Trabalho Interdicisplinar envolvendo as disciplinas de Administração da Produção e Operação II, Administração de Recursos Humanos IV, Administração Financeira I, o trabalho resume-se a um plano de negócios da empresa GTE - Transmissões.
Trabalho Escrito - Plano de Produção, RH e Contabilidade
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, vivenciamos um cenário altamente competitivo entre
indústrias. Esse cenário existe, por conta de inúmeras empresas trabalharem
com o mesmo segmento. A busca por reconhecimento no mercado e o sucesso
na conquista deste, deve-se a investimentos em diversas áreas da organização
e em seus respectivos processos de produção, dentre eles, podemos destacar:
Planejamento de Produção, Qualidade e Engenharia de Fabricação.
O Planejamento de Produção é uma área de grande importância para a
empresa. Enquanto as áreas de Qualidade e Engenharia de Fabricação
exercem a função de “área suporte” para o processo, o Planejamento de
Produção efetua programações para a fábrica, mediante informações do
Volume de Produção exigido pelo cliente. A excelência na execução desta
tarefa elimina perdas de produção e torna-se um diferencial na aquisição de
novos negócios.
Para fim estritamente acadêmico, o objetivo deste trabalho é o estudo de
todos os princípios da Administração de Produção e as interligações de
equipamentos, pessoas e custos em todo processo produtivo, relacionando o
conteúdo aplicado e estudado com o a análise prática do meio produtivo.
1
2. A EMPRESA
A GTE – Grupo de Transmissões e Embreagens é um grupo de
empresas instaladas em diversas cidades do país. As empresas são
fornecedoras de produtos e serviços para corporações e clientes em diversas
regiões. Buscando ter uma presença forte no mercado fornecendo peças para
os mesmos e possibilitando um alto nível de qualidade e de compromisso com
os seus clientes.
A GTE, unidade de Mogi Mirim, está iniciando as suas operações no ano
2010, e conta hoje com cerca de quatro grandes clientes: EATON, ZF, DANA e
CARRARO. Essas grandes empresas fabricam componentes para veículos
automotores como, por exemplo, transmissões, eixos, embreagens, filtros,
motores e etc. A demanda por esses componentes esta intimamente ligada à
demanda por veículos, deste modo, quando há um aumento da demanda e
essas empresas não conseguem suprir esse aumento, podem optar por
subcontratar os serviços da GTE, para que a demanda por componentes possa
ser atendida.
Os produtos fabricados pela GTE buscam suprir apenas demanda por
TRANSMISSÕES1. Por estar iniciando suas operações, a unidade de Mogi
Mirim, possui inicialmente três linhas de produtos que compõem uma
transmissão:
• Cubo (corpo) sincronizador
• Luva de Engate (CAPA)
• Engrenagem
As peças fabricadas necessitam de um tratamento especial e um fino
acabamento. Tudo isso é feito através de processos de mecânica e usinagem.
1
A transmissão comunica às rodas do veículo a potência do motor transformada em
energia mecânica.
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3. As operações exigem precisão, profissionais qualificados e máquinas de alto
valor aquisitivo e de manutenção. Devido a esses fatores, para a GTE iniciar a
suas operações em Mogi Mirim foi necessário: um grande investimento;
planejamento de sua produção; localização; definição do perfil profissional;
análise de mercado; estudo dos custos; análise do fluxo de caixa; entre outros
itens relevantes que serão levantados no decorrer do trabalho.
VISÃO, MISSÂO E VALORES da GTE
Sempre buscamos a excelência através das pessoas, o compromisso e
a satisfação plena e contínua dos clientes – internos e externos – Tudo isso
nos motiva lutar com entusiasmo ao futuro de sucesso.
Visão
Tornar-se a mais conceituada fornecedora de peças para grandes
montadoras, junto aos nossos clientes, fornecedores e colaboradores.
Proporcionar um ambiente adequado para se trabalhar, mantendo a qualidade
e superando a concorrência.
Missão
Ser um grande fornecedor e líder do mercado local, assegurando
qualidade, produtividade e crescimento sustentável. Buscando o apoio de
nossos colaboradores, parceiros qualificados e comprometidos com os nossos
objetivos.
Valores
A GTE procura respeitar a comunidade e o meio ambiente, reconhecer
os nossos funcionários como maior patrimônio da empresa, tornar nosso
cliente o foco principal, buscar a excelência agindo com justiça, honestidade e
franqueza, respeitar o próximo e manter nossos compromissos com a
sociedade, clientes e parceiros.
POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Segurança, Saúde e Meio Ambiente é parte integral do empenho
da GTE em ser uma empresa conceituada nos mercados em
3
4. que atua; na avaliação de nossos clientes, parceiros e funcionários.
Nossos esforços são direcionados para as seguintes áreas:
Sustentabilidade
Nós nos comprometemos a minimizar o impacto que nossas operações
podem causar ao meio ambiente. Concentramos na prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais, proteção ao meio ambiente, conservação de recursos e
prevenção de poluição.
Funcionários
A GTE acredita que é de suma importância manter a segurança e saúde
de nossos funcionários. Trabalhamos para evitar quaisquer incidentes,
acidentes e doenças ocupacionais. Nós provemos condições de vida saudáveis
para nossos funcionários e suas famílias.
Conformidade
Nossos compromissos é atender os requisitos e as diretrizes da GTE
para Ética e conformidade legal. Trabalhamos para criar uma "cultura de zero
incidente" e para melhorar sempre o nosso desempenho.
Clientes, fornecedores e colaboradores
É responsabilidade de todos nós buscarmos a excelência da segurança,
saúde e meio ambiente. Para isso formamos uma parceria com nossos
clientes, fornecedores e colaboradores para agregar valor e atingir as
expectativas da organização
Comunidade
A GTE se compromete a fabricar produtos em locais de trabalho seguros
e com responsabilidade ambiental, contribuindo para melhorar a qualidade de
vida na comunidade onde vivemos e trabalhamos.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
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5. A GTE preocupa-se com o desenvolvimento das gerações futuras em
nossa comunidade. Participa de ações sociais que estejam direcionadas às
crianças e adolescentes de nossa comunidade local.
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6. LOCALIZAÇÃO
A filial do Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE), estudada neste
presente trabalho, está localizada em um dos Distritos Industriais da cidade de
Mogi Mirim. O Distrito José Marangoni, fica localizado à margem da Rodovia
SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa.
A cidade foi escolhida por atender da melhor maneira os requisitos para
a instalação de uma empresa do ramo e porte da GTE.
Requisitos e tabela com as avaliações das cidades:
1) Infraestrutura
2) Profissionais Qualificados
3) Rodovias
4) Mão-de-obra “barata”
5) Apoio da prefeitura
Tabela:
Cidade 1 2 3 4 5 Total
Rio Claro 10 7 8 6 8 39
Mogi Mirim 10 10 9 8 10 47
Araras 10 5 9 7 9 40
As notas para as cidades nos requisitos iam de 0 até 10. Mogi Mirim foi
escolhida, porque atingiu a maior pontuação entre as cidades previamente
selecionadas.
Justificativa das pontuações:
• Facilidade de encontrar mão de obra especializada, pois na cidade, são
oferecidos pelo Centro Paula Souza, SENAI, SESI, entre outras escolas
técnicas, Cursos Técnicos como: Mecânica, Mecatrônica, Automação
Industrial, Eletrotécnica, Eletrônica, etc. Cursos Profissionalizantes
como: Auto CAD, Desenho Técnico, Torno CNC, Operador de
Empilhadeira, Metrologia, Usinagem, etc; Além do ensino técnico a
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7. cidade também possui uma faculdade estadual de tecnologia (FATEC),
onde são ministrados os cursos de mecânica de precisão e projetos;
• A cidade recebe um amplo e completo serviço de água, tratamento de
esgoto, energia elétrica especializada, onde algumas das despesas são
divididas com empresas situadas no Distrito;
• Mogi Mirim está próxima a uma de suas maiores clientes (EATON);
• É amparada pelo sindicato dos metalúrgicos de Mogi Guaçu;
• Malha Rodoviária: O Município é servido por três rodovias: SP-340
(Campinas-Águas da Prata), SP-147 (Socorro-Limeira) e SP-191 (Mogi
Mirim-Araras);
• O parque industrial da cidade facilita a instalação da GTE, visto que
existem na cidade empresas de metalurgia e autopeças;
• Mão de obra barata.
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8. PRODUÇÃO
Introdução
O Grupo de Transmissões e Embreagens (GTE) é uma empresa de
mecânica e usinagem. Suas atividades produtivas consistem em transformar
ligas de metal em peças que compõem as transmissões utilizadas em veículos
automotores. Deste modo a GTE fornece, para empresas do ramo
automobilístico, as peças que elas não conseguem fabricar para atender a sua
demanda.
TRANSMISSÕES
Os veículos precisam de uma transmissão por causa das rotações do
motor. Essas rotações possuem um limite, representadas por uma faixa de
giros em que se atinge o máximo de potência e torque. Se passar desse limite
o motor poderia explodir, assim a transmissão permite que as rotações e em
conseqüência a velocidade estejam em níveis abaixo desse limite. A
transmissão permite que a relação entre o motor e as rodas motrizes mude à
medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui.
Transmissão em um veículo:
clutch
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9. Exemplo de transmissão:
SINCRONIZAÇÃO
Anéis sincronizadores: Responsáveis por sincronizar as engrenagens
das marchas, os anéis sincronizadores atuam como "freios" para que todas as
peças girem na mesma rotação, o que garante o engate rápido e seguro sem
embreamento duplo na mudança para a marcha seguinte e sem aceleração
intermediária ao reduzir para a marcha anterior, mesmo em situações severas.
Os componentes da sincronização são anéis de sincronismo,
pressionador, corpo de acoplamento, corpo de sincronização e luva de engate.
Esses itens são de extrema importância no conjunto da transmissão, tanto em
automóveis quanto em veículos pesados, e merecem inspeções e
manutenções periódicas.
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11. PROCESSO PRODUTIVO
CUBO (Corpo Sincronizador)
Processo:
Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO
As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.
A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.
A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.
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12. Exemplo de CUBO:
Operação 1 – DESBASTE
• A liga chega até a linha.
• Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o
desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal.
Operação 2 – ACABAMENTO
• A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é
usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça.
• As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário.
Operação 3 – BROCHADEIRA
• A brochadeira gera estria no diâmetro interno da peça.
Operação 4 – POTBROACHING
• Nessa etapa é gerada a estria no diâmetro externo da peça.
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13. • As Operações três e quatro são automatizadas e necessitam de apenas
um funcionário.
Operação 5 – CENTRO DE USINAGEM (CDU)
• O centro de usinagem gera o furo e a chanfra da peça. A chanfra é um
achatamento da lateral da peça em 45º.
• Processo não automatizado.
• Um funcionário.
Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)
• O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
forte e aumentar a sua dureza.
• De 25 HRC para 80 HRC.
• Essa operação necessita de UM funcionário.
Operação 7 – ACABAMENTO HARD
• O acabamento acontece em um TORNO DURO, onde é feito o
torneamento das faces da peça. Deixando a sua superfície mais
uniforme.
• Essa operação precisa de UM funcionário.
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14. CAPA (Luva de Engate)
Processo:
Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO
As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.
A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.
A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.
Exemplo de CAPA:
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15. Operação 1 – EMAG
• A liga chega até a linha.
• A liga chega e é desbastada e o acabamento nas faces da peça também
é feito.
• Essa operação elimina a casca dura do forjado(liga) deixando a peça no
formato do produto final.
• Um funcionário.
Operação 2 – BROCHADEIRA
• A Brochadeira gera o dentado no diâmetro interno da peça, para que o
CUBO seja encaixado.
• Um funcionário.
Operação 3 – TORNO CNC
• O Torno gera os canais da peça.
• Um funcionário.
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16. Operação 4 E 5 – PRAWEMA 1 E 2
• Geração de POINTING, ou seja, gera ângulo no dentado.
• Um funcionário para cada operação.
Operação 6 – PRAWEMA 3
• Geração de um antiescape. No acoplamento da marcha esse “corte” na
CAPA ajuda a travar a marcha na hora do seu engate.
Operação 7 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)
• O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
forte e aumentar a sua dureza.
• De 25 HRC para 80 HRC
• Essa operação necessita de UM funcionário.
Operação 8 – ACABAMENTO HARD
• Retifica da face, deixando-a perfeitamente plana e retilínea.
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17. ENGRENAGEM
Processo:
Legenda: Op. Significa OPERAÇÃO
As operações de VERDE são feitas com a peça “mole”, o que facilita o trabalho
das máquinas.
A operação de amarelo aumenta a dureza e deforma a peça.
A operação laranja arruma a deformação e trabalha com a peça “dura”.
Exemplo de Engrenagem:
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18. Operação 1 – DESBASTE
• A liga chega até a linha.
• Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o
desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal.
Operação 2 – ACABAMENTO
• A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é
usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça.
• As duas primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário.
Operação 3 – HOBBER
• Gera o dentado da Engrenagem.
• Processo Automatizado
Operação 4 – SHAPER
• Gera estrias. Ou dentes finos
• Processo Automatizado.
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19. Operação 5 – CHANFRADORA E REBARBADORA
• Esta operação faz uma chanfra na peça e logo em seguida retira a
rebarba que a chanfra deixa na peça.
• Operação automatizada.
• As operações 3, 4 e 5 necessitam de um funcionário.
Operação 6 – TRATAMENTO TÉRMICO (TOTO)
• O tratamento térmico visa cementar a peça, o que significa deixá-la mais
forte e aumentar a sua dureza.
• De 25 HRC para 80 HRC
• Essa operação necessita de UM funcionário.
Operação 7 – BRUNIDORA
• Faz a retifica do furo interno da engrenagem.
• Necessita de um funcionário.
Operação 8 – TORNO DURO
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20. • Torneia as faces de contato. Essa fase do acabamento busca deixar as
faces mais perfeitas possível.
• Necessita de um funcionário.
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21. LAYOUT
O layout consiste no arranjo físico de máquinas, equipamentos,
instalações, serviços de manutenção e suporte. O arranjo físico da GTE busca
reduzir o fluxo de produtos pela fábrica e também busca agilizar os processos.
O tipo de arranjo físico utilizado é o chamado CELULAR, onde um
funcionário executa mais de uma tarefa, os lotes utilizados são de tamanho
médio e esse layout ajusta-se ao Just-in-time que é o sistema de administração
da produção utilizado na GTE, onde a demanda é puxada pelo consumidor.
Fachada da Empresa:
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23. DEMANDA
A demanda por peças da GTE está ligada a produção de veículos,
componentes e manutenção dos veículos já existentes. No primeiro trimestre
de 2010 o setor industrial se manteve incentivado com a redução do IPI
(Imposto Sobre Produtos Industrializado) e também pela taxa SELIC (Taxa
básica de juros do país), que se manteve reduzida no início do ano. A partir do
mês de abril foi prevista pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores) uma redução na produção de veículos o que afeta
diretamente a GTE. De acordo com este cenário, com a demanda realizada no
1º Trimestre e utilizando a técnica de previsão da demanda média móvel a
demanda pelos componentes estudados foi a seguinte:
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25. DEMANDA 2010 - CUBO
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301
DEMANDA 2010 - CAPA
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301
DEMANDA 2010 - ENGRENAGEM
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1250 1300 1500 1350 1383 1411 1381 1392 1395 1389 1392 1392
Demanda total CUBO: 15334 PEÇAS
Demanda total CAPA: 15334 PEÇAS
Demanda total ENGRENAGEM: 16536 PEÇAS
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27. VOLUME DE PRODUÇÃO:
Como a GTE administra a sua produção com o sistema JUS-IN-TIME o
volume da produção busca atingir a demanda mensal por peças, nossos
clientes também trabalham com esse sistema o que possibilita, através do
setor de vendas, saber exatamente qual será a demanda mensal.
De acordo com a quantidade de turnos, horas trabalhadas, eficiência da
máquina, tempo padrão e demanda, podemos calcular o volume a ser
produzido mensalmente pela GTE. O cálculo do volume faz com que a
empresa possa adequar da melhor forma sua produção sem criar estoques ou
atrasos.
CUBO
Na GTE existe UMA célula que produz o corpo de sincronização,
também chamado de CUBO. As informações referentes à célula necessárias
para o cálculo do volume são as seguintes:
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29. Turnos 3
Horas/Turno 8
Eficiência da Célula CUBO 85%
Tempo Líquido/DIA 20,4
TEMPO PADRÃO (em HORAS)
OP. 1 OP. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 TOTAL
0,0273 0,033 0,0167 0,0181 0,0222 0,235 0,059 0,4116
Op.: Operação
Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6
Número de células operando 1 Eficiência 85%
Número total de peças 50 HE Liquida 5,1
Tipos de cubos fabricados na célula 1 Total de Peças 12
Nº de peças
Nº de cubos
50 por mês HE 372
Nº de CUBOS por MÊS 1487
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30. Funcionando em três turnos de 8 horas e sete dias por semana, gerando
um tempo líquido de 20,4 horas por dia, a célula cubo fabrica, por mês, 1487
cubos, com uma eficiência de 85%.
A partir dos dados apresentados, podemos perceber que a quantidade
de horas e turnos podem ser reduzidos para que não se forme grande estoque
da peça, gerando despesas para a empresa.
Devemos também nos atentar que esta célula, por enquanto, está
produzindo apenas UM modelo de CUBO. Deixando aberta a possibilidade de
fabricação de cubos diferentes de acordo com a demanda dos nossos clientes.
De acordo com os dados de produção apresentados e com a demanda o
volume da produção mensal previsto para 2010 inicialmente foi:
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32. PLANO DE PRODUÇÃO
Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301
Turno Normal 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487 1487
Turno Extra
Subcontratação
Excesso 387 387 -13 254 209 150 204 188 181 191 186 186
Estoque Inicial 50 437 824 811 1064 1273 1423 1627 1815 1996 2186 2373
Estoque Final 437 824 811 1064 1273 1423 1627 1815 1996 2186 2373 2559
Quantidade para Estoque 243 630 817 937 1169 1348 1525 1721 1905 2091 2280 2466
Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS
Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.
Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.
TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957
32
34. CAPA
Existe UMA célula que fabrica a luva de engate na GTE, a demanda e o
volume de produção da capa acompanha a produção do CUBO, visto que
essas peças se encaixam e compõem junto com mais peças a parte de
sincronização de uma transmissão. Para que a produção dessas duas peças
fosse sincronizadas a GTE teve que adquirir máquinas mais rápidas para a
fabricação da capa, visto que a sua fabricação necessita de mais operações.
Os dados da célula da CAPA são os seguintes:
34
36. Turnos 3
Horas/Turno 8
Eficiência da Célula CAPA 79%
Tempo Líquido/DIA 18,96
TEMPO PADRÃO (em HORAS)
Op. 1 Op. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 Op. 8 TOTAL
0,0189 0,015 0,0185 0,0189 0,0189 0,0182 0,2172 0,0543 0,3801
Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6
Número de células operando 1 Eficiência 79%
Número total de peças HE Liquida
50 4,74
Total de
Tipos de CAPA fabricados na célula
1 Peças 12
Nº de peças
Nº de CAPA
50 HE por mês 374
Nº de CAPAS por MÊS 1496
36
38. A célula CAPA também trabalha três turnos de 8 horas, sua eficiência é
de 79%, gerando um tempo líquido de 18,96 horas por dia. O número de
CAPAS fabricadas por mês é de 1496.
A quantidade de horas por turno também pode ser reduzida de acordo
com a demanda e com a redução existe a possibilidade de horas extras.
Assim como na célula cubo, só está sendo fabricado UM modelo de
CAPA, para acompanhar a produção do cubo. Mas a GTE têm condições de
fabricar outros modelos para atender a necessidade de seus clientes.
De acordo com a demanda de 2010 e com as informações da célula
capa o volume de produção mensal foi o seguinte:
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40. PLANO DE PRODUÇÃO
Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda 1100 1100 1500 1233 1278 1337 1283 1299 1306 1296 1301 1301
Turno Normal 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496 1496
Turno Extra
Subcontratação
Excesso 396 396 -4 263 219 159 214 197 190 200 196 195
Estoque Inicial 50 446 843 839 1102 1321 1481 1694 1892 2082 2282 2478
Estoque Final 446 843 839 1102 1321 1481 1694 1892 2082 2282 2478 2673
Quantidade para Estoque 248 645 841 971 1212 1401 1587 1793 1987 2182 2380 2576
Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS
Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.
Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.
TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17957
40
42. ENGRENAGEM
Na GTE, existe UMA célula que fabrica UM tipo de engrenagem. A
célula engrenagem não precisa ser sincronizada a nenhuma outra célula, ou
seja seu volume da produção depende exclusivamente da demanda.
Os dados da célula são os seguintes:
42
44. Turnos 3
Horas/Turno 8
Eficiência Célula ENGRENAGEM 93%
Tempo Líquido/DIA 22,32
TEMPO PADRÃO (em HORAS)
Op. 1 Op. 2 Op. 3 Op. 4 Op. 5 Op. 6 Op. 7 Op. 8 Op. 9 TOTAL
0,0416 0,042 0,029 0,011 0,0588 0,024 0,2056 0,02 0,0169 0,4481
Nº de peças por dia/Células 50 Nº HE 6
Número de células operando 1 Eficiência 93%
Número total de peças 50 HE Líquida 5,58
Tipos de ENGRENAGENS fabricadas na
Total de Peças
célula 1 12
Nº de peças HE
Nº de ENGRENAGENS
50 por mês 374
Nº de ENGRENAGENS/MÊS 1494
44
45. Operando em três turnos de 8 horas, com uma eficiência de 93%, a
célula de engrenagem tem um tempo líquido por dia de 22,32 horas. De acordo
com o tempo padrão a produção por mês de engrenagens é de 1494 peças por
mês.
Essa célula também pode sofrer alteração nos seus turnos se houver
uma redução da demanda.
De acordo com os dados da célula e com a demanda o volume da produção
calculado foi o seguinte:
45
47. PLANO DE PRODUÇÃO 2010
Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Demanda 1250 1300 1500 1350 1383 1411 1381 1392 1395 1389 1392 1392
Turno Normal 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494 1494
Turno Extra
Subcontratação
Excesso 244 194 -6 144 111 83 113 102 99 105 102 102
Estoque Inicial 50 294 489 483 627 738 821 934 1037 1136 1241 1343
Estoque Final 294 489 483 627 738 821 934 1037 1136 1241 1343 1445
Quantidade para Estoque 172 391 486 555 683 780 878 985 1086 1188 1292 1394
Atraso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março as demandas foram REALIZADAS
Até o final de 2010 a demanda esta sendo prevista.
Podemos perceber que a quantidade de peças produzidas ultrapassam a demanda, isso porque estamos mostrando a
célula funcionando 24 horas, dessa forma fica expresso que a GTE têm condições de prospectar novos clientes e
entregar mais peças sem ter que comprar máquinas novas ou subcontratar.
TOTAL PRODUZIDO EM 2010: 17932
47
49. CUSTOS DA PRODUÇÃO
Os custos da produção envolvem os salários dos operadores de
produção, custo de matéria-prima, custos de estocagem e custos de
manutenção de máquina.
CUBO
Os custos de produção da célula CUBO são os seguintes:
Custo de
Custos de mão de obra R$ 19.581,75 R$ 2,00 Atraso R$ 114,00
estocagem
Custos de matéria-prima R$ 37.172,01
Custos máquina R$ 28.000,00 Custo HE R$ 71,25
Custos por peça R$ 57,00
Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção do CUBO 5
funcionários em cada turno, ou seja, a célula CUBO possui 15 funcionários
diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os
encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um
custo com mão-de-obra de R$ 19. 581,75.
Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.172,01.
Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças. Em média o custo com cada
máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula cubo existem sete máquinas,
o que gera por mês um custo de R$ 28.000,00.
Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.
49
50. Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.
Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 57,00 para R$ 71,25 na célula
cubo.
Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 114,00.
De acordo com os custos expostos e com o plano de produção, os
custos da GTE na produção mensal foram:
50
54. CAPA
Os custos de produção da célula CAPA são os seguintes:
Custo de
Custos de mão de obra R$ 23.498,10 R$ 2,00 Atraso R$ 124,17
estocagem
Custos de matéria-prima R$ 37.411,21
Custos máquina R$ 32.000,00 Custo HE R$ 77,61
Custos por peça R$ 62,09
Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção da CAPA 6
funcionários em cada turno, ou seja, a célula CAPA possui 18 funcionários
diretamente ligados à produção. O salário desses operadores, com os
encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em um
custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10.
Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.411,21.
Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo
com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula capa existem oito
máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 32.000,00.
Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.
Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.
54
55. Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 62,09 para R$ 77,61 na célula capa.
Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 124,17.
De acordo com os custos da célula capa e com o seu volume de produção,
temos o custo mensal da célula:
55
57. CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º Semestre
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Turno Normal R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31
Turno Extra R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Subcontratação
Estoques R$ 496,45 R$ 1.289,34 R$ 1.682,24 R$ 1.941,80 R$ 2.423,59 R$ 2.801,67
Atraso R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ 93.405,76 R$ 94.198,65 R$ 94.591,55 R$ 94.851,11 R$ 95.332,90 R$ 95.710,98
CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31 R$ 92.909,31
R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ 3.174,82 R$ 3.585,82 R$ 3.973,23 R$ 4.363,75 R$ 4.760,06 R$ 5.151,47
R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ 96.084,12 R$ 96.495,13 R$ 96.882,54 R$ 97.273,06 R$ 97.669,37 R$ 98.060,78
CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 1.150.555,93
57
58. ENGRENAGEM
Custos da célula ENGRENAGEM:
Custo de
Custos de mão de obra Atraso
R$ 23.498,10 estocagem R$ 2,00 R$ 129,63
Custos de matéria-prima R$ 37.357,73
Custos máquina R$ 36.000,00 Custo HE R$ 81,02
Custos por peça R$ 64,82
Custos de mão-de-obra: Os custos de mão-de-obra foram calculados
de acordo com o número de funcionários que trabalham na célula. Como foi
verificado no processo, trabalham na linha de produção da ENGRENAGEM 6
funcionários em cada turno, ou seja, a célula ENGRENAGEM possui 18
funcionários diretamente ligados à produção. O salário desses operadores,
com os encargos e benefícios, fica em R$ 1305,45. O que por mês resulta em
um custo com mão-de-obra de R$ 23.498,10.
Custos de matéria-prima: A liga de metal já vem cortada, sendo assim
cada liga corresponde a uma peça. O custo de uma liga já cortada é de R$
25,00. O que de acordo com o volume de produção mensal da célula gera um
custo de R$ 37.357,53.
Custos Máquina: Os custos com máquina envolvem custos de
manutenção, reposição de pastilhas e peças do maquinário. Em média o custo
com cada máquina foi estimado em R$ 4.000,00. Na célula ENGRENAGEM
existem nove máquinas, o que gera por mês um custo de R$ 36.000,00.
Custo de Estocagem: O custo de estocagem incide em cima das peças
produzidas a mais, o custo estimado da estocagem da peça foi de R$ 2,00.
Esse custo é baixo, visto que as peças não precisam de refrigeração ou
condições que exijam investimentos altos em manutenção dos estoques.
58
59. Custo HE: São os custos de se fazer horas extras. Os custos das peças
produzidas em hora extras são 25% maiores do que as peças produzidas em
horas normais. O custo por peça vai de R$ 64,82 para R$ 81,02 na célula
engrenagem.
Atraso: Se por ventura houver um atraso na produção e algum cliente
ficar sem as peças pedidas o custo disso para a GTE é o dobro do custo
normal da peça. Isso se deve aos riscos de se perder o cliente. O custo de uma
peça atrasada é de R$ 129,63.
Com esses dados somados ao volume de produção podemos calcular o
custo mensal da célula engrenagem:
59
61. CUSTOS DE PRODUÇÃO - 1º semestre
Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Turno Normal R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83
Turno Extra R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Subcontratação
Estoques R$ 22.316,91 R$ 50.746,61 R$ 62.972,20 R$ 71.956,97 R$ 88.503,66 R$ 101.089,34
Atraso R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ 119.172,74 R$ 147.602,45 R$ 159.828,04 R$ 168.812,80 R$ 185.359,49 R$ 197.945,17
CUSTOS DE PRODUÇÃO - 2º Semestre
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83 R$ 96.855,83
R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ 113.795,05 R$ 127.741,08 R$ 140.820,22 R$ 154.063,84 R$ 167.486,77 R$ 180.735,34
R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ 210.650,88 R$ 224.596,91 R$ 237.676,05 R$ 250.919,67 R$ 264.342,61 R$ 277.591,17
CUSTO TOTAL EM 2010: R$ 2.444.497,97
61
62. RECURSOS HUMANOS
DESCRIÇÃO DOS CARGOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO
PRODUTIVO
Segundo CHIAVENATO (2004) que para saber a maneira de como as
pessoas trabalham na organização depende basicamente de como seu
trabalho foi planejado, modelado e organizado, saber como foi feita a
distribuição de tarefas, em geral as tarefas estão contidas nos cargos. E a
estrutura do cargo é condicionada pelo desenho organizacional que está
contida, os cargos fazem parte da forma estrutural da organização, assim que é
desenhado o grau de especialização de cada cargo.
Há diferenças em cargos dependendo da estrutura da organização, se
ela é mais maleável e flexível os cargos tendem ser mais mutáveis e tanto mais
forte a presença de equipes multidisciplinares e auto-geridas no lugar de
órgãos permanentes de definitivos. Já em uma estrutura mais rígida e imutável,
os cargos também serão fixos, permanentes e definidos, fechados,
individualizados e delimitados.
Cada departamento ou divisão é formado por um conjunto de cargos,
para analisar a organização, é necessário decompor cada órgão em seus
cargos constitutivos. Assim podemos dizer que quando se quer saber o que
uma pessoa faz na organização, pergunta qual é o cargo que ela desempenha.
Com isso, sabemos o que ela faz na organização e temos idéia da sua
importância e do nível hierárquico que ela ocupa. Então a descrição de cargos
define o que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz e por que faz,
enquanto a análise se preocupa em determinar os fatores de especializações
(requisitos mentais, físicos, responsabilidades e condições de trabalho).
62
63. Métodos de Coleta de Dados Sobre o Cargo
Conforme a Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de
Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos
Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011 estabelece:
CLÁUSULA 88- NOMENCLATURA FUNCIONAL
A nomenclatura de cargo funcional obedecerá à padronização adotada pelo
CBO – Código Brasileiro de Ocupação, sendo obrigatório o registro da mesma
na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) do empregado.
A CBO2 (Classificação Brasileira de Ocupações) é o documento
normalizador do reconhecimento (no sentido classificatório), da nomeação e da
codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho
brasileiro. O documento contém as ocupações, organizadas e descritas por
famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares
correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da
ocupação.
A CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que,
com a padronização de códigos e descrições, pode ser utilizada pelos mais
diversos atores sociais do mercado de trabalho. Tem relevância também para a
integração das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego,
sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e
intermediação da mão de obra, bem como no controle de sua implementação.
Assim utilizaremos das informações contidas na CBO para montar as
descrições de cargo a seguir. Nelas estarão informações pertinentes tais como:
um sumário dos deveres do funcionário, suas qualificações profissionais, os
equipamentos que utilizam, suas responsabilidades, decisões, condições de
trabalho e os requisitos exigidos para seu cargo.
2
A autoria desta citação é mencionada na lista de referências conforme segue:
Classificação Brasileira de Ocupações: CBO - 2010 - 3a ed. Brasília: MTE, SPPE, 2010.v. 1 828 p.
63
64. Conteúdos e Fatores para a Análise e Descrição de Cargo
Abaixo estão as descrições dos principais cargos. Na descrição está
definido o que cada ocupante faz, como faz e em que condições o cargo é
desempenhado. Essa definição é utilizada para definir as especificações do
cargo, a qual relaciona os conhecimentos, habilidades e capacidades
necessárias ao desempenho satisfatório de cada cargo.
Cargos analisados
• Nível gerencial – Gerente de Produção
• Nível técnico – Mestre de Ferramentaria - 720115
• Nível operacional –Torneiro CNC – 721430
64
65. DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO:
Torneiro CNC Usinagem Linha 1
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Usina peças de metais ferrosos e não-ferrosos. Resinas e plásticos em máquinas CNC; prepara e
ajusta máquinas de usinagem CNC. Ajusta ferramentas, realiza testes e controle de ferramentas.
Documenta atividades tais como preenchimento de fichas de controle de produção, resultados do
controle estatístico do processo, referências das peças, atualização dos layouts de ferramentas e
ocorrências de manutenção das máquinas. Trabalha seguindo normas de segurança, higiene,
qualidade e preservação ambiental. Pode programar máquinas de usinagem CNC.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
1- USINAR PEÇAS EM TORNO CNC.
Identificar deterioração de ferramentas, começar ciclo do torno, monitora método de usinagem e
ajusta dimensionamento das ferramentas.
2- PREPARAR MÁQUINAS DE USINAGEM CNC
Insere programas no torno CNC, escolhe dispositivos e ferramentas, faz uma leitura no desenho da
peça, segui rotina de processo, cuida da área de trabalho da máquina, controla fase do programa
(fase a fase).
3- AJUSTAR TORNO DE USINAGEM CNC E FERRAMENTAS.
Altera parâmetros de corte, ajusta e alinha fio de erodir, acerta pressão de fixação, ajusta aparelho
de medição, ajusta o presetting, ajusta sistemas de carga e descarga automatizados.
4- REALIZAR TESTES E CONTROLES DE FERRAMENTAL.
Cronometra o ciclo produtivo, usina lote de peça mínimo, realiza teste de capabilidade da máquina e
processo, faz o controle estatístico do processo.
5- DOCUMENTAR ATIVIDADES EXECUTADAS.
Registra tempo de usinagem por peça, ocorrências diárias, parada pra manutenção, tipo de
manutenção, referência da peça no projeto, atualização do layout de ferramentas, preenche ficha de
controle de fabricação.
6- TRABALHAR SEGUINDO NORMAS DE SEGURANÇA, HIGIENE, QUALIDADE E
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
Utiliza os EPI’S exigidos preservando sua integridade física, faz a limpeza do torno no final do turno,
organiza a área de trabalho e acondiciona os resíduos em locais devidos.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Ar comprimido; Calculadora; Chaves (fixa, Allen,
estrela); Dispositivos de fixação; Ferramentas de corte; Instrumentos de medição ; Máquina de
presetting; Material para limpeza; Microcomputador e periféricos; Torquímetro, martelos, parafusos.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo e curso técnico em mecânica oferecido por
instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades
ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.
PERFIL PROFISSIONAL: Boa condição física, saber se comunicar e expressar de forma simples e
objetiva, lidar com termos técnicos, habilidades para lidar com cálculos e instrumentos de medição,
cuidado com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho.
CURSOS EXTRAS: Informática, inglês básico.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Geralmente trabalham em rodízio de turnos diurno/noturno em
média 44hrs/semanais em algumas ocasiões necessita-se o cumprimento de horas extras. Atuam
em locais fechados, em equipes de células de manufatura, sob supervisão. No exercício do trabalho
estão sujeitos a ruídos, pressões, posições desconfortáveis e materiais tóxicos.
65
66. DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO:
Mestre de Ferramentaria Usinagem Usinagem
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Coordena, orienta e treina equipes de trabalho de usinagem, conformação e tratamento de metais,
nos métodos, processos produtivos e da qualidade. Organiza equipamentos utilizados nos
processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitora processos de
usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garante a programação da produção,
dimensionando disponibilidade dos equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da
especificação do serviço, das prioridades e da sequência da produção. Gerencia recursos
materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa. Coordena
ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho e elaboram documentação técnica.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
1- COORDENAR AS ATIVIDADES TÉCNICAS DA EQUIPE DE PRODUÇÃO
Orientar a equipe nos processos, métodos e a qualidade da soldagem, amoldamento de
metais, fundição, tratamentos de metais.
2- ORGANIZAR EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Planejar quantidade de equipamentos em relação a produção, determinar local adequado
para execução de trabalho, estruturar arranjo do setor e células de trabalho, elaborar e
avaliar programa de manutenção.
3- MONITORAR PROCESSOS DE USINAGEM, CONFORMAÇÃO E TRATAMENTO
Acompanhar processo produtivo, interpretar e controlar parâmetros e qualidade da produção,
implementar medidas corretivas.
4- GARANTIR A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Planejar recursos humanos, definir função e especificação do serviço, definir prioridades da
produção, aperfeiçoa processo de produção, implementa novas tecnologias, controla prazos,
presta informações técnicas.
5- GERENCIAR RECURSOS MATERIAIS
Administra estoques, providencia materiais de fora do estoque, orienta sobre cuidados de
armazenagem e transporte de materiais, controla desperdício de produção, classifica
resíduos para descarte e reciclagem.
6- ADMINISTRAR A EQUIPE DE TRABALHO
Cuida da qualificação, avalia desempenho, administra conflitos, delega, treina e coordena
equipes de trabalho, coordena reuniões, elabora programação de férias.
7- MONITORAR PROCEDIMENTOS DO SISTEMA DE QUALIDADE DA EMPRESA
Atende especificações técnicas e ferramentas de gestão de qualidade, participa de auditorias
externas e internas, controla estatisticamente o processo, fornece informações para
credenciar fornecedores, analisa as causas de não-conformidade, programar e avaliar ações
corretivas e preventivas.
8- LIDERAR EQUIPE DE TRABALHO
Identificar potencial, estimular comprometimento, considerar opiniões da equipe de trabalho,
informar a equipe sobre mudanças organizacionais e metas de trabalho
9- DOCUMENTAR A PRODUÇÃO
Fazer relatórios periódicos, participar da elaboração de fichas de inspeção, procedimentos e
instruções de trabalho, informações técnicas de produtos, atualizar documentos técnicos,
registrar controle de qualidade, preencher formulários de requisição de materiais, relatar não-
conformidade.
10- TRABALHAR COM SEGURANÇA
Cumprir e orientar equipe sobre a legislação e normas pertinentes ao cargo e a política da
empresa, solicitar apoio da área de segurança no trabalho para avaliação de condições
inseguras, fiscalizar e instruir uso do material de EPI e EPC, identificar e isolar áreas de risco
e/ou condições inseguras, avaliar e manter condições seguras de funcionamento dos
equipamentos, monitorar condições de limpeza, organização e conservação de
equipamentos e área de trabalho, cumprir legislação, normas e políticas ambientais.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Forno cubilote, Forno à indução, Lixadeira, Centro de
66
67. usinagem, Forno para cementação, Tornos, Balanceadoras, Fresadoras e afiadoras, Guilhotinas,
Dobradeira, Durômetros, Manômetro, Forno a arco, Tanques de eletrodeposição de zinco,
Máquina para jatear, Estufas, Revólver para pintura, Maçarico oxi-corte, Trena, micrômetro,
paquímetro, Fornos a vácuo, Máquinas para têmpera por indução, Cabine para pintura, Airless e
trefiladora, Calandra, Máquina de solda, Recalcadora, Prensas, Furadeira radial, Panela de
vazamento, Pirômetro de imersão.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Ensino médio completo, curso de formação profissional com
especialização em ferramentaria, curso técnico de mecânica. O pleno desempenho das atividades
ocorre, em média, com cinco anos de prática profissional.
PERFIL PROFISSIONAL: Habilidade de liderar e de delegar, se comunicar e expressar de forma
objetiva (oral e escrita), responsabilidade na tomada de decisão, visão sistêmica dos processos,
responsabilidade com informações sigilosas, boa condição física, interpretar termos técnicos, zelo
com o patrimônio da empresa e o ambiente de trabalho e etc.
CURSOS EXTRAS: Informática nível intermediário, inglês intermediário, cursos de gestão de
equipes ou de liderança são um diferencial.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atua supervisionando diretamente uma equipe de trabalhadores
de chão-de-fábrica, sob supervisão ocasional de engenheiros, em ambiente fechado e em rodízio
de turnos diurno/noturno em média 44hrs/semanais. Eventualmente, trabalha em posições
desconfortáveis durante longos períodos. Pode ser exposto a materiais tóxicos, ruído intenso e
altas temperaturas.
67
68. DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO: SETOR/DEPTO: DIVISÃO:
Gerente de Produção Usinagem Gerencia de Produção
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO
Exerce a gerência de produção; define e implementa o plano operacional, analisando a demanda de
produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de racionalização e
redução de custos, plano de investimentos, orçamento de despesas e necessidades de matérias-
primas; planeja a produção, programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas,
equipamentos e instrumentos industriais; gerencia equipes de trabalho, administrando salários,
admissões, demissões, promoções e promovendo o desenvolvimento das equipes por meio de
cursos e treinamentos; assegura e promove o cumprimento das ações de proteção ao meio
ambiente e também pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às
suas equipes; desenvolve e implanta métodos e técnicas que visam melhorar e otimizar o processo
de produção; gerencia áreas de manutenção, engenharia de processos e logística.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FUNÇÕES
1- DEFINIR PLANO OPERACIONAL
Elabora plano de necessidades de material e orçamento de despesas e planeja investimentos
, analisa a demanda em relação à capacidade produtiva e os recursos disponíveis (matéria
prima, mão-de-obra e manutenção).
2- PLANEJAR A PRODUÇÃO
Define o plano e produção (prazos, tipos e quantidade), planeja a quantidade de mão-de-obra
e matéria prima, planeja paradas (manutenção, setup), revisa plano de produção, implementa
plano de investimentos.
3- GERENCIAR PESSOAS
Identifica necessidades de treinamento e desenvolvimento pessoal, promove treinamento,
desenvolvimento pessoal e a motivação da equipe, avalia desempenho, dá e recebe feedback,
gerencia absenteísmo salários, promoções, demissões e contratação de pessoal.
4- ADMINISTRAR A PRODUÇÃO E OPERAÇÃO
Administrar indicadores da produção como: produtividade, custo, qualidade, consumo
específico. Implementar ações para redução de custos, melhora no processo e na qualidade
do processo e dos produtos finais, administrar estoques, viabilizar e monitorar o cumprimento
das normas e procedimentos específicos e de segurança, administrar contratos de serviços de
terceiros, administrar reclamações de consumidores, de terceiros e de não-conformidade.
5- ASSEGURAR AS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Preparar plano de ações preventivas e de contingência, assegurar que a emissão de
poluentes não alcance o índice permitido, providenciar local para descarte de materiais
poluentes e de resíduos conforme dita a legislação e o descarte correto, providenciar
recuperação de áreas destruídas pela atividade da empresa, participar de auditorias externas
e internas, fornecer informações para formação de planos de corretivas.
6- IMPLANTAR TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES
Participar das análises de mercado, discutir com outras áreas o desenvolvimento de novos
produtos e processos, visitar empresas de clientes, fornecedores, desenvolver com terceiros
parcerias, novos processos, produtos e equipamentos, auditar fornecedores ou terceiros.
7- PROMOVER CONDIÇÕES DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Elaborar e garantir o cumprimento dos planos de higiene e segurança no trabalho seguindo as
normas trabalhistas e acordos sindicais, apresentar planos de minimização de áreas de risco e
de insalubridade, investigar causas de ocorrências de acidentes de trabalho, garantir higiene e
ordem nas áreas de trabalho, acompanhar auditorias internas e externas da área de
segurança.
8- COMUNICAR-SE
Promover reuniões periódicas, facilitar a comunicação e o fluxo de informação, divulgar
resultdos, interagir com outras áreas da empresa, expedir relatórios gerenciais.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS: Agenda, calculadora, internet, e-mail, EPI,
68
69. instrumentos de medição, material de escritório, computador e periféricos, telefone fixo e telefone
celular, veículo da empresa, data show, fax, calculadora e etc.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Curso superior completo, normalmente é formado em engenharia com
especialização na área de atuação e cursos profissionalizantes de até quatrocentas horas ou
graduação tecnológica. É recomendável mais de cinco anos de experiência profissional. O gerente
de produção está sempre em busca de novas tecnologias e em constante reciclagem
PERFIL PROFISSIONAL: Postura de líder, demonstrar clareza nos objetivos, metas e propósitos,
ser comunicativo. Trabalhar em equipe, ter a habilidade de dar, receber e trabalhar o feedback,
criatividade, ouvir com atenção, atualizar-se profissionalmente, persuasão, flexibilidade e
disponibilidade de horários.
CURSOS EXTRAS: Inglês Avançado e Espanhol básico (conversação, escrita e leitura), informática
avançada, CEP (Controle Estatístico da Produção), cursos de gestão de pessoal, de liderança e de
ferramentas de qualidade também são necessários.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR SIM
CONDIÇÕES DE TRABALHO: Atuam em atividades gerenciais de apoio à atividade fim. Trabalham
em equipe, sob supervisão ocasional, em horário diurno em média 44hrs/semanais. Devido ao
trabalho sob pressão podem estar sujeitos a estresse.
69
70. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
O preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal deve ser
realizado através de solicitação da área requisitante à Coordenadoria de
Recursos Humanos, conforme procedimento específico. Esta indicará o salário
correspondente à vaga de acordo com a classe salarial do cargo. A Admissão
de novos funcionários através de recrutamento externo deverá ser procedida
quando não houver a possibilidade de aproveitamento interno de pessoal. Esse
procedimento é realizado através de uma Empresa de Consultoria que
realizará as seguintes etapas:
1-) Contato com o requisitante para definir o perfil da vaga de acordo
com a descrição de cargos, quais requisitos técnicos necessários
para vaga (formação, experiência, idade, etc.).
2-) Divulgação da vaga. Os locais de divulgação dependem da área da vaga,
buscando sempre lugares onde provavelmente possuem profissionais com
os requisitos exigidos pela empresa, como escolas técnicas,
faculdades, escolas de cursos profissionalizantes, etc.
3-) Recrutamento dos Currículos. A consultoria analisa os currículos que vão
recebendo, primeiramente verificando se estes se enquadram com o perfil da
vaga. Se sim, fazem um contato com o candidato para checar algumas
informações, como por exemplo, se já participou de algum processo na
consultoria (candidatos que já participaram para a mesma empresa que a
consultoria trabalha a vaga, não podem participar novamente da mesma, se for
um período menor que seis meses). Checam se atualmente estão
trabalhando e checam também alguns dados que às vezes não constam
no currículo do candidato. No contato, também falam sobre a vaga e
verificam o interesse do candidato em concorrer para a mesma.
70
71. 4-) Se o candidato estiver dentro do perfil, agendam um horário para
participar de uma dinâmica na consultoria. Cada grupo de dinâmica
contém em média 12 pessoas. O processo dura em torno de 4 horas.
5-) Após a dinâmica, é apurado o resultado dos candidatos aprovados. O
analista que fez a avaliação executa os laudos de aprovação (documento que é
enviado para o requisitante da vaga onde consta o motivo da aprovação do
candidato, seus pontos positivos e a desenvolver, e o resultado dos testes
psicológicos).
6-) Laudos prontos, a consultoria verifica com o requisitante qual a
disponibilidade para horário de entrevista. Tendo o horário em mãos, agendam
com o candidato, e encaminham um e-mail confirmando as entrevistas e em
anexo encaminham os laudos. Também é enviado por malote o laudo impresso
o currículo do candidato e uma redação que o mesmo faz no dia da dinâmica.
7-) Após realizar as entrevistas na empresa, contatamos o requisitante
para solicitar o resultado. Para o candidato aprovado, a consultoria
entra em contato para agendar o processo de admissão.
Pode ocorrer também, vagas mais específicas onde a consultoria
não encontra no mercado profissional suficientes para montar um
grupo para dinâmica, neste caso ocorre uma entrevista individual na
consultoria antes de ser encaminhado para empresa.
Deverá ser observado que o preenchimento das vagas existentes está
condicionado ao atendimento, pelos candidatos dos requisitos essenciais
definidos na descrição do cargo, que poderão ser acrescidos, ou não, de novos
elementos orientadores, conforme o perfil exigido.
A solicitação deve ser efetuada no momento em que ocorrer um
desligamento ou um aumento de quadro. As áreas devem promover,
preferencialmente, o deslocamento interno de pessoal, aproveitando recursos
já disponíveis.
Sobre o recrutamento e seleção da para as vagas internas temos o
seguinte procedimento realizado também através de uma Empresa de
71
72. Consultoria, onde as etapas variam de acordo com a vaga e com o número de
candidatos inscritos:
1-) Ocorre a divulgação da vaga na empresa. Na divulgação é exposto os
requisitos necessários para a vaga, e há um prazo de inscrição também.
2-) Recebimento da ficha de inscrição.
3-) Agendamento com os inscritos para a palestra orientativa. Nesta palestra é
dada informações da etapa do processo de Recrutamento Interno, e dados
sobre a vaga. Também é feita a triagem das fichas de inscrições. A consultoria
verifica se todos que se inscreveram têm os requisitos obrigatórios que
constavam na divulgação.
4-) Agendamento do teste técnico. (O teste técnico é aplicado apenas para
vagas mais técnicas, se não é agendado diretamente a dinâmica em grupo)
5-) Após a correção do teste técnico é feito o contato com todos que realizaram
o teste para dar o retorno da prova e agendar a dinâmica em grupo para os
aprovados.
6-) Após a dinâmica em grupo é feito o contato com todos que participaram da
dinâmica e é agendado uma devolutiva para os candidatos, tanto para os
aprovados quanto aos reprovados. Nesta devolutiva é dado o retorno do motivo
da reprovação ou aprovação do candidato e agendado a entrevista
individual com os aprovados na dinâmica diretamente com o gestor da área.
7-) Após a entrevista e candidato aprovado, é agendada a devolutiva do
recrutamento para aqueles que não passaram na entrevista. Esta devolutiva
final é dada pela pessoa que realizou a entrevista com o candidato.
72
73. REMUNERAÇÃO
CHIAVENATO (2004) diz que, como parceiros da organização, cada
funcionário está interessado em investir com trabalho, dedicação e esforço
pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades desde que receba uma
retribuição adequada.
O conceito de remuneração total é constituído de todos os valores e
benefícios que um funcionário recebe. O principal componente da remuneração
total é a remuneração básica, que é o pagamento fixo que o funcionário recebe
de maneira regular na forma de salário mensal ou na forma de salário por hora.
O segundo componente da remuneração total são os incentivos salariais, que
são programas desenhados para recompensar funcionários com bom
desempenho. O terceiro componente da remuneração total são os benefícios,
quase sempre denominados remuneração indireta, os benefícios são
concedidos de diversas formas como, por exemplo, férias, seguro de vida,
transporte, refeição subsidiadas entre outros.
Recompensa financeira pode ser direta ou indireta, a direta consiste em
pagamento de salário, bônus, prêmios e comissões. O salário é o mais
importante, pois é a retribuição em dinheiro paga ao funcionário equivalente ao
cargo ou serviços prestado em determinado período de tempo (mais comum
ser mensal). Pode também ser pago por horas trabalhadas, assim tendo como
soma no final do mês todas as horas de trabalho multiplicado pelo valor da
hora correspondente ao serviço prestado.
A recompensa financeira indireta esta ligado a benefícios e serviços
sociais oferecido pela organização, como por exemplo: férias, gratificações,
gorjetas, adicionais (peculiaridade, insalubridade, noturno, etc.),
Salários estes que podem ser nominal ou real. O salário nominal
representa o volume de dinheiro fixado em contrato individual pelo cargo
ocupado. O real representa a quantidade de bens que o empregado pode
73
74. adquirir com o volume de dinheiro que recebe mensal ou semanal e
corresponde ao poder aquisitivo.
O pagamento de um salário depende de vários fatores internos e
externos. Estes fatores são inter- relacionados, não cabe a empresa determinar
o salário dos funcionários analisando somente sua política salarial, tem que
levar vários itens em consideração como, por exemplo, a situação da economia
mundial, a remuneração base do setor etc.
Conforme a convenção3 coletiva firmada com o Sindicato Nacional da
Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e
Sindicato dos Metalúrgicos da Força Sindical com vigência nos anos de 2009 e
2011 estabelece alguns critérios em suas cláusulas que influenciam a
remuneração fixa e variável, para um melhor entendimento estas serão
apresentadas a seguir:
3
Disponível em http://www.metalurgicoscsul.org.br/SINDIPE%C7AS.pdf
74
75. Remuneração Total e Variável e os Benefícios Sociais
Para elaboração da tabela de remuneração, foram necessárias
pesquisas salariais externas e competências de cargos. Tendo como base a
Convenção Coletiva SINDIPEÇAS e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força
Sindical de 2009/2011.
Para funcionários que trabalham tempo integral é pago um salário direto uma
quantia mensal fixa em dinheiro, e também alguns benefícios.
75
76. TABELA DE REMUNERAÇÃO
REMUN.
BÁSICA REMUN. VARIÁVEL BENEFÍCIOS
CARGO
Horas Adicional Plano Vale Cesta
Salário TOTAL
Extras4 Noturno Médico Transporte Básica
R$ R$
Torneiro CNC R$1000,00 R$ 6,14 R$ 36,60 R$ 60,00 R$ 80,00
122,73 1305,47
Mestre de R$
R$ 2702,00 R$ 18,42 R$ 16,58 R$ 36,60 - R$ 80,00
Ferramentaria 2853,60
Gerente de R$
R$ 4175,00 R$ 28,47 R$ 25,62 R$ 36,60 - R$ 80,00
Produção 4345,69
Observações:
Valores brutos sem desconto de encargos sociais.
Horas Extras: Levando em consideração que o funcionário fez 18 horas
mensais, sendo o valor por hora extra R$ 6,82.
Adicional Noturno: A legislação define que às 7 horas noturnas trabalhadas
equivalem a 8 horas (Cada 60min. Trabalhados equivale a 52min e 30seg.). Portanto o
empregado trabalha 7horas, mas recebe 8horas para todos os fins legais. E no horário
das 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.
Plano Médico: O plano médico é pago R$ 73,20, sendo 50% pago pelo
colaborador e 50% pago pela empresa. Com R$ 9,00, pago de co-participação por
consulta (a cada consulta paga-se R$ 9,00 e não tem limite de consulta. Os
dependentes são custeados totalmente pelos funcionários
Vale Transporte5: Descontado até 6% do salário base do funcionário e o
restante pela empresa, sendo o total de R$ 120,00, pago pelo transporte.
Consideramos o valor de R$2,00 por passagem, ida e volta R$4,00 por dia e 30 dias
trabalhados no mês.
Cesta Básica: É paga integralmente pela empresa, sem nenhum custo ao
funcionário.
4
Valor referente a 1 hora, tanto para Horas Extras como Adicional Noturno.
5
De acordo com DECRETO Nº 95.247 disponível em
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d95247.htm
76
77. A tabela abaixo mostra o valor dos benefícios não mensais ou benefícios
ocasionados em certas situações.
TABELA DE BENEFÍCIOS NÃO MENSAIS
BENEFÍCIOS
CARGO
Férias 13° salário
Torneiro CNC R$ 1333,33 R$1000,00
Mestre de
R$ 3602,67 2702,00
Ferramentaria
Gerente de R$ 5.566,67
4175,00
Produção
Observações: Valores brutos sem descontos de encargos sociais
Férias: Considerando somente salário base e período de 30 dias de gozo de férias,
excluindo horas extras e adicional noturno.
13° Salário: Único que pode ser pago em duas vezes, sendo que os descontos são
feitos na 2° parcela.
77
78. Pesquisa Salarial
A Política de Salários da GTE tem por objetivo reconhecer a capacitação
profissional e o desempenho dos seus funcionários. O desenvolvimento
técnico-profissional do funcionário e sua contribuição efetiva para os resultados
da empresa serão os indicadores utilizados para esse reconhecimento. A
pesquisa salarial utilizada foi realizada através do site Salariômetro6 e
pesquisas externas, onde foram levadas em consideração as varáveis
localização geográfica (Estado de São Paulo), faixa etária (18 á 50 anos), sexo
(masculino), setor (indústria), escolaridade (todas) e acordos sindicais. Tendo
como base as seguintes considerações:
• A relatividade interna: cada cargo terá sua remuneração estabelecida
conforme as responsabilidades e qualificações necessárias para o
desempenho da função.
• O equilíbrio orçamentário da empresa: a política salarial levou em
conta o desempenho da empresa e seus resultados.
• Base salarial: o salário base será estabelecido conforme o piso e o
teto da categoria respeitando os acordos sindicais da região,
podendo ultrapassar o valor do teto se acrescido de alguns
benefícios adicionais.
Plano de Benefícios Sociais
De acordo com Chiavenato (2004), a remuneração não visa apenas
recompensar as pessoas, mas tornar sua vida mais fácil. Uma das maneiras de
facilitar a vida dos funcionários é oferecer – lhes benefícios e serviços que, se a
organização não o fizesse, teriam de ser comprados no mercado com o salário
recebido. A oferta de benefícios e serviços aos funcionários é uma forma
indireta de remuneração. Benefícios são regalias e vantagens concedidas
6
Disponível em www.salariometro.sp.gov.br/
78
79. pelas organizações e título de pagamento adicional dos salários aos seus
funcionários. São facilidades que poupam tempo, dinheiro e esforços das
pessoas. Os planos de benefícios surgiram como uma perspectiva paternista e
unilateral para reter pessoas e reduzir a rotatividade e o absenteísmo. Hoje,
fazem parte da competitividade organizacional para obter e manter talentos. Os
benefícios podem ser classificados sob diversas maneiras. Quanto à sua
exigibilidade legal podem ser legais ou espontâneos. Quanto à sua natureza
podem ser monetários ou não – monetários. Geralmente o plano de benefícios
é composto de um pacote de benefícios adequado ao perfil dos funcionários e
das suas atividades, os benefícios visam satisfazer vários objetivos individuais,
econômicos e sociais.
O desempenho do pacote de benefícios segue várias etapas e procura
manter uma relação entre custo/benefício, sendo viável para empresa e para o
funcionário, tendo em vista o retorno do investimento e o da mútua
responsabilidade. Para compensar as falhas da previdência social existem
planos de providencia privados, como os planos tradicionais (planos fechados e
abertos).
Benefícios Sociais Oferecidos
Cada funcionário registrado da organização recebe na forma de
benefícios legais, que são exigidos por lei, portanto, uma obrigatoriedade para
a empresa, são estes:
• Férias
• 13° salário
Também recebem benefícios espontâneos (os quais não são exigidos
por lei) e não monetários, onde estes estão voltados a suprir as necessidades
dos funcionários para realização de suas responsabilidades como funcionário,
79
80. assim como para manter ou atrair bons funcionários para organização.
Benefícios estes que são:
• Plano Médico
• Vale Transporte
• Cesta Básica
Podendo assim ser avaliados como benefícios monetários (concedidos
em dinheiro). Os benefícios financeiros oferecidos são:
• Férias
• 13° Salário
• Vale transporte
E os benefícios não monetários:
• Plano Médico
• Cesta Básica
Escolha dos Benefícios
De acordo com Chiavenato (2004), para traçar o plano de benefícios foi
analisadas as necessidades dos seus funcionários, adequados ao perfil dos
mesmos e das suas atividades visando satisfazer seus objetivos individuais,
econômicos e sociais.
Os benefícios legais foram traçados visando suprir os direitos dos
funcionários. Os benefícios espontâneos cada um foram elaborados pelas
seguintes necessidades:
• Plano médico – oferecidos aos funcionários com o objetivo de sempre
aumentar sua qualidade de vida e bem estar.
80
81. • Transporte – em virtude de alguns funcionários ter que se locomover ate
a empresa e não dispor de um meio de transporte pessoal, é oferecido
ao funcionário o vale transporte para custear a sua ida e volta da
empresa.
• Cesta Básica – oferecido a todos os funcionários na forma e
complementar sua renda, uma vez que este não necessite estar
comprando os itens que monta a cesta, que são itens de 1°
necessidade.
81
82. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Política de Saúde e Segurança no Trabalho:
De acordo com os nossos princípios de conduta, a GTE compromete-se
a comportar responsavelmente em relação à segurança de seus empregados.
Essa filosofia é assegurada pela nossa Política de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho.
A empresa exigirá o uso de todos os dispositivos de proteção e controle
de acidentes, bem como dos procedimentos para emergência que forem
adotados. Além disso, a visão de segurança e cidadania da GTE também se
reflete em sua política da Qualidade e Meio Ambiente.
Responsabilidades:
Todos os diretores e gerentes de área são responsáveis pelos
resultados na prevenção de acidentes. Assim, cada Gerente de setor e
Supervisor tem essa mesma responsabilidade em sua área de atuação.
Cada funcionário concorda em desenvolver seu trabalho de maneira
segura, seguindo as normas de segurança e fazendo uso de equipamentos e
dispositivos de segurança especificados.
Todos os níveis de comando têm a responsabilidade de assegurar que
este compromisso seja cumprido. Todos os funcionários devem ser
estimulados a participar diretamente dos programas de prevenção de acidentes
submetendo idéias e sugestões.
Acidentes de Trabalho:
Um acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, que
interrompe ou interfere no trabalho normal e que pode originar uma lesão física
ou danos materiais. Há dois tipos de acidentes de trabalho:
82
83. Acidente tipo – é uma lesão imediata, como um corte no dedo provocado por
uma rebarba;
Doença Profissional – é uma lesão que manifesta após certo período de
exposição a um agente agressivo. É o caso do silicone, uma doença adquirida
pela exposição contínua e prolongada a poeira sílica.
Acidente de Trajeto
A lei também protege o funcionário quando ocorrer um acidente durante
o deslocamento da sua residência para o trabalho ou durante o retorno para
sua casa.
Causas dos Acidentes
Existem dois tipos de causas de acidente:
• Ato inseguro: que ocorre por influência direta do acidentado.
• Condição Insegura: esta causa não depende da atuação do
funcionário, mas das condições que ele dispõe para executar seu
trabalho.
Os Acidentes de trabalho sempre podem ser prevenidos. Para isso é
preciso adquirir o hábito de procurar as sua causas e eliminá-las.
A legislação determina que, quando possível, o acidente de trabalho deve
ser comunicado imediatamente pelo acidentado. Prevê também que a empresa
deve comunicar o acidente ao INSS dentro de 24 horas, sob pena de multa.
Respeito às Normas de Segurança
As normas de segurança são criadas para evitar acidentes através da
execução correta do trabalho. O funcionário deverá seguir toda orientação de
segurança transmitida pelo superior imediato e comunicar a ele qualquer
condição ou ato inseguro observado.
Higiene Pessoal
83
84. A higiene pessoal é necessária para a conservação da saúde e bem
estar do funcionário. O banho após o trabalho é recomendado pela sua função
higiênica e repousante, além de outros fatores como: lavar sempre as mãos;
conservar as roupas de trabalho limpa e em boas condições de uso; manter
barbas e unhas sempre aparadas, manter os equipamentos de proteção
individual sempre limpo, etc.
Roupa de Trabalho, adornos e armário
Para evitar o uso de roupas impróprias, nós fornecemos roupas
profissionais adequadas ao trabalho. Além disso, o funcionário sempre precisa
lembrar que: é preciso utilizar roupas sempre bem ajustadas, mangas
compridas e soltas não devem ser utilizadas nas atividades com máquinas que
apresentam partes móveis ou rotativas expostas, além disso, não utilizar anéis,
correntes, relógios de pulso, etc, manter os armários sempre limpos para
guardar as roupas e sapatos.
Equipamentos de Proteção Individual
Os equipamentos de proteção individual (óculos de segurança,
capacetes, máscaras protetores auditivos, aventais, mangotes, luvas, botas de
borracha, calçados de segurança, etc.) são fornecidos e de uso obrigatório. A
experiência tem mostrado que esses equipamentos são necessários no
desempenho do trabalho. O superior imediato que indicará ao funcionário qual,
como e onde o equipamento deverá ser usado, e a área de segurança farão a
supervisão e monitoramento do uso efetivo e continuo dos equipamentos de
segurança.
Proteção dos Olhos e Audição
O programa de proteção aos olhos e audição aplica-se a todos,
indistintamente. O uso de E.P.I (Equipamentos de Proteção Individual –
Protetor Auricular e Óculos de Proteção, bem como os outros equipamentos) é
obrigatório em todas as áreas da produção ou mesmo fora delas, esta política
84
85. tem a finalidade de prevenir lesões na execução de trabalhos que ofereçam
riscos.
Os protetores auditivos e a realização de audiometria, por ocasião de
exames médicos periódicos, são aplicações com a finalidade de preservar ou
proteger a audição do funcionário durante o tempo em que estiver trabalhando.
Os protetores são fornecidos a todos os funcionários que deles precisem
conforme indicado pela área de segurança. O seu uso é obrigatório durante
todo o tempo que estiver exposto ao ruído.
A empresa fornece o protetor auditivo tipo concha e tipo plug, de inserir
no ouvido, e também os óculos de proteção, conforme adequação ao tipo de
trabalho e conforto do usuário.
Máquinas e Equipamentos
O funcionário nunca deve operar máquina ou equipamento sem estar
habilitado e autorizado pelo seu superior imediato. Antes de iniciar o trabalho
na máquina é preciso verificar se as proteções estão no lugar e em boas
condições de funcionamento. Caso haja algum problema, o funcionário deverá
informar imediatamente ao seu superior imediato que tomará providências para
que a falha seja sanada.
Somente pessoas autorizadas podem ajustar, reparar, ou fazer
manutenção em máquinas e equipamentos.
Ferramentas Elétricas
Antes de utilizar uma ferramenta elétrica é preciso inspecionar
verificando se não há defeitos e proteger o fio de alimentação da ferramenta
contra danos, evitando a formação de dobras e colocando em local que não
haja passagem de veículos e carrinhos de peças.
Ferramentas de ar comprimido
Antes de usar uma ferramenta pneumática o funcionário deverá
inspecionar a ferramenta e a mangueira para verificar se não há defeitos ou
vazamentos.
85
86. Ferramentas Manuais
O funcionário deve selecionar a ferramenta adequada para o trabalho
que vai executar, inspecionando-a e usando-a corretamente. Ele nunca deve
improvisar ferramentas no trabalho, pois é perigoso tendo sido causa de
inúmeros acidentes.
Quando as ferramentas não estiverem em boas condições de uso o
funcionário não pode repará-las, ele deverá avisar seu superior imediato para
providenciar a substituição.
Manuseio de Material
O funcionário deverá levantar peso corretamente para evitar esforços
desnecessários, lesões musculares ou entorses lombares.
Ordem e Limpeza
Ordem, arrumação e limpeza podem ser consideradas os alicerces da
segurança. O trabalho é mais fácil e seguro quando o ambiente está em ordem:
• Os corredores devem permanecer sempre desimpedidos de materiais,
caixas de peças, estrados, carrinhos, equipamentos, etc;
• Os equipamentos de emergência nunca devem ser bloqueados;
• Os objetos com pontas, não devem permanecer ao ambiente, de modo
que possa provocar acidentes.
• O piso deve ser mantido limpo de qualquer substância que possa torná-
lo escorregadio;
• Utilizar sempre recipientes adequados para depositar lixos.
Prevenção de incêndio
A GTE possui por toda a sua fábrica ferramentas de prevenção de
incêndios (extintores, hidrantes, caixas de mangueiras), entre outros. Os
corredores da fabrica devem estar sempre desimpedidos, lembrando que
nunca se deve fumar em áreas proibidas;
86
87. Estopas, trapos e resíduos impregnados de óleo ou outro inflamável,
devem ser mantidos em recipientes metálicos com tampas e esvaziados
diariamente; etc.
Dirigindo Veículos dentro da Empresa
O funcionário não deve dirigir veículos como empilhadeiras, tratores e
carrinhos elétricos sem estar devidamente habilitado e autorizado. O uso
destes veículos exige um treinamento específico; ele nunca pode ultrapassar o
limite de velocidade estabelecido para as áreas internas da empresa, que é de
20 Km/h; respeitar e dar prioridade ao pedestre quando estiver conduzindo
veículos no interior das manufaturas ou mesmo nas áreas externas.
Cintos de Segurança em Veículos
Os cintos de segurança tem sido o responsável pela vida de milhares de
pessoas dentro e fora da empresa, é necessário habituar-se em seu uso e
ensinar a família a usá-lo, mesmo em pequenos percursos.
87
88. NECESSIDADES DE TREINAMENTO
Segundo CHIAVENATO (2008, p.367) treinamento é a experiência
aprendida que produz uma mudança relativamente permanente em um
indivíduo e que melhora sua capacidade desempenhar um cargo. O
treinamento pode envolver mudança de habilidades, conhecimento, atitudes ou
comportamento.
A necessidade do treinamento é uma forma de diagnóstico de problemas
encontrados nas habilidades e capacidades dos funcionários para proporcionar
uma melhora na produtividade.
Método de Levantamento da Necessidade de Treinamento:
É feita a avaliação do processo produtivo dentro da organização, onde é
observado, ao final de cada operação, o estado de cada peça. Com isso,
notam-se falhas na produção e no preparo dos funcionários, percebendo onde
o treinamento pode ser aplicado para obter melhores resultados.
Indicadores de Levantamento de Necessidades:
• Ao final de cada operação faz-se a medição da peça e são observadas
as falhas, se ocorrerem falhas constantes a necessidade de treinamento
é percebida;
• Os acidentes de trabalho são indicadores claros e para evitá-los, são
oferecidos, a todos os funcionários, treinamentos preventivos de ações
que possam causar riscos. Nos treinamentos os funcionários aprendem
como devem operar as máquinas de forma segura, como deve ser a
utilização de EPI’S (equipamentos de proteção individual) e sua
88
89. importância. A observação das causas dos acidentes indica onde e
como o treinamento deve ser aplicado;
• Quando a peça chega defeituosa para o cliente são gerados Boletins de
Serviço, onde o erro é especificado e através desse feedback detecta-se
falhas freqüentes e ou específicas, que geram a necessidade de
treinamento em partes da linha de produção;
• O manuseio das máquinas, assim como a calibragem delas deve ser
feitos de forma correta, caso isso não ocorra, um grande número de
peças podem sair defeituosas, o que ao final da operação será
percebido, onde fica evidente a necessidade do treinamento do
operador.
Tipos de programa de treinamento:
Para novos funcionários a GTE oferece um programa de integração
onde é mostrada a empresa (história, desenvolvimento, organização), o
produto, os direitos e deveres do pessoal, os termos do contrato de trabalho, os
benefícios, as normas e os regulamentos da empresa, noções sobre a proteção
e segurança do trabalho para uma melhor compreensão do funcionário em
relação à empresa, e no final do 1º dia de trabalho efetivo o novo funcionário
responde um questionário (perguntas abertas e fechadas) onde ele é
questionado sobre as primeiras percepções que ele teve sobre a empresa, o
ambiente, as condições trabalho, os pares, chefia e etc. Isto como forma de
perceber a integração do novo funcionário e receber um feedback, através da
visão de alguém que acaba de chegar á empresa.
Para funcionários atuantes é feito o treinamento no local de trabalho,
onde através da orientação feita por supervisores, o funcionário aprende
enquanto trabalha. A troca de experiências proporciona uma visão ampla de
como melhorar as operações. Há também o treinamento fora do local de
trabalho, para os funcionários se qualificarem e/ou se aprimorar no manuseio
de máquinas e obterem um melhor aproveitamento das operações.
89
90. FLUXO DE CAIXA
Para Zdanowicz (1992), fluxo de caixa é um instrumento de
programação financeira que corresponde às estimativas de entradas e saídas
de caixa, em certo período de tempo. Esse controle é útil tanto quando a
empresa está crescendo e aumentando suas atividades quanto no momento
em que apresenta prejuízo, tornando mais fácil a visualização de problemas
que estão levando a esse prejuízo, pois segundo Zdanowicz (1992) é
fundamental que o administrador financeiro saiba gerir corretamente os
recursos alocados na massa patrimonial ativa da empresa [...] e independente
do porte: micro, pequena, média ou grande empresa.
O fluxo de caixa é importante para facilitar a análise e o cálculo na
seleção das linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras,
programar os ingressos e os desembolsos de caixa de forma criteriosa,
permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de recursos e
haver tempo suficiente para que as medidas necessárias sejam tomadas, fixar
o nível de caixa em termos de capital de giro, participar, integrar, todas as
atividades da empresa facilitando assim os controles financeiros da empresa.
A GTE - Transmissões define seu fluxo de caixa de forma clara para
facilitar a sua análise, demonstrando as ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA mês
a mês durante todo período do ano de 2010.
Como ENTRADAS:
• Recebimentos (cálculo da demanda x venda), onde esse valor foi
projetado mediante pagamento de parcelas conforme mostra a tabela a
seguir:
90