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Desenvolvimento económico, relações sociais
e poder político nos séculos XII a XIV
• A partir do século XI e até ao século XIII, a Europa viveu, novamente, um
período de alguma paz e de prosperidade económica.
Desenvolvimento económico
• Para isso contribuíram fatores como:
 O fim das invasões dos Muçulmanos, dos Vikings e dos
Húngaros;
 O crescimento demográfico, que conduziu ao
arroteamento e drenagem de terras para
cultivo;
 Os progressos técnicos ocorridos na agricultura e nos
transportes.
Progressos técnicos na agricultura:
 uso, mais frequente, do ferro nos instrumentos agrícolas;
 introdução do sistema de afolhamento trienal de culturas;
 divulgação da nora e dos moinhos de vento;
 generalização do uso da coelheira e da atrelagem em fila;
 utilização de ferraduras nos cascos
dos animais.
Desenvolvimento económico
Progressos técnicos nos transportes marítimos:
 novas técnicas de construção naval;
 utilização do leme fixo à popa;
 utilização de novos instrumentos como a
bússola, o astrolábio e as cartas de marear.
Desenvolvimento económico
Crescimento populacional
0
20
40
60
80
1000
1100
1200
1300
42 48
61
73
0.4
1
1.5
EUROPA PORTUGAL
 Melhoria da alimentação e diminuição das fomes e epidemias devido ao
aumento da produção decorrente dos progressos técnicos agrícolas
 Diminuição dos conflitos militares com o fim das invasões
 Melhoria nas condições climatéricas
EM RESUMO
Clima de paz Progressos técnicos
Aumento da produção agrícola
Crescimento demográfico
Ocupação de novos espaços
• O aumento da produção, ao possibilitar a acumulação de excedentes,
conduziu ao desenvolvimento do comércio e à generalização do uso de
moeda, a qual facilitou as trocas comerciais.
• Surgem ainda os cambistas e novas formas de pagamento como os cheques
ou as letras de câmbio.
• Na Idade Média, o comércio fazia-se, principalmente, em dois locais:
mercados e feiras.
Desenvolvimento económico
Desenvolvimento económico
Mercados Feiras
 Realizavam-se uma ou mais vezes por
ano e duravam alguns dias;
 Compra/venda de produtos
diversificados e com diferentes
origens;
 Frequentadas pela população da
região, de locais distantes e até do
estrangeiro, com segurança garantida
(Paz de Feira);
 Criadas por reis e senhores através da
carta de feira. Por vezes, eram isentas
de pagamentos – Feiras Francas.
 Periodicidade – diária, semanal,
quinzenal ou mensal;
 Frequentados pela população que
residia nas proximidades onde se
realizava;
 Compra/venda de produtos para
consumo imediato.
Ressurgimento das cidades
• A reanimação dos antigos burgos favoreceu o aparecimento de novas
cidades e a reanimação de antigos centros urbanos. Favoreceu ainda o surgir
de um novo grupo social, ligado ao comércio – a Burguesia.
• As cidades encontravam-se definidas e delimitadas por uma cinta protetora:
a muralha.
• O espaço urbano era irregular, uma vez que resultava de sucessivos
acrescentos.
• Em Portugal, no período da Reconquista Cristã, os reis doaram terras à
nobreza – senhorios laicos – e ao clero –senhorios eclesiásticos, como forma
de recompensar estes grupos sociais pelos serviços prestados.
• Nos domínios senhoriais, os nobres e o clero possuíam amplos poderes:
• exercício da justiça sobre os camponeses, (à exceção da justiça suprema
que, na península Ibérica, pertencia ao rei);
• isenção de impostos;
• leis próprias e direito de asilo (só o clero).
Relações sociais e poder político
Relações sociais e poder político
• O território sob ocupação cristã encontra-se organizado em:
• terras reguengas – terras conquistadas e pertencentes ao monarca.
Normalmente são administradas por funcionários públicos e
exploradas por reguengueiros ou por foreiros.
• concelhos rurais e urbanos. Os primeiros correspondiam a zonas
habitadas por um pequeno número de povoadores (geralmente
peões), que dispunham de uma organização rudimentar e de pouca
autonomia.
Relações sociais e poder político
• senhorios eclesiásticos – coutos. Nascem
de uma doação régia que atribui os
poderes públicos numa região limitada a
uma autoridade eclesiástica. Nos coutos, a
reserva era apelidada de granja.
• senhorios nobres - honras. Em Portugal, as
honras eram constituídas pelas Quintãs – a
reserva – e pelos casais – os mansos.
Relações sociais e poder político
Quem criava
os concelhos
Principais objetivos
da criação de
concelhos
Documento que
estabelecia a criação de
concelhos
Órgão de
poder do
Concelho
Representantes
da autoridade
real no concelho
Reis e
senhores.
Promover o
povoamento e a
defesa dos
territórios
conquistados.
Carta de foral
(documento que
estabelecia os direitos,
como a eleição dos que
iam exercer o poder no
concelho, e os deveres,
como o pagamento de
impostos, dos seus
habitantes,normalmente
designados por vizinhos).
Assembleia
de Homens-
bons.
Alcaide e juízes
de fora.
Relações sociais e poder político
Principais magistrados concelhios e as suas funções
Juiz Administrava a justiça
Almotacé
Assegurava o abastecimento e a limpeza da vila ou cidade.
Fiscalizava os preços e as medidas utilizadas no comércio.
Mordomo Administrava os bens dos concelhos e cobrava rendas.
Alcaide
Representante do rei para o governo militar do território,
estabelecia a ligação entre este e o concelho.
Almoxarife
Funcionário do rei que cobrava rendas e impostos devidos à
coroa.
• Em Portugal, nos primeiros tempos da monarquia, o rei governava o país com
o auxílio da Cúria Régia.
Poder político nos séculos XII a XIV
Até meados do século XIII
Rei
Senhores da
nobreza e do clero
Membros da
família real
Funcionários
Cúria Régia
(aconselha o rei)
Nomeia
15
• A partir de meados do século XIII, a Cúria Régia deu origem a duas
instituições: o Conselho do Rei e as Cortes.
Poder político nos séculos XII a XIV
Depois de meados do século XIII
ReiConselho do rei
Órgão permanente formado por
funcionários e senhores da
Corte que ajudavam o rei na
governação do país.
Cortes
Órgão consultivo que só reunia por
decisão do rei. Nas cortes
participavam senhores do clero, da
nobreza e, a partir de 1254
representantes do povo.
AconselhamNomeia
• Os reis portugueses, a partir de Afonso II, procuraram evitar ou punir os abusos
do clero e da nobreza. Assim, ordenaram a realização de Confirmações e
Inquirições e publicaram Leis de Desamortização.
Poder político nos séculos XII a XIV
Visavam conhecer as terras e
os direitos que pertenciam ao
rei e que poderiam ter sido
usurpados indevidamente.
Proibição de as ordens
religiosas e os mosteiros
comprarem propriedades ou
herdarem-nas.
Tinham por objetivo
confirmar a legalidade da
posse de propriedades, por
parte do clero e da nobreza.
ConfirmaçõesInquirições Leis de Desamortização
• Nos séculos XIII e XIV, verificou-se um grande desenvolvimento do
comércio na Europa. França, Inglaterra, Flandres, a região do vale do
Reno e o norte de Itália eram as principais regiões comerciais
europeias.
Desenvolvimento económico, relações sociais
e poder político nos séculos XII a XIV
Desenvolvimento económico
Onde? Produtos Produzidos Regiões c/ que comercializam Produtos que entram no
circuito
Flandres
Noroeste
Europeu
(Bruges)
Indústria de Lanifícios
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Báltico (Hansa)
Cidades Italianas
Península Ibérica
Lã
Peles, cera e madeira, …
Especiarias, Ouro
Sal, Azeite
Liga Hanseática
Norte da
Alemanha e
Báltico
---
Controlavam todas as trocas no
Báltico e Norte
Rússia, Noruega
França
Inglaterra
Mediterrâneo
Flandres
Cereais, peles, madeira…
Vinho e Sal
Lã
Azeite
Tecidos
Cidades do
Norte de Itália
Veneza
Génova
Pisa…
Indústria têxtil e do vidro
Dominavam o comércio cristão
do Mediterrânio
Ásia Menor
Síria
Egito
Europa
Especiarias, Tecidos, Pérolas,
Pedras Preciosas,…
Feiras de
Champagne
A norte da
Liga e a sul
das cidades
Italianas
---
Nelas paravam os comerciantes
do Norte flamengo e do Sul
Italiano
Todo o tipo de produtos
• Portugal, devido à sua
localização geográfica, teve
um papel importante na
ligação entre as principais
regiões de comércio
europeias.
• O porto de Lisboa era um
local muito concorrido por
barcos e mercadores de
diferentes origens.
Desenvolvimento económico, relações sociais
e poder político nos séculos XII a XIV
Desenvolvimento económico, relações sociais
e poder político nos séculos XII a XIV
Exportações Importações
sal, peixe seco,
mel, vinho, azeite,
cera e cortiça.
cereais, tecidos,
metais, armas,
especiarias e artigos
de luxo.
Medidas de apoio ao comércio:
1. reorganização da armada portuguesa,
2. criação da Bolsa dos Mercadores e da
Companhia das Naus,
3. utilização de madeiras das matas da
Coroa.
A CULTURA NOS SÉC. XII a XIV
As ordens mendicantes
• Estas Ordens Religiosas foram fundadas no século XIII. Viviam nas cidades, onde
pregavam os princípios do Cristianismo. Ficaram conhecidas por mendicantes
porque mendigavam, ou seja, pediam esmolas para a sua subsistência e para
ajudar os pobres.
Os Franciscanos
 Pela regra franciscana, estes frades
não podiam ter nada de seu. Eram
contra o luxo e a riqueza.
 Esta Ordem Religiosa foi fundada
por S. Francisco de Assis, em
1209.
 S. Francisco pregava o amor a todos,
incluindo os animais.
 Um dos Franciscanos mais famosos foi
Santo António de Lisboa que deixou
esta cidade para se juntar a S.
Francisco, em Itália, acabando por
morrer em Pádua.
Os Dominicanos
 Os frades desta Ordem dedicavam-se
ao estudo, ao ensino e à pregação.
 Esta Ordem Religiosa foi
fundada por S. Domingos de
Gusmão, em 1215.
 Defensores dos princípios cristãos
combateram, com grande rigor, todos
aqueles que não os respeitavam.
 Um dos Dominicanos mais famosos foi
S. Tomás de Aquino, um dos grandes
filósofos da Idade Média.
Cultura
Clero Povo
Cultura religiosa e erudita
Nobreza
Cultura monástica Cultura cortesã Cultura popular
Cultura de transmissão oral
Difundida de pais para filhosDifundida nas escolas monacais
e catedralícias para futuros
clérigos
Difundida por jograis e
trovadores
Cultura palaciana e de
corte
Saber ligado à Bíblia e a obras de
autores gregos, latinos, árabes e
judeus
Saber ligado à poesia
trovadoresca, romances de
cavalaria, crónicas e livros de
linhagem
Saber ligado à tradição e
costumes: provérbios, contos,
cantigas, festividades religiosas
Universidades
Artes liberais ou
preparatórias
Medicina Direito Teologia
Trivium Quadrivium Concluídas as artes liberais, o estudante já estava em
condições de realizar estudos mais específicos,
matriculando-se na faculdade. A duração e o plano de
estudos de variavam de acordo com o curso e o grau
pretendido: licenciatura ou doutoramento.
Gramática
Retórica
Lógica
Aritmética
Astronomia
Geometria
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Duração: 4 a 5 anos Duração: 6 a 9 anos
D . Dinis, fundou a 1ª universidade
em Lisboa, no ano de 1290.

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Séc. xii a xiv

  • 1. Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV
  • 2. • A partir do século XI e até ao século XIII, a Europa viveu, novamente, um período de alguma paz e de prosperidade económica. Desenvolvimento económico • Para isso contribuíram fatores como:  O fim das invasões dos Muçulmanos, dos Vikings e dos Húngaros;  O crescimento demográfico, que conduziu ao arroteamento e drenagem de terras para cultivo;  Os progressos técnicos ocorridos na agricultura e nos transportes.
  • 3. Progressos técnicos na agricultura:  uso, mais frequente, do ferro nos instrumentos agrícolas;  introdução do sistema de afolhamento trienal de culturas;  divulgação da nora e dos moinhos de vento;  generalização do uso da coelheira e da atrelagem em fila;  utilização de ferraduras nos cascos dos animais. Desenvolvimento económico
  • 4. Progressos técnicos nos transportes marítimos:  novas técnicas de construção naval;  utilização do leme fixo à popa;  utilização de novos instrumentos como a bússola, o astrolábio e as cartas de marear. Desenvolvimento económico
  • 5. Crescimento populacional 0 20 40 60 80 1000 1100 1200 1300 42 48 61 73 0.4 1 1.5 EUROPA PORTUGAL  Melhoria da alimentação e diminuição das fomes e epidemias devido ao aumento da produção decorrente dos progressos técnicos agrícolas  Diminuição dos conflitos militares com o fim das invasões  Melhoria nas condições climatéricas
  • 6. EM RESUMO Clima de paz Progressos técnicos Aumento da produção agrícola Crescimento demográfico Ocupação de novos espaços
  • 7. • O aumento da produção, ao possibilitar a acumulação de excedentes, conduziu ao desenvolvimento do comércio e à generalização do uso de moeda, a qual facilitou as trocas comerciais. • Surgem ainda os cambistas e novas formas de pagamento como os cheques ou as letras de câmbio. • Na Idade Média, o comércio fazia-se, principalmente, em dois locais: mercados e feiras. Desenvolvimento económico
  • 8. Desenvolvimento económico Mercados Feiras  Realizavam-se uma ou mais vezes por ano e duravam alguns dias;  Compra/venda de produtos diversificados e com diferentes origens;  Frequentadas pela população da região, de locais distantes e até do estrangeiro, com segurança garantida (Paz de Feira);  Criadas por reis e senhores através da carta de feira. Por vezes, eram isentas de pagamentos – Feiras Francas.  Periodicidade – diária, semanal, quinzenal ou mensal;  Frequentados pela população que residia nas proximidades onde se realizava;  Compra/venda de produtos para consumo imediato.
  • 9. Ressurgimento das cidades • A reanimação dos antigos burgos favoreceu o aparecimento de novas cidades e a reanimação de antigos centros urbanos. Favoreceu ainda o surgir de um novo grupo social, ligado ao comércio – a Burguesia. • As cidades encontravam-se definidas e delimitadas por uma cinta protetora: a muralha. • O espaço urbano era irregular, uma vez que resultava de sucessivos acrescentos.
  • 10. • Em Portugal, no período da Reconquista Cristã, os reis doaram terras à nobreza – senhorios laicos – e ao clero –senhorios eclesiásticos, como forma de recompensar estes grupos sociais pelos serviços prestados. • Nos domínios senhoriais, os nobres e o clero possuíam amplos poderes: • exercício da justiça sobre os camponeses, (à exceção da justiça suprema que, na península Ibérica, pertencia ao rei); • isenção de impostos; • leis próprias e direito de asilo (só o clero). Relações sociais e poder político
  • 11. Relações sociais e poder político • O território sob ocupação cristã encontra-se organizado em: • terras reguengas – terras conquistadas e pertencentes ao monarca. Normalmente são administradas por funcionários públicos e exploradas por reguengueiros ou por foreiros. • concelhos rurais e urbanos. Os primeiros correspondiam a zonas habitadas por um pequeno número de povoadores (geralmente peões), que dispunham de uma organização rudimentar e de pouca autonomia.
  • 12. Relações sociais e poder político • senhorios eclesiásticos – coutos. Nascem de uma doação régia que atribui os poderes públicos numa região limitada a uma autoridade eclesiástica. Nos coutos, a reserva era apelidada de granja. • senhorios nobres - honras. Em Portugal, as honras eram constituídas pelas Quintãs – a reserva – e pelos casais – os mansos.
  • 13. Relações sociais e poder político Quem criava os concelhos Principais objetivos da criação de concelhos Documento que estabelecia a criação de concelhos Órgão de poder do Concelho Representantes da autoridade real no concelho Reis e senhores. Promover o povoamento e a defesa dos territórios conquistados. Carta de foral (documento que estabelecia os direitos, como a eleição dos que iam exercer o poder no concelho, e os deveres, como o pagamento de impostos, dos seus habitantes,normalmente designados por vizinhos). Assembleia de Homens- bons. Alcaide e juízes de fora.
  • 14. Relações sociais e poder político Principais magistrados concelhios e as suas funções Juiz Administrava a justiça Almotacé Assegurava o abastecimento e a limpeza da vila ou cidade. Fiscalizava os preços e as medidas utilizadas no comércio. Mordomo Administrava os bens dos concelhos e cobrava rendas. Alcaide Representante do rei para o governo militar do território, estabelecia a ligação entre este e o concelho. Almoxarife Funcionário do rei que cobrava rendas e impostos devidos à coroa.
  • 15. • Em Portugal, nos primeiros tempos da monarquia, o rei governava o país com o auxílio da Cúria Régia. Poder político nos séculos XII a XIV Até meados do século XIII Rei Senhores da nobreza e do clero Membros da família real Funcionários Cúria Régia (aconselha o rei) Nomeia 15
  • 16. • A partir de meados do século XIII, a Cúria Régia deu origem a duas instituições: o Conselho do Rei e as Cortes. Poder político nos séculos XII a XIV Depois de meados do século XIII ReiConselho do rei Órgão permanente formado por funcionários e senhores da Corte que ajudavam o rei na governação do país. Cortes Órgão consultivo que só reunia por decisão do rei. Nas cortes participavam senhores do clero, da nobreza e, a partir de 1254 representantes do povo. AconselhamNomeia
  • 17. • Os reis portugueses, a partir de Afonso II, procuraram evitar ou punir os abusos do clero e da nobreza. Assim, ordenaram a realização de Confirmações e Inquirições e publicaram Leis de Desamortização. Poder político nos séculos XII a XIV Visavam conhecer as terras e os direitos que pertenciam ao rei e que poderiam ter sido usurpados indevidamente. Proibição de as ordens religiosas e os mosteiros comprarem propriedades ou herdarem-nas. Tinham por objetivo confirmar a legalidade da posse de propriedades, por parte do clero e da nobreza. ConfirmaçõesInquirições Leis de Desamortização
  • 18. • Nos séculos XIII e XIV, verificou-se um grande desenvolvimento do comércio na Europa. França, Inglaterra, Flandres, a região do vale do Reno e o norte de Itália eram as principais regiões comerciais europeias. Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV
  • 19. Desenvolvimento económico Onde? Produtos Produzidos Regiões c/ que comercializam Produtos que entram no circuito Flandres Noroeste Europeu (Bruges) Indústria de Lanifícios Inglaterra e Escócia Báltico (Hansa) Cidades Italianas Península Ibérica Lã Peles, cera e madeira, … Especiarias, Ouro Sal, Azeite Liga Hanseática Norte da Alemanha e Báltico --- Controlavam todas as trocas no Báltico e Norte Rússia, Noruega França Inglaterra Mediterrâneo Flandres Cereais, peles, madeira… Vinho e Sal Lã Azeite Tecidos Cidades do Norte de Itália Veneza Génova Pisa… Indústria têxtil e do vidro Dominavam o comércio cristão do Mediterrânio Ásia Menor Síria Egito Europa Especiarias, Tecidos, Pérolas, Pedras Preciosas,… Feiras de Champagne A norte da Liga e a sul das cidades Italianas --- Nelas paravam os comerciantes do Norte flamengo e do Sul Italiano Todo o tipo de produtos
  • 20. • Portugal, devido à sua localização geográfica, teve um papel importante na ligação entre as principais regiões de comércio europeias. • O porto de Lisboa era um local muito concorrido por barcos e mercadores de diferentes origens. Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV
  • 21. Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV Exportações Importações sal, peixe seco, mel, vinho, azeite, cera e cortiça. cereais, tecidos, metais, armas, especiarias e artigos de luxo. Medidas de apoio ao comércio: 1. reorganização da armada portuguesa, 2. criação da Bolsa dos Mercadores e da Companhia das Naus, 3. utilização de madeiras das matas da Coroa.
  • 22. A CULTURA NOS SÉC. XII a XIV
  • 23. As ordens mendicantes • Estas Ordens Religiosas foram fundadas no século XIII. Viviam nas cidades, onde pregavam os princípios do Cristianismo. Ficaram conhecidas por mendicantes porque mendigavam, ou seja, pediam esmolas para a sua subsistência e para ajudar os pobres.
  • 24. Os Franciscanos  Pela regra franciscana, estes frades não podiam ter nada de seu. Eram contra o luxo e a riqueza.  Esta Ordem Religiosa foi fundada por S. Francisco de Assis, em 1209.  S. Francisco pregava o amor a todos, incluindo os animais.  Um dos Franciscanos mais famosos foi Santo António de Lisboa que deixou esta cidade para se juntar a S. Francisco, em Itália, acabando por morrer em Pádua.
  • 25. Os Dominicanos  Os frades desta Ordem dedicavam-se ao estudo, ao ensino e à pregação.  Esta Ordem Religiosa foi fundada por S. Domingos de Gusmão, em 1215.  Defensores dos princípios cristãos combateram, com grande rigor, todos aqueles que não os respeitavam.  Um dos Dominicanos mais famosos foi S. Tomás de Aquino, um dos grandes filósofos da Idade Média.
  • 26. Cultura Clero Povo Cultura religiosa e erudita Nobreza Cultura monástica Cultura cortesã Cultura popular Cultura de transmissão oral Difundida de pais para filhosDifundida nas escolas monacais e catedralícias para futuros clérigos Difundida por jograis e trovadores Cultura palaciana e de corte Saber ligado à Bíblia e a obras de autores gregos, latinos, árabes e judeus Saber ligado à poesia trovadoresca, romances de cavalaria, crónicas e livros de linhagem Saber ligado à tradição e costumes: provérbios, contos, cantigas, festividades religiosas
  • 27. Universidades Artes liberais ou preparatórias Medicina Direito Teologia Trivium Quadrivium Concluídas as artes liberais, o estudante já estava em condições de realizar estudos mais específicos, matriculando-se na faculdade. A duração e o plano de estudos de variavam de acordo com o curso e o grau pretendido: licenciatura ou doutoramento. Gramática Retórica Lógica Aritmética Astronomia Geometria Música Duração: 4 a 5 anos Duração: 6 a 9 anos D . Dinis, fundou a 1ª universidade em Lisboa, no ano de 1290.