2. ESCREVER ...
SE O ATO DE ESCREVER PARTIU DO
PRINCÍPIO DE UMA NECESSIDADE
HUMANA, POR QUE, ENTÃO, A
MAIORIA DAS PESSOAS NÃO
GOSTAM DE ESCREVER?
3. DEFINIÇÃO
Gênero textual de caráter argumentativo,
utilizado, geralmente, por um grupo de
pessoas para manifestar publicamente sua
opinião a respeito de um problema.
4. ESTRUTURA
• Título – evidencia o destinatário;
• Introdução – situa o problema a ser resolvido;
• Desenvolvimento – análise do problema, no
qual há a apresentação dos argumentos,
fundamentando, (denúncia e reivindicação),
portanto, o ponto de vista do emissor;
• Conclusão – solicita uma resolução para o
assunto em pauta;
• Local e data;
• Assinatura.
5. MODELO
Desafios da imprensa verde pós-Rio+10
Nós, jornalistas, profissionais, estudantes de
comunicação e participantes do Simpósio Nacional de
Jornalismo Ambiental, reunidos nos dias 18 e 19 de novembro
de 2002, dois meses após a Cúpula Mundial da África do Sul, a
Rio+10, reafirmamos os princípios do Encontro Internacional
de Imprensa, Meio Ambiente e Desenvolvimento - GREEN
PRESS, realizado em Belo Horizonte há dez anos,
considerando:
Que os jornalistas e a imprensa verde (...) tiveram
participação expressiva para a mobilização da sociedade
mundial em torno das questões ambientais e do
desenvolvimento sustentável.
6. CONTIN.
Que a Comunicação Social deve aprofundar o seu papel
para a formação de uma consciência crítica da sociedade, que
leve à construção de uma cidadania ecológica global. (...)
Que a Comunicação Social, democrática e cidadã,
pressupõe a superação das desigualdades sociais, econômicas
e culturais e a distribuição de recursos e de acesso aos meios
de comunicação, acentuadas nos últimos dez anos pela
globalização.
Diante disso, reafirmamos os seguintes princípios éticos:
1. O direito à informação sobre questões ambientais e de
desenvolvimento é fundamental para todos os povos, porque
dele depende o futuro da humanidade.
2. Todas as pessoas têm o direito de ser informadas sobre
questões ambientais, e a imprensa tem a responsabilidade de
expressar suas opiniões, sem restrições de qualquer ordem.
7. CONTIN.
3. São deveres da imprensa informar sobre as práticas
lesivas ao meio ambiente, bem como contribuir para a
educação da sociedade.
4. A imprensa tem o dever de expressar a pluralidade de
pontos de vista sobre os assuntos de meio ambiente e
desenvolvimento.
5.O trabalho jornalístico deve estar comprometido com a
promoção da qualidade de vida planetária nas diversas fases
de produção e veiculação da notícia.
8. CONTIN.
E recomendamos:
1. A criação de um fundo para o fomento de mídias que
atuem majoritariamente com questões socioambientais.
2. A incorporação dos temas socioambientais ao Conselho
Nacional de Comunicação Social.
3. A inclusão no currículo de graduação das faculdades de
Comunicação Social da disciplina de comunicação ambiental.
(...)
Esta carta foi aprovada pelos participantes do Imprensa
Verde 2 em Assembléia Geral, no dia 19 de novembro de
2002.“
Relatório Oficial do Simpósio Nacional de Jornalismo Ambiental, Imprensa
Verde 2, Belo Horizonte, 29 nov. 2002.
9. ATIVIDADE
Reúna-se em grupo para escrever uma carta aberta.
Escolham um dos temas abaixo:
• Lugar de criança é na escola e não nos semáforos.
• Impunidade incentiva a corrupção.
• A água pode acabar um dia.
Definam seu destinatário. Façam denúncias e
reivindiquem soluções. Se necessário, pesquisem o assunto
em jornais e revistas e em sites na internet ou conversem com
pessoas da área escolhida. Coloquem o local, a data e assinem
a carta.