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Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa


Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada.

- Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo.

-As alterações fisiológicas acentuam-se:

Diminuição do olfacto e do paladar;

Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva.

- Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo.



Estas são algumas das causas para todas as doenças assim sendo têm:



3.1Doença de Alzheimer:


É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais.

É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto.

As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células
nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de
fibras anormais).



3.1 Alimentação na Demência de Alzheimer
Pode fazer uma dieta geral.

Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente a passar a dieta mole, por
dificuldades de deglutição e mastigação.

Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe.



3.2Doença de Parkinson:
É a degeneração de um local do cérebro chamado “ gânglio da base”, causa de forma
progressiva lentidão dos movimentos, tremores, rigidez e alterações de equilibrio.Atinge
ambos os sexos, principalmente após os 60 anos de idade.

3.2Alimentação na doença de Parkinson
Uma dieta mole é o indicado pois o doente apresenta dificuldade de deglutição e rigidez
muscular (limitação de movimentos, por causa do aumento da tensão normal dos músculos).

Dieta mole: purés, iogurtes, pudins, sopa passada com carne ou peixe.



3.3-Disfagia:


Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações
neurológicas, como o acidente vascular encefálico (A.V.E.), ou outras doenças neurológicas
e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do
esófago. O propósito fundamental da identificação da causa da Disfagia consiste em
seleccionar melhor tratamento que pode variar desde o tratamento da reabilitação
fonoaudiologica, a alteração de consistência dos alimentos para evitar a aspiração de
conteúdo para o pulmão e pode ter um foco completamente diferente como o cirúrgico, no
caso de doenças neoplásticas do esófago.

Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seriam o de evitar, o máximo possível,
as complicações da Disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.



Alimentação na Disfagia (dificuldade em engolir)



Dieta líquida, pois este doente tem dificuldade em engolir consiste em alimentos liquidificados
(líquidos): sumos, batidos, etc. Geralmente administrada por sonda nasogástrica.




3.4-Osteoporose:


É uma doença em que os ossos perdem cálcio, tornando-se mais frágeis, sofrendo fracturas
com mais frequência, e de pequena violência.

Osteoporose tipo 1: será a mais vulgar que afecta as mulheres na pós-menopausa, ou mais
jovens cujos ovários tenham sido removidos.
Osteoporose tipo 2:Ocorre tanto nos homens como em mulheres geralmente depois dos 75
anos.



Alimentação na Osteoporose
Dieta á base de cálcio deve optar por alimentos como o queijo, leite iogurtes e peixe grãos de
amaranto e soja ( amaranto é um grão típico da região dos Andes (ilhas latinas)) é um
nutriente que fornece cinco vezes mais cálcio do que o leite.

O grão de amaranto é muito rico em proteínas, é uma boa opção para que não come carne.



3.5-OBESIDADE:


É uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento,
desenvolvimento e agravamento de outras doenças.

Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a O.M.S (Organização Mundial de Saúde)
considerou esta doença como a “epidemia do século XXI.

De acordo com a O.M.S.,a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal
acumulada pode atingir graus, capazes de afectar a saúde. É uma doença crónica com enorme
prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas
as idades, reduz a quantidade de vida e tem elevadas taxas de mobilidade e mortalidade.

A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.

Alimentação na Obesidade



Dieta hipocalorica- rica em proteínas, peixes, frutas e legumes, dar preferência aos grelhados e
cozidos, arroz ou massa integral (entre outras).



3.6-Diabetes Mellitus:


É uma doença provocada pela deficiência ou ausência de produção de insulina, que leva a
sintomas agudos e a complicações crónicas características.

.É o aumento do açúcar no sangue (glicemia).
.Nos dias actuais constituí um problema de saúde pública pelo número de pessoas que
apresentam a doença, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das proteínas e das
gorduras e tem consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala
lentamente.

Existem dois tipos de Diabetes: Diabetes Mellitus1

                               Diabetes Mellitus 2



Alimentação na diabetes


A alimentação na diabetes deve ser hipoglicemica, rica em hidratos de carbono.

- Leite meio gordo, iogurte natural ou magro e de preferência sem açúcar e queijo fresco.

- Manteiga e azeite em quantidades moderadas.

-Aumento do consumo de hortaliças e saladas.

-Todo tipo de peixe, em especial os gordos.

- Carnes: vaca magra, e aves sem pele (entre outros).



3.7-Hipertensão Arterial:


Em Portugal, existem cerca de 2 milhões de hipertensos. Destes, apenas metade tem
conhecimento de que tem a pressão arterial elevada, apenas um quarto está medicado e
apenas 16% estão controlados.

Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento da
doença e que a sua detecção e acompanhamento precoces podem reduzir o isco de incidência
de doença cardiovascular.

Como se define a Hipertensão Arterial?

Designa-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão
arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial
sistólica (superiores a 90mmhg.com frequência, apenas um dos valores surge alterado.
Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão
arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima”se encontram elevados, o doente sofre
de hipertensão diastólica.

Alimentação na hipertensão arterial:
A alimentação para o utente hipertenso deve ser hiposalinica (sem sal) rica em frutas, vegetais,
substituir as gorduras por vegetais como por exemplo óleo de soja ou de girassol, optar por
cozidos e grelhados .

3.8-Colesterol Elevado:


Colesterol elevado é uma condição de saúde perigosa pois está associado a m risco maior de
doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com o nível de
colesterol alto, e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar
a sua saúde.

O Colesterol é um tipo de gordura que o corpo precisa para crescimento e regeneração celular,
produção de hormonas sexuais e é convertido em ácidos biliares para ajudar a digestão.

O Colesterol do corpo tem duas origens: a produção do seu próprio corpo e o Colesterol
proveniente da alimentação. O corpo produz colesterol no fígado, e esse colesterol produzido
é capaz de suprir quase toda necessidade do organismo. O restante necessário deve ser
proveniente do que a pessoa come.



Alimentação no colesterol elevado
A alimentação no colesterol elevado deve ser hipoproteíca, reduzir os lipidos (gorduras e
óleos).

Deve dar preferência:

Leite de soja;

Leite de vaca, queijo, manteiga mas todos estes devem ser produtos magros;

Passas, avelãs, nozes, amêndoa em pequena quantidade;

Carnes: aves de caça (frango sem pele, peru ou coelho)

Peixe de preferência gordos

Reforçar a quantidade de hortícolas e vegetais

Feijão, grão, favas, ervilhas;

Frutas.

Batata,arroz, massa, pão integral ou mistura

Chá ou infusão de ervas ou 1,5l de água por dia

Flocos de aveia, farelo de trigo integral
Azeite em cru para temperar ou confeccionar

Temperar com ervas aromáticas e legumes

Cozidos, grelhados e assados ( evitar gorduras)

Pão integral, rico em fibras

Aveia,farelo de trigo e de arroz.

3.9-Obstipação:
A Obstipação, é uma perturbação em que a pessoa tem evacuações incómodas ou pouco
frequentes.
Uma pessoa com Obstipação (prisão de ventre) produz fezes duras que podem ser difíceis de
expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de
ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso. A crónica,
por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos.

Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na
dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada
durante 1 ou 2 dias por estar doente. São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma
escassa actividade física e uma dieta pobre em fibras.




Alimentação na obstipação:


Na obstipação a alimentação deve ser:

Rica em fibras e vegetais;

Pão e biscoitos integrais;

Leite iogurte e queijo;

Sumos de fruta natural, laranja, tangerina, abacaxi e maracujá (com as sementes);

Frutas maduras: laranja, mamão, pêra, morango, abacaxi, manga, ameixa, uva e figo;

Batidos de leite com fruta e mel;

Hortaliças cruas ou cozidas (cenoura, beterraba);

Leguminosas secas: feijão, favas, ervilhas e grão-de-bico;

Verduras: alface, aipo, agrião, nabo, repolho, couve- de- bruxelas,brócolos,cenoura,beringela e
espinafre;

Frutos secos: nozes, amêndoa, avelã, amendoim, pistaches e castanhas.
3.10-Insuficiência Cardíaca:


A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em
que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é
insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.

Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, pensam;
significa, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A
insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de
doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior
possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que
vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta
perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta
afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.




Alimentação do doente cardíaco:



Leite, iogurte e manteiga, sem sal, todos eles produtos magros.

Queijo magro de barra sem sal.

Aumento de consumo de hortaliças e saladas.

Arroz, massa ou batata.

Peixe e carne magras.

Carne de ave sem pele.

Utilizar para temperar ervas aromáticas, condimentos, alho, cebola, pimenta, limão e vinagre.

3.11-Insuficiência renal:
A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias
tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são diversas; algumas conduzem a
uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição
gradual dessa função (insuficiência renal crónica).



Insuficiência renal aguda:
A insuficiência renal aguda é uma rápida diminuição da capacidade dos rins para eliminar as substâncias
tóxicas do sangue, levando a uma acumulação de produtos metabólicos residuais no sangue, como a ureia.

A causa de uma insuficiência renal aguda pode ser qualquer afecção que diminua o afluxo sanguíneo aos rins,
que obstrua o fluxo da urina que sai dos mesmos ou que lese os rins. Diversas substâncias tóxicas podem lesar
os rins, como medicamentos, tóxicos, cristais que precipitam na urina e anticorpos dirigidos contra os rins.




Insuficiência renal crónica:
A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação
de produtos metabólicos de excreção no sangue.

As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis.

Alimentação do doente com Insuficiência renal:



Carnes brancas           (aves     e    coelho),carne        de    porco     sem        gorduras,    carnes
vermelhas(vitela);

Todo tipo de peixe fresco;

Fruta cozida ou assada(rejeitar a água de cozer a fruta);

Farinha tipo maizena, flocos de arroz ou de mel;

Açúcar ,mel, compotas, doce,marmelada, gelatina, arroz doce sem ovos,leite cremre
sem ovos, bolos simples sem chocolate,frutos secos ou cristalizados.

Azeite, óleo vegetal e manteiga sem sal.




3.12-Subnutrição:

A subnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão
inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má
absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de
uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia),
insuficiência renal ou então suor excessivo

A subnutrição desenvolve-se por etapas. No princípio, as mudanças registam-se nos
valores de nutrientes no sangue e nos tecidos, depois sucedem-se mudanças nos
valores enzimáticos, seguidamente aparece uma disfunção de órgãos e tecidos e,
finalmente, manifestam-se os sintomas de doença e produz-se a morte.

Na terceira idade, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para
absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior.
Administração da Alimentação para doentes com subnutrição:
Quando os nutrientes não podem ser administrados pela boca, podem ser
dados através de um tubo (alimentação por sonda) inserido no aparelho
digestivo (nutrição entérica) ou também por via endovenosa (nutrição
parentérica). Estes métodos utilizam-se para alimentar os que não desejam ou
não podem comer ou os que não podem digerir e absorver os nutrientes.

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Doença de alzheimer

  • 1. Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada. - Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo. -As alterações fisiológicas acentuam-se: Diminuição do olfacto e do paladar; Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva. - Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo. Estas são algumas das causas para todas as doenças assim sendo têm: 3.1Doença de Alzheimer: É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais. É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto. As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de fibras anormais). 3.1 Alimentação na Demência de Alzheimer Pode fazer uma dieta geral. Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente a passar a dieta mole, por dificuldades de deglutição e mastigação. Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe. 3.2Doença de Parkinson:
  • 2. É a degeneração de um local do cérebro chamado “ gânglio da base”, causa de forma progressiva lentidão dos movimentos, tremores, rigidez e alterações de equilibrio.Atinge ambos os sexos, principalmente após os 60 anos de idade. 3.2Alimentação na doença de Parkinson Uma dieta mole é o indicado pois o doente apresenta dificuldade de deglutição e rigidez muscular (limitação de movimentos, por causa do aumento da tensão normal dos músculos). Dieta mole: purés, iogurtes, pudins, sopa passada com carne ou peixe. 3.3-Disfagia: Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações neurológicas, como o acidente vascular encefálico (A.V.E.), ou outras doenças neurológicas e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do esófago. O propósito fundamental da identificação da causa da Disfagia consiste em seleccionar melhor tratamento que pode variar desde o tratamento da reabilitação fonoaudiologica, a alteração de consistência dos alimentos para evitar a aspiração de conteúdo para o pulmão e pode ter um foco completamente diferente como o cirúrgico, no caso de doenças neoplásticas do esófago. Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seriam o de evitar, o máximo possível, as complicações da Disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição. Alimentação na Disfagia (dificuldade em engolir) Dieta líquida, pois este doente tem dificuldade em engolir consiste em alimentos liquidificados (líquidos): sumos, batidos, etc. Geralmente administrada por sonda nasogástrica. 3.4-Osteoporose: É uma doença em que os ossos perdem cálcio, tornando-se mais frágeis, sofrendo fracturas com mais frequência, e de pequena violência. Osteoporose tipo 1: será a mais vulgar que afecta as mulheres na pós-menopausa, ou mais jovens cujos ovários tenham sido removidos.
  • 3. Osteoporose tipo 2:Ocorre tanto nos homens como em mulheres geralmente depois dos 75 anos. Alimentação na Osteoporose Dieta á base de cálcio deve optar por alimentos como o queijo, leite iogurtes e peixe grãos de amaranto e soja ( amaranto é um grão típico da região dos Andes (ilhas latinas)) é um nutriente que fornece cinco vezes mais cálcio do que o leite. O grão de amaranto é muito rico em proteínas, é uma boa opção para que não come carne. 3.5-OBESIDADE: É uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a O.M.S (Organização Mundial de Saúde) considerou esta doença como a “epidemia do século XXI. De acordo com a O.M.S.,a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus, capazes de afectar a saúde. É uma doença crónica com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a quantidade de vida e tem elevadas taxas de mobilidade e mortalidade. A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde. Alimentação na Obesidade Dieta hipocalorica- rica em proteínas, peixes, frutas e legumes, dar preferência aos grelhados e cozidos, arroz ou massa integral (entre outras). 3.6-Diabetes Mellitus: É uma doença provocada pela deficiência ou ausência de produção de insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crónicas características. .É o aumento do açúcar no sangue (glicemia).
  • 4. .Nos dias actuais constituí um problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras e tem consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala lentamente. Existem dois tipos de Diabetes: Diabetes Mellitus1 Diabetes Mellitus 2 Alimentação na diabetes A alimentação na diabetes deve ser hipoglicemica, rica em hidratos de carbono. - Leite meio gordo, iogurte natural ou magro e de preferência sem açúcar e queijo fresco. - Manteiga e azeite em quantidades moderadas. -Aumento do consumo de hortaliças e saladas. -Todo tipo de peixe, em especial os gordos. - Carnes: vaca magra, e aves sem pele (entre outros). 3.7-Hipertensão Arterial: Em Portugal, existem cerca de 2 milhões de hipertensos. Destes, apenas metade tem conhecimento de que tem a pressão arterial elevada, apenas um quarto está medicado e apenas 16% estão controlados. Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento da doença e que a sua detecção e acompanhamento precoces podem reduzir o isco de incidência de doença cardiovascular. Como se define a Hipertensão Arterial? Designa-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica (superiores a 90mmhg.com frequência, apenas um dos valores surge alterado. Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima”se encontram elevados, o doente sofre de hipertensão diastólica. Alimentação na hipertensão arterial:
  • 5. A alimentação para o utente hipertenso deve ser hiposalinica (sem sal) rica em frutas, vegetais, substituir as gorduras por vegetais como por exemplo óleo de soja ou de girassol, optar por cozidos e grelhados . 3.8-Colesterol Elevado: Colesterol elevado é uma condição de saúde perigosa pois está associado a m risco maior de doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com o nível de colesterol alto, e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar a sua saúde. O Colesterol é um tipo de gordura que o corpo precisa para crescimento e regeneração celular, produção de hormonas sexuais e é convertido em ácidos biliares para ajudar a digestão. O Colesterol do corpo tem duas origens: a produção do seu próprio corpo e o Colesterol proveniente da alimentação. O corpo produz colesterol no fígado, e esse colesterol produzido é capaz de suprir quase toda necessidade do organismo. O restante necessário deve ser proveniente do que a pessoa come. Alimentação no colesterol elevado A alimentação no colesterol elevado deve ser hipoproteíca, reduzir os lipidos (gorduras e óleos). Deve dar preferência: Leite de soja; Leite de vaca, queijo, manteiga mas todos estes devem ser produtos magros; Passas, avelãs, nozes, amêndoa em pequena quantidade; Carnes: aves de caça (frango sem pele, peru ou coelho) Peixe de preferência gordos Reforçar a quantidade de hortícolas e vegetais Feijão, grão, favas, ervilhas; Frutas. Batata,arroz, massa, pão integral ou mistura Chá ou infusão de ervas ou 1,5l de água por dia Flocos de aveia, farelo de trigo integral
  • 6. Azeite em cru para temperar ou confeccionar Temperar com ervas aromáticas e legumes Cozidos, grelhados e assados ( evitar gorduras) Pão integral, rico em fibras Aveia,farelo de trigo e de arroz. 3.9-Obstipação: A Obstipação, é uma perturbação em que a pessoa tem evacuações incómodas ou pouco frequentes. Uma pessoa com Obstipação (prisão de ventre) produz fezes duras que podem ser difíceis de expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso. A crónica, por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos. Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1 ou 2 dias por estar doente. São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma escassa actividade física e uma dieta pobre em fibras. Alimentação na obstipação: Na obstipação a alimentação deve ser: Rica em fibras e vegetais; Pão e biscoitos integrais; Leite iogurte e queijo; Sumos de fruta natural, laranja, tangerina, abacaxi e maracujá (com as sementes); Frutas maduras: laranja, mamão, pêra, morango, abacaxi, manga, ameixa, uva e figo; Batidos de leite com fruta e mel; Hortaliças cruas ou cozidas (cenoura, beterraba); Leguminosas secas: feijão, favas, ervilhas e grão-de-bico; Verduras: alface, aipo, agrião, nabo, repolho, couve- de- bruxelas,brócolos,cenoura,beringela e espinafre; Frutos secos: nozes, amêndoa, avelã, amendoim, pistaches e castanhas.
  • 7. 3.10-Insuficiência Cardíaca: A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo. Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, pensam; significa, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico. Alimentação do doente cardíaco: Leite, iogurte e manteiga, sem sal, todos eles produtos magros. Queijo magro de barra sem sal. Aumento de consumo de hortaliças e saladas. Arroz, massa ou batata. Peixe e carne magras. Carne de ave sem pele. Utilizar para temperar ervas aromáticas, condimentos, alho, cebola, pimenta, limão e vinagre. 3.11-Insuficiência renal: A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são diversas; algumas conduzem a uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição gradual dessa função (insuficiência renal crónica). Insuficiência renal aguda:
  • 8. A insuficiência renal aguda é uma rápida diminuição da capacidade dos rins para eliminar as substâncias tóxicas do sangue, levando a uma acumulação de produtos metabólicos residuais no sangue, como a ureia. A causa de uma insuficiência renal aguda pode ser qualquer afecção que diminua o afluxo sanguíneo aos rins, que obstrua o fluxo da urina que sai dos mesmos ou que lese os rins. Diversas substâncias tóxicas podem lesar os rins, como medicamentos, tóxicos, cristais que precipitam na urina e anticorpos dirigidos contra os rins. Insuficiência renal crónica: A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação de produtos metabólicos de excreção no sangue. As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis. Alimentação do doente com Insuficiência renal: Carnes brancas (aves e coelho),carne de porco sem gorduras, carnes vermelhas(vitela); Todo tipo de peixe fresco; Fruta cozida ou assada(rejeitar a água de cozer a fruta); Farinha tipo maizena, flocos de arroz ou de mel; Açúcar ,mel, compotas, doce,marmelada, gelatina, arroz doce sem ovos,leite cremre sem ovos, bolos simples sem chocolate,frutos secos ou cristalizados. Azeite, óleo vegetal e manteiga sem sal. 3.12-Subnutrição: A subnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia), insuficiência renal ou então suor excessivo A subnutrição desenvolve-se por etapas. No princípio, as mudanças registam-se nos valores de nutrientes no sangue e nos tecidos, depois sucedem-se mudanças nos valores enzimáticos, seguidamente aparece uma disfunção de órgãos e tecidos e, finalmente, manifestam-se os sintomas de doença e produz-se a morte. Na terceira idade, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior.
  • 9. Administração da Alimentação para doentes com subnutrição: Quando os nutrientes não podem ser administrados pela boca, podem ser dados através de um tubo (alimentação por sonda) inserido no aparelho digestivo (nutrição entérica) ou também por via endovenosa (nutrição parentérica). Estes métodos utilizam-se para alimentar os que não desejam ou não podem comer ou os que não podem digerir e absorver os nutrientes.