O documento discute o design de sistemas para dar suporte à interação social. Apresenta definições de design de interação e como ele pode ser usado para mediar relações entre pessoas. Destaca a noção de "social proxies" de Tom Erickson, representações gráficas que fornecem pistas sobre atividades de grupos online para promover comportamentos cooperativos.
4. Design de Interação é:
design de produtos
interativos digitais
“design de produtos interativos que
fornecem suporte às atividades
cotidianas das pessoas, seja no lar
ou trabalho”
(Preece, Rogers e Sharp, 2005)
5. Design de Interação é:
design de produtos interativos
“Interaction design has to do with the
design of any artifact, be it an object,
system, or environment, whose primary
aim is to support either an interaction of a
person with the artifact, or an interaction
among people that is mediated by the
artifact. Although some see interaction
design as particularly concerned with
digital systems -- either computer systems
or artifacts with embedded computational
capabilities -- I see no reason to exclude
humbler artifacts”
(Tom Erickson, 2005)
6. Design de Interação é:
design de mediação social
“Interaction design is the art of
facilitating or instigating interactions
between humans mediated by
humans,
products. (…) The products an
interaction designer creates can be
digital or analog, physical or
incorporeal or some combination
thereof.”
(Dan Saffer, 2004)
Crédito: Paul Adams
17. Como colocar em prática o
design de interação focado em
relações sociais? Como engajar
pessoas através do Design?
O exemplo dos social proxies de
Tom Erickson.
19. Definição de Erickon para inteligência social:
the ways in which groups
of people manage to
produce coherent behavior
directed towards individual
or collective ends
20. Interação social e
normas sociais
Relações sociais acontecem em
função do “outro”, e as normas
sociais são reforçadas na medida
em que acontecem e são vistas. A
visibilidade do outro é importante.
o caso da porta com janela
22. O papel das pistas físicas, ambientais e comportamentais
23. Pistas físicas e
comportamentais de normas
socias subjacentes ajudam a
obter comportamentos
coletivos cooperativos e no
engajamento para produção
de inteligência social.
24. Como transportar as pistas
do “mundo real” para
sistemas digitais e dar
suporte à interação e ao
desenvolvimento da
inteligência social?
25. Social Proxies
A social proxy is an abstract dynamic
graphical representation that portrays
socially salient information about the
presence and activities of a group of people
participating in an online interaction. It is
one technique for providing online, multi-
user systems with some of the cues so
prevalent in the face to face world.
(Tom Erickson)
26. Exemplo de proxy social usado em sistemas de comunicação da IBM.
Babble (1997-2001) e Loops (2001-2004). Créditos: Thomas D. Erickson
27. Exemplo de proxy social usado em sistemas de comunicação da IBM.
Babble (1997-2001) e Loops (2001-2004). Créditos: Thomas D. Erickson
30. Visão geral de uma tarefa sendo executada em nível organizacional. IBM.
(Erickson et al., 2004)
31. Social Proxies
Segundo Erickson, é importante que:
Todos vejam a mesma coisa. Seja visto por todos
e não permita visualização customizada por usuário.
“It is this mutuality that supports people
being held accountable for their actions, and that
leads to useful social phenomena such as feelings of
obligation and peer pressure.” (Erickson)
32. Social Proxies
Segundo Erickson, é importante que (2):
Retrate ações, não interpretações. Deixe os
usuários interpretarem e conferirem sentido.
“we recommend minimizing the amount of
interpretation that is built into the system; let the
users interpret – they understand the context better
than the system ever will.” (Erickson)
33. Social Proxies
Segundo Erickson, é importante que (3):
Seja visto de uma perpectiva em terceira
pessoa. Ver suas próprias ações permite aprender
com o sistema e saber como os outros te enxergam.
34. Social Proxies servem para
Simular pistas físicas, ambientais e
comportamentais em ambientes digitais.
Criar um senso de obrigação e “pressão social”.
Proporcionar um ambiente comum onde usuários
podem inferir sobre o comportamento de outros
indivíduos e do grupo.
Permitir que grupos atuem de maneira coerente e
cooperativa, tendo em vista um fim.
36. Referências
CARLSON, Nicholas. Here's The Presentation That Inspired Google+. Disponível em:
http://www.businessinsider.com/heres-the-presentation-that-inspired-google-2011-7?op=1 Acesso em jun. de 2011.
ERICKSON, Thomas. ‘Social’ Systems: Designing Digital Systemsthat Support Social Intelligence. Disponível em:
http://www.visi.com/~snowfall/AIandSoc_SocialSystems.pdf Acesso em jun. de 2011.
______. Five Lenses: Towards a Toolkit for Interaction Design. Disponível em: http://www.visi.com/~snowfall/5Lenses.html
Acesso em jun. de 2011.
______. LAFF, MARK. The Design of the 'Babble' Timeline: A Social Proxy for Visualizing Group Activity over Time. Disponível
em: http://www.pliant.org/personal/Tom_Erickson/Timeline.html Acesso em jun. de 2011.
______. Kellogg,W. A.. Social Proxies. Disponível em: http://www.pliant.org/personal/Tom_Erickson/Encyc_SocialProxy.pdf
Acesso em jun. de 2011.
ERICKSON, Thomas et al. A Social Proxy for Distributed Tasks: Design and Evaluation of a Working Prototype. Disponível
em: http://www.pliant.org/personal/Tom_Erickson/CHI04_TaskProxy.pdf Acesso em jun. de 2011.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de Interação: além da interação homem-computador. Trad.
Viviane Possamai. Porto Alegre: Bookman, 2005.
SAFFER, Dan. Designing for Interaction, Second Edition: Creating Innovative Applications and Devices. New Riders, 2010.