SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
PORTUGAL
A LENTA
INDUSTRIALIZAÇÃO
Atraso económico
A REGENERAÇÃO



                              Iniciado em 1851 e saído da época cabralista, o regime de
                           Fontes Pereira de Melo - a Regeneração – caracterizou-se por
                           uma muito necessitada estabilidade política e pelo impulso dado
                           à renovação do país. Defensor de um sistema livre cambista,
                           Fontes procura     modernizar o país, de forma a torná-lo
                           competitivo perante os outros países europeus.



      Como forma de suportar as crescentes exigências de financiamento, o governo
regenerador recorreu a uma política de empréstimos contraídos ao estrangeiro e à abertura
ao investimento externo.
    Os empréstimos venciam juros altos que o país não possuía forma de pagar, o que
conduzia a novos pedidos de empréstimo e a um endividamento estatal e à crescente
dependência face ao estrangeiro.
A REGENERAÇÃO




         A estabilização e a
modernização            do     país
precisavam de verbas de que
o   governo       não    dispunha,
agravado pelo endividamento
face ao estrangeiro. Nesse
sentido, Fontes Pereira de
Melo viu-se forçado a encetar
uma política de aumento de
impostos,         que        apenas
agravou a situação do país, já
de si precária.
A REGENERAÇÃO
A REGENERAÇÃO




            Número de
    Anos    telegramas
           nacionais   Internac.

   1860     45 776     16 224

   1880    454 867     139 051

   1900    877 974     410 447
A REGENERAÇÃO




           • Aumento da mecanização;
      • Aumento da produtividade industrial;
• Importação de matérias-primas para a indústria e
     afirmação de novos setores industriais;
 • Crescimento (ainda que lento) do operariado;
    • Crescimento do investimento financeiro.
A REGENERAÇÃO
A CRISE ECONÓMICA
                                                           DE 1880/91


   Crise marcada pela especulação financeira, grande desenvolvimento bancário,
    sociedades anónimas e investimento estrangeiro;
   Quebra nas exportações e aumento do desemprego;
   Revolta da Janeirinha (1868) e protestos contra o aumento dos impostos;
   Dependências das remessas do dinheiro dos emigrantes no Brasil;
   Total   dependência   económica    face   à   Inglaterra   (e   consequente   falta   de
    desenvolvimento do mercado nacional)…
A CRISE ECONÓMICA
                                                            DE 1880/91

   Vertente diplomática e colonial:
       Portugal foi forçado a ocupar efetivamente as suas colónias, de acordo com o
        estipulado na Conferência de Berlim;
       Incidente com a Inglaterra: o mapa cor-de-rosa e o ultimato.
A CRISE ECONÓMICA
                                                                               DE 1880/91

     Vertente económico-financeira:
         Dificuldades de escoamento da produção agrícola;
         Agravamento da dependência aos países capitalistas;
         Abolição da escravatura no Brasil e diminuição das remessas de dinheiro;
         Déficit orçamental crónico;
         Aumento das importações de matéria prima;
         Endividamento progressivo do estado;
         Bancarrota do estado em 1891 (falência da Baring & Brothers).




    “O banco londrino Baring Brothers – que colocava a divida pública de países nos mercados francês e
inglês – abanou com a insolvência da Argentina e Uruguai. Gerou-se o pânico internacional e os
mercados fecharam-se. Em Portugal, a solução foi mais uma vez austeridade. Tornam-se patentes as
más aplicações da banca. Em Maio, dá-se uma corrida aos depósitos e é suspensa por 90 dias a
conversão das notas de banco.”
                            in http://causamonarquica.com/2011/03/29/portugal-ja-declarou-bancarrota-parcial-em-1891-e-saiu-se-bem/
A CRISE ECONÓMICA
                                                                DE 1880/91

   Vertente política:
       Cansaço face ao rotativismo político;
       Fracassos da politica externa;
       Crise financeira e desconfiança face ao
        governo;
       Aumento    dos     preços   e   quebra   dos
        salários, o que provoca tensões e revoltas
        sociais;
       Escândalos económicos associados à
        coroa – adiantamentos para despesas de
        representação;                                  António Luís Gomes, Bernardino Machado,
                                                        Celestino de Almeida, António José de
       Fundação dos partidos de oposição –             Almeida e Afonso Costa.

        Partido Socialista Português (Antero de
        Quental) e Partido Republicano Português
        (Teófilo Braga).
O SURTO INDUSTRIAL


   O livre-cambismo é progressivamente substituído pelo protecionismo.
   Desenvolvimento do setor industrial.
   Crescimento de companhias capitalistas.
   Intensificação do nível tecnológico.
   Aumento da concentração populacional.
   Crescimento da população urbana.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentistaluisant
 
A crise financeira de 1880-90
A crise financeira de 1880-90A crise financeira de 1880-90
A crise financeira de 1880-90BarbaraSilveira9
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunosVítor Santos
 
A civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoA civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoRaQuel Oliveira
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.home
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
 
A Revolução Americana
A Revolução Americana   A Revolução Americana
A Revolução Americana Susana Simões
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929Rui Neto
 
A revolução francesa 1
A revolução francesa 1A revolução francesa 1
A revolução francesa 1Susana Simões
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democraciahome
 
A questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilA questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilCarlos Vieira
 

Was ist angesagt? (20)

A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentista
 
11. revolução francesa
11. revolução francesa11. revolução francesa
11. revolução francesa
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
A crise financeira de 1880-90
A crise financeira de 1880-90A crise financeira de 1880-90
A crise financeira de 1880-90
 
Regeneração
RegeneraçãoRegeneração
Regeneração
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
 
O Arranque Industrial
O Arranque IndustrialO Arranque Industrial
O Arranque Industrial
 
A civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºanoA civilização industrial - História 11ºano
A civilização industrial - História 11ºano
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
A Revolução Americana
A Revolução Americana   A Revolução Americana
A Revolução Americana
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929
 
A revolução francesa 1
A revolução francesa 1A revolução francesa 1
A revolução francesa 1
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
 
História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6
 
A Crise Da Monarquia
A Crise Da MonarquiaA Crise Da Monarquia
A Crise Da Monarquia
 
A questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilA questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abril
 

Ähnlich wie Portugal 8º

00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017Vítor Santos
 
O Período Militar - Geografia
O Período Militar - GeografiaO Período Militar - Geografia
O Período Militar - GeografiaLucas Castro
 
Indústria no brasil
Indústria no brasilIndústria no brasil
Indústria no brasilWander Junior
 
Tentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãoTentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãomaria40
 
O brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadoO brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadototonhodemorais
 
O brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadoO brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadomarcosa1212
 
Crise econômica Européia
Crise econômica Européia Crise econômica Européia
Crise econômica Européia Artur Lara
 
Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)
 Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012) Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)
Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)A. Rui Teixeira Santos
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimentocattonia
 
Industrialização brasileira (3) (2)
Industrialização brasileira (3) (2)Industrialização brasileira (3) (2)
Industrialização brasileira (3) (2)Thiago Pereira
 
Indústria brasileira
Indústria brasileiraIndústria brasileira
Indústria brasileiradobtumblr
 
A crise econômica ok definitivo
A crise econômica ok definitivoA crise econômica ok definitivo
A crise econômica ok definitivoIsabela Mendonça
 

Ähnlich wie Portugal 8º (20)

00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017
 
A indústria no brasil ifpe
A indústria no brasil ifpeA indústria no brasil ifpe
A indústria no brasil ifpe
 
O Período Militar - Geografia
O Período Militar - GeografiaO Período Militar - Geografia
O Período Militar - Geografia
 
Capitalismo e a crise na europa
Capitalismo e a crise na europaCapitalismo e a crise na europa
Capitalismo e a crise na europa
 
Indústria no brasil
Indústria no brasilIndústria no brasil
Indústria no brasil
 
Tentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãoTentativas de modernização
Tentativas de modernização
 
O brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadoO brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizado
 
O brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizadoO brasil em um mundo globalizado
O brasil em um mundo globalizado
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Crise econômica Européia
Crise econômica Européia Crise econômica Européia
Crise econômica Européia
 
Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)
 Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012) Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)
Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)
 
Industrialização brasileira
Industrialização brasileiraIndustrialização brasileira
Industrialização brasileira
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
Industrialização brasileira (3) (2)
Industrialização brasileira (3) (2)Industrialização brasileira (3) (2)
Industrialização brasileira (3) (2)
 
Indústria brasileira
Indústria brasileiraIndústria brasileira
Indústria brasileira
 
A crise econômica ok definitivo
A crise econômica ok definitivoA crise econômica ok definitivo
A crise econômica ok definitivo
 

Mehr von cattonia

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxcattonia
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxcattonia
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxcattonia
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxcattonia
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digitalcattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundocattonia
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço portuguêscattonia
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivcattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europacattonia
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalizaçãocattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social iicattonia
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do socialcattonia
 
Apos a guerra fria
Apos a guerra friaApos a guerra fria
Apos a guerra friacattonia
 
Portugal no sec.xix
Portugal no sec.xixPortugal no sec.xix
Portugal no sec.xixcattonia
 

Mehr von cattonia (20)

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digital
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do social
 
Apos a guerra fria
Apos a guerra friaApos a guerra fria
Apos a guerra fria
 
Portugal no sec.xix
Portugal no sec.xixPortugal no sec.xix
Portugal no sec.xix
 

Kürzlich hochgeladen

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Portugal 8º

  • 3. A REGENERAÇÃO Iniciado em 1851 e saído da época cabralista, o regime de Fontes Pereira de Melo - a Regeneração – caracterizou-se por uma muito necessitada estabilidade política e pelo impulso dado à renovação do país. Defensor de um sistema livre cambista, Fontes procura modernizar o país, de forma a torná-lo competitivo perante os outros países europeus. Como forma de suportar as crescentes exigências de financiamento, o governo regenerador recorreu a uma política de empréstimos contraídos ao estrangeiro e à abertura ao investimento externo. Os empréstimos venciam juros altos que o país não possuía forma de pagar, o que conduzia a novos pedidos de empréstimo e a um endividamento estatal e à crescente dependência face ao estrangeiro.
  • 4. A REGENERAÇÃO A estabilização e a modernização do país precisavam de verbas de que o governo não dispunha, agravado pelo endividamento face ao estrangeiro. Nesse sentido, Fontes Pereira de Melo viu-se forçado a encetar uma política de aumento de impostos, que apenas agravou a situação do país, já de si precária.
  • 6. A REGENERAÇÃO Número de Anos telegramas nacionais Internac. 1860 45 776 16 224 1880 454 867 139 051 1900 877 974 410 447
  • 7. A REGENERAÇÃO • Aumento da mecanização; • Aumento da produtividade industrial; • Importação de matérias-primas para a indústria e afirmação de novos setores industriais; • Crescimento (ainda que lento) do operariado; • Crescimento do investimento financeiro.
  • 9. A CRISE ECONÓMICA DE 1880/91  Crise marcada pela especulação financeira, grande desenvolvimento bancário, sociedades anónimas e investimento estrangeiro;  Quebra nas exportações e aumento do desemprego;  Revolta da Janeirinha (1868) e protestos contra o aumento dos impostos;  Dependências das remessas do dinheiro dos emigrantes no Brasil;  Total dependência económica face à Inglaterra (e consequente falta de desenvolvimento do mercado nacional)…
  • 10. A CRISE ECONÓMICA DE 1880/91  Vertente diplomática e colonial:  Portugal foi forçado a ocupar efetivamente as suas colónias, de acordo com o estipulado na Conferência de Berlim;  Incidente com a Inglaterra: o mapa cor-de-rosa e o ultimato.
  • 11. A CRISE ECONÓMICA DE 1880/91  Vertente económico-financeira:  Dificuldades de escoamento da produção agrícola;  Agravamento da dependência aos países capitalistas;  Abolição da escravatura no Brasil e diminuição das remessas de dinheiro;  Déficit orçamental crónico;  Aumento das importações de matéria prima;  Endividamento progressivo do estado;  Bancarrota do estado em 1891 (falência da Baring & Brothers). “O banco londrino Baring Brothers – que colocava a divida pública de países nos mercados francês e inglês – abanou com a insolvência da Argentina e Uruguai. Gerou-se o pânico internacional e os mercados fecharam-se. Em Portugal, a solução foi mais uma vez austeridade. Tornam-se patentes as más aplicações da banca. Em Maio, dá-se uma corrida aos depósitos e é suspensa por 90 dias a conversão das notas de banco.” in http://causamonarquica.com/2011/03/29/portugal-ja-declarou-bancarrota-parcial-em-1891-e-saiu-se-bem/
  • 12. A CRISE ECONÓMICA DE 1880/91  Vertente política:  Cansaço face ao rotativismo político;  Fracassos da politica externa;  Crise financeira e desconfiança face ao governo;  Aumento dos preços e quebra dos salários, o que provoca tensões e revoltas sociais;  Escândalos económicos associados à coroa – adiantamentos para despesas de representação; António Luís Gomes, Bernardino Machado, Celestino de Almeida, António José de  Fundação dos partidos de oposição – Almeida e Afonso Costa. Partido Socialista Português (Antero de Quental) e Partido Republicano Português (Teófilo Braga).
  • 13. O SURTO INDUSTRIAL  O livre-cambismo é progressivamente substituído pelo protecionismo.  Desenvolvimento do setor industrial.  Crescimento de companhias capitalistas.  Intensificação do nível tecnológico.  Aumento da concentração populacional.  Crescimento da população urbana.