Manoel de Oliveira é o cineasta mais velho do mundo ainda em atividade aos 104 anos. Sua longa carreira inclui mais de 30 filmes desde 1931, abordando temas portugueses de forma única. Ele continua planejando novos projetos apesar de sua idade avançada.
2. Sinopse
• Ao longo deste trabalho referi a vida e carreira de
Manoel de Oliveira.
• Manoel é o cineasta mais velho do mundo, e a sua
carreira profissional teve um grande impacto na sua vida
pois a esse nível exerceu um grande sucesso.
• Centenário, dotado de uma resistência e saúde física e
mental inigualáveis, é o mais velho realizador do mundo
em atividade, e ainda com planos futuros.
3. Biografia
• Nome completo: Manoel Cândido Pinto de Oliveira
• Nascimento: 11 de Dezembro de 1908 (104 anos)
Porto, Portugal
• Nacionalidade: Portuguesa
• Atividade: Cineasta
4. Biografia
• Realizador mais velho do mundo em atividade, autor de
trinta e duas longas-metragens, Manoel de Oliveira
nasceu no seio de uma família da alta burguesia
nortenha, com origens na pequena fidalguia.
• Aos vinte anos vai para a escola de atores fundada no
Porto por Rino Lupo, o cineasta italiano ali radicado, e
um dos pioneiros do cinema português de ficção.
5. Biografia
• Teve também a ideia de rodar uma curta-metragem
sobre a faina no Rio Douro — Douro, Faina Fluvial
(1931) foi o seu primeiro filme, que suscitou a admiração
da crítica estrangeira e o desagrado dos críticos
nacionais. Seria o primeiro documentário de muitos que
abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da
vida marítima da costa de Portugal.
• Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos
estúdios da Kodak, na Alemanha.
6. Biografia
• Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como
realizador: adaptado do conto Os Meninos
Milionários, de João Rodrigues de Freitas, filma Aniki-
Bobó (1942), um enternecedor retrato da infância no cru
ambiente neo-realista da Ribeira do Porto. O filme foi um
fracasso comercial, mas com o tempo daria que falar.
Oliveira decidiu, talvez por isso, abandonar outros
projetos, envolvendo-se nos negócios da família. Só
voltaria ao cinema catorze anos depois, com O Pintor e
a Cidade, em 1956.
7. Biografia
• Manoel de Oliveira insiste em dizer que só cria filmes
pelo gozo de os fazer, independente da reação dos
críticos. Apesar dos múltiplos condecorações em alguns
dos festivais mais prestigiados do mundo, tais como o
Festival de Cannes, Festival de Veneza ou o Festival de
Montreal, leva uma vida retirada e longe das luzes da
ribalta. Durante o Festival de Cannes em 2008, foi
congratulado e felicitado pessoalmente pelo ator norte-
americano Clint Eastwood.
8. Biografia
• Em 2008 completou cem anos de vida, tendo, entre
outras, comemorações, sido condecorado pelo
Presidente da República, e assistido à produção de um
sem número de documentários sobre a sua vida e obra.
e ainda com planos futuros.
9. Portefólio
Amor de Perdição é um filme
português (uma longa-
metragem), realizado por Manoel de
Oliveira, estreado em 1979. O filme
foi
apresentado, primeiramente, como
série televisiva de seis episódios, na
RTP, com 287 minutos no total.
Embora o filme tenha sido rodado a
cores a série televisiva foi
apresentada a preto e branco, dado
não haver à época televisão a cores
em Portugal.
10. Portefólio
• O Passado e o Presente (1971) é um
filme português de Manoel de Oliveira. A
obra assinala o seu regresso aos
ecrãs, seis anos depois da sua última
passagem, com O Pão, de 1966.
• O filme estreou nos cinemas Condes e
Apolo 70, em Lisboa, a 26 de Fevereiro
de 1972.
11. Portefólio
O Pintor e a Cidade é um
documentário de Manoel de
Oliveira, lançado em 1956.
O filme funciona como uma
simbiose artística entre dois
gigantes das artes visuais. Neste
filme o realizador Manoel de
Oliveira (nome incontornável da
sétima arte) apresenta a cidade do
Porto contrapondo a sua visão
cinematográfica à do pintor António
Cruz - referência maior da arte
nacional (nas palavras de Abel
Salazar: "sem contestação possível
o maior aguarelista português dos
tempos modernos").
12. Filmografia (alguns filmes)
• 1937 - Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo
(documentário)
• 1958 - O Coração (documentary, 1958)
• 1964 - Villa Verdinho: Uma Aldeia Transmontana
(documentário)
• 1987 - Mon Cas (1987)
• 1987 - A Propósito da Bandeira Nacional (1987)
• 2002 - Momento (2002)
• 2005 - Do Visível ao Invisível (2005)
• 2006 - O Improvável não é Impossível (2006)