O documento descreve vários métodos contracetivos cirúrgicos, incluindo a vasectomia e laqueação das trompas para homens e mulheres respectivamente, e a histerectomia para mulheres. Os métodos oferecem contracepção permanente mas requerem procedimentos cirúrgicos irreversíveis. Os riscos incluem complicações pós-operatórias.
2. Introdução
Os métodos contracetivos tecnológicos cirúrgicos são
métodos definitivos que envolvem uma cirurgia no sistema
reprodutor que irá impedir que os gâmetas entrem nas vias
genitais.
3. Aspetos Positivos
• Apenas um procedimento é necessário para garantir que não
há gravidez;
• Não interfere com o ato sexual;
• Não tem efeitos colaterais ou riscos para a saúde a longo
prazo;
4. Aspetos Negativos
• Requer um profissional treinado;
• É difícil reverter o processo;
• Podem surgir complicações a curto prazo;
• Não protege contra as DST.
6. • A vasectomia é uma intervenção cirúrgica
relativamente segura que permite ao homem
eliminar sua fertilidade, o que implica não poder ter
mais filhos.
• Ela é, assim, um dos recursos contracetivos de que os
casais dispõem ao optar por não reproduzirem mais.
Vasectomia
7. • Em primeiro lugar, deve-se efetuar uma pequena
incisão na pele num dos lados do escroto, de modo a
aceder-se ao canal deferente correspondente e
realizar o corte do mesmo, após o qual se deve
proceder à cauterização das extremidades para que
não fiquem unidas posteriormente, devendo-se por
fim suturar a ferida cutânea.
• Em seguida, deve-se repetir o mesmo procedimento
com o canal deferente do outro lado.
Procedimento
8. • O resultado da vasectomia não é imediato, já que as
primeiras ejaculações após a intervenção podem ser
constituídas por espermatozoides previamente
presentes na parte dos canais deferentes
relacionados com as estruturas ligadas com o
exterior, sendo por isso que, no período imediato à
operação, recorrer-se temporariamente a outro
método contracetivo seguro até se comprovar que
não chegam espermatozoides à uretra.
Resultados
10. • É um método de contraceção cirúrgico.
• Este procedimento consiste em fazer um corte ou
bloqueio das trompas uterinas, com vista a impedir a
fecundação do óvulo.
• Pode ser feito de várias maneiras: através de um
corte, colocação de clips de titânio, colocação de
anéis plásticos, entre outros.
Laqueação dasTrompas
11. • A intervenção deve ser realizada sob anestesia geral
ou local e em regime ambulatório, através de uma
pequena incisão na parede abdominal, na qual se
deve inserir um fino tubo constituído por um sistema
ótico que permite localizar as trompas, devendo-se
introduzir no seu interior o instrumento necessário
para a laqueação tubárica. A laqueação das trompas
pode ser efetuada através de vários métodos,
nomeadamente através de um corte cirúrgico
(eletrocoagulação ou termocoagulação) ou através
da aplicação de anéis de silicone ou clipes.
Procedimento
12. • A intervenção provoca uma imediata esterilidade
permanente, tendo uma taxa de eficácia teórica de
100%, ainda que raramente se produzam insucessos
devido a uma técnica cirúrgica deficiente ou devido a
uma fusão espontânea de alguma trompa.
Resultados e
eficácia
14. • É uma operação cirúrgica da área ginecológica que
consiste na retirada do útero.
• A histerectomia pode ser total, quando se retira o
corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o
corpo é retirado.
• Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada
dos ovários e trompas (histerectomia total com
anexotomia bilateral ou histerectomia radical).
Histerectomia
15. A histerectomia pode ser de três tipos:
• Histerectomia total ou completa remove o colo do
útero, bem como o útero, sendo o tipo mais vulgar de
histerectomia.
• Histerectomia parcial remove a parte superior do
útero e mantém o colo do útero.
• Histerectomia radical remove o útero, colo do útero,
parte superior da vagina e todos tecidos de suporte.
Os ovários e as trompas de falópio poderão também
ser removidos na histerectomia.
Tipos de Histerectomia
16. • Histerectomia abdominal - é feita através de
uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
• Histerectomia vaginal - é feita através de uma operação
através da vagina, por onde se retira o útero.
• Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a cirurgia é
realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome
e a retirada do útero é feita pela vagina.
Procedimentos
17. A histerectomia, como qualquer procedimento cirúrgico,
envolve riscos importantes e outros menores. A maioria das
doentes não apresenta problemas durante ou depois da
operação, mas alguns riscos podem incluir:
• Grande perda de sangue;
• Problemas nos órgãos próximos
• Problemas com a anestesia.
• Necessidade de alterar a incisão abdominal durante o
procedimento cirúrgico.
• Infeções
Riscos e
Complicações
18. Conclusão
Quem não quer originar descendência pode
optar por estas operações cirúrgicas
apresentadas, mas tem de ser uma decisão
consciente do facto de que no futuro serão
quase ou mesmo impossíveis de reverter.
Hinweis der Redaktion
O processo é simples, o cirurgião extrai uma fração de cada um dos dois canais, conhecidos como dutos ou canais deferentes, órgãos incumbidos do transporte dos espermatozoides da região testicular ao pênis.
Dado que a intervenção costuma ser realizada sob anestesia local e em regime ambulatório, não necessita de hospitalização. No total, a intervenção dura entre 15 a 20 minutos.
De facto, deve-se aguardar um certo período de tempo até que se produzam, no mínimo, 10 a 15 ejaculações, após as quais se deve realizar uma análise ao esperma. Só quando a análise comprovar a ausência de espermatozoides é que se pode começar a manter relações sexuais sem se ter de recorrer a outro recurso contracetivo.
A eficácia da vasectomia é muito elevada, mas apesar de teoricamente rondar os 100%, o método não é infalível, porque existe a possibilidade, embora rara se a técnica for corretamente realizada, de se produzir uma fusão espontânea de algum canal deferente.
Embora se possa efetuar a intervenção ao longo de toda a etapa reprodutora feminina, existem muitas mulheres que se submetem à mesma no pós-parto, altura em que as alterações da zona possibilitam um fácil acesso às trompas através de uma pequena incisão abdominal, ou após uma outra operação realizada na região pélvica.
A intervenção costuma durar cerca de meia hora e, caso seja realizada através de uma laparoscopia, apenas são necessárias algumas horas de hospitalização.
Recuperação
A histerectomia é um procedimento cirúrgico que necessitará normalmente de quatro a seis semanas para recuperação completa da doente. A taxa de recuperação e grau de dor da mesma dependerão também da forma como a operação for realizada.
(que poderá exigir transfusão sanguínea).
(lesões nos intestinos ou bexiga por exemplo).