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1 von 55
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
                    “JULIO DE MESQUITA FILHO”
                    Campus de Ilha Solteira


FACULDADE DE ENGENAHRIA DE ILHA SOLTEIRA




   CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA/ACADÊMICA
             NA TEMÁTICA DE
  RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO DE APP E RL
                                             Mario Luiz Teixeira de Moraes (UNESP)
                                               Alexandre Marques da Silva (UNESP)
                                                     Carlos José Rodrigues (CESP)
                                                           José Cambuim (UNESP)
                                    Manoel Fernando da Rocha Bonfim (UNESP)
                                             Marcela Aparecida de Moraes (UNESP)
                                               Selma Maria Bozzite Moraes (UNESP)
                                                                                      1
Belém, 23/11/11                                      Simas Ferreira Aragão (CTR II)
2
3
FEDERAL
 INSTRUÇÃO NORMATIVA No 5, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009
 Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para restauração e
 recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e da
 Reserva Legal instituídas pela Lei no 4.771, de 15 de setembro de
 1965




  ESTADO DE SÃO PAULO
  RESOLUÇÃO SMA Nº. 008 DE 31 DE JANEIRO DE 2008
  Fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas
  degradadas e dá providências correlatas.


                                                                     4
RODRIGUES (2011)
BARBOSA, L. M. et al. Recuperação florestal com espécies nativas no
       Estado de São Paulo: Pesquisas apontam mudanças
   necessárias. Florestar Estatístico, v.6, n.14, p.28-34, 2003.

 • Foi constatada uma situação preocupante com relação
   à perda da diversidade biológica dos reflorestamentos
   induzidos nos últimos quinze anos.


 • Áreas monitoradas de recuperação florestal (98), existe
   uma tendência de se usar apenas algumas espécies
   arbóreas nativas, repetindo-as em mais de 50% das
   áreas avaliadas.
                                                                5
Anexo
Resolução
SMA 08-08




       6
APP



  RESERVATÓRIO
  UHE - TRÊS IRMÃOS             328,00
  RIO TIETÊ           330,00


                                  324,00
                                         7
RODRIGUES (2011)
REVEGETAÇÃO COM ESPÉCIES NATIVAS




                                                             8
          OEA - Divisão de Recuperação e Conservação de Ecossistemas
ESTIMATIVA DE CUSTO DE REFLORESTAMENTO
        CERCA   INSUMOS   SERVIÇO TERCEIRO   ADM CESP




                      11%




                                                        35%
                                                              R$ 12.000,00/HECTARE

        31%
                                                              R$ 6,00/MUDA PLANTADA



                                      23%




                                                                                 9
RODRIGUES (2011)
• FALTA DE SEMENTES NO MERCADO

              COM

QUALIDADE GENÉTICA E QUANTIDADE

    SUFICIENTE PARA PLANTIO.



                                  10
QUALIDADE GENÉTICA


TESTES DE PROGÊNIES


POMARES DE SEMENTES

                      11
Introdução                       BIOMAS BRASILEIROS




Selvíria-MS x Ilha Solteira-SP

                                                      12
FONTE - MMA
13
LOCAIS DE COLETA DAS POPULAÇÕES
FAZENDA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – UNESP – SELVÍRIA, MS




                                                                14 14
1   PLANTIO HETEROGÊNEO: DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA


           2 m




                                                       3m
                                          = Ingá
            = Aroeira




                               = Ipê




            = Canudo-de-pito           = Capitão-do-campo




                                                            15
Aroeira: plantio aleatório   16
Canudo de Pito
                      Jacarandá caroba                   (Mabaea fistulifera)
                         (Jacaranda
                        cuspidifolia)
                                             Aroeira
   Louro pardo                           (Myracrodruon
                                                                    17
(Cordia trichotoma)                        urundeuva)
2                 PLANTIO HOMOGÊNEO


                         3m




                                         3m
      = Aroeira




    MESMO MODELO DE PINUS E EUCALYPTUS
                                              18
19
Aroeira (Myracrodruon urundeuva)



                                   Tingui (Magonia pubescens)   20
Baru (Dipteryx alata)




   Jatobá-do-cerrado      21
(Hymenaea stigonocarpa)
3   CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL




                                                     3 mm
                                                3m
               3m




          = Aroeira (Secudária tardia)




           = Candiúba (Pioneira)



                                                            22
Aroeira x Candiúba
                           8° ano




Aroeira x Candiúba
      1° ano


                                          23
Aroeira x Candiúba: forma do tronco
                                      24
25
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE PAULO DE FARIA – INSTITUTO FLORESTAL: 1996
                                                                       25
Consórcio com pioneira ou secundária inicial
   CONSÓRCIO COM PIONEIRA OU SECUNDÁRIA INICIAL
                                                                                           Plantio homogêneo
                                                                                           PLANTIO HOMOGÊNEO
                                        1,5 m      1,5 m
                                                                                                     3 m




                                                                                                                                     3m
                                                                       3m
                                                                               = Aroeira



               = Mutambo         = Aroeira          = Angico
                                                                             MESMO MODELO DE PINUS E EUCALYPTUS




           Consórcio com culturas agrícolas
         CONSÓRCIO COM CULTURAS AGRÍCOLAS
                                                                                            Consórcio com exóticas
                                                                                           CONSÓRCIO COM EXÓTICAS
                  1,6 m
                                                                             1,5 m




                                                                        3m




                                                                                                                                                 3m
                                                                                     3m
                                                                  3m




                                                                                                                                                 3m
              = Mamona     = Milho depois Guandu           = Aroeira                          = Aroeira           = Eucalyptus citriodora




                                                                                                                                            26
MORAES et al. (2006)                   4, 5 e 6                                                                                                       26
27
7   CONSÓRCIO COM SECUNDÁRIA INICIAL OU TARDIA

      1,5 m




                                                     3m
        Capitão-do-Campo




                           Aroeria




                                     Gonçalo-Alves

                                                          28
Aroeira (Myracrodruon urundeuva)




                                                    Gonçalo-alves
                                              (Astronium fraxinifolium)
                                                                    29
                           Capitão-do-campo (Terminalia argentea)
30
Teste de progênies isolados (à esquerda) e em consórcio (à direita)
8
     TESTE DE
    PROGÊNIES
 EM DELINEAMENTO
 SISTEMÁTICO TIPO:
   LEQUE (Nelder)




                                     31 31
MORAES et al. (2010)       87,20 m
Teste de progênies de Jacarandá caroba             32
 (Jacaranda cuspidifolia): delineamento em leque
9   CONSÓRCIO COM PIONEIRA OU SECUNDÁRIA INICIAL

                                               3m
         3m




                                                    3m
        = Gonçalo-Alves




                          = Jacarandá caroba             33
34
Jacaranda caroba (Jacaranda cuspidifolia) x Gonçalo alves (Astronium fraxinifolium): 1997
Peroba Poca x Ingá x Peroba Rosa




                                   35
Aroeira x Paineira (Ceiba
speciosa )


                            Aroeira x Louro pardo
                             (Cordia trichotoma)
                                                    36
CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL                               CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL

10




                                                                                                                                           3 mm
                                                                             3m




                                                                                                                                      3m
                                                                        3m
                                                                                              3m
                      3m




          = Aroeira (Secundaria tardia)
                                                                                        = Aroeira (Secudária tardia)


                                = Candiúba ou canafistula ou ucalipto
                                                                                         = Candiúba ou canfistula ou eucalipto




                                                           = Jerivá




                                                                                                                                 37
38
Jerivá (Syagrus romanzoffiana) x Aroeira x Canafístula (Peltophorum dubium)
SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

        COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS   NATURAIS
                                                                ARAGÃO (2011)




                     Legislação – SAF

                               Federal

Lei Federal 4.771/65 – art. 16 - § 2º
Resolução Conama 429/2011


                              Estadual

Resolução SMA 44 / 2008
Lei Estadual 12.927 / 2008
Decreto nº 53.939 / 2009
                                                                      39
1. A legislação federal dispensa a autorização do órgão
   ambiental para a recuperação voluntária de APP com
   espécies nativas assim como o manejo agroflorestal
   sustentável (SAF), praticadas na pequena propriedade
   ou posse rural familiar.

2. Permite também o manejo florestal sustentável em
   Reserva Legal, sendo que para pequenas propriedades,
   admite o computo dos plantios de árvores frutíferas,
   ornamentais ou industriais cultivadas de maneira
   intercalar com as espécies nativas.

3. Ainda sobre a legislação federal, somente em fevereiro de
   2011 estabeleceu critérios e procedimentos de
                                                          40
   recuperação em APP com uso de SAF.                  ARAGÃO (2011)
A legislação do Estado de São Paulo, desde
        2007, define critérios e procedimentos para a
        implantação de Sistemas Agroflorestais e
        plantio de espécies arbóreas exóticas,
        intercaladas com espécies arbóreas nativas para
        a recuperação de Reserva Legal, porém no caso
        de APP exige a autorização do órgão ambiental
        (CETESB)
                                                     41
ARAGÃO (2011)
Pagamentos por
                Serviços Ambientais no
                 Estado de São Paulo
                     Perspectivas

                                         42
ARAGÃO (2011)
• Serviços de provimento: alimentos, água,
     madeira, fibra e medicamentos;
  • Serviços de regulação: qualidade do ar,
     clima, quantidade de água (enchentes, seca),
     qualidade de água, erosão, doenças,
     reciclagem de lixo, controle de pragas e
     polinização;
  • Serviços culturais: benefícios
    recreacionais, estéticos e espirituais;
  • Serviços de suporte: formação de solo,
    fotossíntese e ciclagem de nutrientes.
                                                43
ARAGÃO (2011)
Pagamentos por Serviços Ambientais

          •     Água
          •     Carbono
          •     Biodiversidade
          •     Paisagem
                       Poluidor Pagador
                       Provedor Recebedor
                                            44
ARAGÃO (2011)
Pagamentos por Serviços Ambientais
                  Princípio central

 • Aqueles que provêem o serviço devem ser
   recompensados por isto (detentores de remanescentes
   florestais)
 • Aqueles que são beneficiados pelo serviço devem
   pagar por ele (sociedades local, regional e global)

                                                  45
ARAGÃO (2011)
Pagamentos por Serviços Ambientais

                   Principais provedores:

    - Produtores rurais – florestas e melhores práticas
      agrícolas

    - Unidades de Conservação


                                                     46
ARAGÃO (2011)
Pagamentos por Serviços Ambientais
                   Principais beneficiários:

       - Produtores rurais – usuários de água

       - Empresas de abastecimento

       - Empresas de energia

       - Setor urbano

       - Setor industrial
                                                47
ARAGÃO (2011)
Pagamentos realizados pelo setor
                público - Exemplos
           Serviço de águas de Nova Iorque - Anos 80/90 –
           - Novo sistema de tratamento – US$ 8,0 Bi
           - Manejo integrado da Bacia do rios Catskill/Delaware
           US$ 2,0 Bi Programa “Whole Farm”, em parceria com
           as associações de produtores: casamento entre as
           exigências ambientais da Agência de Água com as
           exigências econômicas dos Produtores Rurais. Adesão
           de 93% dos produtores (em cinco anos).
                                                              48
ARAGÃO (2011)
Iniciativas no Brasil
 • Produtores de Águas e Florestas : Bacia Guandu – Rio de Janeiro –
   INEA, PM Rio Claro, TNC, Instituto Terra e CBH Guandu

 • Fundágua – ES (royalties de petróleo)

 • Bolsa Verde – MG (FHIDRO)

 • Projeto de Lei Federal 792/2007 - PSA Congresso Nacional MMA

 • Prefeitura de Extrema MG

 • Projeto Mina D’Água – SMA/SP
                                                               49
ARAGÃO (2011)
Resolução SMA - 61, de 24-6-2010.
   • Define as diretrizes para a execução do Projeto
     Mina D’água - Projeto de Pagamento por Serviços
     Ambientais, na modalidade proteção de nascentes,
     no âmbito do Programa de Remanescentes
     Florestais.

   • Guararapes - SP
   • Santa Fé do Sul - SP
   • Novo Horizonte - SP
                                                  50
ARAGÃO (2011)
Bacia Hidrográfica do Alto Tietê inicia
       cobrança pelo uso da água em 2012
   A lei estadual nº 12.183, de 2005, dispõe sobre a
   cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio
   do Estado de São Paulo e tem como seus principais
   objetivos:
   • Reconhecer a água como bem público de valor
     econômico e dar ao usuário uma indicação de seu
     real valor
                                                  51
ARAGÃO (2011)
52
ARAGÃO (2011)
Governo do Estado de São Paulo
S E C R ETAR IA E S TAD UAL D O M E I O AM B I E N T E
                                                         ARAGÃO (2011)
  COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS




                                                                  53
Governo do Estado de São Paulo
            S E C R ETAR IA E S TAD UAL D O M E I O AM B I E N T E   ARAGÃO (2011)
               COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS


                          Qual é o grande desafio?

                                        SOCIAL




                                  EQUILIBRIO




AMBIENTAL                                                            ECONÔMICO 54
OBRIGADO!




            55

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” Campus de Ilha Solteira FACULDADE DE ENGENAHRIA DE ILHA SOLTEIRA CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA/ACADÊMICA NA TEMÁTICA DE RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO DE APP E RL Mario Luiz Teixeira de Moraes (UNESP) Alexandre Marques da Silva (UNESP) Carlos José Rodrigues (CESP) José Cambuim (UNESP) Manoel Fernando da Rocha Bonfim (UNESP) Marcela Aparecida de Moraes (UNESP) Selma Maria Bozzite Moraes (UNESP) 1 Belém, 23/11/11 Simas Ferreira Aragão (CTR II)
  • 2. 2
  • 3. 3
  • 4. FEDERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA No 5, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009 Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para restauração e recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e da Reserva Legal instituídas pela Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965 ESTADO DE SÃO PAULO RESOLUÇÃO SMA Nº. 008 DE 31 DE JANEIRO DE 2008 Fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas e dá providências correlatas. 4 RODRIGUES (2011)
  • 5. BARBOSA, L. M. et al. Recuperação florestal com espécies nativas no Estado de São Paulo: Pesquisas apontam mudanças necessárias. Florestar Estatístico, v.6, n.14, p.28-34, 2003. • Foi constatada uma situação preocupante com relação à perda da diversidade biológica dos reflorestamentos induzidos nos últimos quinze anos. • Áreas monitoradas de recuperação florestal (98), existe uma tendência de se usar apenas algumas espécies arbóreas nativas, repetindo-as em mais de 50% das áreas avaliadas. 5
  • 7. APP RESERVATÓRIO UHE - TRÊS IRMÃOS 328,00 RIO TIETÊ 330,00 324,00 7 RODRIGUES (2011)
  • 8. REVEGETAÇÃO COM ESPÉCIES NATIVAS 8 OEA - Divisão de Recuperação e Conservação de Ecossistemas
  • 9. ESTIMATIVA DE CUSTO DE REFLORESTAMENTO CERCA INSUMOS SERVIÇO TERCEIRO ADM CESP 11% 35% R$ 12.000,00/HECTARE 31% R$ 6,00/MUDA PLANTADA 23% 9 RODRIGUES (2011)
  • 10. • FALTA DE SEMENTES NO MERCADO COM QUALIDADE GENÉTICA E QUANTIDADE SUFICIENTE PARA PLANTIO. 10
  • 11. QUALIDADE GENÉTICA TESTES DE PROGÊNIES POMARES DE SEMENTES 11
  • 12. Introdução BIOMAS BRASILEIROS Selvíria-MS x Ilha Solteira-SP 12 FONTE - MMA
  • 13. 13 LOCAIS DE COLETA DAS POPULAÇÕES
  • 14. FAZENDA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – UNESP – SELVÍRIA, MS 14 14
  • 15. 1 PLANTIO HETEROGÊNEO: DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA 2 m 3m = Ingá = Aroeira = Ipê = Canudo-de-pito = Capitão-do-campo 15
  • 17. Canudo de Pito Jacarandá caroba (Mabaea fistulifera) (Jacaranda cuspidifolia) Aroeira Louro pardo (Myracrodruon 17 (Cordia trichotoma) urundeuva)
  • 18. 2 PLANTIO HOMOGÊNEO 3m 3m = Aroeira MESMO MODELO DE PINUS E EUCALYPTUS 18
  • 19. 19
  • 20. Aroeira (Myracrodruon urundeuva) Tingui (Magonia pubescens) 20
  • 21. Baru (Dipteryx alata) Jatobá-do-cerrado 21 (Hymenaea stigonocarpa)
  • 22. 3 CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL 3 mm 3m 3m = Aroeira (Secudária tardia) = Candiúba (Pioneira) 22
  • 23. Aroeira x Candiúba 8° ano Aroeira x Candiúba 1° ano 23
  • 24. Aroeira x Candiúba: forma do tronco 24
  • 25. 25 ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE PAULO DE FARIA – INSTITUTO FLORESTAL: 1996 25
  • 26. Consórcio com pioneira ou secundária inicial CONSÓRCIO COM PIONEIRA OU SECUNDÁRIA INICIAL Plantio homogêneo PLANTIO HOMOGÊNEO 1,5 m 1,5 m 3 m 3m 3m = Aroeira = Mutambo = Aroeira = Angico MESMO MODELO DE PINUS E EUCALYPTUS Consórcio com culturas agrícolas CONSÓRCIO COM CULTURAS AGRÍCOLAS Consórcio com exóticas CONSÓRCIO COM EXÓTICAS 1,6 m 1,5 m 3m 3m 3m 3m 3m = Mamona = Milho depois Guandu = Aroeira = Aroeira = Eucalyptus citriodora 26 MORAES et al. (2006) 4, 5 e 6 26
  • 27. 27
  • 28. 7 CONSÓRCIO COM SECUNDÁRIA INICIAL OU TARDIA 1,5 m 3m Capitão-do-Campo Aroeria Gonçalo-Alves 28
  • 29. Aroeira (Myracrodruon urundeuva) Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium) 29 Capitão-do-campo (Terminalia argentea)
  • 30. 30 Teste de progênies isolados (à esquerda) e em consórcio (à direita)
  • 31. 8 TESTE DE PROGÊNIES EM DELINEAMENTO SISTEMÁTICO TIPO: LEQUE (Nelder) 31 31 MORAES et al. (2010) 87,20 m
  • 32. Teste de progênies de Jacarandá caroba 32 (Jacaranda cuspidifolia): delineamento em leque
  • 33. 9 CONSÓRCIO COM PIONEIRA OU SECUNDÁRIA INICIAL 3m 3m 3m = Gonçalo-Alves = Jacarandá caroba 33
  • 34. 34 Jacaranda caroba (Jacaranda cuspidifolia) x Gonçalo alves (Astronium fraxinifolium): 1997
  • 35. Peroba Poca x Ingá x Peroba Rosa 35
  • 36. Aroeira x Paineira (Ceiba speciosa ) Aroeira x Louro pardo (Cordia trichotoma) 36
  • 37. CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL CONSÓRCIO COM PIONEIRA E/OU SECUNDÁRIA INICIAL 10 3 mm 3m 3m 3m 3m 3m = Aroeira (Secundaria tardia) = Aroeira (Secudária tardia) = Candiúba ou canafistula ou ucalipto = Candiúba ou canfistula ou eucalipto = Jerivá 37
  • 38. 38 Jerivá (Syagrus romanzoffiana) x Aroeira x Canafístula (Peltophorum dubium)
  • 39. SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS ARAGÃO (2011) Legislação – SAF Federal Lei Federal 4.771/65 – art. 16 - § 2º Resolução Conama 429/2011 Estadual Resolução SMA 44 / 2008 Lei Estadual 12.927 / 2008 Decreto nº 53.939 / 2009 39
  • 40. 1. A legislação federal dispensa a autorização do órgão ambiental para a recuperação voluntária de APP com espécies nativas assim como o manejo agroflorestal sustentável (SAF), praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar. 2. Permite também o manejo florestal sustentável em Reserva Legal, sendo que para pequenas propriedades, admite o computo dos plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais cultivadas de maneira intercalar com as espécies nativas. 3. Ainda sobre a legislação federal, somente em fevereiro de 2011 estabeleceu critérios e procedimentos de 40 recuperação em APP com uso de SAF. ARAGÃO (2011)
  • 41. A legislação do Estado de São Paulo, desde 2007, define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais e plantio de espécies arbóreas exóticas, intercaladas com espécies arbóreas nativas para a recuperação de Reserva Legal, porém no caso de APP exige a autorização do órgão ambiental (CETESB) 41 ARAGÃO (2011)
  • 42. Pagamentos por Serviços Ambientais no Estado de São Paulo Perspectivas 42 ARAGÃO (2011)
  • 43. • Serviços de provimento: alimentos, água, madeira, fibra e medicamentos; • Serviços de regulação: qualidade do ar, clima, quantidade de água (enchentes, seca), qualidade de água, erosão, doenças, reciclagem de lixo, controle de pragas e polinização; • Serviços culturais: benefícios recreacionais, estéticos e espirituais; • Serviços de suporte: formação de solo, fotossíntese e ciclagem de nutrientes. 43 ARAGÃO (2011)
  • 44. Pagamentos por Serviços Ambientais • Água • Carbono • Biodiversidade • Paisagem Poluidor Pagador Provedor Recebedor 44 ARAGÃO (2011)
  • 45. Pagamentos por Serviços Ambientais Princípio central • Aqueles que provêem o serviço devem ser recompensados por isto (detentores de remanescentes florestais) • Aqueles que são beneficiados pelo serviço devem pagar por ele (sociedades local, regional e global) 45 ARAGÃO (2011)
  • 46. Pagamentos por Serviços Ambientais Principais provedores: - Produtores rurais – florestas e melhores práticas agrícolas - Unidades de Conservação 46 ARAGÃO (2011)
  • 47. Pagamentos por Serviços Ambientais Principais beneficiários: - Produtores rurais – usuários de água - Empresas de abastecimento - Empresas de energia - Setor urbano - Setor industrial 47 ARAGÃO (2011)
  • 48. Pagamentos realizados pelo setor público - Exemplos Serviço de águas de Nova Iorque - Anos 80/90 – - Novo sistema de tratamento – US$ 8,0 Bi - Manejo integrado da Bacia do rios Catskill/Delaware US$ 2,0 Bi Programa “Whole Farm”, em parceria com as associações de produtores: casamento entre as exigências ambientais da Agência de Água com as exigências econômicas dos Produtores Rurais. Adesão de 93% dos produtores (em cinco anos). 48 ARAGÃO (2011)
  • 49. Iniciativas no Brasil • Produtores de Águas e Florestas : Bacia Guandu – Rio de Janeiro – INEA, PM Rio Claro, TNC, Instituto Terra e CBH Guandu • Fundágua – ES (royalties de petróleo) • Bolsa Verde – MG (FHIDRO) • Projeto de Lei Federal 792/2007 - PSA Congresso Nacional MMA • Prefeitura de Extrema MG • Projeto Mina D’Água – SMA/SP 49 ARAGÃO (2011)
  • 50. Resolução SMA - 61, de 24-6-2010. • Define as diretrizes para a execução do Projeto Mina D’água - Projeto de Pagamento por Serviços Ambientais, na modalidade proteção de nascentes, no âmbito do Programa de Remanescentes Florestais. • Guararapes - SP • Santa Fé do Sul - SP • Novo Horizonte - SP 50 ARAGÃO (2011)
  • 51. Bacia Hidrográfica do Alto Tietê inicia cobrança pelo uso da água em 2012 A lei estadual nº 12.183, de 2005, dispõe sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo e tem como seus principais objetivos: • Reconhecer a água como bem público de valor econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor 51 ARAGÃO (2011)
  • 53. Governo do Estado de São Paulo S E C R ETAR IA E S TAD UAL D O M E I O AM B I E N T E ARAGÃO (2011) COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS 53
  • 54. Governo do Estado de São Paulo S E C R ETAR IA E S TAD UAL D O M E I O AM B I E N T E ARAGÃO (2011) COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS Qual é o grande desafio? SOCIAL EQUILIBRIO AMBIENTAL ECONÔMICO 54
  • 55. OBRIGADO! 55