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SEMINÁRIO SOBRE AÇÕES DE CONTROLE E MITIGAÇÃO
DE IMPACTOS DE CIANOBACTÉRIAS EM SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA BACIA DO RIO DOCE
Prof. LUIZ DI BERNARDO
DIRETOR DA HIDROSAN ENGENHARIA SS LTDA
www.hidrosanengenharia.com.br
Email:contato@hidrosanengenharia.com.br
Email: luizdiber@hotmail.com
TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA QUE CONTÊM
CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS
17 e 18 de Junho de 2013
Governador Valadares - MG
SEGUNDO A ONU, EM 2025 CERCA DE
2,7 BILHÕES DE PESSOAS EM TODO O
MUNDO NÃO TERÃO ÁGUA POTÁVEL
A ANA INFORMOU QUE SE A PARTIR DE 2011 NÃO FOSSEM
APLICADOS CERCA DE 22 BILHÕES DE REAIS ATÉ 2015, 55 % DOS
MUNICÍPIOS BRASILEIROS TERIAM FALTA DE ÁGUA EM 2015.
95%
5%
A ÁGUA NA NATUREZA
Água Salgada
Água Doce
99,7%
0,3%
Geleiras
Águas Superficiais e Subterrâneas
A ÁGUA DOCE NO BRASIL
Resto do Mundo
Brasil
80%
20%
92%
8%
Amazônia (5% da população)
Resto do Brasil
privilegiado
Água: um recurso finito e essencial a vida!
Luiz Di Bernardo
?????ÁGUA?????
ÁGUA DE CHUVAGELEIRA
ÁGUA SECA?
CONFLITOS DO USO ÁGUA DA ÁGUA
Os casos mais relevantes de conflitos pelo uso da água
envolvem os rios:
* Ganges (Índia, Nepal e Bangladesh),
* Jordão (Israel, Jordânia, Líbano e Síria),
* Nilo (Egito, Sudão, Etiópia, Burundi, Quênia, Congo,
Uganda, Ruanda e Tanzânia);
•Tigre e Eufrates (Iraque, Síria e Turquia)
• Mekong (Vietnã e Cambodja)
O problema será maior nos próximos anos, porque há
previsão de crescimento de 30% a 70% da população
nessas regiões até 2.025, além da existência de projetos
de irrigação que demandarão grandes quantidades de
água no futuro em alguns dos países mencionados.
Vias de entradas dos contaminantes
Poluição por esgoto doméstico e industrial
Luiz Di Bernardo
SEM COMENTÁRIOS
Luiz Di Bernardo
DESCARGA DE RESÍDUOS DE ETAs
FORMAS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
POLUIÇÃO DIFUSA:
Causada pelo escoamento de áreas urbanas ou rurais
Também pode ser causada pela deposição de impurezas
presentes na atmosfera
Dificil Controle
FORMAS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
POLUIÇÃO PONTUAL:
Causada principalmente pelo lançamentos de esgotos
domésticos e industriais
Principais Poluentes:
•Carga Orgânica
•Nutrientes
•Sólidos Suspensos
AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO DAS
ÁGUAS SUPERFICIAIS SÃO:
Doenças de Veiculação Hídrica
Consumo do O.D. nos cursos de água
Eutrofização de rios e lagos
Estrada do Piripau, Zona Leste de Ribeirão Preto, área de recarga direta
Efeitos da ação humana em ambientes aquáticos
PROBLEMAS DE
QUALIDADE DA
ÁGUA
CONTAMINAÇÃO !
Microrganismos patogênicos;
Material em suspensão;
Matéria orgânica natural (substâncias
húmicas);
Microalgas;
Cianobactérias e Toxicinas;
Agroquímicos;
Subprodutos Organo-halogenados;
Hormônios, antibióticos e outros
fármacos.
ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO = ÁGUA POTÁVEL
PROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA
CONTAMINAÇÃO COM MICROALGAS ,
CIANOBACTÉRIAS E TOXINAS
Uso Inadequado dos Recursos Hídricos
Atividades agrícolas e industriais
POLUIÇÃO DOS MANANCIAIS SUPERFICIAIS
Condições de temperatura, luz e velocidade de ventos
Urbanização desordenada e Crescimento populacional
FLORAÇÕES DE DETERMINADAS ESPÉCIES
DE ALGAS E CIANOBACTÉRIAS
Enriquecimento artificial dos corpos d’água
Alterações Físicas, Químicas e Biológicas
EUTROFIZAÇÃO
Dejetos domésticos Industriais Atividades agrícolas
RESERVATÓRIOS
Receptores de descargas
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eutrofização
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EUTROFIZAÇÃO
Fatores de influência
Corpos
D’água
Fontes - Não pontuais
• Escoamento superficial
• Transporte de solo
• Intemperização de
rocha
Fontes – Pontuais
• Esgotos domésticos
• Esgotos industriais
Micronutrientes pH da água
Alcalinidade da água
Disponibilidade de luz
Temperatura
Condições hidrológicas
Morfometria do
reservatório
EUTROFIZAÇÃO
Nutrientes
• Nitrogênio
• Fósforo
Salvinia sp.
Luiz Di Bernardo
PLANTAS AQUÁTICAS – REPRESA GUARAPIRANGA
Florações de algas na Represa Billings
(Fonte: Billings 2000, Capobianco e
Whately).
A presença de algas e/ou cianobactérias em águas destinadas ao
consumo humano pode trazer efeitos diretos na qualidade da água,
tais como:
Principais organismos presentes na água e suas características
Microalgas
• aumento de matéria orgânica particulada;
• aumento de substâncias orgânicas dissolvidas que podem conferir odor
e sabor à água;
• precursores da formação de compostos organo-clorados;
• toxicidade;
• incrementar a cor da água;
• servir de substrato para o crescimento de bactérias na estação de
tratamento;
• aumento do pH e de suas flutuações diárias.
As algas podem causar sérios problemas operacionais nas ETAs,
podendo flotar nos decantadores e serem carreadas para os filtros,
obstruindo-os em poucas horas de funcionamento.
Quando presentes em quantidade expressiva, algumas espécies de
algas podem passar pelos filtros causando odor na água tratada, além de
possibilitar a formação de compostos organo-clorados.
Pela possibilidade de liberar toxinas na água, extremamente
perigosas ao ser humano, alguns gêneros das Cianobactérias podem
representar um perigo sério aos sistemas de abastecimento de água se as
ETAs não estiverem preparadas para inativá-las e removê-las.
Microalgas
Algas e seus efeitos em sistemas de tratamento de água
Gênero de Alga Problema ocasionado em ETA
Anabaena, Microcystis,
Oscillatoria
Odor, interferência na
coagulação e toxinas.
Chlorella Odor, coloração e persistência
no sistema de distribuição
Asterionella Odor, persistência no sistema de
distribuição e interferência na
coagulação.
Euglena Odor, corrosão em concreto e
interferência na coagulação.
Spirogyra Odor e produção de lodo,
Fonte: Di Bernardo, L. , Dantas, A. D. B.,, Minillo, A. Florações de Algas e de Cianobactérias:
Suas Influências na Qualidade da Água e nas Tecnologias de Tratamento.
Cianotoxinas
O grande problema, que gera preocupação às autoridades e gerentes das
estações de tratamento de água, é o fato de que algumas das toxinas
produzidas por cianobactérias não são facilmente removidas por processos
convencionais de tratamento de água. Existem estudos comprovando que
tais toxinas resistem até mesmo a fervura.
Dentre as cianotoxinas, a mais estudada é a microcistina-LR. A preocupação
em âmbito mundial fez com que a Organização Mundial da Saúde (WHO) em
1998, sugerisse um valor padrão de 1,0 µg/L (1 micrograma por Litro) de
microcistina-LR (valor máximo permitido) na água utilizada para consumo
humano. Alguns países como França e o Brasil adotaram este valor como
padrão.
PROSAB 4 – REMOÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS
PROSAB 5 – REMOÇÃO DE MICROCONTAMINANTES
www.finep.gov.br
Mais de 70 tipos de microcistinas – MCs
HEPATOTOXINAS
Estrutural geral da microcistina-LR, onde X e Z representam os dois L-
aminoácidos
variáveis e R1 e R2 são os locais de possíveis metilações.
Ciclo (D-alanina1 - X2 - D-MeAsp3 - Z4 - Adda5 - D-glutamato6 - Mdha7)
Cilindrospermopsinas
Microcistinas
Nodularinas
Efeitos das Cianotoxinas
Características Gerais das Cianotoxinas (Chorus e Bartram, 1.999)
Grupo Tóxico1
Principal órgão atacado em
animais
Gênero de Cianobactérias2
Peptídeos Cíclicos
Microcystina
Fígado
Microcystis, Anabaena, Planktothrix (Oscillatoria), Nostoc,
Hapalosiphon, Anabaenopsis.
Nodularina Nodularia
Alcalóides
Anatoxina-a Sistema nervoso Anabaena, Planktothrix (Oscillatoria), Aphanizomenon
Anatoxina-a(S) Sistema nervoso Anabaena
Aplysiatoxina Pele Lyngbya, Schizothrix, Planktothrix (Oscillatoria),
Cylindrospermopsina Fígado, rim e sistema linfático Cylindrospermopsis, Aphanizomenon, Umezakia
Lyngbyatoxina-a Pele, trato gastrintestinal Lyngbya
Saxitoxina Sistema nervoso Anabaena, Aphanizomenon, Lyngbya, Cylindrospermopsis
Lipopolissacarídeos (LPS)
Lipopolysccharides
Potencialmente irritante em
alguns tecidos expostos
Todos
1.Variações estruturais podem acontecer para cada grupo tóxico.
2. Não produzido por todas as espécies dos gêneros.
Cianotoxinas
Fevereiro de 1996, Clínica de hemodiálise em Caruaru, pacientes
começaram a apresentar náuseas, vômitos após procedimentos nos
dialisadores. Mais de sessenta pacientes morreram.
Após investigação das autoridades de saúde, descobriu-se a causa das
mortes: toxinas de cianobactérias.
A descrição de ocorrências de cianobactérias e a contaminação de ambientes
aquáticos por suas toxinas têm sido relatadas em vários países como
Austrália,
Inglaterra,
China,
África do Sul,
Alemanha,
Itália,
Argentina
e Brasil,
sendo, portanto, parte da literatura toxicológica mundial.
Ocorrência de florações tóxicas no Brasil
Florações Hepatotóxicas
Florações Neurotóxicas
Beijing atribuída a
Wayne Carmichael
Reservatório do Iraí - PR
Floração de Anabaena
circinalis
Coloração verde
azulada devido às
ficocianinas
Floração de Cilindrospermopsis
em um reservatório de
Pernambuco
Aspectos de diferentes florações
Fotos: Cianoweb e Brandão & Azevedo, 2001
Floração de Microcystis
em uma lagoa do Rio de
Janeiro
Anabaena circinalisAnabaena sp. Anabaena flos-aquae
Cylindrospermopsis raciborskii
Imagens de espécies potencialmente produtoras de
toxinas
Planktothrix agardhii
Fotos: Cyanobacterial Image Gallery
Microcystis sp. Microcystis sp.
Radiocystis
Imagens de espécies potencialmente produtoras de toxinas
Microcystis aeruginosa
Microcystis botrys
Microcystis panniformis
Fotos: SANT´ANNA E AZEVEDO
Em 1999 o Rio Darling, na Austrália, ficou coberto por um tapete verde de
cianobactérias, que teve como conseqüência a morte de vários animais selvagens e
também do gado.
Manancial Eutrofizado com Microcystis spp
Região Metropolitana de São Paulo - Captação Rio Grande (Setembro/2001)
Represa Guarapiranga - Nov. 2001
MANANCIAIS PROTEGIDOS
Ribeirão do Torto - Brasília
Lago Santa Maria - Brasília
Represa João Leite
Manancial Sistema Alto Cotia
da RMSP
Curso de Água recebendo Efluente de Sistema de Tratamento de Águas Residuárias
por Lagoas de Estabilização
método 5710 A e B de APHA, AWWA, WEF (1999)
Imagem da cultura de Microcystis spp
(aumento 100x) mantida sob aeração
Imagem da cultura de Microcystis spp
(aumento 100x) submetida à agitação
manual diária
ESTUDOS COM CIANOBACTÉRIAS
Preparação da Água de Estudo - AE
Água de estudo com 1,2×105
cel/mL
Cultura de Microcystis spp.
com 1,5 × 107 cel/mL
Diluição em água
filtrada da ETA 2
de São Carlos
Material usado para preparação do extrato
de microcistinas - MCs
(Cultura de Microcystis spp. após concentração e
liofilização)
Vista dos camundongos durante e após o teste
inchaço na
região abdominal
prostração
perda de
brilho dos olhos
transpiração
camundongos do controle (ativos) camundongos submetidos à
dosagem de 8 mg/kg p.c. (imobilidade)
camundongos submetidos à
dosagem de 18 mg/kg p.c.
(imobilidade e fotofobia)
Existe solução ou remediação para um corpo de água atingido por floração de
cianobactéria tóxica?
MONITORAMENTO: O monitoramento é um passo importante, visto que é
através deste que se identifica se é realmente floração de cianobactérias ou de
microalgas, e no caso de floração de cianobactérias quais gêneros estão envolvidos
e em que concentração estão ocorrendo por mililitro (mL) de água.
CONSTATAÇÃO DA TOXICIDADE e a verificação do tipo de CIANOTOXINA
presente no meio aquático do manancial. Existem poucos laboratórios no Brasil que
fazem o monitoramento e análise de toxinas de cianobactérias. Estes laboratórios
utilizam-se de bioensaios (aceitos e recomendados pelo WHO) para comprovação
do efeito tóxico das cianotoxinas produzidas durante as florações tóxicas.
ELIMINAÇÃO: Processos físicos-químicos ou medidas de biodegradação e
biorremediação para a remoção das toxinas.
AÇÕES PREVENTIVAS, que podem variar desde interditar uma área
recreacional ou até mesmo impedir o uso como água potável de um ambiente
impactado por cianotoxinas.
IDENTIFICAÇÃO DA MICROALGA
IDENTIFICAÇÃO DA CIANOTOXINA
TRATAMENTO
DECISÃO
Fotos Ilustrando a Presença de Algas em uma ETA – Execução de Ensaios de Jarteste
Expressiva quantidade de algas no manancial (incluindo cianobactérias)
em épocas de estiagem e conseqüente variação acentuada do pH, e à
necessidade de investimentos significativos para adequação da ETA Baroni ou
alteração da tecnologia de tratamento
FONTES DE ÁGUA SUPERFICIAL
Salvinia sp.
Luiz Di Bernardo
PLANTAS AQUÁTICAS – REPRESA GUARAPIRANGA
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
REPRESA SALTO GRANDE
RIO ATIBAIA
Efluente de Tratamento de Esgoto
por Lagoa de Estabilização
Tratamento de Esgoto por Lagoa de Estabilização
RIO
Juiz de Fora - MG
Lago Serra Azul – Belo Horizonte
GUANDU – RIO DE JANEIRO
CAMPO LARGO - PARANÁ RIO PIRACICABA
JUTURNAIBA - RJ PERI - FLORIANÓPOLIS
AÇUDE GAVIÃO - FORTALEZA RIO BATALHA - BAURU
JOÃO PENIDO – JUIZ DE FORA
RESERVATÓRIO DO COCO
PARAISO DO TOCANTINS
AÇUDE SERRA DO SANTANA - RN AÇUDE MÉDIO OESTE - RN
ALTO TIETÊ - SUZANO LOMBA DO SABÃO – PORTO ALEGRE
Barra Bonita Bariri
RIO TIETÊ
RIO TIETÊ
IBITINGA PROMISSÃO
NOVA AVANHANDAVA
TRÊS IRMÃOS
Luiz Di Bernardo
CYANOPHYTA
Luiz Di Bernardo
CRYPTOPHYTA
Luiz Di Bernardo
PYRROPHYTA
Luiz Di Bernardo
CRYSOPHYTA
Crisofíceas, Bacilariofíceas (Diatomáceas), Xantofíceas
Luiz Di Bernardo
EUGLENOPHYTA
Luiz Di Bernardo
CHLOROPHYTA
Luiz Di Bernardo
PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL
Art. 37 - A água potável deve estar em conformidade com o padrão de
substâncias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas,
expressos nos Anexos VII e VIII e demais disposições desta Portaria.
§ 3º Em complementação ao previsto no Anexo VIII desta Portaria,
quando for detectada a presença de gêneros potencialmente
produtores de cilindrospermopsinas, no monitoramento de
cianobactérias, previsto no § 1º do art. 40, desta Portaria, recomenda-
se a análise dessas cianotoxinas, observando o valor máximo aceitável
de 1,0 μg/L.
§ 4º Em complementação ao previsto no Anexo VIII desta Portaria,
quando for detectada a presença de gêneros de cianobactérias
potencialmente produtores de anatoxina-a(s) no monitoramento de
cianobactérias previsto no § 1º do art. 40 desta Portaria, recomenda-
se a análise da presença desta cianotoxina.
Luiz Di Bernardo
Art. 40 - Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou
soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo
humano, supridos por manancial superficial e subterrâneo, devem coletar
amostras semestrais da água bruta, no ponto de captação, para análise de
acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específicas, com a
finalidade de avaliação de risco à saúde humana.
§ 1º Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo
humano com cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de
cianobactérias, buscando-se identificar os diferentes gêneros, no ponto de
captação do manancial superficial, de acordo com a Tabela do Anexo XI
desta Portaria, considerando, para efeito de alteração da frequência de
monitoramento, o resultado da última amostragem.
§ 2º Em complementação ao monitoramento do Anexo XI desta Portaria,
recomenda-se a análise de clorofila-a, no manancial, com frequência
semanal, como indicador de potencial aumento da densidade de
cianobactérias.
PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL
Luiz Di Bernardo
PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL
§ 3º Quando os resultados da análise prevista no § 2º deste artigo
revelarem que a concentração de clorofila-a por duas semanas
consecutivas tiver seu valor duplicado ou mais, deve-se proceder a nova
coleta de amostra para quantificação de cianobactérias no ponto de
captação do manancial, para reavaliação da frequência de amostragem
de cianobactérias.
§ 4º Quando a densidade de cianobactérias exceder 20.000 células/ml
deve-se realizar análise de cianotoxinas na água do manancial no ponto
de captação, com frequência semanal.
§ 6º Em função dos riscos à saúde, associados às cianotoxinas, é vedado
o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e
cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer intervenção
que provoque a lise das células.
Luiz Di Bernardo
PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL
O padrão de cianotoxinas (de acordo com a frequência para o controle
de cianotoxinas prevista na tabela do Anexo XII) da água para consumo
humano do Anexo VIII da referida Portaria estabelece os seguintes
valores máximos permitidos (VMP):
Microcistinas: 1,0 μg/L (somatório das concentrações de todas as
variantes de microcistinas)
Saxitoxinas: 3,0 μg/L (equivalente STX/L)
Luiz Di Bernardo
PRINCIPAIS PROBLEMAS ASSOCIADOS À PRESENÇA DE ALGAS E
CIANOBATÉRIAS NOS MANANCIAIS
•TOXICIDADE A ANIMAIS
•TOXICIDADE A SERES HUMANOS
•ODOR E SABOR
•PRECURSORAS DA FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
HALOGENADOS
•CONSUMO ELEVADO DE PRODUTOS QUÍMICOS (OXIDANTE,
COAGULANTE, AUXILIAR DE COAGULAÇÃO, DE FLOCULAÇÃO OU DE
FILTRAÇÃO)
•NECESSIDADE DO USO DE ADSORVEDORES
•FLOTAÇÃO EM DECANTADORES E COLMATAÇÃO RÁPIDA DO MEIO
FILTRANTE
•ASPECTOS VISUAIS
Nova abordagem para o uso da água, desde
sua fonte até seu consumidor
Controle da qualidade
Sistema de distribuição
Adequação do tratamento
Consumidor
TRATAMENTO INTEGRADO
Luiz Di Bernardo
Camundongos antes do
ensaio
TOXICIDADE
TORRE DE TOMADA
AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS EM RESERVATÓRIOS,
LAGOS E AÇUDES
CAPTAÇÃO FLUTUANTE
CAPTAÇÃO FLUTUANTE
PHOSLOCK
Luiz Di Bernardo
TECNOLOGIAS USUAIS DE TRATAMENTO
CICLO COMPLETO
COM DECANTAÇÃO
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
DECANTADORES
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
CICLO COMPLETO
COM FLOTAÇÃO
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
FILTRAÇÃO DIRETA
ASCENDENTE
Luiz Di Bernardo
a) Filtros construídos em concreto em ETA de FDA (Q = 3,6m
3
/s)
Durante a construção Em funcionamento
b) ETA de FDA com filtros construídos em resina (Q = 45L/s)
Luiz Di Bernardo
FILTRAÇÃO DIRETA
DESCENDENTE
Luiz Di Bernardo
Luiz Di Bernardo
Apresentação   luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias

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  • 1. SEMINÁRIO SOBRE AÇÕES DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DE IMPACTOS DE CIANOBACTÉRIAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA BACIA DO RIO DOCE Prof. LUIZ DI BERNARDO DIRETOR DA HIDROSAN ENGENHARIA SS LTDA www.hidrosanengenharia.com.br Email:contato@hidrosanengenharia.com.br Email: luizdiber@hotmail.com TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA QUE CONTÊM CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS 17 e 18 de Junho de 2013 Governador Valadares - MG
  • 2. SEGUNDO A ONU, EM 2025 CERCA DE 2,7 BILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO NÃO TERÃO ÁGUA POTÁVEL A ANA INFORMOU QUE SE A PARTIR DE 2011 NÃO FOSSEM APLICADOS CERCA DE 22 BILHÕES DE REAIS ATÉ 2015, 55 % DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS TERIAM FALTA DE ÁGUA EM 2015.
  • 3. 95% 5% A ÁGUA NA NATUREZA Água Salgada Água Doce 99,7% 0,3% Geleiras Águas Superficiais e Subterrâneas
  • 4. A ÁGUA DOCE NO BRASIL Resto do Mundo Brasil 80% 20% 92% 8% Amazônia (5% da população) Resto do Brasil privilegiado
  • 5. Água: um recurso finito e essencial a vida!
  • 6.
  • 7.
  • 10. CONFLITOS DO USO ÁGUA DA ÁGUA Os casos mais relevantes de conflitos pelo uso da água envolvem os rios: * Ganges (Índia, Nepal e Bangladesh), * Jordão (Israel, Jordânia, Líbano e Síria), * Nilo (Egito, Sudão, Etiópia, Burundi, Quênia, Congo, Uganda, Ruanda e Tanzânia); •Tigre e Eufrates (Iraque, Síria e Turquia) • Mekong (Vietnã e Cambodja) O problema será maior nos próximos anos, porque há previsão de crescimento de 30% a 70% da população nessas regiões até 2.025, além da existência de projetos de irrigação que demandarão grandes quantidades de água no futuro em alguns dos países mencionados.
  • 11. Vias de entradas dos contaminantes
  • 12. Poluição por esgoto doméstico e industrial
  • 13. Luiz Di Bernardo SEM COMENTÁRIOS
  • 14. Luiz Di Bernardo DESCARGA DE RESÍDUOS DE ETAs
  • 15. FORMAS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
  • 16. POLUIÇÃO DIFUSA: Causada pelo escoamento de áreas urbanas ou rurais Também pode ser causada pela deposição de impurezas presentes na atmosfera Dificil Controle FORMAS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
  • 17. POLUIÇÃO PONTUAL: Causada principalmente pelo lançamentos de esgotos domésticos e industriais Principais Poluentes: •Carga Orgânica •Nutrientes •Sólidos Suspensos
  • 18. AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS SÃO: Doenças de Veiculação Hídrica Consumo do O.D. nos cursos de água Eutrofização de rios e lagos
  • 19. Estrada do Piripau, Zona Leste de Ribeirão Preto, área de recarga direta
  • 20. Efeitos da ação humana em ambientes aquáticos
  • 21. PROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA CONTAMINAÇÃO ! Microrganismos patogênicos; Material em suspensão; Matéria orgânica natural (substâncias húmicas); Microalgas; Cianobactérias e Toxicinas; Agroquímicos; Subprodutos Organo-halogenados; Hormônios, antibióticos e outros fármacos. ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO = ÁGUA POTÁVEL
  • 22. PROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA CONTAMINAÇÃO COM MICROALGAS , CIANOBACTÉRIAS E TOXINAS
  • 23. Uso Inadequado dos Recursos Hídricos Atividades agrícolas e industriais POLUIÇÃO DOS MANANCIAIS SUPERFICIAIS Condições de temperatura, luz e velocidade de ventos Urbanização desordenada e Crescimento populacional FLORAÇÕES DE DETERMINADAS ESPÉCIES DE ALGAS E CIANOBACTÉRIAS Enriquecimento artificial dos corpos d’água
  • 24. Alterações Físicas, Químicas e Biológicas EUTROFIZAÇÃO Dejetos domésticos Industriais Atividades agrícolas RESERVATÓRIOS Receptores de descargas
  • 25. Fontes pontuais e difusas da eutrofização
  • 26. Corpos D’água EUTROFIZAÇÃO Fatores de influência Corpos D’água Fontes - Não pontuais • Escoamento superficial • Transporte de solo • Intemperização de rocha Fontes – Pontuais • Esgotos domésticos • Esgotos industriais Micronutrientes pH da água Alcalinidade da água Disponibilidade de luz Temperatura Condições hidrológicas Morfometria do reservatório EUTROFIZAÇÃO Nutrientes • Nitrogênio • Fósforo
  • 27. Salvinia sp. Luiz Di Bernardo PLANTAS AQUÁTICAS – REPRESA GUARAPIRANGA
  • 28.
  • 29. Florações de algas na Represa Billings (Fonte: Billings 2000, Capobianco e Whately).
  • 30. A presença de algas e/ou cianobactérias em águas destinadas ao consumo humano pode trazer efeitos diretos na qualidade da água, tais como: Principais organismos presentes na água e suas características Microalgas • aumento de matéria orgânica particulada; • aumento de substâncias orgânicas dissolvidas que podem conferir odor e sabor à água; • precursores da formação de compostos organo-clorados; • toxicidade; • incrementar a cor da água; • servir de substrato para o crescimento de bactérias na estação de tratamento; • aumento do pH e de suas flutuações diárias.
  • 31. As algas podem causar sérios problemas operacionais nas ETAs, podendo flotar nos decantadores e serem carreadas para os filtros, obstruindo-os em poucas horas de funcionamento. Quando presentes em quantidade expressiva, algumas espécies de algas podem passar pelos filtros causando odor na água tratada, além de possibilitar a formação de compostos organo-clorados. Pela possibilidade de liberar toxinas na água, extremamente perigosas ao ser humano, alguns gêneros das Cianobactérias podem representar um perigo sério aos sistemas de abastecimento de água se as ETAs não estiverem preparadas para inativá-las e removê-las. Microalgas
  • 32. Algas e seus efeitos em sistemas de tratamento de água Gênero de Alga Problema ocasionado em ETA Anabaena, Microcystis, Oscillatoria Odor, interferência na coagulação e toxinas. Chlorella Odor, coloração e persistência no sistema de distribuição Asterionella Odor, persistência no sistema de distribuição e interferência na coagulação. Euglena Odor, corrosão em concreto e interferência na coagulação. Spirogyra Odor e produção de lodo, Fonte: Di Bernardo, L. , Dantas, A. D. B.,, Minillo, A. Florações de Algas e de Cianobactérias: Suas Influências na Qualidade da Água e nas Tecnologias de Tratamento.
  • 33. Cianotoxinas O grande problema, que gera preocupação às autoridades e gerentes das estações de tratamento de água, é o fato de que algumas das toxinas produzidas por cianobactérias não são facilmente removidas por processos convencionais de tratamento de água. Existem estudos comprovando que tais toxinas resistem até mesmo a fervura. Dentre as cianotoxinas, a mais estudada é a microcistina-LR. A preocupação em âmbito mundial fez com que a Organização Mundial da Saúde (WHO) em 1998, sugerisse um valor padrão de 1,0 µg/L (1 micrograma por Litro) de microcistina-LR (valor máximo permitido) na água utilizada para consumo humano. Alguns países como França e o Brasil adotaram este valor como padrão. PROSAB 4 – REMOÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS PROSAB 5 – REMOÇÃO DE MICROCONTAMINANTES www.finep.gov.br
  • 34. Mais de 70 tipos de microcistinas – MCs HEPATOTOXINAS Estrutural geral da microcistina-LR, onde X e Z representam os dois L- aminoácidos variáveis e R1 e R2 são os locais de possíveis metilações. Ciclo (D-alanina1 - X2 - D-MeAsp3 - Z4 - Adda5 - D-glutamato6 - Mdha7) Cilindrospermopsinas Microcistinas Nodularinas
  • 35. Efeitos das Cianotoxinas Características Gerais das Cianotoxinas (Chorus e Bartram, 1.999) Grupo Tóxico1 Principal órgão atacado em animais Gênero de Cianobactérias2 Peptídeos Cíclicos Microcystina Fígado Microcystis, Anabaena, Planktothrix (Oscillatoria), Nostoc, Hapalosiphon, Anabaenopsis. Nodularina Nodularia Alcalóides Anatoxina-a Sistema nervoso Anabaena, Planktothrix (Oscillatoria), Aphanizomenon Anatoxina-a(S) Sistema nervoso Anabaena Aplysiatoxina Pele Lyngbya, Schizothrix, Planktothrix (Oscillatoria), Cylindrospermopsina Fígado, rim e sistema linfático Cylindrospermopsis, Aphanizomenon, Umezakia Lyngbyatoxina-a Pele, trato gastrintestinal Lyngbya Saxitoxina Sistema nervoso Anabaena, Aphanizomenon, Lyngbya, Cylindrospermopsis Lipopolissacarídeos (LPS) Lipopolysccharides Potencialmente irritante em alguns tecidos expostos Todos 1.Variações estruturais podem acontecer para cada grupo tóxico. 2. Não produzido por todas as espécies dos gêneros.
  • 36. Cianotoxinas Fevereiro de 1996, Clínica de hemodiálise em Caruaru, pacientes começaram a apresentar náuseas, vômitos após procedimentos nos dialisadores. Mais de sessenta pacientes morreram. Após investigação das autoridades de saúde, descobriu-se a causa das mortes: toxinas de cianobactérias. A descrição de ocorrências de cianobactérias e a contaminação de ambientes aquáticos por suas toxinas têm sido relatadas em vários países como Austrália, Inglaterra, China, África do Sul, Alemanha, Itália, Argentina e Brasil, sendo, portanto, parte da literatura toxicológica mundial.
  • 37. Ocorrência de florações tóxicas no Brasil Florações Hepatotóxicas Florações Neurotóxicas
  • 38. Beijing atribuída a Wayne Carmichael Reservatório do Iraí - PR Floração de Anabaena circinalis Coloração verde azulada devido às ficocianinas Floração de Cilindrospermopsis em um reservatório de Pernambuco Aspectos de diferentes florações Fotos: Cianoweb e Brandão & Azevedo, 2001 Floração de Microcystis em uma lagoa do Rio de Janeiro
  • 39. Anabaena circinalisAnabaena sp. Anabaena flos-aquae Cylindrospermopsis raciborskii Imagens de espécies potencialmente produtoras de toxinas Planktothrix agardhii Fotos: Cyanobacterial Image Gallery
  • 40. Microcystis sp. Microcystis sp. Radiocystis Imagens de espécies potencialmente produtoras de toxinas Microcystis aeruginosa Microcystis botrys Microcystis panniformis Fotos: SANT´ANNA E AZEVEDO
  • 41. Em 1999 o Rio Darling, na Austrália, ficou coberto por um tapete verde de cianobactérias, que teve como conseqüência a morte de vários animais selvagens e também do gado.
  • 42. Manancial Eutrofizado com Microcystis spp Região Metropolitana de São Paulo - Captação Rio Grande (Setembro/2001) Represa Guarapiranga - Nov. 2001
  • 43. MANANCIAIS PROTEGIDOS Ribeirão do Torto - Brasília Lago Santa Maria - Brasília Represa João Leite Manancial Sistema Alto Cotia da RMSP
  • 44. Curso de Água recebendo Efluente de Sistema de Tratamento de Águas Residuárias por Lagoas de Estabilização
  • 45. método 5710 A e B de APHA, AWWA, WEF (1999) Imagem da cultura de Microcystis spp (aumento 100x) mantida sob aeração Imagem da cultura de Microcystis spp (aumento 100x) submetida à agitação manual diária ESTUDOS COM CIANOBACTÉRIAS
  • 46. Preparação da Água de Estudo - AE Água de estudo com 1,2×105 cel/mL Cultura de Microcystis spp. com 1,5 × 107 cel/mL Diluição em água filtrada da ETA 2 de São Carlos Material usado para preparação do extrato de microcistinas - MCs (Cultura de Microcystis spp. após concentração e liofilização)
  • 47. Vista dos camundongos durante e após o teste inchaço na região abdominal prostração perda de brilho dos olhos transpiração camundongos do controle (ativos) camundongos submetidos à dosagem de 8 mg/kg p.c. (imobilidade) camundongos submetidos à dosagem de 18 mg/kg p.c. (imobilidade e fotofobia)
  • 48. Existe solução ou remediação para um corpo de água atingido por floração de cianobactéria tóxica? MONITORAMENTO: O monitoramento é um passo importante, visto que é através deste que se identifica se é realmente floração de cianobactérias ou de microalgas, e no caso de floração de cianobactérias quais gêneros estão envolvidos e em que concentração estão ocorrendo por mililitro (mL) de água. CONSTATAÇÃO DA TOXICIDADE e a verificação do tipo de CIANOTOXINA presente no meio aquático do manancial. Existem poucos laboratórios no Brasil que fazem o monitoramento e análise de toxinas de cianobactérias. Estes laboratórios utilizam-se de bioensaios (aceitos e recomendados pelo WHO) para comprovação do efeito tóxico das cianotoxinas produzidas durante as florações tóxicas. ELIMINAÇÃO: Processos físicos-químicos ou medidas de biodegradação e biorremediação para a remoção das toxinas. AÇÕES PREVENTIVAS, que podem variar desde interditar uma área recreacional ou até mesmo impedir o uso como água potável de um ambiente impactado por cianotoxinas. IDENTIFICAÇÃO DA MICROALGA IDENTIFICAÇÃO DA CIANOTOXINA TRATAMENTO DECISÃO
  • 49. Fotos Ilustrando a Presença de Algas em uma ETA – Execução de Ensaios de Jarteste Expressiva quantidade de algas no manancial (incluindo cianobactérias) em épocas de estiagem e conseqüente variação acentuada do pH, e à necessidade de investimentos significativos para adequação da ETA Baroni ou alteração da tecnologia de tratamento
  • 50. FONTES DE ÁGUA SUPERFICIAL Salvinia sp. Luiz Di Bernardo PLANTAS AQUÁTICAS – REPRESA GUARAPIRANGA
  • 52. Luiz Di Bernardo REPRESA SALTO GRANDE RIO ATIBAIA
  • 53. Efluente de Tratamento de Esgoto por Lagoa de Estabilização Tratamento de Esgoto por Lagoa de Estabilização RIO
  • 54. Juiz de Fora - MG Lago Serra Azul – Belo Horizonte GUANDU – RIO DE JANEIRO
  • 55. CAMPO LARGO - PARANÁ RIO PIRACICABA JUTURNAIBA - RJ PERI - FLORIANÓPOLIS
  • 56. AÇUDE GAVIÃO - FORTALEZA RIO BATALHA - BAURU JOÃO PENIDO – JUIZ DE FORA RESERVATÓRIO DO COCO PARAISO DO TOCANTINS
  • 57. AÇUDE SERRA DO SANTANA - RN AÇUDE MÉDIO OESTE - RN ALTO TIETÊ - SUZANO LOMBA DO SABÃO – PORTO ALEGRE
  • 59. RIO TIETÊ IBITINGA PROMISSÃO NOVA AVANHANDAVA TRÊS IRMÃOS
  • 63. Luiz Di Bernardo CRYSOPHYTA Crisofíceas, Bacilariofíceas (Diatomáceas), Xantofíceas
  • 66. Luiz Di Bernardo PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL Art. 37 - A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos VII e VIII e demais disposições desta Portaria. § 3º Em complementação ao previsto no Anexo VIII desta Portaria, quando for detectada a presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermopsinas, no monitoramento de cianobactérias, previsto no § 1º do art. 40, desta Portaria, recomenda- se a análise dessas cianotoxinas, observando o valor máximo aceitável de 1,0 μg/L. § 4º Em complementação ao previsto no Anexo VIII desta Portaria, quando for detectada a presença de gêneros de cianobactérias potencialmente produtores de anatoxina-a(s) no monitoramento de cianobactérias previsto no § 1º do art. 40 desta Portaria, recomenda- se a análise da presença desta cianotoxina.
  • 67. Luiz Di Bernardo Art. 40 - Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos por manancial superficial e subterrâneo, devem coletar amostras semestrais da água bruta, no ponto de captação, para análise de acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específicas, com a finalidade de avaliação de risco à saúde humana. § 1º Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, buscando-se identificar os diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial superficial, de acordo com a Tabela do Anexo XI desta Portaria, considerando, para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado da última amostragem. § 2º Em complementação ao monitoramento do Anexo XI desta Portaria, recomenda-se a análise de clorofila-a, no manancial, com frequência semanal, como indicador de potencial aumento da densidade de cianobactérias. PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL
  • 68. Luiz Di Bernardo PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL § 3º Quando os resultados da análise prevista no § 2º deste artigo revelarem que a concentração de clorofila-a por duas semanas consecutivas tiver seu valor duplicado ou mais, deve-se proceder a nova coleta de amostra para quantificação de cianobactérias no ponto de captação do manancial, para reavaliação da frequência de amostragem de cianobactérias. § 4º Quando a densidade de cianobactérias exceder 20.000 células/ml deve-se realizar análise de cianotoxinas na água do manancial no ponto de captação, com frequência semanal. § 6º Em função dos riscos à saúde, associados às cianotoxinas, é vedado o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das células.
  • 69. Luiz Di Bernardo PORTARIA 2.914 – PADRÃO DE POTABILIDADE DO BRASIL O padrão de cianotoxinas (de acordo com a frequência para o controle de cianotoxinas prevista na tabela do Anexo XII) da água para consumo humano do Anexo VIII da referida Portaria estabelece os seguintes valores máximos permitidos (VMP): Microcistinas: 1,0 μg/L (somatório das concentrações de todas as variantes de microcistinas) Saxitoxinas: 3,0 μg/L (equivalente STX/L)
  • 70. Luiz Di Bernardo PRINCIPAIS PROBLEMAS ASSOCIADOS À PRESENÇA DE ALGAS E CIANOBATÉRIAS NOS MANANCIAIS •TOXICIDADE A ANIMAIS •TOXICIDADE A SERES HUMANOS •ODOR E SABOR •PRECURSORAS DA FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS HALOGENADOS •CONSUMO ELEVADO DE PRODUTOS QUÍMICOS (OXIDANTE, COAGULANTE, AUXILIAR DE COAGULAÇÃO, DE FLOCULAÇÃO OU DE FILTRAÇÃO) •NECESSIDADE DO USO DE ADSORVEDORES •FLOTAÇÃO EM DECANTADORES E COLMATAÇÃO RÁPIDA DO MEIO FILTRANTE •ASPECTOS VISUAIS
  • 71. Nova abordagem para o uso da água, desde sua fonte até seu consumidor Controle da qualidade Sistema de distribuição Adequação do tratamento Consumidor
  • 72.
  • 74. Luiz Di Bernardo Camundongos antes do ensaio TOXICIDADE
  • 75. TORRE DE TOMADA AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS EM RESERVATÓRIOS, LAGOS E AÇUDES
  • 77.
  • 79.
  • 80. Luiz Di Bernardo TECNOLOGIAS USUAIS DE TRATAMENTO
  • 88.
  • 93. a) Filtros construídos em concreto em ETA de FDA (Q = 3,6m 3 /s) Durante a construção Em funcionamento b) ETA de FDA com filtros construídos em resina (Q = 45L/s) Luiz Di Bernardo