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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
2018/2021
PARACATU / 2017
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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IDENTIFICAÇÃO DO MUNICIPÍO
FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE/CNPJ: 20.583.431/0001-35
ENDEREÇO: RUA DR. JOAQUIM MOURA BROCHADO, 227, AMOREIRAS
TELEFONE: (38) 3671-6166
E-MAIL: saude@paracatu.mg.gov.br
GESTORES MUNICIPAIS
PREFEITO DO MUNICIPIO: OLAVO REMÍGIO CONDÉ
NÚMERO DE TELEFONE COM DDD: (38) 3679-0905
ENDEREÇO (E-MAIL): gabinete@paracatu.mg.gov.br
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SÁUDE: JOÃO BATISTA APARECIDO SOARES
TELEFONE COM DDD: 38 3671-6166
E-MAIL: saude@paracatu.mg.gov.br
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APRESENTAÇÃO
O Sistema Único de Saúde – SUS representa uma conquista do povo brasileiro, sendo
considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo.
Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição
Federal, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. É regido por princípios e
diretrizes regulamentadas pela Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências”, sendo:
 Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
 Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;
 Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
 Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 Participação da comunidade;
 Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo, entre
outros.
O SUS traz como desafio a construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações de
promoção,prevenção e vigilância em saúde com vistas a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e
coletivos, através de uma política transversal,integrada e intersetorial, que faça dialogar com as
diversas áreas do setor sanitário, os outros setores do Governo, os setores privados e não-
governamental e a sociedade, compondo redes de compromisso e corresponsabilidade.
O planejamento constitui ferramenta estratégica para a gestão do Sistema Único de Saúde nas
três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Entre os instrumentos legais de gestão do SUS
destacamos o Plano Municipal de Saúde – PMS por meio do qual é realizado o diagnóstico da situação
de saúde, estabelecido diretrizes, objetivos, metas, além de prever o financiamento das ações e serviços
de saúde. É fundamental que sua elaboração ocorra de forma participativa e contemple as propostas de
intervenções e direcionamentos definidos nas Conferências de Saúde.
Salienta-se que a elaboração do PMS proporciona ao Município de Paracatu uma gestão
transparente e participativa, abrindo novos caminhos para a consolidação e efetivação do SUS.
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Certamente, o Município nos últimos anos vem aprimorando as ações e serviços de saúde,
processos de trabalho e organização da rede assistencial, primando pela qualidade e resolutividade da
assistência ofertada à população, possibilitando melhor gerenciamento e aplicabilidade dos recursos
destinados à saúde.
Agradecemos a todos que participaram da elaboração deste plano,com a certeza de que somos
responsáveis pela construção e efetivação do Sistema Único de Saúde – SUS.
JOÃO BATISTA APARECIDO SOARES
Secretário Municipal de Saúde
Portaria 0002/2017
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Sumário
1.APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................1
2. HISTÓRIADO MUNICÍPIO.............................................................................................................................6
2.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS.....................................6
2.1.1CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS......................................................... 15
2.1.2 SANEAMENTO BÁSICO E SERVIÇOS URBANOS.................................................................... 20
2.1.3 POPULAÇÃO EXCLUSIVAMENTE USUÁRIA SUS .................................................................. 24
3. CONDIÇÕES DE SAÚDE...............................................................................................................................24
3.1ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: ....................................................................................................... 24
4ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE, CAPACIDADE INSTALADA E REDES DE ATENÇÃO....34
4.1 RECURSOS HUMANOS ÁREA DA SAÚDE........................................................................................ 44
5 GESTÃO DO SUS NO MUNICÍPIO...............................................................................................................45
5.1 FINANCIAMENTO DO SUS................................................................................................................... 46
5.2 CONTROLE SOCIAL.............................................................................................................................. 49
5.3 OUVIDORIA ............................................................................................................................................. 52
6.COMPROMISSO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE...........................................................................52
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................70
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2. HISTÓRIADO MUNICÍPIO
Segundo registros do acervo da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu – MG, o
Município de Paracatu, nascido no início do século XVIII com o nome de Arraial de São Luiz e
Sant’Ana das Minas de Paracatu, tem sua história vinculada ao movimento das bandeiras que corriam a
região em busca de ouro. Durante mais de cem anos, o minério floresceu generosamente nos depósitos
dos rios próximos à cidade. Antes mesmo de 1730, já ocorria a povoação da cidade, mas foi em 20 de
outubro de 1798 que um alvará de Dona Maria I elevou à categoria de Vila de Paracatu do Príncipe.
A região de Paracatu já era conhecida desde os idos de 1586, quando a Bandeira de Domingos
Luis Grau passou pela região em caráter de conquista de índios e terras. Posteriormente, sucessivas
outras bandeiras passaram pela região, como: Domingos Rodrigues (1599 - 1587), Antônio Macedo
(1590) e Domingos Fernandes (1599). Nenhuma delas deixou vestígio de povoamento ou registro de
papéis, sendo conhecidas através das tribos indígenas que habitavam a região. A primeira a registrar o
nome “Paracatu” foi abandeira deNicolau Barreto em 1603. Depois dele vieram Antônio Pedroso
Alvarenga (1615– 1618), Lourenço Castanho Taques “O Velho”. A região de Paracatu já era habitada
antes que os bandeirantes Felisberto Caldera Brant e José Rodrigues Froes, tidos como fundadores do
povoado, aqui chegassem, por volta de 1733.
São dois séculos de história que refletem a cultura barroca em casarios, igrejas, sobrados, becos
e ruas. A diversidade ecológica também está presente nas grutas, cachoeiras, flora e fauna. Seu nome é
de origem indígena e significa “Rio Bom” ou “Rio Praticável”.
Uma das principais características do Paracatuense é preservar suas tradições e valores,
principalmente os religiosos. As manifestações culturais e folclóricas de Paracatu se misturam com a fé
e o catolicismo.
2.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS
O município de Paracatu pertence à unidade federativa de Minas Gerais, localizado na
mesorregião do Noroeste de Minas, a 40 km da divisa com o Estado de Goiás – GO possui 8.229,592
km² de área territorial. Está situado às margens da BR – 040 e dista 220 km de Brasília – DF e 502 km
de Belo Horizonte – MG. Outra importante rodovia é a MG – 188, que liga Paracatu a Uberlândia –
MG. O Município faz divisa com as seguintes cidades:
 Oeste - Ipameri – GO, Cristalina-GO e Campo Alegre de Goiás – GO;
 Norte: Unaí – MG;
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 Sul: Guarda-Mor – MG e Vazante – MG;
 Leste: João Pinheiro – MG e Lagoa Grande – MG.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui densidade
demográfica de 10,29 (hab/km²) E índice de desenvolvimento humano (IDHM 2010) de 0,744.
O quantitativo populacional registrado no último censo (2010) foi de 84.718 habitantes, sendo
42.470 homens e 42.248 mulheres, resultando em uma razão de sexo de 100,5%. Em relação à
população residente verificou-se 73.772 pessoas na área urbana e 10.946 na área rural. No que se refere
à população residente alfabetizada registrou-se 71.933 pessoas. A população estimada para o ano de
2016 foi de 91.724 habitantes.
O valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares
permanentes da área rural e urbana foram, respectivamente, R$ 400,00 e R$ 490,00. E o valor do
rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento
domiciliar, por situação do domicílio rural e urbano foram, respectivamente, R$ 1.848,13 e R$
2.360,97.
No ano de 2014, o Produto Interno Bruto - PIB a preços correntes foi registrado no valor de R$
2.859.549 e o PIB per capita de R$ 31.669,31.
Em relação ao mapa de pobreza e desigualdade dos Municípios Brasileiros 2003,
disponibilizado pelo IBGE, foram identificados os seguintes valores:
Paracatu Código: 3147006
Incidência da Pobreza 40,05%
Limite inferior da Incidência de Pobreza 30,52%
Limite superior da Incidência de Pobreza 49,58%
Incidência da Pobreza Subjetiva 35,94%
Limite inferior da Incidência da Pobreza Subjetiva 30,99%
Limite superior da Incidência da Pobreza Subjetiva 40,88%
Índice de Gini 0,43
Limite inferior do Índice de Gini 0,41
Limite superior do Índice de Gini 0,45
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF2002/2003.<br />
NOTA: A estimativa do consumo para a geração destes indicadores foi obtida utilizando o método da
estimativa de pequenas áreas dos autores Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2002).
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Localização do município de Paracatu
Fonte: SIDRA, 2009.
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Evolução Populacional
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem
Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010.
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Pirâmide Etária
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010.
População segundo raça/cor
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010.
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População residente, por situação do domicílio e sexo
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
População residente, por grupos de idade – 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
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População residente e domicílios 1980 – 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1970/2010.
Índice de Desenvolvimento Humano
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD 2010
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Rendimento Domiciliar per capita – 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica anos finais 2007 – 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2007 - 2013.
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Número de matrículas, por série escolar 2008 – 2015
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2008 – 2015.
Número de eleitores, por grupos de idade – 2010
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Registros Administrativos 2016.
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ASSOCIAÇÕES SESC Pousada Paracatu
AMNOR - Associação dos Municípios da Microrregião do
Noroeste de Minas
União Esporte Clube, entre outros.
APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Engenhos Thermas Clube
Associação Comercial e Industrial de Paracatu SINDICATOS
ADFP - Associação dos Deficientes Físicos de Paracatu Sindicato Rural de Paracatu
AAMIM - Associação de Assistência Materno Infantil Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paracatu
APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados
SINDSPAR - Sindicato dos Servidores Municipais de
Paracatu
AMATER - Associação Madre Tereza de Calcutá de Proteção e
Amparo a Criança e ao Adolescente de Paracatu
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de
Paracatu/Vazante
Associação Esportiva e Social Kada
Sindicato dos trabalhadores em Transporte Rodoviários
de Paracatu, entre outros.
Associação Médica de Paracatu COOPERATIVAS
ASSAMPA -Associação dos Amigos do Paracatuzinho
COOPERVAP - Cooperativa Agropecuária Vale do
Paracatu
Associação Quilombola do São Domingos COODETEC - Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
Associação Obras Sociais do Centro Espírita Fé Esperança e
Caridade, entre outras.
COOPERJOVEM - Cooperativa de Produção e Prestação
de Serviços Dos Jovens de Paracatu Ltda.
CLUBES
CREDIPROVAL - Cooperativa de Crédito Rural dos
Produtores do Vale do Paracatu Ltda.
AABB - Associação Atlética Banco do Brasil
COOPERCICLA - Associação de Catadores e
Recicladores de Paracatu
Jóquei Clube Paracatuense COOPERNOVA - Cooperativa Agropecuária
ParacatuLtda, entre outros.
Grupos Sociais Organizados
Em relação aos aspectos ambientais, destaca-se que o bioma presente em Paracatu é o cerrado,
com matas de galeria à beira de rios. O clima é tropical semiúmido,com verões chuvosos e invernos
secos. Pelo fato da abundância e riqueza da flora e fauna na região o ecoturismo vem se mostrando
como um grande potencial econômico no local, abrindo espaço para políticas de empreendimentos
ecológicos e sustentáveis, e estimulando a prática do esporte aliada à contemplação da natureza.
O Principal rio do municipio é o rio Paracatu que é um afluente do rio São Francisco. Paracatu
também conta com os recursos hídricos dos ribeirões: Aldeia, Santa Isabel, São Pedro, Santa Barbára,
Santa Rita, Entre Ribeiros, entre outros.
2.1.1CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Dentre as atividades econômicas ressalta-se a produção agropecuária (principalmente a
produção de soja, milho, feijão e a criação de gado nelore), produção de grãos com destque para as
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pesquisas genéticas relacionadas às sementes e a exploração mineral, principalmente do ouro
realizadapela empresa canadense Kinross Gold Corporation, e do zinco pela companhia brasileira
Votorantim Metais.Os agricultores e pecuaristas estão organizados em cooperativas que oferecem
crédito, treinamento e assistência técnica, aumentando a qualidade e a competitividade dos produtos.
O Município também tem crescido com a expansão do agronegócio da cana-de-açúcar,
recebendo investimentos na área de biocombustíveis com a instalação de usinas de álcool e açúcar.
Cabe destacar que Paracatu está sendo redescoberta para o turismo. O centro Histórico da
cidade foi tombado no ano de 2010, como patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do
Patrimônio Cultural, valorizando um belo conjunto de casas, ruas, igrejas, casarões e sobrados. De
acordo com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a cidade mantém seu centro
histórico praticamente intacto.Entre os principais atrativos turísticos estão as Igrejas históricas
bicentenárias, Casa de Cultura Maria Conceição Adjucto Botelho, Museu Histórico Municipal Pedro
Salazar Moscozo, Arquivo Público Municipal Olímpio Michael Gonzaga, majestosas cachoeiras de
água límpida e cristalina. Dentre os eventos estão: Carnaval de Outrora, Feira da Cachaça, Festival
Gastronômico e Cultual, Festivais de Música, entre outros.
A criatividade do artesanato da cidade demonstra a influência da arte em toda a comunidade,
reforçando as tradições, sustentando e traduzindo as mudanças através das várias formas de
manifestações da sociedade. Bordados, pinturas, crochê e tecelagem são alguns dos exemplos do que é
produzido pelos artesãos de Paracatu. Além de materializar a alma da cultura local, o artesanato vem
adquirindo, cada vez mais, forte peso na economia através da geração de trabalho e renda e turismo.
Ele é uma das riquezas que compõem o Patrimônio Cultural, resultado do diálogo e da promoção ao
respeito com outros costumes e valores.
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Despesas e Receitas Orçamentárias
Fonte: Contas anuais. Receitas orçamentárias realizadas (Anexo I-C) 2014 e Despesas orçamentárias
empenhadas (Anexo I-D) 2014. In: Brasil. Secretaria do Tesouro Nacional. Siconfi: sistema de informações
contábeis e fiscais do setor público brasileiro. Brasília, DF, [2015]. Disponível em:
https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf. Acesso em: jul. 2015.
Produto Interno Bruto (Valor Adicionado)
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
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Produto Interno Bruto dos Municípios – 2013
Fonte: IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, 2013.
(1) Exclusive Administração e Serviços Públicos.
Produto Interno Bruto per capita 2010 – 2013
Fonte: IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, 2013.
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Pessoas ocupadas por setor 2007 – 2013
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2014.
Pontos Turísticos
Fonte: Acervo da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu – MG.
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2.1.2 SANEAMENTO BÁSICO E SERVIÇOS URBANOS
Abastecimento de Água
Segundo o Relatório da Qualidade da Água – 2016, emitido pela COPASA – Companhia de
Saneamento de Minas Gerais, o sistema de abastecimento de água de Paracatu, que atende
aproximadamente 86.000 pessoas, é de responsabilidade da referida empresa desde 1977. A captação é
feita diretamente no Ribeirão Santa Izabel e em onze poços profundos. Possui uma Estação de
Tratamento de Água (ETA) convencional, que purifica a água bruta por meio de processos de
coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação. A capacidade de produção é
de 19 milhões de litros por dia, e a rede de distribuição possui 251.182 metros de extensão.
O Ribeirão Santa Izabel, manancial responsável pelo abastecimento de água do Município, tem
sua bacia hidrográfica protegida pelo Decreto Estadual n° 29587 de 1989, que define o mesmo como
área de preservação especial.
Esgoto Sanitário
De acordo com os dados disponibilizados pelo SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento, referente ao ano de 2015, Paracatu conta com 252,63 km de extensão da rede de esgoto,
tendo uma população total atendida com esgotamento sanitário de 63.656 habitantes e 24.015 ligações
ativas de esgotos.
Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Estão sob responsabilidade da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente – SEMEA, os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
De acordo com os dados disponibilizados pelo SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento, referente ao ano de 2015, verifica-se que a população urbana atendida no município,
abrangendo o distrito-sede e localidades corresponde a 79.266 habitantes, sendo 97% da população
atendida com freqüência de 2 ou 3 vezes por semana e 3% diariamente. O Município realiza coleta
noturna, e utiliza balança para pesagem rotineira dos resíduos sólidos coletados.
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O Município possui aterro sanitário, em conformidade com a Lei 12.305/10, que “Institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências”. E o programa de coleta seletiva, realizado em parceria com catadores que se encontram
organizados em associação, como exemplo, a Coopercicla.
Em relação à limpeza urbana destacam-se as seguintes ações:
 Limpeza de vias públicas e praças (coleta, varrição, capina, limpeza de galerias e bocas de lobo,
entre outros);
 Poda de árvores;
 Limpeza de lotes vagos;
 Coleta de resíduos industriais, pneus inservíveis e depósito em galpão apropriado para posterior
recolhimento por agência credenciada;
 Remoção de animais mortos, entre outros.
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Parâmetros Medidos para Avaliação da Qualidade da Água
Fonte: Relatório da Qualidade da Água (2016) - COPASA
AG010 -
Volume
de água
consumido
(1.000
m³/ano)
AG026 -
População
urbana
atendida com
abastecimento
de água
(Habitantes)
ES001 -
População
total atendida
com
esgotamento
sanitário
(Habitantes)
ES002 -
Quantidade
de ligações
ativas de
esgotos
(Ligações)
ES004 -
Extensão
da rede de
esgotos
(km)
ES005 -
Volume
de
esgotos
coletado
(1.000
m³/ano)
ES006 -
Volume de
esgotos
tratado
(1.000
m³/ano)
ES008 -
Quantidade
de
economias
residenciais
ativas de
esgotos
(Economias)
ES009 -
Quantidade de
ligações totais
de esgotos
(Ligações)
ES026 -
População
urbana
atendida
com
esgotamento
sanitário
(Habitantes)
3433,95 71.746 63.656 24.015 252,63 2.402,45 2.325,96 22.573 24.015 63.656
Informações e Indicadores Desagregados
Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - 2015
Município Ano de
Referência
Prestador Tipo de
serviço
GE019 -
Onde atende
com
abastecimento
de água
GE020 -
Onde atende
com
esgotamento
sanitário
POP_TOT -
População
total do
município
do ano de
referência
(Fonte:
IBGE):
(Habitantes)
POP_URB
- População
urbana do
município
do ano de
referência
(Fonte:
IBGE):
(Habitantes)
AG001 -
População
total atendida
com
abastecimento
de água
(Habitantes)
AG006 -
Volume
de água
produzido
(1.000
m³/ano)
AG007
Volume
de água
tratada
em
ETAs
(1.000
m³/ano)
Paracatu 2015
Companhia
de
Saneamento
de Minas
Gerais
Água e
Esgoto
Sede
Municipal
Sede
Municipal 91.027 79.266 71.746 4743,89 4743,89
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23
Destino Final do Lixo – 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
Municípi
o
Ano de
Referênci
a Prestador
CO050 -
População
urbana
atendida no
município,
abrangendo
o distrito-
sede e
localidades
(Habitantes
)
CO108 -
Quantidade de
RDO coletada
pelo agente
público
(Tonelada/ano
)
CO112 -
Quantidade de
RPU coletada
pelo agente
público
(Tonelada/ano
)
CO116 -
Quantidade de
RDO e RPU
coletada pelo
agente público
(Tonelada/ano
)
CO134 -
Percentua
l da
populaçã
o
atendida
com
frequênci
a diária
(%)
CO135 -
Percentua
l da
populaçã
o
atendida
com
frequênci
a de 2 ou
3 vezes
por
semana
(%)
CO164 -
População
total
atendida no
município
(Habitantes
)
CO165 -
População
urbana
atendida
pelo
serviço de
coleta
domiciliar
direta, ou
seja, porta-
a-porta
(Habitantes
)
Paracatu 2015
Secretari
a
Municipa
l de Meio
Ambiente 79.266 19.325,00 3.000,00 22.325,00 3 97 79.266 79.266
Resíduos Sólidos
Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - 2015
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24
2.1.3 POPULAÇÃO EXCLUSIVAMENTE USUÁRIA SUS
Considerando a estimativa de população apontada pelo IBGE no ano de 2016 de 91.724
habitantes, o Município de Paracatu apresenta 19,34 % desta população com plano de saúde. Neste
contexto, pode-se inferir que 80,66% da população do município é usuária exclusiva do Sistema Único
de Saúde – SUS, caracterizando um total de 73.984 habitantes.
O Município atende ainda pacientes vindos de outras localidades em conformidade a PPI –
Programação Pactuada Integrada e por meio da adesão a programas firmados em parceria com o Estado
de Minas Gerais como, por exemplo, PRO-HOSP - Programa de Fortalecimento e Melhoria da
Qualidade dos Hospitais do SUS/MG. Cabe destacar que o hospital municipal também recebe demanda
de acidentes automobilísticos que acontecem na BR 040 que cruzam as margens da cidade.
3. CONDIÇÕES DE SAÚDE
3.1ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS:
A Lei Orgânica da Saúde (Lei n° 8.080, de 19 de Setembro de 1990, que “Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências.”), traz em seu Art. 6° a Vigilância Epidemiológica
como um dos campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Esta mesma normativa caracteriza a Vigilância Epidemiológica como um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
A caracterização do perfil epidemiológico de uma Unidade de Saúde, Município ou Região,
através da utilização da ferramenta diagnóstico situacional, possibilita o conhecimento da realidade,
contexto e necessidades locais, além das condições de saúde e fatores de risco da população,
organização dos serviços de saúde, fluxo assistencial, entre outros. Tais informações fundamental o
planejamento estratégico e subsidia os gestores, profissionais e técnicos de saúde pública na definição
de metas e prioridades, tomada de decisões e desenvolvimento de ações mais efetivas, resolutivas e de
qualidade.
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A identificação do perfil epidemiológico do município de Paracatu visa caracterizar a população
por meio do levantamento de dados de morbimortalidade disponibilizados pelos sistemas de
informação, das necessidades sociais e de saúde vigentes, com o intuito de subsidiar ações de
promoção, prevenção, reabilitação, vigilância em saúde, e enfrentamento aos agravos. Além de
possibilitar o estabelecimento de metas, indicadores, análises estratégicas e tomadas de decisões,
visando o fortalecimento das Redes de Atenção em Saúde.
Foram registrados no ano de 2015, segundo dados do SINASC, 1.384 nascimentos de mães
residentes em Paracatu, sendo 50,6% do sexo masculino, e 99,8% tiveram o hospital como local de
ocorrência. Observa-se aumento de 34,4% de nascimentos do ano de 2011 a 2015.
No mesmo intervalo de tempo verifica-se que 79% das gestantes realizaram 7 consultas ou mais
pré-natal e 0,3% não fizeram nenhuma consulta. Em relação à duração da gestação percebe-se que:
85,1% foram de 37 a 41 semanas, 9,5% de 32 a 36 e apenas 1 registro com menos de 22 semanas. Cabe
destacar a relevância da assistência em saúde ofertada através da Estratégia de Saúde da Família – ESF
no que se refere ao acesso, adesão e qualidade da assistência pré-natal desenvolvida pelos serviços de
saúde.
Foram registrados no ano de 2015, segundo dados do SIM, 475 óbitos por residentes em
Paracatu, sendo 58,5% do sexo masculino, tendo os seguintes locais de ocorrência: 67,1% no hospital,
17,7% no domicílio, 5,9% em via pública, 9,0% outros e 1 registro ignorado. Observa-se aumento de
11,7% nos óbitos gerais registrados do ano de 2011 a 2015.
De acordo com os dados disponibilizados pelo DATASUS, referente ao ano de 2015, em
relação a mortalidade por grupo de causas verifica-se no Município de Paracatu maior porcentagem de
óbitos (22,10%) classificados como "sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de
laboratório, não classificados em outra parte". De modo geral a classificação nesta categoria conhecida
como “causas mal definidas” inclui aqueles sintomas e afecções que não foram estabelecidos
diagnóstico final, quer seja por não ter havido tempo necessário, disponibilidade de infraestrutura
assistencial e de condições para o diagnóstico de doenças, pela possibilidade de se conduzir a duas ou
mais doenças diferentes, sinais e sintomas com caráter transitório, etiologia desconhecida, entre outros.
Reflete ainda a qualidade da informação e capacitação profissional para preenchimento das declarações
de óbito. As dificuldades estão em geral associadas ao uso de expressões ou termos imprecisos.
Também se verifica maior registro nos óbitos por: causas externas de morbidade e de mortalidade
(15,79%), doenças do aparelho circulatório (14,74%) e neoplasias (13,26%).
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No que se refere à faixa etária observa-se maior registro de mortalidade nas faixas etárias de 60
a 69 anos, 70 a 79 anos e 80+, tendo como principais causas: sintomas, sinais e achados anormais de
exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte, doenças do aparelho circulatório,
doenças do aparelho respiratório e neoplasias. Óbitos por causas externas de morbidade e de
mortalidade possuem maior registro na faixa etária de 20 a 29 anos. Entre os fatores apontados para
maior incidência nesta faixa etária estão: acidentes de transporte, afogamentos, homicídios, suicídios,
outras violências, envenenamentos, lesões, entre outros.
No que diz respeito à morbidade hospitalar por grupos de causas, faixa etária e por residência,
conforme dados disponibilizados pelo DATASUS referente ao ano de 2016, observa-se que entre as
principais causas de morbidade hospitalar por grupo de causas estão:
 Gravidez, parto e puerpério, tendo maior incidência na faixa etária de 20 a 29 anos (51,56%),
seguida de 30 a 39 anos (24,51%) e 15 a 19 anos (19,55%). Cabe destacar a relevância da
abordagem entre os adolescentes nas unidades básicas de saúde de temas relacionados a esta
temática, tais como: gravidez precoce, direitos sexuais e reprodutivos, métodos contraceptivos,
sexualidade, entre outros.
 Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas, com maior
incidência na faixa etária de 20 a 29 anos (18,70%), semelhante ao parâmetro de mortalidade
por este grupo de causa.
 Doenças do aparelho respiratório, tendo maior representatividade na faixa etária de 1 a 4 anos
(14,62%), tendo a pneumonia, asma, doenças crônicas de amígdalas e adenoides e bronquite
como patologias recorrentes nesta faixa etária.
 Doenças do aparelho circulatório, com maior registro na faixa etária de 60 a 69 anos (23,04%).
Os problemas de saúde enfrentados pelo Município são semelhantes aos encontrados na maioria
das cidades brasileiras, como por exemplo, cobertura incipiente da atenção básica e de saúde bucal,
dificuldades de acesso a serviços que requerem maior nível de complexidade e capacidade instalada,
ocasionando por conseqüência longo tempo de espera e demandas reprimidas. Além da emergência e
reemergência de doenças de relevância pública tais como: dengue, chikungunya e zika vírus, sífilis,
HIV/AIDS, entre outros.
As doenças de notificação compulsória são subnotificação e o preenchimento realizado de
forma incompleta, sendo necessário à sensibilização e conscientização dos profissionais de saúde
quanto à relevância de registros fidedignos para planejamento e implantação de políticas públicas, bem
como o fortalecimento e aprimoramento dos sistemas de informação.
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O consumo de drogas que tem se mostrado cada vez mais freqüente, exigindo que o governo,
em todas as suas esferas (União, Estado e Municípios), e a sociedade partilhem a responsabilidade na
busca de alternativas que levem à sua melhor compreensão e abordagem deste problema.
O Município de Paracatu apresenta determinadas patologias incidentes na região como Doença
de Chagas, responsável por agravos e mortes na população, principalmente por problemas cardíacos.
Podemos citar ainda: Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Hanseníase e Tuberculose.
Em relação à imunização, o Município apresenta como elementos dificultadores para alcance
das metas preconizadas pelo Ministério da Saúde a cobertura incipiente da atenção primária, que
compromete o vínculo direto com a população, busca ativa de faltosos e acompanhamento, além da
inexistência de tecnologias de informação articuladas em rede.
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Mortalidade por grupos de causas, faixa etária e por residência
Fonte: Portal DATASUS Tabnet/SIM - 2015
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Morbidade Hospitalar por grupos de causas, faixa etária e por residência
Fonte: Portal DATASUS Tabnet/SIH - Jan a Dez - 2016)
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Fonte: Site: http://sipni.datasus.gov.br
Fonte: http://pni.datasus.gov.br
Indicadores e Metas PactuaçãoInterfederativa – 2016
Fonte: Relatório Anual de Gestão 2016
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4ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE, CAPACIDADE INSTALADA E REDES DE
ATENÇÃO
O município de Paracatu pertence à Região de Saúde de Unaí e a Região Ampliada de Patos de
Minas. Possui 16 (dezesseis) equipes de Saúde da Família, apresentando cobertura de Atenção Básica
de 60,18 %, considerando a Estratégia Saúde da Família com o mesmo percentual. Em relação à saúde
bucal a cobertura é de 42,31 %, e se considerada somente a Estratégia Saúde da Família tem-se uma
cobertura de 3,76 %. Paracatu possui uma equipe de saúde bucal inserida na ESF e três postos de saúde
localizados na zona rural, sendo: Posto de Saúde do São Sebastião, Morro Agudo e Lagoa de Santo
Antônio.
O município dispõe também de serviços de referências que prestam atendimento ambulatorial
nas especialidades relacionadas abaixo:
 Clínica da Mulher e da Criança: Ginecologia / Obstetrícia, Pediatria e Clínica Médica. Realiza
exames como Mamografia, Eletroencefalograma, Ultrassonografia. Também é ofertada
assistência em clínica médica no período noturno (horário estendido), para a população que não
possui cobertura da atenção básica, além de atendimentos em angiologia, dermatologia e
endocrinologia.
 Centro de Saúde do Alto do Córrego: Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Clínica
Médica, Neurologia, Cardiologia. Realiza exames de Eletrocardiograma e Raio X, atendimentos
em psicologia, fonoaudiologia e pequenas cirurgias.
 Posto de Saúde Bela Vista: Infectologia e Clínica Médica. É referência em atendimentos de
Hanseníase, Tuberculose e Leishmaniose.
 Clínica Rural: Clínica Médica. Realiza atendimento exclusivo a população residente na zona
rural. São ofertados também atendimentos em clínica médica e enfermagem para este público-
alvo através de serviço itinerante, sendo definidos pontos específicos da área rural, elencados
por meio de planejamento estratégico, com rodízio e escala previamente definida, tendo
periodicidade de atendimento quinzenal ou mensal.
 Serviço de Diabetes: Possui assistência em clínica médica para a população portadora de
diabetes que não possui cobertura da atenção básica. Disponibiliza consultas com nutricionista e
enfermeira para este público-alvo, além do fornecimento de insulina e insumos.
O município possui 01 (um) Centro de Atenção Psicossocial- CAPS tipo II que oferta
atendimento em: psiquiatra, psicologia, terapia ocupacional, assistência social e enfermagem.
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O Centro de Hemodiálise de Paracatu atende cerca de 60 (sessenta) pacientes, realizando em
média 633 sessões de diálises mensais. São realizados testes diários para verificação da potabilidade e
análise do sistema de tratamento de água e disponibilizado transporte aos pacientes.
O Espaço Saúde oferta assistência por meio das Práticas Integrativas e Complementares (PICs),
com atendimentos em: auriculoterapia, auriculopuntura e auriculotapping, escalda pés, acupuntura
sistêmica, massagem relaxante, entre outros. Nesta unidade de saúde também são ofertados
atendimentos fisioterápicos e nutricional.
A assistência ambulatorial nas demais especialidades médicas, bem como exames e
procedimentos de média e alta complexidade contemplados pelo Sistema Único de Saúde – SUS são
ofertados através do setor de TFD – Tratamento Fora de Domicílio, localizado na Secretaria Municipal
de Saúde, por meio da pactuação realizada com o Estado (Programação Pactuada Integrada - PPI),
tendo como órgão regulador a GRS-UNAÍ. E também pelo CONVALES - Consórcio de Saúde e
Desenvolvimento dos Vales do Noroeste de Minas.
Os exames laboratoriais da rede básica atualmente estão sendo disponibilizados por meio
doConvales, e a coleta do material realizada nas próprias unidades básicas de saúde.
O Hospital Municipal de Paracatu trata-se de um hospital geral, público municipal. Possui91
leitos de internação, 26 leitos de observação no Pronto Socorro e 07 na maternidade. Oferta assistência
em saúde nas áreas de: clínica médica, cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cardiologia,
ortopedia, neurologia, entre outros. Atende urgência e emergência e possui uma Unidade de
Tratamento Intensivo Adulto. O hospital atende pacientes de Paracatu, Guarda-Mor, João Pinheiro,
além de receber uma grande demanda de acidentes automobilísticos que acontecem na BR 040 que
cruzam as margens da cidade. O atendimento no pronto socorro é realizado por meio de Classificação
de Risco – Protocolo de Manchester. Realiza exames de tomografia computadorizada,
radiodiagnóstico e ultrassonografia.
A vigilância Sanitária do município é composta pelo diretor e fiscais de postura, que realizam
atividades em consonância com a programação e diretrizes da Superintendência de Vigilância Sanitária
do Estado de Minas Gerais, tais como: ações de inspeções em estabelecimentos de saúde, serviços de
alimentação de interesse à saúde, entre outros, com vistas à liberação de alvará sanitário, liberação de
alvarás eventuais, consultas de viabilidade, trabalho educativo com comércio ambulante e com grupos
de trabalhadores de acordo com o perfil produtivo do município.
A Vigilância Epidemiológica desenvolve ações de notificação, monitoramento, investigação,
prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional. Contribui para o diagnóstico e
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análise de situação de saúde do Município, identificando os fatores determinantes e condicionantes, e
promovendo subsídios para tomada de decisões e intervenções. Os sistemas de informação em
saúdesão instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, primordiaisparao
fornecimento de informações e respostas dos serviços de saúde, entre as ferramentas utilizadas pela
epidemiologia citamos: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos – SINASC, Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, Sistema de
Informação do Programa Nacional de Imunização - SI-PNI, entre outros.
A Unidade de Vigilância em Saúde realiza ações educativas e de mobilização social com a
comunidade, escolas, sociedade civil organizada e demais parceiros visando à sensibilização e
coresponsabilização da sociedade no enfrentamento de doenças transmitidas por vetores.
A dengue, chikungunya e zika vírus tem sido motivo de grande preocupação em saúde pública
nos últimos anos em função dos danos causados à população, aumento da incidência de casos e do
número de óbitos e sequelas. O mosquito transmissor destas patologias encontrou na modernização
condições favoráveis para rápida proliferação e disseminação, tais como: urbanização acelerada com
deficiências de abastecimento de água, limpeza urbana e saneamento básico, intensa utilização de
materiais não-biodegradáveis, como recipientes descartáveis de plástico e vidro, mudanças climáticas,
entre outros. OMunicípio desenvolveaçõespautadas nas diretrizes do Programa Nacional de Controle da
Dengue – PNCD, envolvendo os diversos segmentos da rede de atenção em saúde, tais como: Agentes
de Combate a Endemias, Agentes Comunitários de Saúde, Atenção Primária, Hospital Municipal, além
de contar com a parceria da Secretaria Municipal de Educação com a promoção da discussão desta
temática nas escolas e Secretaria de Meio Ambiente.
Entre as atividades desempenhadas pela Unidade de Vigilância em Saúde destacamos:
tratamento focal, pesquisa larvária em pontos estratégicos, LIRAA (levantamento de índice amostral),
pesquisa de triatomíneos conforme estratificação de risco para doença de chagas, inquérito canino,
mutirões de limpeza, entre outros. Em relação à leishmaniose humana, em parceria com a vigilância
epidemiológica, atenção primária e hospital municipal, é realizado investigação e monitoramento dos
casos, mapeamento da área notificação positiva e manejo ambiental.
A Assistência Farmacêutica no Município é realizada através da Farmácia Central, local de
distribuição de medicamentos básicos em conformidade com a Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais – RENAME vigente e com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais – REMUME,
também realiza distribuição e controle dos medicamentos psicotrópicos.E através das duas farmácias
inseridas na atenção básica, sendo uma na Unidade Básica de Saúde do bairro Amoreiras e a outra na
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unidade do bairro Paracatuzinho. Os medicamentos estratégicos e de alto custo liberados pelo
Município e por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, de acordo com os
protocolos e diretrizes vigentes, são retirados na Secretaria Municipal de Saúde.
Em relação ao registro dos estabelecimentos de saúde no CNES - Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde, pontuamos a necessidade de atualização constante das informações no que
se refere à alteração, exclusão e inclusão de alguns estabelecimentos com vistas a manutenção de
registros fidedignos, coerentes com as mudanças organizacionais realizadas.
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Rede Física de Saúde Pública e Privada Prestadora de Serviços ao SUS
Fonte: CNES
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Produção Estratégia de Saúde da Família – ESF
Fonte: E-SUS
SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE
CENTRODESAÚDEALTODOCÓRREGO
CONSULTAS MÉDICAS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
OTORRINOLARINGOLOGIA 1.052 1.059 901
CLÍNICA MÉDICA 813 1.404 1.400
ORTOPEDIA 2.338 2.709 2.591
NEUROLOGIA 350 265 228
CARDIOLOGIA 1.266 1.148 1.391
UROLOGIA 997 960 996
PEQUENA CIRURGIA 14 13 10
ATENDIMENTOS EM PSICOLOGIA 494 250 526
ATENDIMENTOS EM
FONOAUDIOLOGIA
484 353 391
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
/ EXAMES / PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES
1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
ELETROCARDIOGRAMA 2.314 2.005 1.562
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 327 343 287
CURATIVOS 591 783 650
GLICEMIA CAPILAR 08 44 43
RETIRADA DE PONTOS 112 128 105
TROCA DE SONDA 16 22 23
PROCEDIMENTOS SALA DE GESSO 700 753 508
RX 6.471 6.254 16
PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS
(RETIRADA DE FIOS, INFILTRAÇÕES,
ENTRE OUTROS)
76 83 5.772
Produção Centro de Saúde Alto do Córrego – 2016
Fonte: SESAU
SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE
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CLÍNICADAMULHEREDACRIANÇA
CONSULTAS MÉDICAS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
PEDIATRIA 1.388 1.312 1.293
GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA 1.414 2.737 2.248
CLÍNICA MÉDICA 5.643 5.597 5.271
PLANEJAMENTO FAMILIAR – EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
99 238 85
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM /
EXAMES / PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES
1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS 111 61 240
ELETROENCEFALOGRAMA 175 81 03
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 2.155 2.669 2.132
CURATIVOS 415 392 730
GLICEMIA CAPILAR 03 330 342
RETIRADA DE PONTOS 63 37 62
NEBULIZAÇÃO 11 36 12
PUNÇÃO DA TIREOÍDE 20 19 23
ULTRASSONOGRAFIA 1.064 1.375 1.326
CONSULTAS DE ENFERMAGEM / PRÉ-
NATAL / PAPANICOLAU
214 258 306
MAMOGRAFIA 165 429 483
Produção Clínica da Mulher e da Criança – 2016
Fonte: SESAU
ESTABELECIMENTO ATENDIMENTOS
FARMÁCIA
ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
FARMÁCIA CENTRAL 23.504 27.846 25.711
FARMÁCIA CAPS 9.470 11.006 11.236
Produção Assistência Farmacêutica – 2016
Fonte: SESAU
SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE
VIGILÂNCIASANITÁRIA
INSPEÇÕES EM ESTABELECIMENTOS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
ÁREA DA SAÚDE (HOSPITAIS,
LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS, CLÍNICAS
MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS)
71 35 28
SERVIÇOS DE INTERESSE A SAÚDE -
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
(LANCHONETES, PADARIAS,
RESTAURANTES, COZINHA INDUSTRIAL)
49 53 49
DEMAIS SERVIÇOS DE INTERESSE A
SAÚDE (SUPERMERCADOS, ESCOLAS,
HOTÉIS, BARES)
84 119 61
NÚMERO TOTAL DE INSPEÇÕES
REALIZADAS
204 207 138
CONSULTA DE VIABILIDADE 39 33 83
LIBERAÇÃO DE ALVARÁS EVENTUAIS 60 90 50
NOTIFICAÇÃO DA GERÊNCIA COLEGIADA
SVS
86 162 334
CLASSIFICAÇÃO
DENÚNCIAS/RECLAMAÇÕES/DEMANDAS
15 02 01
Produção Vigilância Sanitária – 2016
Fonte: SESAU
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Produção Vigilância Epidemiológica – 2016
Fonte: SESAU
SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE LOCALIDADES
TRATAMENTOFORADO
DOMICÍLIO
TFD 1°
QUADRIMESTRE/16
2°
QUADRIMESTRE/16
3°
QUADRIMESTRE/16
PACIENTES TRANSPORTADOS PELO
SETOR DE TFD
986 PESSOAS 1.528 1.628 DIVERSAS
CONSULTAS / EXAMES ESPECIALIZADOS
AGENDADOS ATRAVÉS DO SETOR DE TFD
728 628 436 DIVERSAS
TOMOGRAFIAS 160 160 160 UNAÍ
AJUDA DE CUSTO R$ 25.126,25 $13.037,20 R$ 16.149,53 DIVERSAS
ATENDIMENTOS DE ANGIOLOGIA 160 160 320 PARACATU
Produção TFD – 2016
Fonte: SESAU
SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE
VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA
EPIDEMIOLOGIA 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16
TRIAGEM NEONATAL (TESTE DO PEZINHO) 367 346 302
TESTE DE TOXOPLASMOSE 535 566 535
PAPANICOLAU (CITOPATOLÓGICO) 735 797 1.096
ANÁTOMO-PATOLÓGICO (BIÓPSIA) 144 182 117
NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA,
SEXUAL E/OU OUTRAS
15 13 13
CASOS POSITIVOS DE LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR HUMAMA
03 01 04
CASOS POSITIVOS DE LEISHMANIOSE
VISCERAL HUMANA
02 03 03
NOTIFICAÇÕES DE ACIDENTES COM
ANIMAIS PEÇONHETOS
46 32 35
NOTIFICAÇÕES DE ATENDIMENTO ANTI-
RABICO
95 72 44
NOTIFICAÇÕES DE DENGUE 2.000 182 53
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Produção Hospitalar
Fonte: SIH/SUS
Produção Ambulatorial
Fonte: SIH/SUS
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4.1 RECURSOS HUMANOS ÁREA DA SAÚDE
De acordo com as informações repassadas pelo Departamento de Recursos Humanos da
Prefeitura Municipal de Paracatu, no ano de 2016, a Secretaria Municipal de Saúde dispôs do seguinte
quadro de servidores: 670 profissionais efetivos, 28 profissionais afastados, 10 cargos comissionados e
284 contratados. Cabe destacar a ocorrência de alterações desses quantitativos no decorrer do ano em
virtude das contratações, desligamentos e licenças médicas apresentadas no período.
O quadro de servidores contempla diversas categoriais profissionais, tais como: médicos
(clínico geral, ginecologista, nefrologista, cardiologista, ortopedista, urologista, angiologista,
neurologista, pediatra, psiquiatra, infectologista, anestesista, etc.), enfermeiros, técnicos em
enfermagem, farmacêuticos, bioquímicos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional, odontólogos, assistente social, técnicos em radiologia, entre outros.
De forma semelhante ao cadastro de estabelecimentos de saúde, verificamos a necessidade de
atualização do CNES no que se refere à inclusão e exclusão de alguns profissionais de saúde e correção
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do vínculo empregatício. A alta rotatividade de profissionais é considerada elemento dificultador na
manutenção da atualização do sistema de informação.
O Município de Paracatu participa do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) do
governo federal, e possui oferta residência em saúde da família e comunidade, clínica médica,
pediatria, cirurgia geral e ginecologia e obstetrícia, em parceria com a Faculdade Atenas.
Profissionais SUS
Fonte: CNES
5 GESTÃO DO SUS NO MUNICÍPIO
O Município de Paracatu é habilitado como gestão plena, apresentando, portanto, todos os
estabelecimentos públicos de saúde sob gestão municipal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Paracatu está localizada à Rua Dr. Joaquim Moura
Brochado, 227, Amoreiras I. O organograma encontra-se desatualizado, portanto, não representa a
realidade dos cargos de diretoria, chefia imediata e estrutura organizacional existentes no Município.
Destacamos a seguinte estrutura básica:
 Secretário Municipal de Saúde;
 Departamento de Gestão do Fundo Municipal de Saúde;
 Superintendência de Administração Hospitalar;
 Coordenação da Atenção Primária à Saúde e Especialidades;
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 Coordenação de Saúde Bucal;
 Coordenação Saúde Mental;
 Departamento de Planejamento em Saúde;
 Departamento de Vigilância em Saúde;
 Departamento de Vigilância Sanitária;
 Departamento de Vigilância Epidemiológica;
 Tratamento Fora de Domicílio;
 Terapia Renal Substitutiva;
 Assistência Farmacêutica;
 Transporte e Veículos;
 Recursos Humanos.
5.1 FINANCIAMENTO DO SUS
O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo,
federal, estadual e municipal, conforme determina a Constituição Federal de 1988, que estabelece as
fontes de receita para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde.
A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 198 que:
“§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado
para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de2000).
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão,
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados
da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)”.
I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício
financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)(g.n.)
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos
impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e
159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas
aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de
2000).
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III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158
e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de
2000).
A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamentou o art. 198 da
Constituição Federal, trata em seus artigos 6º (Estados e Distrito Federal) e 7º (Municípios e Distrito
Federal) das bases de cálculo e aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde, com
ressalva para o artigo 5º (União), que foi alterado conforme Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 86, de 2015 em seu art. 2º.
BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DA UNIÃO. A Emenda
Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015, em seu art. 2º, estabelece: “Art. 2
o O disposto no inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal será
cumprido progressivamente, garantidos, no mínimo:” I - 13,2% (treze inteiros e
dois décimos por cento) da receita corrente líquida no primeiro exercício
financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; II -
13,7% (treze inteiros e sete décimos por cento) da receita corrente líquida no
segundo exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda
Constitucional; III - 14,1% (quatorze inteiros e um décimo por cento) da receita
corrente líquida no terceiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação
desta Emenda Constitucional; IV - 14,5% (quatorze inteiros e cinco décimos
por cento) da receita corrente líquida no quarto exercício financeiro
subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; V - 15% (quinze
por cento) da receita corrente líquida no quinto exercício financeiro
subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional.
BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DOS ESTADOS E DF. A
Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, em seu art. 6º, estabelece:
“Art.6º - Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e
serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a
alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição
Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos
Municípios..” (g.n.)
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BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DOS MUNICÍPIOS E DF. A
Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, em seu art. 7º, estabelece:
“Art.7º - Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e
serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e
a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição
Federal.” (g.n.)
O subfinanciamento do SUS é considerado um dos fatores que dificultam o cumprimento dos
princípios e diretrizes estabelecidas na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90,
que “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.”). Além de comprometer a
oferta de serviços de saúde, o subfinanciamento restringe a possibilidade desta política social contribuir
para construção de redes de atenção à saúde eficazes e resolutiva separa o atendimento integral da
população.
Diante do cenário de crise econômica e de perda de postos de trabalho formais vivenciados pelo
país, entendemos que um dos grandes desafios para o SUS (Sistema Único de Saúde) nos próximos
anos será o seu financiamento e a sua sustentabilidade.
DESPESAS DO MUNICÍPIO EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE DOS 04 ÚLTIMOS ANOS
QUADRO COMPARATIVO APLICAÇÃO DE RECURSOS POR ANO
BASE DE
CÁLCULO
VALOR
APLICADO
PERCENTUAL
APLICADO
ANO
119.538.986,65 37.602.103,46 31,46% 2013
132.121.496,80 43.263.339,50 32,75% 2014
144.685.387,00 44.870.052,54 31,01% 2015
160.288.236,92 50.233.715,37 31,34% 2016
RECURSO FINANCEIRO - PPA - PLANO PLURIANUAL - QUADRIÊNIO: 2018-2021
META FÍSICA/META FINANCEIRA
PROGRAMA 2018 2019 2020 2021 Total estimado
para o programa
Promoção e Prevenção da
saúde do Cidadão
27.904.200,00 24.540.000,00 27.270.000,00 30.160.000,00 109.874.200,00
Diagnóstico, tratamento e
reabilitação da saúde do
cidadão
62.390.000,00 50.510.000,00 62.550.000,00 68.620.000,00 244.070.000,00
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5.2 CONTROLE SOCIAL
Os conselhos de saúde e as conferências de saúde representam os principais espaços para o
exercício da participação e do controle social na implantação e na implementação das políticas de
saúde em todas as esferas de governo. A Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990 dispõe sobre a
participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
O principal instrumento de controle social do município é o Conselho Municipal de Saúde -
CMS, regulamentado pela Lei 1.708 de 03 de maio de 1991, que “Dispõe sobre a criação organização e
funcionamento do conselho municipal de saúde e dá outras providências.”. O CMS de Paracatu é
atuante, realiza reuniões mensais programadas para 4ª (quarta) semana do mês às quartas feiras,
contribuindo ativamente para fiscalização e construção da política pública de saúde do Município.
A VII Conferência Municipal de Saúde de Paracatu, realizada dia 28 de junho de2017, na
Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada à Rua Antônio Vieira Cordeiro, n° 300, bairro Bela
Vista, Paracatu – MG, com o tema: “Rede de Atenção à Saúde de Paracatu – MG” resultou no
levantamento de 45 (quarenta e cinco) propostas de ação e aprovação de 39 (trinta e nove) que irão
nortear este Plano Municipal de Saúde.
Composição do Conselho Municipal de Saúde de Paracatu – Minas Gerais:
1 - Secretaria Municipal de Saúde
Titular: João Batista Aparecido Soares
E – mail: saude@paracatu.mg.gov.br
Suplente: Adriana Vilela da Cunha
E – mail: saude@paracatu.mg.gov.br
2 - Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Ação Social
Titular: Eduardo Costa Cunha
E – mail: educostaptu@gmail.com
Suplente: Alice Aparecida Resende Araújo
E – mail: aliceapaecidaresende@hotmail.com
3 - Hospital Escola da Faculdade Atenas
Titular : Cleudes Francisca de Souza
E – mail: hefa@atenas.edu.br
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Suplente: Evandro Domingos Parente
E – mail: evandroparente@uol.com.br
4 - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE
Titular : Maria Aparecida Aguiar Adjuto
E – mail: aparecidaadjutoptu@gmail.com
Suplente: Bruna Mendes de Souza
E – mail: apaeptumg@gmail.com
5 - Representantes dos Enfermeiros de Paracatu
Titular: Cinthia Ferreira Lima de Souza
E – mail: cinthialimaenfermeira@gmail.com
Suplente: Patrícia Vilela Botelho
E – mail: patricyavillela@gmail.com
6 - Representantes dos Agentes Comunitários de Saúde de Paracatu
Titular: Ângela Maria Antônio de Barros
E – mail: amariaab@yahoo.com.br
Suplente: Maria Raimunda Ferreira Mendes
E – mail: mariaraimunda21@outlook.com
7 - Associação dos Farmacêuticos e Bioquímicos de Paracatu
Titular : Alessandro Domingos da Silva
E – mail: aldfarma2@gmail.com
Suplente: Robson Araujo Maciel
E – mail: robsonfarmunb@yahoo.com.br
8 - Associação Brasileira de Odontologia – Seção Paracatu/MG
Titular: Benedito Geraldo Soares Neiva
E – mail: beneditogsneiva@gmail.com
Suplente: Denise Aparecida Dalálio Cunha
E – mail: denisedalalio@gmail.com
9 - Assembléia de Deus - Ministério Paracatu
Titular: Lourival Monteiro dos Santos
E – mail: lourivalmonteiro@oi.com.br
Suplente: Edson Mendes de Souza
E – mail:
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10 - Faculdade Atenas
Titular: Roberto Costa Rabelo
E – mail: robertocosta@atenas.edu.br
Suplente: Eurípedes Tobias
E – mail: tobiasptu@terra.com.br
11 - Loja Maçônica Nova Luz Paracatuense
Titular: Rômulo Pinheiro da Silva
E – mail: romulo.ps@hotmail.com
Suplente: Isaías Nery Ferreira
E – mail: isaias@unb.br
12 - FaculdadeTecsoma
Titular: Claudia Peres da Silva
E – mail: biomedicina@tecsoma.br
Suplente: Janaína Cardoso Ataíde
E – mail: enfermagem@tecsoma.br
13 - Associação de Apoio aos Produtores do Entre Ribeiros
Titular: Adelina Besbati Melo Imanishi
E – mail: adelinaimanishi@hotmail.com
Suplente: José Eustáquio Leal
14 - Pastoral da Criança – Setor Paracatu
Titular: Irene dos Reis Oliveira
E – mail: irene.dosreis2009@hotmail.com
Suplente: Maria de Fátima Soares Lopes
15 - Rotary Club Paracatu
Titular: José Vicente Ferreira
E – mail: josevicenteferreiraptu@hotmail.com
Suplente: Evanir Soares da Fonseca
E – mail: evanir_soares@uol.com.br
16 - Comunidade Quilombola Porto Pontal
Titular: Gilberto Coelho de Carvalho
E – mail: portopontal@yahoo.com.br
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Suplente: Rosa Rodrigues Ramos
E – mail: rosaptu2010@hotmail.com
5.3 OUVIDORIA
A ouvidoria é um canal de ligação entre o cidadão e a gestão, que permite o aprimoramento dos
processos de trabalho e da assistência em saúde ofertada a população, como conseqüência, possibilita
melhorias e maior resolubilidade dos serviços de saúde, propiciando credibilidade e fortalecendo
vínculos.
A Ouvidoria do Sistema Único de Saúde – SUS no Município de Paracatu ainda é incipiente,
realizada por profissional capacitado, responsável pelo monitoramento e atendimento das demandas
existentes. Atualmente este profissional encontra-se lotado no Hospital Municipal.
6.COMPROMISSO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
Objetivo geral: garantir aos usuários do sistema único de saúde - SUS acesso, resolutividade e
qualidade das ações e serviços de saúde, organizando e (re) estruturando a rede de assistência em
saúde, integrando recursos na busca de ações voltadas para prevenção, promoção, diagnóstico,
tratamento e redução de danos.
Diretriz: Fortalecer os preceitos da política nacional de atenção básica e política nacional de promoção
à saúde.
Estruturar, aprimorar e qualificar a atenção primária no município;
Priorizar a atenção básica como porta de entrada preferencial do sistema único de saúde (SUS) e
ordenadora da rede de atenção em saúde;
Fomentar a assistência em saúde pautada nos princípios da universalidade, acessibilidade,
integralidade da atenção nos diferentes ciclos de vida, responsabilização, humanização,
equidade e participação social.
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
OBJETIVOS
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Fortalecer a Estratégia Saúde da Família – ESF como modelo de atenção à saúde, de acordo
com os preceitos do sistema único de saúde, priorizando ações de prevenção e promoção à
saúde, continuidade do cuidado, vínculo, territorialização e resolutividade;
Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o Ministério da
Saúde e estado de Minas Gerais, tais como: estratégia de saúde da família, programa de
melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica, cofinanciamento da atenção, entre outros;
Promover a articulação intersetorial com os demais níveis de complexidade da atenção à saúde;
 Aprimorar conhecimento sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde
(COAPES), verificar a viabilidade de sua implantação para auxílio nos serviços de promoção à
saúde na zona rural;
 Solicitar ao chefe do executivo a inclusão no Plano de Cargos e Salários do odontólogo de
quarenta horas semanais;
 Garantir a realização de reuniões de equipe periódicas com o objetivo de discutir e planejar
ações utilizando os dados do sistema de informação;
 Atualizar estudo de territorialização das unidades com população superior ao preconizado pelo
Ministério da Saúde, com o objetivo de implantar novas equipes de acordo com a Portaria nº
2.436, de 21 de setembro de 2017, que estabelece a revisão de diretrizes para a organização da
Atenção Básica, no âmbito do SUS;
 Adequara estrutura física das unidades de saúde de família erecursos humanos na perspectiva da
ambiência saudável e humanizada;
 Atualizar os protocolos assistenciais de enfermagem e elaborar os protocolos de hanseníase e
turberculose e/ou outros definidos pela gestão;
 Implantação e manutenção da Carteira de Serviços da Atenção Primária a Saúde;
 Implantar o prontuário eletrônico em todas as unidades básicas de saúde;
 Garantir infra-estrutura adequada para que os sistemas de informação sejam usados de forma
efetiva, com aquisição de computadores, internet, capacitação da equipe de saúde e dos técnicos
em informática;
 Ampliar a cobertura populacional através da Estratégia de Saúde da família, de acordo com a
legislação vigente, visando alcançar 100% de cobertura urbana;
ESTRATÉGIAS
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 Ampliar o atendimento médico e de enfermagem nas comunidades rurais;
 Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de
saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;
 Manter a adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica;
 Garantir a média anual de 1,5 atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante na Atenção
Básica e a população residente na mesma área geográfica, conforme EIXO 1: ACESSO E
CONTINUIDADE DO CUIDADO do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica;
 Manter a unidade de referência para atendimento médico clínico geral para os moradores da
zona rural;
 Implantar Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF II);
 Garantir exames preventivos do câncer do colo do útero, conforme protocolo do Ministério da
Saúde;
 Realizar punção mamaria dos casos necessários, conforme protocolo.
 Manter o planejamento familiar descentralizado nas unidades de saúde da família
 Disponibilizar acompanhamento do pré-natal ao puerpério às gestantes cadastradas no programa
saúde da família, ofertando no mínimo 7 consultas de pré-natal.
 Manter equipe de Planejamento familiar multidisciplinar na Clínica da Mulher e da Criança;
 Promover a conscientização da população sobre os benefícios do parto normal para mãe e filho;
 Manter a taxa de mortalidade materna abaixo de 20 óbitos por 100 mil nascidos vivos;
 Organizar e manter o serviço de referência e apoio ao paciente diabético sem cobertura da ESF,
que tenha caráter educacional e preventivo, e contemple ações de garantias da qualidade vida
destes cidadãos;
 Realizar programa de ações visando a melhoria nos hábitos e estilo de vida da população,
através do estímulo à pratica regular de atividade física para um melhor controle clínico,
prevenindo as complicações das doenças crônicas;
 Ofertar atendimento de puericultura para crianças menores de 2 anos, cadastradas no Programa
Saúde da Família, visando redução da taxa de morbimortalidade infantil;
 Realizar atendimento as crianças cadastradas no Programa Saúde da Família na primeira
semana de vida, visando redução da taxa de morbimortalidade neonatal;
 Implementar ações de estímulo ao aleitamento materno exclusivo, para crianças menores de 6
meses, cadastradas no Programa Saúde da Família;
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55
 Disponibilizar a suplementação de ferro para crianças de 6 a 24 meses, nas unidades de saúde
da família;
 Garantir acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família;
 Garantir a distribuição da caderneta de saúde das crianças nas maternidades;
 Manter a adesão e implementar as Ações do Programa Saúde na Escola conforme PORTARIA
vigente;
 Manter a adesão ao PMMB (Programa de Provisão de Médicos para o Brasil) do Ministério da
Saúde;
 Manter a adesão ao Programa Nacional de Combate ao Tabagismo;
 Garantir a participação dos enfermeiros e médicos nas capacitações disponibilizadas pelo
TELESAUDE.
 Implementar ações educativas no âmbito individual e coletivo visando a redução da gravidez na
adolescência;
 Estimular parceria intersetorial, promovendo integração, socialização do idoso na comunidade;
 Apoiar instituições que se propõem a desenvolver trabalhos preventivos e curativos com os
idosos;
 Inserir equipe de saúde bucal na estratégia saúde da família;
 Atualizar território de atuação das equipes de saúde bucal e implantar fluxograma de
atendimento.
 Efetivar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos odontológicos;
 Proporcionar ações educativas de higiene bucal para a população assistida nas Unidades Básicas
de Saúde;
 Ampliar a cobertura da primeira consulta odontológica programática gradativamente tendo
como parâmetro o ano anterior;
 Garantir média de 02 atendimentos individuais/hora por profissional, totalizando 08
atendimentos por período/dia;
 Reduzir a proporção de exodontia em relação aos atendimentos odontológicos individuais
gradativamente, tendo com parâmetro o ano anterior;
 Realizar palestras de educação em Saúde Bucal através de parceria intersetorial, para grupos de
risco;
 Adquirir unidade móvel odontológica;
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56
 Acrescentar um técnico de enfermagem à equipe de saúde da família e rever / flexibilizar o
horário de funcionamento das unidades para atendimento da população;
 Promover ações educativas no intuito de reduzir a proporção de pessoas com 20 anos ou mais
atendidas na rede básica que utilizam Benzodiazepínicos;
 Realização pelas equipes de saúde da família de reuniões semestrais com a comunidade para
prestação de contas;
INDICADORES E METAS
Diretriz: prevenir, monitorar, reduzir e eliminar os riscos e agravos à saúde da população, por meio de
um conjunto de ações articuladas que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, bem
como de ações capazes de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção
e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
INDICADOR
*Meta
Recente 2017
**Resultado
2016
2018 2019 2020 2021
Razão de exames citopatológicos do colo do útero
em mulheres de 25 a 64 anos na população
residente de determinado local e a população da
mesma faixa etária.
*0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33%
Proporção de gravidez na adolescência entre as
faixas etárias 10 a 19 anos.
*30,0% 28% 26% 24% 22%
Cobertura populacional estimada pelas equipes de
atenção básica
*60,0% 64% 68% 72% 76%
Cobertura acompanhamento das condicionalidades
de saúde do Programa Bolsa Família (PBF).
**95% 96% 97% 98% 98%
Cobertura populacional estimada de Saúde Bucal na
Atenção Básica
*0,30% 0,38% 0,42% 0,46% 0,50%
Proporção de nascidos vivos de mães
com 7 ou mais consultas de pré-natal
** 0,79% 0,82% 0,84% 0,85% 0,86%
Número de óbitos maternos em determinado
período e local de residência
*04 04 04 04 04
Proporção de exodontia em relação aos demais
procedimentos odontológicos
**16% 12% 10% 9% 9%
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
OBJETIVOS
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Estimular a integração entre vigilância em saúde e a atenção primária;
Estruturar, aprimorar e qualificar a vigilância em saúde do município;
Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças e agravos de relevância em
saúde pública;
Promover ações de vigilância e o controle das doenças transmissíveis, dos fatores de risco para
o desenvolvimento de doenças crônicas e agravos não transmissíveis, doenças
imunopreviníveis, da situação de saúde, saúde do trabalhador e das vigilâncias ambiental,
epidemiológica e sanitária;
Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o Ministério da
Saúde e estado de minas gerais, tais como: programa de monitoramento das ações de vigilância
em saúde, programa de vigilância ambiental e controle da dengue, programa de emergências em
saúde pública, entre outros;
Prevenir e controlar riscos sanitários relativos aos produtos, serviços, meio ambiente, ambientes
de trabalho e da prestação de serviços de interesse da saúde;
Identificar e monitorar fatores de riscos não biológicos relacionados a contaminantes ambientais
e qualidade da água para consumo humano, ar, solo e desastres naturais, de forma a minimizar
os riscos de doenças decorrentes da exposição aos mesmos;
Aprimorar as ações de vigilância epidemiológica subsidiando a análise, formulação,
implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a
definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde;
Fomentar as ações de vigilância, prevenção e controle de zoonoses relevantes em saúde
pública.
 Reduzir a incidência do HIV-AIDS no município, através das ações de educação sexual,
distribuição de preservativos masculinos e femininos;
 Garantir o apoio laboratorial para testagem do HIV na demanda existente.
 Realizar notificação compulsória de casos de violência e outros agravos nas unidades de
saúde;
 Investigar surtos e eventos adversos notificados nas diversas áreas de atuação da VISA;
ESTRATÉGIAS
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 Inspecionar o comércio de alimentos e serviços de alimentação de acordo com a pactuação
anual;
 Inspecionar anualmente as indústrias de alimentos e cozinhas industriais cadastradas;
 Inspecionar anualmente todos os tipos de estabelecimentos de saúde cadastrados, conforme
pactuação;
 Inspecionar anualmente os estabelecimentos de interesse a saúde cadastrados, conforme
pactuação;
 Realizar ciclos de visitas nos imóveis elegíveis para o controle vetorial de Dengue,
Chikungunya e Zica;
 Realizar pesquisa de triatomíneos nos municípios conforme estratificação de risco;
 Realizar a notificação e a investigação das emergências ambientais, que constituem um
importante campo de atuação da Vigilância em Saúde, devido à possibilidade de afetar um
grande contingente de pessoas, e assim a saúde pública;
 Realizar vigilância da qualidade da água para consumo humano para identificar e intervir sobre
os potenciais riscos a saúde ao consumo de água fora dos padrões de potabilidade referente ao
parâmetro “coliforme totais”, conforme pactuação;
 Manter erradicada a transmissão da Poliomielite. Realizar anualmente campanha nacional de
vacinação, alcançando as metas (cobertura vacinal) preconizadas pelo Ministério da Saúde;
 Realizar anualmente campanha nacional de vacinação contra Influenza, para o público
preconizado pelo Ministério da Saúde. Atingir cobertura vacinal recomendada;
 Assegurar os índices recomendados pelo PNI,de cobertura vacinal em relação às vacinas do
calendário básico: BCG, Hepatite B, Penta, Pólio (VIP/VOP), Pneumo, Rotavírus, Meningo C,
Febre Amarela, Tríplice Viral e Tríplice Bacteriana;
 Notificar e investigar adequadamente todos os casos de evento adverso a vacinação;
 Monitorar semanalmente os casos de Doenças Diarréicas Agudas. Investigar adequadamente
todo surto de doença de transmissão hídrica/alimentar (DTA), diarréias agudas (DDA) e
hepatite A;
 Realizara Vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave com ênfase em Influenza;
 Investigar oportunamente os óbitos fetais e infantis;
 Investigar oportunamente os óbitos maternos declarados, conforme Portaria GM/MS nº 1119,
de 5 de junho de 2008;
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 Investigar oportunamente os óbitos de Mulheres em Idade Fértil (MIF) por causas presumíveis
de morte materna, conforme Portaria GM/MS nº 1119, de 5 de junho de 2008;
 Notificar, digitar e encerrar oportunamente no Sistema Nacional de Agravos de Notificação
(SINAN) as doenças, os agravos eventos em saúde pública de notificação compulsória,
observando o prazo de encerramento constante na Portaria GM/MS nº 204 de 17/02/2016
(Notificação Compulsória) e na Resolução SES-MG nº 3244 de 25/04/2012 e atualizações;
 Notificar ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas), em
até 24 horas do início do evento, a ocorrência de agravos constantes no Anexo II da Portaria
204 de Doenças de Notificação Compulsória de 17/02/2016 e Resolução SES nº 1481 de
15/05/2008 (e atualizações);
 Investigar e encerrar oportunamente todas as investigações de doenças de notificação
compulsória;
 Implantar notificação compulsória municipal dos casos de câncer confirmado e criar um banco
de dados para registro dos mesmos;
 Cadastrar os Nascidos Vivos no sistema de informação de nascidos vivos – SINASC;
 Alimentar semanalmente os bancos de dados do SINAN junto a SES/MG;
 Alimentar mensalmente o banco de dados do SI-PNI da SMS para a SES/MG);
 Notificar, realizar e encerrar a investigação epidemiológica oportuna dos casos humanos de
Leishmaniose Visceral;
 Realizar educação em saúde nas áreas de risco, de acordo com o mapa estratégico do programa
de controle da leishmaniose visceral e tegumentar;
 Ampliar o percentual de cura dos casos de tuberculose diagnosticados;
 Investigar os casos de multirresistência - TBMR em todos os casos de falência do tratamento
convencional;
 Garantir exames de baciloscopia para todos os sintomáticos respiratórios identificados;
 Garantir medicamentos para o tratamento das pessoas portadoras de tuberculose de acordo com
o fluxo de distribuição de Estado;
 Promover ações integradas com as Unidades Saúde da Família no atendimento aos portadores
de tuberculose, através do Tratamento Diretamente Observado pela equipe de saúde da família,
no intuito de reduzir a proporção de abandono do tratamento;
 Reduzir a proporção de abandono do tratamento da hanseníase, através de ações integradas e
articuladas com a equipe de saúde da família;
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60
 Ampliar a proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados;
 Garantir medicamentos e o acompanhamento do estado neural para o tratamento das pessoas
portadoras de hanseníase de acordo com o fluxo de distribuição de Estado;
 Realizar campanha anual de vacinação antirrábica canina / felina, conforme programação da
Secretaria Estadual de Saúde;
 Realizar a vigilância dos agravos provocados por animais peçonhentos, por meio de notificação,
encerramento e investigação de casos, monitorando sua proliferação nas áreas de risco;
 Prevenir e controlar as doenças e agravos transmitidos por roedores;
 Reduzir o índice de infestação predial de Aedes Aegypti nos bairros da cidade;
 Implantar um Centro de Controle de Zoonoses Municipal;
 Adquirir veículos para as equipes de vigilância sanitária;
 Ampliar o número de fiscais sanitários de nível médio e superior com a possibilidade de
inserção dos profissionais enfermeiro e dentista, criando equipe multiprofissional;
 Realizar educação continuada (capacitação, treinamento) para os fiscais sanitários em parceira
com a Gerência Regional de Saúde;
 Realizarações educativas para a comunidade e setores regulados, que são os estabelecimentos
de saúde e interesse em saúde, clínicas, hotéis, salões de beleza, consultórios, etc.
 Estabelecimento de um Programa de Vigilância daexposiçãoaoarsêniona
populaçãodeParacatucomenvolvimentodoSUSaonível Municipal, Estaduale Federal;
 Formação e capacitação de um comitê intersetorial e interdisciplinar para discutir e propor
ações em relação ao arsênio liberado na extração do minério;
 Divulgar quadrimestralmente através do Boletim Informativo da Vigilância em Saúde (BIVS)
os dados epidemiológicos, ações e serviços realizados pela Secretaria Municipal de Saúde;
INDICADORES E METAS
INDICADOR
Meta Recente
2017 2018 2019 2020 2021
Proporção de óbitos de mulheres em idade
fértil (10-49 anos) investigadas. 60% 70% 80% 85% 85%
Proporção de vacinas selecionadas do
calendário nacional de vacinação para
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
61
crianças menores de 2 anos de idade-
Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-
valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e
tríplice viral (1ª dose) com cobertura
vacinal preconizado
60% 65% 70% 75% 75%
Proporção de análise realizadas em
amostra de água para consumo humano
quanto aos parâmetros coliformes totais,
cloro residual livre e turbidez.
14% 18% 20% 22% 25%
Número de ciclos que atingiram mínimo de
80% de cobertura de imóveis visitados para
controle vetorial
05 05 05 05 05
Número de óbitos prematuros (30 a 69
anos) pelo conjunto das quatro principais
doenças crônicas não transmissíveis:
doenças do aparelho circulatório, câncer,
diabetes e doenças respiratórias crônicas.
102 100 98 98 98
Proporção de preenchimento do campo
“ocupação”nas notificações de agravos
relacionados ao trabalho
50% 55% 60% 70% 85%
Proporção de registro de óbitos com causas
básicas definidas.
70% 77% 85% 85% 85%
Proporção de cura dos novos casos de
hanseníase diagnosticados nos anos das
coortes. 81% 82% 82% 85% 85%
Número de casos novos de sífilis congênita
em menores de 1 ano de idade 20 18 16 14 12
Número de casos novos de AIDS em
menores de 5 anos
06 05 04 03 02
Número absoluto mortalidade infantil 20 18 16 15 14
Número de óbitos maternos em
determinado período e local de residência
04 04 03 02 02
ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
62
Diretriz: aprimorar a rede ambulatorial e hospitalar de assistência em saúde e promover o apoio
diagnóstico.
Planejar, organizar e avaliar as ações e os serviços de saúde desenvolvidos na atenção
secundária e terciária à saúde, pautando-sepelos princípios da integralidade de assistência,
descentralização, hierarquização e regionalização;
Estruturar, aprimorar e qualificar a atenção secundária e terciária à saúde no âmbito municipal;
Participar do planejamento, da programação e organização da rede regionalizada e
hierarquizada de saúde em conjunto com a esfera estadual;
Aprimorar os fluxos de referência e contrareferência;
Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o ministério da
saúde e estado de minas gerais, tal como: programa de fortalecimento e melhoria da qualidade
dos hospitais do SUS/minas gerais (PRO-HOSP), entre outros;
Fortalecer e estruturar a rede de urgência e emergência;
Aperfeiçoar o fluxo de informações e ações desenvolvidas pelo setor de tratamento fora de
domicílio – TFD;
Aprimorar a assistência em saúde ofertada nos serviços de referências e clínicas de
especialidades do município;
Fortalecer a rede de atenção em saúde mental;
Aprimorar a assistência em saúde ofertada ao paciente portador de doença renal, pautando-se na
política nacional de atenção ao portador de doença renal e nos princípios e diretrizes do sistema
único de saúde.
 Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de
saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;
 Manter a regulação dos leitos da rede hospitalar credenciada ao SUS;
 Manter Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);
 Implantação da UTI neonatal- 10 leitos;
ESTRATÉGIAS
OBJETIVOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
63
 Aprimorar a qualidade dos registros nas declarações de óbitos, especificando a causa mortis;
 Manter o acolhimento com a classificação de risco no Pronto Socorro, ampliando-o para
24horas;
 Reforma da Maternidade em todo o seu complexo, garantindo o direito ao acompanhante na
sala de parto conforme estabelecido pela lei 11.108 de 2005;
 Implantar sistema de monitoramento através de câmeras em todo Hospital e em pontos
estratégicos;
 Implantação de 06 leitos psiquiátricos no Hospital Municipal;
 Informatização de toda a rede assistencial do Hospital;
 Certificação do Hospital Municipal na Organização Nacional de Acreditação (ONA);
 Reestruturação do Pronto Socorro do Hospital Municipal;
 Manter transporte inter-hospitalar aos pacientes;
 Criação e manutenção do Centro Obstétrico;
 Implantar, consolidar e dar sustentabilidade ao Projeto Posso Ajudar;
 Automação e Informatização do laboratório de análises clínicas da rede pública municipal;
 Reforma e Ampliação do laboratório de análises clínicas municipal;
 Aquisição e manutenção dos equipamentos do laboratório de análises clínicas;
 Realizar dimensionamento de recursos humanos do laboratório para atendimento às demandas
do município;
 Proporcionar ambiente humanizado, conforme diretriz do programa Humaniza SUS;
 Definir o perfil e implantar a rede integrada de atenção às urgências/emergência no município
de Paracatu;
 Implantar e capacitar equipe (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e motorista) para
atendimento das demandas externas integrando-a a central de regulação do serviço móvel de
urgência e emergência;
 Implantar Unidade de Pronto Atendimento – UPA;
 Ampliar parceria pública privada e fortalecer os consórcios intermunicipais;
 Estimular e participar das discussões na GRS com o objetivo de implantar o Centro de
Especialidades Médicas – CEM para atendimento a microrregião de saúde;
 Disponibilizar o acesso a consultas e procedimentos de média complexidade referenciando
preferencialmente, para os centros de especialidades no município;
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
64
 Regular, controlar e avaliar os procedimentos de alta complexidade ambulatorial, ofertando ao
usuário acesso ao serviço especializado;
 Manter no município a política de complexidade, criando e implantando novos protocolos de
média e alta complexidade;
 Manutenção dos centros de referência especializados, Clínica de fisioterapia, Clínica da Mulher
e da Criança,Centro de Saúde Alto do Córrego e Clínica de Hemodiálise;
 Informatizar o Serviço de Regulação, Controle e Avaliação e do Tratamento Fora do Domicílio,
visando eficácia e eficiência do serviço e controle da lista de espera;
 Estimular o retorno do paciente para Unidades Básicas de Saúde, após avaliação do especialista;
 Implantar e manter CAPS-AD para atendimento ambulatorial de dependentes de álcool e outras
drogas;
 Manter CAPS II para atendimento de portadores de transtornos mentais severos;
 Fortalecer parceria com a SERD (APAE) nos serviços especializados em atendimento a pessoas
portadoras de necessidades especiais;
 Otimizar o fluxo de referência e contra referência em órtese e próteses, permitindo que os
usuários do SUS portadores de necessidades especiais tenham acesso a consultas e
procedimentos de media e alta complexidade assistencial;
 Manter cadeira de rodas em todas as unidades de saúde do município;
 Garantir a realização de mamografia de rastreamento bianual em mulheres de 50 a 69 anos,
conforme Protocolo do Ministério da Saúde 2016, Saúde das Mulheres;
 Disponibilizar o matriciamento em saúde mental realizado pela equipe do CAPS para todas as
equipes de saúde da família;
INDICADOR
Meta
2017 2018 2019 2020 2021
Proporção de parto normal no Sistema
Único de Saúde e na Saúde Suplementar
40% 42% 44% 46% 48%
Razões de exames de rastreamento de
mamografia realizados em mulheres de 50
a 69 anos na população residente de
0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33%
INDICADORES E METAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
65
determinado local e população da mesma
faixa etária
Ações de matriciamento sistemático
realizadas por CAPS com equipe da
Atenção Básica.
100% 100% 100% 100% 100%
Diretriz: fomentar e aprimorar a política municipal de assistência farmacêutica no âmbito do sistema
único de saúde.
Estruturar, aprimorar e qualificar a assistência farmacêutica no âmbito municipal;
Aprimorar a relação municipal de medicamentos essenciais, esta baseada na RENAME (relação
nacional de medicamentos essenciais);
Fortalecer a articulação com a secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais com vistas a
possibilitar o acesso aos medicamentos disponibilizados pela SES/MG por meio do componente
especializado da assistência farmacêutica / medicamentos de alto custo;
Aprimorar a articulação com o poder judiciário do município visando fortalecer e otimizar a
assistência farmacêutica ofertada através do Sistema Único de Saúde – SUS;
Sensibilizar os profissionais de saúde e população quanto ao arsenal terapêutico de
medicamentos disponibilizados pelo município através do sistema único de saúde visando
minimizar a judicialização em saúde.
ESTRATÉGIAS
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
OBJETIVOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
66
 Ampliar o acesso à informação sobre os malefícios do uso indiscriminado de medicamentos
através dos meios de comunicação: TV, rádio, jornais, internet, palestras;
 Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de
saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;
 Garantir a disponibilização de medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos médicos
hospitalares necessários à atenção básica, de acordo com padronização municipal;
 Manter atualizado os dados cadastrais do SIGAF (Sistema Integrado de Gerenciamento da
Assistência Farmacêutica) para solicitação e dispensação de medicamentos, controle de estoque
e cadastro de usuários;
 Selecionar o elenco e padronizar os medicamentos disponibilizados na rede pública de saúde do
Município, através da REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais), esta
baseada na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais);
 Garantir os medicamentos preconizados pelos programas estratégicos para os usuários
portadores de patologias incluídas nestes programas, de acordo com o fluxo de disponibilização
do Estado;
1. INDICADORES E METAS
INDICADOR
Resultado
2017 2018 2019 2020 2021
Informatização da farmácia da rede básica 0 01
Número de capacitação/treinamento realizadas 01 02 02 02 02
Diretriz: fortalecer a capacidade de gestão pública do sistema único de saúde no âmbito municipal, de
forma a potencializar o conjunto de recursos disponíveis na prestação de serviços, otimizando e
ampliando a estrutura física e tecnológica para a qualificação da atenção, atuando de forma integrada e
participativa com órgãos afins e organismos de controle social.
GESTÃO DO SUS E INVESTIMENTO NA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE
OBJETIVOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
67
Fortalecer a gestão do trabalho no SUS, tomando como eixo orientador a humanização,
eficiência e qualificação dos processos de trabalho;
Fomentar a capacitação permanente da força de trabalho da saúde;
Aprimorar oprocessos de participação social, instrumentalizando o cidadão e profissionais na
defesa do SUS;
Estruturar, aprimorar e qualificar gestão pública do sistema único de saúde no âmbito
municipal;
Valorizar os profissionais inseridos na rede de atenção à saúde;
Fomentar o desenvolvimento de ações intersetoriais, visando à assistência a saúde qualificada e
resolutiva, estimulando a informatização dos processos de trabalho, educação permanente e
comunicação, fortalecendo o processo participativo e corresponsável;
Instrumentalizar a gestão para desenvolver ações de investimento e custeio do sistema
municipal de saúde;
 Incentivar a participação da população nas reuniões do conselho municipal de saúde, através
dos meios de comunicação e confeccionar cartilha mostrando o papel do conselheiro de saúde
na comunidade;
 Incentivar a criação do conselho local de saúde por área de abrangência de unidade básica de
saúde;
 Instituir sede do conselho municipal de saúde;
 Divulgar dados, serviços e ações de saúde através da assessoria de comunicação da prefeitura;
 Aprimorar a ouvidoria municipal do SUS;
 Incentivar e custear a participação do conselho municipal de saúde nas reuniões de micro e
macrorregião de saúde;
 Promovera participação dos trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços, assegurando
a sua valorização profissional, fortalecendo o processo de negociação nas relações de trabalho,
incentivando o trabalho em equipe;
 Propor parcerias com instituições de Ensino Superior visando realizar um programa de atenção
à saúde do trabalhador minimizando os problemas inerentes as relações entre o trabalho e o
processo saúde/doença decorrentes do desenvolvimento dos processos produtivos;
ESTRATÉGIAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
68
 Aprimorar ações de integração ensino/serviço;
 Aprimorar programa de residência médica integrada em saúde nas áreas de formação de
interesse da saúde pública, de acordo com a Portaria MS 3.083 de 27 de dezembro de 2012;
 Redefinir normas e protocolos administrativos da SMS, atribuindo maior fluidez de
informações e agilizando a tomada de decisões;
 Incentivar a participação dos conselheiros de saúde nas capacitações ofertadas pela Gerência
Regional de Saúdepara o exercício pleno do controle social;
 Implantar sistema de informatização em rede;
 Descentralizar para todas as unidades de saúde o serviço do cartão SUS;
 Implantar o prontuário eletrônico em todos os pontos de atenção a saúde;
 Realizar Conferência Municipal de Saúde;
 Oportunizar a participação em fóruns eventuais e permanentes, fomentando discussões
temáticas referentes às questões de vida e saúde, com caráter intersetorial nos níveis municipal,
regional e estadual;
 Promovera divulgação de experiências exitosas através de seminários e mostras municipais e
incentivara participação em eventos estaduais;
 Oferecer treinamento de ingresso a todos os recém-contratados nas respectivas áreas de atuação;
 Disponibilizar a interligação em rede do sistema municipal de regulação, controle e avaliação,
abrangendo todos os pontos de atenção à saúde, através da aquisição de software de gestão
integrada, produzindo resolutividade e economia de escala nas ações e serviços de saúde;
 Garantir a execução dos convênios estaduais e federais contemplados, visando à melhoria da
estrutura das unidades de saúde e aquisição de equipamentos permanentes;
 Promover estratégia de aplicação de recursos específicos para as ações de promoção à saúde;
 Destinar recursos para despesa de capital, prevendo ampliação e reforma de unidades,
substituição de imóveis alugados por próprios e de equipamentos obsoletos por novos recursos
tecnológicos.
INDICADOR
Resultado
2016 2018 2019 2020 2021
Número de reclamações registradas na
Ouvidoria do SUS Municipal 60 50 40 30 20
Número de capacitações realizadas de acordo as 5
reclamações mais frequentes registradas na ouvidoria do
SUS municipal. 00 05 05 05 05
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69
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Plano municipal de saude 2018 - 2021

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 1 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018/2021 PARACATU / 2017
  • 2. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 2 IDENTIFICAÇÃO DO MUNICIPÍO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE/CNPJ: 20.583.431/0001-35 ENDEREÇO: RUA DR. JOAQUIM MOURA BROCHADO, 227, AMOREIRAS TELEFONE: (38) 3671-6166 E-MAIL: saude@paracatu.mg.gov.br GESTORES MUNICIPAIS PREFEITO DO MUNICIPIO: OLAVO REMÍGIO CONDÉ NÚMERO DE TELEFONE COM DDD: (38) 3679-0905 ENDEREÇO (E-MAIL): gabinete@paracatu.mg.gov.br SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SÁUDE: JOÃO BATISTA APARECIDO SOARES TELEFONE COM DDD: 38 3671-6166 E-MAIL: saude@paracatu.mg.gov.br
  • 3. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 3 APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde – SUS representa uma conquista do povo brasileiro, sendo considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. É regido por princípios e diretrizes regulamentadas pela Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”, sendo:  Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;  Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;  Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;  Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;  Participação da comunidade;  Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo, entre outros. O SUS traz como desafio a construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações de promoção,prevenção e vigilância em saúde com vistas a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e coletivos, através de uma política transversal,integrada e intersetorial, que faça dialogar com as diversas áreas do setor sanitário, os outros setores do Governo, os setores privados e não- governamental e a sociedade, compondo redes de compromisso e corresponsabilidade. O planejamento constitui ferramenta estratégica para a gestão do Sistema Único de Saúde nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Entre os instrumentos legais de gestão do SUS destacamos o Plano Municipal de Saúde – PMS por meio do qual é realizado o diagnóstico da situação de saúde, estabelecido diretrizes, objetivos, metas, além de prever o financiamento das ações e serviços de saúde. É fundamental que sua elaboração ocorra de forma participativa e contemple as propostas de intervenções e direcionamentos definidos nas Conferências de Saúde. Salienta-se que a elaboração do PMS proporciona ao Município de Paracatu uma gestão transparente e participativa, abrindo novos caminhos para a consolidação e efetivação do SUS.
  • 4. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 4 Certamente, o Município nos últimos anos vem aprimorando as ações e serviços de saúde, processos de trabalho e organização da rede assistencial, primando pela qualidade e resolutividade da assistência ofertada à população, possibilitando melhor gerenciamento e aplicabilidade dos recursos destinados à saúde. Agradecemos a todos que participaram da elaboração deste plano,com a certeza de que somos responsáveis pela construção e efetivação do Sistema Único de Saúde – SUS. JOÃO BATISTA APARECIDO SOARES Secretário Municipal de Saúde Portaria 0002/2017
  • 5. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 5 Sumário 1.APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................1 2. HISTÓRIADO MUNICÍPIO.............................................................................................................................6 2.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS.....................................6 2.1.1CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS......................................................... 15 2.1.2 SANEAMENTO BÁSICO E SERVIÇOS URBANOS.................................................................... 20 2.1.3 POPULAÇÃO EXCLUSIVAMENTE USUÁRIA SUS .................................................................. 24 3. CONDIÇÕES DE SAÚDE...............................................................................................................................24 3.1ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: ....................................................................................................... 24 4ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE, CAPACIDADE INSTALADA E REDES DE ATENÇÃO....34 4.1 RECURSOS HUMANOS ÁREA DA SAÚDE........................................................................................ 44 5 GESTÃO DO SUS NO MUNICÍPIO...............................................................................................................45 5.1 FINANCIAMENTO DO SUS................................................................................................................... 46 5.2 CONTROLE SOCIAL.............................................................................................................................. 49 5.3 OUVIDORIA ............................................................................................................................................. 52 6.COMPROMISSO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE...........................................................................52 7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................70
  • 6. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 6 2. HISTÓRIADO MUNICÍPIO Segundo registros do acervo da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu – MG, o Município de Paracatu, nascido no início do século XVIII com o nome de Arraial de São Luiz e Sant’Ana das Minas de Paracatu, tem sua história vinculada ao movimento das bandeiras que corriam a região em busca de ouro. Durante mais de cem anos, o minério floresceu generosamente nos depósitos dos rios próximos à cidade. Antes mesmo de 1730, já ocorria a povoação da cidade, mas foi em 20 de outubro de 1798 que um alvará de Dona Maria I elevou à categoria de Vila de Paracatu do Príncipe. A região de Paracatu já era conhecida desde os idos de 1586, quando a Bandeira de Domingos Luis Grau passou pela região em caráter de conquista de índios e terras. Posteriormente, sucessivas outras bandeiras passaram pela região, como: Domingos Rodrigues (1599 - 1587), Antônio Macedo (1590) e Domingos Fernandes (1599). Nenhuma delas deixou vestígio de povoamento ou registro de papéis, sendo conhecidas através das tribos indígenas que habitavam a região. A primeira a registrar o nome “Paracatu” foi abandeira deNicolau Barreto em 1603. Depois dele vieram Antônio Pedroso Alvarenga (1615– 1618), Lourenço Castanho Taques “O Velho”. A região de Paracatu já era habitada antes que os bandeirantes Felisberto Caldera Brant e José Rodrigues Froes, tidos como fundadores do povoado, aqui chegassem, por volta de 1733. São dois séculos de história que refletem a cultura barroca em casarios, igrejas, sobrados, becos e ruas. A diversidade ecológica também está presente nas grutas, cachoeiras, flora e fauna. Seu nome é de origem indígena e significa “Rio Bom” ou “Rio Praticável”. Uma das principais características do Paracatuense é preservar suas tradições e valores, principalmente os religiosos. As manifestações culturais e folclóricas de Paracatu se misturam com a fé e o catolicismo. 2.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS O município de Paracatu pertence à unidade federativa de Minas Gerais, localizado na mesorregião do Noroeste de Minas, a 40 km da divisa com o Estado de Goiás – GO possui 8.229,592 km² de área territorial. Está situado às margens da BR – 040 e dista 220 km de Brasília – DF e 502 km de Belo Horizonte – MG. Outra importante rodovia é a MG – 188, que liga Paracatu a Uberlândia – MG. O Município faz divisa com as seguintes cidades:  Oeste - Ipameri – GO, Cristalina-GO e Campo Alegre de Goiás – GO;  Norte: Unaí – MG;
  • 7. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 7  Sul: Guarda-Mor – MG e Vazante – MG;  Leste: João Pinheiro – MG e Lagoa Grande – MG. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui densidade demográfica de 10,29 (hab/km²) E índice de desenvolvimento humano (IDHM 2010) de 0,744. O quantitativo populacional registrado no último censo (2010) foi de 84.718 habitantes, sendo 42.470 homens e 42.248 mulheres, resultando em uma razão de sexo de 100,5%. Em relação à população residente verificou-se 73.772 pessoas na área urbana e 10.946 na área rural. No que se refere à população residente alfabetizada registrou-se 71.933 pessoas. A população estimada para o ano de 2016 foi de 91.724 habitantes. O valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes da área rural e urbana foram, respectivamente, R$ 400,00 e R$ 490,00. E o valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio rural e urbano foram, respectivamente, R$ 1.848,13 e R$ 2.360,97. No ano de 2014, o Produto Interno Bruto - PIB a preços correntes foi registrado no valor de R$ 2.859.549 e o PIB per capita de R$ 31.669,31. Em relação ao mapa de pobreza e desigualdade dos Municípios Brasileiros 2003, disponibilizado pelo IBGE, foram identificados os seguintes valores: Paracatu Código: 3147006 Incidência da Pobreza 40,05% Limite inferior da Incidência de Pobreza 30,52% Limite superior da Incidência de Pobreza 49,58% Incidência da Pobreza Subjetiva 35,94% Limite inferior da Incidência da Pobreza Subjetiva 30,99% Limite superior da Incidência da Pobreza Subjetiva 40,88% Índice de Gini 0,43 Limite inferior do Índice de Gini 0,41 Limite superior do Índice de Gini 0,45 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF2002/2003.<br /> NOTA: A estimativa do consumo para a geração destes indicadores foi obtida utilizando o método da estimativa de pequenas áreas dos autores Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2002).
  • 8. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 8 Localização do município de Paracatu Fonte: SIDRA, 2009.
  • 9. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 9 Evolução Populacional Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010.
  • 10. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 10 Pirâmide Etária Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010. População segundo raça/cor Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010.
  • 11. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 11 População residente, por situação do domicílio e sexo Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. População residente, por grupos de idade – 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
  • 12. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 12 População residente e domicílios 1980 – 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1970/2010. Índice de Desenvolvimento Humano Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD 2010
  • 13. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 13 Rendimento Domiciliar per capita – 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica anos finais 2007 – 2013 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2007 - 2013.
  • 14. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 14 Número de matrículas, por série escolar 2008 – 2015 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2008 – 2015. Número de eleitores, por grupos de idade – 2010 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Registros Administrativos 2016.
  • 15. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 15 ASSOCIAÇÕES SESC Pousada Paracatu AMNOR - Associação dos Municípios da Microrregião do Noroeste de Minas União Esporte Clube, entre outros. APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Engenhos Thermas Clube Associação Comercial e Industrial de Paracatu SINDICATOS ADFP - Associação dos Deficientes Físicos de Paracatu Sindicato Rural de Paracatu AAMIM - Associação de Assistência Materno Infantil Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paracatu APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados SINDSPAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Paracatu AMATER - Associação Madre Tereza de Calcutá de Proteção e Amparo a Criança e ao Adolescente de Paracatu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Paracatu/Vazante Associação Esportiva e Social Kada Sindicato dos trabalhadores em Transporte Rodoviários de Paracatu, entre outros. Associação Médica de Paracatu COOPERATIVAS ASSAMPA -Associação dos Amigos do Paracatuzinho COOPERVAP - Cooperativa Agropecuária Vale do Paracatu Associação Quilombola do São Domingos COODETEC - Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola Associação Obras Sociais do Centro Espírita Fé Esperança e Caridade, entre outras. COOPERJOVEM - Cooperativa de Produção e Prestação de Serviços Dos Jovens de Paracatu Ltda. CLUBES CREDIPROVAL - Cooperativa de Crédito Rural dos Produtores do Vale do Paracatu Ltda. AABB - Associação Atlética Banco do Brasil COOPERCICLA - Associação de Catadores e Recicladores de Paracatu Jóquei Clube Paracatuense COOPERNOVA - Cooperativa Agropecuária ParacatuLtda, entre outros. Grupos Sociais Organizados Em relação aos aspectos ambientais, destaca-se que o bioma presente em Paracatu é o cerrado, com matas de galeria à beira de rios. O clima é tropical semiúmido,com verões chuvosos e invernos secos. Pelo fato da abundância e riqueza da flora e fauna na região o ecoturismo vem se mostrando como um grande potencial econômico no local, abrindo espaço para políticas de empreendimentos ecológicos e sustentáveis, e estimulando a prática do esporte aliada à contemplação da natureza. O Principal rio do municipio é o rio Paracatu que é um afluente do rio São Francisco. Paracatu também conta com os recursos hídricos dos ribeirões: Aldeia, Santa Isabel, São Pedro, Santa Barbára, Santa Rita, Entre Ribeiros, entre outros. 2.1.1CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS Dentre as atividades econômicas ressalta-se a produção agropecuária (principalmente a produção de soja, milho, feijão e a criação de gado nelore), produção de grãos com destque para as
  • 16. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 16 pesquisas genéticas relacionadas às sementes e a exploração mineral, principalmente do ouro realizadapela empresa canadense Kinross Gold Corporation, e do zinco pela companhia brasileira Votorantim Metais.Os agricultores e pecuaristas estão organizados em cooperativas que oferecem crédito, treinamento e assistência técnica, aumentando a qualidade e a competitividade dos produtos. O Município também tem crescido com a expansão do agronegócio da cana-de-açúcar, recebendo investimentos na área de biocombustíveis com a instalação de usinas de álcool e açúcar. Cabe destacar que Paracatu está sendo redescoberta para o turismo. O centro Histórico da cidade foi tombado no ano de 2010, como patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, valorizando um belo conjunto de casas, ruas, igrejas, casarões e sobrados. De acordo com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a cidade mantém seu centro histórico praticamente intacto.Entre os principais atrativos turísticos estão as Igrejas históricas bicentenárias, Casa de Cultura Maria Conceição Adjucto Botelho, Museu Histórico Municipal Pedro Salazar Moscozo, Arquivo Público Municipal Olímpio Michael Gonzaga, majestosas cachoeiras de água límpida e cristalina. Dentre os eventos estão: Carnaval de Outrora, Feira da Cachaça, Festival Gastronômico e Cultual, Festivais de Música, entre outros. A criatividade do artesanato da cidade demonstra a influência da arte em toda a comunidade, reforçando as tradições, sustentando e traduzindo as mudanças através das várias formas de manifestações da sociedade. Bordados, pinturas, crochê e tecelagem são alguns dos exemplos do que é produzido pelos artesãos de Paracatu. Além de materializar a alma da cultura local, o artesanato vem adquirindo, cada vez mais, forte peso na economia através da geração de trabalho e renda e turismo. Ele é uma das riquezas que compõem o Patrimônio Cultural, resultado do diálogo e da promoção ao respeito com outros costumes e valores.
  • 17. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 17 Despesas e Receitas Orçamentárias Fonte: Contas anuais. Receitas orçamentárias realizadas (Anexo I-C) 2014 e Despesas orçamentárias empenhadas (Anexo I-D) 2014. In: Brasil. Secretaria do Tesouro Nacional. Siconfi: sistema de informações contábeis e fiscais do setor público brasileiro. Brasília, DF, [2015]. Disponível em: https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf. Acesso em: jul. 2015. Produto Interno Bruto (Valor Adicionado) Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
  • 18. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 18 Produto Interno Bruto dos Municípios – 2013 Fonte: IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, 2013. (1) Exclusive Administração e Serviços Públicos. Produto Interno Bruto per capita 2010 – 2013 Fonte: IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, 2013.
  • 19. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 19 Pessoas ocupadas por setor 2007 – 2013 Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2014. Pontos Turísticos Fonte: Acervo da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu – MG.
  • 20. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 20 2.1.2 SANEAMENTO BÁSICO E SERVIÇOS URBANOS Abastecimento de Água Segundo o Relatório da Qualidade da Água – 2016, emitido pela COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, o sistema de abastecimento de água de Paracatu, que atende aproximadamente 86.000 pessoas, é de responsabilidade da referida empresa desde 1977. A captação é feita diretamente no Ribeirão Santa Izabel e em onze poços profundos. Possui uma Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional, que purifica a água bruta por meio de processos de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação. A capacidade de produção é de 19 milhões de litros por dia, e a rede de distribuição possui 251.182 metros de extensão. O Ribeirão Santa Izabel, manancial responsável pelo abastecimento de água do Município, tem sua bacia hidrográfica protegida pelo Decreto Estadual n° 29587 de 1989, que define o mesmo como área de preservação especial. Esgoto Sanitário De acordo com os dados disponibilizados pelo SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, referente ao ano de 2015, Paracatu conta com 252,63 km de extensão da rede de esgoto, tendo uma população total atendida com esgotamento sanitário de 63.656 habitantes e 24.015 ligações ativas de esgotos. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Estão sob responsabilidade da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMEA, os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. De acordo com os dados disponibilizados pelo SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, referente ao ano de 2015, verifica-se que a população urbana atendida no município, abrangendo o distrito-sede e localidades corresponde a 79.266 habitantes, sendo 97% da população atendida com freqüência de 2 ou 3 vezes por semana e 3% diariamente. O Município realiza coleta noturna, e utiliza balança para pesagem rotineira dos resíduos sólidos coletados.
  • 21. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 21 O Município possui aterro sanitário, em conformidade com a Lei 12.305/10, que “Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências”. E o programa de coleta seletiva, realizado em parceria com catadores que se encontram organizados em associação, como exemplo, a Coopercicla. Em relação à limpeza urbana destacam-se as seguintes ações:  Limpeza de vias públicas e praças (coleta, varrição, capina, limpeza de galerias e bocas de lobo, entre outros);  Poda de árvores;  Limpeza de lotes vagos;  Coleta de resíduos industriais, pneus inservíveis e depósito em galpão apropriado para posterior recolhimento por agência credenciada;  Remoção de animais mortos, entre outros.
  • 22. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 22 Parâmetros Medidos para Avaliação da Qualidade da Água Fonte: Relatório da Qualidade da Água (2016) - COPASA AG010 - Volume de água consumido (1.000 m³/ano) AG026 - População urbana atendida com abastecimento de água (Habitantes) ES001 - População total atendida com esgotamento sanitário (Habitantes) ES002 - Quantidade de ligações ativas de esgotos (Ligações) ES004 - Extensão da rede de esgotos (km) ES005 - Volume de esgotos coletado (1.000 m³/ano) ES006 - Volume de esgotos tratado (1.000 m³/ano) ES008 - Quantidade de economias residenciais ativas de esgotos (Economias) ES009 - Quantidade de ligações totais de esgotos (Ligações) ES026 - População urbana atendida com esgotamento sanitário (Habitantes) 3433,95 71.746 63.656 24.015 252,63 2.402,45 2.325,96 22.573 24.015 63.656 Informações e Indicadores Desagregados Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - 2015 Município Ano de Referência Prestador Tipo de serviço GE019 - Onde atende com abastecimento de água GE020 - Onde atende com esgotamento sanitário POP_TOT - População total do município do ano de referência (Fonte: IBGE): (Habitantes) POP_URB - População urbana do município do ano de referência (Fonte: IBGE): (Habitantes) AG001 - População total atendida com abastecimento de água (Habitantes) AG006 - Volume de água produzido (1.000 m³/ano) AG007 Volume de água tratada em ETAs (1.000 m³/ano) Paracatu 2015 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Água e Esgoto Sede Municipal Sede Municipal 91.027 79.266 71.746 4743,89 4743,89
  • 23. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 23 Destino Final do Lixo – 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. Municípi o Ano de Referênci a Prestador CO050 - População urbana atendida no município, abrangendo o distrito- sede e localidades (Habitantes ) CO108 - Quantidade de RDO coletada pelo agente público (Tonelada/ano ) CO112 - Quantidade de RPU coletada pelo agente público (Tonelada/ano ) CO116 - Quantidade de RDO e RPU coletada pelo agente público (Tonelada/ano ) CO134 - Percentua l da populaçã o atendida com frequênci a diária (%) CO135 - Percentua l da populaçã o atendida com frequênci a de 2 ou 3 vezes por semana (%) CO164 - População total atendida no município (Habitantes ) CO165 - População urbana atendida pelo serviço de coleta domiciliar direta, ou seja, porta- a-porta (Habitantes ) Paracatu 2015 Secretari a Municipa l de Meio Ambiente 79.266 19.325,00 3.000,00 22.325,00 3 97 79.266 79.266 Resíduos Sólidos Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - 2015
  • 24. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 24 2.1.3 POPULAÇÃO EXCLUSIVAMENTE USUÁRIA SUS Considerando a estimativa de população apontada pelo IBGE no ano de 2016 de 91.724 habitantes, o Município de Paracatu apresenta 19,34 % desta população com plano de saúde. Neste contexto, pode-se inferir que 80,66% da população do município é usuária exclusiva do Sistema Único de Saúde – SUS, caracterizando um total de 73.984 habitantes. O Município atende ainda pacientes vindos de outras localidades em conformidade a PPI – Programação Pactuada Integrada e por meio da adesão a programas firmados em parceria com o Estado de Minas Gerais como, por exemplo, PRO-HOSP - Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG. Cabe destacar que o hospital municipal também recebe demanda de acidentes automobilísticos que acontecem na BR 040 que cruzam as margens da cidade. 3. CONDIÇÕES DE SAÚDE 3.1ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: A Lei Orgânica da Saúde (Lei n° 8.080, de 19 de Setembro de 1990, que “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.”), traz em seu Art. 6° a Vigilância Epidemiológica como um dos campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta mesma normativa caracteriza a Vigilância Epidemiológica como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A caracterização do perfil epidemiológico de uma Unidade de Saúde, Município ou Região, através da utilização da ferramenta diagnóstico situacional, possibilita o conhecimento da realidade, contexto e necessidades locais, além das condições de saúde e fatores de risco da população, organização dos serviços de saúde, fluxo assistencial, entre outros. Tais informações fundamental o planejamento estratégico e subsidia os gestores, profissionais e técnicos de saúde pública na definição de metas e prioridades, tomada de decisões e desenvolvimento de ações mais efetivas, resolutivas e de qualidade.
  • 25. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 25 A identificação do perfil epidemiológico do município de Paracatu visa caracterizar a população por meio do levantamento de dados de morbimortalidade disponibilizados pelos sistemas de informação, das necessidades sociais e de saúde vigentes, com o intuito de subsidiar ações de promoção, prevenção, reabilitação, vigilância em saúde, e enfrentamento aos agravos. Além de possibilitar o estabelecimento de metas, indicadores, análises estratégicas e tomadas de decisões, visando o fortalecimento das Redes de Atenção em Saúde. Foram registrados no ano de 2015, segundo dados do SINASC, 1.384 nascimentos de mães residentes em Paracatu, sendo 50,6% do sexo masculino, e 99,8% tiveram o hospital como local de ocorrência. Observa-se aumento de 34,4% de nascimentos do ano de 2011 a 2015. No mesmo intervalo de tempo verifica-se que 79% das gestantes realizaram 7 consultas ou mais pré-natal e 0,3% não fizeram nenhuma consulta. Em relação à duração da gestação percebe-se que: 85,1% foram de 37 a 41 semanas, 9,5% de 32 a 36 e apenas 1 registro com menos de 22 semanas. Cabe destacar a relevância da assistência em saúde ofertada através da Estratégia de Saúde da Família – ESF no que se refere ao acesso, adesão e qualidade da assistência pré-natal desenvolvida pelos serviços de saúde. Foram registrados no ano de 2015, segundo dados do SIM, 475 óbitos por residentes em Paracatu, sendo 58,5% do sexo masculino, tendo os seguintes locais de ocorrência: 67,1% no hospital, 17,7% no domicílio, 5,9% em via pública, 9,0% outros e 1 registro ignorado. Observa-se aumento de 11,7% nos óbitos gerais registrados do ano de 2011 a 2015. De acordo com os dados disponibilizados pelo DATASUS, referente ao ano de 2015, em relação a mortalidade por grupo de causas verifica-se no Município de Paracatu maior porcentagem de óbitos (22,10%) classificados como "sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte". De modo geral a classificação nesta categoria conhecida como “causas mal definidas” inclui aqueles sintomas e afecções que não foram estabelecidos diagnóstico final, quer seja por não ter havido tempo necessário, disponibilidade de infraestrutura assistencial e de condições para o diagnóstico de doenças, pela possibilidade de se conduzir a duas ou mais doenças diferentes, sinais e sintomas com caráter transitório, etiologia desconhecida, entre outros. Reflete ainda a qualidade da informação e capacitação profissional para preenchimento das declarações de óbito. As dificuldades estão em geral associadas ao uso de expressões ou termos imprecisos. Também se verifica maior registro nos óbitos por: causas externas de morbidade e de mortalidade (15,79%), doenças do aparelho circulatório (14,74%) e neoplasias (13,26%).
  • 26. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 26 No que se refere à faixa etária observa-se maior registro de mortalidade nas faixas etárias de 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80+, tendo como principais causas: sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte, doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho respiratório e neoplasias. Óbitos por causas externas de morbidade e de mortalidade possuem maior registro na faixa etária de 20 a 29 anos. Entre os fatores apontados para maior incidência nesta faixa etária estão: acidentes de transporte, afogamentos, homicídios, suicídios, outras violências, envenenamentos, lesões, entre outros. No que diz respeito à morbidade hospitalar por grupos de causas, faixa etária e por residência, conforme dados disponibilizados pelo DATASUS referente ao ano de 2016, observa-se que entre as principais causas de morbidade hospitalar por grupo de causas estão:  Gravidez, parto e puerpério, tendo maior incidência na faixa etária de 20 a 29 anos (51,56%), seguida de 30 a 39 anos (24,51%) e 15 a 19 anos (19,55%). Cabe destacar a relevância da abordagem entre os adolescentes nas unidades básicas de saúde de temas relacionados a esta temática, tais como: gravidez precoce, direitos sexuais e reprodutivos, métodos contraceptivos, sexualidade, entre outros.  Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas, com maior incidência na faixa etária de 20 a 29 anos (18,70%), semelhante ao parâmetro de mortalidade por este grupo de causa.  Doenças do aparelho respiratório, tendo maior representatividade na faixa etária de 1 a 4 anos (14,62%), tendo a pneumonia, asma, doenças crônicas de amígdalas e adenoides e bronquite como patologias recorrentes nesta faixa etária.  Doenças do aparelho circulatório, com maior registro na faixa etária de 60 a 69 anos (23,04%). Os problemas de saúde enfrentados pelo Município são semelhantes aos encontrados na maioria das cidades brasileiras, como por exemplo, cobertura incipiente da atenção básica e de saúde bucal, dificuldades de acesso a serviços que requerem maior nível de complexidade e capacidade instalada, ocasionando por conseqüência longo tempo de espera e demandas reprimidas. Além da emergência e reemergência de doenças de relevância pública tais como: dengue, chikungunya e zika vírus, sífilis, HIV/AIDS, entre outros. As doenças de notificação compulsória são subnotificação e o preenchimento realizado de forma incompleta, sendo necessário à sensibilização e conscientização dos profissionais de saúde quanto à relevância de registros fidedignos para planejamento e implantação de políticas públicas, bem como o fortalecimento e aprimoramento dos sistemas de informação.
  • 27. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 27 O consumo de drogas que tem se mostrado cada vez mais freqüente, exigindo que o governo, em todas as suas esferas (União, Estado e Municípios), e a sociedade partilhem a responsabilidade na busca de alternativas que levem à sua melhor compreensão e abordagem deste problema. O Município de Paracatu apresenta determinadas patologias incidentes na região como Doença de Chagas, responsável por agravos e mortes na população, principalmente por problemas cardíacos. Podemos citar ainda: Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Hanseníase e Tuberculose. Em relação à imunização, o Município apresenta como elementos dificultadores para alcance das metas preconizadas pelo Ministério da Saúde a cobertura incipiente da atenção primária, que compromete o vínculo direto com a população, busca ativa de faltosos e acompanhamento, além da inexistência de tecnologias de informação articuladas em rede.
  • 28. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 28 Mortalidade por grupos de causas, faixa etária e por residência Fonte: Portal DATASUS Tabnet/SIM - 2015
  • 29. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 29 Morbidade Hospitalar por grupos de causas, faixa etária e por residência Fonte: Portal DATASUS Tabnet/SIH - Jan a Dez - 2016)
  • 30. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 30
  • 31. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 31
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  • 33. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 33 Fonte: Site: http://sipni.datasus.gov.br Fonte: http://pni.datasus.gov.br Indicadores e Metas PactuaçãoInterfederativa – 2016 Fonte: Relatório Anual de Gestão 2016
  • 34. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 34 4ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE, CAPACIDADE INSTALADA E REDES DE ATENÇÃO O município de Paracatu pertence à Região de Saúde de Unaí e a Região Ampliada de Patos de Minas. Possui 16 (dezesseis) equipes de Saúde da Família, apresentando cobertura de Atenção Básica de 60,18 %, considerando a Estratégia Saúde da Família com o mesmo percentual. Em relação à saúde bucal a cobertura é de 42,31 %, e se considerada somente a Estratégia Saúde da Família tem-se uma cobertura de 3,76 %. Paracatu possui uma equipe de saúde bucal inserida na ESF e três postos de saúde localizados na zona rural, sendo: Posto de Saúde do São Sebastião, Morro Agudo e Lagoa de Santo Antônio. O município dispõe também de serviços de referências que prestam atendimento ambulatorial nas especialidades relacionadas abaixo:  Clínica da Mulher e da Criança: Ginecologia / Obstetrícia, Pediatria e Clínica Médica. Realiza exames como Mamografia, Eletroencefalograma, Ultrassonografia. Também é ofertada assistência em clínica médica no período noturno (horário estendido), para a população que não possui cobertura da atenção básica, além de atendimentos em angiologia, dermatologia e endocrinologia.  Centro de Saúde do Alto do Córrego: Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Clínica Médica, Neurologia, Cardiologia. Realiza exames de Eletrocardiograma e Raio X, atendimentos em psicologia, fonoaudiologia e pequenas cirurgias.  Posto de Saúde Bela Vista: Infectologia e Clínica Médica. É referência em atendimentos de Hanseníase, Tuberculose e Leishmaniose.  Clínica Rural: Clínica Médica. Realiza atendimento exclusivo a população residente na zona rural. São ofertados também atendimentos em clínica médica e enfermagem para este público- alvo através de serviço itinerante, sendo definidos pontos específicos da área rural, elencados por meio de planejamento estratégico, com rodízio e escala previamente definida, tendo periodicidade de atendimento quinzenal ou mensal.  Serviço de Diabetes: Possui assistência em clínica médica para a população portadora de diabetes que não possui cobertura da atenção básica. Disponibiliza consultas com nutricionista e enfermeira para este público-alvo, além do fornecimento de insulina e insumos. O município possui 01 (um) Centro de Atenção Psicossocial- CAPS tipo II que oferta atendimento em: psiquiatra, psicologia, terapia ocupacional, assistência social e enfermagem.
  • 35. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 35 O Centro de Hemodiálise de Paracatu atende cerca de 60 (sessenta) pacientes, realizando em média 633 sessões de diálises mensais. São realizados testes diários para verificação da potabilidade e análise do sistema de tratamento de água e disponibilizado transporte aos pacientes. O Espaço Saúde oferta assistência por meio das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), com atendimentos em: auriculoterapia, auriculopuntura e auriculotapping, escalda pés, acupuntura sistêmica, massagem relaxante, entre outros. Nesta unidade de saúde também são ofertados atendimentos fisioterápicos e nutricional. A assistência ambulatorial nas demais especialidades médicas, bem como exames e procedimentos de média e alta complexidade contemplados pelo Sistema Único de Saúde – SUS são ofertados através do setor de TFD – Tratamento Fora de Domicílio, localizado na Secretaria Municipal de Saúde, por meio da pactuação realizada com o Estado (Programação Pactuada Integrada - PPI), tendo como órgão regulador a GRS-UNAÍ. E também pelo CONVALES - Consórcio de Saúde e Desenvolvimento dos Vales do Noroeste de Minas. Os exames laboratoriais da rede básica atualmente estão sendo disponibilizados por meio doConvales, e a coleta do material realizada nas próprias unidades básicas de saúde. O Hospital Municipal de Paracatu trata-se de um hospital geral, público municipal. Possui91 leitos de internação, 26 leitos de observação no Pronto Socorro e 07 na maternidade. Oferta assistência em saúde nas áreas de: clínica médica, cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cardiologia, ortopedia, neurologia, entre outros. Atende urgência e emergência e possui uma Unidade de Tratamento Intensivo Adulto. O hospital atende pacientes de Paracatu, Guarda-Mor, João Pinheiro, além de receber uma grande demanda de acidentes automobilísticos que acontecem na BR 040 que cruzam as margens da cidade. O atendimento no pronto socorro é realizado por meio de Classificação de Risco – Protocolo de Manchester. Realiza exames de tomografia computadorizada, radiodiagnóstico e ultrassonografia. A vigilância Sanitária do município é composta pelo diretor e fiscais de postura, que realizam atividades em consonância com a programação e diretrizes da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais, tais como: ações de inspeções em estabelecimentos de saúde, serviços de alimentação de interesse à saúde, entre outros, com vistas à liberação de alvará sanitário, liberação de alvarás eventuais, consultas de viabilidade, trabalho educativo com comércio ambulante e com grupos de trabalhadores de acordo com o perfil produtivo do município. A Vigilância Epidemiológica desenvolve ações de notificação, monitoramento, investigação, prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional. Contribui para o diagnóstico e
  • 36. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 36 análise de situação de saúde do Município, identificando os fatores determinantes e condicionantes, e promovendo subsídios para tomada de decisões e intervenções. Os sistemas de informação em saúdesão instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, primordiaisparao fornecimento de informações e respostas dos serviços de saúde, entre as ferramentas utilizadas pela epidemiologia citamos: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC, Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SI-PNI, entre outros. A Unidade de Vigilância em Saúde realiza ações educativas e de mobilização social com a comunidade, escolas, sociedade civil organizada e demais parceiros visando à sensibilização e coresponsabilização da sociedade no enfrentamento de doenças transmitidas por vetores. A dengue, chikungunya e zika vírus tem sido motivo de grande preocupação em saúde pública nos últimos anos em função dos danos causados à população, aumento da incidência de casos e do número de óbitos e sequelas. O mosquito transmissor destas patologias encontrou na modernização condições favoráveis para rápida proliferação e disseminação, tais como: urbanização acelerada com deficiências de abastecimento de água, limpeza urbana e saneamento básico, intensa utilização de materiais não-biodegradáveis, como recipientes descartáveis de plástico e vidro, mudanças climáticas, entre outros. OMunicípio desenvolveaçõespautadas nas diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD, envolvendo os diversos segmentos da rede de atenção em saúde, tais como: Agentes de Combate a Endemias, Agentes Comunitários de Saúde, Atenção Primária, Hospital Municipal, além de contar com a parceria da Secretaria Municipal de Educação com a promoção da discussão desta temática nas escolas e Secretaria de Meio Ambiente. Entre as atividades desempenhadas pela Unidade de Vigilância em Saúde destacamos: tratamento focal, pesquisa larvária em pontos estratégicos, LIRAA (levantamento de índice amostral), pesquisa de triatomíneos conforme estratificação de risco para doença de chagas, inquérito canino, mutirões de limpeza, entre outros. Em relação à leishmaniose humana, em parceria com a vigilância epidemiológica, atenção primária e hospital municipal, é realizado investigação e monitoramento dos casos, mapeamento da área notificação positiva e manejo ambiental. A Assistência Farmacêutica no Município é realizada através da Farmácia Central, local de distribuição de medicamentos básicos em conformidade com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME vigente e com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais – REMUME, também realiza distribuição e controle dos medicamentos psicotrópicos.E através das duas farmácias inseridas na atenção básica, sendo uma na Unidade Básica de Saúde do bairro Amoreiras e a outra na
  • 37. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 37 unidade do bairro Paracatuzinho. Os medicamentos estratégicos e de alto custo liberados pelo Município e por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, de acordo com os protocolos e diretrizes vigentes, são retirados na Secretaria Municipal de Saúde. Em relação ao registro dos estabelecimentos de saúde no CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, pontuamos a necessidade de atualização constante das informações no que se refere à alteração, exclusão e inclusão de alguns estabelecimentos com vistas a manutenção de registros fidedignos, coerentes com as mudanças organizacionais realizadas.
  • 38. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 38
  • 39. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 39 Rede Física de Saúde Pública e Privada Prestadora de Serviços ao SUS Fonte: CNES
  • 40. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 40 Produção Estratégia de Saúde da Família – ESF Fonte: E-SUS SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE CENTRODESAÚDEALTODOCÓRREGO CONSULTAS MÉDICAS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 OTORRINOLARINGOLOGIA 1.052 1.059 901 CLÍNICA MÉDICA 813 1.404 1.400 ORTOPEDIA 2.338 2.709 2.591 NEUROLOGIA 350 265 228 CARDIOLOGIA 1.266 1.148 1.391 UROLOGIA 997 960 996 PEQUENA CIRURGIA 14 13 10 ATENDIMENTOS EM PSICOLOGIA 494 250 526 ATENDIMENTOS EM FONOAUDIOLOGIA 484 353 391 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM / EXAMES / PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 ELETROCARDIOGRAMA 2.314 2.005 1.562 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 327 343 287 CURATIVOS 591 783 650 GLICEMIA CAPILAR 08 44 43 RETIRADA DE PONTOS 112 128 105 TROCA DE SONDA 16 22 23 PROCEDIMENTOS SALA DE GESSO 700 753 508 RX 6.471 6.254 16 PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS (RETIRADA DE FIOS, INFILTRAÇÕES, ENTRE OUTROS) 76 83 5.772 Produção Centro de Saúde Alto do Córrego – 2016 Fonte: SESAU SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE
  • 41. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 41 CLÍNICADAMULHEREDACRIANÇA CONSULTAS MÉDICAS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 PEDIATRIA 1.388 1.312 1.293 GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA 1.414 2.737 2.248 CLÍNICA MÉDICA 5.643 5.597 5.271 PLANEJAMENTO FAMILIAR – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 99 238 85 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM / EXAMES / PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS 111 61 240 ELETROENCEFALOGRAMA 175 81 03 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 2.155 2.669 2.132 CURATIVOS 415 392 730 GLICEMIA CAPILAR 03 330 342 RETIRADA DE PONTOS 63 37 62 NEBULIZAÇÃO 11 36 12 PUNÇÃO DA TIREOÍDE 20 19 23 ULTRASSONOGRAFIA 1.064 1.375 1.326 CONSULTAS DE ENFERMAGEM / PRÉ- NATAL / PAPANICOLAU 214 258 306 MAMOGRAFIA 165 429 483 Produção Clínica da Mulher e da Criança – 2016 Fonte: SESAU ESTABELECIMENTO ATENDIMENTOS FARMÁCIA ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 FARMÁCIA CENTRAL 23.504 27.846 25.711 FARMÁCIA CAPS 9.470 11.006 11.236 Produção Assistência Farmacêutica – 2016 Fonte: SESAU SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE VIGILÂNCIASANITÁRIA INSPEÇÕES EM ESTABELECIMENTOS 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 ÁREA DA SAÚDE (HOSPITAIS, LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS, CLÍNICAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS) 71 35 28 SERVIÇOS DE INTERESSE A SAÚDE - SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO (LANCHONETES, PADARIAS, RESTAURANTES, COZINHA INDUSTRIAL) 49 53 49 DEMAIS SERVIÇOS DE INTERESSE A SAÚDE (SUPERMERCADOS, ESCOLAS, HOTÉIS, BARES) 84 119 61 NÚMERO TOTAL DE INSPEÇÕES REALIZADAS 204 207 138 CONSULTA DE VIABILIDADE 39 33 83 LIBERAÇÃO DE ALVARÁS EVENTUAIS 60 90 50 NOTIFICAÇÃO DA GERÊNCIA COLEGIADA SVS 86 162 334 CLASSIFICAÇÃO DENÚNCIAS/RECLAMAÇÕES/DEMANDAS 15 02 01 Produção Vigilância Sanitária – 2016 Fonte: SESAU
  • 42. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 42 Produção Vigilância Epidemiológica – 2016 Fonte: SESAU SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE LOCALIDADES TRATAMENTOFORADO DOMICÍLIO TFD 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 PACIENTES TRANSPORTADOS PELO SETOR DE TFD 986 PESSOAS 1.528 1.628 DIVERSAS CONSULTAS / EXAMES ESPECIALIZADOS AGENDADOS ATRAVÉS DO SETOR DE TFD 728 628 436 DIVERSAS TOMOGRAFIAS 160 160 160 UNAÍ AJUDA DE CUSTO R$ 25.126,25 $13.037,20 R$ 16.149,53 DIVERSAS ATENDIMENTOS DE ANGIOLOGIA 160 160 320 PARACATU Produção TFD – 2016 Fonte: SESAU SERVIÇOS OFERTADOS QUANTIDADE VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA EPIDEMIOLOGIA 1° QUADRIMESTRE/16 2° QUADRIMESTRE/16 3° QUADRIMESTRE/16 TRIAGEM NEONATAL (TESTE DO PEZINHO) 367 346 302 TESTE DE TOXOPLASMOSE 535 566 535 PAPANICOLAU (CITOPATOLÓGICO) 735 797 1.096 ANÁTOMO-PATOLÓGICO (BIÓPSIA) 144 182 117 NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU OUTRAS 15 13 13 CASOS POSITIVOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR HUMAMA 03 01 04 CASOS POSITIVOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA 02 03 03 NOTIFICAÇÕES DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHETOS 46 32 35 NOTIFICAÇÕES DE ATENDIMENTO ANTI- RABICO 95 72 44 NOTIFICAÇÕES DE DENGUE 2.000 182 53
  • 43. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 43 Produção Hospitalar Fonte: SIH/SUS Produção Ambulatorial Fonte: SIH/SUS
  • 44. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 44 4.1 RECURSOS HUMANOS ÁREA DA SAÚDE De acordo com as informações repassadas pelo Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Paracatu, no ano de 2016, a Secretaria Municipal de Saúde dispôs do seguinte quadro de servidores: 670 profissionais efetivos, 28 profissionais afastados, 10 cargos comissionados e 284 contratados. Cabe destacar a ocorrência de alterações desses quantitativos no decorrer do ano em virtude das contratações, desligamentos e licenças médicas apresentadas no período. O quadro de servidores contempla diversas categoriais profissionais, tais como: médicos (clínico geral, ginecologista, nefrologista, cardiologista, ortopedista, urologista, angiologista, neurologista, pediatra, psiquiatra, infectologista, anestesista, etc.), enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos, bioquímicos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, odontólogos, assistente social, técnicos em radiologia, entre outros. De forma semelhante ao cadastro de estabelecimentos de saúde, verificamos a necessidade de atualização do CNES no que se refere à inclusão e exclusão de alguns profissionais de saúde e correção
  • 45. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 45 do vínculo empregatício. A alta rotatividade de profissionais é considerada elemento dificultador na manutenção da atualização do sistema de informação. O Município de Paracatu participa do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) do governo federal, e possui oferta residência em saúde da família e comunidade, clínica médica, pediatria, cirurgia geral e ginecologia e obstetrícia, em parceria com a Faculdade Atenas. Profissionais SUS Fonte: CNES 5 GESTÃO DO SUS NO MUNICÍPIO O Município de Paracatu é habilitado como gestão plena, apresentando, portanto, todos os estabelecimentos públicos de saúde sob gestão municipal. A Secretaria Municipal de Saúde de Paracatu está localizada à Rua Dr. Joaquim Moura Brochado, 227, Amoreiras I. O organograma encontra-se desatualizado, portanto, não representa a realidade dos cargos de diretoria, chefia imediata e estrutura organizacional existentes no Município. Destacamos a seguinte estrutura básica:  Secretário Municipal de Saúde;  Departamento de Gestão do Fundo Municipal de Saúde;  Superintendência de Administração Hospitalar;  Coordenação da Atenção Primária à Saúde e Especialidades;
  • 46. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 46  Coordenação de Saúde Bucal;  Coordenação Saúde Mental;  Departamento de Planejamento em Saúde;  Departamento de Vigilância em Saúde;  Departamento de Vigilância Sanitária;  Departamento de Vigilância Epidemiológica;  Tratamento Fora de Domicílio;  Terapia Renal Substitutiva;  Assistência Farmacêutica;  Transporte e Veículos;  Recursos Humanos. 5.1 FINANCIAMENTO DO SUS O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo, federal, estadual e municipal, conforme determina a Constituição Federal de 1988, que estabelece as fontes de receita para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde. A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 198 que: “§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de2000). § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)”. I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)(g.n.) II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000).
  • 47. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 47 III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000). A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamentou o art. 198 da Constituição Federal, trata em seus artigos 6º (Estados e Distrito Federal) e 7º (Municípios e Distrito Federal) das bases de cálculo e aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde, com ressalva para o artigo 5º (União), que foi alterado conforme Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015 em seu art. 2º. BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DA UNIÃO. A Emenda Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015, em seu art. 2º, estabelece: “Art. 2 o O disposto no inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal será cumprido progressivamente, garantidos, no mínimo:” I - 13,2% (treze inteiros e dois décimos por cento) da receita corrente líquida no primeiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; II - 13,7% (treze inteiros e sete décimos por cento) da receita corrente líquida no segundo exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; III - 14,1% (quatorze inteiros e um décimo por cento) da receita corrente líquida no terceiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; IV - 14,5% (quatorze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida no quarto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional; V - 15% (quinze por cento) da receita corrente líquida no quinto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional. BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DOS ESTADOS E DF. A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, em seu art. 6º, estabelece: “Art.6º - Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios..” (g.n.)
  • 48. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 48 BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA DOS MUNICÍPIOS E DF. A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, em seu art. 7º, estabelece: “Art.7º - Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal.” (g.n.) O subfinanciamento do SUS é considerado um dos fatores que dificultam o cumprimento dos princípios e diretrizes estabelecidas na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90, que “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.”). Além de comprometer a oferta de serviços de saúde, o subfinanciamento restringe a possibilidade desta política social contribuir para construção de redes de atenção à saúde eficazes e resolutiva separa o atendimento integral da população. Diante do cenário de crise econômica e de perda de postos de trabalho formais vivenciados pelo país, entendemos que um dos grandes desafios para o SUS (Sistema Único de Saúde) nos próximos anos será o seu financiamento e a sua sustentabilidade. DESPESAS DO MUNICÍPIO EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE DOS 04 ÚLTIMOS ANOS QUADRO COMPARATIVO APLICAÇÃO DE RECURSOS POR ANO BASE DE CÁLCULO VALOR APLICADO PERCENTUAL APLICADO ANO 119.538.986,65 37.602.103,46 31,46% 2013 132.121.496,80 43.263.339,50 32,75% 2014 144.685.387,00 44.870.052,54 31,01% 2015 160.288.236,92 50.233.715,37 31,34% 2016 RECURSO FINANCEIRO - PPA - PLANO PLURIANUAL - QUADRIÊNIO: 2018-2021 META FÍSICA/META FINANCEIRA PROGRAMA 2018 2019 2020 2021 Total estimado para o programa Promoção e Prevenção da saúde do Cidadão 27.904.200,00 24.540.000,00 27.270.000,00 30.160.000,00 109.874.200,00 Diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde do cidadão 62.390.000,00 50.510.000,00 62.550.000,00 68.620.000,00 244.070.000,00
  • 49. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 49 5.2 CONTROLE SOCIAL Os conselhos de saúde e as conferências de saúde representam os principais espaços para o exercício da participação e do controle social na implantação e na implementação das políticas de saúde em todas as esferas de governo. A Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. O principal instrumento de controle social do município é o Conselho Municipal de Saúde - CMS, regulamentado pela Lei 1.708 de 03 de maio de 1991, que “Dispõe sobre a criação organização e funcionamento do conselho municipal de saúde e dá outras providências.”. O CMS de Paracatu é atuante, realiza reuniões mensais programadas para 4ª (quarta) semana do mês às quartas feiras, contribuindo ativamente para fiscalização e construção da política pública de saúde do Município. A VII Conferência Municipal de Saúde de Paracatu, realizada dia 28 de junho de2017, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada à Rua Antônio Vieira Cordeiro, n° 300, bairro Bela Vista, Paracatu – MG, com o tema: “Rede de Atenção à Saúde de Paracatu – MG” resultou no levantamento de 45 (quarenta e cinco) propostas de ação e aprovação de 39 (trinta e nove) que irão nortear este Plano Municipal de Saúde. Composição do Conselho Municipal de Saúde de Paracatu – Minas Gerais: 1 - Secretaria Municipal de Saúde Titular: João Batista Aparecido Soares E – mail: saude@paracatu.mg.gov.br Suplente: Adriana Vilela da Cunha E – mail: saude@paracatu.mg.gov.br 2 - Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Ação Social Titular: Eduardo Costa Cunha E – mail: educostaptu@gmail.com Suplente: Alice Aparecida Resende Araújo E – mail: aliceapaecidaresende@hotmail.com 3 - Hospital Escola da Faculdade Atenas Titular : Cleudes Francisca de Souza E – mail: hefa@atenas.edu.br
  • 50. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 50 Suplente: Evandro Domingos Parente E – mail: evandroparente@uol.com.br 4 - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE Titular : Maria Aparecida Aguiar Adjuto E – mail: aparecidaadjutoptu@gmail.com Suplente: Bruna Mendes de Souza E – mail: apaeptumg@gmail.com 5 - Representantes dos Enfermeiros de Paracatu Titular: Cinthia Ferreira Lima de Souza E – mail: cinthialimaenfermeira@gmail.com Suplente: Patrícia Vilela Botelho E – mail: patricyavillela@gmail.com 6 - Representantes dos Agentes Comunitários de Saúde de Paracatu Titular: Ângela Maria Antônio de Barros E – mail: amariaab@yahoo.com.br Suplente: Maria Raimunda Ferreira Mendes E – mail: mariaraimunda21@outlook.com 7 - Associação dos Farmacêuticos e Bioquímicos de Paracatu Titular : Alessandro Domingos da Silva E – mail: aldfarma2@gmail.com Suplente: Robson Araujo Maciel E – mail: robsonfarmunb@yahoo.com.br 8 - Associação Brasileira de Odontologia – Seção Paracatu/MG Titular: Benedito Geraldo Soares Neiva E – mail: beneditogsneiva@gmail.com Suplente: Denise Aparecida Dalálio Cunha E – mail: denisedalalio@gmail.com 9 - Assembléia de Deus - Ministério Paracatu Titular: Lourival Monteiro dos Santos E – mail: lourivalmonteiro@oi.com.br Suplente: Edson Mendes de Souza E – mail:
  • 51. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 51 10 - Faculdade Atenas Titular: Roberto Costa Rabelo E – mail: robertocosta@atenas.edu.br Suplente: Eurípedes Tobias E – mail: tobiasptu@terra.com.br 11 - Loja Maçônica Nova Luz Paracatuense Titular: Rômulo Pinheiro da Silva E – mail: romulo.ps@hotmail.com Suplente: Isaías Nery Ferreira E – mail: isaias@unb.br 12 - FaculdadeTecsoma Titular: Claudia Peres da Silva E – mail: biomedicina@tecsoma.br Suplente: Janaína Cardoso Ataíde E – mail: enfermagem@tecsoma.br 13 - Associação de Apoio aos Produtores do Entre Ribeiros Titular: Adelina Besbati Melo Imanishi E – mail: adelinaimanishi@hotmail.com Suplente: José Eustáquio Leal 14 - Pastoral da Criança – Setor Paracatu Titular: Irene dos Reis Oliveira E – mail: irene.dosreis2009@hotmail.com Suplente: Maria de Fátima Soares Lopes 15 - Rotary Club Paracatu Titular: José Vicente Ferreira E – mail: josevicenteferreiraptu@hotmail.com Suplente: Evanir Soares da Fonseca E – mail: evanir_soares@uol.com.br 16 - Comunidade Quilombola Porto Pontal Titular: Gilberto Coelho de Carvalho E – mail: portopontal@yahoo.com.br
  • 52. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 52 Suplente: Rosa Rodrigues Ramos E – mail: rosaptu2010@hotmail.com 5.3 OUVIDORIA A ouvidoria é um canal de ligação entre o cidadão e a gestão, que permite o aprimoramento dos processos de trabalho e da assistência em saúde ofertada a população, como conseqüência, possibilita melhorias e maior resolubilidade dos serviços de saúde, propiciando credibilidade e fortalecendo vínculos. A Ouvidoria do Sistema Único de Saúde – SUS no Município de Paracatu ainda é incipiente, realizada por profissional capacitado, responsável pelo monitoramento e atendimento das demandas existentes. Atualmente este profissional encontra-se lotado no Hospital Municipal. 6.COMPROMISSO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE Objetivo geral: garantir aos usuários do sistema único de saúde - SUS acesso, resolutividade e qualidade das ações e serviços de saúde, organizando e (re) estruturando a rede de assistência em saúde, integrando recursos na busca de ações voltadas para prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento e redução de danos. Diretriz: Fortalecer os preceitos da política nacional de atenção básica e política nacional de promoção à saúde. Estruturar, aprimorar e qualificar a atenção primária no município; Priorizar a atenção básica como porta de entrada preferencial do sistema único de saúde (SUS) e ordenadora da rede de atenção em saúde; Fomentar a assistência em saúde pautada nos princípios da universalidade, acessibilidade, integralidade da atenção nos diferentes ciclos de vida, responsabilização, humanização, equidade e participação social. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE OBJETIVOS
  • 53. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 53 Fortalecer a Estratégia Saúde da Família – ESF como modelo de atenção à saúde, de acordo com os preceitos do sistema único de saúde, priorizando ações de prevenção e promoção à saúde, continuidade do cuidado, vínculo, territorialização e resolutividade; Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o Ministério da Saúde e estado de Minas Gerais, tais como: estratégia de saúde da família, programa de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica, cofinanciamento da atenção, entre outros; Promover a articulação intersetorial com os demais níveis de complexidade da atenção à saúde;  Aprimorar conhecimento sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), verificar a viabilidade de sua implantação para auxílio nos serviços de promoção à saúde na zona rural;  Solicitar ao chefe do executivo a inclusão no Plano de Cargos e Salários do odontólogo de quarenta horas semanais;  Garantir a realização de reuniões de equipe periódicas com o objetivo de discutir e planejar ações utilizando os dados do sistema de informação;  Atualizar estudo de territorialização das unidades com população superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de implantar novas equipes de acordo com a Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, que estabelece a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS;  Adequara estrutura física das unidades de saúde de família erecursos humanos na perspectiva da ambiência saudável e humanizada;  Atualizar os protocolos assistenciais de enfermagem e elaborar os protocolos de hanseníase e turberculose e/ou outros definidos pela gestão;  Implantação e manutenção da Carteira de Serviços da Atenção Primária a Saúde;  Implantar o prontuário eletrônico em todas as unidades básicas de saúde;  Garantir infra-estrutura adequada para que os sistemas de informação sejam usados de forma efetiva, com aquisição de computadores, internet, capacitação da equipe de saúde e dos técnicos em informática;  Ampliar a cobertura populacional através da Estratégia de Saúde da família, de acordo com a legislação vigente, visando alcançar 100% de cobertura urbana; ESTRATÉGIAS
  • 54. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 54  Ampliar o atendimento médico e de enfermagem nas comunidades rurais;  Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;  Manter a adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica;  Garantir a média anual de 1,5 atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante na Atenção Básica e a população residente na mesma área geográfica, conforme EIXO 1: ACESSO E CONTINUIDADE DO CUIDADO do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica;  Manter a unidade de referência para atendimento médico clínico geral para os moradores da zona rural;  Implantar Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF II);  Garantir exames preventivos do câncer do colo do útero, conforme protocolo do Ministério da Saúde;  Realizar punção mamaria dos casos necessários, conforme protocolo.  Manter o planejamento familiar descentralizado nas unidades de saúde da família  Disponibilizar acompanhamento do pré-natal ao puerpério às gestantes cadastradas no programa saúde da família, ofertando no mínimo 7 consultas de pré-natal.  Manter equipe de Planejamento familiar multidisciplinar na Clínica da Mulher e da Criança;  Promover a conscientização da população sobre os benefícios do parto normal para mãe e filho;  Manter a taxa de mortalidade materna abaixo de 20 óbitos por 100 mil nascidos vivos;  Organizar e manter o serviço de referência e apoio ao paciente diabético sem cobertura da ESF, que tenha caráter educacional e preventivo, e contemple ações de garantias da qualidade vida destes cidadãos;  Realizar programa de ações visando a melhoria nos hábitos e estilo de vida da população, através do estímulo à pratica regular de atividade física para um melhor controle clínico, prevenindo as complicações das doenças crônicas;  Ofertar atendimento de puericultura para crianças menores de 2 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família, visando redução da taxa de morbimortalidade infantil;  Realizar atendimento as crianças cadastradas no Programa Saúde da Família na primeira semana de vida, visando redução da taxa de morbimortalidade neonatal;  Implementar ações de estímulo ao aleitamento materno exclusivo, para crianças menores de 6 meses, cadastradas no Programa Saúde da Família;
  • 55. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 55  Disponibilizar a suplementação de ferro para crianças de 6 a 24 meses, nas unidades de saúde da família;  Garantir acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família;  Garantir a distribuição da caderneta de saúde das crianças nas maternidades;  Manter a adesão e implementar as Ações do Programa Saúde na Escola conforme PORTARIA vigente;  Manter a adesão ao PMMB (Programa de Provisão de Médicos para o Brasil) do Ministério da Saúde;  Manter a adesão ao Programa Nacional de Combate ao Tabagismo;  Garantir a participação dos enfermeiros e médicos nas capacitações disponibilizadas pelo TELESAUDE.  Implementar ações educativas no âmbito individual e coletivo visando a redução da gravidez na adolescência;  Estimular parceria intersetorial, promovendo integração, socialização do idoso na comunidade;  Apoiar instituições que se propõem a desenvolver trabalhos preventivos e curativos com os idosos;  Inserir equipe de saúde bucal na estratégia saúde da família;  Atualizar território de atuação das equipes de saúde bucal e implantar fluxograma de atendimento.  Efetivar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos odontológicos;  Proporcionar ações educativas de higiene bucal para a população assistida nas Unidades Básicas de Saúde;  Ampliar a cobertura da primeira consulta odontológica programática gradativamente tendo como parâmetro o ano anterior;  Garantir média de 02 atendimentos individuais/hora por profissional, totalizando 08 atendimentos por período/dia;  Reduzir a proporção de exodontia em relação aos atendimentos odontológicos individuais gradativamente, tendo com parâmetro o ano anterior;  Realizar palestras de educação em Saúde Bucal através de parceria intersetorial, para grupos de risco;  Adquirir unidade móvel odontológica;
  • 56. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 56  Acrescentar um técnico de enfermagem à equipe de saúde da família e rever / flexibilizar o horário de funcionamento das unidades para atendimento da população;  Promover ações educativas no intuito de reduzir a proporção de pessoas com 20 anos ou mais atendidas na rede básica que utilizam Benzodiazepínicos;  Realização pelas equipes de saúde da família de reuniões semestrais com a comunidade para prestação de contas; INDICADORES E METAS Diretriz: prevenir, monitorar, reduzir e eliminar os riscos e agravos à saúde da população, por meio de um conjunto de ações articuladas que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, bem como de ações capazes de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. INDICADOR *Meta Recente 2017 **Resultado 2016 2018 2019 2020 2021 Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária. *0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33% Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19 anos. *30,0% 28% 26% 24% 22% Cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica *60,0% 64% 68% 72% 76% Cobertura acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família (PBF). **95% 96% 97% 98% 98% Cobertura populacional estimada de Saúde Bucal na Atenção Básica *0,30% 0,38% 0,42% 0,46% 0,50% Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal ** 0,79% 0,82% 0,84% 0,85% 0,86% Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência *04 04 04 04 04 Proporção de exodontia em relação aos demais procedimentos odontológicos **16% 12% 10% 9% 9% VIGILÂNCIA EM SAÚDE OBJETIVOS
  • 57. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 57 Estimular a integração entre vigilância em saúde e a atenção primária; Estruturar, aprimorar e qualificar a vigilância em saúde do município; Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças e agravos de relevância em saúde pública; Promover ações de vigilância e o controle das doenças transmissíveis, dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas e agravos não transmissíveis, doenças imunopreviníveis, da situação de saúde, saúde do trabalhador e das vigilâncias ambiental, epidemiológica e sanitária; Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o Ministério da Saúde e estado de minas gerais, tais como: programa de monitoramento das ações de vigilância em saúde, programa de vigilância ambiental e controle da dengue, programa de emergências em saúde pública, entre outros; Prevenir e controlar riscos sanitários relativos aos produtos, serviços, meio ambiente, ambientes de trabalho e da prestação de serviços de interesse da saúde; Identificar e monitorar fatores de riscos não biológicos relacionados a contaminantes ambientais e qualidade da água para consumo humano, ar, solo e desastres naturais, de forma a minimizar os riscos de doenças decorrentes da exposição aos mesmos; Aprimorar as ações de vigilância epidemiológica subsidiando a análise, formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde; Fomentar as ações de vigilância, prevenção e controle de zoonoses relevantes em saúde pública.  Reduzir a incidência do HIV-AIDS no município, através das ações de educação sexual, distribuição de preservativos masculinos e femininos;  Garantir o apoio laboratorial para testagem do HIV na demanda existente.  Realizar notificação compulsória de casos de violência e outros agravos nas unidades de saúde;  Investigar surtos e eventos adversos notificados nas diversas áreas de atuação da VISA; ESTRATÉGIAS
  • 58. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 58  Inspecionar o comércio de alimentos e serviços de alimentação de acordo com a pactuação anual;  Inspecionar anualmente as indústrias de alimentos e cozinhas industriais cadastradas;  Inspecionar anualmente todos os tipos de estabelecimentos de saúde cadastrados, conforme pactuação;  Inspecionar anualmente os estabelecimentos de interesse a saúde cadastrados, conforme pactuação;  Realizar ciclos de visitas nos imóveis elegíveis para o controle vetorial de Dengue, Chikungunya e Zica;  Realizar pesquisa de triatomíneos nos municípios conforme estratificação de risco;  Realizar a notificação e a investigação das emergências ambientais, que constituem um importante campo de atuação da Vigilância em Saúde, devido à possibilidade de afetar um grande contingente de pessoas, e assim a saúde pública;  Realizar vigilância da qualidade da água para consumo humano para identificar e intervir sobre os potenciais riscos a saúde ao consumo de água fora dos padrões de potabilidade referente ao parâmetro “coliforme totais”, conforme pactuação;  Manter erradicada a transmissão da Poliomielite. Realizar anualmente campanha nacional de vacinação, alcançando as metas (cobertura vacinal) preconizadas pelo Ministério da Saúde;  Realizar anualmente campanha nacional de vacinação contra Influenza, para o público preconizado pelo Ministério da Saúde. Atingir cobertura vacinal recomendada;  Assegurar os índices recomendados pelo PNI,de cobertura vacinal em relação às vacinas do calendário básico: BCG, Hepatite B, Penta, Pólio (VIP/VOP), Pneumo, Rotavírus, Meningo C, Febre Amarela, Tríplice Viral e Tríplice Bacteriana;  Notificar e investigar adequadamente todos os casos de evento adverso a vacinação;  Monitorar semanalmente os casos de Doenças Diarréicas Agudas. Investigar adequadamente todo surto de doença de transmissão hídrica/alimentar (DTA), diarréias agudas (DDA) e hepatite A;  Realizara Vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave com ênfase em Influenza;  Investigar oportunamente os óbitos fetais e infantis;  Investigar oportunamente os óbitos maternos declarados, conforme Portaria GM/MS nº 1119, de 5 de junho de 2008;
  • 59. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 59  Investigar oportunamente os óbitos de Mulheres em Idade Fértil (MIF) por causas presumíveis de morte materna, conforme Portaria GM/MS nº 1119, de 5 de junho de 2008;  Notificar, digitar e encerrar oportunamente no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) as doenças, os agravos eventos em saúde pública de notificação compulsória, observando o prazo de encerramento constante na Portaria GM/MS nº 204 de 17/02/2016 (Notificação Compulsória) e na Resolução SES-MG nº 3244 de 25/04/2012 e atualizações;  Notificar ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas), em até 24 horas do início do evento, a ocorrência de agravos constantes no Anexo II da Portaria 204 de Doenças de Notificação Compulsória de 17/02/2016 e Resolução SES nº 1481 de 15/05/2008 (e atualizações);  Investigar e encerrar oportunamente todas as investigações de doenças de notificação compulsória;  Implantar notificação compulsória municipal dos casos de câncer confirmado e criar um banco de dados para registro dos mesmos;  Cadastrar os Nascidos Vivos no sistema de informação de nascidos vivos – SINASC;  Alimentar semanalmente os bancos de dados do SINAN junto a SES/MG;  Alimentar mensalmente o banco de dados do SI-PNI da SMS para a SES/MG);  Notificar, realizar e encerrar a investigação epidemiológica oportuna dos casos humanos de Leishmaniose Visceral;  Realizar educação em saúde nas áreas de risco, de acordo com o mapa estratégico do programa de controle da leishmaniose visceral e tegumentar;  Ampliar o percentual de cura dos casos de tuberculose diagnosticados;  Investigar os casos de multirresistência - TBMR em todos os casos de falência do tratamento convencional;  Garantir exames de baciloscopia para todos os sintomáticos respiratórios identificados;  Garantir medicamentos para o tratamento das pessoas portadoras de tuberculose de acordo com o fluxo de distribuição de Estado;  Promover ações integradas com as Unidades Saúde da Família no atendimento aos portadores de tuberculose, através do Tratamento Diretamente Observado pela equipe de saúde da família, no intuito de reduzir a proporção de abandono do tratamento;  Reduzir a proporção de abandono do tratamento da hanseníase, através de ações integradas e articuladas com a equipe de saúde da família;
  • 60. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 60  Ampliar a proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados;  Garantir medicamentos e o acompanhamento do estado neural para o tratamento das pessoas portadoras de hanseníase de acordo com o fluxo de distribuição de Estado;  Realizar campanha anual de vacinação antirrábica canina / felina, conforme programação da Secretaria Estadual de Saúde;  Realizar a vigilância dos agravos provocados por animais peçonhentos, por meio de notificação, encerramento e investigação de casos, monitorando sua proliferação nas áreas de risco;  Prevenir e controlar as doenças e agravos transmitidos por roedores;  Reduzir o índice de infestação predial de Aedes Aegypti nos bairros da cidade;  Implantar um Centro de Controle de Zoonoses Municipal;  Adquirir veículos para as equipes de vigilância sanitária;  Ampliar o número de fiscais sanitários de nível médio e superior com a possibilidade de inserção dos profissionais enfermeiro e dentista, criando equipe multiprofissional;  Realizar educação continuada (capacitação, treinamento) para os fiscais sanitários em parceira com a Gerência Regional de Saúde;  Realizarações educativas para a comunidade e setores regulados, que são os estabelecimentos de saúde e interesse em saúde, clínicas, hotéis, salões de beleza, consultórios, etc.  Estabelecimento de um Programa de Vigilância daexposiçãoaoarsêniona populaçãodeParacatucomenvolvimentodoSUSaonível Municipal, Estaduale Federal;  Formação e capacitação de um comitê intersetorial e interdisciplinar para discutir e propor ações em relação ao arsênio liberado na extração do minério;  Divulgar quadrimestralmente através do Boletim Informativo da Vigilância em Saúde (BIVS) os dados epidemiológicos, ações e serviços realizados pela Secretaria Municipal de Saúde; INDICADORES E METAS INDICADOR Meta Recente 2017 2018 2019 2020 2021 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10-49 anos) investigadas. 60% 70% 80% 85% 85% Proporção de vacinas selecionadas do calendário nacional de vacinação para
  • 61. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 61 crianças menores de 2 anos de idade- Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10- valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e tríplice viral (1ª dose) com cobertura vacinal preconizado 60% 65% 70% 75% 75% Proporção de análise realizadas em amostra de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 14% 18% 20% 22% 25% Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial 05 05 05 05 05 Número de óbitos prematuros (30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis: doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. 102 100 98 98 98 Proporção de preenchimento do campo “ocupação”nas notificações de agravos relacionados ao trabalho 50% 55% 60% 70% 85% Proporção de registro de óbitos com causas básicas definidas. 70% 77% 85% 85% 85% Proporção de cura dos novos casos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes. 81% 82% 82% 85% 85% Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade 20 18 16 14 12 Número de casos novos de AIDS em menores de 5 anos 06 05 04 03 02 Número absoluto mortalidade infantil 20 18 16 15 14 Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência 04 04 03 02 02 ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
  • 62. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 62 Diretriz: aprimorar a rede ambulatorial e hospitalar de assistência em saúde e promover o apoio diagnóstico. Planejar, organizar e avaliar as ações e os serviços de saúde desenvolvidos na atenção secundária e terciária à saúde, pautando-sepelos princípios da integralidade de assistência, descentralização, hierarquização e regionalização; Estruturar, aprimorar e qualificar a atenção secundária e terciária à saúde no âmbito municipal; Participar do planejamento, da programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada de saúde em conjunto com a esfera estadual; Aprimorar os fluxos de referência e contrareferência; Consolidar os programas e estratégias de atenção em saúde pactuados com o ministério da saúde e estado de minas gerais, tal como: programa de fortalecimento e melhoria da qualidade dos hospitais do SUS/minas gerais (PRO-HOSP), entre outros; Fortalecer e estruturar a rede de urgência e emergência; Aperfeiçoar o fluxo de informações e ações desenvolvidas pelo setor de tratamento fora de domicílio – TFD; Aprimorar a assistência em saúde ofertada nos serviços de referências e clínicas de especialidades do município; Fortalecer a rede de atenção em saúde mental; Aprimorar a assistência em saúde ofertada ao paciente portador de doença renal, pautando-se na política nacional de atenção ao portador de doença renal e nos princípios e diretrizes do sistema único de saúde.  Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;  Manter a regulação dos leitos da rede hospitalar credenciada ao SUS;  Manter Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);  Implantação da UTI neonatal- 10 leitos; ESTRATÉGIAS OBJETIVOS
  • 63. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 63  Aprimorar a qualidade dos registros nas declarações de óbitos, especificando a causa mortis;  Manter o acolhimento com a classificação de risco no Pronto Socorro, ampliando-o para 24horas;  Reforma da Maternidade em todo o seu complexo, garantindo o direito ao acompanhante na sala de parto conforme estabelecido pela lei 11.108 de 2005;  Implantar sistema de monitoramento através de câmeras em todo Hospital e em pontos estratégicos;  Implantação de 06 leitos psiquiátricos no Hospital Municipal;  Informatização de toda a rede assistencial do Hospital;  Certificação do Hospital Municipal na Organização Nacional de Acreditação (ONA);  Reestruturação do Pronto Socorro do Hospital Municipal;  Manter transporte inter-hospitalar aos pacientes;  Criação e manutenção do Centro Obstétrico;  Implantar, consolidar e dar sustentabilidade ao Projeto Posso Ajudar;  Automação e Informatização do laboratório de análises clínicas da rede pública municipal;  Reforma e Ampliação do laboratório de análises clínicas municipal;  Aquisição e manutenção dos equipamentos do laboratório de análises clínicas;  Realizar dimensionamento de recursos humanos do laboratório para atendimento às demandas do município;  Proporcionar ambiente humanizado, conforme diretriz do programa Humaniza SUS;  Definir o perfil e implantar a rede integrada de atenção às urgências/emergência no município de Paracatu;  Implantar e capacitar equipe (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e motorista) para atendimento das demandas externas integrando-a a central de regulação do serviço móvel de urgência e emergência;  Implantar Unidade de Pronto Atendimento – UPA;  Ampliar parceria pública privada e fortalecer os consórcios intermunicipais;  Estimular e participar das discussões na GRS com o objetivo de implantar o Centro de Especialidades Médicas – CEM para atendimento a microrregião de saúde;  Disponibilizar o acesso a consultas e procedimentos de média complexidade referenciando preferencialmente, para os centros de especialidades no município;
  • 64. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 64  Regular, controlar e avaliar os procedimentos de alta complexidade ambulatorial, ofertando ao usuário acesso ao serviço especializado;  Manter no município a política de complexidade, criando e implantando novos protocolos de média e alta complexidade;  Manutenção dos centros de referência especializados, Clínica de fisioterapia, Clínica da Mulher e da Criança,Centro de Saúde Alto do Córrego e Clínica de Hemodiálise;  Informatizar o Serviço de Regulação, Controle e Avaliação e do Tratamento Fora do Domicílio, visando eficácia e eficiência do serviço e controle da lista de espera;  Estimular o retorno do paciente para Unidades Básicas de Saúde, após avaliação do especialista;  Implantar e manter CAPS-AD para atendimento ambulatorial de dependentes de álcool e outras drogas;  Manter CAPS II para atendimento de portadores de transtornos mentais severos;  Fortalecer parceria com a SERD (APAE) nos serviços especializados em atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais;  Otimizar o fluxo de referência e contra referência em órtese e próteses, permitindo que os usuários do SUS portadores de necessidades especiais tenham acesso a consultas e procedimentos de media e alta complexidade assistencial;  Manter cadeira de rodas em todas as unidades de saúde do município;  Garantir a realização de mamografia de rastreamento bianual em mulheres de 50 a 69 anos, conforme Protocolo do Ministério da Saúde 2016, Saúde das Mulheres;  Disponibilizar o matriciamento em saúde mental realizado pela equipe do CAPS para todas as equipes de saúde da família; INDICADOR Meta 2017 2018 2019 2020 2021 Proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar 40% 42% 44% 46% 48% Razões de exames de rastreamento de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de 0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33% INDICADORES E METAS
  • 65. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 65 determinado local e população da mesma faixa etária Ações de matriciamento sistemático realizadas por CAPS com equipe da Atenção Básica. 100% 100% 100% 100% 100% Diretriz: fomentar e aprimorar a política municipal de assistência farmacêutica no âmbito do sistema único de saúde. Estruturar, aprimorar e qualificar a assistência farmacêutica no âmbito municipal; Aprimorar a relação municipal de medicamentos essenciais, esta baseada na RENAME (relação nacional de medicamentos essenciais); Fortalecer a articulação com a secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais com vistas a possibilitar o acesso aos medicamentos disponibilizados pela SES/MG por meio do componente especializado da assistência farmacêutica / medicamentos de alto custo; Aprimorar a articulação com o poder judiciário do município visando fortalecer e otimizar a assistência farmacêutica ofertada através do Sistema Único de Saúde – SUS; Sensibilizar os profissionais de saúde e população quanto ao arsenal terapêutico de medicamentos disponibilizados pelo município através do sistema único de saúde visando minimizar a judicialização em saúde. ESTRATÉGIAS ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA OBJETIVOS
  • 66. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 66  Ampliar o acesso à informação sobre os malefícios do uso indiscriminado de medicamentos através dos meios de comunicação: TV, rádio, jornais, internet, palestras;  Efetivar o trabalho de educação continuada (capacitação e treinamento) para profissionais de saúde, visando capacitação técnica e desenvolvimento da humanização;  Garantir a disponibilização de medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos médicos hospitalares necessários à atenção básica, de acordo com padronização municipal;  Manter atualizado os dados cadastrais do SIGAF (Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica) para solicitação e dispensação de medicamentos, controle de estoque e cadastro de usuários;  Selecionar o elenco e padronizar os medicamentos disponibilizados na rede pública de saúde do Município, através da REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais), esta baseada na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais);  Garantir os medicamentos preconizados pelos programas estratégicos para os usuários portadores de patologias incluídas nestes programas, de acordo com o fluxo de disponibilização do Estado; 1. INDICADORES E METAS INDICADOR Resultado 2017 2018 2019 2020 2021 Informatização da farmácia da rede básica 0 01 Número de capacitação/treinamento realizadas 01 02 02 02 02 Diretriz: fortalecer a capacidade de gestão pública do sistema único de saúde no âmbito municipal, de forma a potencializar o conjunto de recursos disponíveis na prestação de serviços, otimizando e ampliando a estrutura física e tecnológica para a qualificação da atenção, atuando de forma integrada e participativa com órgãos afins e organismos de controle social. GESTÃO DO SUS E INVESTIMENTO NA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE OBJETIVOS
  • 67. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 67 Fortalecer a gestão do trabalho no SUS, tomando como eixo orientador a humanização, eficiência e qualificação dos processos de trabalho; Fomentar a capacitação permanente da força de trabalho da saúde; Aprimorar oprocessos de participação social, instrumentalizando o cidadão e profissionais na defesa do SUS; Estruturar, aprimorar e qualificar gestão pública do sistema único de saúde no âmbito municipal; Valorizar os profissionais inseridos na rede de atenção à saúde; Fomentar o desenvolvimento de ações intersetoriais, visando à assistência a saúde qualificada e resolutiva, estimulando a informatização dos processos de trabalho, educação permanente e comunicação, fortalecendo o processo participativo e corresponsável; Instrumentalizar a gestão para desenvolver ações de investimento e custeio do sistema municipal de saúde;  Incentivar a participação da população nas reuniões do conselho municipal de saúde, através dos meios de comunicação e confeccionar cartilha mostrando o papel do conselheiro de saúde na comunidade;  Incentivar a criação do conselho local de saúde por área de abrangência de unidade básica de saúde;  Instituir sede do conselho municipal de saúde;  Divulgar dados, serviços e ações de saúde através da assessoria de comunicação da prefeitura;  Aprimorar a ouvidoria municipal do SUS;  Incentivar e custear a participação do conselho municipal de saúde nas reuniões de micro e macrorregião de saúde;  Promovera participação dos trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços, assegurando a sua valorização profissional, fortalecendo o processo de negociação nas relações de trabalho, incentivando o trabalho em equipe;  Propor parcerias com instituições de Ensino Superior visando realizar um programa de atenção à saúde do trabalhador minimizando os problemas inerentes as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença decorrentes do desenvolvimento dos processos produtivos; ESTRATÉGIAS
  • 68. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 68  Aprimorar ações de integração ensino/serviço;  Aprimorar programa de residência médica integrada em saúde nas áreas de formação de interesse da saúde pública, de acordo com a Portaria MS 3.083 de 27 de dezembro de 2012;  Redefinir normas e protocolos administrativos da SMS, atribuindo maior fluidez de informações e agilizando a tomada de decisões;  Incentivar a participação dos conselheiros de saúde nas capacitações ofertadas pela Gerência Regional de Saúdepara o exercício pleno do controle social;  Implantar sistema de informatização em rede;  Descentralizar para todas as unidades de saúde o serviço do cartão SUS;  Implantar o prontuário eletrônico em todos os pontos de atenção a saúde;  Realizar Conferência Municipal de Saúde;  Oportunizar a participação em fóruns eventuais e permanentes, fomentando discussões temáticas referentes às questões de vida e saúde, com caráter intersetorial nos níveis municipal, regional e estadual;  Promovera divulgação de experiências exitosas através de seminários e mostras municipais e incentivara participação em eventos estaduais;  Oferecer treinamento de ingresso a todos os recém-contratados nas respectivas áreas de atuação;  Disponibilizar a interligação em rede do sistema municipal de regulação, controle e avaliação, abrangendo todos os pontos de atenção à saúde, através da aquisição de software de gestão integrada, produzindo resolutividade e economia de escala nas ações e serviços de saúde;  Garantir a execução dos convênios estaduais e federais contemplados, visando à melhoria da estrutura das unidades de saúde e aquisição de equipamentos permanentes;  Promover estratégia de aplicação de recursos específicos para as ações de promoção à saúde;  Destinar recursos para despesa de capital, prevendo ampliação e reforma de unidades, substituição de imóveis alugados por próprios e de equipamentos obsoletos por novos recursos tecnológicos. INDICADOR Resultado 2016 2018 2019 2020 2021 Número de reclamações registradas na Ouvidoria do SUS Municipal 60 50 40 30 20 Número de capacitações realizadas de acordo as 5 reclamações mais frequentes registradas na ouvidoria do SUS municipal. 00 05 05 05 05
  • 69. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU– MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 69