O documento discute a metafísica em Kant e Aristóteles, definindo metafísica, essência e existência, ser e substância, ato e potência. Explica que para Aristóteles a metafísica investiga o "ser enquanto ser", enquanto para Kant a metafísica pretende avançar além do conhecimento humano. Conclui que a metafísica é a ciência das causas primeiras em Aristóteles e que Kant considera metafísica como pretensão de conhecimento além dos limites humanos.
1. Introdução
O presente trabalho fala da introdução da metafísica, em dois filosófos Kant e Aristóteleds, tendo
como base principal o o estudo da metafísica. O trabalho fundamenta-se por: definer a
metafísica, introduzir em kant e Aristoteles, definir essência e existencia, o ser e a substância, o
ato e a potência e falor da estética e belo em kant e aristóteles
2. Introdução a Metafísica
O que se entende por metafísica? É tudo aquilo que está além da física? Como surgiu este termo?
Como você explicaria a metafísica espírita?
Ciência dos entes espirituais ou incorpóreos, das coisas abstratas, intelectuais. Doutrina da
essência das coisas. Conhecimento das coisas primárias e dos primeiros princípios. Ciência
primeira, por ter como objeto o objeto de todas as outras ciências, e como princípio um princípio
que condiciona a validade de todos os outros.
Metafísica em Kant
A metafísica é a pretensão de avançar além do conhecimento humano, além das aparecias,
buscando assim, abrir o horizonte do conhecimento humano para as coisas, para os fenômenos
ocorrentes a nossa volta.
A metafísica não se ocupa somente da análise dos conceitos que formarmos antes
deconhecermos os objectos de facto, mas sim de como podemos e queremos conhecer estes
objectos a priori.
O problema fundamental de toda a metafísica é a questão "que é que existe?" E quanto a essa
questão fundamental, as principais correntes que, no final do século XVIII Kant se propõe a
conciliar, são o realismo e o seu oposto o idealismo, o racionalismo e o seu oposto o empirismo.
A metafísica de Aristóteles
Para Aristóteles a metafísica é, simultaneamente, ontologia, filosofia e teologia, na medida em
que se ocupa do ser supremo dentro da hierarquia dos seres.
Neste sentido, foi recolhida pela filosofia tradicional até Kant, que se interrogou sobre a
possibilidade da metafísica como ciência.
Aristóteles buscou investigar o “ser enquanto ser”, no conjunto de obras denominado Metafísica.
Significa que buscou compreender o que tornava as coisas o que elas são.
Nesse sentido, as características das coisas apenas nos mostram como as coisas estão, mas não
definem ou determinam o que elas são.
3. É preciso investigar as condições que fazem as coisas existirem, aquilo que determina “o que”
elas são e aquilo que determina “como” são.
Em sua metafísica, Aristóteles fala acerca dos primeiros princípios.
Os primeiros princípios dizem respeito aos princípios lógicos, a saber: o princípio de
identidade, da não contradição e do terceiro excluído.
Essência e Existência.
Em metafísica VII, Aristóteles defende que a essência é o oquê de uma coisa, isto é, aquilo que
uma coisa é. A essência é a substância 2ª, ou seja, tudo qnto existe como pensamento; ela não
existe por si só, mais existe como pensamento. A essência responde à pergunta "Que é isto?".
A existência provem do termo existir que deriva do latim "ex-sistere" e que significa manifestar-
se, mostrar-se, revelar-se. Assim a existência é a actualização da essência, é a substância em
acto.
Por isso, 2º Aristóteles, a substância pode ser entendida como existência. A existência responde à
pergunta "existe?". A existência é a substância 1ª, pois é na existência que o ser se manifesta
enquanto realidade.
2º os filósofos clássicos, a essência nada é sem a existência e a existência nada é sem a essência.
Neste contexto surgem duas correntes filóficas: o essencialismo e o existencialismo.
1. O essencialismo, defende a primazia da essência sobre a existencia (isto é, o ser define-se
primeiramente e só depois torna-se isto ou aquilo);
2. O existencialismo defende a primazia da existência sobre a essência (isto é, o ser mostra-se
primeiramente e só depois define-se).
O Ser e a Substância
O ser: aquilo que é; não necessita ser conhecido para existir. O ser é. Ele existe. O ser independe
de ser conhecido por algo para que possa dizer que tal ser existe. O ser depende de outro para
existir. Um ser não é por si. Ele é por outro e não por si mesmo.
4. Segundo o Aristóteles, a substância é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se constitui em
algo seguindo uma forma. A substância é sempre sujeito, isto é, aquilo do que se fala, do que se
atribui.
A substância, que vem do grego “ousia” e que significa “ser” e que alguns chamam de essência,
seria basicamente aquilo que fundamenta as coisas e que teve sua teoria criada basicamente para
explicar a mudança.
Para Aristóteles a substância possui quatro características, que seriam: seria tudo aquilo que não
pode ser predicado, aquilo que existe independente de todo o resto, aquilo que permanece através
da mudança e sendo também aquilo que é a união da matéria e da forma essencial
A Causa e o efeito
Tudo no universo tem uma causa específica; não há causa sem efeito, nem efeito que não tenha
uma causa, e a magnitude do efeito é equivalente à importância da causa que lhe deu origem.
Este princípio actua a nível de todos os planos de energia: matéria, mente e Espírito. Não existe a
casualidade, a sorte ou o azar; utilizamos estes termos apenas para nos referirmos a causas
desconhecidas.
O homem, em geral, só conhece os efeitos. O hermetista pretende aceder ao conhecimento das
causas.
Através deste princípio podemos compreender a relação que existe entre os sucessos que
acontecem a um indivíduo e as suas acções do passado, quer sejam desta vida ou de uma vida
anterior. Neste sentido, a palavra “karma”, refere-se àquela causa cujo efeito, mesmo que ainda
não se tenha manifestado, já seja positivo ou negativo.
Este princípio confere uma explicação racional às aparentes injustiças do mundo, quando
observamos efeitos cujas causas não conseguimos entender.
Ao compreender este princípio, entenderemos que tudo o que acontece nas nossas vidas,
favorável ou desfavorável, está relacionado com causas que nós próprios pusemos em
movimento nalgum momento, de forma consciente ou inconsciente, e que não tem sentido culpar
Deus, os outros ou a sorte, pois somos nós mesmos quem construímos a nossa vida. Não importa
5. que não recordemos o instante, ou que tenhamos esquecido o que fizemos em muitos momentos
da nossa existência; o princípio de causa e efeito actua sempre e surge-nos inevitavelmente.
Consequentemente, a compreensão profunda deste princípio permite-nos encontrar a solução de
muitos dos problemas da nossa vida, ao assumir a importância de gerar causas favoráveis de
forma consciente para nos fazermos merecedores dos seus efeitos favoráveis.
O Ser em Ato e em Potência
Ato é a forma assumida por um ser em um determinado momento, sua realização (atualização da
potência) segundo um fim inerente ao ser.
Potência é aquilo em que é possível algum ser se transformar em virtude desse fim próprio.
Assim, uma semente é uma potência da árvore.
Esta, ao realizar o fim do movimento, atualizou sua potência. Logo, o ato é a forma que os seres
devem atingir através do movimento, tendo como fim a perfeição. E a potência é a matéria que
sustenta a transformação, o devir.
A Estética e o belo
A Estética é reconhecida como uma disciplina dentro da filosofia. O termo foi usado por
Baumgartem em "Reflexões sobre a Poesia" e de então tornou-se parte permanente do
vocabulário filosófico.
Além de conhecer, e da liberdade de agir conforme o bem ou o mal, Kant reconhece ainda no
homem a faculdade de julgar.
Ele indaga se essa faculdade também possui princípios a priori, ou seja, formas universais e
necessárias de subordinação do mundo natural à razão ou espírito humano. Constituem a
faculdade de julgar dois tipos de juízos: o determinante e o reflexionante.
O belo
Do agradável e do útil Kant diz que tem como condição "uma correspondência entre o objeto e
um interesse meramente individual e contingente, ou puramente racional". Ao contrário, no
sentimento do belo, não ocorre esse tipo de condicionamento.
6. O que importa no sentimento do belo é apenas a forma da representação, na qual se realiza a
plena harmonia entre as funções cognoscitiva, sensível e intelectual.
A explicação está no fato de que, quando uma pessoa contempla um objeto e o acha belo, há uma
certa harmonia entre sua imaginação e seu entendimento, do qual ela fica consciente devido ao
imediato deleite que ela tem no objeto.
7. Conclusão
Durante a realização do trabalho que fala sobre da metafísia em Kant e aristótes concluiu-se que:
A metafísica é a ciência das causas primeiras em Aristóteles.
Kant considera metafísica como a pretensão de avançar além do conhecimento humano.
Resumindo concluiu-se se chamar "metafísica" como uma disciplina que se ocupa de Deus,
explica-nos o Aristóteles como orientador da acção humana.
9. Índice
Introdução.................................................................................................................................... 1
Introdução a Metafísica............................................................................................................... 2
Metafísica em Kant ..................................................................................................................... 2
A metafísica de Aristóteles ......................................................................................................... 2
Essência e Existência .................................................................................................................. 3
O Ser e a Substância.................................................................................................................... 3
O Ser em Ato e em Potência ...................................................................................................... 5
A Estética e o belo....................................................................................................................... 5
O belo .......................................................................................................................................... 5
Conclusão.................................................................................................................................... 7
Bibliografia.................................................................................................................................. 8