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1 von 45
Política Internacional
para o ambiente:
avanços e entraves
pós Conferência de
Estocolmo
Acadêmica: Carla Machado e Luciana Gós
1
30-set-13
Problemas Ambientais
Há mais de um quarto de século
que os problemas ambientais se
transformaram em problemas
socioambientais e internacionais.
2
30/9/2013
Decorrentes das relações produtivas
da sociedade urbano-industrial
O Sistema de Produção dos países
desenvolvidos afeta negativamente
o meio ambiente planetário, que é
um direito de todos os seus
habitantes.
3
30/9/2013
Os interesses da preservação
ambiental são deixados em
segundo plano,quanto às
decisões requerem investimentos
e/ou perdas financeiras.
4
30/9/2013
GLOBALIZAÇÃO
Criaram-se políticas de controle de
emissões, denominadas de “end of
pipe techologies”, prioritárias para
resolver os ambientais a níveis
Internacionais.
Ex: O Projeto Sequestro de Carbono
5
30/9/2013
Soluções para as questões
ambientais
As soluções virão de decisões
políticas.Requerem decisões
efetivas.Já que num mundo
bipolarizado entre ricos e pobres
dificilmente chegará a acordos,
porque os primeiros não abrirão mão
e os segundos poderão ser ainda
mais marginalizados.
6
30/9/2013
A Gestão de Bens coletivos
internacionais
Se constitui um dos centros da
problemática da utilização dos
recursos naturais.
A tragédia dos bens comuns- Adam
Smith acreditava que o individualismo
egoísta de cada ser humano na
busca do seu bem estar, seria capaz
de alocar eficientemente as riquezas-
produtos, bens e serviços, gerando o
bem estar comum.
7
30/9/2013
A Gestão de Bens coletivos
internacionais-Soluções
Privatização-Individualização: do uso
de tudo aquilo que pudesse ser
utilizado até seu esgotamento.
Intervenção estatal efetiva-O Estado
que teria os mecanismos eficientes
para a gestão dos recursos naturais.
8
30/9/2013
As conseqüências a médio e
longo prazo são previsíveis, ou
seja, o esgotamento breve
dos recursos finitos.
Ex: Petróleo
9
30/9/2013
O DILEMA ENTRE
DESENVOLVIMENTO E MEIO
AMBIENTE
 Movimentos ativistas surgiram com a
intenção de preservar os recursos naturais
que restavam no planeta, baseados em 3
teorias desenvolvidas entre os anos de 1960
e 1970, são eles:
 1 - Ecologia Profunda,de 1972 pelo filósofo
norueguês Arne Naes;: Que considera que
a vida humana e não humana tem valores
intrínsecos independentes do utilitarismo
imposto pela racionalidade ocidental.
10
30/9/2013
O DILEMA ENTRE
DESENVOLVIMENTO E MEIO
AMBIENTE
 2 - A Ecologia Social de 1964 por Murray
Bookchin: Acusa a acumulação capitalista
como a força motriz da devastação dos
recursos naturais do planeta;
 3 - O Eco-Marxismo de 1969 por Mosovici:
Evoca uma nova utopia, com uma
mudança na relação homem/natureza
através de uma aliança.
11
30/9/2013
As 3 temáticas dos
problemas ambientais
A superpopulação;
Os recursos naturais finitos;
Os dejetos do consumo (industrial e
pessoal)
A problemática ambiental da
atualidade é reflexo da complexa
relação histórica entre sociedades
humanas e a natureza a sua volta.
12
30/9/2013
Os avanços e os entraves pós
conferência de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo foi
realizada em 5 de junho de 1972, foi a
maior conferência mundial, reuniu
113 estados, representou um marco
na popularização da problemática
ambiental e nas estratégias adotadas
depois dela.
13
30/9/2013
Os 4 principais fatores que
motivaram a Conferência em 1972
 1º) A constatação científica de que as
ameaças à biosfera atingiram um caráter
irreversível;
 2º) Catástrofes com repercussão internacional
mobilizaram movimentos ecologistas em todos
os países, principalmente os ricos;
 3º) O rápido crescimento econômico do pós-
guerra deixou 2 conseqüências graves nos
países periféricos : a transformação no modo de
vida das populações tradicionais e o aumento
significativo do êxodo rural;
 4º) A constatação de que os problemas
ambientais não poderiam ser mais resolvidos nos
limites nacionais.
14
30/9/2013
Resultados da Conferência de
Estocolmo
 1º) Os estados reconheceram a
problemática ambiental do planeta;
 2º) A sensibilização dos países
desenvolvidos para a responsabilidade da
preservação das suas riquezas naturais;
 3º) Estipulados 26 princípios que orientariam
a comunidade internacional nas suas
futuras ações no âmbito ambiental;
 4º) O crescimento econômico nos países
desenvolvidos seria para a melhoria da
qualidade de vida e um remédio para a
degradação do meio ambiente.
15
30/9/2013
Resultados da Conferência de
Estocolmo
 5º) Foram reafirmadas as soberanias dos
Estados na exploração dos seus recursos
naturais;
 6º) Foi constituído o “ Plano de Vigilância”
 7º) Criação de um fundo voluntário para
financiar programas de pesquisa;
 8º) Criação de um mecanismo institucional
para coordenar as atividades da ONU no
âmbito das questões ambientais.
16
30/9/2013
O surgimento de três
problemas fundamentais
 1º) A Incerteza quanto à gravidade dos
problemas ambientais;
 2º) Os desníveis de desenvolvimento entre os
países;
 3º) Os Órgãos Internacionais
Governamentais (OIGs) passaram a fixar
objetivos irrealistas em relações aos
desgastes ambientais.
17
30/9/2013
Os avanços pós-conferência
de Estocolmo
Se deram a níveis nacionais,
diplomáticos e jurídicos.
18
30/9/2013
A nível nacional:
Criaram-se órgãos estatais, sobretudo
nos países ricos; criaram-se agências
e ministérios ligados á questão
ambiental.
19
30/9/2013
No âmbito diplomático:
 foram realizadas mais três conferências logo
após a de Estocolmo, com objetivo de criar
dinâmicas políticas em domínios que, até
então, não tinham sido contemplados.
 1976 e procurou cobrir as questões
humanas.
 1977 tratou das desertificações.
 1977 questão das águas.
20
30/9/2013
Contudo, estas conferências
mundiais não obtiveram
avanços em pontos
consideradas chaves:
a reestruturação nas relações
entre países do Norte e do Sul,
como esperavam os países
periféricos.
21
30/9/2013
O desdobramentos apenas
demonstraram dois fatos:
O primeiro: era vontade da
comunidade internacional de
enfrentar as ameaças principais da
condição da vida humana na terra;
O segundo: intimamente ligado a
este era a incapacidade de se definir
propostas concretas diante da
dinâmica capitalista.
22
30/9/2013
O reconhecimento da
fragilidade do planeta terra,
aliado a interdependência
entre os problemas sociais e
os recursos naturais,
contribuíram para privilegiar
um enfoque mundial dos
problemas relativos ao meio
ambiente.
23
30/9/2013
Dez anos após a conferência
de Estocolmo
apesar dos esforços, a
dinâmica internacional em
favor do meio ambiente
parecia consideravelmente
enfraquecida.
24
30/9/2013
Em 28 de outubro de 1982
Assembleia Geral da ONU
aprova a Carta Mundial da
Natureza, redigida pela
União Mundial pela
Natureza (UICN).
25
30/9/2013
O número de conferências
ligadas esta questão caiu,
consideravelmente,
durante os nove anos de
1984 a 1992.
26
30/9/2013
Em decisões para investimentos
em países em desenvolvimento,
as instituições financeiras
internacionais insistiam sempre na
concepção tradicional do
desenvolvimento econômico, em
que o crescimento e o aumento
dos agregados
macroeconômicos eram os sinais
que definiam a riqueza das
nações
27
30/9/2013
A comunidade internacional
estava neste período, mais
preocupada em questões como a
economia internacional, que dava
sinais de crise, as tensões entre
Leste-Oeste e com o controle dos
armamentos nucleares,
principalmente nos países do
oriente, do que com o meio
ambiente do planeta
28
30/9/2013
Foi durante a segunda
metade da década de
80,que as questões relativas
ao meio ambiente se
instalaram no primeiro
plano da atividade
diplomática.
29
30/9/2013
A necessidade de proteção dos
habitats, e não mais somente das
espécies individuais, a utilização
de melhores tecnologias, a
necessidade de efetuar estudos
de impactos e o direito do público
à informação e à participação,
passou a fazer parte dos princípios
conservacionistas da agenda
ambiental a nível internacional
30
30/9/2013
A institucionalização da proteção
ambiental a nível mundial a partir
desta época, se deve à
constatação de novas catástrofes.
Surgiram indícios concretos da
crescente rarefação da camada
de ozônio, das mudanças
climáticas e do empobrecimento
da biodiversidade
31
30/9/2013
As estratégias da ONGs
ambientalistas assumiam um
caráter internacional.
Aumentam sua estatura e seu
papel graças a uma atividade
diplomática mais vigorosa, os
meios de que dispõe
continuam bastante abaixo
de seus propósitos.
32
30/9/2013
As questões principais passam a
concentrar-se em como diminuir
as poluições industriais, como
reconciliar crescimento,
conservação e qualidade de vida,
enfim como resolver o dilema
entre desenvolvimento econômico
e a conservação do que restou do
meio ambiente do planeta.
33
30/9/2013
“As soluções propostas para os
problemas do desenvolvimento e do
meio ambiente devem visar um
equilíbrio entre o crescimento, a
equidade, a conservação e a
democracia. Não se pode conservar
os recursos naturais e ignorar os direitos
dos Estados ou os habitantes, que
vivem deles ou no meio deles. O Meio
ambiente não pode ser dissociado de
outros objetivos econômicos,
sociológicos ou políticos, sustentados
pelas sociedades”
34
30/9/2013
A diferença econômica, entre
os países do Norte (ricos) e os
do Sul (pobres), é o maior
entrave sobre as intenções dos
do Sul de participar dos
acordos de proteção
ambiental.
30/9/2013
35
Assim as relações Norte-Sul, no
domínio ambiental, navegam
entre o escolho de um
imperialismo verde, por parte
dos países ricos, e de um
“sequestro do meio ambiente”
dos países do Sul.
30/9/2013
36
Os diferentes tipos de
“cooperação” darão origem a
diferentes tipos de arranjos.
Também indicam que existem
situações de interdependência
dos ganhos, nas quais todos os
atores têm a vantagem de
colaborar para atingir um objetivo
mutuamente vantajoso e/ou evitar
uma catástrofe.
30/9/2013
37
Com finalidade de dirimir
alguns conflitos entre nações,
as análises de cooperação
internacional se voltaram para
a adoção de regimes.
30/9/2013
38
Distinguem-se três tipos de
regimes:
 regimes essencialmente regulamentares,
aqueles que privilegiam a enunciação e a
aplicação de regras de ação;
 regimes de gestão, que insistem nos
procedimentos a seguir para se chegar a
escolhas coletivas
 regimes programáticos, que visam
encorajar projetos comuns entre os Estados.
30/9/2013
39
São três também os enfoques que
procuram explicar a formação dos
regimes:
 o enfoque realista, que tem como ponto de
partida a onipresença e a inevitabilidade dos
conflitos, e que, portanto, é impossível se perseguir
interesses comuns;
 o enfoque liberal, literalmente o oposto do
enfoque realista, admite que há mais ordem e
regularidade no sistema do que se imagina, e
assim se pode conciliar o interesse nacional com o
interesse comum;
 o enfoque cibernético, este agrupa perspectivas
diferentes, que na sua maioria insistem sobre a
informação, a regulação e os efeitos retroativos
como fatores importantes na formação dos
regimes internacionais.
30/9/2013
40
Incorporar o marco ecológico em
decisões econômicas e políticas,
efetivamente, é mais que uma mera
reivindicação ambientalista é uma
necessidade biológica, caso se
queira manter-se a vida viável na
Terra. Com isso, é preciso reconhecer
que as consequências ecológicas,
do modo como a população utiliza
os recursos naturais do planeta, deve
ser associada ao padrão de relação
entre seres humanos
30/9/2013
41
Perguntas:
 Quais os três tipos de regimes?
 regimes essencialmente regulamentares,
aqueles que privilegiam a enunciação e a
aplicação de regras de ação;
 regimes de gestão, que insistem nos
procedimentos a seguir para se chegar a
escolhas coletivas
 regimes programáticos, que visam
encorajar projetos comuns entre os Estados.
30/9/2013
42
 Quais os enfoques que procuram explicar a
formação dos regimes? Explique cada um deles:
 o enfoque realista, que tem como ponto de
partida a onipresença e a inevitabilidade dos
conflitos, e que, portanto, é impossível se
perseguir interesses comuns;
 o enfoque liberal, literalmente o oposto do
enfoque realista, admite que há mais ordem e
regularidade no sistema do que se imagina, e
assim se pode conciliar o interesse nacional com
o interesse comum;
 o enfoque cibernético, este agrupa perspectivas
diferentes, que na sua maioria insistem sobre a
informação, a regulação e os efeitos retroativos
como fatores importantes na formação dos
regimes internacionais. 30/9/2013
43
 Quase foram as três conferências a âmbito
diplomático realizadas logo após a de
Estocolmo, com objetivo de criar dinâmicas
políticas em domínios que, até então, não
tinham sido contemplado?
 1976 e procurou cobrir as questões
humanas.
 1977 tratou das desertificações.
 1977 questão das águas.
30/9/2013
44
 Quais os objetivos principais, dos 26
princípios estipulados na declaração de
Estocolmo sobre o meio ambiente?
 - O homem fica com o dever solene de
proteger e melhorar o meio ambiente para
as gerações presentes e futuras;
 - Os recursos naturais devem ser
preservados para esta e para as futuras
gerações;
 - Deve ser mantida a capacidade de
reprodução dos recursos renováveis para o
futuro;
 -A flora e a fauna devem ser preservadas
por serem patrimônio da humanidade.
30/9/2013
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  • 1. Política Internacional para o ambiente: avanços e entraves pós Conferência de Estocolmo Acadêmica: Carla Machado e Luciana Gós 1 30-set-13
  • 2. Problemas Ambientais Há mais de um quarto de século que os problemas ambientais se transformaram em problemas socioambientais e internacionais. 2 30/9/2013
  • 3. Decorrentes das relações produtivas da sociedade urbano-industrial O Sistema de Produção dos países desenvolvidos afeta negativamente o meio ambiente planetário, que é um direito de todos os seus habitantes. 3 30/9/2013
  • 4. Os interesses da preservação ambiental são deixados em segundo plano,quanto às decisões requerem investimentos e/ou perdas financeiras. 4 30/9/2013
  • 5. GLOBALIZAÇÃO Criaram-se políticas de controle de emissões, denominadas de “end of pipe techologies”, prioritárias para resolver os ambientais a níveis Internacionais. Ex: O Projeto Sequestro de Carbono 5 30/9/2013
  • 6. Soluções para as questões ambientais As soluções virão de decisões políticas.Requerem decisões efetivas.Já que num mundo bipolarizado entre ricos e pobres dificilmente chegará a acordos, porque os primeiros não abrirão mão e os segundos poderão ser ainda mais marginalizados. 6 30/9/2013
  • 7. A Gestão de Bens coletivos internacionais Se constitui um dos centros da problemática da utilização dos recursos naturais. A tragédia dos bens comuns- Adam Smith acreditava que o individualismo egoísta de cada ser humano na busca do seu bem estar, seria capaz de alocar eficientemente as riquezas- produtos, bens e serviços, gerando o bem estar comum. 7 30/9/2013
  • 8. A Gestão de Bens coletivos internacionais-Soluções Privatização-Individualização: do uso de tudo aquilo que pudesse ser utilizado até seu esgotamento. Intervenção estatal efetiva-O Estado que teria os mecanismos eficientes para a gestão dos recursos naturais. 8 30/9/2013
  • 9. As conseqüências a médio e longo prazo são previsíveis, ou seja, o esgotamento breve dos recursos finitos. Ex: Petróleo 9 30/9/2013
  • 10. O DILEMA ENTRE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE  Movimentos ativistas surgiram com a intenção de preservar os recursos naturais que restavam no planeta, baseados em 3 teorias desenvolvidas entre os anos de 1960 e 1970, são eles:  1 - Ecologia Profunda,de 1972 pelo filósofo norueguês Arne Naes;: Que considera que a vida humana e não humana tem valores intrínsecos independentes do utilitarismo imposto pela racionalidade ocidental. 10 30/9/2013
  • 11. O DILEMA ENTRE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE  2 - A Ecologia Social de 1964 por Murray Bookchin: Acusa a acumulação capitalista como a força motriz da devastação dos recursos naturais do planeta;  3 - O Eco-Marxismo de 1969 por Mosovici: Evoca uma nova utopia, com uma mudança na relação homem/natureza através de uma aliança. 11 30/9/2013
  • 12. As 3 temáticas dos problemas ambientais A superpopulação; Os recursos naturais finitos; Os dejetos do consumo (industrial e pessoal) A problemática ambiental da atualidade é reflexo da complexa relação histórica entre sociedades humanas e a natureza a sua volta. 12 30/9/2013
  • 13. Os avanços e os entraves pós conferência de Estocolmo A Conferência de Estocolmo foi realizada em 5 de junho de 1972, foi a maior conferência mundial, reuniu 113 estados, representou um marco na popularização da problemática ambiental e nas estratégias adotadas depois dela. 13 30/9/2013
  • 14. Os 4 principais fatores que motivaram a Conferência em 1972  1º) A constatação científica de que as ameaças à biosfera atingiram um caráter irreversível;  2º) Catástrofes com repercussão internacional mobilizaram movimentos ecologistas em todos os países, principalmente os ricos;  3º) O rápido crescimento econômico do pós- guerra deixou 2 conseqüências graves nos países periféricos : a transformação no modo de vida das populações tradicionais e o aumento significativo do êxodo rural;  4º) A constatação de que os problemas ambientais não poderiam ser mais resolvidos nos limites nacionais. 14 30/9/2013
  • 15. Resultados da Conferência de Estocolmo  1º) Os estados reconheceram a problemática ambiental do planeta;  2º) A sensibilização dos países desenvolvidos para a responsabilidade da preservação das suas riquezas naturais;  3º) Estipulados 26 princípios que orientariam a comunidade internacional nas suas futuras ações no âmbito ambiental;  4º) O crescimento econômico nos países desenvolvidos seria para a melhoria da qualidade de vida e um remédio para a degradação do meio ambiente. 15 30/9/2013
  • 16. Resultados da Conferência de Estocolmo  5º) Foram reafirmadas as soberanias dos Estados na exploração dos seus recursos naturais;  6º) Foi constituído o “ Plano de Vigilância”  7º) Criação de um fundo voluntário para financiar programas de pesquisa;  8º) Criação de um mecanismo institucional para coordenar as atividades da ONU no âmbito das questões ambientais. 16 30/9/2013
  • 17. O surgimento de três problemas fundamentais  1º) A Incerteza quanto à gravidade dos problemas ambientais;  2º) Os desníveis de desenvolvimento entre os países;  3º) Os Órgãos Internacionais Governamentais (OIGs) passaram a fixar objetivos irrealistas em relações aos desgastes ambientais. 17 30/9/2013
  • 18. Os avanços pós-conferência de Estocolmo Se deram a níveis nacionais, diplomáticos e jurídicos. 18 30/9/2013
  • 19. A nível nacional: Criaram-se órgãos estatais, sobretudo nos países ricos; criaram-se agências e ministérios ligados á questão ambiental. 19 30/9/2013
  • 20. No âmbito diplomático:  foram realizadas mais três conferências logo após a de Estocolmo, com objetivo de criar dinâmicas políticas em domínios que, até então, não tinham sido contemplados.  1976 e procurou cobrir as questões humanas.  1977 tratou das desertificações.  1977 questão das águas. 20 30/9/2013
  • 21. Contudo, estas conferências mundiais não obtiveram avanços em pontos consideradas chaves: a reestruturação nas relações entre países do Norte e do Sul, como esperavam os países periféricos. 21 30/9/2013
  • 22. O desdobramentos apenas demonstraram dois fatos: O primeiro: era vontade da comunidade internacional de enfrentar as ameaças principais da condição da vida humana na terra; O segundo: intimamente ligado a este era a incapacidade de se definir propostas concretas diante da dinâmica capitalista. 22 30/9/2013
  • 23. O reconhecimento da fragilidade do planeta terra, aliado a interdependência entre os problemas sociais e os recursos naturais, contribuíram para privilegiar um enfoque mundial dos problemas relativos ao meio ambiente. 23 30/9/2013
  • 24. Dez anos após a conferência de Estocolmo apesar dos esforços, a dinâmica internacional em favor do meio ambiente parecia consideravelmente enfraquecida. 24 30/9/2013
  • 25. Em 28 de outubro de 1982 Assembleia Geral da ONU aprova a Carta Mundial da Natureza, redigida pela União Mundial pela Natureza (UICN). 25 30/9/2013
  • 26. O número de conferências ligadas esta questão caiu, consideravelmente, durante os nove anos de 1984 a 1992. 26 30/9/2013
  • 27. Em decisões para investimentos em países em desenvolvimento, as instituições financeiras internacionais insistiam sempre na concepção tradicional do desenvolvimento econômico, em que o crescimento e o aumento dos agregados macroeconômicos eram os sinais que definiam a riqueza das nações 27 30/9/2013
  • 28. A comunidade internacional estava neste período, mais preocupada em questões como a economia internacional, que dava sinais de crise, as tensões entre Leste-Oeste e com o controle dos armamentos nucleares, principalmente nos países do oriente, do que com o meio ambiente do planeta 28 30/9/2013
  • 29. Foi durante a segunda metade da década de 80,que as questões relativas ao meio ambiente se instalaram no primeiro plano da atividade diplomática. 29 30/9/2013
  • 30. A necessidade de proteção dos habitats, e não mais somente das espécies individuais, a utilização de melhores tecnologias, a necessidade de efetuar estudos de impactos e o direito do público à informação e à participação, passou a fazer parte dos princípios conservacionistas da agenda ambiental a nível internacional 30 30/9/2013
  • 31. A institucionalização da proteção ambiental a nível mundial a partir desta época, se deve à constatação de novas catástrofes. Surgiram indícios concretos da crescente rarefação da camada de ozônio, das mudanças climáticas e do empobrecimento da biodiversidade 31 30/9/2013
  • 32. As estratégias da ONGs ambientalistas assumiam um caráter internacional. Aumentam sua estatura e seu papel graças a uma atividade diplomática mais vigorosa, os meios de que dispõe continuam bastante abaixo de seus propósitos. 32 30/9/2013
  • 33. As questões principais passam a concentrar-se em como diminuir as poluições industriais, como reconciliar crescimento, conservação e qualidade de vida, enfim como resolver o dilema entre desenvolvimento econômico e a conservação do que restou do meio ambiente do planeta. 33 30/9/2013
  • 34. “As soluções propostas para os problemas do desenvolvimento e do meio ambiente devem visar um equilíbrio entre o crescimento, a equidade, a conservação e a democracia. Não se pode conservar os recursos naturais e ignorar os direitos dos Estados ou os habitantes, que vivem deles ou no meio deles. O Meio ambiente não pode ser dissociado de outros objetivos econômicos, sociológicos ou políticos, sustentados pelas sociedades” 34 30/9/2013
  • 35. A diferença econômica, entre os países do Norte (ricos) e os do Sul (pobres), é o maior entrave sobre as intenções dos do Sul de participar dos acordos de proteção ambiental. 30/9/2013 35
  • 36. Assim as relações Norte-Sul, no domínio ambiental, navegam entre o escolho de um imperialismo verde, por parte dos países ricos, e de um “sequestro do meio ambiente” dos países do Sul. 30/9/2013 36
  • 37. Os diferentes tipos de “cooperação” darão origem a diferentes tipos de arranjos. Também indicam que existem situações de interdependência dos ganhos, nas quais todos os atores têm a vantagem de colaborar para atingir um objetivo mutuamente vantajoso e/ou evitar uma catástrofe. 30/9/2013 37
  • 38. Com finalidade de dirimir alguns conflitos entre nações, as análises de cooperação internacional se voltaram para a adoção de regimes. 30/9/2013 38
  • 39. Distinguem-se três tipos de regimes:  regimes essencialmente regulamentares, aqueles que privilegiam a enunciação e a aplicação de regras de ação;  regimes de gestão, que insistem nos procedimentos a seguir para se chegar a escolhas coletivas  regimes programáticos, que visam encorajar projetos comuns entre os Estados. 30/9/2013 39
  • 40. São três também os enfoques que procuram explicar a formação dos regimes:  o enfoque realista, que tem como ponto de partida a onipresença e a inevitabilidade dos conflitos, e que, portanto, é impossível se perseguir interesses comuns;  o enfoque liberal, literalmente o oposto do enfoque realista, admite que há mais ordem e regularidade no sistema do que se imagina, e assim se pode conciliar o interesse nacional com o interesse comum;  o enfoque cibernético, este agrupa perspectivas diferentes, que na sua maioria insistem sobre a informação, a regulação e os efeitos retroativos como fatores importantes na formação dos regimes internacionais. 30/9/2013 40
  • 41. Incorporar o marco ecológico em decisões econômicas e políticas, efetivamente, é mais que uma mera reivindicação ambientalista é uma necessidade biológica, caso se queira manter-se a vida viável na Terra. Com isso, é preciso reconhecer que as consequências ecológicas, do modo como a população utiliza os recursos naturais do planeta, deve ser associada ao padrão de relação entre seres humanos 30/9/2013 41
  • 42. Perguntas:  Quais os três tipos de regimes?  regimes essencialmente regulamentares, aqueles que privilegiam a enunciação e a aplicação de regras de ação;  regimes de gestão, que insistem nos procedimentos a seguir para se chegar a escolhas coletivas  regimes programáticos, que visam encorajar projetos comuns entre os Estados. 30/9/2013 42
  • 43.  Quais os enfoques que procuram explicar a formação dos regimes? Explique cada um deles:  o enfoque realista, que tem como ponto de partida a onipresença e a inevitabilidade dos conflitos, e que, portanto, é impossível se perseguir interesses comuns;  o enfoque liberal, literalmente o oposto do enfoque realista, admite que há mais ordem e regularidade no sistema do que se imagina, e assim se pode conciliar o interesse nacional com o interesse comum;  o enfoque cibernético, este agrupa perspectivas diferentes, que na sua maioria insistem sobre a informação, a regulação e os efeitos retroativos como fatores importantes na formação dos regimes internacionais. 30/9/2013 43
  • 44.  Quase foram as três conferências a âmbito diplomático realizadas logo após a de Estocolmo, com objetivo de criar dinâmicas políticas em domínios que, até então, não tinham sido contemplado?  1976 e procurou cobrir as questões humanas.  1977 tratou das desertificações.  1977 questão das águas. 30/9/2013 44
  • 45.  Quais os objetivos principais, dos 26 princípios estipulados na declaração de Estocolmo sobre o meio ambiente?  - O homem fica com o dever solene de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras;  - Os recursos naturais devem ser preservados para esta e para as futuras gerações;  - Deve ser mantida a capacidade de reprodução dos recursos renováveis para o futuro;  -A flora e a fauna devem ser preservadas por serem patrimônio da humanidade. 30/9/2013 45