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INTRODUÇÃO


      Atualmente, vivenciamos um cenário altamente competitivo entre
indústrias. Esse cenário existe, por conta de inúmeras empresas trabalharem
com o mesmo segmento. A busca por reconhecimento no mercado e o sucesso
na conquista deste, deve-se a investimentos em diversas áreas da organização
e em seus respectivos processos de produção, dentre eles, podemos destacar:
Planejamento de Produção, Qualidade e Engenharia de Fabricação.

      O Planejamento de Produção é uma área de grande importância para a
empresa. Enquanto as áreas de Qualidade e Engenharia de Fabricação
exercem a função de “área suporte” para o processo, o Planejamento de
Produção efetua programações para a fábrica, mediante informações do
Volume de Produção exigido pelo cliente. A excelência na execução desta
tarefa elimina perdas de produção e torna-se um diferencial na aquisição de
novos negócios.

      Para fim estritamente acadêmico, o objetivo deste trabalho é o estudo de
todos os princípios da Administração de Produção e as interligações de
equipamentos, pessoas e custos em todo processo produtivo, relacionando o
conteúdo aplicado e estudado com o a análise prática do meio produtivo.




                                                                            1
A EMPRESA


      A GTE – Grupo de Transmissões e Embreagens é um grupo de
empresas instaladas em diversas cidades do país. As empresas são
fornecedoras de produtos e serviços para corporações e clientes em diversas
regiões. Buscando ter uma presença forte no mercado fornecendo peças para
os mesmos e possibilitando um alto nível de qualidade e de compromisso com
os seus clientes.

      A GTE, unidade de Mogi Mirim, está iniciando as suas operações no ano
2010, e conta hoje com cerca de quatro grandes clientes: EATON, ZF, DANA e
CARRARO. Essas grandes empresas fabricam componentes para veículos
automotores como, por exemplo, transmissões, eixos, embreagens, filtros,
motores e etc. A demanda por esses componentes esta intimamente ligada à
demanda por veículos, deste modo, quando há um aumento da demanda e
essas empresas não conseguem suprir esse aumento, podem optar por
subcontratar os serviços da GTE, para que a demanda por componentes possa
ser atendida.

      Os produtos fabricados pela GTE buscam suprir apenas demanda por
TRANSMISSÕES1. Por estar iniciando suas operações, a unidade de Mogi
Mirim, possui inicialmente três linhas de produtos que compõem uma
transmissão:

          • Cubo (corpo) sincronizador
          • Luva de Engate (CAPA)
          • Engrenagem




      As peças fabricadas necessitam de um tratamento especial e um fino
acabamento. Tudo isso é feito através de processos de mecânica e usinagem.


1
 A transmissão comunica às rodas do veículo a potência do motor transformada em
energia mecânica.

                                                                              2
As operações exigem precisão, profissionais qualificados e máquinas de alto
valor aquisitivo e de manutenção. Devido a esses fatores, para a GTE iniciar a
suas operações em Mogi Mirim foi necessário: um grande investimento;
planejamento de sua produção; localização; definição do perfil profissional;
análise de mercado; estudo dos custos; análise do fluxo de caixa; entre outros
itens relevantes que serão levantados no decorrer do trabalho.

                  VISÃO, MISSÂO E VALORES da GTE
        Sempre buscamos a excelência através das pessoas, o compromisso e
a satisfação plena e contínua dos clientes – internos e externos – Tudo isso
nos motiva lutar com entusiasmo ao futuro de sucesso.

Visão

        Tornar-se a mais conceituada fornecedora de peças para grandes
montadoras, junto aos nossos clientes, fornecedores e colaboradores.
Proporcionar um ambiente adequado para se trabalhar, mantendo a qualidade
e superando a concorrência.

Missão

        Ser um grande fornecedor e líder do mercado local, assegurando
qualidade, produtividade e crescimento sustentável. Buscando o apoio de
nossos colaboradores, parceiros qualificados e comprometidos com os nossos
objetivos.

Valores

        A GTE procura respeitar a comunidade e o meio ambiente, reconhecer
os nossos funcionários como maior patrimônio da empresa, tornar nosso
cliente o foco principal, buscar a excelência agindo com justiça, honestidade e
franqueza, respeitar o próximo e manter nossos compromissos com a
sociedade, clientes e parceiros.

     POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
        Segurança, Saúde e Meio Ambiente é parte integral do empenho
da   GTE     em   ser   uma    empresa    conceituada    nos     mercados   em


                                                                             3
que atua; na avaliação de nossos clientes, parceiros e funcionários.
Nossos esforços são direcionados para as seguintes áreas:


Sustentabilidade

      Nós nos comprometemos a minimizar o impacto que nossas operações
podem causar ao meio ambiente. Concentramos na prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais, proteção ao meio ambiente, conservação de recursos e
prevenção de poluição.

Funcionários

      A GTE acredita que é de suma importância manter a segurança e saúde
de nossos funcionários. Trabalhamos para evitar quaisquer incidentes,
acidentes e doenças ocupacionais. Nós provemos condições de vida saudáveis
para nossos funcionários e suas famílias.

Conformidade

      Nossos compromissos é atender os requisitos e as diretrizes da GTE
para Ética e conformidade legal. Trabalhamos para criar uma "cultura de zero
incidente" e para melhorar sempre o nosso desempenho.

Clientes, fornecedores e colaboradores

      É responsabilidade de todos nós buscarmos a excelência da segurança,
saúde e meio ambiente. Para isso formamos uma parceria com nossos
clientes, fornecedores e colaboradores para agregar valor e atingir as
expectativas da organização

Comunidade

      A GTE se compromete a fabricar produtos em locais de trabalho seguros
e com responsabilidade ambiental, contribuindo para melhorar a qualidade de
vida na comunidade onde vivemos e trabalhamos.

                    RESPONSABILIDADE SOCIAL




                                                                          4
A GTE preocupa-se com o desenvolvimento das gerações futuras em
nossa comunidade. Participa de ações sociais que estejam direcionadas às
crianças e adolescentes de nossa comunidade local.




                                                                      5
LOCALIZAÇÃO
       A filial do Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE), estudada neste
presente trabalho, está localizada em um dos Distritos Industriais da cidade de
Mogi Mirim. O Distrito José Marangoni, fica localizado à margem da Rodovia
SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa.

       A cidade foi escolhida por atender da melhor maneira os requisitos para
a instalação de uma empresa do ramo e porte da GTE.

       Requisitos e tabela com as avaliações das cidades:

          1) Infraestrutura
          2) Profissionais Qualificados
          3) Rodovias
          4) Mão-de-obra “barata”
          5) Apoio da prefeitura


       Tabela:

 Cidade          1            2      3         4            5       Total
 Rio Claro       10           7      8         6            8       39
 Mogi Mirim      10           10     9         8            10      47
 Araras          10           5      9         7            9       40


       As notas para as cidades nos requisitos iam de 0 até 10. Mogi Mirim foi
escolhida, porque atingiu a maior pontuação entre as cidades previamente
selecionadas.

       Justificativa das pontuações:

   •   Facilidade de encontrar mão de obra especializada, pois na cidade, são
       oferecidos pelo Centro Paula Souza, SENAI, SESI, entre outras escolas
       técnicas, Cursos Técnicos como: Mecânica, Mecatrônica, Automação
       Industrial, Eletrotécnica, Eletrônica, etc. Cursos Profissionalizantes
       como: Auto CAD, Desenho Técnico, Torno CNC, Operador de
       Empilhadeira, Metrologia, Usinagem, etc; Além do ensino técnico a

                                                                             6
cidade também possui uma faculdade estadual de tecnologia (FATEC),
    onde são ministrados os cursos de mecânica de precisão e projetos;
•   A cidade recebe um amplo e completo serviço de água, tratamento de
    esgoto, energia elétrica especializada, onde algumas das despesas são
    divididas com empresas situadas no Distrito;
•   Mogi Mirim está próxima a uma de suas maiores clientes (EATON);
•   É amparada pelo sindicato dos metalúrgicos de Mogi Guaçu;
•   Malha Rodoviária: O Município é servido por três rodovias: SP-340
    (Campinas-Águas da Prata), SP-147 (Socorro-Limeira) e SP-191 (Mogi
    Mirim-Araras);
•   O parque industrial da cidade facilita a instalação da GTE, visto que
    existem na cidade empresas de metalurgia e autopeças;
•   Mão de obra barata.




                                                                            7
PRODUÇÃO
                               Introdução
      O Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE) é uma empresa de
mecânica e usinagem. Suas atividades produtivas consistem em transformar
ligas de metal em peças que compõem as transmissões utilizadas em veículos
automotores. Deste modo a GTE fornece, para empresas do ramo
automobilístico, as peças que elas não conseguem fabricar para atender a sua
demanda.



                           TRANSMISSÕES
       Os veículos precisam de uma transmissão por causa das rotações do
motor. Essas rotações possuem um limite, representadas por uma faixa de
giros em que se atinge o máximo de potência e torque. Se passar desse limite
o motor poderia explodir, assim a transmissão permite que as rotações e em
conseqüência a velocidade estejam em níveis abaixo desse limite. A
transmissão permite que a relação entre o motor e as rodas motrizes mude à
medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui.



Transmissão em um veículo:




       clutch




                                                                          8
Exemplo de transmissão:




SINCRONIZAÇÃO
       Anéis sincronizadores: Responsáveis por sincronizar as engrenagens
das marchas, os anéis sincronizadores atuam como "freios" para que todas as
peças girem na mesma rotação, o que garante o engate rápido e seguro sem
embreamento duplo na mudança para a marcha seguinte e sem aceleração
intermediária ao reduzir para a marcha anterior, mesmo em situações severas.

       Os componentes da sincronização são anéis de sincronismo,
pressionador, corpo de acoplamento, corpo de sincronização e luva de engate.
Esses itens são de extrema importância no conjunto da transmissão, tanto em
automóveis   quanto   em   veículos   pesados,   e   merecem   inspeções   e
manutenções periódicas.




                                                                           9
Visualização:




                10
PROCESSO PRODUTIVO


                     CUBO (Corpo Sincronizador)


Processo:




Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO

As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.

A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.

A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.




                                                                           11
Exemplo de CUBO:




Operação 1 – DESBASTE

  •   A liga chega até a linha.

  •   Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o
      desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal.

Operação 2 – ACABAMENTO

  •   A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é
      usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça.

  •   As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário.



Operação 3 – BROCHADEIRA

  •   A brochadeira gera estria no diâmetro interno da peça.




Operação 4 – POTBROACHING

  •   Nessa etapa é gerada a estria no diâmetro externo da peça.


                                                                         12
•   As Operações três e quatro são automatizadas e necessitam de apenas
      um funcionário.




Operação 5 – CENTRO DE USINAGEM (CDU)

  •   O centro de usinagem gera o furo e a chanfra da peça. A chanfra é um
      achatamento da lateral da peça em 45º.

  •   Processo não automatizado.
  •   Um funcionário.



Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)

  •   O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
      forte e aumentar a sua dureza.

  •   De 25 HRC para 80 HRC.

  •   Essa operação necessita de UM funcionário.



Operação 7 – ACABAMENTO HARD

  •   O acabamento acontece em um TORNO DURO, onde é feito o
      torneamento das faces da peça. Deixando a sua superfície mais
      uniforme.

  •   Essa operação precisa de UM funcionário.




                                                                           13
CAPA (Luva de Engate)


Processo:




Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO

As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.

A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.

A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.



Exemplo de CAPA:




                                                                           14
Operação 1 – EMAG

  •   A liga chega até a linha.

  •   A liga chega e é desbastada e o acabamento nas faces da peça também
      é feito.

  •   Essa operação elimina a casca dura do forjado(liga) deixando a peça no
      formato do produto final.

  •   Um funcionário.



Operação 2 – BROCHADEIRA

  •   A Brochadeira gera o dentado no diâmetro interno da peça, para que o
      CUBO seja encaixado.

  •   Um funcionário.




Operação 3 – TORNO CNC

  •   O Torno gera os canais da peça.

  •   Um funcionário.


                                                                         15
Operação 4 E 5 – PRAWEMA 1 E 2

  •   Geração de POINTING, ou seja, gera ângulo no dentado.

  •   Um funcionário para cada operação.



Operação 6 – PRAWEMA 3

  •   Geração de um antiescape. No acoplamento da marcha esse “corte” na
      CAPA ajuda a travar a marcha na hora do seu engate.



Operação 7 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)

  •   O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
      forte e aumentar a sua dureza.

  •   De 25 HRC para 80 HRC

  •   Essa operação necessita de UM funcionário.



Operação 8 – ACABAMENTO HARD

  •   Retifica da face, deixando-a perfeitamente plana e retilínea.




                                                                           16
ENGRENAGEM


Processo:




Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO

As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.

A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.

A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.



Exemplo de Engrenagem:




                                                                           17
Operação 1 – DESBASTE

  •   A liga chega até a linha.

  •   Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o
      desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal.

Operação 2 – ACABAMENTO

  •   A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é
      usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça.

  •   As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário.



Operação 3 – HOBBER

  •   Gera o dentado da Engrenagem.

  •   Processo Automatizado



Operação 4 – SHAPER

  •   Gera estrias. Ou dentes finos

  •   Processo Automatizado.




                                                                         18
Operação 5 – CHANFRADORA E REBARBADORA

  •   Esta operação faz uma chanfra na peça e logo em seguida retira a
      rebarba que a chanfra deixa na peça.

  •   Operação automatizada.

  •   As operações 3, 4 e 5 necessitam de um funcionário.



Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)

  •   O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
      forte e aumentar a sua dureza.

  •   De 25 HRC para 80 HRC

  •   Essa operação necessita de UM funcionário.



Operação 7 – BRUNIDORA

  •   Faz a retifica do furo interno da engrenagem.

  •   Necessita de um funcionário.



Operação 8 – TORNO DURO

                                                                           19
•   Torneia as faces de contato. Essa fase do acabamento busca deixar as
    faces mais perfeitas possível.

•   Necessita de um funcionário.




                                                                     20
LAYOUT
      O layout consiste no arranjo físico de máquinas, equipamentos,
instalações, serviços de manutenção e suporte. O arranjo físico da GTE busca
reduzir o fluxo de produtos pela fábrica e também busca agilizar os processos.

      O tipo de arranjo físico utilizado é o chamado CELULAR, onde um
funcionário executa mais de uma tarefa, os lotes utilizados são de tamanho
médio e esse layout ajusta-se ao Just-in-time que é o sistema de administração
da produção utilizado na GTE, onde a demanda é puxada pelo consumidor.



Fachada da Empresa:




                                                                            21
Fábrica:




                   HARD   TOTO


           VERDE




                                 22
DEMANDA
      A demanda por peças da GTE está ligada a produção de veículos,
componentes e manutenção dos veículos já existentes. No primeiro trimestre
de 2010 o setor industrial se manteve incentivado com a redução do IPI
(Imposto Sobre Produtos Industrializado) e também pela taxa SELIC (Taxa
básica de juros do país), que se manteve reduzida no início do ano. A partir do
mês de abril foi prevista pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores) uma redução na produção de veículos o que afeta
diretamente a GTE. De acordo com este cenário, com a demanda realizada no
1º Trimestre e utilizando a técnica de previsão da demanda média móvel a
demanda pelos componentes estudados foi a seguinte:




                                                                            23
24
DEMANDA 2010 - CUBO
    Janeiro Fevereiro   Março    Abril    Maio     Junho   Julho     Agosto   Setembro Outubro Novembro Dezembro
       1100      1100     1500     1233     1278      1337    1283       1299      1306   1296      1301     1301

                                                   DEMANDA 2010 - CAPA
    Janeiro Fevereiro   Março    Abril    Maio     Junho   Julho     Agosto   Setembro Outubro Novembro Dezembro
       1100      1100     1500     1233     1278      1337    1283       1299      1306   1296      1301     1301

                                               DEMANDA 2010 - ENGRENAGEM
    Janeiro Fevereiro   Março    Abril    Maio    Junho    Julho    Agosto   Setembro Outubro Novembro Dezembro
       1250      1300     1500     1350     1383     1411      1381     1392      1395   1389      1392     1392




Demanda total CUBO: 15334 PEÇAS

Demanda total CAPA: 15334 PEÇAS

Demanda total ENGRENAGEM: 16536 PEÇAS




                                                                                                                25
26
VOLUME DE PRODUÇÃO:
      Como a GTE administra a sua produção com o sistema JUS-IN-TIME o
volume da produção busca atingir a demanda mensal por peças, nossos
clientes também trabalham com esse sistema o que possibilita, através do
setor de vendas, saber exatamente qual será a demanda mensal.

       De acordo com a quantidade de turnos, horas trabalhadas, eficiência da
máquina, tempo padrão e demanda, podemos calcular o volume a ser
produzido mensalmente pela GTE. O cálculo do volume faz com que a
empresa possa adequar da melhor forma sua produção sem criar estoques ou
atrasos.



                                   CUBO
      Na GTE existe UMA célula que produz o corpo de sincronização,
também chamado de CUBO. As informações referentes à célula necessárias
para o cálculo do volume são as seguintes:




                                                                          27
28
Turnos                            3
Horas/Turno                       8
Eficiência da Célula CUBO      85%
Tempo Líquido/DIA              20,4



                    TEMPO PADRÃO (em HORAS)
     OP. 1   OP. 2 Op. 3  Op. 4  Op. 5 Op. 6 Op. 7 TOTAL
       0,0273 0,033 0,0167 0,0181 0,0222 0,235 0,059 0,4116
                                              Op.: Operação




                 Nº de peças por dia/Células             50       Nº HE           6
                Número de células operando                1     Eficiência     85%
                   Número total de peças                 50    HE Liquida       5,1
             Tipos de cubos fabricados na célula          1   Total de Peças     12
                                                               Nº de peças
                        Nº de cubos
                                                       50      por mês HE      372
                   Nº de CUBOS por MÊS               1487



                                                                                      29
Funcionando em três turnos de 8 horas e sete dias por semana, gerando
um tempo líquido de 20,4 horas por dia, a célula cubo fabrica, por mês, 1487
cubos, com uma eficiência de 85%.

      A partir dos dados apresentados, podemos perceber que a quantidade
de horas e turnos podem ser reduzidos para que não se forme grande estoque
da peça, gerando despesas para a empresa.

      Devemos também nos atentar que esta célula, por enquanto, está
produzindo apenas UM modelo de CUBO. Deixando aberta a possibilidade de
fabricação de cubos diferentes de acordo com a demanda dos nossos clientes.

      De acordo com os dados de produção apresentados e com a demanda o
volume da produção mensal previsto para 2010 inicialmente foi:




                                                                         30
31
PLANO DE PRODUÇÃO
Período                   Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda                      1100      1100   1500 1233 1278 1337      1283 1299     1306    1296     1301     1301
Turno Normal                 1487      1487   1487 1487 1487 1487      1487 1487     1487    1487     1487     1487
Turno Extra
Subcontratação
Excesso                       387     387    -13 254      209    150    204     188        181    191    186    186
Estoque Inicial                50     437    824 811     1064   1273   1423    1627       1815   1996   2186   2373
Estoque Final                 437     824    811 1064    1273   1423   1627    1815       1996   2186   2373   2559
Quantidade para Estoque       243     630    817 937     1169   1348   1525    1721       1905   2091   2280   2466
Atraso                          0       0      0    0       0      0      0       0          0      0      0      0



                          Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS

                                     Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.

 Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
   célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
                     entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.

                                            TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957




                                                                                                                 32
33
CAPA
      Existe UMA célula que fabrica a luva de engate na GTE, a demanda e o
volume de produção da capa acompanha a produção do CUBO, visto que
essas peças se encaixam e compõem junto com mais peças a parte de
sincronização de uma transmissão. Para que a produção dessas duas peças
fosse sincronizadas a GTE teve que adquirir máquinas mais rápidas para a
fabricação da capa, visto que a sua fabricação necessita de mais operações.

      Os dados da célula da CAPA são os seguintes:




                                                                              34
35
Turnos                          3
Horas/Turno                     8
Eficiência da Célula CAPA    79%
Tempo Líquido/DIA           18,96



                           TEMPO PADRÃO (em HORAS)
        Op. 1  Op. 2 Op. 3 Op. 4    Op. 5 Op. 6  Op. 7  Op. 8 TOTAL
         0,0189 0,015 0,0185 0,0189 0,0189 0,0182 0,2172 0,0543 0,3801


                    Nº de peças por dia/Células        50      Nº HE         6
                    Número de células operando          1    Eficiência    79%
                       Número total de peças                 HE Liquida
                                                       50                  4,74
                                                              Total de
                 Tipos de CAPA fabricados na célula
                                                        1       Peças       12
                                                             Nº de peças
                            Nº de CAPA
                                                        50   HE por mês    374
                       Nº de CAPAS por MÊS            1496


                                                                                  36
37
A célula CAPA também trabalha três turnos de 8 horas, sua eficiência é
de 79%, gerando um tempo líquido de 18,96 horas por dia. O número de
CAPAS fabricadas por mês é de 1496.

      A quantidade de horas por turno também pode ser reduzida de acordo
com a demanda e com a redução existe a possibilidade de horas extras.

      Assim como na célula cubo, só está sendo fabricado UM modelo de
CAPA, para acompanhar a produção do cubo. Mas a GTE têm condições de
fabricar outros modelos para atender a necessidade de seus clientes.

      De acordo com a demanda de 2010 e com as informações da célula
capa o volume de produção mensal foi o seguinte:




                                                                         38
39
PLANO DE PRODUÇÃO
Período                   Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda                      1100     1100   1500 1233 1278 1337 1283 1299           1306   1296     1301     1301
Turno Normal                 1496     1496   1496 1496 1496 1496 1496 1496           1496   1496     1496     1496
Turno Extra
Subcontratação
Excesso                      396     396      -4    263    219 159 214       197         190    200    196     195
Estoque Inicial               50     446     843    839   1102 1321 1481    1694        1892   2082   2282    2478
Estoque Final                446     843     839   1102   1321 1481 1694    1892        2082   2282   2478    2673
Quantidade para Estoque      248     645     841    971   1212 1401 1587    1793        1987   2182   2380    2576
Atraso                         0       0       0      0      0    0    0       0           0      0      0       0


                      Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS

                                   Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.

 Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
   célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
                     entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.

                                           TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957




                                                                                                                40
41
ENGRENAGEM
      Na GTE, existe UMA célula que fabrica UM tipo de engrenagem. A
célula engrenagem não precisa ser sincronizada a nenhuma outra célula, ou
seja seu volume da produção depende exclusivamente da demanda.

      Os dados da célula são os seguintes:




                                                                      42
43
Turnos                             3
Horas/Turno                        8
Eficiência Célula ENGRENAGEM    93%
Tempo Líquido/DIA              22,32


                        TEMPO PADRÃO (em HORAS)
    Op. 1 Op. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 Op. 8 Op. 9     TOTAL
     0,0416 0,042 0,029 0,011 0,0588 0,024 0,2056 0,02 0,0169 0,4481


              Nº de peças por dia/Células      50        Nº HE           6
             Número de células operando         1      Eficiência     93%
                 Número total de peças         50      HE Líquida     5,58
         Tipos de ENGRENAGENS fabricadas na
                                                     Total de Peças
                        célula                  1                      12
                                                     Nº de peças HE
                 Nº de ENGRENAGENS
                                                50      por mês       374
              Nº de ENGRENAGENS/MÊS           1494


                                                                             44
Operando em três turnos de 8 horas, com uma eficiência de 93%, a
célula de engrenagem tem um tempo líquido por dia de 22,32 horas. De acordo
com o tempo padrão a produção por mês de engrenagens é de 1494 peças por
mês.

       Essa célula também pode sofrer alteração nos seus turnos se houver
uma redução da demanda.

De acordo com os dados da célula e com a demanda o volume da produção
calculado foi o seguinte:




                                                                        45
46
PLANO DE PRODUÇÃO 2010
Período                   Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda                      1250     1300 1500 1350 1383 1411 1381 1392            1395    1389     1392     1392
Turno Normal                 1494     1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494            1494    1494     1494     1494
Turno Extra
Subcontratação
Excesso                      244      194      -6   144   111    83   113    102          99    105    102     102
Estoque Inicial               50      294     489   483   627   738   821    934        1037   1136   1241    1343
Estoque Final                294      489     483   627   738   821   934   1037        1136   1241   1343    1445
Quantidade para Estoque      172      391     486   555   683   780   878    985        1086   1188   1292    1394
Atraso                         0        0       0     0     0     0     0      0           0      0      0       0


                      Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS

                                   Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.

 Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
   célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
                     entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.

                                            TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17932




                                                                                                                47
48
CUSTOS DA PRODUÇÃO
      Os custos da produção envolvem os salários dos operadores de
produção, custo de matéria-prima, custos de estocagem e custos de
manutenção de máquina.

                                    CUBO
Os custos de produção da célula CUBO são os seguintes:



                                         Custo de
 Custos de mão de obra   R$ 19.581,75             R$ 2,00     Atraso   R$ 114,00
                                        estocagem
 Custos de matéria-prima R$ 37.172,01
     Custos máquina      R$ 28.000,00   Custo HE   R$ 71,25

     Custos por peça     R$     57,00



      Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção do CUBO 5
funcionários em cada turno, ou seja, a célula CUBO possui 15 funcionários
diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os
encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um
custo com mão-de-obra de R$ 19. 581,75.

      Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.172,01.

      Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças. Em média o custo com cada
máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula cubo existem sete máquinas,
o que gera por mês um custo de R$ 28.000,00.

      Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.

                                                                               49
Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.

        Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 57,00 para R$ 71,25 na célula
cubo.

        Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 114,00.




        De acordo com os custos expostos e com o plano de produção, os
custos da GTE na produção mensal foram:




                                                                           50
51
CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º Semestre
Período       Janeiro       Fevereiro    Março         Abril        Maio        Junho
Turno Normal   R$ 62.701,17 R$ 62.701,17 R$ 85.501,59 R$ 70.301,31 R$ 72.834,69 R$ 76.212,53
Turno Extra    R$       -    R$       -   R$      -     R$        - R$      -    R$      -
Subcontratação
Estoques       R$    486,88   R$ 1.260,64    R$ 1.634,40    R$ 1.874,83    R$ 2.337,48    R$ 2.696,43
Atraso         R$       -     R$       -     R$       -     R$       -     R$       -     R$       -
Total          R$ 63.188,05   R$ 63.961,81   R$ 87.135,99   R$ 72.176,14   R$ 75.172,17   R$ 78.908,95

                                       CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º semestre
              Julho         Agosto       Setembro     Outubro        Novembro   Dezembro
               R$ 73.116,17 R$ 74.054,46 R$ 74.461,05 R$ 73.877,23 R$ 74.130,92 R$ 74.156,40
               R$       -    R$      -    R$       -   R$        -    R$      -  R$      -

               R$ 3.050,43    R$ 3.442,30    R$ 3.810,58    R$ 4.181,96    R$ 4.559,13    R$ 4.931,41
               R$       -     R$       -     R$       -     R$       -     R$       -     R$       -
               R$ 76.166,61   R$ 77.496,76   R$ 78.271,63   R$ 78.059,19   R$ 78.690,05   R$ 79.087,81

                                  CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 908.315,15




                                                                                                         52
53
CAPA


Os custos de produção da célula CAPA são os seguintes:




                                          Custo de
Custos de mão de obra     R$ 23.498,10             R$ 2,00    Atraso   R$ 124,17
                                         estocagem

Custos de matéria-prima   R$ 37.411,21
Custos máquina            R$ 32.000,00 Custo HE    R$ 77,61

Custos por peça           R$     62,09



      Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção da CAPA 6
funcionários em cada turno, ou seja, a célula CAPA possui 18 funcionários
diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os
encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um
custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10.

      Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.411,21.

      Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo
com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula capa existem oito
máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 32.000,00.

      Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.
Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.



                                                                                   54
Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 62,09 para R$ 77,61 na célula capa.

      Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 124,17.




De acordo com os custos da célula capa e com o seu volume de produção,
temos o custo mensal da célula:




                                                                           55
56
CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º Semestre
                 Janeiro       Fevereiro    Março         Abril       Maio         Junho
Turno Normal      R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31
Turno Extra       R$       -    R$       -  R$        -    R$     -   R$       -    R$      -
Subcontratação
Estoques          R$    496,45 R$ 1.289,34 R$ 1.682,24 R$ 1.941,80 R$ 2.423,59 R$ 2.801,67
Atraso            R$       -   R$       -   R$       -   R$       -   R$       -   R$       -
Total             R$ 93.405,76 R$ 94.198,65 R$ 94.591,55 R$ 94.851,11 R$ 95.332,90 R$ 95.710,98

                                          CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre
                 Julho         Agosto       Setembro     Outubro        Novembro   Dezembro
                  R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31
                  R$       -    R$      -    R$       -   R$        -   R$       - R$       -

                 R$ 3.174,82 R$ 3.585,82 R$ 3.973,23 R$ 4.363,75 R$ 4.760,06 R$ 5.151,47
                 R$       -   R$       -   R$       -   R$       -   R$       -   R$       -
                 R$ 96.084,12 R$ 96.495,13 R$ 96.882,54 R$ 97.273,06 R$ 97.669,37 R$ 98.060,78



                           CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 1.150.555,93




                                                                                              57
ENGRENAGEM


Custos da célula ENGRENAGEM:



                                         Custo de
 Custos de mão de obra                                       Atraso
                           R$ 23.498,10 estocagem R$ 2,00             R$ 129,63
 Custos de matéria-prima   R$ 37.357,73
 Custos máquina            R$ 36.000,00 Custo HE  R$ 81,02

 Custos por peça           R$    64,82



      Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção da ENGRENAGEM 6
funcionários em cada turno, ou seja, a célula ENGRENAGEM possui 18
funcionários diretamente ligados à produção. O salário desses operadores,
com os encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em
um custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10.

      Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.357,53.

      Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo
com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula ENGRENAGEM
existem nove máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 36.000,00.

      Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.
Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.




                                                                              58
Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 64,82 para R$ 81,02 na célula
engrenagem.

      Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 129,63.




      Com esses dados somados ao volume de produção podemos calcular o
custo mensal da célula engrenagem:




                                                                           59
60
CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º semestre
Período       Janeiro       Fevereiro      Março         Abril       Maio       Junho
Turno Normal   R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83
Turno Extra    R$       -    R$       -     R$      -     R$       - R$     -    R$      -
Subcontratação
Estoques       R$ 22.316,91 R$ 50.746,61 R$ 62.972,20 R$ 71.956,97 R$ 88.503,66 R$ 101.089,34
Atraso         R$        -   R$        -   R$        -   R$        -   R$        -   R$        -
Total          R$ 119.172,74 R$ 147.602,45 R$ 159.828,04 R$ 168.812,80 R$ 185.359,49 R$ 197.945,17

                                        CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre
              Julho         Agosto        Setembro     Outubro         Novembro   Dezembro
               R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83
               R$       -    R$      -     R$       -   R$        -     R$      - R$       -

              R$ 113.795,05 R$ 127.741,08 R$ 140.820,22 R$ 154.063,84 R$ 167.486,77 R$ 180.735,34
              R$        -   R$        -   R$        -   R$        -   R$        -   R$        -
              R$ 210.650,88 R$ 224.596,91 R$ 237.676,05 R$ 250.919,67 R$ 264.342,61 R$ 277.591,17



                                CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 2.444.497,97




                                                                                                 61
RECURSOS HUMANOS


   DESCRIÇÃO DOS CARGOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO
                    PRODUTIVO


      Segundo CHIAVENATO (2004) que para saber a maneira de como as
pessoas trabalham na organização depende basicamente de como seu
trabalho foi planejado, modelado e organizado, saber como foi feita a
distribuição de tarefas, em geral as tarefas estão contidas nos cargos. E a
estrutura do cargo é condicionada pelo desenho organizacional que está
contida, os cargos fazem parte da forma estrutural da organização, assim que é
desenhado o grau de especialização de cada cargo.

      Há diferenças em cargos dependendo da estrutura da organização, se
ela é mais maleável e flexível os cargos tendem ser mais mutáveis e tanto mais
forte a presença de equipes multidisciplinares e auto-geridas no lugar de
órgãos permanentes de definitivos. Já em uma estrutura mais rígida e imutável,
os cargos também serão fixos, permanentes e definidos, fechados,
individualizados e delimitados.

      Cada departamento ou divisão é formado por um conjunto de cargos,
para analisar a organização, é necessário decompor cada órgão em seus
cargos constitutivos. Assim podemos dizer que quando se quer saber o que
uma pessoa faz na organização, pergunta qual é o cargo que ela desempenha.
Com isso, sabemos o que ela faz na organização e temos idéia da sua
importância e do nível hierárquico que ela ocupa. Então a descrição de cargos
define o que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz e por que faz,
enquanto a análise se preocupa em determinar os fatores de especializações
(requisitos mentais, físicos, responsabilidades e condições de trabalho).




                                                                            62
Métodos de Coleta de Dados Sobre o Cargo



        Conforme a Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de
Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos
Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011 estabelece:

CLÁUSULA 88- NOMENCLATURA FUNCIONAL

A nomenclatura de cargo funcional obedecerá à padronização adotada pelo
CBO – Código Brasileiro de Ocupação, sendo obrigatório o registro da mesma
na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) do empregado.




        A CBO2 (Classificação Brasileira de Ocupações) é o documento
normalizador do reconhecimento (no sentido classificatório), da nomeação e da
codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho
brasileiro. O documento contém as ocupações, organizadas e descritas por
famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares
correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da
ocupação.

        A CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que,
com a padronização de códigos e descrições, pode ser utilizada pelos mais
diversos atores sociais do mercado de trabalho. Tem relevância também para a
integração das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego,
sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e
intermediação da mão de obra, bem como no controle de sua implementação.
Assim utilizaremos das informações contidas na CBO para montar as
descrições de cargo a seguir. Nelas estarão informações pertinentes tais como:
um sumário dos deveres do funcionário, suas qualificações profissionais, os
equipamentos que utilizam, suas responsabilidades, decisões, condições de
trabalho e os requisitos exigidos para seu cargo.



2
 A autoria desta citação é mencionada na lista de referências conforme segue:
Classificação Brasileira de Ocupações: CBO - 2010 - 3a ed. Brasília: MTE, SPPE, 2010.v. 1 828 p.

                                                                                                   63
Conteúdos e Fatores para a Análise e Descrição de Cargo



   Abaixo estão as descrições dos principais cargos. Na descrição está
definido o que cada ocupante faz, como faz e em que condições o cargo é
desempenhado. Essa definição é utilizada para definir as especificações do
cargo, a qual relaciona os conhecimentos, habilidades e capacidades
necessárias ao desempenho satisfatório de cada cargo.


Cargos analisados


   •      Nível gerencial – Gerente de Produção
   •      Nível técnico – Mestre de Ferramentaria - 720115
   •   Nível operacional –Torneiro CNC – 721430




                                                                       64
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:                     SETOR/DEPTO:                             DIVISÃO:
Torneiro CNC               Usinagem                                 Linha 1



DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Usina peças de metais ferrosos e não-ferrosos. Resinas e plásticos em máquinas CNC; prepara e
ajusta máquinas de usinagem CNC. Ajusta ferramentas, realiza testes e controle de ferramentas.
Documenta atividades tais como preenchimento de fichas de controle de produção, resultados do
controle estatístico do processo, referências das peças, atualização dos layouts de ferramentas e
ocorrências de manutenção das máquinas. Trabalha seguindo normas de segurança, higiene,
qualidade e preservação ambiental. Pode programar máquinas de usinagem CNC.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
1-       USINAR PEÇAS EM TORNO CNC.
Identificar deterioração de ferramentas, começar ciclo do torno, monitora método de usinagem e
ajusta dimensionamento das ferramentas.
2-       PREPARAR MÁQUINAS DE USINAGEM CNC
Insere programas no torno CNC, escolhe dispositivos e ferramentas, faz uma leitura no desenho da
peça, segui rotina de processo, cuida da área de trabalho da máquina, controla fase do programa
(fase a fase).
3-       AJUSTAR TORNO DE USINAGEM CNC E FERRAMENTAS.
Altera parâmetros de corte, ajusta e alinha fio de erodir, acerta pressão de fixação, ajusta aparelho
de medição, ajusta o presetting, ajusta sistemas de carga e descarga automatizados.
4-       REALIZAR TESTES E CONTROLES DE FERRAMENTAL.
Cronometra o ciclo produtivo, usina lote de peça mínimo, realiza teste de capabilidade da máquina e
processo, faz o controle estatístico do processo.
5-       DOCUMENTAR ATIVIDADES EXECUTADAS.
Registra tempo de usinagem por peça, ocorrências diárias, parada pra manutenção, tipo de
manutenção, referência da peça no projeto, atualização do layout de ferramentas, preenche ficha de
controle de fabricação.
6-       TRABALHAR SEGUINDO NORMAS DE SEGURANÇA, HIGIENE, QUALIDADE E
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
Utiliza os EPI’S exigidos preservando sua integridade física, faz a limpeza do torno no final do turno,
organiza a área de trabalho e acondiciona os resíduos em locais devidos.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Ar comprimido; Calculadora; Chaves (fixa, Allen,
estrela); Dispositivos de fixação; Ferramentas de corte; Instrumentos de medição ; Máquina de
presetting; Material para limpeza; Microcomputador e periféricos; Torquímetro, martelos, parafusos.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo e curso técnico em mecânica oferecido por
instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades
ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.
PERFIL PROFISSIONAL: Boa condição física, saber se comunicar e expressar de forma simples e
objetiva, lidar com termos técnicos, habilidades para lidar com cálculos e instrumentos de medição,
cuidado com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho.
CURSOS EXTRAS: Informática, inglês básico.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR              SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Geralmente trabalham em rodízio de turnos diurno/noturno em
média 44hrs/semanais em algumas ocasiões necessita-se o cumprimento de horas extras. Atuam
em locais fechados, em equipes de células de manufatura, sob supervisão. No exercício do trabalho
estão sujeitos a ruídos, pressões, posições desconfortáveis e materiais tóxicos.




                                                                                             65
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:                        SETOR/DEPTO:                            DIVISÃO:
Mestre de Ferramentaria       Usinagem                                Usinagem
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Coordena, orienta e treina equipes de trabalho de usinagem, conformação e tratamento de metais,
nos métodos, processos produtivos e da qualidade. Organiza equipamentos utilizados nos
processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitora processos de
usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garante a programação da produção,
dimensionando disponibilidade dos equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da
especificação do serviço, das prioridades e da sequência da produção. Gerencia recursos
materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa. Coordena
ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho e elaboram documentação técnica.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
  1- COORDENAR AS ATIVIDADES TÉCNICAS DA EQUIPE DE PRODUÇÃO
      Orientar a equipe nos processos, métodos e a qualidade da soldagem, amoldamento de
      metais, fundição, tratamentos de metais.
  2- ORGANIZAR EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
      Planejar quantidade de equipamentos em relação a produção, determinar local adequado
      para execução de trabalho, estruturar arranjo do setor e células de trabalho, elaborar e
      avaliar programa de manutenção.
  3- MONITORAR PROCESSOS DE USINAGEM, CONFORMAÇÃO E TRATAMENTO
      Acompanhar processo produtivo, interpretar e controlar parâmetros e qualidade da produção,
      implementar medidas corretivas.
  4- GARANTIR A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
      Planejar recursos humanos, definir função e especificação do serviço, definir prioridades da
      produção, aperfeiçoa processo de produção, implementa novas tecnologias, controla prazos,
      presta informações técnicas.
  5- GERENCIAR RECURSOS MATERIAIS
      Administra estoques, providencia materiais de fora do estoque, orienta sobre cuidados de
      armazenagem e transporte de materiais, controla desperdício de produção, classifica
      resíduos para descarte e reciclagem.
  6- ADMINISTRAR A EQUIPE DE TRABALHO
      Cuida da qualificação, avalia desempenho, administra conflitos, delega, treina e coordena
      equipes de trabalho, coordena reuniões, elabora programação de férias.
  7- MONITORAR PROCEDIMENTOS DO SISTEMA DE QUALIDADE DA EMPRESA
      Atende especificações técnicas e ferramentas de gestão de qualidade, participa de auditorias
      externas e internas, controla estatisticamente o processo, fornece informações para
      credenciar fornecedores, analisa as causas de não-conformidade, programar e avaliar ações
      corretivas e preventivas.
  8- LIDERAR EQUIPE DE TRABALHO
      Identificar potencial, estimular comprometimento, considerar opiniões da equipe de trabalho,
      informar a equipe sobre mudanças organizacionais e metas de trabalho
  9- DOCUMENTAR A PRODUÇÃO
      Fazer relatórios periódicos, participar da elaboração de fichas de inspeção, procedimentos e
      instruções de trabalho, informações técnicas de produtos, atualizar documentos técnicos,
      registrar controle de qualidade, preencher formulários de requisição de materiais, relatar não-
      conformidade.
  10- TRABALHAR COM SEGURANÇA
      Cumprir e orientar equipe sobre a legislação e normas pertinentes ao cargo e a política da
      empresa, solicitar apoio da área de segurança no trabalho para avaliação de condições
      inseguras, fiscalizar e instruir uso do material de EPI e EPC, identificar e isolar áreas de risco
      e/ou condições inseguras, avaliar e manter condições seguras de funcionamento dos
      equipamentos, monitorar condições de limpeza, organização e conservação de
      equipamentos e área de trabalho, cumprir legislação, normas e políticas ambientais.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Forno cubilote, Forno à indução, Lixadeira, Centro de


                                                                                              66
usinagem, Forno para cementação, Tornos, Balanceadoras, Fresadoras e afiadoras, Guilhotinas,
Dobradeira, Durômetros, Manômetro, Forno a arco, Tanques de eletrodeposição de zinco,
Máquina para jatear, Estufas, Revólver para pintura, Maçarico oxi-corte, Trena, micrômetro,
paquímetro, Fornos a vácuo, Máquinas para têmpera por indução, Cabine para pintura, Airless e
trefiladora, Calandra, Máquina de solda, Recalcadora, Prensas, Furadeira radial, Panela de
vazamento, Pirômetro de imersão.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo, curso de formação profissional com
especialização em ferramentaria, curso técnico de mecânica. O pleno desempenho das atividades
ocorre, em média, com cinco anos de prática profissional.
PERFIL PROFISSIONAL: Habilidade de liderar e de delegar, se comunicar e expressar de forma
objetiva (oral e escrita), responsabilidade na tomada de decisão, visão sistêmica dos processos,
responsabilidade com informações sigilosas, boa condição física, interpretar termos técnicos, zelo
com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho e etc.
CURSOS EXTRAS: Informática nível intermediário, inglês intermediário, cursos de gestão de
equipes ou de liderança são um diferencial.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR               SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atua supervisionando diretamente uma equipe de trabalhadores
de chão-de-fábrica, sob supervisão ocasional de engenheiros, em ambiente fechado e em rodízio
de turnos diurno/noturno em média 44hrs/semanais. Eventualmente, trabalha em posições
desconfortáveis durante longos períodos. Pode ser exposto a materiais tóxicos, ruído intenso e
altas temperaturas.




                                                                                         67
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:                    SETOR/DEPTO:                             DIVISÃO:


Gerente de Produção         Usinagem                              Gerencia de Produção
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Exerce a gerência de produção; define e implementa o plano operacional, analisando a demanda de
produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de racionalização e
redução de custos, plano de investimentos, orçamento de despesas e necessidades de matérias-
primas; planeja a produção, programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas,
equipamentos e instrumentos industriais; gerencia equipes de trabalho, administrando salários,
admissões, demissões, promoções e promovendo o desenvolvimento das equipes por meio de
cursos e treinamentos; assegura e promove o cumprimento das ações de proteção ao meio
ambiente e também pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às
suas equipes; desenvolve e implanta métodos e técnicas que visam melhorar e otimizar o processo
de produção; gerencia áreas de manutenção, engenharia de processos e logística.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
  1- DEFINIR PLANO OPERACIONAL
     Elabora plano de necessidades de material e orçamento de despesas e planeja investimentos
     , analisa a demanda em relação à capacidade produtiva e os recursos disponíveis (matéria
     prima, mão-de-obra e manutenção).
  2- PLANEJAR A PRODUÇÃO
     Define o plano e produção (prazos, tipos e quantidade), planeja a quantidade de mão-de-obra
     e matéria prima, planeja paradas (manutenção, setup), revisa plano de produção, implementa
     plano de investimentos.
  3- GERENCIAR PESSOAS
     Identifica necessidades de treinamento e desenvolvimento pessoal, promove treinamento,
     desenvolvimento pessoal e a motivação da equipe, avalia desempenho, dá e recebe feedback,
     gerencia absenteísmo salários, promoções, demissões e contratação de pessoal.
  4- ADMINISTRAR A PRODUÇÃO E OPERAÇÃO
     Administrar indicadores da produção como: produtividade, custo, qualidade, consumo
     específico. Implementar ações para redução de custos, melhora no processo e na qualidade
     do processo e dos produtos finais, administrar estoques, viabilizar e monitorar o cumprimento
     das normas e procedimentos específicos e de segurança, administrar contratos de serviços de
     terceiros, administrar reclamações de consumidores, de terceiros e de não-conformidade.
  5- ASSEGURAR AS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
     Preparar plano de ações preventivas e de contingência, assegurar que a emissão de
     poluentes não alcance o índice permitido, providenciar local para descarte de materiais
     poluentes e de resíduos conforme dita a legislação e o descarte correto, providenciar
     recuperação de áreas destruídas pela atividade da empresa, participar de auditorias externas
     e internas, fornecer informações para formação de planos de corretivas.
  6- IMPLANTAR TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES
     Participar das análises de mercado, discutir com outras áreas o desenvolvimento de novos
     produtos e processos, visitar empresas de clientes, fornecedores, desenvolver com terceiros
     parcerias, novos processos, produtos e equipamentos, auditar fornecedores ou terceiros.
  7- PROMOVER CONDIÇÕES DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
     Elaborar e garantir o cumprimento dos planos de higiene e segurança no trabalho seguindo as
     normas trabalhistas e acordos sindicais, apresentar planos de minimização de áreas de risco e
     de insalubridade, investigar causas de ocorrências de acidentes de trabalho, garantir higiene e
     ordem nas áreas de trabalho, acompanhar auditorias internas e externas da área de
     segurança.
  8- COMUNICAR-SE
     Promover reuniões periódicas, facilitar a comunicação e o fluxo de informação, divulgar
     resultdos, interagir com outras áreas da empresa, expedir relatórios gerenciais.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Agenda, calculadora, internet, e-mail, EPI,


                                                                                          68
instrumentos de medição, material de escritório, computador e periféricos, telefone fixo e telefone
celular, veículo da empresa, data show, fax, calculadora e etc.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Curso superior completo, normalmente é formado em engenharia com
especialização na área de atuação e cursos profissionalizantes de até quatrocentas horas ou
graduação tecnológica. É recomendável mais de cinco anos de experiência profissional. O gerente
de produção está sempre em busca de novas tecnologias e em constante reciclagem
 PERFIL PROFISSIONAL: Postura de líder, demonstrar clareza nos objetivos, metas e propósitos,
ser comunicativo. Trabalhar em equipe, ter a habilidade de dar, receber e trabalhar o feedback,
criatividade, ouvir com atenção, atualizar-se profissionalmente, persuasão, flexibilidade e
disponibilidade de horários.
CURSOS EXTRAS: Inglês Avançado e Espanhol básico (conversação, escrita e leitura), informática
avançada, CEP (Controle Estatístico da Produção), cursos de gestão de pessoal, de liderança e de
ferramentas de qualidade também são necessários.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR              SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atuam em atividades gerenciais de apoio à atividade fim. Trabalham
em equipe, sob supervisão ocasional, em horário diurno em média 44hrs/semanais. Devido ao
trabalho sob pressão podem estar sujeitos a estresse.




                                                                                         69
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO



      O preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal deve ser
realizado através de solicitação da área requisitante à Coordenadoria de
Recursos Humanos, conforme procedimento específico. Esta indicará o salário
correspondente à vaga de acordo com a classe salarial do cargo. A Admissão
de novos funcionários através de recrutamento externo deverá ser procedida
quando não houver a possibilidade de aproveitamento interno de pessoal. Esse
procedimento é realizado através de uma Empresa de Consultoria que
realizará as seguintes etapas:

1-) Contato com o requisitante para definir o perfil da vaga de acordo
com   a   descrição   de      cargos,   quais   requisitos   técnicos    necessários
para vaga (formação, experiência, idade, etc.).



2-) Divulgação da vaga. Os locais de divulgação dependem da área da vaga,
buscando sempre lugares onde provavelmente possuem profissionais com
os    requisitos   exigidos      pela   empresa,      como     escolas     técnicas,
faculdades, escolas de cursos profissionalizantes, etc.



3-) Recrutamento dos Currículos. A consultoria analisa os currículos que vão
recebendo, primeiramente verificando se estes se enquadram com o perfil da
vaga. Se sim, fazem um contato com o candidato para checar algumas
informações, como por exemplo, se já participou de algum processo na
consultoria (candidatos que já participaram para a mesma empresa que a
consultoria trabalha a vaga, não podem participar novamente da mesma, se for
um período menor que seis meses). Checam se atualmente estão
trabalhando e checam também alguns dados que às vezes não constam
no currículo do candidato. No contato, também falam sobre a vaga e
verificam o interesse do candidato em concorrer para a mesma.



                                                                                 70
4-) Se o candidato estiver dentro do perfil, agendam um horário para
participar de uma dinâmica na consultoria. Cada grupo de dinâmica
contém em média 12 pessoas. O processo dura em torno de 4 horas.

5-) Após a dinâmica, é apurado o resultado dos candidatos aprovados. O
analista que fez a avaliação executa os laudos de aprovação (documento que é
enviado para o requisitante da vaga onde consta o motivo da aprovação do
candidato, seus pontos positivos e a desenvolver, e o resultado dos testes
psicológicos).
6-) Laudos prontos, a consultoria verifica com o requisitante qual a
disponibilidade para horário de entrevista. Tendo o horário em mãos, agendam
com o candidato, e encaminham um e-mail confirmando as entrevistas e em
anexo encaminham os laudos. Também é enviado por malote o laudo impresso
o currículo do candidato e uma redação que o mesmo faz no dia da dinâmica.

7-) Após realizar as entrevistas na empresa, contatamos o requisitante
para solicitar o resultado. Para o candidato aprovado, a consultoria
entra     em       contato    para     agendar      o processo       de       admissão.
Pode     ocorrer    também,   vagas     mais    específicas   onde       a    consultoria
não     encontra    no   mercado     profissional   suficientes   para       montar   um
grupo para dinâmica, neste caso ocorre uma entrevista individual na
consultoria antes de ser encaminhado para empresa.

        Deverá ser observado que o preenchimento das vagas existentes está
condicionado ao atendimento, pelos candidatos dos requisitos essenciais
definidos na descrição do cargo, que poderão ser acrescidos, ou não, de novos
elementos orientadores, conforme o perfil exigido.

        A solicitação deve ser efetuada no momento em que ocorrer um
desligamento ou um aumento de quadro. As áreas devem promover,
preferencialmente, o deslocamento interno de pessoal, aproveitando recursos
já disponíveis.

        Sobre o recrutamento e seleção da para as vagas internas temos o
seguinte procedimento realizado também através de uma Empresa de


                                                                                      71
Consultoria, onde as etapas variam de acordo com a vaga e com o número de
candidatos inscritos:

1-) Ocorre a divulgação da vaga na empresa. Na divulgação é exposto os
requisitos necessários para a vaga, e há um prazo de inscrição também.



2-) Recebimento da ficha de inscrição.



3-) Agendamento com os inscritos para a palestra orientativa. Nesta palestra é
dada informações da etapa do processo de Recrutamento Interno, e dados
sobre a vaga. Também é feita a triagem das fichas de inscrições. A consultoria
verifica se todos que se inscreveram têm os requisitos obrigatórios que
constavam na divulgação.



4-) Agendamento do teste técnico. (O teste técnico é aplicado apenas para
vagas mais técnicas, se não é agendado diretamente a dinâmica em grupo)
5-) Após a correção do teste técnico é feito o contato com todos que realizaram
o teste para dar o retorno da prova e agendar a dinâmica em grupo para os
aprovados.



6-) Após a dinâmica em grupo é feito o contato com todos que participaram da
dinâmica e é agendado uma devolutiva para os candidatos, tanto para os
aprovados quanto aos reprovados. Nesta devolutiva é dado o retorno do motivo
da reprovação ou aprovação do candidato e agendado a entrevista
individual com os aprovados na dinâmica diretamente com o gestor da área.



7-) Após a entrevista e candidato aprovado, é agendada a devolutiva do
recrutamento para aqueles que não passaram na entrevista. Esta devolutiva
final é dada pela pessoa que realizou a entrevista com o candidato.




                                                                            72
REMUNERAÇÃO


      CHIAVENATO (2004) diz que, como parceiros da organização, cada
funcionário está interessado em investir com trabalho, dedicação e esforço
pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades desde que receba uma
retribuição adequada.

      O conceito de remuneração total é constituído de todos os valores e
benefícios que um funcionário recebe. O principal componente da remuneração
total é a remuneração básica, que é o pagamento fixo que o funcionário recebe
de maneira regular na forma de salário mensal ou na forma de salário por hora.
O segundo componente da remuneração total são os incentivos salariais, que
são programas desenhados para recompensar funcionários com bom
desempenho. O terceiro componente da remuneração total são os benefícios,
quase sempre denominados remuneração indireta, os benefícios são
concedidos de diversas formas como, por exemplo, férias, seguro de vida,
transporte, refeição subsidiadas entre outros.

      Recompensa financeira pode ser direta ou indireta, a direta consiste em
pagamento de salário, bônus, prêmios e comissões. O salário é o mais
importante, pois é a retribuição em dinheiro paga ao funcionário equivalente ao
cargo ou serviços prestado em determinado período de tempo (mais comum
ser mensal). Pode também ser pago por horas trabalhadas, assim tendo como
soma no final do mês todas as horas de trabalho multiplicado pelo valor da
hora correspondente ao serviço prestado.

      A recompensa financeira indireta esta ligado a benefícios e serviços
sociais oferecido pela organização, como por exemplo: férias, gratificações,
gorjetas, adicionais (peculiaridade, insalubridade, noturno, etc.),

      Salários estes que podem ser nominal ou real. O salário nominal
representa o volume de dinheiro fixado em contrato individual pelo cargo
ocupado. O real representa a quantidade de bens que o empregado pode



                                                                            73
adquirir com o volume de dinheiro que recebe mensal ou semanal e
corresponde ao poder aquisitivo.

          O pagamento de um salário depende de vários fatores internos e
externos. Estes fatores são inter- relacionados, não cabe a empresa determinar
o salário dos funcionários analisando somente sua política salarial, tem que
levar vários itens em consideração como, por exemplo, a situação da economia
mundial, a remuneração base do setor etc.

          Conforme a convenção3 coletiva firmada com o Sindicato Nacional da
Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e
Sindicato dos Metalúrgicos da Força Sindical com vigência nos anos de 2009 e
2011 estabelece alguns critérios em suas cláusulas que influenciam a
remuneração fixa e variável, para um melhor entendimento estas serão
apresentadas a seguir:




3
    Disponível em http://www.metalurgicoscsul.org.br/SINDIPE%C7AS.pdf




                                                                           74
Remuneração Total e Variável e os Benefícios Sociais



      Para elaboração da tabela de remuneração, foram necessárias
pesquisas salariais externas e competências de cargos. Tendo como base a
Convenção Coletiva SINDIPEÇAS e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força
Sindical de 2009/2011.

      Para funcionários que trabalham tempo integral é pago um salário direto uma
quantia mensal fixa em dinheiro, e também alguns benefícios.




                                                                        75
TABELA DE REMUNERAÇÃO
                    REMUN.
                    BÁSICA          REMUN. VARIÁVEL                            BENEFÍCIOS
  CARGO
                                     Horas       Adicional    Plano         Vale      Cesta
                     Salário                                                                          TOTAL
                                     Extras4     Noturno      Médico     Transporte   Básica


                                       R$                                                               R$
Torneiro CNC       R$1000,00                     R$ 6,14     R$ 36,60     R$ 60,00    R$ 80,00
                                     122,73                                                           1305,47


  Mestre de                                                                                             R$
                   R$ 2702,00       R$ 18,42     R$ 16,58    R$ 36,60          -      R$ 80,00
Ferramentaria                                                                                         2853,60


 Gerente de                                                                                             R$
                   R$ 4175,00       R$ 28,47     R$ 25,62    R$ 36,60          -      R$ 80,00
 Produção                                                                                             4345,69


        Observações:

                Valores brutos sem desconto de encargos sociais.

              Horas Extras: Levando em consideração que o funcionário fez 18 horas
        mensais, sendo o valor por hora extra R$ 6,82.

               Adicional Noturno: A legislação define que às 7 horas noturnas trabalhadas
        equivalem a 8 horas (Cada 60min. Trabalhados equivale a 52min e 30seg.). Portanto o
        empregado trabalha 7horas, mas recebe 8horas para todos os fins legais. E no horário
        das 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

               Plano Médico: O plano médico é pago R$ 73,20, sendo 50% pago pelo
        colaborador e 50% pago pela empresa. Com R$ 9,00, pago de co-participação por
        consulta (a cada consulta paga-se R$ 9,00 e não tem limite de consulta. Os
        dependentes são custeados totalmente pelos funcionários

               Vale Transporte5: Descontado até 6% do salário base do funcionário e o
        restante pela empresa, sendo o total de R$ 120,00, pago pelo transporte.
        Consideramos o valor de R$2,00 por passagem, ida e volta R$4,00 por dia e 30 dias
        trabalhados no mês.

               Cesta Básica: É paga integralmente pela empresa, sem nenhum custo ao
        funcionário.


        4
         Valor referente a 1 hora, tanto para Horas Extras como Adicional Noturno.
        5
         De acordo com DECRETO Nº 95.247 disponível em
        www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d95247.htm

                                                                                                 76
A tabela abaixo mostra o valor dos benefícios não mensais ou benefícios
ocasionados em certas situações.



              TABELA DE BENEFÍCIOS NÃO MENSAIS
                                          BENEFÍCIOS
      CARGO
                              Férias                     13° salário


   Torneiro CNC            R$ 1333,33                    R$1000,00


     Mestre de
                           R$ 3602,67                      2702,00
   Ferramentaria

     Gerente de            R$ 5.566,67
                                                           4175,00
     Produção


Observações: Valores brutos sem descontos de encargos sociais

Férias: Considerando somente salário base e período de 30 dias de gozo de férias,
excluindo horas extras e adicional noturno.

13° Salário: Único que pode ser pago em duas vezes, sendo que os descontos são
feitos na 2° parcela.




                                                                              77
Pesquisa Salarial



      A Política de Salários da GTE tem por objetivo reconhecer a capacitação
profissional e o desempenho dos seus funcionários. O desenvolvimento
técnico-profissional do funcionário e sua contribuição efetiva para os resultados
da empresa serão os indicadores utilizados para esse reconhecimento. A
pesquisa salarial utilizada foi realizada através do site Salariômetro6 e
pesquisas externas, onde foram levadas em consideração as varáveis
localização geográfica (Estado de São Paulo), faixa etária (18 á 50 anos), sexo
(masculino), setor (indústria), escolaridade (todas) e acordos sindicais. Tendo
como base as seguintes considerações:

       •   A relatividade interna: cada cargo terá sua remuneração estabelecida
           conforme as responsabilidades e qualificações necessárias para o
           desempenho da função.
       •   O equilíbrio orçamentário da empresa: a política salarial levou em
           conta o desempenho da empresa e seus resultados.
       •   Base salarial: o salário base será estabelecido conforme o piso e o
           teto da categoria respeitando os acordos sindicais da região,
           podendo ultrapassar o valor do teto se acrescido de alguns
           benefícios adicionais.


Plano de Benefícios Sociais



      De acordo com Chiavenato (2004), a remuneração não visa apenas
recompensar as pessoas, mas tornar sua vida mais fácil. Uma das maneiras de
facilitar a vida dos funcionários é oferecer – lhes benefícios e serviços que, se a
organização não o fizesse, teriam de ser comprados no mercado com o salário
recebido. A oferta de benefícios e serviços aos funcionários é uma forma
indireta de remuneração. Benefícios são regalias e vantagens concedidas

6
Disponível em www.salariometro.sp.gov.br/

                                                                                78
pelas organizações e título de pagamento adicional dos salários aos seus
funcionários. São facilidades que poupam tempo, dinheiro e esforços das
pessoas. Os planos de benefícios surgiram como uma perspectiva paternista e
unilateral para reter pessoas e reduzir a rotatividade e o absenteísmo. Hoje,
fazem parte da competitividade organizacional para obter e manter talentos. Os
benefícios podem ser classificados sob diversas maneiras. Quanto à sua
exigibilidade legal podem ser legais ou espontâneos. Quanto à sua natureza
podem ser monetários ou não – monetários. Geralmente o plano de benefícios
é composto de um pacote de benefícios adequado ao perfil dos funcionários e
das suas atividades, os benefícios visam satisfazer vários objetivos individuais,
econômicos e sociais.

      O desempenho do pacote de benefícios segue várias etapas e procura
manter uma relação entre custo/benefício, sendo viável para empresa e para o
funcionário, tendo em vista o retorno do investimento e o da mútua
responsabilidade. Para compensar as falhas da previdência social existem
planos de providencia privados, como os planos tradicionais (planos fechados e
abertos).




Benefícios Sociais Oferecidos



      Cada funcionário registrado da organização recebe na forma de
benefícios legais, que são exigidos por lei, portanto, uma obrigatoriedade para
a empresa, são estes:

   • Férias
   • 13° salário



      Também recebem benefícios espontâneos (os quais não são exigidos
por lei) e não monetários, onde estes estão voltados a suprir as necessidades
dos funcionários para realização de suas responsabilidades como funcionário,




                                                                              79
assim como para manter ou atrair bons funcionários para organização.
Benefícios estes que são:

      •   Plano Médico
      •   Vale Transporte
      •   Cesta Básica



      Podendo assim ser avaliados como benefícios monetários (concedidos
em dinheiro). Os benefícios financeiros oferecidos são:

      •   Férias
      •   13° Salário
      •   Vale transporte



E os benefícios não monetários:

      •   Plano Médico
      •   Cesta Básica


   Escolha dos Benefícios



      De acordo com Chiavenato (2004), para traçar o plano de benefícios foi
analisadas as necessidades dos seus funcionários, adequados ao perfil dos
mesmos e das suas atividades visando satisfazer seus objetivos individuais,
econômicos e sociais.

      Os benefícios legais foram traçados visando suprir os direitos dos
funcionários. Os benefícios espontâneos cada um foram elaborados pelas
seguintes necessidades:

   • Plano médico – oferecidos aos funcionários com o objetivo de sempre
      aumentar sua qualidade de vida e bem estar.




                                                                         80
• Transporte – em virtude de alguns funcionários ter que se locomover ate
   a empresa e não dispor de um meio de transporte pessoal, é oferecido
   ao funcionário o vale transporte para custear a sua ida e volta da
   empresa.



• Cesta Básica – oferecido a todos os funcionários na forma e
   complementar sua renda, uma vez que este não necessite estar
   comprando os itens que monta a cesta, que são itens de 1°
   necessidade.




                                                                      81
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO


Política de Saúde e Segurança no Trabalho:

      De acordo com os nossos princípios de conduta, a GTE compromete-se
a comportar responsavelmente em relação à segurança de seus empregados.
Essa filosofia é assegurada pela nossa Política de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho.

      A empresa exigirá o uso de todos os dispositivos de proteção e controle
de acidentes, bem como dos procedimentos para emergência que forem
adotados. Além disso, a visão de segurança e cidadania da GTE também se
reflete em sua política da Qualidade e Meio Ambiente.

Responsabilidades:

      Todos os diretores e gerentes de área são responsáveis pelos
resultados na prevenção de acidentes. Assim, cada Gerente de setor e
Supervisor tem essa mesma responsabilidade em sua área de atuação.

      Cada funcionário concorda em desenvolver seu trabalho de maneira
segura, seguindo as normas de segurança e fazendo uso de equipamentos e
dispositivos de segurança especificados.

      Todos os níveis de comando têm a responsabilidade de assegurar que
este compromisso seja cumprido. Todos os funcionários devem ser
estimulados a participar diretamente dos programas de prevenção de acidentes
submetendo idéias e sugestões.

Acidentes de Trabalho:

      Um acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, que
interrompe ou interfere no trabalho normal e que pode originar uma lesão física
ou danos materiais. Há dois tipos de acidentes de trabalho:



                                                                            82
Acidente tipo – é uma lesão imediata, como um corte no dedo provocado por
uma rebarba;

Doença Profissional – é uma lesão que manifesta após certo período de
exposição a um agente agressivo. É o caso do silicone, uma doença adquirida
pela exposição contínua e prolongada a poeira sílica.

Acidente de Trajeto

       A lei também protege o funcionário quando ocorrer um acidente durante
o deslocamento da sua residência para o trabalho ou durante o retorno para
sua casa.

Causas dos Acidentes

Existem dois tipos de causas de acidente:

   •   Ato inseguro: que ocorre por influência direta do acidentado.

   •   Condição Insegura: esta causa não depende da atuação do
       funcionário, mas das condições que ele dispõe para executar seu
       trabalho.

   Os Acidentes de trabalho sempre podem ser prevenidos. Para isso é
preciso adquirir o hábito de procurar as sua causas e eliminá-las.

    A legislação determina que, quando possível, o acidente de trabalho deve
ser comunicado imediatamente pelo acidentado. Prevê também que a empresa
deve comunicar o acidente ao INSS dentro de 24 horas, sob pena de multa.



Respeito às Normas de Segurança

       As normas de segurança são criadas para evitar acidentes através da
execução correta do trabalho. O funcionário deverá seguir toda orientação de
segurança transmitida pelo superior imediato e comunicar a ele qualquer
condição ou ato inseguro observado.

Higiene Pessoal


                                                                           83
A higiene pessoal é necessária para a conservação da saúde e bem
estar do funcionário. O banho após o trabalho é recomendado pela sua função
higiênica e repousante, além de outros fatores como: lavar sempre as mãos;
conservar as roupas de trabalho limpa e em boas condições de uso; manter
barbas e unhas sempre aparadas, manter os equipamentos de proteção
individual sempre limpo, etc.

Roupa de Trabalho, adornos e armário

      Para evitar o uso de roupas impróprias, nós fornecemos roupas
profissionais adequadas ao trabalho. Além disso, o funcionário sempre precisa
lembrar que: é preciso utilizar roupas sempre bem ajustadas, mangas
compridas e soltas não devem ser utilizadas nas atividades com máquinas que
apresentam partes móveis ou rotativas expostas, além disso, não utilizar anéis,
correntes, relógios de pulso, etc, manter os armários sempre limpos para
guardar as roupas e sapatos.



Equipamentos de Proteção Individual

      Os equipamentos de proteção individual (óculos de segurança,
capacetes, máscaras protetores auditivos, aventais, mangotes, luvas, botas de
borracha, calçados de segurança, etc.) são fornecidos e de uso obrigatório. A
experiência tem mostrado que esses equipamentos são necessários no
desempenho do trabalho. O superior imediato que indicará ao funcionário qual,
como e onde o equipamento deverá ser usado, e a área de segurança farão a
supervisão e monitoramento do uso efetivo e continuo dos equipamentos de
segurança.



Proteção dos Olhos e Audição

      O programa de proteção aos olhos e audição aplica-se a todos,
indistintamente. O uso de E.P.I (Equipamentos de Proteção Individual –
Protetor Auricular e Óculos de Proteção, bem como os outros equipamentos) é
obrigatório em todas as áreas da produção ou mesmo fora delas, esta política



                                                                            84
tem a finalidade de prevenir lesões na execução de trabalhos que ofereçam
riscos.

          Os protetores auditivos e a realização de audiometria, por ocasião de
exames médicos periódicos, são aplicações com a finalidade de preservar ou
proteger a audição do funcionário durante o tempo em que estiver trabalhando.
Os protetores são fornecidos a todos os funcionários que deles precisem
conforme indicado pela área de segurança. O seu uso é obrigatório durante
todo o tempo que estiver exposto ao ruído.

          A empresa fornece o protetor auditivo tipo concha e tipo plug, de inserir
no ouvido, e também os óculos de proteção, conforme adequação ao tipo de
trabalho e conforto do usuário.

Máquinas e Equipamentos

          O funcionário nunca deve operar máquina ou equipamento sem estar
habilitado e autorizado pelo seu superior imediato. Antes de iniciar o trabalho
na máquina é preciso verificar se as proteções estão no lugar e em boas
condições de funcionamento. Caso haja algum problema, o funcionário deverá
informar imediatamente ao seu superior imediato que tomará providências para
que a falha seja sanada.

          Somente pessoas autorizadas podem ajustar, reparar, ou fazer
manutenção em máquinas e equipamentos.

Ferramentas Elétricas

          Antes de utilizar uma ferramenta elétrica é preciso inspecionar
verificando se não há defeitos e proteger o fio de alimentação da ferramenta
contra danos, evitando a formação de dobras e colocando em local que não
haja passagem de veículos e carrinhos de peças.

Ferramentas de ar comprimido

          Antes de usar uma ferramenta pneumática o funcionário deverá
inspecionar a ferramenta e a mangueira para verificar se não há defeitos ou
vazamentos.



                                                                                85
Ferramentas Manuais

       O funcionário deve selecionar a ferramenta adequada para o trabalho
que vai executar, inspecionando-a e usando-a corretamente. Ele nunca deve
improvisar ferramentas no trabalho, pois é perigoso tendo sido causa de
inúmeros acidentes.

       Quando as ferramentas não estiverem em boas condições de uso o
funcionário não pode repará-las, ele deverá avisar seu superior imediato para
providenciar a substituição.

Manuseio de Material

       O funcionário deverá levantar peso corretamente para evitar esforços
desnecessários, lesões musculares ou entorses lombares.

Ordem e Limpeza
   Ordem, arrumação e limpeza podem ser consideradas os alicerces da
segurança. O trabalho é mais fácil e seguro quando o ambiente está em ordem:

   •   Os corredores devem permanecer sempre desimpedidos de materiais,
       caixas de peças, estrados, carrinhos, equipamentos, etc;

   •   Os equipamentos de emergência nunca devem ser bloqueados;

   •   Os objetos com pontas, não devem permanecer ao ambiente, de modo
       que possa provocar acidentes.

   •   O piso deve ser mantido limpo de qualquer substância que possa torná-
       lo escorregadio;

   •   Utilizar sempre recipientes adequados para depositar lixos.

Prevenção de incêndio

       A GTE possui por toda a sua fábrica ferramentas de prevenção de
incêndios (extintores, hidrantes, caixas de mangueiras), entre outros. Os
corredores da fabrica devem estar sempre desimpedidos, lembrando que
nunca se deve fumar em áreas proibidas;



                                                                          86
Estopas, trapos e resíduos impregnados de óleo ou outro inflamável,
devem ser mantidos em recipientes metálicos com tampas e esvaziados
diariamente; etc.

Dirigindo Veículos dentro da Empresa

      O funcionário não deve dirigir veículos como empilhadeiras, tratores e
carrinhos elétricos sem estar devidamente habilitado e autorizado. O uso
destes veículos exige um treinamento específico; ele nunca pode ultrapassar o
limite de velocidade estabelecido para as áreas internas da empresa, que é de
20 Km/h; respeitar e dar prioridade ao pedestre quando estiver conduzindo
veículos no interior das manufaturas ou mesmo nas áreas externas.

Cintos de Segurança em Veículos

      Os cintos de segurança tem sido o responsável pela vida de milhares de
pessoas dentro e fora da empresa, é necessário habituar-se em seu uso e
ensinar a família a usá-lo, mesmo em pequenos percursos.




                                                                          87
NECESSIDADES DE TREINAMENTO


      Segundo CHIAVENATO (2008, p.367) treinamento é a experiência
aprendida que produz uma mudança relativamente permanente em um
indivíduo e que melhora sua capacidade desempenhar um cargo. O
treinamento pode envolver mudança de habilidades, conhecimento, atitudes ou
comportamento.

      A necessidade do treinamento é uma forma de diagnóstico de problemas
encontrados nas habilidades e capacidades dos funcionários para proporcionar
uma melhora na produtividade.



Método de Levantamento da Necessidade de Treinamento:



      É feita a avaliação do processo produtivo dentro da organização, onde é
observado, ao final de cada operação, o estado de cada peça. Com isso,
notam-se falhas na produção e no preparo dos funcionários, percebendo onde
o treinamento pode ser aplicado para obter melhores resultados.



Indicadores de Levantamento de Necessidades:



   • Ao final de cada operação faz-se a medição da peça e são observadas
      as falhas, se ocorrerem falhas constantes a necessidade de treinamento
      é percebida;

   • Os acidentes de trabalho são indicadores claros e para evitá-los, são
      oferecidos, a todos os funcionários, treinamentos preventivos de ações
      que possam causar riscos. Nos treinamentos os funcionários aprendem
      como devem operar as máquinas de forma segura, como deve ser a
      utilização de EPI’S (equipamentos de proteção individual) e sua

                                                                          88
importância. A observação das causas dos acidentes indica onde e
      como o treinamento deve ser aplicado;

   • Quando a peça chega defeituosa para o cliente são gerados Boletins de
      Serviço, onde o erro é especificado e através desse feedback detecta-se
      falhas freqüentes e ou específicas, que geram a necessidade de
      treinamento em partes da linha de produção;

   • O manuseio das máquinas, assim como a calibragem delas deve ser
      feitos de forma correta, caso isso não ocorra, um grande número de
      peças podem sair defeituosas, o que ao final da operação será
      percebido, onde fica evidente a necessidade do treinamento do
      operador.



Tipos de programa de treinamento:



      Para novos funcionários a GTE oferece um programa de integração
onde é mostrada a empresa (história, desenvolvimento, organização), o
produto, os direitos e deveres do pessoal, os termos do contrato de trabalho, os
benefícios, as normas e os regulamentos da empresa, noções sobre a proteção
e segurança do trabalho para uma melhor compreensão do funcionário em
relação à empresa, e no final do 1º dia de trabalho efetivo o novo funcionário
responde um questionário (perguntas abertas e fechadas) onde ele é
questionado sobre as primeiras percepções que ele teve sobre a empresa, o
ambiente, as condições trabalho, os pares, chefia e etc. Isto como forma de
perceber a integração do novo funcionário e receber um feedback, através da
visão de alguém que acaba de chegar á empresa.

      Para funcionários atuantes é feito o treinamento no local de trabalho,
onde através da orientação feita por supervisores, o funcionário aprende
enquanto trabalha. A troca de experiências proporciona uma visão ampla de
como melhorar as operações. Há também o treinamento fora do local de
trabalho, para os funcionários se qualificarem e/ou se aprimorar no manuseio
de máquinas e obterem um melhor aproveitamento das operações.

                                                                             89
FLUXO DE CAIXA


       Para Zdanowicz (1992), fluxo de caixa é um instrumento de
programação financeira que corresponde às estimativas de entradas e saídas
de caixa, em certo período de tempo. Esse controle é útil tanto quando a
empresa está crescendo e aumentando suas atividades quanto no momento
em que apresenta prejuízo, tornando mais fácil a visualização de problemas
que estão levando a esse prejuízo, pois segundo Zdanowicz (1992) é
fundamental que o administrador financeiro saiba gerir corretamente os
recursos alocados na massa patrimonial ativa da empresa [...] e independente
do porte: micro, pequena, média ou grande empresa.

       O fluxo de caixa é importante para facilitar a análise e o cálculo na
seleção das linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras,
programar os ingressos e os desembolsos de caixa de forma criteriosa,
permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de recursos e
haver tempo suficiente para que as medidas necessárias sejam tomadas, fixar
o nível de caixa em termos de capital de giro, participar, integrar, todas as
atividades da empresa facilitando assim os controles financeiros da empresa.

       A GTE - Transmissões define seu fluxo de caixa de forma clara para
facilitar a sua análise, demonstrando as ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA mês
a mês durante todo período do ano de 2010.

Como ENTRADAS:

   •   Recebimentos (cálculo da demanda x venda), onde esse valor foi
       projetado mediante pagamento de parcelas conforme mostra a tabela a
       seguir:




                                                                             90
91
92
93
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Trabalho Escrito - Plano de Produção, RH e Contabilidade

  • 1. INTRODUÇÃO Atualmente, vivenciamos um cenário altamente competitivo entre indústrias. Esse cenário existe, por conta de inúmeras empresas trabalharem com o mesmo segmento. A busca por reconhecimento no mercado e o sucesso na conquista deste, deve-se a investimentos em diversas áreas da organização e em seus respectivos processos de produção, dentre eles, podemos destacar: Planejamento de Produção, Qualidade e Engenharia de Fabricação. O Planejamento de Produção é uma área de grande importância para a empresa. Enquanto as áreas de Qualidade e Engenharia de Fabricação exercem a função de “área suporte” para o processo, o Planejamento de Produção efetua programações para a fábrica, mediante informações do Volume de Produção exigido pelo cliente. A excelência na execução desta tarefa elimina perdas de produção e torna-se um diferencial na aquisição de novos negócios. Para fim estritamente acadêmico, o objetivo deste trabalho é o estudo de todos os princípios da Administração de Produção e as interligações de equipamentos, pessoas e custos em todo processo produtivo, relacionando o conteúdo aplicado e estudado com o a análise prática do meio produtivo. 1
  • 2. A EMPRESA A GTE – Grupo de Transmissões e Embreagens é um grupo de empresas instaladas em diversas cidades do país. As empresas são fornecedoras de produtos e serviços para corporações e clientes em diversas regiões. Buscando ter uma presença forte no mercado fornecendo peças para os mesmos e possibilitando um alto nível de qualidade e de compromisso com os seus clientes. A GTE, unidade de Mogi Mirim, está iniciando as suas operações no ano 2010, e conta hoje com cerca de quatro grandes clientes: EATON, ZF, DANA e CARRARO. Essas grandes empresas fabricam componentes para veículos automotores como, por exemplo, transmissões, eixos, embreagens, filtros, motores e etc. A demanda por esses componentes esta intimamente ligada à demanda por veículos, deste modo, quando há um aumento da demanda e essas empresas não conseguem suprir esse aumento, podem optar por subcontratar os serviços da GTE, para que a demanda por componentes possa ser atendida. Os produtos fabricados pela GTE buscam suprir apenas demanda por TRANSMISSÕES1. Por estar iniciando suas operações, a unidade de Mogi Mirim, possui inicialmente três linhas de produtos que compõem uma transmissão: • Cubo (corpo) sincronizador • Luva de Engate (CAPA) • Engrenagem As peças fabricadas necessitam de um tratamento especial e um fino acabamento. Tudo isso é feito através de processos de mecânica e usinagem. 1 A transmissão comunica às rodas do veículo a potência do motor transformada em energia mecânica. 2
  • 3. As operações exigem precisão, profissionais qualificados e máquinas de alto valor aquisitivo e de manutenção. Devido a esses fatores, para a GTE iniciar a suas operações em Mogi Mirim foi necessário: um grande investimento; planejamento de sua produção; localização; definição do perfil profissional; análise de mercado; estudo dos custos; análise do fluxo de caixa; entre outros itens relevantes que serão levantados no decorrer do trabalho. VISÃO, MISSÂO E VALORES da GTE Sempre buscamos a excelência através das pessoas, o compromisso e a satisfação plena e contínua dos clientes – internos e externos – Tudo isso nos motiva lutar com entusiasmo ao futuro de sucesso. Visão Tornar-se a mais conceituada fornecedora de peças para grandes montadoras, junto aos nossos clientes, fornecedores e colaboradores. Proporcionar um ambiente adequado para se trabalhar, mantendo a qualidade e superando a concorrência. Missão Ser um grande fornecedor e líder do mercado local, assegurando qualidade, produtividade e crescimento sustentável. Buscando o apoio de nossos colaboradores, parceiros qualificados e comprometidos com os nossos objetivos. Valores A GTE procura respeitar a comunidade e o meio ambiente, reconhecer os nossos funcionários como maior patrimônio da empresa, tornar nosso cliente o foco principal, buscar a excelência agindo com justiça, honestidade e franqueza, respeitar o próximo e manter nossos compromissos com a sociedade, clientes e parceiros. POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Segurança, Saúde e Meio Ambiente é parte integral do empenho da GTE em ser uma empresa conceituada nos mercados em 3
  • 4. que atua; na avaliação de nossos clientes, parceiros e funcionários. Nossos esforços são direcionados para as seguintes áreas: Sustentabilidade Nós nos comprometemos a minimizar o impacto que nossas operações podem causar ao meio ambiente. Concentramos na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, proteção ao meio ambiente, conservação de recursos e prevenção de poluição. Funcionários A GTE acredita que é de suma importância manter a segurança e saúde de nossos funcionários. Trabalhamos para evitar quaisquer incidentes, acidentes e doenças ocupacionais. Nós provemos condições de vida saudáveis para nossos funcionários e suas famílias. Conformidade Nossos compromissos é atender os requisitos e as diretrizes da GTE para Ética e conformidade legal. Trabalhamos para criar uma "cultura de zero incidente" e para melhorar sempre o nosso desempenho. Clientes, fornecedores e colaboradores É responsabilidade de todos nós buscarmos a excelência da segurança, saúde e meio ambiente. Para isso formamos uma parceria com nossos clientes, fornecedores e colaboradores para agregar valor e atingir as expectativas da organização Comunidade A GTE se compromete a fabricar produtos em locais de trabalho seguros e com responsabilidade ambiental, contribuindo para melhorar a qualidade de vida na comunidade onde vivemos e trabalhamos. RESPONSABILIDADE SOCIAL 4
  • 5. A GTE preocupa-se com o desenvolvimento das gerações futuras em nossa comunidade. Participa de ações sociais que estejam direcionadas às crianças e adolescentes de nossa comunidade local. 5
  • 6. LOCALIZAÇÃO A filial do Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE), estudada neste presente trabalho, está localizada em um dos Distritos Industriais da cidade de Mogi Mirim. O Distrito José Marangoni, fica localizado à margem da Rodovia SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa. A cidade foi escolhida por atender da melhor maneira os requisitos para a instalação de uma empresa do ramo e porte da GTE. Requisitos e tabela com as avaliações das cidades: 1) Infraestrutura 2) Profissionais Qualificados 3) Rodovias 4) Mão-de-obra “barata” 5) Apoio da prefeitura Tabela: Cidade 1 2 3 4 5 Total Rio Claro 10 7 8 6 8 39 Mogi Mirim 10 10 9 8 10 47 Araras 10 5 9 7 9 40 As notas para as cidades nos requisitos iam de 0 até 10. Mogi Mirim foi escolhida, porque atingiu a maior pontuação entre as cidades previamente selecionadas. Justificativa das pontuações: • Facilidade de encontrar mão de obra especializada, pois na cidade, são oferecidos pelo Centro Paula Souza, SENAI, SESI, entre outras escolas técnicas, Cursos Técnicos como: Mecânica, Mecatrônica, Automação Industrial, Eletrotécnica, Eletrônica, etc. Cursos Profissionalizantes como: Auto CAD, Desenho Técnico, Torno CNC, Operador de Empilhadeira, Metrologia, Usinagem, etc; Além do ensino técnico a 6
  • 7. cidade também possui uma faculdade estadual de tecnologia (FATEC), onde são ministrados os cursos de mecânica de precisão e projetos; • A cidade recebe um amplo e completo serviço de água, tratamento de esgoto, energia elétrica especializada, onde algumas das despesas são divididas com empresas situadas no Distrito; • Mogi Mirim está próxima a uma de suas maiores clientes (EATON); • É amparada pelo sindicato dos metalúrgicos de Mogi Guaçu; • Malha Rodoviária: O Município é servido por três rodovias: SP-340 (Campinas-Águas da Prata), SP-147 (Socorro-Limeira) e SP-191 (Mogi Mirim-Araras); • O parque industrial da cidade facilita a instalação da GTE, visto que existem na cidade empresas de metalurgia e autopeças; • Mão de obra barata. 7
  • 8. PRODUÇÃO Introdução O Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE) é uma empresa de mecânica e usinagem. Suas atividades produtivas consistem em transformar ligas de metal em peças que compõem as transmissões utilizadas em veículos automotores. Deste modo a GTE fornece, para empresas do ramo automobilístico, as peças que elas não conseguem fabricar para atender a sua demanda. TRANSMISSÕES Os veículos precisam de uma transmissão por causa das rotações do motor. Essas rotações possuem um limite, representadas por uma faixa de giros em que se atinge o máximo de potência e torque. Se passar desse limite o motor poderia explodir, assim a transmissão permite que as rotações e em conseqüência a velocidade estejam em níveis abaixo desse limite. A transmissão permite que a relação entre o motor e as rodas motrizes mude à medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui. Transmissão em um veículo: clutch 8
  • 9. Exemplo de transmissão: SINCRONIZAÇÃO Anéis sincronizadores: Responsáveis por sincronizar as engrenagens das marchas, os anéis sincronizadores atuam como "freios" para que todas as peças girem na mesma rotação, o que garante o engate rápido e seguro sem embreamento duplo na mudança para a marcha seguinte e sem aceleração intermediária ao reduzir para a marcha anterior, mesmo em situações severas. Os componentes da sincronização são anéis de sincronismo, pressionador, corpo de acoplamento, corpo de sincronização e luva de engate. Esses itens são de extrema importância no conjunto da transmissão, tanto em automóveis quanto em veículos pesados, e merecem inspeções e manutenções periódicas. 9
  • 11. PROCESSO PRODUTIVO CUBO (Corpo Sincronizador) Processo: Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho das máquinas. A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça. A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”. 11
  • 12. Exemplo de CUBO: Operação 1 – DESBASTE • A liga chega até a linha. • Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal. Operação 2 – ACABAMENTO • A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça. • As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário. Operação 3 – BROCHADEIRA • A brochadeira gera estria no diâmetro interno da peça. Operação 4 – POTBROACHING • Nessa etapa é gerada a estria no diâmetro externo da peça. 12
  • 13. As Operações três e quatro são automatizadas e necessitam de apenas um funcionário. Operação 5 – CENTRO DE USINAGEM (CDU) • O centro de usinagem gera o furo e a chanfra da peça. A chanfra é um achatamento da lateral da peça em 45º. • Processo não automatizado. • Um funcionário. Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO) • O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais forte e aumentar a sua dureza. • De 25 HRC para 80 HRC. • Essa operação necessita de UM funcionário. Operação 7 – ACABAMENTO HARD • O acabamento acontece em um TORNO DURO, onde é feito o torneamento das faces da peça. Deixando a sua superfície mais uniforme. • Essa operação precisa de UM funcionário. 13
  • 14. CAPA (Luva de Engate) Processo: Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho das máquinas. A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça. A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”. Exemplo de CAPA: 14
  • 15. Operação 1 – EMAG • A liga chega até a linha. • A liga chega e é desbastada e o acabamento nas faces da peça também é feito. • Essa operação elimina a casca dura do forjado(liga) deixando a peça no formato do produto final. • Um funcionário. Operação 2 – BROCHADEIRA • A Brochadeira gera o dentado no diâmetro interno da peça, para que o CUBO seja encaixado. • Um funcionário. Operação 3 – TORNO CNC • O Torno gera os canais da peça. • Um funcionário. 15
  • 16. Operação 4 E 5 – PRAWEMA 1 E 2 • Geração de POINTING, ou seja, gera ângulo no dentado. • Um funcionário para cada operação. Operação 6 – PRAWEMA 3 • Geração de um antiescape. No acoplamento da marcha esse “corte” na CAPA ajuda a travar a marcha na hora do seu engate. Operação 7 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO) • O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais forte e aumentar a sua dureza. • De 25 HRC para 80 HRC • Essa operação necessita de UM funcionário. Operação 8 – ACABAMENTO HARD • Retifica da face, deixando-a perfeitamente plana e retilínea. 16
  • 17. ENGRENAGEM Processo: Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho das máquinas. A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça. A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”. Exemplo de Engrenagem: 17
  • 18. Operação 1 – DESBASTE • A liga chega até a linha. • Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal. Operação 2 – ACABAMENTO • A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça. • As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário. Operação 3 – HOBBER • Gera o dentado da Engrenagem. • Processo Automatizado Operação 4 – SHAPER • Gera estrias. Ou dentes finos • Processo Automatizado. 18
  • 19. Operação 5 – CHANFRADORA E REBARBADORA • Esta operação faz uma chanfra na peça e logo em seguida retira a rebarba que a chanfra deixa na peça. • Operação automatizada. • As operações 3, 4 e 5 necessitam de um funcionário. Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO) • O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais forte e aumentar a sua dureza. • De 25 HRC para 80 HRC • Essa operação necessita de UM funcionário. Operação 7 – BRUNIDORA • Faz a retifica do furo interno da engrenagem. • Necessita de um funcionário. Operação 8 – TORNO DURO 19
  • 20. Torneia as faces de contato. Essa fase do acabamento busca deixar as faces mais perfeitas possível. • Necessita de um funcionário. 20
  • 21. LAYOUT O layout consiste no arranjo físico de máquinas, equipamentos, instalações, serviços de manutenção e suporte. O arranjo físico da GTE busca reduzir o fluxo de produtos pela fábrica e também busca agilizar os processos. O tipo de arranjo físico utilizado é o chamado CELULAR, onde um funcionário executa mais de uma tarefa, os lotes utilizados são de tamanho médio e esse layout ajusta-se ao Just-in-time que é o sistema de administração da produção utilizado na GTE, onde a demanda é puxada pelo consumidor. Fachada da Empresa: 21
  • 22. Fábrica: HARD TOTO VERDE 22
  • 23. DEMANDA A demanda por peças da GTE está ligada a produção de veículos, componentes e manutenção dos veículos já existentes. No primeiro trimestre de 2010 o setor industrial se manteve incentivado com a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializado) e também pela taxa SELIC (Taxa básica de juros do país), que se manteve reduzida no início do ano. A partir do mês de abril foi prevista pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) uma redução na produção de veículos o que afeta diretamente a GTE. De acordo com este cenário, com a demanda realizada no 1º Trimestre e utilizando a técnica de previsão da demanda média móvel a demanda pelos componentes estudados foi a seguinte: 23
  • 24. 24
  • 25. DEMANDA 2010 - CUBO Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301 DEMANDA 2010 - CAPA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301 DEMANDA 2010 - ENGRENAGEM Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 1250 1300 1500 1350 1383 1411 1381 1392 1395 1389 1392 1392 Demanda total CUBO: 15334 PEÇAS Demanda total CAPA: 15334 PEÇAS Demanda total ENGRENAGEM: 16536 PEÇAS 25
  • 26. 26
  • 27. VOLUME DE PRODUÇÃO: Como a GTE administra a sua produção com o sistema JUS-IN-TIME o volume da produção busca atingir a demanda mensal por peças, nossos clientes também trabalham com esse sistema o que possibilita, através do setor de vendas, saber exatamente qual será a demanda mensal. De acordo com a quantidade de turnos, horas trabalhadas, eficiência da máquina, tempo padrão e demanda, podemos calcular o volume a ser produzido mensalmente pela GTE. O cálculo do volume faz com que a empresa possa adequar da melhor forma sua produção sem criar estoques ou atrasos. CUBO Na GTE existe UMA célula que produz o corpo de sincronização, também chamado de CUBO. As informações referentes à célula necessárias para o cálculo do volume são as seguintes: 27
  • 28. 28
  • 29. Turnos 3 Horas/Turno 8 Eficiência da Célula CUBO 85% Tempo Líquido/DIA 20,4 TEMPO PADRÃO (em HORAS) OP. 1 OP. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 TOTAL 0,0273 0,033 0,0167 0,0181 0,0222 0,235 0,059 0,4116 Op.: Operação Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6 Número de células operando 1 Eficiência 85% Número total de peças 50 HE Liquida 5,1 Tipos de cubos fabricados na célula 1 Total de Peças 12 Nº de peças Nº de cubos 50 por mês HE 372 Nº de CUBOS por MÊS 1487 29
  • 30. Funcionando em três turnos de 8 horas e sete dias por semana, gerando um tempo líquido de 20,4 horas por dia, a célula cubo fabrica, por mês, 1487 cubos, com uma eficiência de 85%. A partir dos dados apresentados, podemos perceber que a quantidade de horas e turnos podem ser reduzidos para que não se forme grande estoque da peça, gerando despesas para a empresa. Devemos também nos atentar que esta célula, por enquanto, está produzindo apenas UM modelo de CUBO. Deixando aberta a possibilidade de fabricação de cubos diferentes de acordo com a demanda dos nossos clientes. De acordo com os dados de produção apresentados e com a demanda o volume da produção mensal previsto para 2010 inicialmente foi: 30
  • 31. 31
  • 32. PLANO DE PRODUÇÃO Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Demanda 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301 Turno Normal 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 Turno Extra Subcontratação Excesso 387 387 -13 254 209 150 204 188 181 191 186 186 Estoque Inicial 50 437 824 811 1064 1273 1423 1627 1815 1996 2186 2373 Estoque Final 437 824 811 1064 1273 1423 1627 1815 1996 2186 2373 2559 Quantidade para Estoque 243 630 817 937 1169 1348 1525 1721 1905 2091 2280 2466 Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista. Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar. TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957 32
  • 33. 33
  • 34. CAPA Existe UMA célula que fabrica a luva de engate na GTE, a demanda e o volume de produção da capa acompanha a produção do CUBO, visto que essas peças se encaixam e compõem junto com mais peças a parte de sincronização de uma transmissão. Para que a produção dessas duas peças fosse sincronizadas a GTE teve que adquirir máquinas mais rápidas para a fabricação da capa, visto que a sua fabricação necessita de mais operações. Os dados da célula da CAPA são os seguintes: 34
  • 35. 35
  • 36. Turnos 3 Horas/Turno 8 Eficiência da Célula CAPA 79% Tempo Líquido/DIA 18,96 TEMPO PADRÃO (em HORAS) Op. 1 Op. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 Op. 8 TOTAL 0,0189 0,015 0,0185 0,0189 0,0189 0,0182 0,2172 0,0543 0,3801 Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6 Número de células operando 1 Eficiência 79% Número total de peças HE Liquida 50 4,74 Total de Tipos de CAPA fabricados na célula 1 Peças 12 Nº de peças Nº de CAPA 50 HE por mês 374 Nº de CAPAS por MÊS 1496 36
  • 37. 37
  • 38. A célula CAPA também trabalha três turnos de 8 horas, sua eficiência é de 79%, gerando um tempo líquido de 18,96 horas por dia. O número de CAPAS fabricadas por mês é de 1496. A quantidade de horas por turno também pode ser reduzida de acordo com a demanda e com a redução existe a possibilidade de horas extras. Assim como na célula cubo, só está sendo fabricado UM modelo de CAPA, para acompanhar a produção do cubo. Mas a GTE têm condições de fabricar outros modelos para atender a necessidade de seus clientes. De acordo com a demanda de 2010 e com as informações da célula capa o volume de produção mensal foi o seguinte: 38
  • 39. 39
  • 40. PLANO DE PRODUÇÃO Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Demanda 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301 Turno Normal 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 Turno Extra Subcontratação Excesso 396 396 -4 263 219 159 214 197 190 200 196 195 Estoque Inicial 50 446 843 839 1102 1321 1481 1694 1892 2082 2282 2478 Estoque Final 446 843 839 1102 1321 1481 1694 1892 2082 2282 2478 2673 Quantidade para Estoque 248 645 841 971 1212 1401 1587 1793 1987 2182 2380 2576 Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista. Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar. TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957 40
  • 41. 41
  • 42. ENGRENAGEM Na GTE, existe UMA célula que fabrica UM tipo de engrenagem. A célula engrenagem não precisa ser sincronizada a nenhuma outra célula, ou seja seu volume da produção depende exclusivamente da demanda. Os dados da célula são os seguintes: 42
  • 43. 43
  • 44. Turnos 3 Horas/Turno 8 Eficiência Célula ENGRENAGEM 93% Tempo Líquido/DIA 22,32 TEMPO PADRÃO (em HORAS) Op. 1 Op. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 Op. 8 Op. 9 TOTAL 0,0416 0,042 0,029 0,011 0,0588 0,024 0,2056 0,02 0,0169 0,4481 Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6 Número de células operando 1 Eficiência 93% Número total de peças 50 HE Líquida 5,58 Tipos de ENGRENAGENS fabricadas na Total de Peças célula 1 12 Nº de peças HE Nº de ENGRENAGENS 50 por mês 374 Nº de ENGRENAGENS/MÊS 1494 44
  • 45. Operando em três turnos de 8 horas, com uma eficiência de 93%, a célula de engrenagem tem um tempo líquido por dia de 22,32 horas. De acordo com o tempo padrão a produção por mês de engrenagens é de 1494 peças por mês. Essa célula também pode sofrer alteração nos seus turnos se houver uma redução da demanda. De acordo com os dados da célula e com a demanda o volume da produção calculado foi o seguinte: 45
  • 46. 46
  • 47. PLANO DE PRODUÇÃO 2010 Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Demanda 1250 1300 1500 1350 1383 1411 1381 1392 1395 1389 1392 1392 Turno Normal 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 Turno Extra Subcontratação Excesso 244 194 -6 144 111 83 113 102 99 105 102 102 Estoque Inicial 50 294 489 483 627 738 821 934 1037 1136 1241 1343 Estoque Final 294 489 483 627 738 821 934 1037 1136 1241 1343 1445 Quantidade para Estoque 172 391 486 555 683 780 878 985 1086 1188 1292 1394 Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista. Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar. TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17932 47
  • 48. 48
  • 49. CUSTOS DA PRODUÇÃO Os custos da produção envolvem os salários dos operadores de produção, custo de matéria-prima, custos de estocagem e custos de manutenção de máquina. CUBO Os custos de produção da célula CUBO são os seguintes: Custo de Custos de mão de obra R$ 19.581,75 R$ 2,00 Atraso R$ 114,00 estocagem Custos de matéria-prima R$ 37.172,01 Custos máquina R$ 28.000,00 Custo HE R$ 71,25 Custos por peça R$ 57,00 Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi verificado no processo, trabalham na linha de produção do CUBO 5 funcionários em cada turno, ou seja, a célula CUBO possui 15 funcionários diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um custo com mão-de-obra de R$ 19. 581,75. Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$ 25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um custo de R$ 37.172,01. Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de manutenção, reposição de pastilhas e peças. Em média o custo com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula cubo existem sete máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 28.000,00. Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00. 49
  • 50. Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques. Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em horas normais. O custo por peça vai de R$ 57,00 para R$ 71,25 na célula cubo. Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma peça atrasada é de R$ 114,00. De acordo com os custos expostos e com o plano de produção, os custos da GTE na produção mensal foram: 50
  • 51. 51
  • 52. CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º Semestre Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Turno Normal R$ 62.701,17 R$ 62.701,17 R$ 85.501,59 R$ 70.301,31 R$ 72.834,69 R$ 76.212,53 Turno Extra R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Subcontratação Estoques R$ 486,88 R$ 1.260,64 R$ 1.634,40 R$ 1.874,83 R$ 2.337,48 R$ 2.696,43 Atraso R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Total R$ 63.188,05 R$ 63.961,81 R$ 87.135,99 R$ 72.176,14 R$ 75.172,17 R$ 78.908,95 CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º semestre Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro R$ 73.116,17 R$ 74.054,46 R$ 74.461,05 R$ 73.877,23 R$ 74.130,92 R$ 74.156,40 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 3.050,43 R$ 3.442,30 R$ 3.810,58 R$ 4.181,96 R$ 4.559,13 R$ 4.931,41 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 76.166,61 R$ 77.496,76 R$ 78.271,63 R$ 78.059,19 R$ 78.690,05 R$ 79.087,81 CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 908.315,15 52
  • 53. 53
  • 54. CAPA Os custos de produção da célula CAPA são os seguintes: Custo de Custos de mão de obra R$ 23.498,10 R$ 2,00 Atraso R$ 124,17 estocagem Custos de matéria-prima R$ 37.411,21 Custos máquina R$ 32.000,00 Custo HE R$ 77,61 Custos por peça R$ 62,09 Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi verificado no processo, trabalham na linha de produção da CAPA 6 funcionários em cada turno, ou seja, a célula CAPA possui 18 funcionários diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10. Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$ 25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um custo de R$ 37.411,21. Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula capa existem oito máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 32.000,00. Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00. Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques. 54
  • 55. Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em horas normais. O custo por peça vai de R$ 62,09 para R$ 77,61 na célula capa. Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma peça atrasada é de R$ 124,17. De acordo com os custos da célula capa e com o seu volume de produção, temos o custo mensal da célula: 55
  • 56. 56
  • 57. CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º Semestre Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Turno Normal R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 Turno Extra R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Subcontratação Estoques R$ 496,45 R$ 1.289,34 R$ 1.682,24 R$ 1.941,80 R$ 2.423,59 R$ 2.801,67 Atraso R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Total R$ 93.405,76 R$ 94.198,65 R$ 94.591,55 R$ 94.851,11 R$ 95.332,90 R$ 95.710,98 CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 3.174,82 R$ 3.585,82 R$ 3.973,23 R$ 4.363,75 R$ 4.760,06 R$ 5.151,47 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 96.084,12 R$ 96.495,13 R$ 96.882,54 R$ 97.273,06 R$ 97.669,37 R$ 98.060,78 CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 1.150.555,93 57
  • 58. ENGRENAGEM Custos da célula ENGRENAGEM: Custo de Custos de mão de obra Atraso R$ 23.498,10 estocagem R$ 2,00 R$ 129,63 Custos de matéria-prima R$ 37.357,73 Custos máquina R$ 36.000,00 Custo HE R$ 81,02 Custos por peça R$ 64,82 Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi verificado no processo, trabalham na linha de produção da ENGRENAGEM 6 funcionários em cada turno, ou seja, a célula ENGRENAGEM possui 18 funcionários diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10. Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$ 25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um custo de R$ 37.357,53. Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula ENGRENAGEM existem nove máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 36.000,00. Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00. Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques. 58
  • 59. Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em horas normais. O custo por peça vai de R$ 64,82 para R$ 81,02 na célula engrenagem. Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma peça atrasada é de R$ 129,63. Com esses dados somados ao volume de produção podemos calcular o custo mensal da célula engrenagem: 59
  • 60. 60
  • 61. CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º semestre Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Turno Normal R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 Turno Extra R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Subcontratação Estoques R$ 22.316,91 R$ 50.746,61 R$ 62.972,20 R$ 71.956,97 R$ 88.503,66 R$ 101.089,34 Atraso R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Total R$ 119.172,74 R$ 147.602,45 R$ 159.828,04 R$ 168.812,80 R$ 185.359,49 R$ 197.945,17 CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 113.795,05 R$ 127.741,08 R$ 140.820,22 R$ 154.063,84 R$ 167.486,77 R$ 180.735,34 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 210.650,88 R$ 224.596,91 R$ 237.676,05 R$ 250.919,67 R$ 264.342,61 R$ 277.591,17 CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 2.444.497,97 61
  • 62. RECURSOS HUMANOS DESCRIÇÃO DOS CARGOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO PRODUTIVO Segundo CHIAVENATO (2004) que para saber a maneira de como as pessoas trabalham na organização depende basicamente de como seu trabalho foi planejado, modelado e organizado, saber como foi feita a distribuição de tarefas, em geral as tarefas estão contidas nos cargos. E a estrutura do cargo é condicionada pelo desenho organizacional que está contida, os cargos fazem parte da forma estrutural da organização, assim que é desenhado o grau de especialização de cada cargo. Há diferenças em cargos dependendo da estrutura da organização, se ela é mais maleável e flexível os cargos tendem ser mais mutáveis e tanto mais forte a presença de equipes multidisciplinares e auto-geridas no lugar de órgãos permanentes de definitivos. Já em uma estrutura mais rígida e imutável, os cargos também serão fixos, permanentes e definidos, fechados, individualizados e delimitados. Cada departamento ou divisão é formado por um conjunto de cargos, para analisar a organização, é necessário decompor cada órgão em seus cargos constitutivos. Assim podemos dizer que quando se quer saber o que uma pessoa faz na organização, pergunta qual é o cargo que ela desempenha. Com isso, sabemos o que ela faz na organização e temos idéia da sua importância e do nível hierárquico que ela ocupa. Então a descrição de cargos define o que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz e por que faz, enquanto a análise se preocupa em determinar os fatores de especializações (requisitos mentais, físicos, responsabilidades e condições de trabalho). 62
  • 63. Métodos de Coleta de Dados Sobre o Cargo Conforme a Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011 estabelece: CLÁUSULA 88- NOMENCLATURA FUNCIONAL A nomenclatura de cargo funcional obedecerá à padronização adotada pelo CBO – Código Brasileiro de Ocupação, sendo obrigatório o registro da mesma na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) do empregado. A CBO2 (Classificação Brasileira de Ocupações) é o documento normalizador do reconhecimento (no sentido classificatório), da nomeação e da codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. O documento contém as ocupações, organizadas e descritas por famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. A CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a padronização de códigos e descrições, pode ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do mercado de trabalho. Tem relevância também para a integração das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e intermediação da mão de obra, bem como no controle de sua implementação. Assim utilizaremos das informações contidas na CBO para montar as descrições de cargo a seguir. Nelas estarão informações pertinentes tais como: um sumário dos deveres do funcionário, suas qualificações profissionais, os equipamentos que utilizam, suas responsabilidades, decisões, condições de trabalho e os requisitos exigidos para seu cargo. 2 A autoria desta citação é mencionada na lista de referências conforme segue: Classificação Brasileira de Ocupações: CBO - 2010 - 3a ed. Brasília: MTE, SPPE, 2010.v. 1 828 p. 63
  • 64. Conteúdos e Fatores para a Análise e Descrição de Cargo Abaixo estão as descrições dos principais cargos. Na descrição está definido o que cada ocupante faz, como faz e em que condições o cargo é desempenhado. Essa definição é utilizada para definir as especificações do cargo, a qual relaciona os conhecimentos, habilidades e capacidades necessárias ao desempenho satisfatório de cada cargo. Cargos analisados • Nível gerencial – Gerente de Produção • Nível técnico – Mestre de Ferramentaria - 720115 • Nível operacional –Torneiro CNC – 721430 64
  • 65. DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO: Torneiro CNC Usinagem Linha 1 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO Usina peças de metais ferrosos e não-ferrosos. Resinas e plásticos em máquinas CNC; prepara e ajusta máquinas de usinagem CNC. Ajusta ferramentas, realiza testes e controle de ferramentas. Documenta atividades tais como preenchimento de fichas de controle de produção, resultados do controle estatístico do processo, referências das peças, atualização dos layouts de ferramentas e ocorrências de manutenção das máquinas. Trabalha seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental. Pode programar máquinas de usinagem CNC. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES 1- USINAR PEÇAS EM TORNO CNC. Identificar deterioração de ferramentas, começar ciclo do torno, monitora método de usinagem e ajusta dimensionamento das ferramentas. 2- PREPARAR MÁQUINAS DE USINAGEM CNC Insere programas no torno CNC, escolhe dispositivos e ferramentas, faz uma leitura no desenho da peça, segui rotina de processo, cuida da área de trabalho da máquina, controla fase do programa (fase a fase). 3- AJUSTAR TORNO DE USINAGEM CNC E FERRAMENTAS. Altera parâmetros de corte, ajusta e alinha fio de erodir, acerta pressão de fixação, ajusta aparelho de medição, ajusta o presetting, ajusta sistemas de carga e descarga automatizados. 4- REALIZAR TESTES E CONTROLES DE FERRAMENTAL. Cronometra o ciclo produtivo, usina lote de peça mínimo, realiza teste de capabilidade da máquina e processo, faz o controle estatístico do processo. 5- DOCUMENTAR ATIVIDADES EXECUTADAS. Registra tempo de usinagem por peça, ocorrências diárias, parada pra manutenção, tipo de manutenção, referência da peça no projeto, atualização do layout de ferramentas, preenche ficha de controle de fabricação. 6- TRABALHAR SEGUINDO NORMAS DE SEGURANÇA, HIGIENE, QUALIDADE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Utiliza os EPI’S exigidos preservando sua integridade física, faz a limpeza do torno no final do turno, organiza a área de trabalho e acondiciona os resíduos em locais devidos. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Ar comprimido; Calculadora; Chaves (fixa, Allen, estrela); Dispositivos de fixação; Ferramentas de corte; Instrumentos de medição ; Máquina de presetting; Material para limpeza; Microcomputador e periféricos; Torquímetro, martelos, parafusos. GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo e curso técnico em mecânica oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional. PERFIL PROFISSIONAL: Boa condição física, saber se comunicar e expressar de forma simples e objetiva, lidar com termos técnicos, habilidades para lidar com cálculos e instrumentos de medição, cuidado com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho. CURSOS EXTRAS: Informática, inglês básico. EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM CONDIÇÕES DE TRABALHO: Geralmente trabalham em rodízio de turnos diurno/noturno em média 44hrs/semanais em algumas ocasiões necessita-se o cumprimento de horas extras. Atuam em locais fechados, em equipes de células de manufatura, sob supervisão. No exercício do trabalho estão sujeitos a ruídos, pressões, posições desconfortáveis e materiais tóxicos. 65
  • 66. DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO: Mestre de Ferramentaria Usinagem Usinagem DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO Coordena, orienta e treina equipes de trabalho de usinagem, conformação e tratamento de metais, nos métodos, processos produtivos e da qualidade. Organiza equipamentos utilizados nos processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitora processos de usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garante a programação da produção, dimensionando disponibilidade dos equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da especificação do serviço, das prioridades e da sequência da produção. Gerencia recursos materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa. Coordena ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho e elaboram documentação técnica. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES 1- COORDENAR AS ATIVIDADES TÉCNICAS DA EQUIPE DE PRODUÇÃO Orientar a equipe nos processos, métodos e a qualidade da soldagem, amoldamento de metais, fundição, tratamentos de metais. 2- ORGANIZAR EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO Planejar quantidade de equipamentos em relação a produção, determinar local adequado para execução de trabalho, estruturar arranjo do setor e células de trabalho, elaborar e avaliar programa de manutenção. 3- MONITORAR PROCESSOS DE USINAGEM, CONFORMAÇÃO E TRATAMENTO Acompanhar processo produtivo, interpretar e controlar parâmetros e qualidade da produção, implementar medidas corretivas. 4- GARANTIR A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO Planejar recursos humanos, definir função e especificação do serviço, definir prioridades da produção, aperfeiçoa processo de produção, implementa novas tecnologias, controla prazos, presta informações técnicas. 5- GERENCIAR RECURSOS MATERIAIS Administra estoques, providencia materiais de fora do estoque, orienta sobre cuidados de armazenagem e transporte de materiais, controla desperdício de produção, classifica resíduos para descarte e reciclagem. 6- ADMINISTRAR A EQUIPE DE TRABALHO Cuida da qualificação, avalia desempenho, administra conflitos, delega, treina e coordena equipes de trabalho, coordena reuniões, elabora programação de férias. 7- MONITORAR PROCEDIMENTOS DO SISTEMA DE QUALIDADE DA EMPRESA Atende especificações técnicas e ferramentas de gestão de qualidade, participa de auditorias externas e internas, controla estatisticamente o processo, fornece informações para credenciar fornecedores, analisa as causas de não-conformidade, programar e avaliar ações corretivas e preventivas. 8- LIDERAR EQUIPE DE TRABALHO Identificar potencial, estimular comprometimento, considerar opiniões da equipe de trabalho, informar a equipe sobre mudanças organizacionais e metas de trabalho 9- DOCUMENTAR A PRODUÇÃO Fazer relatórios periódicos, participar da elaboração de fichas de inspeção, procedimentos e instruções de trabalho, informações técnicas de produtos, atualizar documentos técnicos, registrar controle de qualidade, preencher formulários de requisição de materiais, relatar não- conformidade. 10- TRABALHAR COM SEGURANÇA Cumprir e orientar equipe sobre a legislação e normas pertinentes ao cargo e a política da empresa, solicitar apoio da área de segurança no trabalho para avaliação de condições inseguras, fiscalizar e instruir uso do material de EPI e EPC, identificar e isolar áreas de risco e/ou condições inseguras, avaliar e manter condições seguras de funcionamento dos equipamentos, monitorar condições de limpeza, organização e conservação de equipamentos e área de trabalho, cumprir legislação, normas e políticas ambientais. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Forno cubilote, Forno à indução, Lixadeira, Centro de 66
  • 67. usinagem, Forno para cementação, Tornos, Balanceadoras, Fresadoras e afiadoras, Guilhotinas, Dobradeira, Durômetros, Manômetro, Forno a arco, Tanques de eletrodeposição de zinco, Máquina para jatear, Estufas, Revólver para pintura, Maçarico oxi-corte, Trena, micrômetro, paquímetro, Fornos a vácuo, Máquinas para têmpera por indução, Cabine para pintura, Airless e trefiladora, Calandra, Máquina de solda, Recalcadora, Prensas, Furadeira radial, Panela de vazamento, Pirômetro de imersão. GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo, curso de formação profissional com especialização em ferramentaria, curso técnico de mecânica. O pleno desempenho das atividades ocorre, em média, com cinco anos de prática profissional. PERFIL PROFISSIONAL: Habilidade de liderar e de delegar, se comunicar e expressar de forma objetiva (oral e escrita), responsabilidade na tomada de decisão, visão sistêmica dos processos, responsabilidade com informações sigilosas, boa condição física, interpretar termos técnicos, zelo com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho e etc. CURSOS EXTRAS: Informática nível intermediário, inglês intermediário, cursos de gestão de equipes ou de liderança são um diferencial. EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atua supervisionando diretamente uma equipe de trabalhadores de chão-de-fábrica, sob supervisão ocasional de engenheiros, em ambiente fechado e em rodízio de turnos diurno/noturno em média 44hrs/semanais. Eventualmente, trabalha em posições desconfortáveis durante longos períodos. Pode ser exposto a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. 67
  • 68. DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO: Gerente de Produção Usinagem Gerencia de Produção DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO Exerce a gerência de produção; define e implementa o plano operacional, analisando a demanda de produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de racionalização e redução de custos, plano de investimentos, orçamento de despesas e necessidades de matérias- primas; planeja a produção, programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas, equipamentos e instrumentos industriais; gerencia equipes de trabalho, administrando salários, admissões, demissões, promoções e promovendo o desenvolvimento das equipes por meio de cursos e treinamentos; assegura e promove o cumprimento das ações de proteção ao meio ambiente e também pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às suas equipes; desenvolve e implanta métodos e técnicas que visam melhorar e otimizar o processo de produção; gerencia áreas de manutenção, engenharia de processos e logística. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES 1- DEFINIR PLANO OPERACIONAL Elabora plano de necessidades de material e orçamento de despesas e planeja investimentos , analisa a demanda em relação à capacidade produtiva e os recursos disponíveis (matéria prima, mão-de-obra e manutenção). 2- PLANEJAR A PRODUÇÃO Define o plano e produção (prazos, tipos e quantidade), planeja a quantidade de mão-de-obra e matéria prima, planeja paradas (manutenção, setup), revisa plano de produção, implementa plano de investimentos. 3- GERENCIAR PESSOAS Identifica necessidades de treinamento e desenvolvimento pessoal, promove treinamento, desenvolvimento pessoal e a motivação da equipe, avalia desempenho, dá e recebe feedback, gerencia absenteísmo salários, promoções, demissões e contratação de pessoal. 4- ADMINISTRAR A PRODUÇÃO E OPERAÇÃO Administrar indicadores da produção como: produtividade, custo, qualidade, consumo específico. Implementar ações para redução de custos, melhora no processo e na qualidade do processo e dos produtos finais, administrar estoques, viabilizar e monitorar o cumprimento das normas e procedimentos específicos e de segurança, administrar contratos de serviços de terceiros, administrar reclamações de consumidores, de terceiros e de não-conformidade. 5- ASSEGURAR AS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Preparar plano de ações preventivas e de contingência, assegurar que a emissão de poluentes não alcance o índice permitido, providenciar local para descarte de materiais poluentes e de resíduos conforme dita a legislação e o descarte correto, providenciar recuperação de áreas destruídas pela atividade da empresa, participar de auditorias externas e internas, fornecer informações para formação de planos de corretivas. 6- IMPLANTAR TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES Participar das análises de mercado, discutir com outras áreas o desenvolvimento de novos produtos e processos, visitar empresas de clientes, fornecedores, desenvolver com terceiros parcerias, novos processos, produtos e equipamentos, auditar fornecedores ou terceiros. 7- PROMOVER CONDIÇÕES DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Elaborar e garantir o cumprimento dos planos de higiene e segurança no trabalho seguindo as normas trabalhistas e acordos sindicais, apresentar planos de minimização de áreas de risco e de insalubridade, investigar causas de ocorrências de acidentes de trabalho, garantir higiene e ordem nas áreas de trabalho, acompanhar auditorias internas e externas da área de segurança. 8- COMUNICAR-SE Promover reuniões periódicas, facilitar a comunicação e o fluxo de informação, divulgar resultdos, interagir com outras áreas da empresa, expedir relatórios gerenciais. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Agenda, calculadora, internet, e-mail, EPI, 68
  • 69. instrumentos de medição, material de escritório, computador e periféricos, telefone fixo e telefone celular, veículo da empresa, data show, fax, calculadora e etc. GRAU DE INSTRUÇÃO: Curso superior completo, normalmente é formado em engenharia com especialização na área de atuação e cursos profissionalizantes de até quatrocentas horas ou graduação tecnológica. É recomendável mais de cinco anos de experiência profissional. O gerente de produção está sempre em busca de novas tecnologias e em constante reciclagem PERFIL PROFISSIONAL: Postura de líder, demonstrar clareza nos objetivos, metas e propósitos, ser comunicativo. Trabalhar em equipe, ter a habilidade de dar, receber e trabalhar o feedback, criatividade, ouvir com atenção, atualizar-se profissionalmente, persuasão, flexibilidade e disponibilidade de horários. CURSOS EXTRAS: Inglês Avançado e Espanhol básico (conversação, escrita e leitura), informática avançada, CEP (Controle Estatístico da Produção), cursos de gestão de pessoal, de liderança e de ferramentas de qualidade também são necessários. EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atuam em atividades gerenciais de apoio à atividade fim. Trabalham em equipe, sob supervisão ocasional, em horário diurno em média 44hrs/semanais. Devido ao trabalho sob pressão podem estar sujeitos a estresse. 69
  • 70. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal deve ser realizado através de solicitação da área requisitante à Coordenadoria de Recursos Humanos, conforme procedimento específico. Esta indicará o salário correspondente à vaga de acordo com a classe salarial do cargo. A Admissão de novos funcionários através de recrutamento externo deverá ser procedida quando não houver a possibilidade de aproveitamento interno de pessoal. Esse procedimento é realizado através de uma Empresa de Consultoria que realizará as seguintes etapas: 1-) Contato com o requisitante para definir o perfil da vaga de acordo com a descrição de cargos, quais requisitos técnicos necessários para vaga (formação, experiência, idade, etc.). 2-) Divulgação da vaga. Os locais de divulgação dependem da área da vaga, buscando sempre lugares onde provavelmente possuem profissionais com os requisitos exigidos pela empresa, como escolas técnicas, faculdades, escolas de cursos profissionalizantes, etc. 3-) Recrutamento dos Currículos. A consultoria analisa os currículos que vão recebendo, primeiramente verificando se estes se enquadram com o perfil da vaga. Se sim, fazem um contato com o candidato para checar algumas informações, como por exemplo, se já participou de algum processo na consultoria (candidatos que já participaram para a mesma empresa que a consultoria trabalha a vaga, não podem participar novamente da mesma, se for um período menor que seis meses). Checam se atualmente estão trabalhando e checam também alguns dados que às vezes não constam no currículo do candidato. No contato, também falam sobre a vaga e verificam o interesse do candidato em concorrer para a mesma. 70
  • 71. 4-) Se o candidato estiver dentro do perfil, agendam um horário para participar de uma dinâmica na consultoria. Cada grupo de dinâmica contém em média 12 pessoas. O processo dura em torno de 4 horas. 5-) Após a dinâmica, é apurado o resultado dos candidatos aprovados. O analista que fez a avaliação executa os laudos de aprovação (documento que é enviado para o requisitante da vaga onde consta o motivo da aprovação do candidato, seus pontos positivos e a desenvolver, e o resultado dos testes psicológicos). 6-) Laudos prontos, a consultoria verifica com o requisitante qual a disponibilidade para horário de entrevista. Tendo o horário em mãos, agendam com o candidato, e encaminham um e-mail confirmando as entrevistas e em anexo encaminham os laudos. Também é enviado por malote o laudo impresso o currículo do candidato e uma redação que o mesmo faz no dia da dinâmica. 7-) Após realizar as entrevistas na empresa, contatamos o requisitante para solicitar o resultado. Para o candidato aprovado, a consultoria entra em contato para agendar o processo de admissão. Pode ocorrer também, vagas mais específicas onde a consultoria não encontra no mercado profissional suficientes para montar um grupo para dinâmica, neste caso ocorre uma entrevista individual na consultoria antes de ser encaminhado para empresa. Deverá ser observado que o preenchimento das vagas existentes está condicionado ao atendimento, pelos candidatos dos requisitos essenciais definidos na descrição do cargo, que poderão ser acrescidos, ou não, de novos elementos orientadores, conforme o perfil exigido. A solicitação deve ser efetuada no momento em que ocorrer um desligamento ou um aumento de quadro. As áreas devem promover, preferencialmente, o deslocamento interno de pessoal, aproveitando recursos já disponíveis. Sobre o recrutamento e seleção da para as vagas internas temos o seguinte procedimento realizado também através de uma Empresa de 71
  • 72. Consultoria, onde as etapas variam de acordo com a vaga e com o número de candidatos inscritos: 1-) Ocorre a divulgação da vaga na empresa. Na divulgação é exposto os requisitos necessários para a vaga, e há um prazo de inscrição também. 2-) Recebimento da ficha de inscrição. 3-) Agendamento com os inscritos para a palestra orientativa. Nesta palestra é dada informações da etapa do processo de Recrutamento Interno, e dados sobre a vaga. Também é feita a triagem das fichas de inscrições. A consultoria verifica se todos que se inscreveram têm os requisitos obrigatórios que constavam na divulgação. 4-) Agendamento do teste técnico. (O teste técnico é aplicado apenas para vagas mais técnicas, se não é agendado diretamente a dinâmica em grupo) 5-) Após a correção do teste técnico é feito o contato com todos que realizaram o teste para dar o retorno da prova e agendar a dinâmica em grupo para os aprovados. 6-) Após a dinâmica em grupo é feito o contato com todos que participaram da dinâmica e é agendado uma devolutiva para os candidatos, tanto para os aprovados quanto aos reprovados. Nesta devolutiva é dado o retorno do motivo da reprovação ou aprovação do candidato e agendado a entrevista individual com os aprovados na dinâmica diretamente com o gestor da área. 7-) Após a entrevista e candidato aprovado, é agendada a devolutiva do recrutamento para aqueles que não passaram na entrevista. Esta devolutiva final é dada pela pessoa que realizou a entrevista com o candidato. 72
  • 73. REMUNERAÇÃO CHIAVENATO (2004) diz que, como parceiros da organização, cada funcionário está interessado em investir com trabalho, dedicação e esforço pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades desde que receba uma retribuição adequada. O conceito de remuneração total é constituído de todos os valores e benefícios que um funcionário recebe. O principal componente da remuneração total é a remuneração básica, que é o pagamento fixo que o funcionário recebe de maneira regular na forma de salário mensal ou na forma de salário por hora. O segundo componente da remuneração total são os incentivos salariais, que são programas desenhados para recompensar funcionários com bom desempenho. O terceiro componente da remuneração total são os benefícios, quase sempre denominados remuneração indireta, os benefícios são concedidos de diversas formas como, por exemplo, férias, seguro de vida, transporte, refeição subsidiadas entre outros. Recompensa financeira pode ser direta ou indireta, a direta consiste em pagamento de salário, bônus, prêmios e comissões. O salário é o mais importante, pois é a retribuição em dinheiro paga ao funcionário equivalente ao cargo ou serviços prestado em determinado período de tempo (mais comum ser mensal). Pode também ser pago por horas trabalhadas, assim tendo como soma no final do mês todas as horas de trabalho multiplicado pelo valor da hora correspondente ao serviço prestado. A recompensa financeira indireta esta ligado a benefícios e serviços sociais oferecido pela organização, como por exemplo: férias, gratificações, gorjetas, adicionais (peculiaridade, insalubridade, noturno, etc.), Salários estes que podem ser nominal ou real. O salário nominal representa o volume de dinheiro fixado em contrato individual pelo cargo ocupado. O real representa a quantidade de bens que o empregado pode 73
  • 74. adquirir com o volume de dinheiro que recebe mensal ou semanal e corresponde ao poder aquisitivo. O pagamento de um salário depende de vários fatores internos e externos. Estes fatores são inter- relacionados, não cabe a empresa determinar o salário dos funcionários analisando somente sua política salarial, tem que levar vários itens em consideração como, por exemplo, a situação da economia mundial, a remuneração base do setor etc. Conforme a convenção3 coletiva firmada com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicato dos Metalúrgicos da Força Sindical com vigência nos anos de 2009 e 2011 estabelece alguns critérios em suas cláusulas que influenciam a remuneração fixa e variável, para um melhor entendimento estas serão apresentadas a seguir: 3 Disponível em http://www.metalurgicoscsul.org.br/SINDIPE%C7AS.pdf 74
  • 75. Remuneração Total e Variável e os Benefícios Sociais Para elaboração da tabela de remuneração, foram necessárias pesquisas salariais externas e competências de cargos. Tendo como base a Convenção Coletiva SINDIPEÇAS e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011. Para funcionários que trabalham tempo integral é pago um salário direto uma quantia mensal fixa em dinheiro, e também alguns benefícios. 75
  • 76. TABELA DE REMUNERAÇÃO REMUN. BÁSICA REMUN. VARIÁVEL BENEFÍCIOS CARGO Horas Adicional Plano Vale Cesta Salário TOTAL Extras4 Noturno Médico Transporte Básica R$ R$ Torneiro CNC R$1000,00 R$ 6,14 R$ 36,60 R$ 60,00 R$ 80,00 122,73 1305,47 Mestre de R$ R$ 2702,00 R$ 18,42 R$ 16,58 R$ 36,60 - R$ 80,00 Ferramentaria 2853,60 Gerente de R$ R$ 4175,00 R$ 28,47 R$ 25,62 R$ 36,60 - R$ 80,00 Produção 4345,69 Observações: Valores brutos sem desconto de encargos sociais. Horas Extras: Levando em consideração que o funcionário fez 18 horas mensais, sendo o valor por hora extra R$ 6,82. Adicional Noturno: A legislação define que às 7 horas noturnas trabalhadas equivalem a 8 horas (Cada 60min. Trabalhados equivale a 52min e 30seg.). Portanto o empregado trabalha 7horas, mas recebe 8horas para todos os fins legais. E no horário das 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. Plano Médico: O plano médico é pago R$ 73,20, sendo 50% pago pelo colaborador e 50% pago pela empresa. Com R$ 9,00, pago de co-participação por consulta (a cada consulta paga-se R$ 9,00 e não tem limite de consulta. Os dependentes são custeados totalmente pelos funcionários Vale Transporte5: Descontado até 6% do salário base do funcionário e o restante pela empresa, sendo o total de R$ 120,00, pago pelo transporte. Consideramos o valor de R$2,00 por passagem, ida e volta R$4,00 por dia e 30 dias trabalhados no mês. Cesta Básica: É paga integralmente pela empresa, sem nenhum custo ao funcionário. 4 Valor referente a 1 hora, tanto para Horas Extras como Adicional Noturno. 5 De acordo com DECRETO Nº 95.247 disponível em www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d95247.htm 76
  • 77. A tabela abaixo mostra o valor dos benefícios não mensais ou benefícios ocasionados em certas situações. TABELA DE BENEFÍCIOS NÃO MENSAIS BENEFÍCIOS CARGO Férias 13° salário Torneiro CNC R$ 1333,33 R$1000,00 Mestre de R$ 3602,67 2702,00 Ferramentaria Gerente de R$ 5.566,67 4175,00 Produção Observações: Valores brutos sem descontos de encargos sociais Férias: Considerando somente salário base e período de 30 dias de gozo de férias, excluindo horas extras e adicional noturno. 13° Salário: Único que pode ser pago em duas vezes, sendo que os descontos são feitos na 2° parcela. 77
  • 78. Pesquisa Salarial A Política de Salários da GTE tem por objetivo reconhecer a capacitação profissional e o desempenho dos seus funcionários. O desenvolvimento técnico-profissional do funcionário e sua contribuição efetiva para os resultados da empresa serão os indicadores utilizados para esse reconhecimento. A pesquisa salarial utilizada foi realizada através do site Salariômetro6 e pesquisas externas, onde foram levadas em consideração as varáveis localização geográfica (Estado de São Paulo), faixa etária (18 á 50 anos), sexo (masculino), setor (indústria), escolaridade (todas) e acordos sindicais. Tendo como base as seguintes considerações: • A relatividade interna: cada cargo terá sua remuneração estabelecida conforme as responsabilidades e qualificações necessárias para o desempenho da função. • O equilíbrio orçamentário da empresa: a política salarial levou em conta o desempenho da empresa e seus resultados. • Base salarial: o salário base será estabelecido conforme o piso e o teto da categoria respeitando os acordos sindicais da região, podendo ultrapassar o valor do teto se acrescido de alguns benefícios adicionais. Plano de Benefícios Sociais De acordo com Chiavenato (2004), a remuneração não visa apenas recompensar as pessoas, mas tornar sua vida mais fácil. Uma das maneiras de facilitar a vida dos funcionários é oferecer – lhes benefícios e serviços que, se a organização não o fizesse, teriam de ser comprados no mercado com o salário recebido. A oferta de benefícios e serviços aos funcionários é uma forma indireta de remuneração. Benefícios são regalias e vantagens concedidas 6 Disponível em www.salariometro.sp.gov.br/ 78
  • 79. pelas organizações e título de pagamento adicional dos salários aos seus funcionários. São facilidades que poupam tempo, dinheiro e esforços das pessoas. Os planos de benefícios surgiram como uma perspectiva paternista e unilateral para reter pessoas e reduzir a rotatividade e o absenteísmo. Hoje, fazem parte da competitividade organizacional para obter e manter talentos. Os benefícios podem ser classificados sob diversas maneiras. Quanto à sua exigibilidade legal podem ser legais ou espontâneos. Quanto à sua natureza podem ser monetários ou não – monetários. Geralmente o plano de benefícios é composto de um pacote de benefícios adequado ao perfil dos funcionários e das suas atividades, os benefícios visam satisfazer vários objetivos individuais, econômicos e sociais. O desempenho do pacote de benefícios segue várias etapas e procura manter uma relação entre custo/benefício, sendo viável para empresa e para o funcionário, tendo em vista o retorno do investimento e o da mútua responsabilidade. Para compensar as falhas da previdência social existem planos de providencia privados, como os planos tradicionais (planos fechados e abertos). Benefícios Sociais Oferecidos Cada funcionário registrado da organização recebe na forma de benefícios legais, que são exigidos por lei, portanto, uma obrigatoriedade para a empresa, são estes: • Férias • 13° salário Também recebem benefícios espontâneos (os quais não são exigidos por lei) e não monetários, onde estes estão voltados a suprir as necessidades dos funcionários para realização de suas responsabilidades como funcionário, 79
  • 80. assim como para manter ou atrair bons funcionários para organização. Benefícios estes que são: • Plano Médico • Vale Transporte • Cesta Básica Podendo assim ser avaliados como benefícios monetários (concedidos em dinheiro). Os benefícios financeiros oferecidos são: • Férias • 13° Salário • Vale transporte E os benefícios não monetários: • Plano Médico • Cesta Básica Escolha dos Benefícios De acordo com Chiavenato (2004), para traçar o plano de benefícios foi analisadas as necessidades dos seus funcionários, adequados ao perfil dos mesmos e das suas atividades visando satisfazer seus objetivos individuais, econômicos e sociais. Os benefícios legais foram traçados visando suprir os direitos dos funcionários. Os benefícios espontâneos cada um foram elaborados pelas seguintes necessidades: • Plano médico – oferecidos aos funcionários com o objetivo de sempre aumentar sua qualidade de vida e bem estar. 80
  • 81. • Transporte – em virtude de alguns funcionários ter que se locomover ate a empresa e não dispor de um meio de transporte pessoal, é oferecido ao funcionário o vale transporte para custear a sua ida e volta da empresa. • Cesta Básica – oferecido a todos os funcionários na forma e complementar sua renda, uma vez que este não necessite estar comprando os itens que monta a cesta, que são itens de 1° necessidade. 81
  • 82. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO Política de Saúde e Segurança no Trabalho: De acordo com os nossos princípios de conduta, a GTE compromete-se a comportar responsavelmente em relação à segurança de seus empregados. Essa filosofia é assegurada pela nossa Política de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. A empresa exigirá o uso de todos os dispositivos de proteção e controle de acidentes, bem como dos procedimentos para emergência que forem adotados. Além disso, a visão de segurança e cidadania da GTE também se reflete em sua política da Qualidade e Meio Ambiente. Responsabilidades: Todos os diretores e gerentes de área são responsáveis pelos resultados na prevenção de acidentes. Assim, cada Gerente de setor e Supervisor tem essa mesma responsabilidade em sua área de atuação. Cada funcionário concorda em desenvolver seu trabalho de maneira segura, seguindo as normas de segurança e fazendo uso de equipamentos e dispositivos de segurança especificados. Todos os níveis de comando têm a responsabilidade de assegurar que este compromisso seja cumprido. Todos os funcionários devem ser estimulados a participar diretamente dos programas de prevenção de acidentes submetendo idéias e sugestões. Acidentes de Trabalho: Um acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, que interrompe ou interfere no trabalho normal e que pode originar uma lesão física ou danos materiais. Há dois tipos de acidentes de trabalho: 82
  • 83. Acidente tipo – é uma lesão imediata, como um corte no dedo provocado por uma rebarba; Doença Profissional – é uma lesão que manifesta após certo período de exposição a um agente agressivo. É o caso do silicone, uma doença adquirida pela exposição contínua e prolongada a poeira sílica. Acidente de Trajeto A lei também protege o funcionário quando ocorrer um acidente durante o deslocamento da sua residência para o trabalho ou durante o retorno para sua casa. Causas dos Acidentes Existem dois tipos de causas de acidente: • Ato inseguro: que ocorre por influência direta do acidentado. • Condição Insegura: esta causa não depende da atuação do funcionário, mas das condições que ele dispõe para executar seu trabalho. Os Acidentes de trabalho sempre podem ser prevenidos. Para isso é preciso adquirir o hábito de procurar as sua causas e eliminá-las. A legislação determina que, quando possível, o acidente de trabalho deve ser comunicado imediatamente pelo acidentado. Prevê também que a empresa deve comunicar o acidente ao INSS dentro de 24 horas, sob pena de multa. Respeito às Normas de Segurança As normas de segurança são criadas para evitar acidentes através da execução correta do trabalho. O funcionário deverá seguir toda orientação de segurança transmitida pelo superior imediato e comunicar a ele qualquer condição ou ato inseguro observado. Higiene Pessoal 83
  • 84. A higiene pessoal é necessária para a conservação da saúde e bem estar do funcionário. O banho após o trabalho é recomendado pela sua função higiênica e repousante, além de outros fatores como: lavar sempre as mãos; conservar as roupas de trabalho limpa e em boas condições de uso; manter barbas e unhas sempre aparadas, manter os equipamentos de proteção individual sempre limpo, etc. Roupa de Trabalho, adornos e armário Para evitar o uso de roupas impróprias, nós fornecemos roupas profissionais adequadas ao trabalho. Além disso, o funcionário sempre precisa lembrar que: é preciso utilizar roupas sempre bem ajustadas, mangas compridas e soltas não devem ser utilizadas nas atividades com máquinas que apresentam partes móveis ou rotativas expostas, além disso, não utilizar anéis, correntes, relógios de pulso, etc, manter os armários sempre limpos para guardar as roupas e sapatos. Equipamentos de Proteção Individual Os equipamentos de proteção individual (óculos de segurança, capacetes, máscaras protetores auditivos, aventais, mangotes, luvas, botas de borracha, calçados de segurança, etc.) são fornecidos e de uso obrigatório. A experiência tem mostrado que esses equipamentos são necessários no desempenho do trabalho. O superior imediato que indicará ao funcionário qual, como e onde o equipamento deverá ser usado, e a área de segurança farão a supervisão e monitoramento do uso efetivo e continuo dos equipamentos de segurança. Proteção dos Olhos e Audição O programa de proteção aos olhos e audição aplica-se a todos, indistintamente. O uso de E.P.I (Equipamentos de Proteção Individual – Protetor Auricular e Óculos de Proteção, bem como os outros equipamentos) é obrigatório em todas as áreas da produção ou mesmo fora delas, esta política 84
  • 85. tem a finalidade de prevenir lesões na execução de trabalhos que ofereçam riscos. Os protetores auditivos e a realização de audiometria, por ocasião de exames médicos periódicos, são aplicações com a finalidade de preservar ou proteger a audição do funcionário durante o tempo em que estiver trabalhando. Os protetores são fornecidos a todos os funcionários que deles precisem conforme indicado pela área de segurança. O seu uso é obrigatório durante todo o tempo que estiver exposto ao ruído. A empresa fornece o protetor auditivo tipo concha e tipo plug, de inserir no ouvido, e também os óculos de proteção, conforme adequação ao tipo de trabalho e conforto do usuário. Máquinas e Equipamentos O funcionário nunca deve operar máquina ou equipamento sem estar habilitado e autorizado pelo seu superior imediato. Antes de iniciar o trabalho na máquina é preciso verificar se as proteções estão no lugar e em boas condições de funcionamento. Caso haja algum problema, o funcionário deverá informar imediatamente ao seu superior imediato que tomará providências para que a falha seja sanada. Somente pessoas autorizadas podem ajustar, reparar, ou fazer manutenção em máquinas e equipamentos. Ferramentas Elétricas Antes de utilizar uma ferramenta elétrica é preciso inspecionar verificando se não há defeitos e proteger o fio de alimentação da ferramenta contra danos, evitando a formação de dobras e colocando em local que não haja passagem de veículos e carrinhos de peças. Ferramentas de ar comprimido Antes de usar uma ferramenta pneumática o funcionário deverá inspecionar a ferramenta e a mangueira para verificar se não há defeitos ou vazamentos. 85
  • 86. Ferramentas Manuais O funcionário deve selecionar a ferramenta adequada para o trabalho que vai executar, inspecionando-a e usando-a corretamente. Ele nunca deve improvisar ferramentas no trabalho, pois é perigoso tendo sido causa de inúmeros acidentes. Quando as ferramentas não estiverem em boas condições de uso o funcionário não pode repará-las, ele deverá avisar seu superior imediato para providenciar a substituição. Manuseio de Material O funcionário deverá levantar peso corretamente para evitar esforços desnecessários, lesões musculares ou entorses lombares. Ordem e Limpeza Ordem, arrumação e limpeza podem ser consideradas os alicerces da segurança. O trabalho é mais fácil e seguro quando o ambiente está em ordem: • Os corredores devem permanecer sempre desimpedidos de materiais, caixas de peças, estrados, carrinhos, equipamentos, etc; • Os equipamentos de emergência nunca devem ser bloqueados; • Os objetos com pontas, não devem permanecer ao ambiente, de modo que possa provocar acidentes. • O piso deve ser mantido limpo de qualquer substância que possa torná- lo escorregadio; • Utilizar sempre recipientes adequados para depositar lixos. Prevenção de incêndio A GTE possui por toda a sua fábrica ferramentas de prevenção de incêndios (extintores, hidrantes, caixas de mangueiras), entre outros. Os corredores da fabrica devem estar sempre desimpedidos, lembrando que nunca se deve fumar em áreas proibidas; 86
  • 87. Estopas, trapos e resíduos impregnados de óleo ou outro inflamável, devem ser mantidos em recipientes metálicos com tampas e esvaziados diariamente; etc. Dirigindo Veículos dentro da Empresa O funcionário não deve dirigir veículos como empilhadeiras, tratores e carrinhos elétricos sem estar devidamente habilitado e autorizado. O uso destes veículos exige um treinamento específico; ele nunca pode ultrapassar o limite de velocidade estabelecido para as áreas internas da empresa, que é de 20 Km/h; respeitar e dar prioridade ao pedestre quando estiver conduzindo veículos no interior das manufaturas ou mesmo nas áreas externas. Cintos de Segurança em Veículos Os cintos de segurança tem sido o responsável pela vida de milhares de pessoas dentro e fora da empresa, é necessário habituar-se em seu uso e ensinar a família a usá-lo, mesmo em pequenos percursos. 87
  • 88. NECESSIDADES DE TREINAMENTO Segundo CHIAVENATO (2008, p.367) treinamento é a experiência aprendida que produz uma mudança relativamente permanente em um indivíduo e que melhora sua capacidade desempenhar um cargo. O treinamento pode envolver mudança de habilidades, conhecimento, atitudes ou comportamento. A necessidade do treinamento é uma forma de diagnóstico de problemas encontrados nas habilidades e capacidades dos funcionários para proporcionar uma melhora na produtividade. Método de Levantamento da Necessidade de Treinamento: É feita a avaliação do processo produtivo dentro da organização, onde é observado, ao final de cada operação, o estado de cada peça. Com isso, notam-se falhas na produção e no preparo dos funcionários, percebendo onde o treinamento pode ser aplicado para obter melhores resultados. Indicadores de Levantamento de Necessidades: • Ao final de cada operação faz-se a medição da peça e são observadas as falhas, se ocorrerem falhas constantes a necessidade de treinamento é percebida; • Os acidentes de trabalho são indicadores claros e para evitá-los, são oferecidos, a todos os funcionários, treinamentos preventivos de ações que possam causar riscos. Nos treinamentos os funcionários aprendem como devem operar as máquinas de forma segura, como deve ser a utilização de EPI’S (equipamentos de proteção individual) e sua 88
  • 89. importância. A observação das causas dos acidentes indica onde e como o treinamento deve ser aplicado; • Quando a peça chega defeituosa para o cliente são gerados Boletins de Serviço, onde o erro é especificado e através desse feedback detecta-se falhas freqüentes e ou específicas, que geram a necessidade de treinamento em partes da linha de produção; • O manuseio das máquinas, assim como a calibragem delas deve ser feitos de forma correta, caso isso não ocorra, um grande número de peças podem sair defeituosas, o que ao final da operação será percebido, onde fica evidente a necessidade do treinamento do operador. Tipos de programa de treinamento: Para novos funcionários a GTE oferece um programa de integração onde é mostrada a empresa (história, desenvolvimento, organização), o produto, os direitos e deveres do pessoal, os termos do contrato de trabalho, os benefícios, as normas e os regulamentos da empresa, noções sobre a proteção e segurança do trabalho para uma melhor compreensão do funcionário em relação à empresa, e no final do 1º dia de trabalho efetivo o novo funcionário responde um questionário (perguntas abertas e fechadas) onde ele é questionado sobre as primeiras percepções que ele teve sobre a empresa, o ambiente, as condições trabalho, os pares, chefia e etc. Isto como forma de perceber a integração do novo funcionário e receber um feedback, através da visão de alguém que acaba de chegar á empresa. Para funcionários atuantes é feito o treinamento no local de trabalho, onde através da orientação feita por supervisores, o funcionário aprende enquanto trabalha. A troca de experiências proporciona uma visão ampla de como melhorar as operações. Há também o treinamento fora do local de trabalho, para os funcionários se qualificarem e/ou se aprimorar no manuseio de máquinas e obterem um melhor aproveitamento das operações. 89
  • 90. FLUXO DE CAIXA Para Zdanowicz (1992), fluxo de caixa é um instrumento de programação financeira que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa, em certo período de tempo. Esse controle é útil tanto quando a empresa está crescendo e aumentando suas atividades quanto no momento em que apresenta prejuízo, tornando mais fácil a visualização de problemas que estão levando a esse prejuízo, pois segundo Zdanowicz (1992) é fundamental que o administrador financeiro saiba gerir corretamente os recursos alocados na massa patrimonial ativa da empresa [...] e independente do porte: micro, pequena, média ou grande empresa. O fluxo de caixa é importante para facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras, programar os ingressos e os desembolsos de caixa de forma criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de recursos e haver tempo suficiente para que as medidas necessárias sejam tomadas, fixar o nível de caixa em termos de capital de giro, participar, integrar, todas as atividades da empresa facilitando assim os controles financeiros da empresa. A GTE - Transmissões define seu fluxo de caixa de forma clara para facilitar a sua análise, demonstrando as ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA mês a mês durante todo período do ano de 2010. Como ENTRADAS: • Recebimentos (cálculo da demanda x venda), onde esse valor foi projetado mediante pagamento de parcelas conforme mostra a tabela a seguir: 90
  • 91. 91
  • 92. 92
  • 93. 93