Leonardo Boff discute no artigo se é possível superar a cultura da violência que vivemos. Ele reconhece que forças naturais e sociais reforçam a violência, mas argumenta que precisamos construir uma cultura da paz para evitar a extinção humana. Apesar das forças da violência, Boff acredita que podemos desenvolver nossa capacidade de cooperação e cuidado para limitar a violência e construir uma cultura da paz.
1. Em nossos estudos acadêmicos, somos orientados a realizar diversos
resumos, que revelarão a nossa percepção sobre o estudo de
determinadoobjeto, especificamente em texto indicado pelo professor.
A seguir, o resumo de um artigo; veja como o produtor deste resumo
demarcou os movimentos do texto-objeto de estudo:
Leonardo Boff inicia o artigo ‘A cultura da paz’ apontando o fato de que vivemos em uma
cultura que se caracteriza fundamentalmente pela violência. Diante disso, o autor levanta a
questão da possibilidade de essa violência poder ser superada ou não. Inicialmente, ele
apresenta argumentos que sustentam a tese de que seria impossível, pois as próprias
característicashumanaseumconjunto deforçasnaturaise sociais reforçariam essa cultura da
violência, tornando difícil sua superação. Mas, mesmo reconhecendo o poder dessas forças,
Boff considera que,nessemomento,éindispensávelestabelecermosuma cultura da pazcontra
a da violência, poisesta estaria noslevando à extinção da vida humana no planeta. Segundo o
autor,seria possívelconstruiressa cultura, pelo fato de que os seres humanos são providos de
componentesgenéticosquenospermitemsermossociais,cooperativos,criadoresedotadosde
recursos para limitar a violência e de que a essência do ser humano seria o cuidado, definido
pelo autorcomo sendo uma relação amorosa com a realidade, que poderia levar à superação
da violência. A partir dessas constatações, o teólogo conclui, incitando-nos a despertar as
potencialidades humanas para a paz, construindo a cultura da paz a partir de nós mesmos,
tomando a paz como projeto pessoal e coletivo.
O artigo está disponível em:
www.leonardoboff.com
e no Jornal do Brasil, de 18/02/2004