SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 60
1
FRESADORAS
Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
2
FRESADORAS
INTRODUÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
3
INTRODUÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
4
INTRODUÇÃO
FRESADORA
Máquina cuja ferramenta (fresa) está
animada de movimento de rotação e arranca
o material em forma de cavacos reduzidos,
parecidos com uma vírgula
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
5
INTRODUÇÃO
6
1.1. A FRESAGEM
É um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e
ferramentas especiais chamadas fresas.
A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou
sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma
forma e acabamento desejados.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
7
FRESADORAS
FUNCIONAMENTO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
8
2.Funcionamento
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
9
2.Funcionamento
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela
combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo.
Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa.
Outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a
peça a ser usinada.
É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço
que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de
usinagem.
10
2.Funcionamento
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da
mesa baseado em uma porca e um parafuso. Com o
tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. Veja
figura abaixo.
11
2.1. Operação de Fresagem
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Vários dentes trabalham intermitentemente
Muitos dentes → trabalho quase contínuo
Vantagem: dentes podem esfriar durante o tempo em que não
arrancam material
12
2.2. PROCESSOS DE FRESAGEM
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresagem Cilíndrica ou
Horizontal
- Eixo da fresa paralelo
à superfície de trabalho
- Cavacos em forma de vírgula
Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical
-Eixo da fresa perpendicular
à superfície de trabalho
- Sempre que possível usar este
processo:
. Carga da fresadora é uniforme
. Superfícies obtidas mais lisas
13
2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
HORIZONTAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresa múltipla Fresa plana
14
2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
HORIZONTAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresa de
disco
Fresa modelada
Fresa de corte
lateral
Fresa tipo de
corte lateral
serra circular
15
2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
VERTICAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Dentes
Fresa de topo
tipo espiga
Fresa postiça
16
2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
VERTICAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresa de
canal
Fresa facial
angular
Fresa de topo
17
2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O
eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina.
O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina.
O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite
que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na
vertical.
18
2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
19
2.2.4 OUTROS TIPOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Há outras que tomaram como modelo as fresadoras
horizontais e verticais, mas não funcionam do mesmo modo,
como:
Fresadora copiadora → trabalha com uma mesa e dois
cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o
nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar,
copiando um dado modelo.
20
2.2.4 OUTROS TIPOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresadora pantográfica ou o pantógrafo → como a
fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um
modelo.
No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada
manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como
canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa
fresadora copiadora.
Quanto aos modelos, eles podem ser confeccionados em material
metálico, como o aço e o alumínio, ou ainda em resina.
A escolha do material depende do número de peças a ser copiado.
Devido à sua resistência, modelos em aço são recomendáveis para
um número elevado de cópias. Caso o modelo seja utilizado poucas
vezes, para a cópia de duas ou três peças por exemplo, recomenda-
se o uso da resina.
21
2.2.4 OUTROS TIPOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Há também a fresadora CNC
Fresadora com quatro eixos lineares, X, Y, Z e W, e dois eixos rotativos, B e C.
22
2.3 FRESAGEM EM OPOSIÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Também chamado método “para cima”, ou “a empurrar”, ou “discordante”
As navalhas atacam o cavaco no ponto mais delgado
 Forte atrito
 Tende a arrancar a obra da mesa
 Grampos, tornos ou dispositivos para segurar a obra devem se opor ao
deslocamento da obra
 Muito usado para o desbaste
23
2.4 FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”
 As navalhas atacam o cavaco no ponto mais espesso
 Tende a apertar a obra contra a mesa
 Usado principalmente para abertura de rasgos de chaveta, cortes
profundos e longos, corte com serra circular, obras de pequena espessura
 Muito usado para o acabamento
24
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente
da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto
faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que
prejudicam o acabamento da peça e podem até quebrar o
dente da fresa.
Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e
parafuso, é melhor utilizar o movimento discordante. Para tanto,
basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar
contra o dente da ferramenta.
Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies
planas, convexas, côncavas ou de perfis especiais.
Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar,
aplainar. Isto se deve ao uso da fresa, que é uma ferramenta
multicortante.
25
FRESADORAS
FERRAMENTA
PARA FRESAR
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
26
3. FERRAMENTA PARA FRESAR
É a ferramenta empregada pela fresadora, a qual apresenta
uma vantagem em relação a outros tipos de ferramentas de
corte, pois os dentes que não estão trabalhando estão sendo
resfriados, reduzindo o desgaste da ferramenta.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
27
3. 1. TIPOS DE FRESAS
Fresas de perfil constante
Utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou
gerar engrenagens.
Fresas planas
Empregadas para trabalhar superfícies planas, abrir rasgos e
canais.
Fresas angulares
Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos
prismáticos e encaixes tipo rabo-de-andorinha.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
28
3. 1. TIPOS DE FRESAS
Fresas para rasgos
Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T.
Fresas dentes postiços
Mais conhecidas como cabeçotes de fresamento, empregam
pastilhas de metal duro fixadas por parafusos , pinos ou garras de
fácil substituição.
Fresas para desbaste
Utilizadas para desbaste de grande quantidade de material de uma
peça.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
29
3.1.1. CLASSIFICAÇÃO DOS
TIPOS DE FRESAS
As fresas podem ser classificadas de várias maneiras, dentre elas:
1 - A forma;
2 – Sentido de corte;
3 – Quanto aos dentes;
4 – Quanto à construção;
5 – Quanto às faces de corte;
6 – Quanto à aplicação;
7 – Quanto á fixação.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
A quantidade de
dentes entre as
fresas deve-se a
capacidade de
conseguir usinar
materiais mais
resistentes.
30
3.1.1. 1. FORMA
As fresas podem ser:
Cilíndricas
Cônicas
Forma
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
31
a) Cilíndrica
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
As ferramentas mais estreitas são também chamadas de fresas de disco, enquanto as
ferramentas que possuem haste própria são denominadas de fresas de haste ou fresas
de topo
32
b) Cônica
As fresas cônicas ou angulares podem possuir apenas um ângulo,
como as fresas para encaixes tipo cauda-de-andorinha, ou possuir
dois ângulos. Neste segundo caso podem ser classificadas como
simétricas (ângulos iguais) ou biangulares (ângulos diferentes).
Normalmente as fresas para cauda-de-andorinha possuem haste
incorporada, enquanto as biangulares não.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
33
b) Cônica
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresa cauda-de-andorinha
Fresa biângular simétrica
34
c) de Forma
As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes afiados para
gerar superfícies especiais tais como dentes de engrenagens
(fresa módulo), superfícies côncavas ou convexas, raios de
concordância e outras formas específicas de cada caso, e são
denominadas fresas especiais.
Esse tipo de ferramenta de corte é muito especializada,
geralmente fabricada na própria empresa que a utiliza, no setor
chamado ferramentaria ou são encomendadas em empresas
especializadas em ferramentas
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
35
c) de Forma
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
convexo
côncavo dentes de
engrenagem
especiais
36
3.1.1. 2. SENTIDO DE CORTE
Podem ser:
Horário
Anti-Horário
Quanto ao sentido de corte a classificação é simples, pois trata do
sentido de giro da ferramenta, observado do lado do acionamento
(de cima para baixo). Tem-se as fresas de corte à direita (horário) e as
fresas de corte à esquerda (anti-horário).
Obviamente esta classificação só se emprega em fresas fixas de
haste fixa. As fresas que não possuem haste podem, normalmente,
ser fixadas tanto em um sentido como em outro.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
37
3.1.1. 3. QUANTO AOS DENTES
Podem ser:
Retos
Helicoidais
Bihelicoidais
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
38
I) RETOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
39
II) HELICOIDAIS
Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração durante a
usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge a peça
de uma só vez como acontece com os dentes retos.
Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para compensar esta força
pode-se recorrer a uma fresa bihelicoidal
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
40
III) BIHELICOIDAIS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresas bihelicoidais só são possíveis em espessuras relativamente
pequenas e com ângulos reduzidos de hélice.
41
III) BIHELICOIDAIS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Para possibilitar usinagem de grandes superfícies sem o efeito da
força axial deve-se recorrer a uma montagem de duas fresas de
mesmo diâmetro e número de dentes, mas com hélices invertidas
42
3.1.1. 4. QUANTO À CONSTRUÇÃO
Podem ser:
Inteiriças
fresa calçada
De dentes postiços
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
43
i) INTEIRIÇAS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Onde toda a ferramenta é construída de um mesmo material.
As mais comuns são as de aço rápido e metal duro.
44
ii) FRESA CALÇADA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Onde o corpo da ferramenta é de um material mais simples e os
gumes de corte, soldados ao corpo, são de um material mais
nobre, como aço rápido ou metal duro.
45
ii) DE DENTES POSTIÇOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Que são similares as fresas calçadas. A diferença é que os dentes
de aço rápido, metal duro, diamante ou cerâmicos podem ser
trocados em caso de quebra ou desgaste
46
3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE
Faces de corte  que é o número de superfícies com afiação e
que definem em que direção a ferramenta pode avançar, ou seja,
se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à
peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça).
Tem-se fresas de um, dois e três cortes.
A fresa de um corte possui em uma de suas faces e em sua
superfície cilíndrica.
Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também
na superfície cilíndrica. A figura a seguir ilustra uma fresa de dois
cortes.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
47
3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresa de dois cortes e os sentidos em que pode usinar
48
3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO
Podem ser:
tipo W (=8º, =57º e =25º) → indicada para materiais de baixa
dureza como alumínio, bronze e plásticos.
tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média
dureza, como os aços até 700N/mm2.
tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como
os aços acima de 700N/mm2.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
· A fresa tipo W é empregada para usinagem de materiais não
ferrosos de baixa dureza: alumínio, bronze e plástico.
· A fresa tipo N, empregada para materiais de dureza média, ou
seja, menores de 700 N/mm2 de resistência à tração.
· A fresa tipo H, recomendada para usinar materiais quebradiços
ou duros, com mais de 700 N/mm2.
49
3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
50
3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
51
3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos
resistentes, o que significa possuir um ângulo de cunha menor.
Isto permite colocar menos dentes na ferramenta.
Em uma fresa para materiais de alta dureza cada dente remove
pouco material.
Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma
volta, remova uma quantidade significativa de material. Além disto
os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior para lhes conferir
maior resistência.
52
3.1.1. 7. QUANTO A FIXAÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
Pode-se ter fresas de haste cilíndrica ou cônica e fresas para
mandril com chaveta longitudinal ou transversal.
Fresas de haste (cônica e cilíndrica) e de chaveta (transversal e longitudinal)
53
FRESADORAS
REGULAGEM
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
54
4.1. REGULAGEM DA RPM
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
d = diâmetro da fresa [mm]
v = velocidade de corte [m/min]: indicada por tabelas, depende do material da
obra e do tipo de fresa
n muito grande: prejuízo para as navalhas da fresa
n muito pequeno: baixo rendimento da fresagem
55
4.2. REGULAGEM DO AVANÇO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
a = profundidade de corte [mm]
b = largura da fresa [mm]
s’ = velocidade de avanço da peça [mm/min]: depende
• da fresa
• do material da peça
• da profundidade de corte
• da qualidade do acabamento superficial
V = quantidade máxima de cavaco possível [cm3/min]
V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab
V = V’P
V’ = quantidade
máxima admissível
[cm3/kw.min]
56
4.2.1. Dados práticos para v e s’
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
57
4.2.2. CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL
DE FRESAGEM, tv
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
L = curso útil da mesa [mm]
l = comprimento da peça [mm]
la = percurso anterior [mm]
lu = percurso ulterior [mm]
58
Bibliografias
• ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de
Aula, Belém, 2007.
• AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro
(In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de
Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade
Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia
Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação -
Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP.
2004
• BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de
Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica -
Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999.
• COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos
de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
59
Bibliografias
• DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed.
São Paulo: Artliber Editora, 2003.
• FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos
Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP,
1977
• INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI
(tradução da 7ª edição do original francês “Le Système
International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International
des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro,
2003. 116 p.
• INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos
Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria
Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p.
• reimpressão.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
60
Bibliografias
• PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila,
SENAI-SC, Blumenau, 2005.
• SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia.
Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São
Paulo, SP, 2007
• VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos
Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro:
Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Romário B. de Almeida
 
125528714 parte-1-fresamento
125528714 parte-1-fresamento125528714 parte-1-fresamento
125528714 parte-1-fresamentoKleyton Renato
 
Fabricação mecânica i furação 1
Fabricação mecânica i   furação 1Fabricação mecânica i   furação 1
Fabricação mecânica i furação 1Levi Oliveira
 
U00 processos de usinagem (visão geral)
U00   processos de usinagem (visão geral)U00   processos de usinagem (visão geral)
U00 processos de usinagem (visão geral)Luiz Furlan
 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPPROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPRBarnabe
 
Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completoJacs Engenharia
 
Operações de furar
Operações de furarOperações de furar
Operações de furarJalbert Jr
 
Processo de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoProcesso de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoMiguel Gut Seara
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformaçãoLais Figueiredo
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnderson Pontes
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânicoPedro Veiga
 
Afiação de brocas
Afiação de brocasAfiação de brocas
Afiação de brocasVinicius1207
 

Was ist angesagt? (20)

Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
 
125528714 parte-1-fresamento
125528714 parte-1-fresamento125528714 parte-1-fresamento
125528714 parte-1-fresamento
 
Fabricação mecânica i furação 1
Fabricação mecânica i   furação 1Fabricação mecânica i   furação 1
Fabricação mecânica i furação 1
 
U00 processos de usinagem (visão geral)
U00   processos de usinagem (visão geral)U00   processos de usinagem (visão geral)
U00 processos de usinagem (visão geral)
 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPPROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
 
Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completo
 
Aplainamento nova
Aplainamento novaAplainamento nova
Aplainamento nova
 
Operações de furar
Operações de furarOperações de furar
Operações de furar
 
1 lista de exercícios
1 lista de exercícios1 lista de exercícios
1 lista de exercícios
 
Processo de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoProcesso de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - Torneamento
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
 
Brochamento
BrochamentoBrochamento
Brochamento
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em Máquinas
 
Roscas,parafusos porcas e arruelas
Roscas,parafusos porcas e arruelasRoscas,parafusos porcas e arruelas
Roscas,parafusos porcas e arruelas
 
Abrasivos Revestidos
Abrasivos RevestidosAbrasivos Revestidos
Abrasivos Revestidos
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânico
 
Afiação de brocas
Afiação de brocasAfiação de brocas
Afiação de brocas
 
Apresentação elementos de máquinas
Apresentação  elementos de máquinasApresentação  elementos de máquinas
Apresentação elementos de máquinas
 
Aula 06 parafusos i
Aula 06   parafusos iAula 06   parafusos i
Aula 06 parafusos i
 
Aulas 8-e-9-estampagem
Aulas 8-e-9-estampagemAulas 8-e-9-estampagem
Aulas 8-e-9-estampagem
 

Andere mochten auch

Apostila senai - mec nica - processos de fabrica-_o
Apostila   senai - mec nica - processos de fabrica-_oApostila   senai - mec nica - processos de fabrica-_o
Apostila senai - mec nica - processos de fabrica-_oweltoOn
 
Apostila completa usinagem
Apostila completa usinagemApostila completa usinagem
Apostila completa usinagemJoao Roberto
 
Cálculo técnico aplicado a mecanica
Cálculo técnico aplicado a mecanicaCálculo técnico aplicado a mecanica
Cálculo técnico aplicado a mecanicaGleiton Kunde
 
Equipaamentos de usinagem
Equipaamentos de usinagemEquipaamentos de usinagem
Equipaamentos de usinagemJoíza Nunes
 
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)Adrian Mario Benites Cevallo
 
Seminário mário botta
Seminário mário bottaSeminário mário botta
Seminário mário bottaJanainaBSilva
 
Eletrônica digital
Eletrônica digitalEletrônica digital
Eletrônica digitalSpyro Amir
 
Fab Labs Around the World - Heloisa Neves
Fab Labs Around the World - Heloisa NevesFab Labs Around the World - Heloisa Neves
Fab Labs Around the World - Heloisa NevesHeloisa Neves
 
Tec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoTec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoClayton Soares
 
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONES
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONESPARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONES
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONESMario_b
 
Nr 12 (atualizada 2010)
Nr 12 (atualizada 2010)Nr 12 (atualizada 2010)
Nr 12 (atualizada 2010)Luiz Gustavo
 
We Fab | Maker Practices for Companies
We Fab | Maker Practices for CompaniesWe Fab | Maker Practices for Companies
We Fab | Maker Practices for CompaniesHeloisa Neves
 
Movimento maker e a rede Fab Lab
Movimento maker e a rede Fab Lab Movimento maker e a rede Fab Lab
Movimento maker e a rede Fab Lab Heloisa Neves
 
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Lab
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Labworkshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Lab
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab LabHeloisa Neves
 

Andere mochten auch (19)

Apostila senai - mec nica - processos de fabrica-_o
Apostila   senai - mec nica - processos de fabrica-_oApostila   senai - mec nica - processos de fabrica-_o
Apostila senai - mec nica - processos de fabrica-_o
 
Torno Mecânico- Acessórios
Torno Mecânico- Acessórios Torno Mecânico- Acessórios
Torno Mecânico- Acessórios
 
Apostila completa usinagem
Apostila completa usinagemApostila completa usinagem
Apostila completa usinagem
 
Apostila cnc
Apostila cncApostila cnc
Apostila cnc
 
Cálculo técnico aplicado a mecanica
Cálculo técnico aplicado a mecanicaCálculo técnico aplicado a mecanica
Cálculo técnico aplicado a mecanica
 
Equipaamentos de usinagem
Equipaamentos de usinagemEquipaamentos de usinagem
Equipaamentos de usinagem
 
Modulo1 produto
Modulo1 produtoModulo1 produto
Modulo1 produto
 
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)
Dialnet optimizacion delafresadorauniversalentalladoradeeng-4902536 (1)
 
Trabalho de fresa
Trabalho de fresaTrabalho de fresa
Trabalho de fresa
 
Seminário mário botta
Seminário mário bottaSeminário mário botta
Seminário mário botta
 
Eletrônica digital
Eletrônica digitalEletrônica digital
Eletrônica digital
 
Fab Labs Around the World - Heloisa Neves
Fab Labs Around the World - Heloisa NevesFab Labs Around the World - Heloisa Neves
Fab Labs Around the World - Heloisa Neves
 
Tec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoTec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construção
 
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONES
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONESPARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONES
PARTES DE UNA FRESADORA Y SUS FUNCIONES
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Nr 12 (atualizada 2010)
Nr 12 (atualizada 2010)Nr 12 (atualizada 2010)
Nr 12 (atualizada 2010)
 
We Fab | Maker Practices for Companies
We Fab | Maker Practices for CompaniesWe Fab | Maker Practices for Companies
We Fab | Maker Practices for Companies
 
Movimento maker e a rede Fab Lab
Movimento maker e a rede Fab Lab Movimento maker e a rede Fab Lab
Movimento maker e a rede Fab Lab
 
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Lab
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Labworkshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Lab
workshop - Conheça o Fab Lab: Como criar um Fab Lab
 

Ähnlich wie 06 fresagem-fresadoras

Ähnlich wie 06 fresagem-fresadoras (20)

06 fresagem-130213120447-phpapp02
06 fresagem-130213120447-phpapp0206 fresagem-130213120447-phpapp02
06 fresagem-130213120447-phpapp02
 
12 - brochadeiras
12  - brochadeiras12  - brochadeiras
12 - brochadeiras
 
07 - plainas
07  - plainas07  - plainas
07 - plainas
 
11 - retificadoras
11  - retificadoras11  - retificadoras
11 - retificadoras
 
04 cavacos-130129063819-phpapp01
04 cavacos-130129063819-phpapp0104 cavacos-130129063819-phpapp01
04 cavacos-130129063819-phpapp01
 
10 - maquinas_de_serrar_e_serras
10  - maquinas_de_serrar_e_serras10  - maquinas_de_serrar_e_serras
10 - maquinas_de_serrar_e_serras
 
05 -tornearia
05  -tornearia05  -tornearia
05 -tornearia
 
09 - mandriladoras
09  - mandriladoras09  - mandriladoras
09 - mandriladoras
 
Torneamento.pdf
Torneamento.pdfTorneamento.pdf
Torneamento.pdf
 
04 -cavacos
04  -cavacos04  -cavacos
04 -cavacos
 
08 - furadeiras
08  - furadeiras08  - furadeiras
08 - furadeiras
 
Apresentação usinagem.pptx
Apresentação usinagem.pptxApresentação usinagem.pptx
Apresentação usinagem.pptx
 
Usinagem
Usinagem Usinagem
Usinagem
 
Maquinas rotativas
Maquinas rotativasMaquinas rotativas
Maquinas rotativas
 
Introdução à usinagem_dos_metais
Introdução à usinagem_dos_metaisIntrodução à usinagem_dos_metais
Introdução à usinagem_dos_metais
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
 
Brochamento
BrochamentoBrochamento
Brochamento
 
Ensaios de usinabilidade dos metais
Ensaios de usinabilidade dos metaisEnsaios de usinabilidade dos metais
Ensaios de usinabilidade dos metais
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
 
Aulas 10, 11 e 12 - Introd. a Engenharia de Fabricação
Aulas 10, 11 e 12 - Introd. a Engenharia de FabricaçãoAulas 10, 11 e 12 - Introd. a Engenharia de Fabricação
Aulas 10, 11 e 12 - Introd. a Engenharia de Fabricação
 

Kürzlich hochgeladen

Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicoEletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicossuserb83eaa
 
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitosTanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitoscunhadealmeidap
 
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptplanejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptSilvio Veras
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfSistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfAndrielLucas
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicoEletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
 
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitosTanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
 
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptplanejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
 
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfSistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
 

06 fresagem-fresadoras

  • 1. 1 FRESADORAS Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 2. 2 FRESADORAS INTRODUÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 3. 3 INTRODUÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 4. 4 INTRODUÇÃO FRESADORA Máquina cuja ferramenta (fresa) está animada de movimento de rotação e arranca o material em forma de cavacos reduzidos, parecidos com uma vírgula SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 5. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 5 INTRODUÇÃO
  • 6. 6 1.1. A FRESAGEM É um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma forma e acabamento desejados. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 7. 7 FRESADORAS FUNCIONAMENTO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 8. 8 2.Funcionamento SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 9. 9 2.Funcionamento SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa. Outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem.
  • 10. 10 2.Funcionamento SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado em uma porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. Veja figura abaixo.
  • 11. 11 2.1. Operação de Fresagem SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Vários dentes trabalham intermitentemente Muitos dentes → trabalho quase contínuo Vantagem: dentes podem esfriar durante o tempo em que não arrancam material
  • 12. 12 2.2. PROCESSOS DE FRESAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresagem Cilíndrica ou Horizontal - Eixo da fresa paralelo à superfície de trabalho - Cavacos em forma de vírgula Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical -Eixo da fresa perpendicular à superfície de trabalho - Sempre que possível usar este processo: . Carga da fresadora é uniforme . Superfícies obtidas mais lisas
  • 13. 13 2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM HORIZONTAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresa múltipla Fresa plana
  • 14. 14 2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM HORIZONTAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresa de disco Fresa modelada Fresa de corte lateral Fresa tipo de corte lateral serra circular
  • 15. 15 2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM VERTICAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Dentes Fresa de topo tipo espiga Fresa postiça
  • 16. 16 2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM VERTICAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresa de canal Fresa facial angular Fresa de topo
  • 17. 17 2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na vertical.
  • 18. 18 2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 19. 19 2.2.4 OUTROS TIPOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Há outras que tomaram como modelo as fresadoras horizontais e verticais, mas não funcionam do mesmo modo, como: Fresadora copiadora → trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo.
  • 20. 20 2.2.4 OUTROS TIPOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresadora pantográfica ou o pantógrafo → como a fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um modelo. No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa fresadora copiadora. Quanto aos modelos, eles podem ser confeccionados em material metálico, como o aço e o alumínio, ou ainda em resina. A escolha do material depende do número de peças a ser copiado. Devido à sua resistência, modelos em aço são recomendáveis para um número elevado de cópias. Caso o modelo seja utilizado poucas vezes, para a cópia de duas ou três peças por exemplo, recomenda- se o uso da resina.
  • 21. 21 2.2.4 OUTROS TIPOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Há também a fresadora CNC Fresadora com quatro eixos lineares, X, Y, Z e W, e dois eixos rotativos, B e C.
  • 22. 22 2.3 FRESAGEM EM OPOSIÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Também chamado método “para cima”, ou “a empurrar”, ou “discordante” As navalhas atacam o cavaco no ponto mais delgado  Forte atrito  Tende a arrancar a obra da mesa  Grampos, tornos ou dispositivos para segurar a obra devem se opor ao deslocamento da obra  Muito usado para o desbaste
  • 23. 23 2.4 FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”  As navalhas atacam o cavaco no ponto mais espesso  Tende a apertar a obra contra a mesa  Usado principalmente para abertura de rasgos de chaveta, cortes profundos e longos, corte com serra circular, obras de pequena espessura  Muito usado para o acabamento
  • 24. 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa. Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar o movimento discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar contra o dente da ferramenta. Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies planas, convexas, côncavas ou de perfis especiais. Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar, aplainar. Isto se deve ao uso da fresa, que é uma ferramenta multicortante.
  • 25. 25 FRESADORAS FERRAMENTA PARA FRESAR SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 26. 26 3. FERRAMENTA PARA FRESAR É a ferramenta empregada pela fresadora, a qual apresenta uma vantagem em relação a outros tipos de ferramentas de corte, pois os dentes que não estão trabalhando estão sendo resfriados, reduzindo o desgaste da ferramenta. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 27. 27 3. 1. TIPOS DE FRESAS Fresas de perfil constante Utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens. Fresas planas Empregadas para trabalhar superfícies planas, abrir rasgos e canais. Fresas angulares Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos prismáticos e encaixes tipo rabo-de-andorinha. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 28. 28 3. 1. TIPOS DE FRESAS Fresas para rasgos Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T. Fresas dentes postiços Mais conhecidas como cabeçotes de fresamento, empregam pastilhas de metal duro fixadas por parafusos , pinos ou garras de fácil substituição. Fresas para desbaste Utilizadas para desbaste de grande quantidade de material de uma peça. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 29. 29 3.1.1. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRESAS As fresas podem ser classificadas de várias maneiras, dentre elas: 1 - A forma; 2 – Sentido de corte; 3 – Quanto aos dentes; 4 – Quanto à construção; 5 – Quanto às faces de corte; 6 – Quanto à aplicação; 7 – Quanto á fixação. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS A quantidade de dentes entre as fresas deve-se a capacidade de conseguir usinar materiais mais resistentes.
  • 30. 30 3.1.1. 1. FORMA As fresas podem ser: Cilíndricas Cônicas Forma SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 31. 31 a) Cilíndrica SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS As ferramentas mais estreitas são também chamadas de fresas de disco, enquanto as ferramentas que possuem haste própria são denominadas de fresas de haste ou fresas de topo
  • 32. 32 b) Cônica As fresas cônicas ou angulares podem possuir apenas um ângulo, como as fresas para encaixes tipo cauda-de-andorinha, ou possuir dois ângulos. Neste segundo caso podem ser classificadas como simétricas (ângulos iguais) ou biangulares (ângulos diferentes). Normalmente as fresas para cauda-de-andorinha possuem haste incorporada, enquanto as biangulares não. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 33. 33 b) Cônica SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresa cauda-de-andorinha Fresa biângular simétrica
  • 34. 34 c) de Forma As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes afiados para gerar superfícies especiais tais como dentes de engrenagens (fresa módulo), superfícies côncavas ou convexas, raios de concordância e outras formas específicas de cada caso, e são denominadas fresas especiais. Esse tipo de ferramenta de corte é muito especializada, geralmente fabricada na própria empresa que a utiliza, no setor chamado ferramentaria ou são encomendadas em empresas especializadas em ferramentas SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 35. 35 c) de Forma SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS convexo côncavo dentes de engrenagem especiais
  • 36. 36 3.1.1. 2. SENTIDO DE CORTE Podem ser: Horário Anti-Horário Quanto ao sentido de corte a classificação é simples, pois trata do sentido de giro da ferramenta, observado do lado do acionamento (de cima para baixo). Tem-se as fresas de corte à direita (horário) e as fresas de corte à esquerda (anti-horário). Obviamente esta classificação só se emprega em fresas fixas de haste fixa. As fresas que não possuem haste podem, normalmente, ser fixadas tanto em um sentido como em outro. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 37. 37 3.1.1. 3. QUANTO AOS DENTES Podem ser: Retos Helicoidais Bihelicoidais SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 38. 38 I) RETOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 39. 39 II) HELICOIDAIS Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração durante a usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge a peça de uma só vez como acontece com os dentes retos. Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para compensar esta força pode-se recorrer a uma fresa bihelicoidal SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 40. 40 III) BIHELICOIDAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresas bihelicoidais só são possíveis em espessuras relativamente pequenas e com ângulos reduzidos de hélice.
  • 41. 41 III) BIHELICOIDAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Para possibilitar usinagem de grandes superfícies sem o efeito da força axial deve-se recorrer a uma montagem de duas fresas de mesmo diâmetro e número de dentes, mas com hélices invertidas
  • 42. 42 3.1.1. 4. QUANTO À CONSTRUÇÃO Podem ser: Inteiriças fresa calçada De dentes postiços SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 43. 43 i) INTEIRIÇAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Onde toda a ferramenta é construída de um mesmo material. As mais comuns são as de aço rápido e metal duro.
  • 44. 44 ii) FRESA CALÇADA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Onde o corpo da ferramenta é de um material mais simples e os gumes de corte, soldados ao corpo, são de um material mais nobre, como aço rápido ou metal duro.
  • 45. 45 ii) DE DENTES POSTIÇOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Que são similares as fresas calçadas. A diferença é que os dentes de aço rápido, metal duro, diamante ou cerâmicos podem ser trocados em caso de quebra ou desgaste
  • 46. 46 3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE Faces de corte  que é o número de superfícies com afiação e que definem em que direção a ferramenta pode avançar, ou seja, se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça). Tem-se fresas de um, dois e três cortes. A fresa de um corte possui em uma de suas faces e em sua superfície cilíndrica. Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também na superfície cilíndrica. A figura a seguir ilustra uma fresa de dois cortes. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 47. 47 3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresa de dois cortes e os sentidos em que pode usinar
  • 48. 48 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO Podem ser: tipo W (=8º, =57º e =25º) → indicada para materiais de baixa dureza como alumínio, bronze e plásticos. tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média dureza, como os aços até 700N/mm2. tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como os aços acima de 700N/mm2. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 49. · A fresa tipo W é empregada para usinagem de materiais não ferrosos de baixa dureza: alumínio, bronze e plástico. · A fresa tipo N, empregada para materiais de dureza média, ou seja, menores de 700 N/mm2 de resistência à tração. · A fresa tipo H, recomendada para usinar materiais quebradiços ou duros, com mais de 700 N/mm2. 49 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 50. 50 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 51. 51 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos resistentes, o que significa possuir um ângulo de cunha menor. Isto permite colocar menos dentes na ferramenta. Em uma fresa para materiais de alta dureza cada dente remove pouco material. Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma volta, remova uma quantidade significativa de material. Além disto os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior para lhes conferir maior resistência.
  • 52. 52 3.1.1. 7. QUANTO A FIXAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Pode-se ter fresas de haste cilíndrica ou cônica e fresas para mandril com chaveta longitudinal ou transversal. Fresas de haste (cônica e cilíndrica) e de chaveta (transversal e longitudinal)
  • 53. 53 FRESADORAS REGULAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 54. 54 4.1. REGULAGEM DA RPM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS d = diâmetro da fresa [mm] v = velocidade de corte [m/min]: indicada por tabelas, depende do material da obra e do tipo de fresa n muito grande: prejuízo para as navalhas da fresa n muito pequeno: baixo rendimento da fresagem
  • 55. 55 4.2. REGULAGEM DO AVANÇO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS a = profundidade de corte [mm] b = largura da fresa [mm] s’ = velocidade de avanço da peça [mm/min]: depende • da fresa • do material da peça • da profundidade de corte • da qualidade do acabamento superficial V = quantidade máxima de cavaco possível [cm3/min] V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab V = V’P V’ = quantidade máxima admissível [cm3/kw.min]
  • 56. 56 4.2.1. Dados práticos para v e s’ SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 57. 57 4.2.2. CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL DE FRESAGEM, tv SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS L = curso útil da mesa [mm] l = comprimento da peça [mm] la = percurso anterior [mm] lu = percurso ulterior [mm]
  • 58. 58 Bibliografias • ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de Aula, Belém, 2007. • AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004 • BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999. • COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 59. 59 Bibliografias • DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed. São Paulo: Artliber Editora, 2003. • FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977 • INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p. • INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p. • reimpressão. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS
  • 60. 60 Bibliografias • PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila, SENAI-SC, Blumenau, 2005. • SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São Paulo, SP, 2007 • VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS