1. INTERATIVIDADE NA ESCOLA: O USO DO WHATSAPP E REDES SOCIAIS NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM COMO INSTRUMENTO
PEDAGÓGICA NAS ÁREAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS NA REDE
MUNICIPAL DE TAPURAH - MT.
Ângela Maria Baumgarten
Dilza Netto
Evanice Gonçalves Coelho
Giovana Barbosa de Oliveira
Margarete Teresinha Madalosso
Maria Eliane Ferreira
Tádia Regina Pelissari
Ivone Salete Gugel Dal Magro
Paulo Roberto Coelho
Solange Zarth
Resumo
Neste artigo vem apontar uma breve reflexão sobre o contínuo agravamento do
uso do Whatsapp e Redes sociais nas escolas da Rede Municipal de Tapurah e, um olhar
sobre o que vem sendo proposto pelas autoridades e gestores de Escola para resolver o
uso desta mídia. Destacamos a importância do gestor escolar e o docente como agente
da linha de frente, no contexto escolar, dada sua maior capacidade de decisão, fator que
o coloca como o principal personagem na ação que visa enfrentar e combater a
prevenção aos dessa tecnologia no ambiente escolar. Este fato nos leva a crer que não se
pode conceber essa ação coibindo, embora sem considerar a forte presença e atuação
desse profissional dentro da sala de aula controlando o uso desse recurso. E grande parte
de nossas autoridades se excluem de forma que perder as qualidades naturais próprias
para não assumir tal responsabilidade em atua auxiliando os docentes no fazer
pedagógicos dessas ferramentas que está à tona.
Palavras chave: uso da tecnología: como ferramenta no Ensino - Aprendizagem.
Introdução
O uso do Whatsapp e Redes sociais são por natureza do ser humano que está
evoluindo e acompanhando os avanços tecnológicos e no seu contexto um ato de
acompanhar essas ferramentas deixa alguns professores grilados que se vê em todas as
2. esferas humanas; ela sempre enseja a orientação e a justificação pelo fim que se
expressa. Passa a ser aquilo que necessita de justificativas, visto que, a natural o homem
buscar estar informado nesta de regra do jogo.
A globalização traz consigo profunda mutação social, conformando um novo
mundo. Os desafios, as incertezas e a vulnerabilidade encontram-se permanentemente
presentes em todos os segmentos sociais, gerando complexidade, iniquidade e
desigualdades marcantes. Assim podemos concluir em Castels (2002, p. 38), quando
conclui:
Essa nova sociedade vem acompanhada de uma grande transformação nas
relações de produção e de poder, que resultam numa mudança substancial no
modo de se perceber as formas de espaço e tempo e, ainda, no aparecimento
de uma nova cultura (CASTEELS, 2002).
Sendo inserida nesse contexto social encontramos cada vez mais presente,
intensa, diversa e preocupante, pois quase este tipo de ferramenta não é aceito por
alguns educadores. A tecnologia que aparece hoje, como um dos focos de preocupação
e atenção por negar os direitos fundamentais à maioria da população, não apenas no
Brasil, mas também em muitos países do mundo.
Essa negação dos direitos do homem encontra explicações em variadas fontes,
sendo uma delas o modelo econômico e social excludente, que reforça as diferenças ao
acesso da população aos bens sociais, o que tem colocado o Brasil no ranking dos países
com pior distribuição de renda do mundo.
Assim, a extrema desigualdade que permeia as relações humanas é certamente
um dos fatores que contribui fortemente para a degeneração do comportamento humano.
Conforme visto por Valente (1993) para o estudante é primordial no processo
de ensino no qual irão adquirir conhecimentos coerentes da realidade da vida vivida em
sociedade. Segundo Valente descreve sobre
“O estudante deve ser preparado para o mundo tecnológico e
cientifico, buscando a interação dos mesmos ao trabalho e ao
desenvolvimento individual e interpessoal, aproximando assim
a escola do mundo real e contextualizado”. (Valente, 1993).
Podemos averiguar que o autor traz a importância do uso das tecnologias
aliadas no processo de ensino dos educandos e também uma forma de entretenimento na
utilização dessas ferramentas de alta resolução na área da Educação.
Tem se aumentado muitos essas tecnologias em sala de aula que na qual
percebemos que muitos educadores e até mesmo a Instituição escolar tenha encontrado
dificuldade de metodologia para o desenvolvimento do Ensino aprendizagem, por falta
3. de conhecimento ou por ter o educador desmotivado nas formas de lecionar utilizando
modelo metodológico renovado e atraente, fazendo assim o uso das tecnologias para
atingir o interesse dos educandos.
Também não podemos apenas culpa o professor, por falta de conhecimento ou
mesmo por está desmotivado, mas também aos educandos que não possui compromisso
com seu conhecimento escolar. Os educando apenas acham que o Whatsapp é apenas
para aumentar sua popularidade e sem interesse obter conhecimentos e interação dos
conteúdos estudados durante as aulas.
Cabe ao educador criar regras nas quais levaram a utilização dos aplicativos
para complementar as aulas, e também sendo monitoradas todas as atividades pelo
educador referente o tema abordado no momento.
Podemos perceber também que o professor deve se ter a noção de lidar com
essas novas tecnologias e utilizar ao seu favor no ensino aprendizagem. Também cabe a
ele atender todas as particularidades das atividades do grupo que fica ligado tanto
Whatsapp, quanto nas Redes sociais.
Segundo a Professora e Mestre em Ciências da Educação (2015), analisando
seus educandos percebeu que o aplicativo é muito mais interessante e serve para ser um
grande suporte na Escola que atua na Rede Municipal de Tapurah – MT, pois encontra
sempre os alunos interagindo uns com outros no Whatsapp, que possa permite que
trabalhe seu conteúdo e sana duvidas que eles possam ter durante quando não estão em
sala de aula. Mas o problema infelizmente são os alunos que não sabe utilizar ao seu
favor para alcançar seus objetivos e interesses neste ambiente virtual que aproximação à
relação professor/aluno.
O Ensino de Geografia, Filosofia e Ciências na qual trabalhamos tem
condições de estimular o relacionamento entre indivíduos onde tentar captar
informações, experiências aumento assim o índice de Ensino aprendizagem e a prática
do docente interativa durante suas aulas.
Como cita Zabala (1998) que devemos nos interagir abordando uma concepção
construtivista de ensino – aprendizagem que ela explica;
(...) podemos falar da diversidade de estratégias que os professores podem
utilizar na estruturação das intenções educacionais com seus alunos. Desde
uma posição de intermediário entre aluno e a cultura, a atenção á diversidade
dos alunos e das situações necessitará, ás vezes, desafiar, às vezes dirigir,
outras vezes propor, comparar. (ZABALA, 1998).
4. Desta forma o educador poderá alcançar estratégias de Ensino que possibilita
atender as diversidades e necessidades de cada aluno que possua e utiliza Whatsapp
como meio de interação com o professor e colega de sala de aula. Por isso este artigo
vem conceder significativo instrumento de aprendizagem avançada, como expressa
Leite:
Sabemos hoje que as novas tecnologias não conquistaram espaço em nossa
vida repentinamente, pois seguem o processo evolutivo da sociedade,
obedecendo a uma lógica geral em nossa época (...). E a orientação virtual
que acontece hoje fortemente baseada na tecnologia é que possibilita
desenvolver processos de interação entre os participantes de processos
educativos. (Leite, 2009).
Para melhor entendermos os jovens é participando um pouco de sua realidade
pessoal e educacional durante o ano letivo. A finalidade de incluir Whatsapp e Redes
Sociais, apenas vem sendo uma ferramenta de auxilio ao educador. Conforme descreve
Imbernón (2011) o professor precisa de novos sistemas de trabalho e de novas
aprendizagens para exercer sua profissão, e concretamente daqueles aspectos
profissionais e de aprendizagem associados às Instituições educativas como núcleo em
que trabalha um conjunto de pessoas. A formação será legitima então quando contribuir
para o desenvolvimento profissional do professor no âmbito de trabalho e de melhoria
das aprendizagens profissionais.
Neste sentido em que acreditamos Imbernón tenta transferir que deve ter
interação entre o professor e o aluno na definição que os dois possam crescer no
conhecimento e além do educador tornar-se realizado no seu trabalho. Portanto a
utilização do WhatsApp, Redes Sociais podem sim contribuir para estes dois grupos
uma ação de comunicação de maneira que ocorra com democracia, dialogando e
expondo suas ideias sem visar em impor sua ideologia.
Portanto é preciso ter um planejamento para utilizar o aplicativo de
comunicação WhatsApp e redes sociais como recursos didáticos metodológicos para
tornar mais fácil o processo de comunicação e ensino – aprendizagem, sendo assim
possibilitando aos educandos uma estimulação e aproximação com as áreas de ensino.
Segundo expressa Sathler (2008) que é preciso discordar da concepção que
encara a educação como um produto. O conhecimento é um processo que depende
fundamentalmente das pessoas para existir e quando é inscrito em algum suporte
audiovisual se torna informação. Ainda Sathler coloca que a escola pressupõe a
capacidade de gerar novos conhecimentos permanentemente, fazer sentido para a
comunidade com a qual se relaciona e inspira segurança de que a informação difundida
5. pela instituição é confiável e de boa qualidade para a formação das pessoas. Isso
significa ir além do autodidata, exatamente pela relação que se estabelece entre
professor-aluno e aluno-aluno.
Assim sendo a comunidade escolar que vivencia o uso desta tecnologia para ser
comunicar deve ter cuidado para não deixar interferir ou distrair durante as aulas devido
o uso destes aplicativos e também das redes sociais. Esta ferramenta se constitui como
um meio de ensino atual que está se tornando bastante confiável na geração atual, sem
deixar aquele carisma que existe entre o professor e aluno.
Cabe ao educador criar regras nas quais levaram a utilização dos aplicativos
para complementar as aulas, e também sendo monitoradas todas as atividades pelo
educador referente o tema abordado no momento.
Podemos perceber também que o professor deve ter a noção de lidar com essas
novas tecnologias e utilizar ao seu favor no ensino aprendizagem. Novamente cabe a ele
atender todas as particularidades das atividades do grupo que fica ligado tanto
WhatsApp, quanto nas Redes sociais.
Observamos que os maiores desafios ainda estão na mão dos educadores que
não dominam a tecnologia, pois, os novos aparatos tecnológicos estão cada vez mais
complicados para que haja o domínio com facilidade. A educação não está sendo mais
fácil para aqueles professores que estão despreparados tecnologicamente para fazer o
uso tanto das redes sociais como do WhatsApp no seu trabalho.
Sabemos que existem vários meios tecnológicos que é utilizado por alunos e
professores que por sua vez, temos também aqueles que não possuem meios para se
comunicar, ou seja, muitas vezes podendo até possuir um bom celular, um bom
computador, mas não tem conhecimento de sua utilização. Contudo fazer que essas
ferramentas venham fazer parte do uso em sala de aula pelo professor, não é uma tarefa
fácil, pois exige muito treinamento e capacitação deste docente. Como explica Godoi
(2010) coordenador de comunicação e informação no Brasil da UNESCO que,
“Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva
metodologias para que os professores possam fazer o uso dessa
ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que
poderiam ser úteis no ambiente educacional.” (GODOI.
Guilherme Canela, 2010. s/p).
Infelizmente ainda existem muito professores que não tem interesse em
buscar aperfeiçoamento, para melhorar o domínio de sua sala de aula, na busca por ir
além dos livros didáticos, em função de sair da rotina, pois, os mesmos acomodaram-se
6. com a facilidade que encontraram no caminho sem o uso das tecnologias, e esta
acomodação trava o seu crescimento profissional.
Segundo o censo educacional que foi realizado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP - 2010) mostrou que as escolas têm a sua
disposição uma série de tecnologia e que poucas são utilizadas pelos educadores,
entendemos assim que o uso dessas ferramentas não faz diferenças no âmbito escolar
para quem não quer evoluir.
Também há outro relato apresentado pelo Estadão e Unicamp (2011) que os
professores da Rede pública não se sentem seguros para aplicar a tecnologia como uma
ferramenta pedagógica na sala de aula, excepcionalmente por não saber utiliza o
computador em sala de aula e seus recursos como ferramenta pedagógica. Sendo assim
sabemos que perde a chance de chamar atenção de seus alunos dentro da sala de aula,
pois os mesmos são interessados pelas novidades tecnológicas. Outro fator que foi
relatado é que alguns docentes procuram utilizar as tecnologias sem nenhuma
preparação no ramo dos avanços tecnológicos, sendo assim esta falta de preparação
acaba também desmotivando o professor.
Percebemos que há falta de investimento, tanto para o docente como para os
alunos em sala de aula, esta falta prejudica o ensino aprendizagem de ambos. Para que
ocorra aula, com uso pedagógico do computador, rede social e também WhatsApp,
precisamos de aparatos tecnológicos que funcionem e que tenham o mínimo de
qualidade. Neste sentido questionamos, “cabe a quem este trabalho em formação dos
docentes?”.
Segundo os professores que aplicaram o trabalho em sala de aula indicado pelo
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio da Etapa I, caderno II, “O Jovem
como sujeito do Ensino Médio” (2014), analisando seus educandos ao aplicar o
comentário sobre as Redes sociais e também o filme passinho, percebemos que é muito
mais interessante o uso das redes sociais e serve como um grande suporte na escola em
que atuam.
Compreendemos que os alunos conseguiram construir novos conhecimentos
sobre as tecnologias de mídia, e ainda acharam ser esta, uma grande oportunidade na
troca de informações entre educando e educador.
O Governo Federal incentiva os educadores por meio de estudos de
aperfeiçoamento na área dos Multi-meios didáticos, embora muitos ainda se recusam,
em evoluir, por meio destas oportunidades e acabam sentindo no dia a dia as
7. dificuldades quando são postos diante as novas tecnologias em função de desempenhar
o seu oficio.
Percebemos que há uma resistência do professor em mudar e toda essa pressão
inovadora se opõe a aqueles saberes que o educador já adquiriu. Este conjunto
(Professores) de formadores de opinião não consegue romper o velho paradigma
educacional, que infelizmente atrapalha o andamento das inovações que surge no
decorrer de cada ano.
Diante disto, os educandos sabendo que é proibido a utilização do celular e
seus aplicativos dentro da sala de aula procuram sempre provocar alguns educadores
que já foi aprovado várias leis que impede sua utilização.
Segundo a reportagem encontrada pelo site celular com câmera (2014/02), um
dos principais problemas enfrentados por educadores no Brasil é o uso de celulares em
sala de aula. Esse problema só vem aumentado com o crescente numero de celulares no
Brasil, que segundo dados da Anatel já ultrapassam os 271,1 milhões de celulares.
Com tecnologias e recursos cada vez mais avançados que surge a cada
modelo lançado no mercado, como internet móvel, acesso as redes sociais, com
aplicativos atrativos e uma infinidades de outros recursos, os celulares atraem cada vez
mais a atenção dos alunos em sala de aula tirando o foco do aprendizado.
Sabemos para o aluno ficar atento nas orientações do professor, precisaria de
muita atenção, mas isso não acontece devido o barulho do celular em sala de aula
tocando, além de deixar irritados e confundindo na sala de aula, ainda tira atenção de
toda a turma e a concentração do educadores em suas orientações dos temas abordados.
Muitas vezes o uso excessivo dos celulares, que vai além da sala de aula e
das obrigações habituais do cotidiano, se torna um vicio que é tratado como
doença monofobia. Para quem não sabe sobre esta doença fica atentos, podemos
descrevê-la:
Segundo Celular em câmera (01/2014), o problema é que muitas pessoas já
começam a sofrer de "monofobia", ou seja, pessoas que sentem uma fobia, uma
angústia, quando estão longe do celular. É a doença de quem esta viciado em
Celular.
Imagine ficar sem sinal de internet em seu celular no meio de uma conversa
ou quando precisa conferir um e-mail importante. É normal sentir raiva, mas
a monofobia vai, além disto, é a dependência que algumas pessoas têm de estarem o
8. tempo todo com o aparelho em mãos, se comunicando com alguém, ou acessando a
internet.
E o problema agravou com a chegada dos smartphones e as novas
tecnologias. A facilidade maior de se estar conectado à internet o tempo todo
também fez com que surgissem mais pessoas sofrendo com esta doença.
O uso de celulares cresce no mundo todo e a demanda é tanta que já é comum
encontrarmos pessoas que têm dois ou mais aparelhos. E assim, seja a trabalho ou
lazer, as pessoas passam cada vez mais tempo no celular, seja conversando, jogando,
navegando na internet, conferindo e-mail, participando de redes sociais ou baixando os
muitos aplicativos que hoje temos disponíveis no mercado e com isso cada vez mais
pessoas correm o risco de adquirir a monofobia. (Celular com Câmera- 2014/01
tirado do site 11/05/2015)
Ainda celular com câmera descreve que atitude mais correta de um aluno
que vai á sala de aula para aprender é desligar o celular ou colocar no modo
silencioso e evitar ficar saindo da sala de aula para atender ou fazer ligações. Claro
que existem situações que são justificáveis, como no caso de um aluno que esteja
com um parente hospitalizado e aguardando informações sobre o estado de saúde do
parente.
Mas esse problema do uso de celulares em sala de aula está sendo resolvido
por alguns Estados e Municípios Brasileiros, que criaram leis que proíbem o uso de
celulares em sala de aula. As punições para o descumprimento das referidas leis são
administrativas e geralmente ficam a cargo de cada estabelecimento de ensino. Os
tipos de punições administrativas também variam muito, de acordo com cada norma
e reincidência, mas geralmente são: Advertência para o aluno e seu responsável,
suspensão do aluno, apreensão do aparelho e tem legislação que prever ate multa.
Mas o problema é tão sério assim para chegar ao ponto de ser preciso criar
leis proibindo o uso dos celulares em sala de aula? Ou somente uma campanha
educativa resolveria esse problema? Como podemos resolver sobre esta questão?
Utilizar como ferramenta pedagógica ou punir os alunos que faz uso do aparelho em
sala de aula.
Observemos com bastante criticidade em alguns estados que adotaram a lei
e proibiram o uso do celular;
Lei estadual nº 5222, de 11 de abril de 2008. Dispõe sobre a proibição do
uso de telefone celular e outros aparelhos nas escolas estaduais do estado
do rio de janeiro.
9. Art. 1º fica proibido o uso de telefones celulares, walkmans, diskmans,
ipods, mp3, mp4, fones de ouvido e/ou bluetooth, game boy, agendas
eletrônicas e máquinas fotográficas, nas salas de aulas, salas de bibliotecas
e outros espaços de estudos, por alunos e professores na rede pública
estadual de ensino, salvo com autorização do estabelecimento de ensino,
para fins pedagógicos.
Então podemos averiguar que no Estado do Rio de Janeiro para fins
pedagógicos pode ser utilizado o celular. Então o que impede os Educador faz uso
deste aparelho se é o que mais chama atenção de seus educandos?
Ainda averiguamos que a lei no Estado do Rio de Janeiro Aborda:
Lei Municipal nº 4734 de 04 de janeiro de 2008 do Município do Rio
de Janeiro – RJ
Art. 1º Fica proibido o uso de telefone celular, games, ipod, mp3,
equipamento eletrônico e similar em sala de aula.
Parágrafo Único – Quando a aula for aplicada fora da sala
específica, aplica-se o princípio desta Lei.
Art. 2º Fica compreendida como sala de aula todas as instituições de
ensino, fundamental, médio e superior.
Art. 3º Deverá ser fixado em local de acesso e nas dependências da
instituição educacional, nas salas de aula e nos locais onde ocorrem
aulas, placas indicando a proibição.
Parágrafo Único – Na placa deverá constar o seguinte: "É
PROIBIDO O USO DE APARELHO CELULAR E
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO DURANTE AS AULAS – LEI nº
4.734, de quatro de janeiro de 2008”.
Art. 4º Em caso de menor de idade deverão os pais ser comunicados
pela direção do estabelecimento de ensino.
Em vários Estados e Municípios Brasileiros tramitam em suas casas
legislativas vários projetos de Leis que versam sobre a proibição do uso de celulares
em sala de aula. Em busca de solucionar os problemas que estão sendo encontrados
com o uso do celular em sala de aula. Mas o presente uso do celular pode atrapalhar o
aluno em sala de aula, se o educador conseguir trabalhar seu tema utilizando esta
tecnologia?
Segundo Celular em câmera (01/2014), o problema é que muitas pessoas já
começam a sofrer de "monofobia", ou seja, pessoas que sentem uma fobia, uma
angústia, quando estão longe do celular. É a doença de quem este viciado em Celular.
E o problema agravou com a chegada dos smartphones e as novas tecnologias
e ainda com facilidade maior de conectar a internet o tempo todo também fez com que
aparecessem mais pessoas sofrendo com esta doença.
No mundo todo, pesquisas apontam um crescente número de pessoas que não
conseguem mais ficar longe do celular. A grande maioria destas pessoas são jovens
que precisam estar conectados durante todo o tempo, caso contrário sentem um grande
desconforto, uma forte angústia e ficam inquietos, até o momento em que pegam o
10. smartphone e se conectam, neste momento eles sentem um grande alívio e se sentem
realizados.
Precisamos ter cautela ao uso deste recurso, deve ser no momento propício
que vai trazer interação dos temas abordados pelo docente e que vai gerar
aprendizagem no nosso alunado. É claro que não precisamos deixar o celular de vez,
mas é preciso cuida para não ficar o tempo todo conectado muito tempo, devido ao
trabalho, estudos, etc.
O celular, o acesso à internet, tudo isto é muito importante e deve sim, fazer
parte de nossa vida, mas tudo em excesso é prejudicial. Mas é preciso procurar ter uma
vida saudável, ler bons livros, ter boas amizades, um bom relacionamento em casa,
praticar atividade física e clara, ter o celular por perto, mas nada disto deve ser em
exagero.
Interessante tanto para o professor quanto ao aluno ter habilidade de lidar
com a tecnologia, com aula bem estruturada, para motivar nossos alunos ser afetuoso e
participar arduamente das disciplinas que ali estará sendo debatida.
Para finalizar sabemos que o País deve acompanhar a evolução tecnológica,
pois, poderá ser considerado atrasado. O mundo todo discute sobre como usar a
tecnologia e como treinar professores. Qual é intenção dessas novas inovações aos
Países? È importante pensarmos que nem todos têm as mesmas condições de estarem
conectados ou ter dispositivos de tecnologia em sala de aula, para poder ter uma aula
interativa e atrativa que possa gera benefícios á educação para fins pedagógicos.
A escola que temos hoje, os docentes, gestores são fruto de mudanças da
evolução tecnológica, que construímos no decorrer desde anos, também nossos alunos
acompanhando esta revolucionaria tecnologia que vem para romper alguns paradigmas
que sempre apoiou e sustentou uma pedagogia, métodos tradicionais. Agora
percebemos uma aula mais dinâmica interativa, que transforma e traz mudanças
bastante reveladoras aos alunos que ocupa a esfera das redes educacionais.
Referencias Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050.
Brasília, 2004.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC 2012.
HONORATO, Wagner de Almeida Moreira; REIS, Regina Sallete Fernandes.
WhatsApp: uma nova ferramenta para o ensino. In IV SIDTecS - Simpósio de
Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade. Disponível em:
11. <http://www.sidtecs.com.br/2014/wp-content/uploads/2014/10/413.pdf> Acesso em:
30/04/2015.
LEITE, Lígia Silva. Formando Profissionais Reflexivos na Sala de Aula do
Século XXI.
MACHADO-SPENCE, Nádie Christina Ferreira. O WhatsApp Messenger como
Recurso no Ensino Superior: Narrativa de uma Experiência Interdisciplinar. Revista
de Educação Vale do Arinos. Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
(Juara). Nº. 01, vol. 1, 2014.
MATO GROSSO DO SUL. Referencial Curricular para o Ensino Médio: Área
de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Secretaria de Estado de
Educação, MS, 2006.
MORAN, José Manuel. Tecnologias na Educação. Rio de Janeiro, 1997.
OLIVEIRA, Estêvão Domingos Soares de, ANJOS, Eudisley Gomes dos;
OLIVEIRA, Felipe Soares de; SOUSA, Hercilio de Medeiros; LEITE, Jan Edson
Rodrigues. Estratégias de uso do WhatsApp como um ambiente virtual de
aprendizagem em um Curso de Formação de Professores e Tutores. In Simpósio
Internacional de Educação a Distância. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos.
2014.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO. Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Secretaria de Educação Básica/MEC.
Brasília, 2006.
PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Secretaria de
Educação Média e Tecnológica/MEC. Brasília, 1999.
PCN + ENSINO MÉDIO. Orientações Educacionais Complementares aos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias. Secretaria de Educação Média e tecnológica/MEC. Brasília, 2002.
PROTA, Mario Ariel González. A Filosofia a partir de seus problemas:
didática e metodologia do estudo filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
SANTOS, Sandra Virgínia Correia de Andrade. O uso do celular nas práticas
de letramento. In: vi fórum identidades e alteridades. In II Congresso Nacional
Educação E Diversidade, 2013, Itabaiana/SE. Anais. UFS/Itabaiana/SE Brasil. p. 1-10.
SATHLER, Luciano. Educação e Tecnologia: espaço de fortalecimento da
atuação docente. In: SATHLER, Luciano; JOSGRILBERG, Fábio; AZEVEDO,
Adriana Barroso de (Orgs). Educação à distância: uma trajetória colaborativa. São
Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008.
SOARES, Sandramara S. Kusano de Paula; REICH, Silvia Teresa Sparano. O
MATERIAL DIDÁTICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. In: SERRA, Antonio
Roberto Coelho; RAMOS E SILVA, João Augusto (Orgs). Por uma educação sem
distância: recortes da realidade brasileira. São Luís: EDUEMA, 2008.
VALENTE, J. A. (org). Computadores e conhecimento: repensando a
educação. Campinas, Gráfica Central da UNICAP. 1993.
VALENTE, José Armando; BUSTAMANTE, Silvia Branco Vidal (Orgs).
Educação à distância: prática e formação do profissional reflexivo. São Paulo:
AVERCAMP, 2009.
ZABALA, Antônio. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed,
1998.
Webgráficos
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/desafio-aos-professores-aliar-
tecnologia-educacao - pesquisado no site 30/04/2015.
12. https://unoeste.br/site/noticias/2013/2/falta-preparo-em-tecnologia-para-
professores-da-rede-publica.htm - pesquisado no site 30/04/2015. Notícia
disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste.
http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,professores-sao-inseguros-para-
usar-tecnologia,704780- GONÇALVES, ROGÉRIO ANTONIO - pesquisado no site
30/04/2015.
http://www.celularcomcamera.com.br/uso-de-celulares-em-sala-de-aula-
proibido-por-lei/