SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 10
Introdução
O presente trabalho fala da introdução da metafísica, em dois filosófos Kant e Aristóteleds, tendo
como base principal o o estudo da metafísica. O trabalho fundamenta-se por: definer a
metafísica, introduzir em kant e Aristoteles, definir essência e existencia, o ser e a substância, o
ato e a potência e falor da estética e belo em kant e aristóteles
Introdução a Metafísica
O que se entende por metafísica? É tudo aquilo que está além da física? Como surgiu este termo?
Como você explicaria a metafísica espírita?
Ciência dos entes espirituais ou incorpóreos, das coisas abstratas, intelectuais. Doutrina da
essência das coisas. Conhecimento das coisas primárias e dos primeiros princípios. Ciência
primeira, por ter como objeto o objeto de todas as outras ciências, e como princípio um princípio
que condiciona a validade de todos os outros.
Metafísica em Kant
A metafísica é a pretensão de avançar além do conhecimento humano, além das aparecias,
buscando assim, abrir o horizonte do conhecimento humano para as coisas, para os fenômenos
ocorrentes a nossa volta.
A metafísica não se ocupa somente da análise dos conceitos que formarmos antes
deconhecermos os objectos de facto, mas sim de como podemos e queremos conhecer estes
objectos a priori.
O problema fundamental de toda a metafísica é a questão "que é que existe?" E quanto a essa
questão fundamental, as principais correntes que, no final do século XVIII Kant se propõe a
conciliar, são o realismo e o seu oposto o idealismo, o racionalismo e o seu oposto o empirismo.
A metafísica de Aristóteles
Para Aristóteles a metafísica é, simultaneamente, ontologia, filosofia e teologia, na medida em
que se ocupa do ser supremo dentro da hierarquia dos seres.
Neste sentido, foi recolhida pela filosofia tradicional até Kant, que se interrogou sobre a
possibilidade da metafísica como ciência.
Aristóteles buscou investigar o “ser enquanto ser”, no conjunto de obras denominado Metafísica.
Significa que buscou compreender o que tornava as coisas o que elas são.
Nesse sentido, as características das coisas apenas nos mostram como as coisas estão, mas não
definem ou determinam o que elas são.
É preciso investigar as condições que fazem as coisas existirem, aquilo que determina “o que”
elas são e aquilo que determina “como” são.
Em sua metafísica, Aristóteles fala acerca dos primeiros princípios.
Os primeiros princípios dizem respeito aos princípios lógicos, a saber: o princípio de
identidade, da não contradição e do terceiro excluído.
Essência e Existência.
Em metafísica VII, Aristóteles defende que a essência é o oquê de uma coisa, isto é, aquilo que
uma coisa é. A essência é a substância 2ª, ou seja, tudo qnto existe como pensamento; ela não
existe por si só, mais existe como pensamento. A essência responde à pergunta "Que é isto?".
A existência provem do termo existir que deriva do latim "ex-sistere" e que significa manifestar-
se, mostrar-se, revelar-se. Assim a existência é a actualização da essência, é a substância em
acto.
Por isso, 2º Aristóteles, a substância pode ser entendida como existência. A existência responde à
pergunta "existe?". A existência é a substância 1ª, pois é na existência que o ser se manifesta
enquanto realidade.
2º os filósofos clássicos, a essência nada é sem a existência e a existência nada é sem a essência.
Neste contexto surgem duas correntes filóficas: o essencialismo e o existencialismo.
1. O essencialismo, defende a primazia da essência sobre a existencia (isto é, o ser define-se
primeiramente e só depois torna-se isto ou aquilo);
2. O existencialismo defende a primazia da existência sobre a essência (isto é, o ser mostra-se
primeiramente e só depois define-se).
O Ser e a Substância
O ser: aquilo que é; não necessita ser conhecido para existir. O ser é. Ele existe. O ser independe
de ser conhecido por algo para que possa dizer que tal ser existe. O ser depende de outro para
existir. Um ser não é por si. Ele é por outro e não por si mesmo.
Segundo o Aristóteles, a substância é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se constitui em
algo seguindo uma forma. A substância é sempre sujeito, isto é, aquilo do que se fala, do que se
atribui.
A substância, que vem do grego “ousia” e que significa “ser” e que alguns chamam de essência,
seria basicamente aquilo que fundamenta as coisas e que teve sua teoria criada basicamente para
explicar a mudança.
Para Aristóteles a substância possui quatro características, que seriam: seria tudo aquilo que não
pode ser predicado, aquilo que existe independente de todo o resto, aquilo que permanece através
da mudança e sendo também aquilo que é a união da matéria e da forma essencial
A Causa e o efeito
Tudo no universo tem uma causa específica; não há causa sem efeito, nem efeito que não tenha
uma causa, e a magnitude do efeito é equivalente à importância da causa que lhe deu origem.
Este princípio actua a nível de todos os planos de energia: matéria, mente e Espírito. Não existe a
casualidade, a sorte ou o azar; utilizamos estes termos apenas para nos referirmos a causas
desconhecidas.
O homem, em geral, só conhece os efeitos. O hermetista pretende aceder ao conhecimento das
causas.
Através deste princípio podemos compreender a relação que existe entre os sucessos que
acontecem a um indivíduo e as suas acções do passado, quer sejam desta vida ou de uma vida
anterior. Neste sentido, a palavra “karma”, refere-se àquela causa cujo efeito, mesmo que ainda
não se tenha manifestado, já seja positivo ou negativo.
Este princípio confere uma explicação racional às aparentes injustiças do mundo, quando
observamos efeitos cujas causas não conseguimos entender.
Ao compreender este princípio, entenderemos que tudo o que acontece nas nossas vidas,
favorável ou desfavorável, está relacionado com causas que nós próprios pusemos em
movimento nalgum momento, de forma consciente ou inconsciente, e que não tem sentido culpar
Deus, os outros ou a sorte, pois somos nós mesmos quem construímos a nossa vida. Não importa
que não recordemos o instante, ou que tenhamos esquecido o que fizemos em muitos momentos
da nossa existência; o princípio de causa e efeito actua sempre e surge-nos inevitavelmente.
Consequentemente, a compreensão profunda deste princípio permite-nos encontrar a solução de
muitos dos problemas da nossa vida, ao assumir a importância de gerar causas favoráveis de
forma consciente para nos fazermos merecedores dos seus efeitos favoráveis.
O Ser em Ato e em Potência
Ato é a forma assumida por um ser em um determinado momento, sua realização (atualização da
potência) segundo um fim inerente ao ser.
Potência é aquilo em que é possível algum ser se transformar em virtude desse fim próprio.
Assim, uma semente é uma potência da árvore.
Esta, ao realizar o fim do movimento, atualizou sua potência. Logo, o ato é a forma que os seres
devem atingir através do movimento, tendo como fim a perfeição. E a potência é a matéria que
sustenta a transformação, o devir.
A Estética e o belo
A Estética é reconhecida como uma disciplina dentro da filosofia. O termo foi usado por
Baumgartem em "Reflexões sobre a Poesia" e de então tornou-se parte permanente do
vocabulário filosófico.
Além de conhecer, e da liberdade de agir conforme o bem ou o mal, Kant reconhece ainda no
homem a faculdade de julgar.
Ele indaga se essa faculdade também possui princípios a priori, ou seja, formas universais e
necessárias de subordinação do mundo natural à razão ou espírito humano. Constituem a
faculdade de julgar dois tipos de juízos: o determinante e o reflexionante.
O belo
Do agradável e do útil Kant diz que tem como condição "uma correspondência entre o objeto e
um interesse meramente individual e contingente, ou puramente racional". Ao contrário, no
sentimento do belo, não ocorre esse tipo de condicionamento.
O que importa no sentimento do belo é apenas a forma da representação, na qual se realiza a
plena harmonia entre as funções cognoscitiva, sensível e intelectual.
A explicação está no fato de que, quando uma pessoa contempla um objeto e o acha belo, há uma
certa harmonia entre sua imaginação e seu entendimento, do qual ela fica consciente devido ao
imediato deleite que ela tem no objeto.
Conclusão
Durante a realização do trabalho que fala sobre da metafísia em Kant e aristótes concluiu-se que:
A metafísica é a ciência das causas primeiras em Aristóteles.
Kant considera metafísica como a pretensão de avançar além do conhecimento humano.
Resumindo concluiu-se se chamar "metafísica" como uma disciplina que se ocupa de Deus,
explica-nos o Aristóteles como orientador da acção humana.
Bibliografia
BARRETO, Tobias. Estudos de Filosofia. 2. ed., São Paulo, Grijalbo; Brasília, INL, 1977.
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 1
Introdução a Metafísica............................................................................................................... 2
Metafísica em Kant ..................................................................................................................... 2
A metafísica de Aristóteles ......................................................................................................... 2
Essência e Existência .................................................................................................................. 3
O Ser e a Substância.................................................................................................................... 3
O Ser em Ato e em Potência ...................................................................................................... 5
A Estética e o belo....................................................................................................................... 5
O belo .......................................................................................................................................... 5
Conclusão.................................................................................................................................... 7
Bibliografia.................................................................................................................................. 8
Almerinda

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

O conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
O conhecimento de Deus segundo Tomás de AquinoO conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
O conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
umvelhodaesquina
 
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tpApresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
alemisturini
 
Trabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tpTrabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tp
alemisturini
 
Slide de filosofia adriele 22 mp
Slide de filosofia adriele 22 mpSlide de filosofia adriele 22 mp
Slide de filosofia adriele 22 mp
alemisturini
 
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existenciaSens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
Franco Bressan
 

Was ist angesagt? (20)

Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
O mundo!
O mundo!O mundo!
O mundo!
 
Conceito de metafísica em tomas de aquino
Conceito de metafísica em tomas de aquinoConceito de metafísica em tomas de aquino
Conceito de metafísica em tomas de aquino
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Aula 3 metafísica
Aula 3   metafísicaAula 3   metafísica
Aula 3 metafísica
 
Santo Tomás de Aquino (Santo Tomás de Aquino)
Santo Tomás de Aquino (Santo Tomás de Aquino)Santo Tomás de Aquino (Santo Tomás de Aquino)
Santo Tomás de Aquino (Santo Tomás de Aquino)
 
O que é metafisica?
O que é metafisica?O que é metafisica?
O que é metafisica?
 
Aula de filosofia antiga, tema: Platão de Atenas (aula 2)
Aula de filosofia antiga, tema: Platão de Atenas (aula 2)Aula de filosofia antiga, tema: Platão de Atenas (aula 2)
Aula de filosofia antiga, tema: Platão de Atenas (aula 2)
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
O conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
O conhecimento de Deus segundo Tomás de AquinoO conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
O conhecimento de Deus segundo Tomás de Aquino
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
O dualismo cartesiano
O dualismo cartesianoO dualismo cartesiano
O dualismo cartesiano
 
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tpApresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
Apresentação do microsoft power point filosofia poletto 26tp
 
Trabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tpTrabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tp
 
Slide de filosofia adriele 22 mp
Slide de filosofia adriele 22 mpSlide de filosofia adriele 22 mp
Slide de filosofia adriele 22 mp
 
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existenciaSens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
Sens public f_caprio_substancia_liberdade_e_existencia
 
Estrutura conceitual da Ética
Estrutura conceitual da ÉticaEstrutura conceitual da Ética
Estrutura conceitual da Ética
 
Emmanuel Kant
Emmanuel KantEmmanuel Kant
Emmanuel Kant
 
Matriz atomista e mecanicista
Matriz atomista e mecanicistaMatriz atomista e mecanicista
Matriz atomista e mecanicista
 

Andere mochten auch

Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
kirurzun
 
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
Karla Oliveira
 

Andere mochten auch (20)

Tcc2 apresentação
Tcc2  apresentaçãoTcc2  apresentação
Tcc2 apresentação
 
Presentacion dottling esp
Presentacion dottling espPresentacion dottling esp
Presentacion dottling esp
 
216 985-1-pb
216 985-1-pb216 985-1-pb
216 985-1-pb
 
Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
Tas Panathinaikos Kyrgiakos 2005
 
Mudança de sexo
Mudança de sexoMudança de sexo
Mudança de sexo
 
Prot. 1580 15 mensagem-veto_016_2015 autógrafo 3.403_15
Prot. 1580 15   mensagem-veto_016_2015 autógrafo 3.403_15Prot. 1580 15   mensagem-veto_016_2015 autógrafo 3.403_15
Prot. 1580 15 mensagem-veto_016_2015 autógrafo 3.403_15
 
Laminas escolares fauna argentina
Laminas escolares fauna argentinaLaminas escolares fauna argentina
Laminas escolares fauna argentina
 
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
Lista dos filmes e vídeos selecionados para a mostra competitiva do fica 2013
 
Tecnologia II
Tecnologia IITecnologia II
Tecnologia II
 
Pop Art (Arte Pop)
Pop Art (Arte Pop)Pop Art (Arte Pop)
Pop Art (Arte Pop)
 
Pl 062 2015 altera dispositivos da lei nº 5.440-13
Pl 062 2015   altera dispositivos da lei nº 5.440-13Pl 062 2015   altera dispositivos da lei nº 5.440-13
Pl 062 2015 altera dispositivos da lei nº 5.440-13
 
News letter 7
News letter 7News letter 7
News letter 7
 
Prot. 2537 15 mensagem-veto_022_2015 autógrafo 3.431_15
Prot. 2537 15   mensagem-veto_022_2015 autógrafo 3.431_15Prot. 2537 15   mensagem-veto_022_2015 autógrafo 3.431_15
Prot. 2537 15 mensagem-veto_022_2015 autógrafo 3.431_15
 
ASANA Tutorial
ASANA TutorialASANA Tutorial
ASANA Tutorial
 
Myoproducts p pt (2)
Myoproducts p pt (2)Myoproducts p pt (2)
Myoproducts p pt (2)
 
Freemed
FreemedFreemed
Freemed
 
Open Merk
Open MerkOpen Merk
Open Merk
 
Guía del alumno Proyecto Arte Contemporáneo
Guía del alumno Proyecto Arte ContemporáneoGuía del alumno Proyecto Arte Contemporáneo
Guía del alumno Proyecto Arte Contemporáneo
 
El juego como técnica activa de aprendizaje
El juego como técnica activa de aprendizajeEl juego como técnica activa de aprendizaje
El juego como técnica activa de aprendizaje
 
Ppt on merchant banking in india
Ppt on merchant banking in indiaPpt on merchant banking in india
Ppt on merchant banking in india
 

Ähnlich wie Almerinda

Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla Geanfrancisco Falasca
 

Ähnlich wie Almerinda (20)

A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
 
São Tomas de Auino alma ato e potencia.pdf
São Tomas de Auino alma ato e potencia.pdfSão Tomas de Auino alma ato e potencia.pdf
São Tomas de Auino alma ato e potencia.pdf
 
PeríOdo SistemáTico AristóTeles
PeríOdo SistemáTico AristóTelesPeríOdo SistemáTico AristóTeles
PeríOdo SistemáTico AristóTeles
 
Aristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
Aristoteles-e-as-quatro-causas.pptAristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
Aristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
 
Aristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
Aristoteles-e-as-quatro-causas.pptAristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
Aristoteles-e-as-quatro-causas.ppt
 
Aristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.pptAristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.ppt
 
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientificoAristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
 
Aula de filosofia antiga, tema: São Tomás de Aquino
Aula de filosofia antiga, tema: São Tomás de AquinoAula de filosofia antiga, tema: São Tomás de Aquino
Aula de filosofia antiga, tema: São Tomás de Aquino
 
Roteiro 2 espiritismo ou doutrina espírito - conceito e objeto
Roteiro 2   espiritismo ou doutrina espírito - conceito e objetoRoteiro 2   espiritismo ou doutrina espírito - conceito e objeto
Roteiro 2 espiritismo ou doutrina espírito - conceito e objeto
 
O mundo
O mundoO mundo
O mundo
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Etica aristotélica
Etica aristotélicaEtica aristotélica
Etica aristotélica
 
Roteiro 2 espiritismo ou doutrina espirita
Roteiro 2   espiritismo ou doutrina espiritaRoteiro 2   espiritismo ou doutrina espirita
Roteiro 2 espiritismo ou doutrina espirita
 
Ética a Nicômaco
Ética a NicômacoÉtica a Nicômaco
Ética a Nicômaco
 
A ética em aristóteles
A ética em aristótelesA ética em aristóteles
A ética em aristóteles
 
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
 
Filosofia 11ºano
Filosofia 11ºanoFilosofia 11ºano
Filosofia 11ºano
 
Filobr02 marciane 23 mp
Filobr02 marciane 23 mpFilobr02 marciane 23 mp
Filobr02 marciane 23 mp
 
Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio
 

Almerinda

  • 1. Introdução O presente trabalho fala da introdução da metafísica, em dois filosófos Kant e Aristóteleds, tendo como base principal o o estudo da metafísica. O trabalho fundamenta-se por: definer a metafísica, introduzir em kant e Aristoteles, definir essência e existencia, o ser e a substância, o ato e a potência e falor da estética e belo em kant e aristóteles
  • 2. Introdução a Metafísica O que se entende por metafísica? É tudo aquilo que está além da física? Como surgiu este termo? Como você explicaria a metafísica espírita? Ciência dos entes espirituais ou incorpóreos, das coisas abstratas, intelectuais. Doutrina da essência das coisas. Conhecimento das coisas primárias e dos primeiros princípios. Ciência primeira, por ter como objeto o objeto de todas as outras ciências, e como princípio um princípio que condiciona a validade de todos os outros. Metafísica em Kant A metafísica é a pretensão de avançar além do conhecimento humano, além das aparecias, buscando assim, abrir o horizonte do conhecimento humano para as coisas, para os fenômenos ocorrentes a nossa volta. A metafísica não se ocupa somente da análise dos conceitos que formarmos antes deconhecermos os objectos de facto, mas sim de como podemos e queremos conhecer estes objectos a priori. O problema fundamental de toda a metafísica é a questão "que é que existe?" E quanto a essa questão fundamental, as principais correntes que, no final do século XVIII Kant se propõe a conciliar, são o realismo e o seu oposto o idealismo, o racionalismo e o seu oposto o empirismo. A metafísica de Aristóteles Para Aristóteles a metafísica é, simultaneamente, ontologia, filosofia e teologia, na medida em que se ocupa do ser supremo dentro da hierarquia dos seres. Neste sentido, foi recolhida pela filosofia tradicional até Kant, que se interrogou sobre a possibilidade da metafísica como ciência. Aristóteles buscou investigar o “ser enquanto ser”, no conjunto de obras denominado Metafísica. Significa que buscou compreender o que tornava as coisas o que elas são. Nesse sentido, as características das coisas apenas nos mostram como as coisas estão, mas não definem ou determinam o que elas são.
  • 3. É preciso investigar as condições que fazem as coisas existirem, aquilo que determina “o que” elas são e aquilo que determina “como” são. Em sua metafísica, Aristóteles fala acerca dos primeiros princípios. Os primeiros princípios dizem respeito aos princípios lógicos, a saber: o princípio de identidade, da não contradição e do terceiro excluído. Essência e Existência. Em metafísica VII, Aristóteles defende que a essência é o oquê de uma coisa, isto é, aquilo que uma coisa é. A essência é a substância 2ª, ou seja, tudo qnto existe como pensamento; ela não existe por si só, mais existe como pensamento. A essência responde à pergunta "Que é isto?". A existência provem do termo existir que deriva do latim "ex-sistere" e que significa manifestar- se, mostrar-se, revelar-se. Assim a existência é a actualização da essência, é a substância em acto. Por isso, 2º Aristóteles, a substância pode ser entendida como existência. A existência responde à pergunta "existe?". A existência é a substância 1ª, pois é na existência que o ser se manifesta enquanto realidade. 2º os filósofos clássicos, a essência nada é sem a existência e a existência nada é sem a essência. Neste contexto surgem duas correntes filóficas: o essencialismo e o existencialismo. 1. O essencialismo, defende a primazia da essência sobre a existencia (isto é, o ser define-se primeiramente e só depois torna-se isto ou aquilo); 2. O existencialismo defende a primazia da existência sobre a essência (isto é, o ser mostra-se primeiramente e só depois define-se). O Ser e a Substância O ser: aquilo que é; não necessita ser conhecido para existir. O ser é. Ele existe. O ser independe de ser conhecido por algo para que possa dizer que tal ser existe. O ser depende de outro para existir. Um ser não é por si. Ele é por outro e não por si mesmo.
  • 4. Segundo o Aristóteles, a substância é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se constitui em algo seguindo uma forma. A substância é sempre sujeito, isto é, aquilo do que se fala, do que se atribui. A substância, que vem do grego “ousia” e que significa “ser” e que alguns chamam de essência, seria basicamente aquilo que fundamenta as coisas e que teve sua teoria criada basicamente para explicar a mudança. Para Aristóteles a substância possui quatro características, que seriam: seria tudo aquilo que não pode ser predicado, aquilo que existe independente de todo o resto, aquilo que permanece através da mudança e sendo também aquilo que é a união da matéria e da forma essencial A Causa e o efeito Tudo no universo tem uma causa específica; não há causa sem efeito, nem efeito que não tenha uma causa, e a magnitude do efeito é equivalente à importância da causa que lhe deu origem. Este princípio actua a nível de todos os planos de energia: matéria, mente e Espírito. Não existe a casualidade, a sorte ou o azar; utilizamos estes termos apenas para nos referirmos a causas desconhecidas. O homem, em geral, só conhece os efeitos. O hermetista pretende aceder ao conhecimento das causas. Através deste princípio podemos compreender a relação que existe entre os sucessos que acontecem a um indivíduo e as suas acções do passado, quer sejam desta vida ou de uma vida anterior. Neste sentido, a palavra “karma”, refere-se àquela causa cujo efeito, mesmo que ainda não se tenha manifestado, já seja positivo ou negativo. Este princípio confere uma explicação racional às aparentes injustiças do mundo, quando observamos efeitos cujas causas não conseguimos entender. Ao compreender este princípio, entenderemos que tudo o que acontece nas nossas vidas, favorável ou desfavorável, está relacionado com causas que nós próprios pusemos em movimento nalgum momento, de forma consciente ou inconsciente, e que não tem sentido culpar Deus, os outros ou a sorte, pois somos nós mesmos quem construímos a nossa vida. Não importa
  • 5. que não recordemos o instante, ou que tenhamos esquecido o que fizemos em muitos momentos da nossa existência; o princípio de causa e efeito actua sempre e surge-nos inevitavelmente. Consequentemente, a compreensão profunda deste princípio permite-nos encontrar a solução de muitos dos problemas da nossa vida, ao assumir a importância de gerar causas favoráveis de forma consciente para nos fazermos merecedores dos seus efeitos favoráveis. O Ser em Ato e em Potência Ato é a forma assumida por um ser em um determinado momento, sua realização (atualização da potência) segundo um fim inerente ao ser. Potência é aquilo em que é possível algum ser se transformar em virtude desse fim próprio. Assim, uma semente é uma potência da árvore. Esta, ao realizar o fim do movimento, atualizou sua potência. Logo, o ato é a forma que os seres devem atingir através do movimento, tendo como fim a perfeição. E a potência é a matéria que sustenta a transformação, o devir. A Estética e o belo A Estética é reconhecida como uma disciplina dentro da filosofia. O termo foi usado por Baumgartem em "Reflexões sobre a Poesia" e de então tornou-se parte permanente do vocabulário filosófico. Além de conhecer, e da liberdade de agir conforme o bem ou o mal, Kant reconhece ainda no homem a faculdade de julgar. Ele indaga se essa faculdade também possui princípios a priori, ou seja, formas universais e necessárias de subordinação do mundo natural à razão ou espírito humano. Constituem a faculdade de julgar dois tipos de juízos: o determinante e o reflexionante. O belo Do agradável e do útil Kant diz que tem como condição "uma correspondência entre o objeto e um interesse meramente individual e contingente, ou puramente racional". Ao contrário, no sentimento do belo, não ocorre esse tipo de condicionamento.
  • 6. O que importa no sentimento do belo é apenas a forma da representação, na qual se realiza a plena harmonia entre as funções cognoscitiva, sensível e intelectual. A explicação está no fato de que, quando uma pessoa contempla um objeto e o acha belo, há uma certa harmonia entre sua imaginação e seu entendimento, do qual ela fica consciente devido ao imediato deleite que ela tem no objeto.
  • 7. Conclusão Durante a realização do trabalho que fala sobre da metafísia em Kant e aristótes concluiu-se que: A metafísica é a ciência das causas primeiras em Aristóteles. Kant considera metafísica como a pretensão de avançar além do conhecimento humano. Resumindo concluiu-se se chamar "metafísica" como uma disciplina que se ocupa de Deus, explica-nos o Aristóteles como orientador da acção humana.
  • 8. Bibliografia BARRETO, Tobias. Estudos de Filosofia. 2. ed., São Paulo, Grijalbo; Brasília, INL, 1977.
  • 9. Índice Introdução.................................................................................................................................... 1 Introdução a Metafísica............................................................................................................... 2 Metafísica em Kant ..................................................................................................................... 2 A metafísica de Aristóteles ......................................................................................................... 2 Essência e Existência .................................................................................................................. 3 O Ser e a Substância.................................................................................................................... 3 O Ser em Ato e em Potência ...................................................................................................... 5 A Estética e o belo....................................................................................................................... 5 O belo .......................................................................................................................................... 5 Conclusão.................................................................................................................................... 7 Bibliografia.................................................................................................................................. 8