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Unidade 4: A
 renovação da
espiritualidade e
da religiosidade



    Módulo 3
Níveis de desempenho
•   Identificar manifestações de crise na igreja nos finais da idade
    média, inícios da idade moderna.
•   Relacionar a questão das indulgências com o início da Reforma
    Protestante.
•   Sumariar os princípios do Luteranismo.
•   Sublinhar a inovação teológica desta doutrina.
•   Justificar a sua rápida progressão.
•   Mostrar a diversificação de credos a seguir à rutura luterana.
•   Comparar o calvinismo com o luteranismo.
•   Relacionar o calvinismo com a expansão do capitalismo.
•   Explicitar o contexto histórico em que se processou a reforma na
    Inglaterra.
•   Evidenciar a originalidade do anglicanismo.
•   Exemplificar o clima de intolerância vivido no séc. XVI e XVII.
•   Integrar a resposta da Igreja Católica à reforma protestante.
•   Sumariar as conclusões do Concílio de Trento.
•   Concluir da repressão exercida pelo Índex e pela Inquisição o
    retrocesso cultural.
•   Explicar a ação das novas congregações religiosas.
•   Avaliar o impacto da contra Reforma e da Reforma católica na
    sociedade portuguesa.
A REFORMA
PROTESTANTE
Críticas à Igreja

•   O Renascimento faz provocar uma grave crise na Igreja. A nova visão
    do homem e do mundo, mostra quanto as ideias veiculadas pela
    Igreja estavam erradas.
•   Os humanistas, longe de se dissociarem da religião, pretendiam
    antes um retorno à pureza do cristianismo primitivo. Condenavam
    não a religião em si, mas os que a pregavam e davam o exemplo
    errado.
•   A necessidade de uma prática mais autêntica e profunda, uma
    religiosidade em que existisse uma verdadeira fé era o sentimento
    transmitido pela maior parte dos humanistas.
•   A devoção torna-se mais pessoal, bem como o sentimento de culpa
    (e a morte em pecado).
Primeiras crises religiosas
•   Século XII-XIII: a Heresia dos Cátaros. A doutrina assentava na
    existência do Bem, que tinha criado o mundo espiritual, e do Mal,
    que estivera na origem do mundo material.
•   As ordens mendicantes, que condenam o luxo e a imoralidade da
    Igreja.

•O aparecimento de cidades mercantis no
norte da Europa, que conduz a um desligar
da doutrina cristã, desenvolvendo-se o
ensino laico e a preparação dos novos
quadros       fora   da   instituição   religiosa.
Também o facto da Burguesia pretender o
enriquecimento, leva à crítica à Igreja, que
se opõe à prática da usura e do juro.
Primeiras crises religiosas
•   o Cisma do Ocidente (1348/1417) - chega-se ao paradoxo da
    existência de dois chefes da religião cristã. De um lado, o Papa de
    Avignon, Clemente VII, apoiado pela França e seus aliados (Europa
    central). Do outro lado, o Papa italiano, residente em Roma. Este era
    apoiado pela Espanha. O conflito só será resolvido no Concílio de
    Constança, em que um novo Papa, que congrega o apoio de ambas
    as partes, é nomeado, ainda que por alguns dias coexistam três
    Papas.
•   Século XIV – heresia de John Wyclif, que contesta a autoridade do
    clero na Inglaterra e o pagamento da dízima.
•   Os flagelos do século: a guerra dos 100 anos; o avanço do Islão; a
    peste negra… conduzem ao aparecimento de seitas e movimentos
    que se vão afastando da Igreja cristã romana.
•   Século XV: Jan Huss defende os checos contra o domínio do Império
    Alemão. Segundo a sua opinião, ninguém se poderia considerar
    representante de Cristo, se não seguisse o exemplo divino.



                                       Savonarola prega contra o luxo e
                                       corrupção na Sociedade. Por isso
                                       é acusado, enforcado e depois
                                       queimado na praça pública.




•   Grande parte da igreja do século XV tinha-se afastado dos princípios
    de pobreza pregados por Cristo e pelos primeiros apóstolos, e vivia
    no luxo e na ostentação. A corrupção alastrava dentro da igreja
    católica.
•   Motivos para o descontentamento:

     – Venda de cargos religiosos: a prática de simonia era frequente.
       Aos cargos mais importantes como Arcebispados, Bispados,
       Cónegos... chegavam não os mais piedosos, mas os filhos
       segundos da nobreza, que viam aí um meio fácil de enriquecer e
       ter prestígio.

     – Falta de preparação e vocação dos membros do clero.

     – Luxo, ostentação, vida mundana e imoral dos clérigos. O Papa
       não era mais que um importante “monarca” com família e onde
       a guerra e a política se sobrepunham à prática do culto. O
       restante clero seguia o exemplo do seu chefe.

     – Venda da Bula das Indulgências.
Críticas
•   Em 1513, o Papa Leão X, decide enviar monges por toda a Europa,
    solicitando aos fieis uma contribuição para a conclusão das obras da
    Basílica de S. Pedro. Em troca, o Papa concedia uma Indulgência, isto
    é um documento que lhes perdoava a penitência pelos seus
    pecados. Imediatamente vozes humanistas se revoltam contra esta
    prática.
•   Erasmo de Roterdão (1466-1536), autor da obra “O elogio da
    Loucura” critica os abusos do clero e defende a necessidade de uma
    purificação da moral e dos costumes.
•   Lutero, monge da ordem de Santo Agostinho, encontra a resposta à
    sua inquietação nas casas de São Paulo, em que lê: o justo pode
    salvar-se pela fé. Revolta-se assim contra a venda das indulgências.
A rutura teológica
•   Lutero pretende um retorno a um cristianismo primitivo, onde a fé
    era o mais importante. Em 1517 afixa a sua obra “95 teses sobre as
    Indulgências”. É considerado herético e finalmente excomungado.
    Foge e refugia-se na Saxónia, onde funda a Igreja Alemã
    Independente e Luterana.
•   Em França, um extremista revolta-se contra a Igreja Católica. O seu
    nome é Calvino. Acredita na predestinação. O homem deve seguir
    uma fé intensa e ter uma vida piedosa e austera de moral rígida. É
    seguido na Suíça, Holanda e Escócia.
•   No caso inglês, surge o Anglicanismo, com Henrique VIII e a querela
    com o Papa Clemente VII (1523/1534). O rei pretende o divórcio de
    Catarina de Aragão para casar com Ana Bolena, o que lhe é negado.
    Resta-lhe então, separar-se também ele da igreja Católica.
AS IGREJAS REFORMADAS
Luteranismo
•   Princípios Luteranos:
     – Defende a autoridade única da Bíblia e a tradução do texto
        sagrado para alemão.
     – Acredita na relação direta do crente com Deus. Assim:

          • Rejeita o papel mediador do clero,

          • Rejeita a autoridade do Papa.

     – Defende a alteração da doutrina da Igreja:

          • Aceita apenas dois sacramentos (batismo e eucaristia),

          • Rejeita o culto dos santos e da Virgem,

          • Institui como responsáveis pelo culto religiosos homens
            simples, designados por pastores.
Calvinismo
                     •   Reforma Calvinista de João Calvino (1509-1564)
                         que, com o apoio da Burguesia foge para
                         Genebra, onde estabelece uma verdadeira
                         ditadura religiosa.

•   Calvino defende que todas as leis de Deus deviam ser obedecidas.
    Explica a salvação com a teoria da Predestinação: cada crente já
    estaria, desde a origem, destinado por Deus à Salvação ou à
    condenação eterna.
•   Defende o sacerdócio universal e a autoridade exclusiva da Bíblia.
•   Acredita na salvação pela fé e na existência de dois sacramentos: O
    batismo e a comunhão.
•   Defende a teocracia (hierarquia dentro da igreja).
•   O Calvinismo torna-se uma verdadeira ideologia revolucionária.
Anglicanismo
                           •   Fundada pelo rei Henrique VIII (1491-1547)
                               foi motivada pelo interesse do rei em anular
                               o seu casamento com Catarina de Aragão e
                               casar com Ana de Bolena.
•   Com a recusa do Papa, Henrique VIII proclama o ato de supremacia
    (em 1534), que o afasta da obediência a Roma e o torna chefe
    supremo da igreja na Inglaterra, a igreja Anglicana.
•   Henrique VIII dissolve os Mosteiros e confisca-lhes os bens. A nova
    religião inglesa defende então:
      -    a justificação pela fé, mas não a predestinação absoluta;
      -    a autoridade da bíblia, os Sacramentos do Batismo e
           Eucaristia, mas nega o culto aos santos, imagens ou relíquias;
      -     a Teocracia;
      -    A abolição do Celibato dos padres.
DOGMAS: CULTO         LUTERANISMO             CALVINISMO          ANGLICANISMO           CATOLICISMO
                    Fé e predestinação     Fé e predestinação    Fé e predestinação    Fé e boas ações
  Salvação                                 absoluta

  da Alma
                                                                                       Bíblia, Tradição,
 Fontes da               Bíblia                 Bíblia                Bíblia           Decisões dos
                                                                                       Concílios
    fé
Bíblia              Tradução para a        Tradução para a       Tradução para a       -Versão latina
-Versão             língua nacional        língua nacional       língua nacional       -Interpretação do
Interpretação       -Interpretação livre   -Interpretação de     -Interpretação dos    Papa
                                           Calvino               bispos
                                                                                       Batismo, Crisma,
Sacrament            Batismo e                                                         Eucaristia,

    o                Eucaristia             Batismo e             Batismo e            Matrimónio,
                                                                                       Penitência, Ordem,
                                            Eucaristia            Eucaristia           Extrema Unção

                    Presença real sem      Presença espiritual   Presença espiritual   Presença real com
Comunhão            transubstanciação                                                  transubstanciação

Culto da Virgem e   Abolido                Abolido               Abolido               Mantido
dos Santos
Organização         Negada a sua           Negada a sua          Negada a sua          Chefe da Igreja
eclesiástica        autoridade             autoridade            autoridade
-Papa
Hierarquia          Suprimida              Suprimida             Mantida               Mantida
CONTRA
REFORMA E
 REFORMA
 CATÓLICA
A Reforma Disciplinar

                                                        Em face das
                                               contestações de que foi
                                               alvo, a Igreja Católica
                                               iniciou um movimento
                                               de renovação que ficou
                                               conhecido    como    a
                                               Contra-Reforma.



    O Papa Paulo III, um notável humanista e diplomata, reconheceu a
necessidade de se avançar para uma renovação da Igreja. Assim,
convocou o Concílio de Trento (1545-63), onde ficaram estabelecidas as
bases da Reforma da Igreja Católica.
O Concílio de Trento
•   Durante o longo período de reflexão do concílio, os Bispos
    confrontaram-se com duas correntes de opinião: uma mais tolerante
    para com os reformistas e a que condenava duramente os
    protestantes. Apesar das dificuldades, o Concílio realizou uma obra
    notável:
     – no plano dogmático: reafirmou a doutrina cristã face às teses
        protestantes, confirmando a importância da fé e das boas obras
        para a salvação humana; reconheceu a Bíblia e a tradição da
        Igreja como fontes da verdade e manteve os 7 sacramentos;
     – no plano disciplinar: restabeleceu a disciplina na Igreja,
        determinando a formação do Clero em seminários, manteve o
        celibato dos padres e obrigou os seus membros a residir nas
        dioceses e paróquias a seu cargo.
A Contrarreforma
•   Surge a necessidade de se responder às ordens protestantes. Assim,
    emerge o movimento de Contrarreforma, desenvolvendo-se
    instrumentos de “ataque” ao protestantismo:
     –    a Companhia de Jesus, oficializada pelo Papa em 1540. Os
         Jesuítas destacaram-se no ensino e na consolidação e expansão
         da fé cristã através da missionação.
     – O Índex, catálogo que era periodicamente atualizado dos livros
         proibidos (não podiam ser impressos, vendidos ou mesmo lidos
         sob pena de excomunhão ou morte).
     – A Inquisição, instrumento repressivo que correspondia a um
         tribunal religioso, sujeito à vontade régia, que inquiria a vida
         daqueles que eram suspeitos de atos contra a fé católica.
O combate ideológico: O Índex

•   Index (Index Librorum Prohibitorum) era o Catálogo dos livros que a
    Igreja considerava nefastos para a preservação da fé.
•   Continha três seções:
     – Lista de autores completamente proibidos;

     – Lista de autores cujas obras poderiam conduzir à heresia;

     – Lista   de    livros   contendo   doutrinas    que   não    eram
        correspondentes às ideias da Igreja.
A Inquisição
•   A Inquisição era também apelidada de Tribunal do Santo Ofício.
•   Era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica.
•   Vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de
    praticar outras religiões com vista a proteger a ortodoxia católica.
•   Utilizando a tortura e a condenação pelo fogo, pretendia salvar as
    almas dos erros e das heresias que levavam à condenação eterna.
A Companhia de Jesus
•   Também conhecidos por Jesuítas, foi criada por São Inácio de Loyola.
•   Rompeu com os moldes tradicionais da vida nos Mosteiros.
•   Tornou-se um símbolo da nova Igreja rejuvenescida e novamente
    pura.
•   Tornou-se um instrumento eficaz na resposta ao protestantismo,
    uma vez que :
     – Defendia o catolicismo,

     – Promovia a sua difusão pelo mundo,

     – Levava a cabo a missionação, pregação e ensino,

     – Evangelizava os povos das terras recém

        descobertas.
Na Península
•   A posição geográfica da Península Ibérica explica, em parte, a quase
    ausência de movimentos religiosos reformistas protestantes.
•   Existiam uma grande comunidade judaica, bem enraizada na
    sociedade portuguesa.
•    No final do séc. XV, em Espanha, os Reis Católicos reativaram a
    Inquisição como forma de limitar a poderosa comunidade judaica.
    Estes foram perseguidos não só pelas suas diferenças religiosas, mas
    principalmente por razões económicas.
•   Os judeus foram então expulsos ou forçados a converter-se ao
    Cristianismo.   Esta mesma medida faria parte do contrato de
    casamento de D. Manuel com a filha dos reis católicos espanhóis.
Em Portugal
•   Após a expulsão dos judeus de Espanha, muitos fixaram-se me
    Portugal, sendo aceites por D. João II.
•   Em 1496 D. Manuel I ordena a expulsão dos judeus que não se
    convertessem à fé católica. Para impedir a perda financeira que tal
    representaria, o rei ordena o batismo forçado dos judeus, que
    passam a ser conhecidos pela designação de cristãos-novos. Os
    misturados seriam os marranos.
•   A nobreza não se misturou, tendo a assimilação ocorrido apenas nos
    estratos populares e mercantis.
•   Numa primeira fase do governo, o rei que se segue, D. João III
    demonstra abertura aos ideais renascentistas e        torna-se um
    príncipe do Renascimento.
•   D. João III promove o desenvolvimento e a circulação de ideias, com
    a vinda de estrangeiros para o reino, a criação do Colégio das Artes e
    a transferência da Universidade para Coimbra.
•   Na segunda fase do seu reinado, manifesta-se um encerramento à
    cultura renascentista e ao humanismo cristão, considerado nefasto.
•    A Inquisição instala-se então em Portugal, por insistência do rei
    junto do papado, e viria a completar as ações que se levaram a cabo
    em nome da pureza da religião católica.
•   Os alvos preferenciais da Inquisição foram os judeus e os marranos,
    o que provocou o enfraquecimento da Burguesia e a sua
    substituição no comércio por nobres e cavaleiros-mercadores.
    Todavia, estes não tinham a mesma preparação, logo, o mesmo
    sucesso.
•   A presença da Inquisição em Portugal, embora solicitada desde cedo
    pelos reis, era desnecessária, pois os protestantes eram quase
    inexistentes e os judeus, ou já tinham sido expulsos ou tinham sido
    forçados à conversão (os que escolheram a conversão forçada
    passaram a ser designados por cristãos novos).
•   Para justificar a presença da Inquisição, iniciou-se uma grande
    perseguição contra os cristãos-novos acusados de judaísmo. Outros
    alvos foram os homens cultos, como Damião de Góis e todos os que
    eram acusados de bruxaria.
•   A Inquisição tornou-se também um meio usado para a centralização
    do poder régio, ao mesmo tempo que se exercia o controlo da
    ascensão social.
•   A chegada da Companhia de Jesus em 1540 permitiu o processo de
    missionação em terras portuguesas ultramarinas, bem como de
    domínio das mais importantes estruturas educacionais portuguesas.
•   Durante todo o século XVI verificou-se um domínio completo do país
    pela Inquisição e pela Companhia de Jesus, amparado pela
    monarquia.
•   Foram realizados milhares de autos-de-fé, cerimónia pública em que
    os condenados pela Inquisição ouviam as acusações e as penas a
    que seriam sujeitos.

•Esta     situação
terminou, finalmente,
com     as     medidas
tomadas pelo Marquês
de Pombal.
•   Em Portugal, as severas medidas da contrarreforma aplicadas,
    revelaram-se extremamente nocivas face ao desenvolvimento que
    se iniciava. Foram assim responsáveis por um atraso cultural que se
    prolongou por muitas décadas.
•   A censura às obras escritas complexificou-se, sendo publicadas cada
    vez mais frequentes e extensas listas de obras proibidas.
•   A presteza das autoridades portuguesas em cumprir as medidas
    repressivas de Roma levaram ao exílio de inúmeros intelectuais
    nacionais e grandes nomes do panorama económico, em especial
    judeus que se refugiaram na Holanda, onde refizeram a sua vida e o
    seu património.
•   Deve-se ainda aludir à própria arte, uma vez que o catolicismo da
    Contrarreforma se serviu do esplendor da arte barroca para atrair os
    fiéis à “luz da Verdade”, destacando-se em Portugal o Convento de
    Mafra e a igreja de Santa Engrácia.

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A renovação da espiritualidade e religiosidade

  • 1. Unidade 4: A renovação da espiritualidade e da religiosidade Módulo 3
  • 2. Níveis de desempenho • Identificar manifestações de crise na igreja nos finais da idade média, inícios da idade moderna. • Relacionar a questão das indulgências com o início da Reforma Protestante. • Sumariar os princípios do Luteranismo. • Sublinhar a inovação teológica desta doutrina. • Justificar a sua rápida progressão. • Mostrar a diversificação de credos a seguir à rutura luterana. • Comparar o calvinismo com o luteranismo. • Relacionar o calvinismo com a expansão do capitalismo. • Explicitar o contexto histórico em que se processou a reforma na Inglaterra.
  • 3. Evidenciar a originalidade do anglicanismo. • Exemplificar o clima de intolerância vivido no séc. XVI e XVII. • Integrar a resposta da Igreja Católica à reforma protestante. • Sumariar as conclusões do Concílio de Trento. • Concluir da repressão exercida pelo Índex e pela Inquisição o retrocesso cultural. • Explicar a ação das novas congregações religiosas. • Avaliar o impacto da contra Reforma e da Reforma católica na sociedade portuguesa.
  • 5. Críticas à Igreja • O Renascimento faz provocar uma grave crise na Igreja. A nova visão do homem e do mundo, mostra quanto as ideias veiculadas pela Igreja estavam erradas. • Os humanistas, longe de se dissociarem da religião, pretendiam antes um retorno à pureza do cristianismo primitivo. Condenavam não a religião em si, mas os que a pregavam e davam o exemplo errado. • A necessidade de uma prática mais autêntica e profunda, uma religiosidade em que existisse uma verdadeira fé era o sentimento transmitido pela maior parte dos humanistas. • A devoção torna-se mais pessoal, bem como o sentimento de culpa (e a morte em pecado).
  • 6. Primeiras crises religiosas • Século XII-XIII: a Heresia dos Cátaros. A doutrina assentava na existência do Bem, que tinha criado o mundo espiritual, e do Mal, que estivera na origem do mundo material. • As ordens mendicantes, que condenam o luxo e a imoralidade da Igreja. •O aparecimento de cidades mercantis no norte da Europa, que conduz a um desligar da doutrina cristã, desenvolvendo-se o ensino laico e a preparação dos novos quadros fora da instituição religiosa. Também o facto da Burguesia pretender o enriquecimento, leva à crítica à Igreja, que se opõe à prática da usura e do juro.
  • 7. Primeiras crises religiosas • o Cisma do Ocidente (1348/1417) - chega-se ao paradoxo da existência de dois chefes da religião cristã. De um lado, o Papa de Avignon, Clemente VII, apoiado pela França e seus aliados (Europa central). Do outro lado, o Papa italiano, residente em Roma. Este era apoiado pela Espanha. O conflito só será resolvido no Concílio de Constança, em que um novo Papa, que congrega o apoio de ambas as partes, é nomeado, ainda que por alguns dias coexistam três Papas. • Século XIV – heresia de John Wyclif, que contesta a autoridade do clero na Inglaterra e o pagamento da dízima. • Os flagelos do século: a guerra dos 100 anos; o avanço do Islão; a peste negra… conduzem ao aparecimento de seitas e movimentos que se vão afastando da Igreja cristã romana.
  • 8. Século XV: Jan Huss defende os checos contra o domínio do Império Alemão. Segundo a sua opinião, ninguém se poderia considerar representante de Cristo, se não seguisse o exemplo divino. Savonarola prega contra o luxo e corrupção na Sociedade. Por isso é acusado, enforcado e depois queimado na praça pública. • Grande parte da igreja do século XV tinha-se afastado dos princípios de pobreza pregados por Cristo e pelos primeiros apóstolos, e vivia no luxo e na ostentação. A corrupção alastrava dentro da igreja católica.
  • 9. Motivos para o descontentamento: – Venda de cargos religiosos: a prática de simonia era frequente. Aos cargos mais importantes como Arcebispados, Bispados, Cónegos... chegavam não os mais piedosos, mas os filhos segundos da nobreza, que viam aí um meio fácil de enriquecer e ter prestígio. – Falta de preparação e vocação dos membros do clero. – Luxo, ostentação, vida mundana e imoral dos clérigos. O Papa não era mais que um importante “monarca” com família e onde a guerra e a política se sobrepunham à prática do culto. O restante clero seguia o exemplo do seu chefe. – Venda da Bula das Indulgências.
  • 10. Críticas • Em 1513, o Papa Leão X, decide enviar monges por toda a Europa, solicitando aos fieis uma contribuição para a conclusão das obras da Basílica de S. Pedro. Em troca, o Papa concedia uma Indulgência, isto é um documento que lhes perdoava a penitência pelos seus pecados. Imediatamente vozes humanistas se revoltam contra esta prática. • Erasmo de Roterdão (1466-1536), autor da obra “O elogio da Loucura” critica os abusos do clero e defende a necessidade de uma purificação da moral e dos costumes. • Lutero, monge da ordem de Santo Agostinho, encontra a resposta à sua inquietação nas casas de São Paulo, em que lê: o justo pode salvar-se pela fé. Revolta-se assim contra a venda das indulgências.
  • 11. A rutura teológica • Lutero pretende um retorno a um cristianismo primitivo, onde a fé era o mais importante. Em 1517 afixa a sua obra “95 teses sobre as Indulgências”. É considerado herético e finalmente excomungado. Foge e refugia-se na Saxónia, onde funda a Igreja Alemã Independente e Luterana. • Em França, um extremista revolta-se contra a Igreja Católica. O seu nome é Calvino. Acredita na predestinação. O homem deve seguir uma fé intensa e ter uma vida piedosa e austera de moral rígida. É seguido na Suíça, Holanda e Escócia. • No caso inglês, surge o Anglicanismo, com Henrique VIII e a querela com o Papa Clemente VII (1523/1534). O rei pretende o divórcio de Catarina de Aragão para casar com Ana Bolena, o que lhe é negado. Resta-lhe então, separar-se também ele da igreja Católica.
  • 13.
  • 14. Luteranismo • Princípios Luteranos: – Defende a autoridade única da Bíblia e a tradução do texto sagrado para alemão. – Acredita na relação direta do crente com Deus. Assim: • Rejeita o papel mediador do clero, • Rejeita a autoridade do Papa. – Defende a alteração da doutrina da Igreja: • Aceita apenas dois sacramentos (batismo e eucaristia), • Rejeita o culto dos santos e da Virgem, • Institui como responsáveis pelo culto religiosos homens simples, designados por pastores.
  • 15. Calvinismo • Reforma Calvinista de João Calvino (1509-1564) que, com o apoio da Burguesia foge para Genebra, onde estabelece uma verdadeira ditadura religiosa. • Calvino defende que todas as leis de Deus deviam ser obedecidas. Explica a salvação com a teoria da Predestinação: cada crente já estaria, desde a origem, destinado por Deus à Salvação ou à condenação eterna. • Defende o sacerdócio universal e a autoridade exclusiva da Bíblia. • Acredita na salvação pela fé e na existência de dois sacramentos: O batismo e a comunhão. • Defende a teocracia (hierarquia dentro da igreja). • O Calvinismo torna-se uma verdadeira ideologia revolucionária.
  • 16. Anglicanismo • Fundada pelo rei Henrique VIII (1491-1547) foi motivada pelo interesse do rei em anular o seu casamento com Catarina de Aragão e casar com Ana de Bolena. • Com a recusa do Papa, Henrique VIII proclama o ato de supremacia (em 1534), que o afasta da obediência a Roma e o torna chefe supremo da igreja na Inglaterra, a igreja Anglicana. • Henrique VIII dissolve os Mosteiros e confisca-lhes os bens. A nova religião inglesa defende então: - a justificação pela fé, mas não a predestinação absoluta; - a autoridade da bíblia, os Sacramentos do Batismo e Eucaristia, mas nega o culto aos santos, imagens ou relíquias; - a Teocracia; - A abolição do Celibato dos padres.
  • 17. DOGMAS: CULTO LUTERANISMO CALVINISMO ANGLICANISMO CATOLICISMO Fé e predestinação Fé e predestinação Fé e predestinação Fé e boas ações Salvação absoluta da Alma Bíblia, Tradição, Fontes da Bíblia Bíblia Bíblia Decisões dos Concílios fé Bíblia Tradução para a Tradução para a Tradução para a -Versão latina -Versão língua nacional língua nacional língua nacional -Interpretação do Interpretação -Interpretação livre -Interpretação de -Interpretação dos Papa Calvino bispos Batismo, Crisma, Sacrament Batismo e Eucaristia, o Eucaristia Batismo e Batismo e Matrimónio, Penitência, Ordem, Eucaristia Eucaristia Extrema Unção Presença real sem Presença espiritual Presença espiritual Presença real com Comunhão transubstanciação transubstanciação Culto da Virgem e Abolido Abolido Abolido Mantido dos Santos Organização Negada a sua Negada a sua Negada a sua Chefe da Igreja eclesiástica autoridade autoridade autoridade -Papa Hierarquia Suprimida Suprimida Mantida Mantida
  • 19. A Reforma Disciplinar Em face das contestações de que foi alvo, a Igreja Católica iniciou um movimento de renovação que ficou conhecido como a Contra-Reforma. O Papa Paulo III, um notável humanista e diplomata, reconheceu a necessidade de se avançar para uma renovação da Igreja. Assim, convocou o Concílio de Trento (1545-63), onde ficaram estabelecidas as bases da Reforma da Igreja Católica.
  • 20. O Concílio de Trento • Durante o longo período de reflexão do concílio, os Bispos confrontaram-se com duas correntes de opinião: uma mais tolerante para com os reformistas e a que condenava duramente os protestantes. Apesar das dificuldades, o Concílio realizou uma obra notável: – no plano dogmático: reafirmou a doutrina cristã face às teses protestantes, confirmando a importância da fé e das boas obras para a salvação humana; reconheceu a Bíblia e a tradição da Igreja como fontes da verdade e manteve os 7 sacramentos; – no plano disciplinar: restabeleceu a disciplina na Igreja, determinando a formação do Clero em seminários, manteve o celibato dos padres e obrigou os seus membros a residir nas dioceses e paróquias a seu cargo.
  • 21. A Contrarreforma • Surge a necessidade de se responder às ordens protestantes. Assim, emerge o movimento de Contrarreforma, desenvolvendo-se instrumentos de “ataque” ao protestantismo: – a Companhia de Jesus, oficializada pelo Papa em 1540. Os Jesuítas destacaram-se no ensino e na consolidação e expansão da fé cristã através da missionação. – O Índex, catálogo que era periodicamente atualizado dos livros proibidos (não podiam ser impressos, vendidos ou mesmo lidos sob pena de excomunhão ou morte). – A Inquisição, instrumento repressivo que correspondia a um tribunal religioso, sujeito à vontade régia, que inquiria a vida daqueles que eram suspeitos de atos contra a fé católica.
  • 22. O combate ideológico: O Índex • Index (Index Librorum Prohibitorum) era o Catálogo dos livros que a Igreja considerava nefastos para a preservação da fé. • Continha três seções: – Lista de autores completamente proibidos; – Lista de autores cujas obras poderiam conduzir à heresia; – Lista de livros contendo doutrinas que não eram correspondentes às ideias da Igreja.
  • 23. A Inquisição • A Inquisição era também apelidada de Tribunal do Santo Ofício. • Era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica. • Vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões com vista a proteger a ortodoxia católica. • Utilizando a tortura e a condenação pelo fogo, pretendia salvar as almas dos erros e das heresias que levavam à condenação eterna.
  • 24. A Companhia de Jesus • Também conhecidos por Jesuítas, foi criada por São Inácio de Loyola. • Rompeu com os moldes tradicionais da vida nos Mosteiros. • Tornou-se um símbolo da nova Igreja rejuvenescida e novamente pura. • Tornou-se um instrumento eficaz na resposta ao protestantismo, uma vez que : – Defendia o catolicismo, – Promovia a sua difusão pelo mundo, – Levava a cabo a missionação, pregação e ensino, – Evangelizava os povos das terras recém descobertas.
  • 25. Na Península • A posição geográfica da Península Ibérica explica, em parte, a quase ausência de movimentos religiosos reformistas protestantes. • Existiam uma grande comunidade judaica, bem enraizada na sociedade portuguesa. • No final do séc. XV, em Espanha, os Reis Católicos reativaram a Inquisição como forma de limitar a poderosa comunidade judaica. Estes foram perseguidos não só pelas suas diferenças religiosas, mas principalmente por razões económicas. • Os judeus foram então expulsos ou forçados a converter-se ao Cristianismo. Esta mesma medida faria parte do contrato de casamento de D. Manuel com a filha dos reis católicos espanhóis.
  • 26. Em Portugal • Após a expulsão dos judeus de Espanha, muitos fixaram-se me Portugal, sendo aceites por D. João II. • Em 1496 D. Manuel I ordena a expulsão dos judeus que não se convertessem à fé católica. Para impedir a perda financeira que tal representaria, o rei ordena o batismo forçado dos judeus, que passam a ser conhecidos pela designação de cristãos-novos. Os misturados seriam os marranos. • A nobreza não se misturou, tendo a assimilação ocorrido apenas nos estratos populares e mercantis. • Numa primeira fase do governo, o rei que se segue, D. João III demonstra abertura aos ideais renascentistas e torna-se um príncipe do Renascimento.
  • 27. D. João III promove o desenvolvimento e a circulação de ideias, com a vinda de estrangeiros para o reino, a criação do Colégio das Artes e a transferência da Universidade para Coimbra. • Na segunda fase do seu reinado, manifesta-se um encerramento à cultura renascentista e ao humanismo cristão, considerado nefasto. • A Inquisição instala-se então em Portugal, por insistência do rei junto do papado, e viria a completar as ações que se levaram a cabo em nome da pureza da religião católica. • Os alvos preferenciais da Inquisição foram os judeus e os marranos, o que provocou o enfraquecimento da Burguesia e a sua substituição no comércio por nobres e cavaleiros-mercadores. Todavia, estes não tinham a mesma preparação, logo, o mesmo sucesso.
  • 28. A presença da Inquisição em Portugal, embora solicitada desde cedo pelos reis, era desnecessária, pois os protestantes eram quase inexistentes e os judeus, ou já tinham sido expulsos ou tinham sido forçados à conversão (os que escolheram a conversão forçada passaram a ser designados por cristãos novos). • Para justificar a presença da Inquisição, iniciou-se uma grande perseguição contra os cristãos-novos acusados de judaísmo. Outros alvos foram os homens cultos, como Damião de Góis e todos os que eram acusados de bruxaria. • A Inquisição tornou-se também um meio usado para a centralização do poder régio, ao mesmo tempo que se exercia o controlo da ascensão social.
  • 29. A chegada da Companhia de Jesus em 1540 permitiu o processo de missionação em terras portuguesas ultramarinas, bem como de domínio das mais importantes estruturas educacionais portuguesas. • Durante todo o século XVI verificou-se um domínio completo do país pela Inquisição e pela Companhia de Jesus, amparado pela monarquia. • Foram realizados milhares de autos-de-fé, cerimónia pública em que os condenados pela Inquisição ouviam as acusações e as penas a que seriam sujeitos. •Esta situação terminou, finalmente, com as medidas tomadas pelo Marquês de Pombal.
  • 30. Em Portugal, as severas medidas da contrarreforma aplicadas, revelaram-se extremamente nocivas face ao desenvolvimento que se iniciava. Foram assim responsáveis por um atraso cultural que se prolongou por muitas décadas. • A censura às obras escritas complexificou-se, sendo publicadas cada vez mais frequentes e extensas listas de obras proibidas. • A presteza das autoridades portuguesas em cumprir as medidas repressivas de Roma levaram ao exílio de inúmeros intelectuais nacionais e grandes nomes do panorama económico, em especial judeus que se refugiaram na Holanda, onde refizeram a sua vida e o seu património. • Deve-se ainda aludir à própria arte, uma vez que o catolicismo da Contrarreforma se serviu do esplendor da arte barroca para atrair os fiéis à “luz da Verdade”, destacando-se em Portugal o Convento de Mafra e a igreja de Santa Engrácia.