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Portugal:
do Autoritarismo à Democracia
Níveis de
desempenho
• Caracterizar a política de Salazar no pós-guerra.

• Relacionar a economia dos anos 60 com o surto migratório.

• Referir os instrumentos utilizados para perpetuar a ditadura.

• Inferir da importância de Humberto Delgado a contestação ao regime.

• Explicar a posição de Salazar face aos movimentos independentistas.

• Descrever as consequências do conflito colonial.

• Conhecer a subida ao poder de Marcello Caetano.

• Relacionar a política marcelista com o agravamento do descontentamento.

• Relacionar a crise do país com o aparecimento do M.F.A.
• Enunciar os principais pontos do programa do M.F.A.

• Descrever os acontecimentos de 25/04/1974.

• Caracterizar a Constituição de 1976.

• Descrever o processo de descolonização portuguesa.

• Caracterizar a economia portuguesa do pós-25 de Abril.

• Avaliar o papel da CEE / UE na atualidade portuguesa.
Era um estado Conservador




Era um estado Nacionalista
    e Colonial
Era um estado corporativo
Era um estado autoritário e repressivo
O DIFÍCIL DESENVOLVIMENTO
Fatores da difícil industrialização portuguesa após a II guerra mundial:
•A recusa de Salazar em aceitar o auxílio do Plano Marshall;
•Renúncia ao investimento estrangeiro (política do “orgulhosamente sós”);
•Recusa da democratização;
•Falta de investimentos por parte do Governo, que insistia numa política de
equilíbrio financeiro, com a acumulação de capital nos cofres do Estado e a
permanência da agricultura como principal atividade.
•Falta de mão de obra qualificada;
•Elevada taxa de analfabetismo;
•Falta de população jovem e dinâmica, em resultado da emigração e da ida para a
guerra colonial (muitos forçados).
Na Agricultura:
•desigualdade na distribuição das terras;
•investimento reduzido;
•falta de mão-de-obra e baixa mecanização.
     Nova fase:
•de 1953 a 1958 ocorre um incremento da industrialização: indústrias
químicas, metalúrgica, adubos e petróleo: as bases essenciais da economia
portuguesa foram estabelecidas através dos Planos de Fomento Económico;
•grande investimento de capitais estrangeiros;
•remessas de dinheiro enviadas pelos emigrantes e entrada de divisas
através do turismo;
•Integração na EFTA.
    Comércio Externo:
•balança comercial deficitária.                                     Pág. 86
•Alterações sociais e políticas:
    -    isolamento internacional de Portugal;
    -    aumento do sector secundário e terciário;
    -    aumento do proletariado urbano;
    -    alargamento da classe média;
    -        diminuição da população ativa em resultado de forte aumento da
         emigração:
         
                a grande dispersão do país verifica-se a partir de finais dos anos 50, em
                resultado do atraso económico do país e da Guerra Colonial;
               emigra-se para países democráticos, com melhores salários e condições
                de vida, como: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo ou
                Suíça. O impacto deste surto emigratório foi tão forte que agitou toda a
                sociedade portuguesa.
                                                                                 Pág. 88
RECUSA DA DEMOCRATIZAÇÃO
A Censura      A Polícia Política
            - PVDE / PIDE / DGS -




                O Tarrafal




                                    Pág. 90
Apesar de manter a censura e a ditadura, após a II Guerra Mundial Salazar
procurou dar uma imagem de um país democrático e moderno. Assim:
•“Abertura do regime” (que acabou por se revelar efémera e simulada);
•Eleições livres, como na Inglaterra;
•Autorização da formação de um partido da oposição (comunistas, socialistas,
republicanos e independentes) – MUD (Movimento de Unidade Democrática) -
que podia participar nas eleições.
A OPOSIÇÃO AO REGIME
•Em 1945 é então criado o
                                         Movimento       de    Unidade
                                         Democrática (MUD).
                                         •A   PIDE/DGS    aumenta    as
                                         perseguições aos opositores ao
                                         regime.
MUD – Movimento de Unidade Democrática
•Em 1949 surge uma forte contestação
ao regime durante as eleições para a
Presidência da República a que se tinha
candidatado Norton de Matos.
•Em 1958, o general Humberto Delgado
candidatou-se às eleições presidenciais
com o apoio de toda a oposição.
•Apesar de não ter obtido a vitória,
Américo Tomás, candidato do Estado
Novo, foi declarado vencedor.
•Humberto Delgado acabou por ser
assassinado pela PIDE.


                                          Pág. 92
A QUESTÃO COLONIAL
•   Após a Segunda Guerra Mundial, ocorrem os primeiros movimentos
    independentistas. No entanto, Salazar recusou sempre dar a independência
    às colónias.
•   Entre 1961 e 1974 entra-se num verdadeiro conflito armado: a guerra
    colonial.
•   Surgem os primeiros movimentos independentistas em território português:
    MPLA (1956); FNLA (1962); PAIGC (1960); FRELIMO (1960).
•   Inicia-se a guerra em várias frentes.
•    As consequências são terríveis: inúmeros mortos e grandes gastos
    financeiros.




                                                                     Pág. 94
•   A guerra:
     – Na década de 50, a União Indiana reclama que as cidades de Goa,
       Damão e Diu sejam integradas no seu território;
     – Portugal recusa-se a discutir o assunto e nega a pretensão da União
       Indiana;
     – Em Dezembro de 1961, a União Indiana invade as cidades de Goa,
       Damão e Diu, dando início à guerra;
     – Em 1961 verificam-se os primeiros ataques às fazendas do norte de
       Angola e às prisões de Luanda;
     • Em 1963 as insurreições alastram-se à Guiné-Bissau e no ano seguinte a
       Moçambique;
     • A guerra terminaria em 1974 com a revolução de 25 de Abril.
                                                                       Pág. 96
Imagens da guerra:
Protagonistas da guerra:




 Samora Machel                                                    Amílcar Cabral
                  Holden Roberto   Agostinho Neto Jonas Savimbi
   1933-1986                                                       1924-1973
                    1923-2007        1922-1979      1934-2002
O MARCELISMO
•Em 1968 Salazar sofre um acidente e fica incapacitado para dirigir o governo. De
imediato se procura uma solução, encontrada na figura de Marcello Caetano.




                   António Oliveira Salazar          Marcello Caetano
                         1889-1970                     1906-1980


•Inicialmente, este tenta uma abertura do regime: a Primavera Marcelista. A repressão é
diminuída, a reforma educacional do Ministro Veiga Simão é iniciada.
•Em 1972 o descontentamento generaliza-se com o reforço do regime ditatorial
(contestação juvenil de 1969).                                                Pág. 98
•   A Primavera Marcelista não foi mais do que a tentativa de aparentar
    normalidade e democracia num regime ditatorial. Foi uma política
    marcada por grandes hesitações e contradições e de uma governação
    segundo o princípio da renovação na continuidade.
•   As alterações da “Primavera Marcelista” aumentaram a esperança dos
    democratas. Mas tudo não passou de uma alteração de nomes: da União
    Nacional, para a Ação Nacional Popular; da PIDE para DGS, a Censura
    passou a Exame Prévio… Estas instituições mantiveram, no entanto, o
    mesmo carácter autoritário e antidemocrático.
•   No entanto, a legislação social foi importante: ciação da ADSE; instituição
    do subsídio de Férias e de Natal ou a atribuição de pensões aos
    trabalhadores rurais e de profissões mais modestas foram algumas dessas
    leis.
• Nova contestação ao regime:

   – Em Abril de 1973:

       • Reuniu-se    o    3º   Congresso     da    Oposição
         Democrática.

       • Defende-se a política de Descolonização, associada
         ao desenvolvimento e à Democratização (os 3 D).

   – Em Fevereiro de 1974:

       • O General Spínola publica o livro Portugal e o
         futuro, onde defendia uma solução política para
         resolver a Guerra Colonial e a liberalização do País
25 DE ABRIL DE 1974
•   Em 1974, Portugal era um país antiquado. O último império colonial
    agonizava, travando uma guerra em três frentes africanas.
•   Os movimentos de libertação eram clandestinamente financiados pelas
    forças comunistas da URSS e pelas democráticas dos EUA.
•   A consciência de que a guerra colonial não tinha fim à vista determina
    uma insurreição do Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, fiéis
    seguidores dos Generais Costa Gomes e Spínola. A insurreição foi
    derrotada e alguns oficiais foram encarcerados. Mas a manifestação de 16
    de Março foi o princípio do fim do regime.
•   Face à ausência de soluções militares e políticas das guerras coloniais, um
    plano insurrecional liderado por Otelo Saraiva de Carvalho e pelo Capitão
    Salgueiro Maia, poria fim ao regime marcelista na madrugada de 25 de
    Abril de 1974.                                                       Pág. 102
•   As causas para a Revolta Militar
     – Insistência na Guerra Colonial;

     – Repressão, censura e falta de Liberdade;

     – Dificuldades económicas;

     –    Descontentamento da população e necessidade de emigrar para
         outros locais.
A PARTIR DAS 00:00
DE 25 DE ABRIL DE 1974
A ACÇÃO MILITAR



• 24 de Abril - 22 h – Otelo Saraiva de Carvalho chega ao quartel da
   Pontinha, posto de comando do MFA.
• 25 de Abril – 00:20 – Rádio Renascença transmite a canção “Grândola, Vila
   Morena”, senha que dá início às operações.




                                      128
• 03:00 h – São ocupados os estúdios da RTP, Emissora Nacional, Rádio
  Clube Português e Banco de Portugal. Fecha-se o aeroporto da Portela.
  Salgueiro Maia e os seus soldados ocupam a Praça do Comércio.
• 12:30 h – Salgueiro Maia cerca o quartel da GNR, no Carmo, onde está
  Marcelo Caetano.




                                                                  128
•PROGRAMA DO MFA:
    - defendiam a adoção de soluções políticas e não militares;
    - estipulavam as condições para o debate, a nível nacional, do problema
ultramarino;
        - visavam o lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz.




  130
•   Medidas do MFA
    – Destituição das suas funções o Presidente da República e o governo;

    – Fim da Pide, Censura, Legião Portuguesa, Mocidade Portuguesa, Ação
       Nacional Popular, Assembleia Nacional, Câmara Corporativa;
    – Libertação dos presos políticos;

    – Regresso dos exilados (Mário Soares e Álvaro Cunhal);

    – Autorização de criação de Partidos Políticos;

    – Criação de Sindicatos para a função pública;

    – Independência das colónias;

    – Eleições livres;

    – Nova Constituição da República.

                                                                            Pág. 104
A ADESÃO POPULAR
   (25/04 e 1/05)




        131
• A Junta de Salvação Nacional foi Presidida pelo General Spínola.

• O seu grande objetivo era zelar que o Governo Provisório cumprisse o
   Programa do MFA.

           Pinheiro de Azevedo   Costa Gomes   António de Spínola

                                                                     Silvério Marques

Rosa Coutinho



                                                                     Galvão de Melo
Criação de partidos políticos




Mário Soares   Francisco Sá Carneiro      Álvaro Cunhal   Freitas do Amaral
                                                                         36
   1924             1934-1980              1913-2005             1941


                                                                   Pág. 104
•A Constituição de 1976 consagrou uma nova organização democrática:

                                   • Um regime democrático pluralista;

                                   • Eleições livres (os cidadãos escolhem
                                     os seus representantes e elegem
                                     diretamente o PR e o governo);
                                   • Concedeu independência dos órgãos
                                     de soberania;
                                   • Descentralizou   e   deu   autonomia
                                     regional (aos arquipélagos da Madeira
                                     e dos Açores);
                                   • Reforçou o poder autárquico, criando
                                     assembleias municipais.          Pág. 106
Os Presidentes da República pós-25 de Abril




                                   Ramalho Eanes
                                        1936
                                      1976-1986
                  Costa Gomes                           Mário Soares
                   1914-2001                                1924
                   1974-1976                              1986-1996




António Spínola                                                        Jorge Sampaio
   1910-1996                                                               1939
     1974                                                                1996-2006



                                  Aníbal Cavaco Silva
                                         1939
                                         2006
DESCOLONIZAÇÃO
• Após o 25 de Abril verificou-se uma política de descolonização;
   desenvolvendo-se uma estratégia para a               Fase da Tomada de
   Consciência e para a transferência do poder.
• Independência das Colónias

    – Início de conversações: Conferência de Lusaca e acordo entre Portugal
      e a ONU; Encontro da ilha do Sal; Declaração de Argel e em 1975,
      realização da Cimeira do Algarve.
• Reconhece-se o direito à autodeterminação e independência dos povos.

• Recusa do puro abandono ou de modelos neocoloniais, mas sempre com
   preocupação com a defesa dos interesses nacionais.
Cinco Novos Países




                  Moçambique          Cabo Verde       S. Tomé e Príncipe      Angola
Guiné-Bissau
                  26 Junho de 75      05 Julho de 75    12 de Julho de 75   11 Novembro 75
23 Agosto de 74
APÓS O 25 DE ABRIL
Problemas de desenvolvimento económico após o 25 de Abril:
   •Baixa produtividade da agricultura;
   •Atraso técnico da indústria;
   •Instabilidade política no período pós 25 de Abril;
   •Independência das colónias e perda de grande parte dos mercados
coloniais;
   •Crise petrolífera internacional da década de 1970 que também afeta
Portugal.
   •Esta situação foi ligeiramente alterada
pela assinatura do “Acordo de Comércio
Livre” entre a CEE e Portugal. Porém, só foi
alterada completamente com a adesão de
Portugal à CEE.
•Portugal é membro da União Europeia desde
1986. Com o 25 de Abril, Portugal perdeu o
mercado colonial e viu-se obrigado a centrar
mais a sua atenção no mercado europeu.
Como tal, foi necessária uma transformação a
todos os níveis.


•A partir de 1980, a economia portuguesa e o poder político vão ter como
primeira prioridade de política externa a adesão à CEE, verificando-se a partir de
1985 um período de expansão da atividade económica.
•Em 1 de janeiro de 1986 Portugal é formalmente membro da CEE, um marco
importante para a situação de evolução da economia portuguesa.
                                                                          Pág. 108
•Para que Portugal pudesse vencer a desigualdade face aos outros estados
membros, recebeu da CEE, até 1991, fundos estruturais que visavam a
modernização do setor produtivo. Neste período, a evolução da economia
portuguesa foi positiva, verificando-se um desenvolvimento económico.
•Para fazer face aos novos desafios, a CEE procurou respostas. Assim:
        - Criou uma União Económica e Monetária que surge na sequência lógica
        do Mercado Único Europeu.
        - Adotou uma moeda única - o Euro.
        - Transformou a cooperação política entre os estados membros numa
        política comunitária.
•Com a União Económica e Monetária e a União Política, a Comunidade
caminhou em direção à União Europeia. Em 1991 os Doze iniciaram novas
negociações, tendo-se chegado a acordo sobre o texto de um novo Tratado - de
Maastricht - e que Portugal também assinou.
Em 1992, através da assinatura do Tratado de Maastricht, a CEE passou a ter
a designação de EU (União Europeia). Tomou-se, assim, uma série de novas
medidas:
•Maior participação do cidadão na vida comunitária;
•Cidadania europeia paralela à cidadania nacional;
•Maior solidariedade entre os estados membros;
•Maior número de meios para garantir a segurança e a paz:


  Em resultado desta integração, foi necessária uma adaptação das instituições
da República Portuguesa aos compromissos europeus, que se continua a
verificar atualmente.

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Do autoritarismo à democracia

  • 3. • Caracterizar a política de Salazar no pós-guerra. • Relacionar a economia dos anos 60 com o surto migratório. • Referir os instrumentos utilizados para perpetuar a ditadura. • Inferir da importância de Humberto Delgado a contestação ao regime. • Explicar a posição de Salazar face aos movimentos independentistas. • Descrever as consequências do conflito colonial. • Conhecer a subida ao poder de Marcello Caetano. • Relacionar a política marcelista com o agravamento do descontentamento. • Relacionar a crise do país com o aparecimento do M.F.A.
  • 4. • Enunciar os principais pontos do programa do M.F.A. • Descrever os acontecimentos de 25/04/1974. • Caracterizar a Constituição de 1976. • Descrever o processo de descolonização portuguesa. • Caracterizar a economia portuguesa do pós-25 de Abril. • Avaliar o papel da CEE / UE na atualidade portuguesa.
  • 5. Era um estado Conservador Era um estado Nacionalista e Colonial
  • 6. Era um estado corporativo Era um estado autoritário e repressivo
  • 8. Fatores da difícil industrialização portuguesa após a II guerra mundial: •A recusa de Salazar em aceitar o auxílio do Plano Marshall; •Renúncia ao investimento estrangeiro (política do “orgulhosamente sós”); •Recusa da democratização; •Falta de investimentos por parte do Governo, que insistia numa política de equilíbrio financeiro, com a acumulação de capital nos cofres do Estado e a permanência da agricultura como principal atividade. •Falta de mão de obra qualificada; •Elevada taxa de analfabetismo; •Falta de população jovem e dinâmica, em resultado da emigração e da ida para a guerra colonial (muitos forçados).
  • 9. Na Agricultura: •desigualdade na distribuição das terras; •investimento reduzido; •falta de mão-de-obra e baixa mecanização. Nova fase: •de 1953 a 1958 ocorre um incremento da industrialização: indústrias químicas, metalúrgica, adubos e petróleo: as bases essenciais da economia portuguesa foram estabelecidas através dos Planos de Fomento Económico; •grande investimento de capitais estrangeiros; •remessas de dinheiro enviadas pelos emigrantes e entrada de divisas através do turismo; •Integração na EFTA. Comércio Externo: •balança comercial deficitária. Pág. 86
  • 10. •Alterações sociais e políticas: - isolamento internacional de Portugal; - aumento do sector secundário e terciário; - aumento do proletariado urbano; - alargamento da classe média; - diminuição da população ativa em resultado de forte aumento da emigração:  a grande dispersão do país verifica-se a partir de finais dos anos 50, em resultado do atraso económico do país e da Guerra Colonial;  emigra-se para países democráticos, com melhores salários e condições de vida, como: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo ou Suíça. O impacto deste surto emigratório foi tão forte que agitou toda a sociedade portuguesa. Pág. 88
  • 12. A Censura A Polícia Política - PVDE / PIDE / DGS - O Tarrafal Pág. 90
  • 13. Apesar de manter a censura e a ditadura, após a II Guerra Mundial Salazar procurou dar uma imagem de um país democrático e moderno. Assim: •“Abertura do regime” (que acabou por se revelar efémera e simulada); •Eleições livres, como na Inglaterra; •Autorização da formação de um partido da oposição (comunistas, socialistas, republicanos e independentes) – MUD (Movimento de Unidade Democrática) - que podia participar nas eleições.
  • 14. A OPOSIÇÃO AO REGIME
  • 15. •Em 1945 é então criado o Movimento de Unidade Democrática (MUD). •A PIDE/DGS aumenta as perseguições aos opositores ao regime. MUD – Movimento de Unidade Democrática
  • 16. •Em 1949 surge uma forte contestação ao regime durante as eleições para a Presidência da República a que se tinha candidatado Norton de Matos. •Em 1958, o general Humberto Delgado candidatou-se às eleições presidenciais com o apoio de toda a oposição. •Apesar de não ter obtido a vitória, Américo Tomás, candidato do Estado Novo, foi declarado vencedor. •Humberto Delgado acabou por ser assassinado pela PIDE. Pág. 92
  • 18. Após a Segunda Guerra Mundial, ocorrem os primeiros movimentos independentistas. No entanto, Salazar recusou sempre dar a independência às colónias. • Entre 1961 e 1974 entra-se num verdadeiro conflito armado: a guerra colonial. • Surgem os primeiros movimentos independentistas em território português: MPLA (1956); FNLA (1962); PAIGC (1960); FRELIMO (1960). • Inicia-se a guerra em várias frentes. • As consequências são terríveis: inúmeros mortos e grandes gastos financeiros. Pág. 94
  • 19. A guerra: – Na década de 50, a União Indiana reclama que as cidades de Goa, Damão e Diu sejam integradas no seu território; – Portugal recusa-se a discutir o assunto e nega a pretensão da União Indiana; – Em Dezembro de 1961, a União Indiana invade as cidades de Goa, Damão e Diu, dando início à guerra; – Em 1961 verificam-se os primeiros ataques às fazendas do norte de Angola e às prisões de Luanda; • Em 1963 as insurreições alastram-se à Guiné-Bissau e no ano seguinte a Moçambique; • A guerra terminaria em 1974 com a revolução de 25 de Abril. Pág. 96
  • 21. Protagonistas da guerra: Samora Machel Amílcar Cabral Holden Roberto Agostinho Neto Jonas Savimbi 1933-1986 1924-1973 1923-2007 1922-1979 1934-2002
  • 23. •Em 1968 Salazar sofre um acidente e fica incapacitado para dirigir o governo. De imediato se procura uma solução, encontrada na figura de Marcello Caetano. António Oliveira Salazar Marcello Caetano 1889-1970 1906-1980 •Inicialmente, este tenta uma abertura do regime: a Primavera Marcelista. A repressão é diminuída, a reforma educacional do Ministro Veiga Simão é iniciada. •Em 1972 o descontentamento generaliza-se com o reforço do regime ditatorial (contestação juvenil de 1969). Pág. 98
  • 24. A Primavera Marcelista não foi mais do que a tentativa de aparentar normalidade e democracia num regime ditatorial. Foi uma política marcada por grandes hesitações e contradições e de uma governação segundo o princípio da renovação na continuidade. • As alterações da “Primavera Marcelista” aumentaram a esperança dos democratas. Mas tudo não passou de uma alteração de nomes: da União Nacional, para a Ação Nacional Popular; da PIDE para DGS, a Censura passou a Exame Prévio… Estas instituições mantiveram, no entanto, o mesmo carácter autoritário e antidemocrático. • No entanto, a legislação social foi importante: ciação da ADSE; instituição do subsídio de Férias e de Natal ou a atribuição de pensões aos trabalhadores rurais e de profissões mais modestas foram algumas dessas leis.
  • 25. • Nova contestação ao regime: – Em Abril de 1973: • Reuniu-se o 3º Congresso da Oposição Democrática. • Defende-se a política de Descolonização, associada ao desenvolvimento e à Democratização (os 3 D). – Em Fevereiro de 1974: • O General Spínola publica o livro Portugal e o futuro, onde defendia uma solução política para resolver a Guerra Colonial e a liberalização do País
  • 26. 25 DE ABRIL DE 1974
  • 27. Em 1974, Portugal era um país antiquado. O último império colonial agonizava, travando uma guerra em três frentes africanas. • Os movimentos de libertação eram clandestinamente financiados pelas forças comunistas da URSS e pelas democráticas dos EUA. • A consciência de que a guerra colonial não tinha fim à vista determina uma insurreição do Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, fiéis seguidores dos Generais Costa Gomes e Spínola. A insurreição foi derrotada e alguns oficiais foram encarcerados. Mas a manifestação de 16 de Março foi o princípio do fim do regime. • Face à ausência de soluções militares e políticas das guerras coloniais, um plano insurrecional liderado por Otelo Saraiva de Carvalho e pelo Capitão Salgueiro Maia, poria fim ao regime marcelista na madrugada de 25 de Abril de 1974. Pág. 102
  • 28. As causas para a Revolta Militar – Insistência na Guerra Colonial; – Repressão, censura e falta de Liberdade; – Dificuldades económicas; – Descontentamento da população e necessidade de emigrar para outros locais.
  • 29. A PARTIR DAS 00:00 DE 25 DE ABRIL DE 1974
  • 30. A ACÇÃO MILITAR • 24 de Abril - 22 h – Otelo Saraiva de Carvalho chega ao quartel da Pontinha, posto de comando do MFA. • 25 de Abril – 00:20 – Rádio Renascença transmite a canção “Grândola, Vila Morena”, senha que dá início às operações. 128
  • 31. • 03:00 h – São ocupados os estúdios da RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português e Banco de Portugal. Fecha-se o aeroporto da Portela. Salgueiro Maia e os seus soldados ocupam a Praça do Comércio. • 12:30 h – Salgueiro Maia cerca o quartel da GNR, no Carmo, onde está Marcelo Caetano. 128
  • 32. •PROGRAMA DO MFA: - defendiam a adoção de soluções políticas e não militares; - estipulavam as condições para o debate, a nível nacional, do problema ultramarino; - visavam o lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz. 130
  • 33. Medidas do MFA – Destituição das suas funções o Presidente da República e o governo; – Fim da Pide, Censura, Legião Portuguesa, Mocidade Portuguesa, Ação Nacional Popular, Assembleia Nacional, Câmara Corporativa; – Libertação dos presos políticos; – Regresso dos exilados (Mário Soares e Álvaro Cunhal); – Autorização de criação de Partidos Políticos; – Criação de Sindicatos para a função pública; – Independência das colónias; – Eleições livres; – Nova Constituição da República. Pág. 104
  • 34. A ADESÃO POPULAR (25/04 e 1/05) 131
  • 35. • A Junta de Salvação Nacional foi Presidida pelo General Spínola. • O seu grande objetivo era zelar que o Governo Provisório cumprisse o Programa do MFA. Pinheiro de Azevedo Costa Gomes António de Spínola Silvério Marques Rosa Coutinho Galvão de Melo
  • 36. Criação de partidos políticos Mário Soares Francisco Sá Carneiro Álvaro Cunhal Freitas do Amaral 36 1924 1934-1980 1913-2005 1941 Pág. 104
  • 37. •A Constituição de 1976 consagrou uma nova organização democrática: • Um regime democrático pluralista; • Eleições livres (os cidadãos escolhem os seus representantes e elegem diretamente o PR e o governo); • Concedeu independência dos órgãos de soberania; • Descentralizou e deu autonomia regional (aos arquipélagos da Madeira e dos Açores); • Reforçou o poder autárquico, criando assembleias municipais. Pág. 106
  • 38.
  • 39.
  • 40. Os Presidentes da República pós-25 de Abril Ramalho Eanes 1936 1976-1986 Costa Gomes Mário Soares 1914-2001 1924 1974-1976 1986-1996 António Spínola Jorge Sampaio 1910-1996 1939 1974 1996-2006 Aníbal Cavaco Silva 1939 2006
  • 42. • Após o 25 de Abril verificou-se uma política de descolonização; desenvolvendo-se uma estratégia para a Fase da Tomada de Consciência e para a transferência do poder. • Independência das Colónias – Início de conversações: Conferência de Lusaca e acordo entre Portugal e a ONU; Encontro da ilha do Sal; Declaração de Argel e em 1975, realização da Cimeira do Algarve. • Reconhece-se o direito à autodeterminação e independência dos povos. • Recusa do puro abandono ou de modelos neocoloniais, mas sempre com preocupação com a defesa dos interesses nacionais.
  • 43. Cinco Novos Países Moçambique Cabo Verde S. Tomé e Príncipe Angola Guiné-Bissau 26 Junho de 75 05 Julho de 75 12 de Julho de 75 11 Novembro 75 23 Agosto de 74
  • 44. APÓS O 25 DE ABRIL
  • 45. Problemas de desenvolvimento económico após o 25 de Abril: •Baixa produtividade da agricultura; •Atraso técnico da indústria; •Instabilidade política no período pós 25 de Abril; •Independência das colónias e perda de grande parte dos mercados coloniais; •Crise petrolífera internacional da década de 1970 que também afeta Portugal. •Esta situação foi ligeiramente alterada pela assinatura do “Acordo de Comércio Livre” entre a CEE e Portugal. Porém, só foi alterada completamente com a adesão de Portugal à CEE.
  • 46. •Portugal é membro da União Europeia desde 1986. Com o 25 de Abril, Portugal perdeu o mercado colonial e viu-se obrigado a centrar mais a sua atenção no mercado europeu. Como tal, foi necessária uma transformação a todos os níveis. •A partir de 1980, a economia portuguesa e o poder político vão ter como primeira prioridade de política externa a adesão à CEE, verificando-se a partir de 1985 um período de expansão da atividade económica. •Em 1 de janeiro de 1986 Portugal é formalmente membro da CEE, um marco importante para a situação de evolução da economia portuguesa. Pág. 108
  • 47. •Para que Portugal pudesse vencer a desigualdade face aos outros estados membros, recebeu da CEE, até 1991, fundos estruturais que visavam a modernização do setor produtivo. Neste período, a evolução da economia portuguesa foi positiva, verificando-se um desenvolvimento económico. •Para fazer face aos novos desafios, a CEE procurou respostas. Assim: - Criou uma União Económica e Monetária que surge na sequência lógica do Mercado Único Europeu. - Adotou uma moeda única - o Euro. - Transformou a cooperação política entre os estados membros numa política comunitária. •Com a União Económica e Monetária e a União Política, a Comunidade caminhou em direção à União Europeia. Em 1991 os Doze iniciaram novas negociações, tendo-se chegado a acordo sobre o texto de um novo Tratado - de Maastricht - e que Portugal também assinou.
  • 48. Em 1992, através da assinatura do Tratado de Maastricht, a CEE passou a ter a designação de EU (União Europeia). Tomou-se, assim, uma série de novas medidas: •Maior participação do cidadão na vida comunitária; •Cidadania europeia paralela à cidadania nacional; •Maior solidariedade entre os estados membros; •Maior número de meios para garantir a segurança e a paz: Em resultado desta integração, foi necessária uma adaptação das instituições da República Portuguesa aos compromissos europeus, que se continua a verificar atualmente.