempo deste
assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para acabar com a guerra fria.
O orçamento anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares
anuais, e houve forças naquela indústria e no governo dos Estados Unidos que se
opunham ao término da guerra fria”.
Em 1970, um manuscrito fotocopiado começou a circular entre pesquisadores de
conspiração, intitulado “Nomenclature of na Assassination Cabal (Nomenclatura de
uma Cabala de Asssassinato)” por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento
Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover, Lyndon Johnson, John
Connally e Werner von Braun, dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato
do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento
Torbitt, afirma o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip de
cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da
Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK e a
base aérea secreta de Nevada, conhecida como área 51.
O Documento Torbitt relata como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5
do FBI de J. Edgar Hoover. A Divisão 5 do FBI investigou os assassinatos tanto de
JFK, como de Martin Luther King, somente encontrando evidência de assassinos
insanos e solitários.
O Documento Torbitt fala como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas
de fachada Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas, e como
o FBI cooperou com a máfia para cometer o crime e depois acobertá-lo.
O Documento Torbitt liga a mesma “cabala de assassinato” à tentativa frustada de
assassinato do Presidente francês Charles De Gaulle. Torbitt descreve como De
Gaulle rastreou esta tentativa, através de generais algerianos de direita, até a
Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN em Bruxelas.
Outras acusações incriminatórias no Documento Torbitt são sobre como Lyndon
Johnson, John Connally, Clay Shaw, Werner von Braun e a Inteligência britânica,
estavam ligados ao complô de assassinato, e como a “cabala de assassinato” planejou
12. para acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, caso a versão de assassino insano
e solitário falhasse.
Ainda, o Documento Torbitt pinta um negro quadro sobre a NASA, o complexo
industrial militar e as conexões à Mercury, Nevada, e sobre o complexo da Área 51,
que sedia e centraliza o “programa espacial secreto”.
O papel do FBI e do complexo industrial militar no assassinato de JFK tem há muito
sido subestimado, enquanto o papel desempenhado pela CIA neste assassinato pode
ter sido superestimado. Parece não haver dúvidas de que a CIA desempenhou papel
importante no encobrimento e no planejamento do assassinato.
Considere isto: Como puderam os muitos assassinos, pedaços de evidências, e fortes
inconsistências, terem sido escondidos do público por tão longo tempo sem a total
cooperação do time investigativo do FBI? Foi a Divisão 5 do FBI que não somente
investigou o assassinato de JFK (e de Robert F. Kennedy e de Martin Luther King)
como também planejou estes assassinatos. Quando o FBI ou a CIA investiga suas
próprias atividades criminosas, parece surpresa que eles não encontrem evidências de
tais atividades? A despeito do fato de que quase todos os americanos estão
conscientes de que tanto o FBI como a CIA tem estado envolvidos com atividades
“extra-legais”, o FBI e a CIA tem continuado a negar qualquer comportamento
errado. É como a criança que segura uma lata de tinta spray atrás das costas, e insiste
que “não fez aquilo” e não sabe quem o fez!
Considere isto: O chefe da Divisão 5 do FBI no tempo do assassinato era William
Sullivan. Sullivan foi um dos altos ajudantes de Hoover, e que pessoalmente lidou
com as investigações do FBI nos assassinatos de JFK, RFK e MLK. Ele não
encontrou qualquer comportamento errado da parte de qualquer agência
governamental, e firmemente anunciou que cada um dos assassinatos foi praticado
por assassinos insanos e solitários. Sullivan esteve também profundamente envolvido
na infame Operação Cointelpro, a qual Hoover usou para infiltrar e desarticular a
esquerda política.
Em 1975, Sullivan foi chamado ante um comitê Congressual sobre Oswald. Quando
questionado sobre se tinha visto alguma coisa nos arquivos que indicassem alguma
relação entre Oswald e a CIA, Sullivan respondeu, “Não... penso que possa haver
alguma coisa neles, mas você me perguntou se eu tinha visto alguma coisa. Não me
lembro de ter visto nada daquele tipo, mas penso haver alguma coisa sobre o
assunto... isto soa um alarme em minha cabeça”.
Em 1977, o Comitê de Assassinatos estava para perguntar a William Sullivan para ser
mais específico quanto à fonte daquele alarme em sua cabeça, mas antes que pudesse
testemunhar, foi baleado de morte em novembro de 1977, aparentemente vítima de
“acidente de caça”. O homem que atirou em Sullivan disse, “pensei que fosse um
animal”.
13. Sullivan, como muitas testemunhas, nunca depôs ante o Comitê Congressual de
Assassinatos. Se ele próprio não cometesse perjúrio, poderia ter dito algumas coisas
muito interessantes. O pouco que se pode tirar das atividades de Sullivan para a
Divisão 5 do FBI, são evidências incriminatórias de que ele foi parte de um massivo
encobrimento, no mínimo. Sullivan estava em Washington,DC no dia do assassinato.
Por volta das 6 horas da tarde daquele dia, Sullivan estava encarregado de investigar
aspectos de segurança interna e sobre o passado de Oswald.
H. R. Haldeman, chefe de staff do Presidente Nixon, o qual caiu com o escândalo de
Watergate, escreveu em seu livro “The Ends of Power” (O Fim do Poder)”sobre as
fitas de Watergate: “Em todas aquelas referências de Nixon sobre a Baía dos Porcos,
[Nixon] estava efetivamente referindo-se ao assassinato de Kennedy e a CIA... De
fato, o chefe de contra-Inteligência da CIA, James Angleton, chamou Bill Sullivan do
FBI, e recapitulou as perguntas e respostas que ele poderia dar aos investigadores da
Comissão Warren”.
Outro agente do FBI, o residente de Dallas, James P. Hosty Jr., foi o agente
encarregado do caso Oswald no tempo do assassinato. De acordo com a Comissão
Warren, em 6 de novembro de 1963, Oswald escreveu uma nota para Hosty, a qual
Hosty depois rasgou em pedaços e os jogou no vaso sanitário dando a descarga, sob
ordens do chefe do escritório do FBI, J. Gordon Shanklin.
No documentário britânico de televisão em 1988, “The Man Who Killed Kennedy (O
Homem que Matou Kennedy)”, Hosty disse, “sinto que houve, baseado no que sei
agora, um encobrimento benigno. [O governo] estava preocupado com respeito às
ligações de Oswald com a União Soviética e com Castro. Eles estavam com medo de
que, se o público descobrisse isso, poderia se tornar tão insensível, que poderia
possivelmente levar a uma guerra atômica”. Hosty também disse naquele
documentário, que lhe foi dito por um agente de contra-Inteligência do FBI, não
muito depois do assassinato, que ele deveria parar com todas as investigações do FBI
sobre Oswald, e com toda a cooperação com o Departamento de Polícia de Dallas,
sobre o passado de Oswald. Hosty disse, “eu tinha desde então certeza, que aquelas
ordens vieram diretamente do diretor-assistente William Sullivan, que estava
encarregado da contra-Inteligência estrangeira e com ligação direta ao Conselho de
Segurança Nacional (Nacional Security Council --- NSC)”.
Como “William Torbitt” nos relembra, vezes e vezes repetidamente, William
Sullivan era também chefe da Divisão 5.
Outra agente chave do FBI no acobertamento foi o agente sênior de Nova Orleans,
Regis Kennedy. Foi Regis Kennedy quem forneceu a David Ferrie seu muito
necessário álibi de estar numa sala de julgamento com o chefe do crime Carlos
Marcello, supostamente testemunhado pelo agente do FBI. Diz o autor britânico
Anthony Summers, em seu best seller “Conspiracy: Who Killed Presidente Kennedy?
(Conspiração: Quem Matou o Presidente Kennedy?)”, “sua atitude para com o crime
14. organizado foi totalmente inconsistente com seu cargo. Quando David Ferrie precisou
de um álibi, depois do assassinato, foi Regis Kennedy que o ligou com o próprio
Carlos Marcello, e com o advogado de Marcello, para providenciar o inconsistente
álibi. Se Regis Kennedy viu Ferrie naquela tarde fatal, está correto dizer aquilo.
Contudo, esta atitude de um funcionário do FBI para com a máfia, e para com
Marcello em particular, parece indefensável. Contrariamente a todas as outras
autoridades, ele insistiu com o Comitê de Assassinatos que Marcello foi de fato um
mero “vendedor de tomates e investidor em propriedades”. Regis Kennedy declarou
que ele “não acreditava que Marcello fosse figura significativa do crime organizado,
e apontou o período de 1963 como um dos anos inocentes de Marcello. Um relatório
do conselheiro chefe do Comitê de Assassinatos descobriu que o limitado trabalho do
FBI no caso Marcello podia ter sido atribuído a uma atitude perturbadora por parte do
agente sênior que supervisionava o caso, Regis Kennedy. Este dirigiu muitos dos
inquéritos de Nova Orleans depois do assassinato, e foi um dos designados à
investigar a alegação original de que Marcello tinha feito ameaças contra a vida do
Presidente.
Regis Kennedy recusou depor ante o Grande Júri de Nova Orleans sobre o
assassinato, alegando “privilégio executivo”. O “privilégio executivo” foi de Lyndon
Baines Johnson, que deu a Kennedy permissão para não depor.
Regis Kennedy foi identificado por Beverly Oliver como um dos dois homens que
retirou dela o filme super 8 que ela tinha feito do assassinato. Este importante filme
pode ser mais importante que o filme de Zapruder. Este filme nunca mais foi visto
novamente, provavelmente tendo sido entregue a Willian Sullivan e à Divisão 5.
Outros agentes do FBI estão curiosamente envolvidos no assassinato de JFK, e sua
consequência imediata incluiu Robert Maheu, antigo agente do FBI que se tornou
primeiro emissário da CIA, encarregado do recrutamento da máfia, para matar
Castro, um homem que também é bem familiar aos leitores do “The Gemstone File
(O Arquivo Gemstone)”. Maheu controlou o império inteiro de Howard Hughes,
depois de Hughes ter sido “sequestrado” em 1958. A lista de elementos criminosos e
suspeitos do FBI é longa e familiar, mas é o outro lado do Documento Torbitt que é
mais cuidadosamente escondido pelos conspiradores: o papel da NASA, do Disc e da
Permindex na Suíça.
Um dos mais curiosos episódios do “caso” JFK foi aquele do homem de negócios
canadense, Richard Giesbrecht, o qual escutou David Ferrie, discutindo seu papel no
assassinato, com outro homem no aeroporto de Winnipeg, em 13 de fevereiro de
1964. Giesbrecht escutou Ferrie falando várias vezes sobre um pacote vindo de
Nevada. Depois o outro homem mencionou Mercury como local onde vários contatos
de um ou outro tipo tinham tido lugar. Mercury, Nevada, não é conhecido para
muitos americanos, mas deveria ser: é parte da NASA e é onde os astronautas foram
treinados para a missão Apollo na Lua.
15. Giesbrecht falou com o agente do FBI, Merryl Nelson, o qual ele havia contatado no
consulado dos Estados Unidos em Winnipeg. Giesbrecht disse que o agente do FBI
disse-lhe em primeiro lugar, “isto parece a ajuda que temos esperado” --- somente
para dizer a ele alguns meses depois que esquecesse a coisa toda. O agente do FBI,
Nelson, é suposto de ter dito a Giesbrecht, “é muito grande. Não podemos protegê-lo
no Canadá”.
Giesbrecht disse à imprensa canadense que pensava que o FBI estivesse ignorando
sua evidência, e foi a Jim Garrison em Nova Orleans. Garrison confirmou que Ferrie
tinha estado em Winnipeg naquele dia. Garrison, contudo, pode não ter dado conta de
que o grande mistério de Giesbrecht era aquele de Mercury, Nevada.
Nos anos 90, o passado nos parece maior que a vida. A manipulação de todos os
aspectos de nossas vidas torna-se mais e mais aparente, e as teorias de que Oswald foi
implantado e controlado como vítima de “controle mental” não é mais tão impossível.
A indústria aeroespacial e de foguetes da Alemanha nazista tornou-se o programa
espacial americano.
Dê uma olhada no filme de James Bond “Diamonds Are Forever (Os Diamantes São
Eternos)”, exibido em 1972. Em uma cena, James Bond, enquanto destacado em Las
Vegas, penetra em uma instalação secreta no deserto de Nevada, em de Las Vegas.
Esta instalação é Mercury. Uma vez dentro da instalação, Bond passa-se por um
trabalhador com avental de laboratório e caminha em direção a uma sala onde um
engenheiro alemão é o encarregado. O homem é claramente tido como Werner von
Braun. Depois de testemunhar a farsa da missão Apollo à Lua, Bond rouba o jipe
lunar e escapa para o deserto. Será que o filme “Diamonds Are Forever” espelha a
realidade sobre a NASA fazer parte de uma conspiração secreta?
Enquanto Werner von Braun via seus próprios projetos de foguetes de estimação
dando frutos, conhecia ele os projetos secretos de antigravidade, as quedas de discos
voadores e as pesquisas secretas de controle da mente e genética? Ele devia conhecer.
Com conceitos como Alternativa 3, bases subterrâneas cheias de “aliens” criados
geneticamente ou viagens à Lua e à Marte, o público informado de hoje não pode
ajudar senão especulando, o que é a NASA?
Talvez, o maior segredo do assassinato de JFK seja o papel desempenhado por Von
Braun, pelo Disc e pela NASA. Talvez, o programa espacial de Kennedy e o
complexo industrial militar do programa espacial de Von Braun (comumente
conhecido como NASA) não se casem. Espaçonaves elétricas, espaçonaves
magnéticas, espaçonaves giroscópicas e outros meios alternativos de propulsão,
simplesmente talvez não sejam uma alternativa aceitável às companhias de petróleo e
seus departamentos de defesa associados.
16. David Ferrie. “Carlos Marcello deu instruções finais
a David Ferrie por volta de 1 hora da tarde de 22 de Willian Sullivan, antigo diretor da Divisão 5
novembro de 1963, no prédio da Corte Federal de do FBI. Morreu antes de poder depor ante o
Nova Orleans. Comitê de Assassinatos.
Guy Bannister, agente do FBI em
Nova Orleans.
Douglas MacArthur passa em revista Corpo de
Cadetes em West Point, em maio de 1962, depois de
seu discurso anunciando a possibilidade “de um
ataque por parte de povos de outros planetas”. O
Documento Torbitt menciona “Harold Isaacs”, um
homem ligado ao chefe da rede de Inteligência de
MacArthur, Charles Willoughby. Giesbretch disse
ao FBI que Ferrie mencionou o nome “Isaacs”.
Esquerda: Campo de Nordhausen pouco após sua
libertação pelas tropas dos Estados Unidos em abril
de 1945. Direita: Dorneberger entrou nos Estados
Chefe de foguetes Walter Dorneberger durante a Unidos sob o Projeto Paperclip, e eventualmente
guerra da Alemanha Nazista (Esquerda), visto aqui emergiu como executivo sênior da Divisão Textron
com Werner von Braun em 1944. Dorneberger fez da Bell Aerosystems. A foto aqui é de 1954.
a programação pela qual 20.000 internos do campo
de concentração de Nordhausen trabalharam até a
morte.
17. Visita VIP a Peenemünde em 26 de maio de 1943. A extrema esquerda está o Dr. Walter Thiel, chefe de
propulsão de Von Braun, e ao lado dele o Conselheiro Plendel. O oficial atrás dele é o Coronel e oficial
do staff Claus Count Schenk von Stauffenberg, o qual dois anos depois praticaria a tentativa frustrada
contra a vida de Hitler. Mais para a direita caminha o General de Infantaria Herbert Olbricht, um
oficial não-identificado, e o Almirante Karl Dönitz com sobretudo naval. Atrás de Dönitz em vestes civis
está Paul Storch. O General Heinz Brandt é visto em frente da A-4, com as mãos nas costas. O Coronel
Walter Dorneberger virou-se para falar com o oficial atrás dele enquanto Werner von Braun em terno
preto segue a sua esquerda. O oficial a extrema direita não foi identificado.
SUÁSTICA
Willi Mrazek, Friedrich
Dhom, Emil Hellebrand,
Walter Jacobi, Hermann
Weidner, Helmut Zoike,
Werner von Braun, Robert
Paetz e Oscar Bauschinger.
Observe a swástica no letreiro.
Von Braun fez a completa
mudança da máquina
Industrial Militar Alemã para
o Complexo Industrial Militar
Americano.
18. Esquerda: Livro de Von Braun de 1948
sobre o Projeto Marte. Direita: Um
foguete V-2 convertido por Von Braun, e
seus cientistas de foguetes prontos para o
lançamento no Campo de Provas White
Sands (White Sands Proving Ground), no
Novo México em abril de 1946.
O Presidente Kennedy e sua comitiva desembarcam no Arsenal Redstone (Resdtone Arsenal) em 11 de
setembro de 1962, para visitar o Centro Espacial Marshall (Marshall Space Center) e discutir métodos de
propulsão para a viagem à Lua. Da esquerda para a direita: o Comandante do Comando de Intendência
de Mísseis do Exército (Army Ordnance Missile Command) Major-general Francis J. McMorrow, Von
Braun, Lyndon Baines Johnson, o administrador da NASA James E. Webb, o Comandante do Comando
de Material do Exército (Army Material Command) Tenente-general F. S. Besson, e o diretor
representante do Marshall Eberhard Rees.
O Presidente Kennedy, Von Braun, o
administrador da NASA James E. Webb, o Vice-
presidente Lyndon Baines Johnson, o Secretário da
Defesa Robert S. McNamara, o assistente especial
de Kennedy para Ciência e Tecnologia, Dr. Jerome
B. Wiesner, e o diretor de Pesquisa de Engenharia
da Defesa, Dr. Harold Brawn, visitam o Centro de
Vôo Espacial (Space Flight Center) George C.
Marshall em 11 de setembro de 1962. Uma
apaixonada discussão sobre os melhores métodos
para viajar à Lua ocorreu logo após esta foto ser
tirada. Von Braun insistia que o gigante foguete
Saturno V era o único método pelo qual uma
viagem para a Lua seria possível. Kennedy e
Wiesner aparentemente argumentavam com Von
Braun sobre outros métodos de viagem à Lua.
19. Von Braun em pé com seu automóvel Mercedes em
Fotografia da “piscada de olho”. O Congressista frente ao Edifício 4.488 no Arsenal Redstone
Albert Thomas, responsável pelo financiamento (Redstone Arsenal), Alabama, em 1961. Lá, a
da NASA, dá uma piscada de olho para Lyndon Agência de Mísseis Balísticos do Exército ( Army
Johnson, depois da cerimônia de tomada de posse Balistic Missile Agency) e a nova NASA --- Centro de
no Força Aérea Um (Air Force One --- avião Vôo Espacial (Space Flight Center) George C.
Presidencial) em seguida ao assassinato de JFK. Marshall compartilhavam instalações enquanto a
Esta foto foi feita a partir de um negativo-cópia futura instalação estava em construção a cerca de
em poder da Biblioteca Lyndon Baines Johnson uma milha de distância. O Comando de Segurança
(LBJ Library), em Austin, Texas. O negativo Industrial da Defesa (Defense Industrial Security
original está faltando. Foto por Cecil Stoughton. Command --- DISC) era comandado por Von Braun
deste edifício.
JFK no Centro de Controle Mercury (Mercury Control Center) em Cabo
Canaveral com o astronauta John Glen em 23 de fevereiro de 1962. Von Braun
também estava presente. O misterioso nome “Mercury” apareceu inesperadamente
no material sobre o assassinato de JFK, uma vez após a outra. Outra “Mercury”,
aquela de Mercury, Nevada, é o centro de controle do “programa espacial secreto”.
Fotografia da biografia alemã, Werner von Braun, por Johannes Weyer.
21. INTRODUÇÃO
“PISCADA DE OLHO FURTIVA, DISCOS
VOADORES E O DOCUMENTO TORBITT”
Albert Thomas pisca o olho para Lyndon Johnson em uma foto famosa, depois do
juramento de Johnson como Presidente, logo após o assassinato de JFK, mas, ele
também piscava para todos que se aproximavam deste incompreensível pedaço de
documentação sobre o assassinato. David Lifton o inclui quase gratuitamente em seu
livro Best Evidence (A melhor Evidência)1. O livro Pictures of the Pain (Quadros da
Dor)2, de Richard Trask, reproduz os negativos fotográficos da sequência do
juramento sem nenhuma preocupação de que a fotografia da “piscada de olho” é a
única faltante. Quando a Steam Shovel Press apontou isto3, e contatou a biblioteca
Lyndon Baines Johnson em Austin, para verificar o único negativo que faltava na
sequência, Trask respondeu que isto poderia “ser facilmente interpretado como ele
fazendo contato com outra pessoa, como gesto de boa-sorte, um sinal de empatia, ou
qualquer outra possibilidade não conspiratória. Eu suspeito, mas não posso provar,
que alguém viu neste negativo, o que pensou poder ser interpretado por outros como
um gesto inapropriado, dada a mórbida natureza das circunstâncias envolvendo o
juramento, e, uma tentativa foi feita para sumir com o negativo.4
A suspeita de Trask não é de não-conspiração, é claro, mas de conspiração menor.
Ele oferece a Albert Thomas o benefício da dúvida, aquele de que o Congressista ou
simpatizante tentou suprimir o registro histórico de uma indiscrição social, não uma
conspiração ou evidência.
Qualquer pesquisador pró-conspiração sobre o assassinado de JFK poderia fazer o
mesmo, sem contestar a certeza da conclusão dele ou dela. Certamente, as opiniões
daqueles com interesse casual neste tópico, não se prendem na conexão de Albert
Thomas. Enquanto muitas pessoas, sem dúvida, dão de ombros sobre o que a foto da
“piscada de olho” sugere, muitas pessoas sabem que o assassinato de JFK envolveu
uma conspiração. Tão recente como em maio de 1996, até o irritável Walter Cronkite,
pago por 30 anos para manter o ponto de vista da CBS de não-conspiração,
reconheceu em seu especial Cronkite Remembers (Lembranças de Cronkite) que
Oswald “pode ter tido um cúmplice”.5
E assim é com o Documento Torbitt. A faixa de opiniões sobre este curioso pedaço
de samizdat varia desde a conclusão do editor de Lobster, Robin Ramsey, de que é
“típica esperteza de material da CIA para confundir todos”,6 até o ponto de vista de
que representa um tipo de Pedra Rosetta, para entender o evento. Suas 157 páginas de
documentação datilografada, rasurada, com notas marginais e boas, mas com fonte
horrivelmente formatada, tem circulado desde sua criação em 1970 por William
Torbitt, pseudônimo de um advogado do sudoeste americano. As referências
22. desencontradas, sem valor, faltantes, e a estranha pontuação e uso das letras, faz com
que o leitor pense como Torbitt se educou, não levando em conta a escola de direito.
Como ele explica no posfácio, a finalidade do trabalho é defender “honestos
conservadores de direita”, de serem apontados pelo crime do assassinato de Kennedy,
por uma cabala fascista. Ele faz ligações a até então desconhecidas agências de
espionagem governamentais, como o Comando de Segurança Industrial da Defesa
(Defense Industrial Security Command --- DISC), e a Divisão 5 do FBI; ele sugere
que o antigo Primeiro ministro da Hungria, era o infame “homem do guarda-chuva”
visto no filme de Zapruder; ele introduz ao assassinato pessoas tradicionais, como
Fred Crisman (escrito “Chrismon” por Torbitt) como um dos vadios do trem, atrás da
elevação. O Documento Torbitt contém muito para induzir o leitor a desconsiderá-lo
por tê-lo como lunático. Ainda assim, ele tem realmente, ar de autenticidade. Ele
conecta partes indisputáveis da Comissão Warren e do caso de Jim Garrison. Poucos
agora, desacreditam da existência do DISC e da Divisão 5 do FBI; Crisman e o
homem do guarda-chuva, são tópicos estudados seriamente dentre pesquisadores de
JFK. Sempre, todo grande estudioso do assassinato cita o Documento Torbitt; alguns
apóiam e expandem suas conclusões7; até estudos dos arquivos liberados, desde o
estabelecimento da Junta Revisora de Material de Assassinatos (Assassinations
Material Review Board)8 do governo. Ele é claramente o documento essencial para
pesquisa do assassinato de JFK.
Assim como o fato da “piscada de olho”, os leitores são convidados a pegar ou largar.
De uma maneira ou de outra, se dispensarem à literatura do assassinato, mais do que
uma rápida olhada, eles o confirmarão. Cópias do manuscrito Torbitt original
existiam até 1992, quando o editor do atual livro a recebeu de um pesquisador
anônimo em um simpósio em Chicago. Versões do Documento Torbitt revisadas, e
até com notas explicativas e indexadas, estavam disponíveis tanto antes quanto
depois, por meio de “pedido”, mais notadamente aquela importante fonte de muitos
pesquisadores de conspiração, Prevailing Winds (Pedidos por catálogo: PO Box
23511, Santa Bárbara, CA 93121). Esta é a primeira edição publicada do manuscrito,
e com sorte, aumentará sua disponibilidade e encorajará os pesquisadores a ampliar
ainda mais a teia de conexões de Torbitt.
Enrolando-se nesta teia, os leitores descobrirão que a fotografia da “piscada de olho”
e o Documento Torbitt possuem outra coisa em comum: a NASA. Torbitt inclui entre
suas tramas, o papel de Werner von Braun, administrador representante da NASA
entre 1970 e 1972, na obtenção do contrato da Apollo pela North American Aviation
em 1961. Von Braun foi um cientista de foguetes nazi resgatado pela Operação
Paperclip que, como um dos espólios da Segunda Guerra Mundial, tornou-se alto
burocrata da NASA. Sob suas ordens e daquelas de seu colega Walter Dornberger,
mencionado por Torbitt como funcionário dirigente da Bell Aerospace, escravizaram
e exploraram trabalhadores na base subterrânea de foguetes de Nordhausen na
Alemanha nazista. Von Braun depois, afirmou que seu único interesse no programa
nazista de foguetes era seu potencial para viagens espaciais.9
23. Ele estava preocupado com este tópico. De acordo com os autores de livros sobre
UFOs, Brad Steiger e Joan Whritenour, Von Braun disse aos jornais da Alemanha
ocidental em 1958, que o mal-funcionamento que desviou do curso o foguete US
Juno II, foi causado por uma desconhecida e provável intervenção extraterrestre. No
ano seguinte, ele elaborou para o News Europa que “nós próprios nos defrontamos
com forças muito mais poderosas do que as que temos assumido até hoje, e cuja base
de operações é, até o presente, desconhecida para nós. Mais, eu não posso falar agora.
Estamos agora engajados em entrar em contato mais estreito com estas forças, e em
seis ou nove meses mais, será possível falar com mais precisão sobre este assunto”10.
A Sociedade Astronômica Von Braun (Von Braun Astronomical Society), fundada
em 1954 pelo alto estudioso Sam Pruitt, sob a direção de Von Braun, ainda mantém
uma área de terra de 13,5 acres no topo da montanha Monte Sano, perto de onde
Torbitt identifica um escritório de campo do DISC (Comando de Segurança Industrial
da Defesa) em Huntsville, Alabama.
O interesse de Von Braun em espaço corre paralelamente ao de Albert Thomas em
sua futura carreira. Eleito em 1936 para a Casa de Representantes dos Estados Unidos
(US House of Representatives --- equivalente à nossa Câmara de Deputados --- N.T.)
pelo 8º. Distrito do Texas (composta pelo condado Harris, onde a cidade de Houston
está localizada), Thomas, desde 1941 tem servido ao poderoso Comitê de
Apropriações da Casa (House Appropriations Commmittee). Por anos ele se dedicou
à prevenção de greves por parte de trabalhadores durante a guerra, e a aumentar o
salário da Marinha, mas na maior parte ele foi um fiel e liberal do New Deal, cujo
apoio eleitoral veio de trabalhadores organizados e de minorias. Nos dias de JFK, a
posição de seu comitê de apropriações exercia uma enorme influência sobre como o
orçamento federal era gasto. A despeito do fato de ter votado ao suporte da
administração Kennedy em aproximadamente 90% das listas de chamadas de votos
de 1961à 1963, ele ajudou a direcionar o comitê no curso de ajuste do orçamento e a
parar com as medidas burocráticas do Tesouro ao financiamento de programas de
bem estar social. Ele tinha, contudo, grande interesse em financiar o programa
espacial que estava decolando.11
Thomas foi chairman do Sub-comitê de Escritórios Independentes do Comitê de
Apropriações (Independent Offices Sub-committee of the Appropriations
Committee), que controlava fundos para a Comissão de Energia Atômica (Atomic
Energy Commission --- AEC) assim como para a NASA. Seus esforços fundaram a
agência espacial e levaram à sua decisão de setembro de 1961 de construir o Manned
Spacecraft Center perto de Houston, tão distante do local de lançamento de Cabo
Canaveral, na Flórida. Como homem de controle financeiro da NASA, ele tornou-se
o favorito de JFK. Os discursos do Presidente, do terceiro ao último, foram
depoimentos a favor de Thomas. Aqueles discursos finais e direcionados de Kennedy
ganharam o público alardeando o sucesso do desenvolvimento militar americano,
citando o aumento do número de submarinos Polaris, enaltecendo os Aviões de
Combate Tático Experimental (Tatic Fighter Experimental --- TFX), e repetida e
particularmente, focalizando suas ambições para a América no espaço. Depois de
24. confirmar Thomas como dirigindo de Houston a folha de pagamentos da NASA,
Kennedy disse sobre Thomas, “Em 1990, a era do espaço estará entrando em sua
segunda fase, e nossas esperanças nela são a preservação da paz, para assegurar que
neste novo grande mar, como em terra, os Estados Unidos sejam os primeiros. E é
por isto que eu saúdo Albert Thomas e aqueles texanos que vocês enviaram para
Washington neste momento, e desde então, os quais reconhecem as necessidades e
tendências de hoje, nos anos 60, de forma que quando alguns se encontrarem aqui nos
anos 90, olharão para o que fizemos no passado e dirão que tomamos as decisões
corretas e sábias”.12
Em Johnny, We Hardly Knew Ye (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Você), livro
do tempo em que o Documento Torbitt começou a circular, Dave Powers e os co-
autores Kenneth O`Donnel e Joe McCarthy, fizeram um sumário de suas perspectivas
do relacionamento por trás das cenas de Kennedy com Albert Thomas, no tempo do
assassinato:
“O Presidente Kennedy, também programou sua viagem ao Texas, de forma que
pudesse estar presente na quinta-feira à noite em um jantar em homenagem ao
representante Albert Thomas, em Houston, cidade natal do Congressista. O influente
Thomas era um dos Congressistas favoritos do Presidente, e tinha feito importantes
favores fiscais para Kennedy em sua capacidade como chairmam do Sub-comitê que
aprovou verbas suplementares. Thomas levantou o dinheiro para o lançamento do
programa espacial. O Presidente iniciou o custoso caminho para colocar astronautas
na Lua, não somente por prestígio nacional, mas igualmente, porque pensava que
grandes despesas governamentais no projeto espacial, eram urgentemente necessárias
para estimular a economia nacional. Ele sentiu-se profundamente em débito para com
Thomas por seu apoio ao programa, e não levantou nenhuma objeção quando a
NASA instalou seu Manned Spacecraft Center em Houston, ao invés de qualquer
outro lugar do meio-oeste, ou perto de Boston, onde o Presidente poderia ter gostado
de ter visto gasta a imensa folha de pagamentos”.
“O Presidente sabia, é claro, que a NASA escolheu Houston por uma única razão ---
Albert Thomas. Sempre foi um divertimento olhar o Presidente escutando
impacientemente um visitante contestando o entedioso caminho por entre a vegetação
desértica, e logo, interrompendo com uma rápida pergunta que imediatamente trazia o
centro do assunto a uma súbita clareza. Quando James E. Webb, diretor da NASA,
veio ao Presidente explicar a escolha do local do Manned Spacecraft Center, iniciou
com uma comprida dissertação técnica sobre geografia nacional. Os olhos do
Presidente se fixaram em uma proposta escrita que Webb havia colocado em sua
mesa, e quando na metade da página, ele viu a primeira menção à Houston, ele olhou
para Webb e disse, ´Como Albert Thomas está se sentindo nesses dias?`”.
“Sua presença no jantar de Albert Thomas, foi especialmente importante para o
Presidente, porque Thomas estava pensando em aposentar-se devido a problemas de
saúde, e o Presidente insistiu para que ele permanecesse no Congresso por pelo
25. menos outro período. Não prestamos atenção a isto, naquele momento, mas depois
nos lembramos que o Presidente disse em seu discurso sobre Thomas, “Eu lhe pedi
para permanecer enquanto eu permanecer --- eu não sabia quanto tempo poderia
ser”.13
(No mesmo livro, incidentalmente, leitores descobriram que JFK partilhava o
favoritismo por um filme com o psicólogo e cientista espacial Wilhelm Reich, Bad
Day at Black Rock (Dia Ruim no Black Rock) (No Estado de Nevada há um deserto
chamado Blackrock - ? --- N.T.), o filme de 1955 estrelado por Spencer Trace).
O fato de Thomas também ter servido no Sub-comitê Congressual que fundou a
Comissão de Energia Atômica (AEC), fornece outra delicada trama na teia que
emerge do Torbitt. O pesquisador Peter Whitney observa que os campos de prova da
AEC estão localizados próximos a uma cidade em Nevada, chamada Mercury, cidade
esta aparentemente mencionada pelo piloto de Lee Harvey Oswald, David Ferrie, em
um diálogo envolvendo o homem de negócios canadense Richard Giesbrecht no
aeroporto de Winnipeg.14 Singularmente, os autores Bill Kaysing e Rand Reid,
afirmaram em seu livro de 1976, We Never Went toTthe Moon (Nós Nunca Fomos à
Lua), que a NASA simulou as aterrissagens na Lua em uma base secreta em Mercury,
Nevada.15 Se assim for, a base recriou uma reprodução não-secreta da paisagem
lunar, construída para as missões Apollo em uma pastagem de gado fora do Manned
Spacecraft Center que Albert Thomas assegurou ter sido construída em Houston16.
Enveredando-se mais pela teia do Torbitt em direção ao presente, “JANET”,
comutadora de vôos, (?) levando trabalhadores para a área 51, a misteriosa base aérea
secreta ao norte de Las Vegas, tão frequente nos atuais noticiários, toma uma rota
circundante “à noroeste de Las Vegas até próximo a Mercury.17 Os curiosos da Área
51 relatam dificuldades no rastreamento de vôo por transmissão de rádio, além da
estação de sinalização de Mercury. A Área 51, é claro, é hoje o centro de muita
especulação sobre UFOs, e tem sido historicamente ligada ao desenvolvimento do
avião espião U2. Personalidades ligadas ao assassinato de JFK, tais como Gordon
Novel --- mencionado no Torbitt, e o disputado “homem do guarda-chuva” como
Ferenc Nagy, de acordo com alguns pesquisadores --- têm sido atraídos à base do
deserto. O Presidente Bill Clinton, aspirante ao legado de Camelot, declarou
recentemente sua isenção sobre regulamentos ambientais, com o objetivo de proteger
seus segredos contra processos por acidentes de trabalho. (Interessante também, que o
próprio JFK ofereceu ajuda ao Twilight Zone de Rod Serling em 1963, sobre o filme
Seven Days in May (Sete Dias em Maio), o qual alerta sobre um golpe fascista nos
Estados Unidos dirigido por uma base no deserto).18
As conexões de Oswald com o U2 permanece infame, é claro, ainda que sua ligação
com a NASA seja menos conhecida. Seu serviço militar no estrangeiro começou em
Atsugi, Japão, sobre a qual os U2 voaram. Ele vivia na União Soviética quando ela
derrubou o avião de Gary Power --- alguns sugerem que Oswald forneceu aos
soviéticos informações Top Secret (Confidenciais) sobre o avião --- e em Dallas ele
trabalhou na Jaggar-Chiles-Stovall, que fez trabalhos fotográficos para o projeto do
26. U2. A palavra “microdots” apareceu sob o endereço e número telefônico da Jaggar-
Chiles-Stovall, no livro de endereços de Oswald, outra clara indicação de que Oswald
praticou trabalho de espionagem. Outra indicação: fotografias de bases militares
estrangeiras tiradas pela câmera espiã minox, encontrada dentre os pertences de
Oswald, refletiram similaridades com o trabalho de George De Mohrenschildt, cujo
relacionamento com Oswald e com a comunidade Russa Branca é examinado no
Torbitt. Oswald deixou o trabalho fotográfico para alguém na Reilly Coffee, que
viveu dois meses e meio antes de levar um tiro. Oswald disse ao gerente de uma
garagem na vizinhança da companhia Coffe que tinha “encontrado seu pote de ouro
no fim do arco-íris”, em um esperado novo emprego na NASA em Nova Orleans.
Embora ele tenha, ao invés disso, ido trabalhar no Depósito de Livros Escolares,
quatro amigos de trabalho da Reilly que especificamente conheciam e trabalharam
com Oswald, arrumaram empregos na NASA de Nova Orleans dentro de semanas
após sua partida. Outro trabalhador da Reilly que se mudou para a NASA, conhecia
David Ferrie, e um amigo dele, Melvin Coffee, escrito “Coffey” no Documento
Torbitt, eventualmente encontrou emprego em Cabo Kennedy. 19 (Lembre-se
também, que Michael Paine, cuja esposa alugou um quarto a Oswald, trabalhou para
a Bell Aerospace, onde Dorneberger serviu como funcionário).
Paris Flammonde, sugere que uma das pessoas que se envolveu no diálogo com
Richard Giesbrecht e David Ferrie no aeroporto de Winnipeg, era Louis Mortimer
Bloomfield, banqueiro de Montreal com ligações com a OSS e possivelmente com a
CIA, que se sentava na junta do Centro Mondiale Commerciale em Roma junto com
Clay Shaw.20 O Documento Torbitt detalha o relacionamento Bloomfield-Shaw.
Flammonde documentou os vários interesses de Bloomfield no Le Crédit Suisse do
Canadá (Crédit Suisse of Canadá), na Bebidas Heineken`s (Heineken`s Breweries),
na Canscot Realty, no Israel Continental Company, etc, em notas para jornais
italianos e canadenses. As ligações de Bloomfield com o Sindicato do Crime de
Meyer Lansky e seu interesse no controle da Permindex Corporation, tem sido
assunto para mais estudos recentemente.21
Mais intrigante, contudo, é ainda outro nome envolvido por Giesbrecht, “Isaacs”. O
Documento Torbitt descreve um Harold R. Isaacs como ex-diretor da Newsweek, que
foi o assunto de um documento suprimido da Comissão Warren. Por volta de 1976,
Bernard Fensterwald relatou que o documento suprimido, um relatório do FBI datado
de 22 de maio de 1964, continha informação sobre Marilyn Dorothea Murret, uma
prima de Lee Harvey Oswald. O FBI afirmou que “Murret estava ligada de alguma
maneira com os... aparatos do professor Harold Isaacs”. De acordo com Fensterwald,
Oswald e sua família mudaram-se para os Estados Unidos quando ele retornou da
União Soviética, e ela morava no Japão ao mesmo tempo em que Oswald estava
trabalhando para o programa U2 em Atsugi. Isaacs era um especialista sobre Ásia o
qual começou a trabalhar para o Centro para Estudos Internacionais (Center for
International Studies) no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts
Institute os Technology --- MIT) em 1953.22 Em meados dos anos 70, um
pesquisador descobriu nos Arquivos Nacionais outro arquivo rotulado com o nome de
27. Marilyn Murret, que continha somente informações sobre o passado de Isaacs. Revela
que Isaacs trabalhou como jornalista em Shanghai, nos anos 30, e tinha uma ligação
indireta com a rede de espionagem de Richard Sorge, o tópico de um livro escrito por
Charles Willoughby23, o chefe de Inteligência que Douglas MacArthur usava se
referir como seu “pequeno fascista”. Tão cedo quanto em 1948, Isaacs podia ser
encontrado levantando dinheiro para a Associação de Amizade Americano-Vietnã
(Vietnã-American Friendship Society) como “um meio de desenvolver o melhor tipo
de influência americana sentida lá”.24 O homem de negócios canadense Giesbrecht,
também envolveu referências à um hotel de Kansas City, depois descoberto ser ponto
de encontro para membros do grupo direitista Minutemen25, um grupo cujo braço da
Califórnia era dirigido por outro associado de Willoughby, um homem chamado
William Gale.26
Duas tramas finais nesta teia relativa ao Torbitt: Douglas MacArthur fez referência a
uma ameaça interplanetária, em comentários referentes ao tempo em que Werner von
Braun fez suas declarações à imprensa. O primeiro veio em outubro de 1955 quando
o Prefeito de Nápoles, Achille Lauro, relatou que o General lhe disse “ele acredita
que por causa do desenvolvimento da ciência, todos os países da Terra terão que se
unir para sobreviver e criar uma frente comum contra ataques de pessoas de outros
planetas”27. Por volta de maio de 1962, MacArthur estava incluindo as menções,
adicionadas a outros comentários, no expert “Cosmic Power”, o que sugere que ele
também lia Wilhelm Reich, em um discurso público que ele fez para West Point.28
(Reich tinha reconhecido o prévio discurso de MacArthur em outro notável texto
suprimido, Contact With Space (Contato com o Espaço). Segundo, no tempo em que
Giesbrecht fez sua tentativa de transmitir à Jim Garrison o que ele tinha conversado
no aeroporto de Winnipeg, um grande UFO sobrevoou fazendo manobras sobre a
área.29
Poderia tudo isto estar por trás da misteriosa “piscada de olho” que Albert Thomas
deu para Lyndon Baines Johnson? Os pedaços da verdadeira história sobre o
assassinato de JFK podem estar tão espalhados quanto seu cérebro ficou naquele dia.
Contudo, o Documento Torbitt ajuda a torná-los discerníveis, e depois de lido será
difícil esquecê-lo. A teia pode ser sinuosa, complexa e talvez nenhuma ligação causal
entre qualquer uma destas associações de registro histórico possa ser feita, mas um
estudo deste manuscrito certamente fará com que o leitor tenha melhor compreensão
não somente sobre os eventos de 22 de novembro de 1963, além do estúpido show da
mídia que possa no máximo apontar para a possibilidade de um cúmplice de Oswald.
Ele reflete uma dialética de espiões, fascismo internacional, conspiração corporativa
multinacional, malversação bancária, crimes da máfia e acobertamento da era
espacial que ainda existe.
Ken Thomas
31 de maio de 1996
Dia da morte de Timothy Leary
28. NOTAS
1. Lifton, David S., Best Evidence (A Melhor Evidência), New York: Carroll & Graf,
Inc., 1980.
2. Trask, Richard, Pictures of the Pain (Quadros da Dor), Danvers, Massachusetts,
1994.
3. “Book Reviews (Críticas de Livro)”, Steamshovel Press # 12, 1995, p. 48.
4. “Caries, Cabals and Correspondence (Decadência, Cabalas e Correspondência)”,
Steamshovel Press # 14, Outono 1995, p. 35. (Steamshovel Press está disponível
por $5,50 por edição e $22,50 pela assinatura de quatro edições. POB 23715, St.
Louis, MO 63121. Uma antologia de edições anteriores, Popular Alienation
[Alienação Popular], está disponível por $21,95.).
5. Cronkite Remenbers (Lembranças de Cronkite), CBS, 26 de maio de 1996.
6. Personal Correspondence (Correspondência Pessoal), 16 de maio de 1996. Lobster
é o mais interessante devotado à conspiração política na Inglaterra. $6 de 214
Westbourne Avenue, Hull HU5 3JB, UK.
7. Di Eugenio, James, Destiny Betrayed (Destino Traído), New York: Sheridan
Square Press, 1992.
8. Scott, Peter Dale, Deep Politics II (Alta Política II): The New Revelations In US
Government Files 1994 – 1995 (As Novas Revelações nos Arquivos do Governo
dos Estados Unidos 1994 – 1995), Skokie, Illinois: Green Archive Publications,
1995.
9. Simpson, Christopher, Blowback, New York: Collier Boobks (Macmillan
Publishing Company), 1988, pp. 30 – 38.
10. Steiger, Brad and Whritenour, Joan, Flying Saucers Are Hostile (Discos Voadores
São Hostis), New York: Universal Publishing and Distributing Corporation
(Tandem), 1967, p. 68.
11. Political Profiles: The Kennedy Years (Perfis Políticos: Os Anos Kennedy), New
York: Facts on File, 1976; Rothe, Anna, ed., Current Biography 1950 (Biografia
Atual 1950), New York: The H. W. Wilson Company, 1950.
12. “Remarks at the Coliseum in Houston at a Dinner Honoring Representative Albert
Thomas (Comentários no Coliseu em Houston no Jantar em Honra ao
Representante Albert Thomas), 21 de novembro de 1963” Public Papers of the
29. Presidents of the United States 1963 (Papéis Públicos dos Presidentes dos
Estados Unidos 1963), Washington: United States Government Printing Office,
1964, pp. 884 – 886.
13. O`Donnell, Kenneth P., and Powers, David F., Johnny, We Hardly Knew Ye
(Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Voce), Boston: Little Brown and
Company, 1972, pp. 11 – 14.
14. Whitmey, Peter, “The Man Who Heard Too Much (O Homem Que Escutou
Demais)”, Third Decade, Novembro de 1990, pp. 12 – 31.
15. Kaysing, Bill, and Reid, Randy, We Never Went To the Moon (Nós Nunca Fomos
à Lua), Fountain Valley, CA: Eden Press, 1976. Também: Brandon, Jim, Weird
America (Fantástica América), New York: E. P. Dutton, 1978, p. 133.
16. “And Now ... Over To Houston (E Agora ... Para Houston)”, Newsweek, 14 de
junho de 1965, pp. 34 – 35.
17. Campbell, Gleen, Area 51 Viewers Guide (Area 51 Guia de Observadores),
Rachel, NV: Gleen Campbell, 1994, p. 69.
18. Kimsey, John, “A Spy the House of History: Literary Transactions with the
Kennedy Assassination (Um Espião Cortesia da História: Discussões Literárias
Sobre o Assassinato de Kennedy)”, Steamshovel Press Occasional Paper # 1,
1995.
19. Melanson, Philip H., Spy Saga: Lee Harvey Oswald and US Intelligence (Saga
Espiã: Lee Harvey Oswald e a Inteligência dos Estados Unidos), New York:
Praeger Publishers, 1990, pp. 82 – 87.
20. Flammonde, Paris, The Kennedy Conspiracy: An Uncommmissioned Report on
the Jim Garrison Investigation (A Conspiração Kennedy: Um Relatório Não-
Commissionado Sobre a Investigação de Jim Garrison), New York: Meredith
Press, 1969, p. 31.
21. Piper, Michael Collins, Final Judgemente: The Missing Link in the JFK
Assassination Conspiracy (Julgamento Final: A Ligação Perdida na Conspiração
de Asssassinato de JFK), Washington, DC: The Wolfe Press, 1995.
22. Fensterwald, Jr., Bernard, Coincidence or Conspiracy? (Coincidência ou
Conspiração?), New York: Kensington Publishing Corporation (Zebra Books),
1976, pp. 217 – 218.
23. Willoughby, Charles A., Shanghai Conspiracy: The Sorge Spy Ring (Conspiração
Shanghai: A Rede de Espionagem de Sorge), New York: E. P. Dutton &
Company, Inc., 1952.
30. 24. “Help For Vietnã (Ajuda ao Vietnã)”, Letters To The Editor (Cartas ao Editor),
The Nation, 10 de julho de 1948.
25. Ruddy, Jon, “Did This Man Happen Upon John Kennedy`s Assassins? (Este
Homem Fez Parte dos Assassinos de Kennedy?)”, Maclean`s Reports, Novembro
de 1967, pp. 2 – 3. Também: “Probe of Kennedy Death Here (Investigação da
Morte de Kennedy Aqui)”, Winnipeg Free Press, 2 de maio de 1964; “Conspiracy
Probers May Hear Winnipegger (Investigadores da Morte de Kennedy Podem
Ouvir Morador de Winnipeg)”, Winnipeg Free Press, 17 de março de 1967;
“Garrison Claims Oswald Was Decoy (Garrison Afirma Que Oswald Era Isca)”,
Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967.
26. Russell, Dick, The Man Who Knew Too Much (O Homem Que Sabia Demais),
New York: Carroll & Graf, 1992, p. 194.
27. “M`Arthur Greets Mayor of Napoles (M`Arthur Saúda o Prefeito de Nápoles)”,
New York Times, 8 de outubro de 1955.
28. “West Point Rites Honor M`Arthur (Cerimônia de West Point Homenageia
M`Arthur) ”, New York Times, 13 de maio de 1962. Também: “Duty, Honor,
Country, Address at the US Academy, West Point, on the presentation of the
Thayer Award by the Association of Graduates to General MacArthur (Obrigação
Moral, Honra, País, Discurso Para a Academia dos Estados Unidos, West Point,
na Entrega do Prêmio Thayer Pela Associação dos Graduados ao General
MacArthur) 12 de maio de 1962”, A Soldier Speaks, Public Papers and Speeches
of General of the Army Douglas MacArthur (Discurso de Um Soldado, Papéis
Públicos e Discursos do General de Exército Douglas MacArthur), New York:
Frederick A. Praeger, Inc., 1965 pp. 352 – 358.
29. “Two See ´High` UFOs Over City For Two Hours (Dois UFOs Vistos ´a Grande
Altura` Sobre a Cidade Por Duas Horas)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de
1967; “UFOs: At Least Cause For Concern (UFOs: Ao Menos Causa Para
Preocupação)”, Winnipeg Free Press, 3 de julho de 1967; “Eyes In Space
Suspected (Suspeita de Olhos no Espaço)”, Winnipeg Free Press, 6 de julho de
1967; “Government Bid To Attract UFOs To Landing Site Scores Zero (Ordem do
Governo Para Atrair UFOs Para Aterrissagem em Local Determinado)”, Winnipeg
Free Press, 20 de julho de 1967; “Schreyer Dogs Government on UFOs (Schreyer
Atiça Governo Sobre UFO)”, Winnipeg Free Press, 8 de novembro de 1967;
“Dept. Has Prints, Slides on UFO (Departamento Tem Diagramas e Slides Sobre
UFOs)”, Winnipeg Free Press, 9 de novembro de 1967; “US Expert To Check
UFO Sighting (Expert dos Estados Unidos Para Checar Avistamento de UFO)”,
Winnipeg Free Press, 25 de novembro de 1967.
32. CAPÍTULO I
PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS
Quando Jim Garrison, Procurador Distrital de Nova Orleans, iniciou a investigação
sobre o assassinato do Presidente Kennedy, ele assumiu a posição de que a despeito
de quem estava por trás do assassinato, o povo americano deveria conhecer a
verdade, deveria conhecer os fatos, e que, o direito do povo americano de conhecê-
los, superava qualquer dano que poderia advir à imagem dos Estados Unidos, pela
revelação do envolvimento de respeitáveis líderes governamentais no crime.
O Chefe de Justiça Warren e outros membros da comissão, encarregada da
investigação sobre o assassinato, tomaram outra posição: revelar o esquema do
assassinato poderia causar muitos danos à imagem dos Estados Unidos aos olhos do
mundo, e conseqüentemente, seria do melhor interesse da nação, que suas
descobertas fossem aquelas noticiadas por eles.
Bastante evidências tem agora sido descobertas pela Comissão Warren, por outras
agências investigativas aqui e na Europa, e por Jim Garrison, que revelam
conhecimento quase total de como o assassinato foi realizado, e por quem.
O assassinato do Presidente Kennedy, foi planejado e supervisionado pela Divisão 5
do Escritório Federal de Investigação (Federal Bureau of Investigation --- FBI), um
departamento relativamente pequeno dentro do FBI, cujas tarefas usuais são
atividades de espiongem e contra-espionagem.
De fato, a Divisão 5 atuou dualmente com a Agência de Inteligência da Defesa
(Defense Intelligence Agency --- DIA) a qual estava atuando em nome da Junta dos
Chefes de Staff (Joint Chiefs of Staff) do Pentágono. Diretamente sob a liderança de
suas duas pontas, a Divisão 5 e a DIA, estava o grupo de controle (Control Group),
sua mais secreta agência policial, o Comando de Segurança Industrial da Defesa
(Defense Industrial Security Command --- DISC).
O Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) tem sido sempre mantido sob
segredo, pois, além de atuar em nome dessas duas organizações oficiais de controle,
atua em nome da NASA, da Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy
Commission --- AEC), da Agência de Informações dos Estados Unidos (U S
Information Agency --- USIA), e também com armamentos, equipamentos, projéteis
e mísseis militares, munições e corporações fabricantes e fornecedoras relativas à
este fim, contratadas pela NASA, AEC, USIA e Pentágono.
Pode-se prontamente observar que o DISC não é compatível com uma democracia
aberta, e com a Constituição dos Estados Unidos. Conseqüentemente, o mais alto
33. segredo (Top Secret) sobre a agência policial dos fabricantes de armas, tem sido
mantido fora do conhecimento até mesmo da maioria dos oficiais dos Estados
Unidos, assim como do Congresso.
O DISC teve seu início quando J. Edgar Hoover, nos idos dos anos 30, organizou a
Força Policial do nascente Tennessee Valey Authotity (TVA), a pedido de David
Lillienthal. A Força Policial cobriu todo o TVA desde Knoxville (Tennessee) até o
Kentucky e de volta através do leste do Tennessee até o sul do Kentucky. Esta foi
uma das primeiras agências federais com uma Força Policial separada. Esta força
cresceu e Lillienthal a expandiu para cobrir a Comissão de Energia Atômica, ligando-
a assim, ao Serviço de Inteligência do Exército (Arm Intelligence Service).
Louis Mortimer Bloomfield, advogado de Montreal (Canadá), com reputação de
desvio sexual (Homossexual) e supervisor direto de todos os agentes contratados da
Divisão 5 de J. Edgar Hoover, foi o coordenador supremo desta rede, planejando sua
execução. Uma corporação Suíça, PERMINDEX, foi usada para dirigir 5
organizações de frente, responsáveis por fornecimento de pessoal e supervisores para
realizar tarefas específicas.
Os 5 grupos sob a PERMINDEX e seus supervisores foram:
1. Os russos czaristas, uma organização chamada Solidarista, composta por exilados
do leste Europeu e do meio-leste, chefiada por Ferenc Nagy, ex-Primeiro-ministro
húngaro, e John de Menil, exilado russo, de Houston (Texas), íntimo amigo e suporte
de Lyndon Johnson por mais de 30 anos.
2. Uma seção do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of
Christian Churches --- ACCC) chefiada por H. L. Hunt de Dallas (Texas).
3. Um grupo de exilados cubanos chamado Comitê Cuba Livre (Free Cuba
Committee) chefiado por Carlos Prio Socarras, Ex-presidente cubano.
4. Uma organização dos Estados Unidos, Caribe e Havana (Cuba) chamada O
Sindicato, chefiada por Clifford Jones, ex-representante do governo de Nevada e
Democrata Nacional, e Bobby Baker de Washington, DC. Este grupo operou junto
com a família da máfia, chefiada por Joe Bonano.
5. A Divisão de Segurança (Security Division) da Administração Nacional de
Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration --- NASA)
chefiada por Werner von Braun, chefe do programa de foguetes nazista alemão de
1932 a 1945. O quartel-general para este grupo era o DISC, no Arsenal Muscle
Shoals Redstone (Muscle Shoals Redstone Arsenal) em Alabama e na Rua East
Broad em Columbus (Ohio).
O DISC é a agência policial e de espionagem para os fabricantes de munições dos
Estados Unidos. O DISC foi organizado por J. Edgar Hoover; William Sullivan, seu
34. chefe assistente, está no comando direto. Examinaremos depois o envolvimento de
um grande número de agentes do DISC incluindo Clay Shaw, Guy Bannister, David
Ferrie, Lee Harvey Oswald, Jack Ruby e outros ligados com a PERMINDEX de
Louis Mortimer Bloomfield de Montreal (Canadá).
Como deve ser, todos os fatos acima estão estabelecidos e documentados por
evidências decisivas e irresistíveis, acima de qualquer dúvida razoável, nas páginas
seguintes.
Gordon Novel obteve ajuda do escritório de Columbus em 1967, quando Jim
Garrison estava tentando trazê-lo de volta de Ohio para Louisiana. O pessoal da
Agência de Inteligência da Defesa (DIA) estava subordinado ao DISC.
O diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI) estava encarregado da Divisão
de Segurança da NASA e do DISC, em sua posição como chefe das atividades de
contra-espionagem nos Estados Unidos. Seus agentes investigavam todos os
empregados da agência espacial, assim como todos os empregados dos contratados
que prestavam serviços para a NASA, e também empregados futuros de todos os
fabricantes de armas e munições.
A DIA é chefiada pelo Tenente-general Joseph F. Carroll, diretor assistente do FBI.
Carroll trabalhou junto com Sullivan, Hoover e L. M. Bloomfield, dirigindo
atividades policiais da agência (o DISC) para os fabricantes de munições. Walter
Sheridan, cujas atividades serão descritas depois, era a ligação direta entre Carroll e
Roberty F. Kennedy durante o período pertinente.
O endereço do DISC é Rua East Broad 3990, Columbus, Ohio. O escritório de campo
do Comando estava localizado no antigo Arsenal Redstone (Old Redstone Arsenal)
em Huntsville e Muscle Shoals, Alabama.
Von Braun tinha sido mais condecorado que qualquer outro nazista durante a
Segunda Guerra Mundial. Hoover trabalhou diretamente com Von Braun, em
conexão com a segurança da NASA, desde sua chegada nos Estados Unidos, em
dezembro de 1945.
Lyndon Johnson, como Vice-presidente, foi Chairman da NASA, e com Von Braun,
Bobby Baker e Fred Black trabalhou diligentemente para obter o contrato da Apollo
de nove bilhões de dólares, para a North American Aviation em 1961. A NASA
premiou a North American Aviation com este contrato, a despeito do fato de que ele
ia contra a recomendação de sua própria junta de estudos. (Appointement on the
Moon [Compromisso na Lua] Richard Lewis, Viking Press, 1969, p. 377 e seg;
Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)
Cada pessoa de segurança da NASA, a qual era encarregada de tarefas em conexão
com o assassinato, era empregada ou contratada para a Divisão 5 do FBI, e muitas
35. estavam conectadas com os outros 4 grupos. É preciso ter bem claro na mente que
este, foi um grupo relativamente pequeno dentro de todas estas agências. Não era
oficial, e não foi uma operação americana, mas simplesmente ação independente
tomada por estes homens, alguns dos quais estavam em posições oficiais.
J. Edgar Hoover foi nomeado primeiro diretor do FBI em 1924, e ele imediatamente
organizou a Divisão 5 anti-comunista, para trabalho de espionagem e contra-
espionagem, que o Presidente Roosevelt tornou oficial em 1936. De fato, a Divisão 5
já existia como Divisão de Inteligência Geral (General Intelligence Division --- GID)
do Departamento de Justiça desde 1919. Hoover, Procurador-Geral Assistente e chefe
do GID, usou os russos czaristas no rastreamento de bolchevistas durante o Terror
Vermelho e os ataques daquele período. (The FBI Nobody Knows [ O FBI Ninguém
Conhece], Fred J. Cook)
1924 foi o ano em que os comunistas finalmente assumiram completo controle da
Rússia, depois de 5 anos de resistência dos czaristas imperiais. De 1918 a 23, os
líderes dos czaristas estavam deixando a Rússia, com vastas fortunas da ordem de
dezenas de centenas. Um daqueles que escapou da Rússia foi John de Menil, agora
em Houston (Texas), o qual voou para a França, casou-se na família Schlumberger,
mudou-se para Caracas (Venezuela) e depois para Houston (Texas), antes da Segunda
Guerra Mundial. Ele é atualmente chairman da junta de diretores da Schlumberger
Corporation, empresa mundial de serviços de perfuração de petróleo.
Os precursores dos Solidaristas tem sido descritos por James Wechsler do New York
Post, e outros escritores, antes e durante a Segunda Guerra Mundial, como fascistas
ucranianos. Os Solidaristas expandiram esse grupo para incluir todos os exilados do
leste europeu, incluindo aqueles de várias denominações religiosas.
Por certo, estes exilados russos em todos os países do mundo eram violentamente
anticomunistas e consideravam-se eles mesmos, o governo no exílio, com quartel-
general em Munique, Alemanha. (CH IX, 266; Encyclopedia of Organizations
[Enciclopédia de Organizações], Tolstoy Foundation [Fundação Tolstoy], Gale)
Pode-se apenas, por uma olhada superficial na história dos russos czaristas, entender
que estas pessoas são das mais qualificadas manipuladoras de assassinatos que o
mundo conheceu.
George de Mohrenschildt, emigrado russo que recusou juntar-se aos Solidaristas, que
era familiar aos trabalhos dos grupos de espionagem, e que tinha trabalhado com eles
no passado, depôs que J. Edgar Hoover, usando a Divisão 5 do FBI, foi o planejador
do assassinato do Presidente Kennedy. Pelo depoimento de De Mohrenschildt ante a
Comissão, e por sua documentação, a conexão entre a seção de espionagem do FBI e
o assassinato foi estabelecida. (CH IX, 47 e seg, Depoimentos de exilados russos ante
a Comissão)
36. Os arquivos públicos do Departamento Italiano e Suíço de Registros Corporativos
(Corporate Records Department of Italy and Switzerland), o “Who’s Who in the
South and Southwest” de 1963 e 1964, o establishment da espionagem por Wise e
Ross “The Invisible Government (O Governo Invisível)”, os arquivos de assassinatos
de Buddy Floyd em Alice (Texas), os 26 volumes da Comissão Warren, os arquivos
Parish do Grande Júri de Nova Orleans (Louisiana), todos promovem
substancialmente, suportam e corroboram o testemunho de De Mohrenschildt com
respeito ao envolvimento da Divisão 5 do FBI.
Muito examinador do caso tem concluído que George De Mohrenschildt foi parte da
conspiração, por causa de sua estreita associação com Oswald durante o outono de
1962, inverno e início da primavera em 1963, mas, uma leitura atenta dos
depoimentos de exilados russos ante a Comissão Warren, mostra que De
Mohrenschildt estava sendo usado pelos Solidaristas, da mesma forma que Oswald
também estava sendo usado, e era para estar ligado a Oswald em conexão com o
assassinato. Contudo, De Mohrenschildt, alto e polido geólogo profissional, salvou-se
se mudando para o Haiti em abril de 1963, por motivo de um contrato com o governo
do Haiti, onde ele ainda residia no dia do assassinato do Presidente Kennedy.
De Mohrenschildt, em retrospectiva, sabia que a Divisão 5 do FBI e os Solidaristas
tentavam usá-lo como bode expiatório juntamente com Oswald, e ele não hesitou em
denunciar o pequeno grupo dentro do FBI como os instigadores do assassinato do
Presidente Kennedy. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)
Com respeito aos Solidaristas, Jack Ruby era um emigrante de segunda geração da
área russa branca da Polônia, e seu irmão, Hyman Rubenstein, nasceu lá. Ralph Paul,
parceiro de Ruby no Carousel Club em Dallas, era um emigrante russo tendo nascido
em Kiev (Rússia). (CH XXI, Evidência Ralph Paul e Hyman Rubinstein)
Enquanto no confinamento, Jack Ruby disse em cartas, depois autenticadas por
Hamilton Autographs, da Cidade de Nova York, que os Pogroms contra os judeus
neste país era um perigo potencial real. Ele repetiu muitas e muitas vezes as palavras
“Pogroms contra os judeus” nessas cartas, e em uma quantidade de audiências de
Hábeas Corpus na Corte Federal Distrital de Dallas, e ao mesmo tempo, ele depôs
que Lyndon Johnson era o chefe da organização que realizara os planos do
assassinato. O depoimento de Ruby é aceitável em qualquer corte, como testemunha
cúmplice, necessitando somente corroboração, pelo fato de denunciar Lyndon
Johnson como um dos cúmplices. Isto tem sido feito.
O constante uso por Ruby das palavras “Pogroms contra os judeus” revela sua íntima
afiliação com, e sua profunda fixação de consciência sobre a origem russa czarista de
sua família. Todos, ao menos superficialmente familiares com a história russa, sabem
que as palavras “Pogroms contra os judeus” são exclusivamente representativas dos
cossacos russos czaristas que pilhavam e matavam judeus em suas vilas e
37. vizinhanças, na Rússia, durante os séculos dos czares. Mas, retornemos a conexão J.
Edgar Hoover com os russos czaristas no exílio.
Com o vasto número de agentes Solidaristas dentro da Rússia, e os objetivos comuns
anticomunistas de J. Edgar Hoover, estes dois grupos imediatamente juntaram-se, e
tem continuamente trabalhado quase como um único grupo, desde aquele tempo. Em
1960, quando foi determinado que Castro era comunista, ele também foi considerado
como força ocupante, e os exilados cubanos com causa comum, passaram a trabalhar
quase naturalmente com as organizações Solidarista e Divisão 5.
Outra organização participante da Divisão 5, era um grupo religioso chamado
Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches ---
ACCC). O representante na costa oeste da ACCC, E. E. Bradley foi indiciado pelo
Grande Júri de Nova Orleans por cumplicidade no assassinato. A ACCC deslanchou
uma campanha em 1964, a pedido de J. Edgar Hoover, para elegê-lo Presidente dos
Estados Unidos. (Registros da Campanha de 1964, Registros do Conselho Americano
de Igrejas, New York City)
Em 1941, J. Edgar Hoover tinha seu bom amigo e agente, Carl McIntyre, que
organizou uma unidade de espionagem e inteligência sob o nome de cobertura
“Conselho Americano de Igrejas Cristãs”, com quartel-general na Cidade de Nova
York. Este grupo foi capaz de arregimentar muitos grupos religiosos inocentes, que
não sabiam estar conectado com uma agência de espionagem e propaganda. Contudo,
Hoover e McIntyre através dessa aparência externa, foram capazes de colocar agentes
posando como ministros e missionários através dos Estados Unidos e muitos países
Latino-americanos. Examinaremos o envolvimento desses agentes do grupo depois.
(Religious Bodies of America [Grupos Religiosos da América], 1961, revisado;
Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)
Hoover foi unido à cabala de assassinato do Presidente Kennedy por LYNDON
JOHNSON, WALTER JENKINS (assistente de Johnson), FRED KORTH (o qual
Kennedy tinha demitido, como Secretário da Marinha, duas semanas antes de 22 de
novembro), H. L. HUNT da ACCC, JEAN DE MENIL, multimilionário de Houston,
chefe da Schlumberger e diretor dos russos exilados Solidaristas, CARLOS PRIO
SOCARRAS, Ex-presidente cubano e de longo tempo parceiro de jogatinas de JACK
RUBY e diretor dos cubanos anti-Castro, BOBBY BAKER, ex-Secretário do Senado,
ROY M. COHN, advogado de Nova York e chefe da Liga Judia Contra Comunismo
(Jewish League Against Communism), CLIFFORD JONES, ex-auxiliar de governo
de Nevada, Democrata Nacional e parceiro de negócios de BOBBY BAKER e L. J.
McWILLIE, de Las Vegas (Nevada), parceiro de jogatinas em Havana de RUBY e
JONES, L. M. BLOOMFIELD de Montreal, de longa data amigo e agente de J.
EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, ex-Primeiro-ministro da Hungria, WERNER
VON BRAUN, alemão nazista engenheiro de foguetes o qual HITLER condecorou
pessoalmente por seu trabalho em massacrar mais de 7.000 aliados durante a Segunda
Guerra Mundial, JOHN CONNALLY, Governador do Texas e CLINT
38. MURCHISON pai. (Cartas de Jack Ruby, Hamilton Autographs, New York City; CH
XXIII, 157 e seg; CH XXVI, 634 & 650; Basiléia, Publicação Suíça A – Z, Agosto
de 1961; Publicação Canadense do Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma
no Paese Sera, Março & Abril de 1967, também arquivos de 1959 até 1969; Il Gornia
de Milão, Itália, arquivos 1967 – 1968; Promotoria Distrital de Nova Orleans,
Inteligência suíça, arquivos de J. F. Kennedy)
L.J. McWillie, o qual antes tinha sido parceiro de Jack Ruby, de Clifford Jones e do
Ex-presidente cubano Carlos Prio Socarras no cassino de Havana (Cuba), entrou em
1962, em um novo negócio com Clifford Jones e Bobby Baker no Thunderbird Hotel
Cassino em Las Vegas. (CH XXIII, 36 e seg, 161 e seg; Registros da Promotoria
Distrital de Nova Orleans) A Comissão Warren descobriu evidência inegável de que
Ruby e McWillie eram íntimos amigos e associados de negócios por mais de 15 anos.
Ruby e Ray Brantly de Dallas, a Comissão Warren descobriu, enviaram armas Cobra
para McWillie em Havana em 1958, mas Ruby e McWillie tinham sido
contrabandistas de armas por anos. (CH V, 181 e seg, XIV, 542, XXVI, 499)
A cumplicidade de Carlos Prio Socarras, Presidente de Cuba de 1948 a 1952, com o
grupo de assassinato, foi documentada e autenticada nos volumes oficiais das
audiências da Comissão Warren no volume XXVI página 634:
1o. de dezembro de 1963
Segundo consideração de T-2 (testemunha 2), em 29 de novembro de 1963,
declarando que nos anos de 1950, Jack Ruby mantinha interesse no Colonial Inn, um
night-club e casa de jogos em Hollandale (Flórida), ele declarou que Jack Ruby,
conhecido então como Rubenstein, era ativo em arranjar vôos ilegais de armas, de
Miami para a organização de Castro em Cuba. De acordo com T-2, Ruby era
conhecido como parcialmente proprietário de dois aviões usados para estas
finalidades.
T-2 declarou mais, que Ruby subseqüentemente deixou Miami e comprou uma
substancial cota de uma casa de jogos em Havana, na qual Carlos Prio era o principal
proprietário. T-2 declarou que Carlos Prio estava sob favores do líder cubano Batista,
mas foi instrumento no financiamento e gerenciamento da acumulação de armas pelas
forças pró-Castro...
Na página 650 do mesmo volume, um documento revelador é encontrado ligando
Prio, Ruby, Robert Ray McKeown, o fornecedor de armas que trabalhara com Ruby
no transporte do excesso de Jeeps para Cuba em 1959, T. Gonzáles, o qual foi de
ônibus até o México com Oswald, e Ramos, o qual hospedou-se no Hotel Commercia
na Cidade do México com Oswald. O documento segue:
39. Informação relativa a contatos relatados entre Jack L. Ruby e Robert Ray McKeown
foi fornecido pelo presidente da Comissão em 2 de março de 1964...
Arquivos revelam que McKeown foi um dos objetivos de extensa investigação,
relativa a atividades de Carlos Prio. Prio, antigo Presidente de Cuba, foi envolvido
com outros, incluindo McKeown, contra o regime de Batista em Cuba...
A Unidade de Impostos sobre Álcool e Tabaco (Alcohol and Tobacco Tax Unit), do
Escritório de Renda Interna (Bureau of Internal Revenue), continuou a investigação
sobre esta matéria e acusou vários indivíduos, incluindo McKeown, por conspiração
por contrabando de armas e equipamentos associados para Cuba. Os acusados desta
ação foram os seguintes:
Dr. Carlos Prio Socarras, também conhecido como Carlos Prio, idade desconhecida,
sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba.
Orlando Garcia Vasquez, também conhecido como Orlando Vasquez, F. Valdez,
Ramos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão
de Cuba. (Lista de hóspedes do Commercio, CH XXIV, 595)
Angel Banos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida,
cidadão dos Estados Unidos.
Robert R. McKeown, também conhecido como Dick McKeown, Max, J. T. Brown,
H. J. McAllister, idade 47, sexo masculino, residente em Galena Park, Texas, cidadão
dos Estados Unidos.
Manuel Arques, também conhecido como Manny, idade 23, sexo masculino,
residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos.
Evelyn Eleanor Archer, também conhecida como Sra. Manuel Arques, Ruby, idade
36, sexo feminino, residente em Keyport, Nova Jersey, cidadã dos Estados Unidos.
Pedro Luis Chaviano Reyes, também conhecido como Luis Chaviano, F. Castillo,
Gilbert Pawtoja, idade 44, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de
Cuba.
Abelardo Pujol Barrera, também conhecido como Joe Sanco, Jose Sanco, Jose
Alonzo, idade 42, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba.
Francisco Gonzáles Obregon, também conhecido como T. Gonzáles. (Lista de
ônibus, CH XXV, p. 267)
Sra. Ethel Jane McKeown, idade desconhecida, sexo feminino, residente em Galena
Park, Texas, cidadã dos Estados Unidos.
40. As armas e munições sendo contrabandeadas para Castro naquele tempo, e depois
para cubanos anti-Castro, por McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova
Orleans, foram obtidas principalmente no Arsenal Redstone em Florence, Muscle
Shoals, a área de Huntsville no Alabama, e numa menor proporção no Arsenal Pine
Bluff de Arkansas. As ordens para estes homens e direções para suas atividades
vinham do escritório do Comando de Segurança Industrial da Defesa ( DISC), a
agência policial secreta dos fabricantes de munições em Redstone. (Registros da
Promotoria Distrital de Nova Orleans, Distrito Sul do Texas em US vs.McKeown)
McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, David Ferrie, Clay Shaw,
Maurice Brooks Gatlin, Guy Bannister, Sergio Arcacha Smith, e os outros todos,
seguiam ordens de Jean de Menil de Houston e Werner von Broun de Redstone.
Clay Shaw e Walter Jenkins, somente dois do grande número dos sexualmente
desviados no comando, e de baixo nível na cabala, estavam juntos quase
constantemente, incentivando Lyndon Baines Johnson durante a Convenção
Democrata de 1960 em Los Angeles, de acordo com delegados presentes na mesma.
Shaw e Jenkins serão estudados depois, e seu íntimo relacionamento estabelecido.
Prio reuniu-se com John de Menil e Fidel Castro em Houston, Texas, em 1956 e
forneceram fundos à Castro para a compra do navio o qual transportou Castro e seus
homens de volta a Cuba, depois de sua estadia no México. Isto está documentado em
todas os registros da subida de Castro ao poder.
Prio, de Menil, e seu grupo, tornaram-se todos violentamente contra Castro em 1960,
quando Castro tornou pública sua conexão comunista. Depois disto, de Menil e Prio,
através da Schlumberger, forneceram agentes, armas, transporte e organização para a
derrubada de Castro. De fato, Artime, que estava encarregado do Conselho
Revolucionário Cubano da Baía dos Porcos (Bay of Pigs Cuban Revolutionary
Council), tinha sido Premier de Cuba sob controle de Prio.
A cumplicidade de Jack Ruby com o Ex-presidente Prio no tráfico de armas para
Cuba, tanto antes quanto depois de Castro tomar o poder em janeiro de 1959, está
documentado por bem mais de 150 depoimentos de credibilidade, nos 26 volumes de
evidências obtidas ante a Comissão Warren. Um grande grupo dessas testemunhas
prestou depoimento com respeito à presença de Jack Ruby, e atividades de tráfico de
armas em Islamorada, Flórida, em 1958.
Islamorada está localizada na região de Keys da Flórida (Ex: Key West --- N.T.), a
qual de Menil e a Schlumberger usaram por longo tempo como ponto de embarque
para armas, devido a sua proximidade a Cuba.
Obtivemos do depoimento das testemunhas:
Sra. Mary Thompson, Dupont 1155, Kalamazoo, Michigan, declarou que:
41. Por volta de 30 de maio de 1958, ela viajou para Islamorada, Flórida, acompanhada
por sua filha e genro, Dolores e Richard Rhoads. Eles visitaram seu irmão e nora,
James e Mary Lou (Butch) Woodard, os quais residiam numa casa, endereço
desconhecido, localizada atrás da casa de Ted Williams, um bem conhecido jogador
profissional de baseball. Enquanto lá, eles se reuniram com Jack e Isabel (sobrenome
desconhecido), conhecidos dos Woodards. Não havia espaço suficiente na casa de
Woodard, e Jack e Isabel sugeriram que Dolores e Richard passassem a noite em sua
casa. A oferta foi aceita e ficaram sabendo que Jack e Isabel viviam em um pequeno
Motel situado em um píer, o qual era alcançado pela travessia de uma velha ponte.
...Mary Lou disse que Jack era originalmente de Chicago (Illinois), e que havia
matado alguns homens. Ele depois dirigiu um bar em Dallas (Texas), onde se tornou
conhecido de James Woodard, o qual foi membro do Departamento de Polícia de
Dallas por um curto espaço de tempo em 1954...
Mary Lou disse que Jack tinha uma caixa cheia de armas, e que Jack estava indo para
fornecê-las aos cubanos. A Sra. Thompson declarou que lhe foi dito que havia
suprimentos de armas escondidas nos campos... (CH, XXVI, 644)
Mary Thompson e seis membros de sua família identificaram Jack Ruby como sendo
a pessoa envolvida com o tráfico de armas na Flórida em 1958. Mas a Comissão
Warren já tinha descoberto 150 testemunhas que colocaram Jack Ruby nos negócios
de tráfico de armas para Cuba, por mais de 12 anos, antes de 1963.
Deixe-nos retornar ao envolvimento de Carlos Prio Socarras.
Em 20 de novembro de 1963, Salvador Diaz Verson dirigiu-se à cidade do México
sob ordens de Carlos Prio. Na cidade do México, Diaz imediatamente depois do
assassinato, forneceu a seguinte estória para a mídia jornalística do mundo:
Dr. Angel Fernandez Varela declarou que quando Diaz Verson retornou à Miami, da
cidade do México, no fim de novembro de 1963, Diaz Verson avisou-lhe que
enquanto na cidade do México, havia mantido contato com outro jornalista, e que
tinha sabido que a Polícia Federal mexicana tinha prendido uma cidadã mexicana,
Sylvia Duran, empregada da embaixada cubana na cidade do México, por causa de
sua conexão entre Oswald e a embaixada cubana. (CH, XXVI, 413)
Dr. Fernandez disse que Diaz Verson também lhe disse que Oswald tinha estado na
casa de Duran, e subseqüentemente encontrou-se com o embaixador cubano na
cidade do México, num restaurante chamado Caballo Bayo, acompanhado por Sylvia
Duran. Dr. Fernandez disse que soube por Diaz Verson, que Sylvia Duran, o
embaixador cubano para o México, cujo nome Fernandez desconhecia, e Oswald,
várias vezes saíram juntos de carro. Dr. Fernandez disse que a Polícia Federal, na
cidade do México, várias vezes passou informações relativas a estes incidentes
42. envolvendo Oswald, para a embaixada dos Estados Unidos na cidade do México.
(Ibid.)
Salvador Diaz Verson tinha sido chefe do Serviço de Inteligência Militar de Prio,
durante sua Presidência cubana de 1948 a 1952. Diaz e Prio, juntos, tinham
trabalhado para o DISC desde que vieram para os Estados Unidos, depois de Castro
abraçar o comunismo. (CH, XXVI, 411)
À parte do plano cubano anti-Castro era ligar o regime de Castro ao assassinato de
Kennedy, e depois, ganhar dos militares americanos todo o serviço para derrubar
Castro.
Outra conexão de Carlos Prio Socarras e o assassinato foi descoberta pela Comissão
Warren. Esta evidência é relativa ao Dr. Cezar Fernandez, Ministro de Informação de
Prio durante sua Presidência de Cuba. Prio e Fernandez, ainda por cima, tinham sido
amigos íntimos, e Prio obteve emprego para Fernandez no DISC.
O seguinte, foi confirmado pela filha da testemunha, com respeito a tudo, tendo sido
a ela mostrado os documentos da Sra. Hoover em outubro de 1963. Aqui está a
estória do amigo de Prio, Fernandez:
Em 27 de novembro de 1963, o funcionário Theodore La Zar, da Polícia Estadual da
Pensilvânia, em Hollydaysburg, Pa., avisou que aproximadamente as 10 horas da
noite de 27 de novembro de 1963, Robert Steele, Avenida Brayton 316, Altoona, PA.,
parou na Polícia Estadual da Pensilvânia e notificou que ele era o irmão de Margaret
Kathryn Hoover, Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., e que tinha a seguinte
informação relativa ao assassinato do Presidente Kennedy, a qual ele a tinha
conhecido por ela. (CH, XXVI, 652)
Durante a terceira semana de outubro de 1963, a Sra. Hoover , que vive em um
apartamento no segundo andar da Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., localizou
três itens, no meio das folhas secas, imediatamente abaixo de sua varanda. Esta
varanda, e a residência da Sra. Hoover estão localizadas no fundo de um lote
contendo duas casas. A casa do fundo é ocupada pela Sra. Hoover e a casa da frente
do lote, a qual era formalmente ocupada pela Sra. Hoover, tem como endereço Rua E.
Allegheny 400, Martinsburg, PA., e nos dois últimos meses tem sido ocupada pelo
Dr. Julio Fernandez, um refugiado cubano, o qual está presentemente ensinando na
Escola Morrison Cove Junior (Morrison Cove Junior High School), Martinsburg.
(Ibid.)
Estes itens consistiam de um envelope usado para tickets da Companhia Ferroviária e
Aérea Seaboard, Miami, Florida; um ticket usado, o qual estava dentro deste,
indicava que o portador tinha um lugar reservado no trem, assento no. 48, carro no.
3E, em um trem partindo de Miami, Florida as 12:40 da noite, em 25 de setembro de
1963, e com chegada em Washington, DC, no dia seguinte. Este ticket tinha o
43. número D-214332. Também, junto às folhas, estava uma informação descartada
usada em vagões de trem, a qual foi encontrada pela Sra. Hoover. Escrito a lápis no
verso desta, estavam as seguintes notas:
O canto esquerdo superior continha o nome de um clube não lembrado pela Sra.
Hoover, e um número de seis dígitos, o qual continha um endereço ou número
telefônico. (Ibid.)
No alto e no meio estava o nome, Lee Oswald. (Ibid.)
No topo direito estava a palavra Rubenstein. (Ibid.)
No meio estavam as palavras “Jack Ruby”. (Ibid.)
Em baixo, em direção ao centro, estavam as palavras Dallas, Texas. (Ibid.)
44. CAPÍTULO II
J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW,
L. M. BLOOMFIELD E PERMINDEX
Clay Shaw, de Nova Orleans, o acusado no caso do assassinato, e L. M. Bloomfield,
de Montreal (Canadá), eram os únicos membros norte-americanos da junta de
diretores tanto da PERMINDEX quanto do Centro Mundial Comercial (Centro
Mondiale Commerciale). Shaw tinha sido um dos incorporadores da corporação
Suíça, PERMINDEX. (Who`sWho in the South and Southwest, 1963 e 1964) Os
outros membros da junta, incluíam um editor do Jornal Fascista Nacional (Fascist
National Zeitung), na Alemanha ocidental, um industrial italiano que casou-se na
família do ministro de finanças de Adolf Hitler (Hjalmar Horace Greeley Schatch ---
N.T.), e um advogado de Roma, secretário do Partido Fascista. (Escritório Público de
Registros de Corporações, Berna, Suíça)
Também na junta da PERMINDEX estava Ferenc Nagy, Solidarista e Primeiro-
ministro da Hungria de 1946 a 1947; George Mandel, pseudônimo Mantello, húngaro
fascista o qual supervisionou tentativas de compra de monumentos nacionais para
desenvolvimentos imobiliários na Itália, e Munir Chourbagi, tio do rei Farouk.
Chourbagi foi vítima em um recente assassinato na Itália. (Escritório Público de
Registros de Corporações, Berna, Suíça)
Na clique dirigente da PERMINDEX e suas duas subsidiárias, a Corporação Hotel
Ítalo-Americano (Italo American Hotel Corporation) e Centro Mundial Comercial
(Centro Mondiale Commerciale), além dos sofisticados nazis e fascistas aqui
indicados, estavam Gutierez di Spadafora, o qual foi Sub-secretário de Agricultura do
regime fascista de Mussolini e que também era dirigente da máfia, com a Itália e sul
da Europa como seu campo de ação; Enrico Mantello (Henry Mandel, irmão de
George Mandel); Guiseppee Zigiotti, chefe do partido político italiano Associação
Fascista Nacionalista da Milícia Armada (Fascist Nacionalist Association for Militia
Arms); e o emigrado húngaro e antigo nazista, H. Simonfay. (The Kennedy
Conspiracy [A Conspiração Kennedy] Paris Flammonde, Meredith Press, 1969, p.
215)
Em 1o. de dezembro de 1962, o representante da publicação “Who’s Who in the
South and Southwest”, ouviu de Clay Shaw em Nova Orleans, que ele (Clay Shaw)
era diretor da corporação suíça, PERMINDEX. Shaw era também um dos dirigentes
do Centro Mundial Comercial de Roma. Como veremos depois, uma das finalidades
da PERMINDEX foi o levantamento de fundos para as tentativas de assassinato de
De Gaulle em 1961 e 1962.
45. Ambas as firmas sendo dirigidas pelo mesmo homem, suas declaradas finalidades
eram encorajar o comércio entre nações. Suas finalidades reais eram quatro:
1. Financiar e dirigir assassinatos de líderes mundiais considerados como ameaça
ao mundo ocidental, e aos interesses de petróleo de seus suportes.
2. Fornecer mensageiros, agentes, e gerenciamento de transportes, depositando e
recanalizando fundos através de bancos suíços para Las Vegas, Miami, Havana
e sindicatos de jogos internacionais.
3. Coordenar atividades de espionagem dos Solidaristas e da Divisão 5 do FBI
com grupos simpáticos a seus objetivos, e receber e canalizar fundos dos
financiadores para os grupos de ação.
4. Construir, adquirir e operar hotéis e cassinos de jogos no Caribe, Itália e outras
áreas turísticas. (Basiléia, Suíça, Publicação A – Z, Agosto de 1961;
Publicação Canadense no Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no
Pesa Sera, Março e Abril de 1967, também nos arquivos de 1959 até 1960; Il
Gornia de Milão, Itália, arquivos de 1967 – 1968; Il Tempe, Roma, arquivos
1967 – 1968; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, arquivos de J.
F. Kennedy)
Os principais financiadores da PERMINDEX eram um número de companhias de
petróleo dos Estados Unidos, H. L. Hunt de Dallas, Clint Murchison de Dallas, John
de Menil, diretor Solidarista de Houston, John Connally, procurador da propriedade
Sid Richardson, Hali Burton Oil Co., Senador Robert Kerr de Oklahoma, Troy Post
de Dallas, Lloyd Cobb de Nova Orleans, Dr. Oschner de Nova York, George e
Herman Brown da Brown & Root de Houston, advogado Roy M. Cohn, chairman da
junta de diretores para a Lionel Corporation na cidade de Nova York, Schenley
Industries of New York City, Walter Dornberger, ex-General nazista (chefe de Von
Braun em Peenemünd - centro de pesquisas e lançamento das foguetes V-1 e V-2
alemães.---- N.T.) e sua companhia, Bell Aerospace, Pan American World Airlines
(dos Harriman e Bush segundo Anton Chaitkin e Webster G. Tarpley em “George
Bush: A Biografia não Autorizada”-N.T.) e sua subsidiária, corporação de Hotéis
Intercontinental (Intercontinental Hotel Corporation), Paul Raigorodsky de Dallas
através de sua companhia, Claiborne Oil of New Orleans, Crédito Suíço do Canadá
(Crédit Suisse of Canadá), Bebidas Heineken do Canadá (Heineken’s Brewery of
Canadá), e um mundo de fabricantes de munição e contratados da NASA dirigidos
pelo DISC.
Os agentes contratados pelo sindicato de jogos e pela máfia que manipulavam as
transações com a PERMINDEX, eram o Ex-presidente Carlos Prio Socarras de
Havana, Miami e Houston, Clifford Jones de Las Vegas, Morris Dalitz (ligado a ADL
de B’Nai B’rith e a Meyer Lansky ---N.T.) de Las Vegas, Detroit, Cleveland e
Havana, antigo chefe da gangue de Cleveland e amigo íntimo de Hunt, Hoover e Roy