SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Parâmetros curriculares
      nacionais
       Introdução
A educação
• A tensão entre o global e o local, ou seja, entre tornar-se
  pouco a pouco cidadão do mundo sem perder suas raízes,
  participando ativamente da vida de sua nação e de sua
  comunidade.
• A tensão entre o universal e o singular, isto é, ao mesmo
  tempo em que é preciso considerar que a mundialização da
  cultura se realiza progressivamente, é preciso não esquecer
  das características que são únicas de cada pessoa.
• A tensão entre a cultura local e a modernização dos
  processos produtivos
• A tensão entre o instantâneo/efêmero e o durável:
• A tensão entre o espiritual e o material:
ABORDAGEM DE QUESTÕES SOCIAIS URGENTES

            OS TEMAS TRANSVERSAIS
Para estar em consonância com as demandas
  atuais da sociedade, é necessário que a escola
  trate de questões que interferem na vida dos
  alunos e com as quais se veem confrontados
  no seu dia-a-dia: ética, meio ambiente, saúde,
  orientação sexual,trabalho e consumo,
  pluralidade cultural
Parâmetros Curriculares Nacionais
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um
  referencial de qualidade para a educação no Ensino
  Fundamental em todo o País.
Sua função é orientar e garantir a coerência dos
  investimentos no sistema educacional, socializando
  discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando
  a participação de técnicos e professores brasileiros,
  principalmente daqueles que se encontram
  mais isolados, com menor contato com a produção
  pedagógica atual.
Natureza e função dos
            Parâmetros Curriculares Nacionais

Cada criança ou jovem brasileiro, mesmo de locais com pouca
  infra-estrutura e condições socioeconômicas desfavoráveis,
  deve ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente
  elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício
  da cidadania para deles poder usufruir. Se existem diferenças
  socioculturais marcantes, que determinam diferentes
  necessidades de aprendizagem, existe também aquilo
  que é comum a todos, que um aluno de qualquer lugar do
  Brasil, do interior ou do litoral, de uma grande
  cidade ou da zona rural, deve ter o direito de aprender e esse
  direito deve ser garantido pelo Estado.
A TRADIÇÃO PEDAGÓGICA BRASILEIRA

A prática de todo professor, mesmo de forma
  inconsciente, sempre pressupõe uma
  concepção de ensino e aprendizagem que
  determina sua compreensão dos papéis de
  professor e aluno, da metodologia, da função
  social da escola e dos conteúdos a serem
  trabalhados.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem
 uma mudança de enfoque em relação aos
 conteúdos curriculares: ao invés de um ensino
 em que o conteúdo seja visto como fim em si
 mesmo, o que se propõe é um ensino em que
 o conteúdo seja visto como meio para que os
 alunos desenvolvam as capacidades que lhes
 permitam produzir e usufruir dos bens
 culturais, sociais e econômicos.
Neste documento, os conteúdos são abordados
 em três grandes categorias: conteúdos
 conceituais, que envolvem fatos e princípios;
 conteúdos rocedimentais e conteúdos
 atitudinais, que envolvem a abordagem de
 valores, normas e atitudes.
AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação dos Parâmetros
  Curriculares Nacionais vai além da visão
  tradicional, que focaliza o controle externo do
  aluno mediante notas ou conceitos, para ser
  compreendida como parte integrante e
  intrínseca ao processo educacional.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de
   uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão
   autônomo e participativo.
Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações
   didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar.
Na visão aqui assumida, os alunos constroem significados a partir de
   múltiplas e complexas interações.
Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor
   é o mediador na interação dos alunos com os objetos de conhecimento; o
   processo de aprendizagem compreende também a interação dos alunos
   entre si, essencial à socialização.
Assim sendo, as orientações didáticas enfocam fundamentalmente a
   intervenção do professor na criação de situações de aprendizagem
   coerentes com essa concepção
Autonomia

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais a
 autonomia é tomada ao mesmo tempo como
 capacidade a ser desenvolvida pelos alunos e
 como princípio didático geral, orientador das
 práticas pedagógicas.
Diversidade
As adaptações curriculares previstas nos níveis
  de concretização apontam a necessidade de
  adequar objetivos, conteúdos e critérios de
  avaliação, de forma a atender a diversidade
  existente no País.
Interação e cooperação
Um dos objetivos da educação escolar é que os alunos
   aprendam a assumir a palavra enunciada e a conviver em
   grupo de maneira produtiva e cooperativa. Dessa forma, são
   fundamentais as situações em que possam aprender a
   dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar
   críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para
   obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc.
É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá-
   los como forma de convívio escolar e social.
Trabalhar em grupo de maneira cooperativa é sempre uma
   tarefa difícil, mesmo para adultos convencidos de sua
   necessidade.
Disponibilidade para a aprendizagem
Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é
   necessária a disponibilidade para o envolvimento do aluno na
   aprendizagem, o empenho em estabelecer relações entre o
   que já sabe e o que está aprendendo, em usar os
   instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar
   a maior compreensão possível.
Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar
   problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos,
   de maneira totalmente diferente da aprendizagem mecânica,
   na qual o aluno limita seu esforço apenas em memorizar ou
   estabelecer relações diretas e superficiais.
Organização do tempo
A consideração do tempo como variável que interfere
  na construção da autonomia permite ao professor
  criar situações em que o aluno possa
  progressivamente controlar a realização de suas
  atividades.
Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência
  de suas possibilidades e constrói mecanismos de
  auto-regulação que possibilitam decidir como alocar
  seu tempo.
Organização do espaço
Uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o
 trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação;
 armários trancados não ajudam a desenvolver
 a autonomia do aluno, como também não
 favorecem o aprendizado da preservação do
 bem coletivo. A organização do espaço reflete
 a concepção metodológica adotada pelo
 professor e pela escola.
Seleção de material
Todo material é fonte de informação, mas
  nenhum deve ser utilizado com exclusividade.

É importante haver diversidade de materiais
   para que os conteúdos possam ser tratados da
   maneira mais ampla possível.
                                            PCN

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

BNCC completa
BNCC completaBNCC completa
BNCC completaNaraC2
 
Slides sobre planejamento
Slides sobre planejamentoSlides sobre planejamento
Slides sobre planejamentofamiliaestagio
 
Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Carlos Caldas
 
1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagemAlba Mate Mate
 
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISPOLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISJose Wilson Melo
 
Metodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantilMetodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantilMarília Bogéa
 
Práticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão EscolarPráticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão Escolardelicia2
 
Didática
DidáticaDidática
Didáticagadea
 
Organizaçao do sistema escolar brasileiro
Organizaçao do sistema escolar brasileiroOrganizaçao do sistema escolar brasileiro
Organizaçao do sistema escolar brasileirorodrigoviecheneski28
 
Estrutura e funcionamento do ensino
Estrutura e funcionamento do ensino Estrutura e funcionamento do ensino
Estrutura e funcionamento do ensino Darlan Campos
 
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docente
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docenteAula didática, tendências pedagógicas e a práxis docente
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docenteKelly da Silva
 
Grupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilGrupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilJulhinha Camara
 

Was ist angesagt? (20)

BNCC completa
BNCC completaBNCC completa
BNCC completa
 
Slide tendências pedagógicas
Slide   tendências pedagógicasSlide   tendências pedagógicas
Slide tendências pedagógicas
 
Slides sobre planejamento
Slides sobre planejamentoSlides sobre planejamento
Slides sobre planejamento
 
Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Psicologia da Educação
Psicologia da Educação
 
Didática Ensino Superior
Didática Ensino SuperiorDidática Ensino Superior
Didática Ensino Superior
 
1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem
 
Metodologia do Ensino de Historia
Metodologia do Ensino de HistoriaMetodologia do Ensino de Historia
Metodologia do Ensino de Historia
 
Teoria de David Ausubel
Teoria de David AusubelTeoria de David Ausubel
Teoria de David Ausubel
 
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISPOLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
 
A Escola Nova
A Escola Nova A Escola Nova
A Escola Nova
 
Tendência liberal tradicional
Tendência liberal tradicionalTendência liberal tradicional
Tendência liberal tradicional
 
Metodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantilMetodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantil
 
Práticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão EscolarPráticas em Supervisão Escolar
Práticas em Supervisão Escolar
 
Didática
DidáticaDidática
Didática
 
Organizaçao do sistema escolar brasileiro
Organizaçao do sistema escolar brasileiroOrganizaçao do sistema escolar brasileiro
Organizaçao do sistema escolar brasileiro
 
Estrutura e funcionamento do ensino
Estrutura e funcionamento do ensino Estrutura e funcionamento do ensino
Estrutura e funcionamento do ensino
 
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docente
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docenteAula didática, tendências pedagógicas e a práxis docente
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docente
 
Grupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilGrupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasil
 
Conhecendo a didática
Conhecendo a didáticaConhecendo a didática
Conhecendo a didática
 
Slide curriculos e programas
Slide curriculos e programasSlide curriculos e programas
Slide curriculos e programas
 

Andere mochten auch

Parâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisParâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisMarcelo Assis
 
Pcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralPcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralcoordmsantos
 
PCN'S
PCN'SPCN'S
PCN'Sufmt
 
Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionaisParâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionaisCRIS TORRES
 
Resumo pcn história1
Resumo pcn história1Resumo pcn história1
Resumo pcn história1cmsrial13
 
Apresentação PCN
Apresentação PCNApresentação PCN
Apresentação PCNVal Valença
 
PCN HISTÓRIA
PCN HISTÓRIAPCN HISTÓRIA
PCN HISTÓRIA23568921
 
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
 
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)pibidsociais
 
Pcn Matematica
Pcn MatematicaPcn Matematica
Pcn Matematica23568921
 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de MatemáticaParâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de MatemáticaDennys Leite Maia
 
PCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaPCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaEvaí Oliveira
 
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROSINTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROSKellwyn Santos
 
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais UNOPAR, UNEB
 

Andere mochten auch (20)

Parâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisParâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares Nacionais
 
Pcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralPcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geral
 
PCN'S
PCN'SPCN'S
PCN'S
 
Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionaisParâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais
 
Pcn´s língua portuguesa
Pcn´s língua portuguesaPcn´s língua portuguesa
Pcn´s língua portuguesa
 
Resumo pcn história1
Resumo pcn história1Resumo pcn história1
Resumo pcn história1
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
Pcn história
Pcn históriaPcn história
Pcn história
 
Apresentação PCN
Apresentação PCNApresentação PCN
Apresentação PCN
 
Pcn história
Pcn históriaPcn história
Pcn história
 
PCN HISTÓRIA
PCN HISTÓRIAPCN HISTÓRIA
PCN HISTÓRIA
 
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04
 
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
 
Pcn Matematica
Pcn MatematicaPcn Matematica
Pcn Matematica
 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de MatemáticaParâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
 
Ensino medio (2)
Ensino medio (2)Ensino medio (2)
Ensino medio (2)
 
PCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaPCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua Portuguesa
 
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROSINTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS
INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS
 
Pcnem
PcnemPcnem
Pcnem
 
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais
 

Ähnlich wie PCN

Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma todaSugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma todaProfª Fabi Sobrenome
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402maria152302
 
1 proposta curricular geral
1   proposta curricular geral1   proposta curricular geral
1 proposta curricular geralEduardo Lopes
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisrenatalguterres
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisRosinara Azeredo
 
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciais
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciaisFundamentos e metodologias de ensino das séries iniciais
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciaisMarcos Augusto
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_aliceJesica Hencke
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_aliceJesica Hencke
 
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasjuroanny
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoCaroll Lima
 
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestradoEducação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestradopackarde2709
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
 
Gorete exercicio
Gorete exercicioGorete exercicio
Gorete exercicioNaya Vitas
 
Inclusão texto final
Inclusão texto finalInclusão texto final
Inclusão texto finalDaniela Gil
 
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdf
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdfplano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdf
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdfEduardoAparecidoAmbr
 

Ähnlich wie PCN (20)

Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma todaSugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402
 
1 proposta curricular geral
1   proposta curricular geral1   proposta curricular geral
1 proposta curricular geral
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciais
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciais
 
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciais
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciaisFundamentos e metodologias de ensino das séries iniciais
Fundamentos e metodologias de ensino das séries iniciais
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
 
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
 
3ºENCONTRO ANUAL.pptx
3ºENCONTRO ANUAL.pptx3ºENCONTRO ANUAL.pptx
3ºENCONTRO ANUAL.pptx
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusão
 
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestradoEducação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Gorete exercicio
Gorete exercicioGorete exercicio
Gorete exercicio
 
Livro de Didatica
Livro de DidaticaLivro de Didatica
Livro de Didatica
 
Inclusão texto final
Inclusão texto finalInclusão texto final
Inclusão texto final
 
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdf
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdfplano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdf
plano-de-acao-escolas-pei-oficial.pdf
 
didatica no ensino superios 3
didatica no ensino superios 3didatica no ensino superios 3
didatica no ensino superios 3
 

Kürzlich hochgeladen

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresAna Isabel Correia
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 

PCN

  • 1. Parâmetros curriculares nacionais Introdução
  • 2. A educação • A tensão entre o global e o local, ou seja, entre tornar-se pouco a pouco cidadão do mundo sem perder suas raízes, participando ativamente da vida de sua nação e de sua comunidade. • A tensão entre o universal e o singular, isto é, ao mesmo tempo em que é preciso considerar que a mundialização da cultura se realiza progressivamente, é preciso não esquecer das características que são únicas de cada pessoa. • A tensão entre a cultura local e a modernização dos processos produtivos • A tensão entre o instantâneo/efêmero e o durável: • A tensão entre o espiritual e o material:
  • 3. ABORDAGEM DE QUESTÕES SOCIAIS URGENTES OS TEMAS TRANSVERSAIS Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se veem confrontados no seu dia-a-dia: ética, meio ambiente, saúde, orientação sexual,trabalho e consumo, pluralidade cultural
  • 4. Parâmetros Curriculares Nacionais Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
  • 5. Natureza e função dos Parâmetros Curriculares Nacionais Cada criança ou jovem brasileiro, mesmo de locais com pouca infra-estrutura e condições socioeconômicas desfavoráveis, deve ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania para deles poder usufruir. Se existem diferenças socioculturais marcantes, que determinam diferentes necessidades de aprendizagem, existe também aquilo que é comum a todos, que um aluno de qualquer lugar do Brasil, do interior ou do litoral, de uma grande cidade ou da zona rural, deve ter o direito de aprender e esse direito deve ser garantido pelo Estado.
  • 6. A TRADIÇÃO PEDAGÓGICA BRASILEIRA A prática de todo professor, mesmo de forma inconsciente, sempre pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem que determina sua compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia, da função social da escola e dos conteúdos a serem trabalhados.
  • 7. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos.
  • 8. Neste documento, os conteúdos são abordados em três grandes categorias: conteúdos conceituais, que envolvem fatos e princípios; conteúdos rocedimentais e conteúdos atitudinais, que envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes.
  • 9. AVALIAÇÃO A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional.
  • 10. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar. Na visão aqui assumida, os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações. Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o mediador na interação dos alunos com os objetos de conhecimento; o processo de aprendizagem compreende também a interação dos alunos entre si, essencial à socialização. Assim sendo, as orientações didáticas enfocam fundamentalmente a intervenção do professor na criação de situações de aprendizagem coerentes com essa concepção
  • 11. Autonomia Nos Parâmetros Curriculares Nacionais a autonomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvida pelos alunos e como princípio didático geral, orientador das práticas pedagógicas.
  • 12. Diversidade As adaptações curriculares previstas nos níveis de concretização apontam a necessidade de adequar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, de forma a atender a diversidade existente no País.
  • 13. Interação e cooperação Um dos objetivos da educação escolar é que os alunos aprendam a assumir a palavra enunciada e a conviver em grupo de maneira produtiva e cooperativa. Dessa forma, são fundamentais as situações em que possam aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc. É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá- los como forma de convívio escolar e social. Trabalhar em grupo de maneira cooperativa é sempre uma tarefa difícil, mesmo para adultos convencidos de sua necessidade.
  • 14. Disponibilidade para a aprendizagem Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessária a disponibilidade para o envolvimento do aluno na aprendizagem, o empenho em estabelecer relações entre o que já sabe e o que está aprendendo, em usar os instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar a maior compreensão possível. Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos, de maneira totalmente diferente da aprendizagem mecânica, na qual o aluno limita seu esforço apenas em memorizar ou estabelecer relações diretas e superficiais.
  • 15. Organização do tempo A consideração do tempo como variável que interfere na construção da autonomia permite ao professor criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas atividades. Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilitam decidir como alocar seu tempo.
  • 16. Organização do espaço Uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação; armários trancados não ajudam a desenvolver a autonomia do aluno, como também não favorecem o aprendizado da preservação do bem coletivo. A organização do espaço reflete a concepção metodológica adotada pelo professor e pela escola.
  • 17. Seleção de material Todo material é fonte de informação, mas nenhum deve ser utilizado com exclusividade. É importante haver diversidade de materiais para que os conteúdos possam ser tratados da maneira mais ampla possível. PCN