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resultado financeiro e a operação de uma
empresa, executivos e investidores têm, cada vez
mais, voltado sua atenção para outros aspectos
dos negócios, sobretudo relacionados ao impacto
de suas atividades na sociedade e no meio
ambiente. Essa preocupação vem ganhando
destaque e dando impulso a diferentes formas de
avaliar a sustentabilidade de uma companhia por
meio da análise dos elementos agrupados na sigla
ESG – Enviromental, Social and Governance
(meio ambiente, social e governança corporativa).
ESG – Enviromental, Social and Governance
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3. Larry Fink
“A pandemia apresentou uma crise existencial de tal magnitude
– um lembrete tão forte de nossa fragilidade – o que nos levou a
confrontar a ameaça global das mudanças climáticas de maneira
mais enfática e refletir como, a exemplo da pandemia, elas
transformarão nossas vidas”
Em janeiro de 2020, Larry Fink, CEO e fundador da gestora de
investimentos Blackrock, enfatizou em sua tradicional carta
anual o compromisso da sua empresa em investir em negócios
que estejam alinhados com a agenda ESG, afirmando que a
consciência do mercado está mudando muito rapidamente, o
que coloca a sociedade à beira de uma mudança estrutural nas
finanças, algo que nos levará a um capitalismo mais inclusivo.
Em 2021, Fink reforçou a importância do tema pós-pandemia:
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4. RAY DALIO
Também em 2020, vimos o fundo Bridgewater, fundado
por Ray Dalio, anunciar que irá incorporar às suas
estratégias de investimento modelos de seleção de ativos
que estejam mais alinhados com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que
buscam erradicar a pobreza, combater tanto as
desigualdades quanto as mudanças climáticas. O executivo
Carsten Stendevad, que é um dos responsáveis pela
iniciativa na Bridgewater, chegou a afirmar à época que “O
investimento sustentável é a principal agenda estratégica
da indústria” – frase essa que se mostra evidente conforme
cada vez mais empresas (de diferentes setores) se
movimentam para realizar esses questionamentos no seu
núcleo estratégico e promovem mudanças, algumas vezes,
inclusive, motivadas por cobranças de seus acionistas.
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5. No Brasil, instituições como a
XP Inc. têm se comprometido
com essa temática tanto
internamente quanto junto ao
grande público. Em se tratando
de ações externas, a instituição
realizou uma edição do seu
evento EXPERT voltada para
discussão do ESG.
6. Atentos às várias demandas e desafios que esse novo contexto trará
para as pessoas e empresas, alguns empreendedores têm dedicado
esforços na criação de fintechs que desenvolvam soluções alinhadas
com esse propósito junto aos seus consumidores (no caso de
modelos de negócio B2C) ou que auxiliem empresas no atingimento
das suas metas voltadas aos critérios ESG (atuando, deste modo, em
um modelo B2B). Esse novo nicho de atuação está sendo chamado
internacionalmente de “green fintech”, uma categoria ainda
bastante nova, mas que deve crescer na esteira dessa virada de
chave que estamos presenciando no mercado.
De acordo com a consultoria holandesa Dealroom, a maioria das
fintechs europeias desta vertente iniciaram as atividades após
2019 e já temos alguns interessantes casos internacionais.
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12. Então, como podemos diferenciar entre iniciativas de
greenwashing e propostas genuinamente verde?
O conceito Green Fintech é bastante interessante, mas
devido à novidade que apresenta é importante
estarmos atentos para não cairmos na armadilha de
confiarmos em empresas que atrelem sua proposta
simplesmente a iniciativas isoladas como cartões de
crédito biodegradáveis, discursos com pouco apelo
prático e outras ações que se enquadram dentro do
contexto de “greenwashing” – termo dado às iniciativas
enganosas realizadas por algumas companhias para
aparentarem seguirem uma diretriz sustentável.
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13. Para evoluirmos nesse sentido, o mercado precisa desenvolver formas de solucionar a falta de confiabilidade,
padronização e comparabilidade de certas informações divulgadas e classificações. Esse é um movimento natural
que faz parte do amadurecimento deste nicho, ajudando separar os casos concretos de iniciativas falsas.
Joff Hamilton-Dick, fundador da SparkChange, uma desenvolvedora de produtos “verdes”, também possui algumas
sugestões para avaliar essa questão. Ele diz que há 4 pontos para avaliar a validade de uma green fintech:
Measurability: “Can you measure the environmental solution of their product?”
Scalability: “Do you have the tech or space?”
Quality: “Do you have the expertise?”
Speed of deployment: “When will [we] see the impact?”
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14. Thomas Puschmann
“O setor de serviços financeiros está passando atualmente por uma grande
transformação, com a digitalização e a sustentabilidade sendo os principais
impulsionadores. Embora ambos os conceitos tenham sido pesquisados nos
últimos anos, sua interseção, muitas vezes concebida como “Green FinTech”,
permanece subdeterminada. Portanto, este artigo contribui para esta importante
discussão sobre Green FinTech, sintetizando a literatura relevante sobre o tema.”
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15. O segmento é muito novo e ainda há uma
multiplicidade de termos para se referir ao
mesmo assunto. Com uma maior produção
acadêmica estamos convergindo para
nomenclaturas mais padronizadas e um
melhor detalhamento em termos de aspectos
da indústria e classificação.
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25. Sem dúvidas estamos diante de uma grande
transformação na forma de fazer negócios daqui por
diante, sendo esperado que as fintechs também
venham ajudar a tangibilizar cada vez mais essa visão
via aplicação de formas inovadoras para resolver essas
questões. E a jornada está apenas começando.
Somado ao contexto de evolução das práticas
corporativas à luz da ESG, é possível ver também que
a pandemia é um fator que acabou por nos testar
enquanto uma sociedade que precisa equilibrar
diferentes necessidades, medos e anseios em
momentos extremos.
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