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Disciplina: Fotografia Ambiental
2013/2
Professor: Fernando Pires
Aluna: Christiane Henrique
Pinguim-de-magalhães
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Gênero: Spheniscus
Espécie: Spheniscus magellanicus
É
um pinguim sul-americano característico
de
águas
temperadas e de climas entre 15 e abaixo de zero. A espécie habita
as zonas costeiras da Argentina, Chile, na Patagônia e Ilhas
Malvinas, migrando por vezes até ao Brasil no OceanoAtlântico ou
até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico.
é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de
comprimento e 5 a 6 kg de peso.
A sua plumagem é negra nas costas e asas, e branca na zona
ventral e no pescoço. Como todos os membros da sua ordem, o
pinguim-de-magalhães
alimenta-se
no
mar,
à
base
de peixe, lulas, krill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em
pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos
90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colônias muito
populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular
com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são
bastante fiéis a esses locais e há colônias na Argentina com mais de
cem
anos
de
história
de
ocupação.
Durante a época de reprodução, que vai de setembro a fevereiro,
os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham
a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à
superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que
levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos
os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes
logo em seguida. A maturidade sexual das fêmeas é alcançada entre 45 anos e dos machos entre 6-7 anos, segundo a literatura.
Sua migrações não se afastam muito da terra, permanecendo
nos domínios da plataforma continental ( 60 a 100 km da costa )
onde há, em águas menos profundas, maior fartura de peixes
( sardinhas ) e outros organismos aquáticos. Podem nadar a uma
velocidade de 36 a 40, fugindo dos Leões-marinhos e
outros predadores.
As populações de pinguins-de-magalhães sofreram um
decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial
nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécie como
tendo um baixo risco de extinção.
A contaminação dos oceanos por petróleo e seu derivados é
um perigo iminente, seja através da lavagem dos porões de navios
petroleiros ou por acidentes com esses produtos. Quando ocorrem
essas catástrofes, os animais marinhos são fortemente impactados,
especialmente os que vivem junto à superfície, como as aves
marinhas. No nosso estado, os animais mais afetados geralmente
são os pinguins-de-magalhães, que ao retornarem à superfície são
cobertos pelo óleo. Esses produtos se fixam nas penas e causam
uma série de impactos ao animal: dificulta a natação, impede a
impermeabilização das penas, permite maior perda de calor do
animal para o ambiente externo e causa intoxicações.
Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e Marinhos
O pinguim de Magalhães, vive em regiões de clima temperado.
Por isso, se você encontrar um pinguim na praia, não o coloque em
recipientes com gelo, pois isso pode reduzir a temperatura do corpo
do animal, levando-o à morte. Nesses casos, mantenha o animal em
local seco e aquecido, até a chegada de um biólogo ou veterinário.
Se você encontrar um pinguim com o corpo coberto por
petróleo ligue imediatamente para o CECLIMAR, Comando
Ambiental da Brigada Militar ou IBAMA.
Todos os pinguins que passam por reabilitação, antes de serem
devolvidos ao ambiente natural, recebem uma anilha metálica, fixada
em uma das nadadeiras. Essas anilhas são fornecidas pela
CEMAVE, que possui o Sistema Nacional de Anilhamento de Aves
Silvestres. Cada anilha possui um número específico. Caso você
encontre uma ave anilhada, viva ou morta, identifique qual a
numeração, se possível faça registro fotográfico e avise
o CEMAVE (sna.cemave@icmbio.gov.br)
ou
o
CECLIMAR
(fauna_marinha@ufrgs.br). Esse tipo de informação é muito
importante, pois com ela é possível conhecer o tempo de vida do
animal após a marcação, os locais que eles habitam, as rotas
migratórias, entre outros. Além disso, a carcaça do animal morto com
a anilha também fornece informações importantíssimas sobre a
biologia da espécie. Tais dados são essenciais para o
monitoramento e para a elaboração de políticas de conservação das
aves e dos ambientes dos quais elas dependem.
Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinguim-de-magalh
%C3%A3es
http://www.ufrgs.br/ceclimar/ceram/fauna-marinha-ecosteira/pinguim-de-magalhaes
http://www.escolakids.com/pinguins.htm
Amb fauna pinguins_de_magalhaes

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Amb fauna pinguins_de_magalhaes

  • 1. Disciplina: Fotografia Ambiental 2013/2 Professor: Fernando Pires Aluna: Christiane Henrique
  • 3. Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Sphenisciformes Família: Spheniscidae Gênero: Spheniscus Espécie: Spheniscus magellanicus
  • 4. É um pinguim sul-americano característico de águas temperadas e de climas entre 15 e abaixo de zero. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile, na Patagônia e Ilhas Malvinas, migrando por vezes até ao Brasil no OceanoAtlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas, e branca na zona ventral e no pescoço. Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de peixe, lulas, krill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colônias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a esses locais e há colônias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de setembro a fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo em seguida. A maturidade sexual das fêmeas é alcançada entre 45 anos e dos machos entre 6-7 anos, segundo a literatura.
  • 9.
  • 10. Sua migrações não se afastam muito da terra, permanecendo nos domínios da plataforma continental ( 60 a 100 km da costa ) onde há, em águas menos profundas, maior fartura de peixes ( sardinhas ) e outros organismos aquáticos. Podem nadar a uma velocidade de 36 a 40, fugindo dos Leões-marinhos e outros predadores. As populações de pinguins-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécie como tendo um baixo risco de extinção.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. A contaminação dos oceanos por petróleo e seu derivados é um perigo iminente, seja através da lavagem dos porões de navios petroleiros ou por acidentes com esses produtos. Quando ocorrem essas catástrofes, os animais marinhos são fortemente impactados, especialmente os que vivem junto à superfície, como as aves marinhas. No nosso estado, os animais mais afetados geralmente são os pinguins-de-magalhães, que ao retornarem à superfície são cobertos pelo óleo. Esses produtos se fixam nas penas e causam uma série de impactos ao animal: dificulta a natação, impede a impermeabilização das penas, permite maior perda de calor do animal para o ambiente externo e causa intoxicações.
  • 17. Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e Marinhos
  • 18. O pinguim de Magalhães, vive em regiões de clima temperado. Por isso, se você encontrar um pinguim na praia, não o coloque em recipientes com gelo, pois isso pode reduzir a temperatura do corpo do animal, levando-o à morte. Nesses casos, mantenha o animal em local seco e aquecido, até a chegada de um biólogo ou veterinário. Se você encontrar um pinguim com o corpo coberto por petróleo ligue imediatamente para o CECLIMAR, Comando Ambiental da Brigada Militar ou IBAMA.
  • 19. Todos os pinguins que passam por reabilitação, antes de serem devolvidos ao ambiente natural, recebem uma anilha metálica, fixada em uma das nadadeiras. Essas anilhas são fornecidas pela CEMAVE, que possui o Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres. Cada anilha possui um número específico. Caso você encontre uma ave anilhada, viva ou morta, identifique qual a numeração, se possível faça registro fotográfico e avise o CEMAVE (sna.cemave@icmbio.gov.br) ou o CECLIMAR (fauna_marinha@ufrgs.br). Esse tipo de informação é muito importante, pois com ela é possível conhecer o tempo de vida do animal após a marcação, os locais que eles habitam, as rotas migratórias, entre outros. Além disso, a carcaça do animal morto com a anilha também fornece informações importantíssimas sobre a biologia da espécie. Tais dados são essenciais para o monitoramento e para a elaboração de políticas de conservação das aves e dos ambientes dos quais elas dependem.