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Uma aventura na Guarda
Era de manhã cedo e já estava calor. A Joana encontrava-se a caminho da escola
quandoencontrouoPedro.Cumprimentaram-se e conversaramanimadamente sobre ofimde
semana.
Já na sala de aula, os alunos estavam ansiosos pela visita de estudo à cidade mais
alta, que ia ocorrer dali a uma semana.
Chegou, finalmente, o dia tão esperado! Eram sete horas da manhã e os alunos já
estavam prontinhos, junto do portão da escola, o que não era costume num dia normal de
aulas. O João, como era o mais engraçado da turma, começou logo a questionar a professora
com perguntas tontas. Já iam no caminho e a ansiedade era cada vez maior. Eles queriam
sentir a neve, tocar nela, atirar bolas uns aos outros, já que na capital não tinham essa
oportunidade.
Quandochegaramà Guarda, sentiram imediatamente ofriodacidade mais alta, até
doía! Saíram do autocarro, por volta das onze horas, e seguiram para o Museu da Guarda.
Aqui, os alunos depararam-se com os quadros mais belos da região, com as estátuas que
pareciamreais,cheias de cores e de movimento.Masosque maisse destacaram de entre eles
foram duas espadas da idade do Bronze e a coleção de armas que incluía peças dos séculos
XVII ao XX.
Já depois da visita guiada ao museu, foram almoçar ao restaurante “O Sardinha”.
Enquanto almoçavam, observavam a rotunda dos 5 F`s: Forte, Farta, Fria, Fiel, Formosa.
Quando terminaram o almoço, agradeceram ao chefe do restaurante a refeição tão
saborosa! Depois, seguiram rumo à Sé Catedral, onde se situava a Cidade Natal, afinal tinha
sido por isso que os alunos tinham participado na visita. Quando lá chegaram, ficaram
maravilhados com o que observavam ao seu redor. Os alunos estavam entusiasmadíssimos
com a pista de gelo. O João perguntou de imediato à professora:
- Professora, podemos andar na pista de gelo?
- Já se vê! – respondeu a professora.
O Pedro e a Joana, que tinham ficado mais para trás, repararam num pormenor
bastante estranho:umhomemcomum ar muitoesquisitoestavaa passar um produto a outro
que pareciaestar meioamedrontado.Contudo,eles seguiram-no, não querendo dizer nada a
ninguém, mas sempre muito desconfiados.
A turma fezumavisitaà Igrejada Sé,era mesmomajestosae bonita.Tiveram também
oportunidade de conversar com o bispo da Guarda que lhes contou a história da cidade. Os
alunosmostravam-se realmentemuitoentusiasmados.Houve umaalturaemque a professora
deixou os alunos divertirem-se, desde que não se afastassem. Todos eles estavam bastante
alegres,unsnapistade gelo,outros a fazerem pinturas faciais, a falarem com o Pai Natal e os
Duendes, ou a andarem no carrossel, e a tirarem fotografias, para mais tarde recordar.
Estavam eufóricos! Mas o Pedro e a Joana continuavam muito calados. Decidiram, então, ir
atrás daqueleshomens,mesmosabendoque eraperigoso.Disseram para o João: - Nós vamos
ali àquela rua, não digas nada a ninguém. Se vires que demoramos muito tempo, aí sim,
informa a professora.
O João estava tão divertido que nem se importou. O Pedro e a Joana seguiram muito
devagar pelas ruas de S.Vicente. Tanto andaram que avistaram os homens, só que desta vez
eram mais. Esconderam-se para ouvirem a conversa deles. Perceberam que estavam com
váriossacos de droga. Tratava-se de tráficode droga! Ficarammuitoassustados,nuncatinham
vistoaquilo! Começava a ficar tarde, eles sabiam que tinham de ir embora, mas também não
podiam deixar os traficantes impunes. O Pedro, como estava com gripe, não se conteve, e
espirrou! Um membro da quadrilha ouviu. Eles bem tentaram fugir, mas em vão! O gangue
apanhou-os e levou-os para um armazém que ficava ali perto. No meio disto tudo, a Joana
deixou cair a sua fita e um papel que dizia: «Tráfico de Droga».
O João começou a estranhar a demora e decidiu contar à professora o sucedido. Ela
ficou logo alarmada. Não disseram nada à turma, para não os preocupar, e foram os dois à
procura do Pedroe da Joana.Passadomuitotempode busca, o João encontrou uma fita. Era a
fitada Joana!Viramtambém um papel que esta tinha escrito. O João reconheceu logo a letra
da colega. Assim que leram: «Tráfico de Droga», ligaram imediatamente à polícia que lhes
disse que andavam há já bastante tempo atrás de uma quadrilha e suspeitavam do sítio para
onde tinhamlevadooPedroe a Joana. O Joãoe a professoraentraramnocarro e foram até ao
armazém. Quando chegaram, não os deixaram sair do carro, pois poderia ser perigoso.
Quandoa polícia entrou, lá estava o Pedro e a Joana amarrados cada um a uma cadeira e com
a boca tapada.
A quadrilha foi presa e tudo acabou bem. Não ganharam para o susto! Já juntamente
com a turma, entraram para o autocarro, estavam de volta a Lisboa! Durante o caminho, já
aliviados,contaramoato heroiconacidade maisalta de Portugal.Elesnemqueriamacreditar!
A Joana, muito orgulhosa, disse à professora:
- Viu, professora, foi preciso virmos nós de Lisboa à Guarda para apanharem a
quadrilha.
Soltaramtoda umagargalhada!Passadasumas horas,chegaram a Lisboa, onde os pais
os esperavam cheios de alegria.
AndreiaFigueiredonº3,9ºC
DidianaSantosnº6, 9ºC
RenataBelonº14, 9ºC
Escola Básicade SãoMiguel - Guarda

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Uma aventura na guarda

  • 1. Uma aventura na Guarda Era de manhã cedo e já estava calor. A Joana encontrava-se a caminho da escola quandoencontrouoPedro.Cumprimentaram-se e conversaramanimadamente sobre ofimde semana. Já na sala de aula, os alunos estavam ansiosos pela visita de estudo à cidade mais alta, que ia ocorrer dali a uma semana. Chegou, finalmente, o dia tão esperado! Eram sete horas da manhã e os alunos já estavam prontinhos, junto do portão da escola, o que não era costume num dia normal de aulas. O João, como era o mais engraçado da turma, começou logo a questionar a professora com perguntas tontas. Já iam no caminho e a ansiedade era cada vez maior. Eles queriam sentir a neve, tocar nela, atirar bolas uns aos outros, já que na capital não tinham essa oportunidade. Quandochegaramà Guarda, sentiram imediatamente ofriodacidade mais alta, até doía! Saíram do autocarro, por volta das onze horas, e seguiram para o Museu da Guarda. Aqui, os alunos depararam-se com os quadros mais belos da região, com as estátuas que pareciamreais,cheias de cores e de movimento.Masosque maisse destacaram de entre eles foram duas espadas da idade do Bronze e a coleção de armas que incluía peças dos séculos XVII ao XX. Já depois da visita guiada ao museu, foram almoçar ao restaurante “O Sardinha”. Enquanto almoçavam, observavam a rotunda dos 5 F`s: Forte, Farta, Fria, Fiel, Formosa. Quando terminaram o almoço, agradeceram ao chefe do restaurante a refeição tão saborosa! Depois, seguiram rumo à Sé Catedral, onde se situava a Cidade Natal, afinal tinha sido por isso que os alunos tinham participado na visita. Quando lá chegaram, ficaram maravilhados com o que observavam ao seu redor. Os alunos estavam entusiasmadíssimos com a pista de gelo. O João perguntou de imediato à professora: - Professora, podemos andar na pista de gelo? - Já se vê! – respondeu a professora. O Pedro e a Joana, que tinham ficado mais para trás, repararam num pormenor bastante estranho:umhomemcomum ar muitoesquisitoestavaa passar um produto a outro que pareciaestar meioamedrontado.Contudo,eles seguiram-no, não querendo dizer nada a ninguém, mas sempre muito desconfiados. A turma fezumavisitaà Igrejada Sé,era mesmomajestosae bonita.Tiveram também oportunidade de conversar com o bispo da Guarda que lhes contou a história da cidade. Os alunosmostravam-se realmentemuitoentusiasmados.Houve umaalturaemque a professora deixou os alunos divertirem-se, desde que não se afastassem. Todos eles estavam bastante alegres,unsnapistade gelo,outros a fazerem pinturas faciais, a falarem com o Pai Natal e os Duendes, ou a andarem no carrossel, e a tirarem fotografias, para mais tarde recordar. Estavam eufóricos! Mas o Pedro e a Joana continuavam muito calados. Decidiram, então, ir
  • 2. atrás daqueleshomens,mesmosabendoque eraperigoso.Disseram para o João: - Nós vamos ali àquela rua, não digas nada a ninguém. Se vires que demoramos muito tempo, aí sim, informa a professora. O João estava tão divertido que nem se importou. O Pedro e a Joana seguiram muito devagar pelas ruas de S.Vicente. Tanto andaram que avistaram os homens, só que desta vez eram mais. Esconderam-se para ouvirem a conversa deles. Perceberam que estavam com váriossacos de droga. Tratava-se de tráficode droga! Ficarammuitoassustados,nuncatinham vistoaquilo! Começava a ficar tarde, eles sabiam que tinham de ir embora, mas também não podiam deixar os traficantes impunes. O Pedro, como estava com gripe, não se conteve, e espirrou! Um membro da quadrilha ouviu. Eles bem tentaram fugir, mas em vão! O gangue apanhou-os e levou-os para um armazém que ficava ali perto. No meio disto tudo, a Joana deixou cair a sua fita e um papel que dizia: «Tráfico de Droga». O João começou a estranhar a demora e decidiu contar à professora o sucedido. Ela ficou logo alarmada. Não disseram nada à turma, para não os preocupar, e foram os dois à procura do Pedroe da Joana.Passadomuitotempode busca, o João encontrou uma fita. Era a fitada Joana!Viramtambém um papel que esta tinha escrito. O João reconheceu logo a letra da colega. Assim que leram: «Tráfico de Droga», ligaram imediatamente à polícia que lhes disse que andavam há já bastante tempo atrás de uma quadrilha e suspeitavam do sítio para onde tinhamlevadooPedroe a Joana. O Joãoe a professoraentraramnocarro e foram até ao armazém. Quando chegaram, não os deixaram sair do carro, pois poderia ser perigoso. Quandoa polícia entrou, lá estava o Pedro e a Joana amarrados cada um a uma cadeira e com a boca tapada. A quadrilha foi presa e tudo acabou bem. Não ganharam para o susto! Já juntamente com a turma, entraram para o autocarro, estavam de volta a Lisboa! Durante o caminho, já aliviados,contaramoato heroiconacidade maisalta de Portugal.Elesnemqueriamacreditar! A Joana, muito orgulhosa, disse à professora: - Viu, professora, foi preciso virmos nós de Lisboa à Guarda para apanharem a quadrilha. Soltaramtoda umagargalhada!Passadasumas horas,chegaram a Lisboa, onde os pais os esperavam cheios de alegria. AndreiaFigueiredonº3,9ºC DidianaSantosnº6, 9ºC RenataBelonº14, 9ºC Escola Básicade SãoMiguel - Guarda