1. PALAVRAS MÁGICAS
Geneci de Fátima Pascal
Marcia Fabiana de oliveira
Marcela Alves Araújo Valandro
Pábola Dalprai
Shaiane Pasquali Machado
Solange Zarth
RESUMO
Educar! Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida?
Vivemos em um mundo cada vez mais competitivo, no qual prevalece a cada um por
si... O ser humano está perdendo seu valor... e parece não perceber. Hoje, na maioria
dos países, os povos são influenciados pela ideologia materialista que cria uma cultura
de acúmulo, posse, egoísmo e ganância. A escola enquanto instituição, sofre
inevitavelmente com esta realidade, perderam-se os valores essenciais para vida. Desta
forma desde a educação infantil os verdadeiros valores precisam ser abordados. Não no
sentido da imposição, mas no da construção. Toda pessoa está em processo de constante
aprendizagem, porém, ela será um ser privilegiado e mais seguro se a bagagem de
conhecimento for de soma, ano a ano, em sua existência.
Palavras- Chave: Palavras mágicas; escola, família.
ABSTRAC
To educate! The most difficult task! How to prepare yourself in life and for life?
We live in an increasingly competitive world, in which each one prevails for himself ...
The human being is losing its value ... and does not seem to notice. Today, in most
countries, people are influenced by materialistic ideology that creates a culture of
accumulation, ownership, selfishness, and greed. The school as an institution, inevitably
suffers with this reality, the essential values for life have been lost. In this way since the
infantile education the true values need to be approached. Not in the sense of
imposition, but in the sense of construction. Every person is in process of constant
learning, however, it will be a privileged and more secure being if the baggage of
knowledge is of sum, year by year, in its existence.
Keywords: Magic words; school, family.
2. JUSTIFICATIVA
Por que viver valores? Os valores motivam o comportamento e a atividade humana. São
fontes de energia que mantém a autoconfiança e a objetividade.
Baseado em observações feitas pelos profissionais da escola surgiu a necessidade de um
projeto que vise o resgate dos valores não demonstrado pelas crianças e que são
essenciais para um bom convívio escolar, familiar e social.
Visando construir um ser capaz de melhorar o mundo em que vivemos sentimos a
necessidade de atuar de forma mais eficaz no que concerne aos valores humanos, pois
com esta ação estaremos colaborando para a existência de alunos mais íntegros e
saudáveis.
Viver pode parecer algo normal e natural para todos, principalmente para as crianças
que vivem e curtem a vida, em geral, intensamente. Mas, para conviver, as coisas são
diferentes e muitas vezes é percebido que elas não sabem como funciona e o que são as
regras de boa convivência, pois, estão condicionadas a viverem sozinhas com os seus, e
dessa forma tem todos os seus desejos e vontades saciadas imediatamente e a qualquer
custo. Ao iniciar seu convívio escolar, os conflitos iniciam-se, e faz-se necessário o
desenvolvimento de um bom projeto pedagógico para auxiliar nas peculiaridades
apresentadas por cada um de forma a auxiliá-los na superação de suas angústias
possibilitando um harmonioso convívio em grupo. Enfim, este projeto valoriza a
existência de regras para uma boa convivência social. Com intuito de conscientizar a
importância das regras para que haja uma boa convivência entre as pessoas nas quais
elas convivem. Respeitar as diferenças e dificuldades de cada um dos nossos colegas e
não criticá-las.
REFERENCIAL TEÓRICO
A criança por sua vez vive uma sequência de etapas e aprendizagens durante os
primeiro anos de vida, tendo como principio tentar encontrar equilíbrio em uma serie de
3. exercícios em uma estruturação continua, tendo em vista que a criança pensa com o
imaginário.
De acordo com PIAGET (1973)
Uma vez que os símbolos e os sinais se diferenciem de seus significados vão
possibilitar a evocação de objetos e situação não percebidos atualmente,
constituído o inicio da representação. Dessa forma, a função simbólica
permite a interiorização, passam cada vez mais a ser exercitada em
pensamento, ou simbolicamente.
Sendo assim os contos infantis auxiliam na produção do conhecimento e de vivencias,
com atividades prazerosas e interação entre sujeito e objeto.
A realização do diagnóstico curricular é muito rica, pois através deste passa-se conhecer
a realidade escolar, e também as habilidades e ter a possibilidade de transformar o
ambiente educacional.
De acordo com Freire (1996):
Creio poder afirmar, na altura destas considerações, que toda prática
educativa demanda a existência de sujeitos, um que ensinando aprende outro
que, aprendendo, ensina daí o seu cunho gnosiológico; a existência de
objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendido, envolve o uso de métodos,
de técnicas de materiais, implica, em função de seu caráter diretivo, objetivo,
sonhos, utopias, ideais. Daí a sua politicidade, qualidade que tem a pratica
educativa de ser política, de não poder ser neutra.
Pensa-se que o aluno não é um deposito de informações e sim um sujeito que tem
conhecimento prévio sendo este informal.
Sendo assim os contos infantis auxiliam na produção do conhecimento e de vivencias,
com atividades prazerosas e interação entre sujeito e objeto.
Vygotsky afirma:
A criança atravessa determinados estágios de desenvolvimento
cultural cada um dos quais se caracterizam pelos diferentes modos pelos
quais as crianças se relacionam com o mundo exterior; pelo modo diferente
de usar os objetos; por formas diferentes de intervenção e diferentes técnicas
culturais [...]
4. Como se imaginava, cada criança é única e tem seu tempo. Tendo em vista que cada
qual desenvolve seu aprendizado em período diferenciado.
CONCLUSÃO
Na busca das experiências e vivências das crianças, principalmente aquelas relacionadas
com o brincar, as relações que estabelecem com o mundo à sua volta e os desafios que
instigam a ampliar essas relações, observa-se o quanto de aprendizado a criança adquire,
ou melhor, constrói através de uma brincadeira, por mais simples que esta possa parecer
aos olhos de um adulto. E a experiência escolar, deve então, ser mais uma possibilidade
de ampliação das relações da criança com o mundo, pois as contribuições do ato de
brincar trazem aprendizado para o processo de construção do conhecimento
sistematizado.
BIBLIOGRAFIA
Referencial teórico www.psicopedagogia.com.br (Ângela Cristina M.Maluf)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
ULBRA, Ludicidade e Psicomotricidade. Curitiba: Ibpex, 2008.
PEREZ, Carmem Lucia Vidal. Revisando a pré-escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993.
PALANGANA, Islda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget
e Vygotsky: A relevância social. 3.ed. São Paulo:Summus, 2001.
5. FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. 3.ed. São Paulo:
Contexto, 2006.
RODRIGUES, Carolina Araújo. Problemas de aprendizagem: enfoque multidisciplinar.
2.ed. Campinas: Alínea, 2005.