SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 15
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Escola Secundária Maria Lamas
                                 Química



    Impactes Ambientais em Áreas Mineiras
        Ativas – Minas da Panasqueira




                                        Carla Nicolau
                                       12º CTD
16 de Abril de 2012                    Escola Secundária Maria Lamas
Introdução



 Um grande número de metais e metaloides são utilizados
pelo o Homem para as mais diversas finalidades

 A exploração mineira é uma de entre outras atividades
humanas que têm contribuído para a degradação ambiental,
quer do local onde se encontram instaladas, quer da região
envolvente, já que a extração, transformação e uso destes
elementos químicos tem levado, frequentemente, à sua
dispersão no ambiente

 Em Portugal existem cerca de 200 explorações mineiras
abandonadas, onde se podem facilmente observar as marcas
deixadas na paisagem e a contaminação dos solos e das
águas, como consequência da extração e tratamento do
minério.
Enquadramento Geográfico




  Localizam-se no Distrito
    de Castelo Branco

  O couto mineiro ocupa
 cerca de 19km2

  A sul destas minas passa
 o rio Zêzere
Enquadramento Geológico



  Minas da Panasqueira localizam-se na
 Zona Centro Ibérica do Maciço Hespérico




            Arco do Estanho




   O couto mineiro encontra-se em
  terrenos constituídos por xistos
  atravessados por filões de quartzo
  mineralizados .
Solos


 Solos Litólicos Húmicos de Xistos e Gauvaques e Solos Mediteeâneos
Pardos de Xistos e Grauvaques, a sul predominam Solos Paralitossolos e
Litossolos de Xistos e Grauvaques.


Os solos são pouco favoráveis ao desenvolvimento

da agricultura, à excepção dos terrenos de aluvião



 A acidez dos solos é superior à dos solos

desenvolvidos sobre xistos



                                  + erosão e o
                              escoamento superficial
                                 desorganizado
Hidrologia


Seis pequenas linhas de
água que confluem para a
Ribeira do Bodelhão


 A rede de drenagem é
bastante densa


 Rede complexa com uma
grande densidade de ribeiras
sinuosas


 A ribeira do Bodelhão
contorna as actuais
escombreiras
História


            Desde 1910 até 1928 as Minas da
           Panasqueira foram exploradas pela empresa
           Wolfram Mining & Smelting Co.Ltd. Uma vez
           criada a empresa Beralt Tin & Wolfram Limited,
           a exploração da mina ficou encarregue desta
           até 1973.


            As minas da Panasqueira laboram há cerca
           de 100 anos. Desde então atravessou
           momentos de altos e baixos consoante a
           oscilação do preço do volfrâmio (principal
           produto de exploração) no mercado.




               O apogeu ocorreu durante a segunda
               guerra mundial
Método de Exploração


 Primeiro é traçada uma rampa
de acesso ao nível ou subnível que
vai ser explorado. Depois são
efetuados travessas num
quadriculado de 11 por 11 metros.
Cada travessa tem 5 metros de
largura por 2 de altura. Nesta
primeira fase ficam pilares de 11 por
11 metros. Depois caso os teores do
minério sejam adequados, cada pilar
destes é cortado por uma nova
travessa de 5 por 2. Restando no
final pilares de 3 por 3 metros.

  O minério é carregado por pás
carregadoras até poços de descarga
que servem também de silos. Estes
poços têm a sua saída num piso de
rolagem, onde vagonetas levam o
minério até a um poço que através
de um elevador leva o minério para
o piso onde existe uma câmara de
fragmentação. Desta câmara o
minério segue por uma rampa até à
superfície, onde é tratado na lavaria.
Demografia e modo de vida


   A atividade mineira que remonta desde os
   finais do século XIX, provocou profundas
  alterações no modo de vida das populações


 Dependiam essencialmente da agricultura e

pastorícia

 A exploração mineira constituiu uma

oportunidade de trabalho que despertou os

interesses económicos das comunidades e a

euforia entre os habitantes.



         A evolução sóciodemográfica
Demografia e modo de vida
                                                                                            O trabalho nas minas
                                                                                           iniciou-se em 1895.


 Quadro 1 – Evolução da População nas Freguesias confinantes com a Mina da Panasqueira      Em 1911 as Minas passam
                                                                                           para um novo dono – Wolfram

 Concelho      Freguesias     1890 1911 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001
                                                                                           Mining and Smelting Co. Ltd,
                                                                                           que implementa novos
                              926

               Dor. Zêzere           860   908   1121 1274 1304 1045 800       780   677
                                                                                           métodos de exploração
 Pamp. Serra
                              639

               Unh o Velho           765   929   1205 1196 1298 965      930   828   632

               S.Jorge da
                              664
                                                                                            Reinicia-se a atividade e em
               Beira                 1271 1297 3253 3422 3306 1720 1572 1063 694

 Covilhã
                                                                                           1934
               S. Francisco
                                     379   566   1289 1838 2508 1985 1886 1396 692
               Assis


                              977
                                                                                            A partir de 1960 a mina
               Barroca

 Fundão
               Zêzere                974   1247 1534 1695 1391 855       911   751   634   deixou de atrair trabalhadores
                              1269

               Silvares              1490 1687 2453 2604 2332 1105 1241 1278 1104          devido à Silicose
Principais impactos e riscos



  A exploração económica dos recursos
 minerais despoletou situações graves ao
 nível da degradação da paisagem , da
 escassez dos recursos naturais e da
 criação de situações de dependência
 económica excessiva das comunidades
 face à atividade mineira.


            Dualidade de benefícios e prejuízos




     Compromisso
Alterações ambientais causadas
    pela atividade extrativa


  As Minas da Panasqueira por ainda se
 manterem em atividade, desenvolveram
 aquela que será a maior escombreira
 deste couto mineiro e de todo o território
 nacional.

    Passa a sofrer constantes descargas de

   materiais

    Problemas geotectónicos

    Incluem sulfuretos que reagem até

   formarem águas ácidas

    Resíduos da extracção são acumulados

   em escombreiras
Principais Fontes de
  Contaminação Ambiental


    As principais fontes de contaminação ambiental
existentes na actualidade são as escombreiras situadas
      entre a Barroca Grande e o Cabeço do Pião

    Inexistência de qualquer tipo de vegetação que trave a
   velocidade de escorrência da água

    Constituída principalmente por partículas de quartzo, xistos, grauvaques e algum
   granito, é propício a ocorrência de desmoronamentos

    Existem três Barragens de Lamas, onde as lamas da ETA são colocadas para secagem e
    lixiviação em profundida, com o problema destas lagoas serem semi-impermeabilizadas


     ETA apenas tem capacidade de tratar 300m3/h, logo grande parte do caudal debitado
  no Inverno é desviado para a ribeira sem ocorrer qualquer tratamento.
Riscos Ambiental e Toxicológico de
        alguns elementos


  Os elementos vestigiais são essenciais para o bom funcionamento de qualquer ser
 vivo, contudo, em contrações elevadas, podem causar efeitos adversos nas plantas, nos
 organismos do solo e aquáticos e noutros animais, incluindo o Homem.




                                                                 Anomalias
                                                                 relativamente às
                                                                 concentrações de
                                                                 Cobre, Zinco, Magnésio
                                                                 e Arsénio na água em
                                                                 circulação na ribeira do
                                                                 Bodelhão

                                                                  Valores de pH muito
                                                                 baixos
Conclusão


 É necessário consciencializar as populações, sobretudo as
que estão próximas de explorações mineiras, não só sobre os
problemas a que estão expostas como também sobre a
necessidade de desenvolver atitudes que contribuam para a
preservação e conservação das zonas mineiras

 É então importante preservar e valorizar os locais que ao
longo do tempo sofreram alterações pela ação do Homem,
como é o caso da ribeira do Bodelhão
     Implementar rapidamente a construção de uma nova ETA
     Valorizar e recuperar os habitats e as linhas de água presentes na zona;
     Implementar medidas tendentes à limpeza dos solos e dos aluviões nos
    terrenos marginais à ribeira do Bodelhão,
     Manter uma vigilância apertada no que se refere à qualidade da água e dos
    solos;
     Iniciar ações de reflorestação

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Recursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosRecursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosSinara Lustosa
 
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesSíntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesCatarina Castro
 
A necessidade de fundamentação da moral introdução
A necessidade de fundamentação da moral   introduçãoA necessidade de fundamentação da moral   introdução
A necessidade de fundamentação da moral introduçãoLuis De Sousa Rodrigues
 
1 recursos do-subsolo (1)
1 recursos do-subsolo (1)1 recursos do-subsolo (1)
1 recursos do-subsolo (1)Ilda Bicacro
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereirananasimao
 
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart MillA teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart MillOtávio Augusto Padilha
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantJorge Lopes
 
Recursos minerais em Portugal.pptx
Recursos minerais em Portugal.pptxRecursos minerais em Portugal.pptx
Recursos minerais em Portugal.pptxCecília Gomes
 
Orgulho e Preconceito de Jane Austen
Orgulho e Preconceito de Jane AustenOrgulho e Preconceito de Jane Austen
Orgulho e Preconceito de Jane AustenRita Silva
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºsemariajosantos
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. iameliapadrao
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesPaula Oliveira Cruz
 
GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2Idalina Leite
 

Was ist angesagt? (20)

Recursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosRecursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicos
 
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesSíntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
 
A necessidade de fundamentação da moral introdução
A necessidade de fundamentação da moral   introduçãoA necessidade de fundamentação da moral   introdução
A necessidade de fundamentação da moral introdução
 
1 recursos do-subsolo (1)
1 recursos do-subsolo (1)1 recursos do-subsolo (1)
1 recursos do-subsolo (1)
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereira
 
Calcario conquifero
Calcario conquiferoCalcario conquifero
Calcario conquifero
 
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart MillA teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de Kant
 
Recursos minerais em Portugal.pptx
Recursos minerais em Portugal.pptxRecursos minerais em Portugal.pptx
Recursos minerais em Portugal.pptx
 
Orgulho e Preconceito de Jane Austen
Orgulho e Preconceito de Jane AustenOrgulho e Preconceito de Jane Austen
Orgulho e Preconceito de Jane Austen
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºse
 
Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. i
 
Gil Vicente
Gil VicenteGil Vicente
Gil Vicente
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Recursos minerais
Recursos mineraisRecursos minerais
Recursos minerais
 
GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2
 
Rochas.pptx
Rochas.pptxRochas.pptx
Rochas.pptx
 
Cap i
Cap iCap i
Cap i
 

Andere mochten auch

Exploração de minerais
Exploração de mineraisExploração de minerais
Exploração de mineraisFábio Santos
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloRaffaella Ergün
 
Exploração mineral e problemas ambientais
Exploração mineral e problemas ambientaisExploração mineral e problemas ambientais
Exploração mineral e problemas ambientaisacessoriaem21ma
 
Métodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosferaMétodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosferaIsabel Lopes
 
Recursos naturais
Recursos naturais  Recursos naturais
Recursos naturais Isabel Lopes
 
Recursos naturais
Recursos naturaisRecursos naturais
Recursos naturaiss1lv1alouro
 
Recursos Naturais Utilização E Consequências
Recursos Naturais   Utilização E ConsequênciasRecursos Naturais   Utilização E Consequências
Recursos Naturais Utilização E Consequênciasverasanches
 

Andere mochten auch (8)

Exploração de minerais
Exploração de mineraisExploração de minerais
Exploração de minerais
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
 
Exploração mineral e problemas ambientais
Exploração mineral e problemas ambientaisExploração mineral e problemas ambientais
Exploração mineral e problemas ambientais
 
Métodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosferaMétodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosfera
 
Recursos naturais
Recursos naturais  Recursos naturais
Recursos naturais
 
Recursos naturais
Recursos naturaisRecursos naturais
Recursos naturais
 
Recursos naturais
Recursos naturaisRecursos naturais
Recursos naturais
 
Recursos Naturais Utilização E Consequências
Recursos Naturais   Utilização E ConsequênciasRecursos Naturais   Utilização E Consequências
Recursos Naturais Utilização E Consequências
 

Ähnlich wie Impactes ambientais em áreas mineiras – Minas da Panasqueira

Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos MineraisFilipe Leal
 
A geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGA geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGmarciotecsoma
 
Recursos do Subsolo-2
Recursos do Subsolo-2Recursos do Subsolo-2
Recursos do Subsolo-2Idalina Leite
 
ApresentaçãO Pé Quente
ApresentaçãO Pé QuenteApresentaçãO Pé Quente
ApresentaçãO Pé Quenteguest69b7e44
 
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015Matheus Henrique
 
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptxrecursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptxRitaMagalhaes16
 
Minas Gerais & Recursos minerais
Minas Gerais & Recursos mineraisMinas Gerais & Recursos minerais
Minas Gerais & Recursos mineraisLara Judith
 
Exploração mineral e os impactos ambientais no município
Exploração mineral e os impactos ambientais no municípioExploração mineral e os impactos ambientais no município
Exploração mineral e os impactos ambientais no municípioInacia Lucia Medeiros
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficasguestfa5e9
 
Atualidades 2 - Desastre de mariana
Atualidades 2 - Desastre de marianaAtualidades 2 - Desastre de mariana
Atualidades 2 - Desastre de marianaGerson Coppes
 
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna PdfAudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdfalmacks luiz silva
 
Minerais Granulados Marinhos
Minerais Granulados MarinhosMinerais Granulados Marinhos
Minerais Granulados Marinhosinacioneto20
 

Ähnlich wie Impactes ambientais em áreas mineiras – Minas da Panasqueira (20)

Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
 
A geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGA geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MG
 
Recursos do Subsolo-2
Recursos do Subsolo-2Recursos do Subsolo-2
Recursos do Subsolo-2
 
Ve
VeVe
Ve
 
ApresentaçãO Pé Quente
ApresentaçãO Pé QuenteApresentaçãO Pé Quente
ApresentaçãO Pé Quente
 
A1_ARTIGO_02.pdf
A1_ARTIGO_02.pdfA1_ARTIGO_02.pdf
A1_ARTIGO_02.pdf
 
Aspectos litoral_2
Aspectos litoral_2Aspectos litoral_2
Aspectos litoral_2
 
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015
A mineração em Minas gerais - Salesiano 2015
 
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptxrecursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
 
Minas Gerais & Recursos minerais
Minas Gerais & Recursos mineraisMinas Gerais & Recursos minerais
Minas Gerais & Recursos minerais
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Recursossubsolo
RecursossubsoloRecursossubsolo
Recursossubsolo
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Exploração mineral e os impactos ambientais no município
Exploração mineral e os impactos ambientais no municípioExploração mineral e os impactos ambientais no município
Exploração mineral e os impactos ambientais no município
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas
 
Atualidades 2 - Desastre de mariana
Atualidades 2 - Desastre de marianaAtualidades 2 - Desastre de mariana
Atualidades 2 - Desastre de mariana
 
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna PdfAudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
 
Estanho
EstanhoEstanho
Estanho
 
Carvão
CarvãoCarvão
Carvão
 
Minerais Granulados Marinhos
Minerais Granulados MarinhosMinerais Granulados Marinhos
Minerais Granulados Marinhos
 

Mehr von Nelson Correia

Mehr von Nelson Correia (20)

Meet our Astronomers
Meet our AstronomersMeet our Astronomers
Meet our Astronomers
 
Agrupamento de Escolas Gil Paes
Agrupamento de Escolas Gil PaesAgrupamento de Escolas Gil Paes
Agrupamento de Escolas Gil Paes
 
Cartoons about Deep Sky
Cartoons about Deep SkyCartoons about Deep Sky
Cartoons about Deep Sky
 
Activities about light pollution
Activities about light pollutionActivities about light pollution
Activities about light pollution
 
Sun and the Solar System
Sun and the Solar SystemSun and the Solar System
Sun and the Solar System
 
Sun
SunSun
Sun
 
Open letter about light pollution
Open letter about light pollutionOpen letter about light pollution
Open letter about light pollution
 
The Moon
The MoonThe Moon
The Moon
 
Eratosthenes
EratosthenesEratosthenes
Eratosthenes
 
Light pollution
Light pollutionLight pollution
Light pollution
 
Exoplanets
ExoplanetsExoplanets
Exoplanets
 
Nebula
NebulaNebula
Nebula
 
Sun - Our friend or foe
Sun - Our friend or foeSun - Our friend or foe
Sun - Our friend or foe
 
Sun
SunSun
Sun
 
Solar system
Solar systemSolar system
Solar system
 
Life without the Moon
Life without the MoonLife without the Moon
Life without the Moon
 
Dive in the Sky dictionary
Dive in the Sky dictionaryDive in the Sky dictionary
Dive in the Sky dictionary
 
Dive in the Sky story
Dive in the Sky storyDive in the Sky story
Dive in the Sky story
 
Space lesson (8 - 10 grade)
Space lesson (8 - 10 grade)Space lesson (8 - 10 grade)
Space lesson (8 - 10 grade)
 
Bulgaria bilateral meeting
Bulgaria bilateral meetingBulgaria bilateral meeting
Bulgaria bilateral meeting
 

Kürzlich hochgeladen

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Impactes ambientais em áreas mineiras – Minas da Panasqueira

  • 1. Escola Secundária Maria Lamas Química Impactes Ambientais em Áreas Mineiras Ativas – Minas da Panasqueira  Carla Nicolau 12º CTD 16 de Abril de 2012 Escola Secundária Maria Lamas
  • 2. Introdução  Um grande número de metais e metaloides são utilizados pelo o Homem para as mais diversas finalidades  A exploração mineira é uma de entre outras atividades humanas que têm contribuído para a degradação ambiental, quer do local onde se encontram instaladas, quer da região envolvente, já que a extração, transformação e uso destes elementos químicos tem levado, frequentemente, à sua dispersão no ambiente  Em Portugal existem cerca de 200 explorações mineiras abandonadas, onde se podem facilmente observar as marcas deixadas na paisagem e a contaminação dos solos e das águas, como consequência da extração e tratamento do minério.
  • 3. Enquadramento Geográfico  Localizam-se no Distrito de Castelo Branco  O couto mineiro ocupa cerca de 19km2  A sul destas minas passa o rio Zêzere
  • 4. Enquadramento Geológico  Minas da Panasqueira localizam-se na Zona Centro Ibérica do Maciço Hespérico Arco do Estanho  O couto mineiro encontra-se em terrenos constituídos por xistos atravessados por filões de quartzo mineralizados .
  • 5. Solos  Solos Litólicos Húmicos de Xistos e Gauvaques e Solos Mediteeâneos Pardos de Xistos e Grauvaques, a sul predominam Solos Paralitossolos e Litossolos de Xistos e Grauvaques. Os solos são pouco favoráveis ao desenvolvimento da agricultura, à excepção dos terrenos de aluvião  A acidez dos solos é superior à dos solos desenvolvidos sobre xistos + erosão e o escoamento superficial desorganizado
  • 6. Hidrologia Seis pequenas linhas de água que confluem para a Ribeira do Bodelhão  A rede de drenagem é bastante densa  Rede complexa com uma grande densidade de ribeiras sinuosas  A ribeira do Bodelhão contorna as actuais escombreiras
  • 7. História  Desde 1910 até 1928 as Minas da Panasqueira foram exploradas pela empresa Wolfram Mining & Smelting Co.Ltd. Uma vez criada a empresa Beralt Tin & Wolfram Limited, a exploração da mina ficou encarregue desta até 1973.  As minas da Panasqueira laboram há cerca de 100 anos. Desde então atravessou momentos de altos e baixos consoante a oscilação do preço do volfrâmio (principal produto de exploração) no mercado. O apogeu ocorreu durante a segunda guerra mundial
  • 8. Método de Exploração  Primeiro é traçada uma rampa de acesso ao nível ou subnível que vai ser explorado. Depois são efetuados travessas num quadriculado de 11 por 11 metros. Cada travessa tem 5 metros de largura por 2 de altura. Nesta primeira fase ficam pilares de 11 por 11 metros. Depois caso os teores do minério sejam adequados, cada pilar destes é cortado por uma nova travessa de 5 por 2. Restando no final pilares de 3 por 3 metros.  O minério é carregado por pás carregadoras até poços de descarga que servem também de silos. Estes poços têm a sua saída num piso de rolagem, onde vagonetas levam o minério até a um poço que através de um elevador leva o minério para o piso onde existe uma câmara de fragmentação. Desta câmara o minério segue por uma rampa até à superfície, onde é tratado na lavaria.
  • 9. Demografia e modo de vida  A atividade mineira que remonta desde os finais do século XIX, provocou profundas alterações no modo de vida das populações  Dependiam essencialmente da agricultura e pastorícia  A exploração mineira constituiu uma oportunidade de trabalho que despertou os interesses económicos das comunidades e a euforia entre os habitantes. A evolução sóciodemográfica
  • 10. Demografia e modo de vida  O trabalho nas minas iniciou-se em 1895. Quadro 1 – Evolução da População nas Freguesias confinantes com a Mina da Panasqueira  Em 1911 as Minas passam para um novo dono – Wolfram Concelho Freguesias 1890 1911 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Mining and Smelting Co. Ltd, que implementa novos 926 Dor. Zêzere 860 908 1121 1274 1304 1045 800 780 677 métodos de exploração Pamp. Serra 639 Unh o Velho 765 929 1205 1196 1298 965 930 828 632 S.Jorge da 664  Reinicia-se a atividade e em Beira 1271 1297 3253 3422 3306 1720 1572 1063 694 Covilhã 1934 S. Francisco 379 566 1289 1838 2508 1985 1886 1396 692 Assis 977  A partir de 1960 a mina Barroca Fundão Zêzere 974 1247 1534 1695 1391 855 911 751 634 deixou de atrair trabalhadores 1269 Silvares 1490 1687 2453 2604 2332 1105 1241 1278 1104 devido à Silicose
  • 11. Principais impactos e riscos  A exploração económica dos recursos minerais despoletou situações graves ao nível da degradação da paisagem , da escassez dos recursos naturais e da criação de situações de dependência económica excessiva das comunidades face à atividade mineira. Dualidade de benefícios e prejuízos Compromisso
  • 12. Alterações ambientais causadas pela atividade extrativa  As Minas da Panasqueira por ainda se manterem em atividade, desenvolveram aquela que será a maior escombreira deste couto mineiro e de todo o território nacional.  Passa a sofrer constantes descargas de materiais  Problemas geotectónicos  Incluem sulfuretos que reagem até formarem águas ácidas  Resíduos da extracção são acumulados em escombreiras
  • 13. Principais Fontes de Contaminação Ambiental  As principais fontes de contaminação ambiental existentes na actualidade são as escombreiras situadas entre a Barroca Grande e o Cabeço do Pião  Inexistência de qualquer tipo de vegetação que trave a velocidade de escorrência da água  Constituída principalmente por partículas de quartzo, xistos, grauvaques e algum granito, é propício a ocorrência de desmoronamentos  Existem três Barragens de Lamas, onde as lamas da ETA são colocadas para secagem e lixiviação em profundida, com o problema destas lagoas serem semi-impermeabilizadas  ETA apenas tem capacidade de tratar 300m3/h, logo grande parte do caudal debitado no Inverno é desviado para a ribeira sem ocorrer qualquer tratamento.
  • 14. Riscos Ambiental e Toxicológico de alguns elementos  Os elementos vestigiais são essenciais para o bom funcionamento de qualquer ser vivo, contudo, em contrações elevadas, podem causar efeitos adversos nas plantas, nos organismos do solo e aquáticos e noutros animais, incluindo o Homem. Anomalias relativamente às concentrações de Cobre, Zinco, Magnésio e Arsénio na água em circulação na ribeira do Bodelhão  Valores de pH muito baixos
  • 15. Conclusão  É necessário consciencializar as populações, sobretudo as que estão próximas de explorações mineiras, não só sobre os problemas a que estão expostas como também sobre a necessidade de desenvolver atitudes que contribuam para a preservação e conservação das zonas mineiras  É então importante preservar e valorizar os locais que ao longo do tempo sofreram alterações pela ação do Homem, como é o caso da ribeira do Bodelhão  Implementar rapidamente a construção de uma nova ETA  Valorizar e recuperar os habitats e as linhas de água presentes na zona;  Implementar medidas tendentes à limpeza dos solos e dos aluviões nos terrenos marginais à ribeira do Bodelhão,  Manter uma vigilância apertada no que se refere à qualidade da água e dos solos;  Iniciar ações de reflorestação