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O BRINCAR NA ESCOLA

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Resumo
Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. Brincando,
ela não apenas se diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se
relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. Por isso, cada vez mais
os educadores recomendam que os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de
destaque no programa escolar desde a Educação Infantil.
A escola não pode confundir a brincadeira, na sala de aula utilizando-a como um
papel didático, ou considerando-a uma perda de tempo. E até no recreio, a
criança não precisa conviver com um monte de proibições, como também ocorre em
outros espaços.
Valorizar neste caso significa cada vez mais levar o brinquedo para a sala de aula
e também munir os profissionais de conhecimentos para que possam entender e
interpretar o Brincar, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do
aprendizado da criança. Para que isso aconteça, o adulto deve estar muito presente
e participante nos momentos lúdicos.


Palavras - chave: Lúdico, brincadeiras, escola.

Abstract
Play is more than one activity without consequence for the child. Jokingly, she not
only entertains, but recreates and interprets the world you live in, relates to this
world. Play, the child learns. Therefore, more and more educators suggest that the
fun and games to occupy a prominent place in the school curriculum from
kindergarten.
The school can not confuse the play, in the classroom using it as a didactic role, or
considering it a waste of time. And even in the playground, the child does not have to
live   with     a   lot   of    prohibitions,   but   also   occurs      in    other     areas.
Value in this case means more to take the toy to the classroom and also equip the
professional knowledge so that they can understand and interpret the play as well as
use it to help build your child's learning. For this to happen, the adult must be very
present and participating in leisure moments.


Keywords: Playful, games, school.


Desenvolvimento
Na busca das experiências e vivências das crianças, principalmente aquelas
relacionadas com o brincar, as relações que estabelecem com o mundo à sua volta
e os desafios que instigam a ampliar essas relações, observa-se o quanto de
aprendizado a criança adquire, ou melhor, constrói através de uma brincadeira, por
mais simples que esta possa parecer aos olhos de um adulto. E a experiência
escolar, deve então, ser mais uma possibilidade de ampliação das relações da
criança com o mundo, pois as contribuições do ato de brincar trazem aprendizado
para o processo de construção do conhecimento sistematizado.
Vigotski (1987) afirma que as crianças, enquanto brincam não se limitam apenas a
recordar e reviver experiências passadas, mas as reelaboram criativamente. Nesse
movimento encontramos Benjamin, que chama a atenção para quando as crianças
brincam e criam o seu próprio mundo: “Não há dúvida que brincar significa sempre
libertação. Rodeadas por um mundo de gigantes, as crianças criam para si,
brincando, o pequeno mundo próprio” (BENJAMIN, 2002, p. 85).
No ato de brincar, a criança não só experimenta os sentimentos que vivem, como
amplia esses sentimentos por meio da invenção:
          Basta olhar para uma criança que brinca e se perceberá que nela
          há muito mais possibilidades de vida do que aquelas que se
          realizam [...] a criança brinca de soldado, bandido ou cavalo, isso
          ocorre porque nela estão explícitos o bandido, o cavalo e o soldado
          (VIGOTSKI, 1999, p. 312).

Desta forma, a escola que “é lugar” de aprender, deve ser então, lugar de brincar,
uma vez que uma coisa está atrelada à outra. A escola pode, por um lado, anunciar
o brincar e o convívio com os amigos, as brincadeiras, mas por outro lado, pode
tornar-se o lugar da imposição, da escolarização, da disciplinarização. Algumas falas
mostram que as crianças não gostam de ter que ir à escola para fazer muita lição,
mas gostam da escola para brincar, para ter liberdade de escolha.
De um modo geral, quando algumas crianças falam sobre o brincar na escola que
freqüentam, anunciam que existem horários rigidamente estabelecidos para fazer as
lições escritas, para as brincadeiras, para o brincar, isto ocorre durante o recreio, na
educação física, antes de entrar para a aula, pois na classe todos precisam cumprir
as atividades.
Se os adultos observassem atentamente as crianças, suas diversas formas de
brincar, seus movimentos, seus corpos, perceberiam que elas mesmas inventam e
estabelecem relações entre si, a partir do que vivenciam. Fazem escolhas sobre o
que querem brincar, criam regras, reinventam as brincadeiras. E, através destas
observações, os educadores devem estar atentos para jamais esquecerem que o
aluno não é um depósito de informações e sim um sujeito que tem conhecimento
prévio sendo este informal. Como afirma Freire:
                      A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar,
                      oferecer, doar ao outro, tomando como paciente do seu pensar. A
                      inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos. A tarefa coerente do
                      educador que pensa certo é [...] desafiar o educando com quem se
                      comunica e a quem comunica produzir sua compreensão do que vem sendo
                      comunicado.
  Uma das importantes tarefas educativas é proporcionar aos alunos uma relação
  de experiência de conhecer–se, comunicar-se como ser pensante nas atividades
  relacionando o imaginário dos contos com a vida real.
  Segundo vygostky (1988)
                      A criação de uma situação imaginaria, a permitir o deslocamento
                      objeto/significado, abre caminho par o desenvolvimento do pensamento
                      abstrato [...] desta forma os gestos, os brinquedos simbólicos o desenho e
                      principalmente a linguagem falada se constituem em importantes linguagens
                      que viabilizam cada vez mais complexas do pensamento.
A criança por sua vez vive uma seqüência de etapas e aprendizagens durante os
primeiro anos de vida, tendo como principio tentar encontrar equilíbrio em uma serie
de exercícios em uma estruturação continua tendo em vista que a criança pensa
com o imaginário.
De acordo com Piaget (1973)
                      Uma vez que os símbolos e os sinais se diferenciem de seus significados
                      vão possibilitar a evocação de objetos e situação não percebidos
                      atualmente, constituído o inicio da representação. Dessa forma, a função
                      simbólica permite a interiorização, passam cada vez mais a ser exercitada
                      em pensamento, ou simbolicamente.
Desse modo, ao acompanhar estas brincadeiras, o professor abriria espaço para
compreender a dinâmica estabelecida em sala de aula, pelo aluno, como a
construção de seu conhecimento e também de sua subjetividade. Se de um lado
temos o aluno buscando através das brincadeiras novos saberes, do outro
deveríamos ter o professor que investiga, observa, escuta, propõe situações
problemas, intervem e organiza o espaço para que a aprendizagem se concretize. É
por isso, que aprender/ensinar só faz sentido para cada um dos envolvidos nesse
processo se houver uma conexão entre as partes, se na sala de aula, como propõe
Barbier (2002): “for possível sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do outro
para poder compreender de dentro suas atitudes, comportamentos e sistema de
idéias, de valores, de símbolos e de mitos.” Esse é um dos desafios para a
construção do brincar na educação para que esta seja de qualidade, pois ao
falarmos em sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do outro estamos nos
referindo à construção de um novo saber.




Conclusão
Portanto, é certo que o uso de brincadeiras tem sua importância no que tange ao
ensino aprendizagem do aluno, porém, é interessante que o professor, que é a
figura mais próxima desta criança, esteja preparado para utilizar tais recursos
visando auxilia-lo nestas brincadeiras.
Cabe a escola também o papel de adequar seu projeto pedagógico à realidade em
que a escola esteja inserida sabendo que tipo de aluno tem sob sua
responsabilidade e o que é necessário para que o mesmo possa adquirir o
conhecimento necessário para atuar na sociedade como agente ativo tendo também
o papel de dar ao professor os materiais necessários para que seu trabalho se
desenvolva a contento.

Referencial teórico
www.psicopedagogia.com.br (Ângela Cristina M.Maluf)


http://cecemce.rc.unesp.br


http://scielo.bvs-psi.org.br
O brincar na escola

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O brincar na escola

  • 1. O BRINCAR NA ESCOLA Inês Zita Lorenzetti Galelli Marivânia Bento Canei Pábola Dalprai Resumo Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. Brincando, ela não apenas se diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde a Educação Infantil. A escola não pode confundir a brincadeira, na sala de aula utilizando-a como um papel didático, ou considerando-a uma perda de tempo. E até no recreio, a criança não precisa conviver com um monte de proibições, como também ocorre em outros espaços. Valorizar neste caso significa cada vez mais levar o brinquedo para a sala de aula e também munir os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o Brincar, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do aprendizado da criança. Para que isso aconteça, o adulto deve estar muito presente e participante nos momentos lúdicos. Palavras - chave: Lúdico, brincadeiras, escola. Abstract Play is more than one activity without consequence for the child. Jokingly, she not only entertains, but recreates and interprets the world you live in, relates to this world. Play, the child learns. Therefore, more and more educators suggest that the fun and games to occupy a prominent place in the school curriculum from kindergarten. The school can not confuse the play, in the classroom using it as a didactic role, or considering it a waste of time. And even in the playground, the child does not have to live with a lot of prohibitions, but also occurs in other areas. Value in this case means more to take the toy to the classroom and also equip the professional knowledge so that they can understand and interpret the play as well as
  • 2. use it to help build your child's learning. For this to happen, the adult must be very present and participating in leisure moments. Keywords: Playful, games, school. Desenvolvimento Na busca das experiências e vivências das crianças, principalmente aquelas relacionadas com o brincar, as relações que estabelecem com o mundo à sua volta e os desafios que instigam a ampliar essas relações, observa-se o quanto de aprendizado a criança adquire, ou melhor, constrói através de uma brincadeira, por mais simples que esta possa parecer aos olhos de um adulto. E a experiência escolar, deve então, ser mais uma possibilidade de ampliação das relações da criança com o mundo, pois as contribuições do ato de brincar trazem aprendizado para o processo de construção do conhecimento sistematizado. Vigotski (1987) afirma que as crianças, enquanto brincam não se limitam apenas a recordar e reviver experiências passadas, mas as reelaboram criativamente. Nesse movimento encontramos Benjamin, que chama a atenção para quando as crianças brincam e criam o seu próprio mundo: “Não há dúvida que brincar significa sempre libertação. Rodeadas por um mundo de gigantes, as crianças criam para si, brincando, o pequeno mundo próprio” (BENJAMIN, 2002, p. 85). No ato de brincar, a criança não só experimenta os sentimentos que vivem, como amplia esses sentimentos por meio da invenção: Basta olhar para uma criança que brinca e se perceberá que nela há muito mais possibilidades de vida do que aquelas que se realizam [...] a criança brinca de soldado, bandido ou cavalo, isso ocorre porque nela estão explícitos o bandido, o cavalo e o soldado (VIGOTSKI, 1999, p. 312). Desta forma, a escola que “é lugar” de aprender, deve ser então, lugar de brincar, uma vez que uma coisa está atrelada à outra. A escola pode, por um lado, anunciar o brincar e o convívio com os amigos, as brincadeiras, mas por outro lado, pode tornar-se o lugar da imposição, da escolarização, da disciplinarização. Algumas falas mostram que as crianças não gostam de ter que ir à escola para fazer muita lição, mas gostam da escola para brincar, para ter liberdade de escolha. De um modo geral, quando algumas crianças falam sobre o brincar na escola que freqüentam, anunciam que existem horários rigidamente estabelecidos para fazer as
  • 3. lições escritas, para as brincadeiras, para o brincar, isto ocorre durante o recreio, na educação física, antes de entrar para a aula, pois na classe todos precisam cumprir as atividades. Se os adultos observassem atentamente as crianças, suas diversas formas de brincar, seus movimentos, seus corpos, perceberiam que elas mesmas inventam e estabelecem relações entre si, a partir do que vivenciam. Fazem escolhas sobre o que querem brincar, criam regras, reinventam as brincadeiras. E, através destas observações, os educadores devem estar atentos para jamais esquecerem que o aluno não é um depósito de informações e sim um sujeito que tem conhecimento prévio sendo este informal. Como afirma Freire: A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar, oferecer, doar ao outro, tomando como paciente do seu pensar. A inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos. A tarefa coerente do educador que pensa certo é [...] desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. Uma das importantes tarefas educativas é proporcionar aos alunos uma relação de experiência de conhecer–se, comunicar-se como ser pensante nas atividades relacionando o imaginário dos contos com a vida real. Segundo vygostky (1988) A criação de uma situação imaginaria, a permitir o deslocamento objeto/significado, abre caminho par o desenvolvimento do pensamento abstrato [...] desta forma os gestos, os brinquedos simbólicos o desenho e principalmente a linguagem falada se constituem em importantes linguagens que viabilizam cada vez mais complexas do pensamento. A criança por sua vez vive uma seqüência de etapas e aprendizagens durante os primeiro anos de vida, tendo como principio tentar encontrar equilíbrio em uma serie de exercícios em uma estruturação continua tendo em vista que a criança pensa com o imaginário. De acordo com Piaget (1973) Uma vez que os símbolos e os sinais se diferenciem de seus significados vão possibilitar a evocação de objetos e situação não percebidos atualmente, constituído o inicio da representação. Dessa forma, a função simbólica permite a interiorização, passam cada vez mais a ser exercitada em pensamento, ou simbolicamente.
  • 4. Desse modo, ao acompanhar estas brincadeiras, o professor abriria espaço para compreender a dinâmica estabelecida em sala de aula, pelo aluno, como a construção de seu conhecimento e também de sua subjetividade. Se de um lado temos o aluno buscando através das brincadeiras novos saberes, do outro deveríamos ter o professor que investiga, observa, escuta, propõe situações problemas, intervem e organiza o espaço para que a aprendizagem se concretize. É por isso, que aprender/ensinar só faz sentido para cada um dos envolvidos nesse processo se houver uma conexão entre as partes, se na sala de aula, como propõe Barbier (2002): “for possível sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do outro para poder compreender de dentro suas atitudes, comportamentos e sistema de idéias, de valores, de símbolos e de mitos.” Esse é um dos desafios para a construção do brincar na educação para que esta seja de qualidade, pois ao falarmos em sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do outro estamos nos referindo à construção de um novo saber. Conclusão Portanto, é certo que o uso de brincadeiras tem sua importância no que tange ao ensino aprendizagem do aluno, porém, é interessante que o professor, que é a figura mais próxima desta criança, esteja preparado para utilizar tais recursos visando auxilia-lo nestas brincadeiras. Cabe a escola também o papel de adequar seu projeto pedagógico à realidade em que a escola esteja inserida sabendo que tipo de aluno tem sob sua responsabilidade e o que é necessário para que o mesmo possa adquirir o conhecimento necessário para atuar na sociedade como agente ativo tendo também o papel de dar ao professor os materiais necessários para que seu trabalho se desenvolva a contento. Referencial teórico www.psicopedagogia.com.br (Ângela Cristina M.Maluf) http://cecemce.rc.unesp.br http://scielo.bvs-psi.org.br