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Carta aos Coríntios
com Emmanuel
Estudo das Cartas de Paulo de Tarso
à comunidade cristã de Corinto,
sob as luzes da doutrina espírita
Sabedoria
Como compreender-te a sabedoria, Mestre Jesus?
Foi o grande sábio na Terra, no entanto,
caminhavas com os pobres e humildes.
Foi o Rei de todos os reis, porém,
não tinhas teto ou um abrigo sequer.
Falou-nos do amor como jamais alguém falaria, todavia,
nossos ouvidos estavam fechados.
Contou-nos das moradas celestes e das alegrias do reino
Não compreendemos, eis que estávamos
buscando as efêmeras alegrias do mundo material
Todavia, decorrido os séculos,
ainda buscamos compreender-te.
Outrora parecia-nos loucura, imolar-se na cruz,
tão odiosa a morte que enfrentou.
Hoje, porém, carregamos-te junto ao coração,
o mesmo símbolo outrora odioso, hoje,
para não esquecer-te a bondade,
o amor, a renúncia e o sacrifício.
Mestre, já não é loucura para nós o que fizeste
Contigo caminhamos, aprendendo dia a dia
Que a tua sabedoria é conquista da alma
voltada para Deus,
para o amor que tu exemplificaste
Sê, hoje e sempre, nosso caminho e nossa luz.
Ensina-nos como outrora,
nossos ouvidos e corações anseiam por tua voz.
• Texto para análise: I Coríntios 1:18-25
• 18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós,
que somos salvos, é o poder de Deus.
• 19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a
inteligência dos inteligentes.
• 20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste
século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
• 21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela
sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
• 22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
• 23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus,
e loucura para os gregos.
• 24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes
pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
• 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza
de Deus é mais forte do que os homens.
• 1 Coríntios 1:18-25
• Se nos dias de hoje carregar um crucifixo no pescoço ou mesmo ter em
casa um quadro ou algum objeto que remeta a cruz são coisas normais de
serem vistas, nem sempre foi assim.
• “Cícero, um dos maiores juristas do Senado Romano, e que viveu nos dias
de Julio César, chamava a crucifixão de ‘summum supplicium e
crudelissimum supplicium’, que traduzido seria ‘a mais extrema, mais cruel
e angustiosa forma de punição.” Em 63 a.C., Rabirius, um senador romano,
foi condenado à morte de cruz. Cícero, então, saiu em sua defesa
argumentando que a simples menção da palavra ‘cruz’ era algo
inadmissível aos ouvidos de um respeitado cidadão romano. Veja o que ele
escreveu na ocasião: ‘Oh! Quão grave seria ser desgraçado publicamente
por uma corte, quão grave seria sofrer um castigo, quão grave seria ser
banido. Mesmo assim, em meio a um desastre, gozaríamos de certo grau
de liberdade.
• Mesmo se formos condenados à morte, podemos morrer como homens
livres. Mas… a simples menção da palavra ‘cruz’ deveria ser removida não
apenas da pessoa de um cidadão romano, mas até mesmo de seus
pensamentos, olhos e ouvidos… A simples menção dela é um desrespeito a
qualquer cidadão romano ou homem livre.’”
• Plautos, um escritor que viveu por volta de 230 a 184 a.C., foi,
provavelmente, o mais antigo a dar evidências sobre a crucifixão em
Roma. Descrevendo as peças teatrais, ele menciona a crucifixão de
escravos. Flávio Josefo, um escritor judeu, também menciona a crucifixão,
dizendo que ela era a “mais desgraçada de todas as mortes”. (Fonte
biblia.com.br)
•
• Eis, então, a razão porque Paulo diz a palavra da cruz é loucura para os que
perecem, ou seja, para quem não acredita na vida após a morte, morrer
crucificado seria a pior morte naqueles tempos.
• Emmanuel comenta este primeiro versículo e nos permite aprofundar no
pensamento de Paulo:
• "A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.
Do Calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e
incompreensível.
No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação
superficialmente absoluta.
O abandono completo dos mais amados.
A sede angustiosa.
Capitulação irremediável.
Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.
Sarcasmo e ridículo entre ladrões.
Derrota sem defensiva.
Morte infamante.
• Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da
Ressurreição Eterna, demonstrando que o “eu” nunca se dirigirá para
Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio.
Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que permanecem
interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor
espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar-se
com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento.
Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a
imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que
sucumbem, vezes sem conta, à maneira da aranha encarcerada nas
próprias teias.
Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos
classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de
maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de
que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto
o Mestre subiu para o Pai, na glória oculta da crucificação." Livro Fonte
Vida - Lição 97 - A Palavra da Cruz.
O que a cruz do Cristo representa para cada um de nós?
Já dispusemos de tempo para refletir sobre esta questão?
Como a compreendemos e como ela ecoa
em nossos mais profundos sentimentos?
Será, ainda, loucura para nós?
• Vemos no próximo versículo Paulo, quando diz: "19 Porque está escrito:
Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos
inteligentes.", uma referência a dois grandes profetas: Isaias e Jeremias,
ambos do Antigo Testamento.
• Isaías 29:14
• O que me resta é continuar a apavorar este povo com obras maravilhosas
e feitos assombrosos, a fim de que o conhecimento dos seus sábios pereça,
e a inteligência dos seus pensadores se desvaneça!”
Jeremias 10:7
• Quem não te temerá, ó Rei das nações? Pois a ti se deve o amor reverente,
que é o temor do SENHOR; porquanto entre todos os sábios das nações, e
em todos os seus reinos não existe nada nem ninguém que se possa
comparar a tua pessoa.
• Muitas vezes nos acreditamos sábios e autossuficientes, até que a vida se
encarregue de nos mostrar que não temos o controle nem a compreensão
de tudo o que nos acontece. Esta sabedoria a que Paulo se refere não se
trata da busca pela verdade, mas da reiterada arrogância de se achar dono
da verdade, fruto do nosso tão arraigado orgulho.
• No livro Vinha de Luz, Emmanuel comenta este versículo e cabe-nos a
leitura e reflexão:
• Acima de nós
• “Porque está escrito: Destruirei a ciência dos sábios e aniquilarei a
inteligência dos inteligentes.” — PAULO (1 Coríntios, 1.19)
• Dezenas de séculos passaram sobre o Planeta, renovando a estruturação
de todos os conceitos humanos.
• A ciência da guerra multiplicou os Estados, entretanto, todos os gabinetes
administrativos que lhe traçam os escuros caminhos sucumbem, através
do tempo, pelas garras dos monstros que eles próprios criaram.
• A ciência religiosa estabeleceu muitos templos veneráveis, contudo, toda
vez que esses santuários se confiam ao conforto material desregrado,
sobre o pedestal do dogma e do despotismo, caem, pouco a pouco,
envenenados pelo vírus do separatismo e da perseguição que decretam
para os outros.
• A ciência filosófica erige sistemas sobre sistemas todavia, quando procura
instalar-se no negativismo absoluto, perante a Divindade do Senhor, sofre
humilhações e reveses, dentro dos quais atinge fins integralmente
contrários aos que se propunha realizar.
• Em toda parte da História, vemos triunfadores de ontem arrojados ao pó
da Terra, cientistas que semeiam vaidade e recolhem os frutos da morte,
filósofos louvados pela turba invigilante, que plantam audaciosas teorias
de raça e economia, conduzindo o povo à fome, à ignorância e à
destruição.
• Procura, pois, a fé e age, de conformidade com a lei de amor que ela te
descortina ao coração, porque, acima de nós, infinito é o Poder do Senhor
e dia virá em que toda a mentira e toda a vaidade serão confundidas."
• Quando buscamos o conhecimento, qual a nossa motivação? Estamos
comprometidos com nossa reforma íntima, ou usamos nosso
conhecimento para tentar reformar o próximo, acreditando-nos em
patamar superior?
• A doutrina espírita tem caráter profundamente consolador, não obstante,
está cada vez mais raro encontrar lugares que pautem os seus esforços
religiosos para auxiliar, consolar e levar a caridade em suas diversas
formas de expressão a todos os corações.
• A mensagem aos Coríntios atravessa os séculos e nos chama a refletir
sobre a nossa forma de ver o mundo, de ver o próximo e, principalmente,
de ver a nós mesmos.
• As perguntas de Paulo são oportunas e atuais:
• "20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste
século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?"
• Em tempos de transição planetária, o mal parece se agigantar e de tanto
barulho que faz, quase sufoca o brado manso e sereno dos bons, não
obstante, o bem nunca morrerá.
• A sabedoria do mundo, representada, por exemplo, pelos grandes filósofos
muito nos ensina, porém, há momentos de profundo abatimento que
produzem desanimo, desalento.
• Vejam, por exemplo, esta célebre frase de Rui Barbosa:
• “De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos
dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se de justiça e ter
vergonha de ser honesto.”
• Richard Dawkins, aclamado cientista ateista assevera:
• “Você poderia dar umas aulas particulares a Aristóteles. E poderia deixá-lo
pasmado... Tal é o privilégio de ter nascido depois de Newton,
Darwin, Einstein, Planck, Watson, Crick e seus colegas.”
• Ficam evidentes o desânimo, a arrogância, o orgulho embebido em falsa
sabedoria. Eis o que um mundo longe dos ensinos do Cristo é capaz de
produzir. E para estes, a cruz permanece sendo loucura.
• Não estamos aqui criticando este ou aquele, nem mesmo suas vidas, eis
que cada um dará conta de suas escolhas diante de Deus e de sua
consciência. O que nos cabe neste estudo é verificar sobre a dita
sabedoria humana e ver o quão falha ela pode ser, nada mais óbvio, de vez
que é apenas um reflexo de nossa, também imperfeita forma de ver e
compreender o mundo.
• Prossegue Paulo falando algo deveras interessante:
• "21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela
sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da
pregação."
• O que entendemos por "loucura da pregação"?
• Paulo foi chamado de louco e, talvez, possamos ir a este momento para
compreender melhor o versículo.
• Atos dos Apóstolos 26:24:
• "E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco,
Paulo; as muitas letras te fazem delirar.
• O livro Paulo e Estevão nos conta como foi esta história com Festo.
• "O novo governador, Pórcio Festo, chegou a Cesaréia em meio de ruidosas
manifestações populares. Jerusalém não poderia esquivar-se às
homenagens políticas e, tão logo assumira o poder, o ilustre patrício foi
visitar a grande cidade dos rabinos. O Sinédrio aproveitou o ensejo para
requisitar, instantemente, o velho inimigo de tantos anos. Um grupo de
doutores da Lei Antiga buscou avistar-se, cerimoniosamente, com o
generoso romano, solicitando a restituição do prisioneiro para julgamento
do Tribunal religioso.”
• Festo recebeu a comissão, cavalheirescamente, e mostrou -se inclinado a
atender, mas, prudente por índole e por dever do cargo, declarou que
preferia solucionar a questão em Cesaréia, onde se lhe facultava conhecer
o assunto com os detalhes imprescindíveis. Para esse fim, convidava os
rabinos a acompanhá-lo no seu regresso. Os israelitas exultaram de
contentamento.
• Espalharam-se os mais sinistros projetos, para a recepção do Apóstolo em
• Jerusalém.
• O governador ali ficou dez dias, mas, antes que regressasse, alguém se
encaminhava a Cesaréia, de cora ção oprimido e ansioso. Era Lucas, que,
esforçado e solícito, propunha-se informar o prisioneiro de todas as
singulares ocorrências. Paulo de Tarso ouvia-o com atenção e serenidade;
mas, quando o companheiro passou a relatar os planos do Sinédrio, o
amigo do gentilismo fez-se pálido. Estava definitivamente assentado que o
trânsfuga seria crucificado, como o Divino Mestre, no mesmo loca l da
Caveira. Havia preparativos para encenar fielmente o drama do Calvário.
O acusado carregaria a cruz até lá, arrostando os sarcasmos da populaça e
havia até quem falasse no sacrifício de dois ladrões, para que se
repetissem todos os detalhes característicos do martírio do Carpinteiro.
• Poucas vezes o Apóstolo manifestara tamanha impressão de espanto. Por
fim, acrimonioso e enérgico, exclamou:
• —Tenho experimentado açoites, apedrejamentos e insultos por toda parte,
mas, de todas as perseguições e provações, esta é a mais absurda...
• O próprio médico não sabia como interpretar esse conceito, quando o ex -
• rabino prosseguiu:
• — Temos de evitar isso, por todos os meios ao nosso alcance. Como
encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do Calvário? Qual
o discípulo que teria a coragem de submeter -se a essa falsa paródia com a
idéia mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos
homens? O Sinédrio está enganado. Ninguém no mundo logrará um
Calvário igual ao do Cristo. Sabemos que em Roma os cristãos começam a
morrer no sacrifício, tomados por escravos misérrimos. Os poderes
perversos do mundo desencadeiam a tempestade de ignomínias sobre a
fronte dos seguidores do Evangelho. Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo-
ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um homem
comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do
Messias prometido. Destarte, já que o processo vai ser novamente
debatido pelo novo governador, apelarei para César.
• Poucas vezes o Apóstolo manifestara tamanha impressão de espanto. Por
fim, acrimonioso e enérgico, exclamou:
• —Tenho experimentado açoites, apedrejamentos e insultos por toda parte,
mas, de todas as perseguições e provações, esta é a mais absurda...
• O próprio médico não sabia como interpretar esse conceito, quando o ex -
• rabino prosseguiu:
• — Temos de evitar isso, por todos os meios ao nosso alcance. Como
encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do Calvário? Qual
o discípulo que teria a coragem de submeter -se a essa falsa paródia com a
idéia mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos
homens? O Sinédrio está enganado. Ninguém no mundo logrará um
Calvário igual ao do Cristo. Sabemos que em Roma os cristãos começam a
morrer no sacrifício, tomados por escravos misérrimos. Os poderes
perversos do mundo desencadeiam a tempestade de ignomínias sobre a
fronte dos seguidores do Evangelho. Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo-
ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um homem
comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do
Messias prometido. Destarte, já que o processo vai ser novamente
debatido pelo novo governador, apelarei para César.
• O médico fez um gesto de assombro. Como a maioria dos cristãos
eminentes de todas as épocas, Lucas não conseguia compreender aquele
gesto, interpretado, à primeira vista, como negativa do testemunho.
• —Entretanto — objetou com certa hesitação —Jesus não recorreu para as
altas autoridades no sacrifício da cruz, e eu receio que os discípulos não
saibam interpretar tua atitude, como convém.
• —Discordo de ti — respondeu Paulo, resoluto se as comunidades cristãs
não puderem compreender minha resolução, prefiro passar a seus olhos
como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida. Sou
pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem, não
estarão em erro. Sou imperfeito e preciso testemunhar nessa condição
verdadeira de minha vida. De outro modo seria perturbar minha
consciência, provocando um falso apreço humano.
• Muito impressionado, Lucas guardou a lição inesquecível." Paulo e
Estevão - cap. 7 da segunda parte.
• A loucura da pregação a que Paulo se refere vai muito além de um
discurso inflamado e cheio de retórica e eloquência. É preciso que nossa
vida dê o testemunho de que o que estamos falando é, também, o que
estamos buscando viver.
• Paulo foi considerado louco diante de muitos, até mesmo diante de
cristãos, compreendemos, através do livro Paulo e Estevão, que ele dava
um impressionante lição a todos nós. Jamais permitiu “um falso apreço
humano”, não deixou-se envaidecer pelo afeto e carência de todos os que
lhe ouviam, mas sempre os direcionou para o coração do Mestre,
mostrando-se como tão somente um mensageiro.
• Ele buscava dar um testemunho do que ia em seu coração. Sua vida
atestava sua crença, suas idéias eram percebidas em sua forma de viver.
Paulo era coerente.
• Neste sentido nos explica Emmanuel:
"A vida moderna, com suas realidades brilhantes,
vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo
que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus
nas próprias ações diárias.
O homem que se internou
pelo território estranho dos discursos,
sem atos correspondentes à elevação da palavra,
expõe-se, cada vez mais,
ao ridículo e à negação."
Livro Vinha de Luz - Lição Aos Discípulos.
• Prossegue Paulo a nos ensinar:
• "22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
• 23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus,
e loucura para os gregos.“
• Paulo era judeu e quando tentou levar a boa nova aos seus, contando-lhes
que o Messias viera e morrera na cruz, era tido por louco, por alucinado.
Afinal, o Messias que eles queriam era o que lhes daria poder e glória, não
a que vem de Deus e está contida no amor e na caridade, mas a glória dos
homens que vê nas coisas transitórias da Terra a glória material e
passageira. Muitos judeus se converteram, porém, até hoje, há os que
ainda esperam por estes Messias inventado pelos anseios individualistas e
egoísticos do homem. Jesus não veio para dominar o mundo, ele já o
governa desde a sua criação, aliás, participou ativamente de sua criação
há bilhões de anos. Ele veio até nós como irmão, a nos oferecer um
caminho para o Reino dos Céus, que não se trata de um lugar, mas de um
modo íntimo de perceber o mundo e sentir a presença amorosa de Deus
em cada circunstância.
• Indo além do mundo judaico, ao ponto de ser conhecido como o Apóstolo dos
Gentios, em suas viagens Paulo chegou a Atenas e lá foi um dos poucos
lugares em que não houve recepção ao Evangelho. Estavam tão cheios de si
mesmos, de sua sabedoria, de sua glória, que a palavra de salvação do Cristo
Jesus não os alcançava.
• Judeus e gregos personificam formas de ver o mundo, como vemos neste
trecho do Paulo e Estevão:
• "Há duas classes de homens para as quais se torna mais difícil o contacto
renovador de Jesus. A primeira é a que vi em Atenas e se constitui dos homens
envenenados pela falaciosa ciência da Terra; homens que se cristalizam numa
superioridade imaginária e muito presumem de si mesmos. São estes, a meu
ver, os mais infelizes. A segunda é a que conhecemos nos judeus recalcitrantes
que, possuindo um patrimônio precioso do passado, não compreendem a fé
sem lutas religiosas, petrificam-se no orgulho de raça e perseveram numa
falsa interpretação de Deus. De tal arte, entendemos melhor a palavra do
Cristo, que classificou os simples e pacíficos da Terra como criaturas bem-
aventuradas. Poucos gentios cultos e raros judeus crentes na Lei Antiga estão
preparados para a escola bendita da perfeição com o Divino Mestre." Paulo –
Livro Paulo e Estevão
• Consideramo-nos superiores a alguém? Interpretamos as lições
evangélicas a fim de mudarmos, melhorando-nos, ou para impor o nosso
pensamento? Há muito em nós deste pensamento sintetizado por Paulo
como de judeus e gregos. É preciso que olhemos com grande honestidade
para as nossas mais íntimas intenções a fim de nos corrigirmos enquanto
estamos a caminhar nesta vida, oportunidade divina de renovação.
• Emmanuel comenta o versículo 23:
• Vinha de luz — Emmanuel
• Aos discípulos
• “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e
loucura para os gregos.” — PAULO (1 Coríntios, 1.23)
• “A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às
comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza
dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.
• O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos
correspondentes à elevação da palavra, expõe-se, cada vez mais, ao
ridículo e à negação.
• Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas. E,
ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de
palácios egoísticos à base do magnetismo pessoal e psicólogos que
ensinam publicamente a sutil exploração das massas.
• É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os
aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da
bondade, revelando em suas obras isoladas a experiência divina, d’Aquele
que preferiu a crucificação ao pacto com o mal.”
• “Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado.
Irmãos dos sofredores, dos simples, dos necessitados, os espiritistas
cristãos encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e
no espírito utilitário das ideias comodistas.
• Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude
dos aprendizes espalhava entre os judeus e à falsa impressão de loucura
que despertava nos ânimos dos gregos.
• Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao
Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e
nos intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do início. Entre
eles, surge o continuador do Mestre, transmitindo-lhe o ensinamento com
o verbo santificado pelas ações testemunhais.
• Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos… O aprendiz fiel, porém, não
se atemoriza.
• O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução
envenenada demorar-se-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes. Ele,
contudo, seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o
Libertador imortal.”
• Por fim, Paulo encerra este trecho aos Coríntios:
• "24 Mas para os que são chamados, tanto judeus
como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus,
e sabedoria de Deus.
• 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os
homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os
homens."
• Quem são os chamados por Deus a que Paulo se refere no início do
versículo 24?
• Recordemos do prefácio do livro Paulo e Estevão:
• "... quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que
desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos
responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho
pernicioso.
• Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na
verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao
serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a
mesma. O convite ao ministério chega, ás vezes, de maneira sutil,
inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor.
• Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito
mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou -se a si mesmo, arrependeu-se,
tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais. Entre
perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções,
pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo de Tarso foi um homem intrépido
e sincero, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que
se fizera ouvir nas encruzilhadas da sua vida.
• Foi muito mais que um predestinado, foi um realizador que trabalhou
diariamente para a luz." Trecho do livro Paulo e Estevão
• Constatando que todos nós temos responsabilidades e deveres para com
o Cristo, chamados ao trabalho na seara do amor, do sacrifício e da
renúncia, resta-nos, então, perguntar, como reconhecer a sabedoria de
Deus?Como não cair nestes enganos de outrora, desvirtuando os ensinos
de Jesus por nossa vaidade e nosso orgulho?
• Emmanuel nos auxilia:
• Segue-me — Emmanuel
• A sabedoria do Alto
• “Mas a sabedoria que vem do Alto é pura, pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”
— (TIAGO, 3.17)
• “Se o conhecimento da fé gerou veneno para a tua palavra, a desvairar-se
em ataques e críticas, a pretexto de preservar a verdade, guarda contigo
bastante cautela, porque não é com rixosas interpretações que te farás
embaixador da Espiritualidade Sublime.
• A inspiração da Vida Superior manifesta-se sem qualquer artifício. Quem
fala, em nome do Senhor, não necessita de longos e complicados discursos.
• É apaziguante e benevolente, sem qualquer recurso à força.
• É moderado, sem inclinar-se ao desequilíbrio.
• É compreensivo, sem alardear superioridade contundente.
• É repleto de entendimento e carinho, frutificando em bênçãos de alegria e
reconforto para os que se aproximem da fonte em que se exterioriza.
• Não se apaixona, nem finge.
• Compreende as criaturas, no plano em que cada uma se coloca, exerce a
bondade, em todas as ocasiões, cultiva a paciência nos obstáculos e
distribui o coração, entre a energia que constrói e a gentileza que estimula.
• A sabedoria do Alto plasma os verdadeiros valores da educação.”
• “Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o
patrimônio intelectual. Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento.
• A universidade ilustra o cérebro. O Evangelho aperfeiçoa o coração.
• Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano
Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no
esforço de cada dia.”
• Aprendamos a caminhar com amor em nosso cotidiano, reconhecendo
nas pequeninas tarefas do dia a dia oportunidades de exercitarmos o
amor, a paciência, a perseverança. Sondemos a cada dia nossas
imperfeições e incoerência e lutemos por sermos mais coerentes, fazendo
com que nossa fala aproxime-se cada vez mais de nossa conduta.
Caminhemos com alegria pelos nossos dias, eis que a tudo Deus vê e em
tudo Ele nos cuida. E quando estivermos com Ele em nossos corações,
estaremos aptos a perceber que nada nos falta.

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Carta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria

  • 1. Carta aos Coríntios com Emmanuel Estudo das Cartas de Paulo de Tarso à comunidade cristã de Corinto, sob as luzes da doutrina espírita Sabedoria
  • 2. Como compreender-te a sabedoria, Mestre Jesus? Foi o grande sábio na Terra, no entanto, caminhavas com os pobres e humildes. Foi o Rei de todos os reis, porém, não tinhas teto ou um abrigo sequer. Falou-nos do amor como jamais alguém falaria, todavia, nossos ouvidos estavam fechados. Contou-nos das moradas celestes e das alegrias do reino Não compreendemos, eis que estávamos buscando as efêmeras alegrias do mundo material Todavia, decorrido os séculos, ainda buscamos compreender-te. Outrora parecia-nos loucura, imolar-se na cruz, tão odiosa a morte que enfrentou.
  • 3. Hoje, porém, carregamos-te junto ao coração, o mesmo símbolo outrora odioso, hoje, para não esquecer-te a bondade, o amor, a renúncia e o sacrifício. Mestre, já não é loucura para nós o que fizeste Contigo caminhamos, aprendendo dia a dia Que a tua sabedoria é conquista da alma voltada para Deus, para o amor que tu exemplificaste Sê, hoje e sempre, nosso caminho e nossa luz. Ensina-nos como outrora, nossos ouvidos e corações anseiam por tua voz.
  • 4. • Texto para análise: I Coríntios 1:18-25 • 18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. • 19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. • 20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? • 21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. • 22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; • 23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. • 24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. • 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. • 1 Coríntios 1:18-25
  • 5. • Se nos dias de hoje carregar um crucifixo no pescoço ou mesmo ter em casa um quadro ou algum objeto que remeta a cruz são coisas normais de serem vistas, nem sempre foi assim. • “Cícero, um dos maiores juristas do Senado Romano, e que viveu nos dias de Julio César, chamava a crucifixão de ‘summum supplicium e crudelissimum supplicium’, que traduzido seria ‘a mais extrema, mais cruel e angustiosa forma de punição.” Em 63 a.C., Rabirius, um senador romano, foi condenado à morte de cruz. Cícero, então, saiu em sua defesa argumentando que a simples menção da palavra ‘cruz’ era algo inadmissível aos ouvidos de um respeitado cidadão romano. Veja o que ele escreveu na ocasião: ‘Oh! Quão grave seria ser desgraçado publicamente por uma corte, quão grave seria sofrer um castigo, quão grave seria ser banido. Mesmo assim, em meio a um desastre, gozaríamos de certo grau de liberdade.
  • 6. • Mesmo se formos condenados à morte, podemos morrer como homens livres. Mas… a simples menção da palavra ‘cruz’ deveria ser removida não apenas da pessoa de um cidadão romano, mas até mesmo de seus pensamentos, olhos e ouvidos… A simples menção dela é um desrespeito a qualquer cidadão romano ou homem livre.’” • Plautos, um escritor que viveu por volta de 230 a 184 a.C., foi, provavelmente, o mais antigo a dar evidências sobre a crucifixão em Roma. Descrevendo as peças teatrais, ele menciona a crucifixão de escravos. Flávio Josefo, um escritor judeu, também menciona a crucifixão, dizendo que ela era a “mais desgraçada de todas as mortes”. (Fonte biblia.com.br) • • Eis, então, a razão porque Paulo diz a palavra da cruz é loucura para os que perecem, ou seja, para quem não acredita na vida após a morte, morrer crucificado seria a pior morte naqueles tempos.
  • 7. • Emmanuel comenta este primeiro versículo e nos permite aprofundar no pensamento de Paulo: • "A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos. Do Calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível. No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta. O abandono completo dos mais amados. A sede angustiosa. Capitulação irremediável. Perdão espontâneo que expressava humilhação plena. Sarcasmo e ridículo entre ladrões. Derrota sem defensiva. Morte infamante.
  • 8. • Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da Ressurreição Eterna, demonstrando que o “eu” nunca se dirigirá para Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio. Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar-se com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento. Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que sucumbem, vezes sem conta, à maneira da aranha encarcerada nas próprias teias. Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto o Mestre subiu para o Pai, na glória oculta da crucificação." Livro Fonte Vida - Lição 97 - A Palavra da Cruz.
  • 9. O que a cruz do Cristo representa para cada um de nós? Já dispusemos de tempo para refletir sobre esta questão? Como a compreendemos e como ela ecoa em nossos mais profundos sentimentos? Será, ainda, loucura para nós?
  • 10. • Vemos no próximo versículo Paulo, quando diz: "19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.", uma referência a dois grandes profetas: Isaias e Jeremias, ambos do Antigo Testamento. • Isaías 29:14 • O que me resta é continuar a apavorar este povo com obras maravilhosas e feitos assombrosos, a fim de que o conhecimento dos seus sábios pereça, e a inteligência dos seus pensadores se desvaneça!” Jeremias 10:7 • Quem não te temerá, ó Rei das nações? Pois a ti se deve o amor reverente, que é o temor do SENHOR; porquanto entre todos os sábios das nações, e em todos os seus reinos não existe nada nem ninguém que se possa comparar a tua pessoa.
  • 11. • Muitas vezes nos acreditamos sábios e autossuficientes, até que a vida se encarregue de nos mostrar que não temos o controle nem a compreensão de tudo o que nos acontece. Esta sabedoria a que Paulo se refere não se trata da busca pela verdade, mas da reiterada arrogância de se achar dono da verdade, fruto do nosso tão arraigado orgulho. • No livro Vinha de Luz, Emmanuel comenta este versículo e cabe-nos a leitura e reflexão: • Acima de nós • “Porque está escrito: Destruirei a ciência dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.” — PAULO (1 Coríntios, 1.19) • Dezenas de séculos passaram sobre o Planeta, renovando a estruturação de todos os conceitos humanos. • A ciência da guerra multiplicou os Estados, entretanto, todos os gabinetes administrativos que lhe traçam os escuros caminhos sucumbem, através do tempo, pelas garras dos monstros que eles próprios criaram.
  • 12. • A ciência religiosa estabeleceu muitos templos veneráveis, contudo, toda vez que esses santuários se confiam ao conforto material desregrado, sobre o pedestal do dogma e do despotismo, caem, pouco a pouco, envenenados pelo vírus do separatismo e da perseguição que decretam para os outros. • A ciência filosófica erige sistemas sobre sistemas todavia, quando procura instalar-se no negativismo absoluto, perante a Divindade do Senhor, sofre humilhações e reveses, dentro dos quais atinge fins integralmente contrários aos que se propunha realizar. • Em toda parte da História, vemos triunfadores de ontem arrojados ao pó da Terra, cientistas que semeiam vaidade e recolhem os frutos da morte, filósofos louvados pela turba invigilante, que plantam audaciosas teorias de raça e economia, conduzindo o povo à fome, à ignorância e à destruição. • Procura, pois, a fé e age, de conformidade com a lei de amor que ela te descortina ao coração, porque, acima de nós, infinito é o Poder do Senhor e dia virá em que toda a mentira e toda a vaidade serão confundidas."
  • 13. • Quando buscamos o conhecimento, qual a nossa motivação? Estamos comprometidos com nossa reforma íntima, ou usamos nosso conhecimento para tentar reformar o próximo, acreditando-nos em patamar superior? • A doutrina espírita tem caráter profundamente consolador, não obstante, está cada vez mais raro encontrar lugares que pautem os seus esforços religiosos para auxiliar, consolar e levar a caridade em suas diversas formas de expressão a todos os corações. • A mensagem aos Coríntios atravessa os séculos e nos chama a refletir sobre a nossa forma de ver o mundo, de ver o próximo e, principalmente, de ver a nós mesmos. • As perguntas de Paulo são oportunas e atuais: • "20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?"
  • 14. • Em tempos de transição planetária, o mal parece se agigantar e de tanto barulho que faz, quase sufoca o brado manso e sereno dos bons, não obstante, o bem nunca morrerá. • A sabedoria do mundo, representada, por exemplo, pelos grandes filósofos muito nos ensina, porém, há momentos de profundo abatimento que produzem desanimo, desalento. • Vejam, por exemplo, esta célebre frase de Rui Barbosa: • “De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se de justiça e ter vergonha de ser honesto.” • Richard Dawkins, aclamado cientista ateista assevera: • “Você poderia dar umas aulas particulares a Aristóteles. E poderia deixá-lo pasmado... Tal é o privilégio de ter nascido depois de Newton, Darwin, Einstein, Planck, Watson, Crick e seus colegas.”
  • 15. • Ficam evidentes o desânimo, a arrogância, o orgulho embebido em falsa sabedoria. Eis o que um mundo longe dos ensinos do Cristo é capaz de produzir. E para estes, a cruz permanece sendo loucura. • Não estamos aqui criticando este ou aquele, nem mesmo suas vidas, eis que cada um dará conta de suas escolhas diante de Deus e de sua consciência. O que nos cabe neste estudo é verificar sobre a dita sabedoria humana e ver o quão falha ela pode ser, nada mais óbvio, de vez que é apenas um reflexo de nossa, também imperfeita forma de ver e compreender o mundo. • Prossegue Paulo falando algo deveras interessante: • "21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação."
  • 16. • O que entendemos por "loucura da pregação"? • Paulo foi chamado de louco e, talvez, possamos ir a este momento para compreender melhor o versículo. • Atos dos Apóstolos 26:24: • "E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar. • O livro Paulo e Estevão nos conta como foi esta história com Festo. • "O novo governador, Pórcio Festo, chegou a Cesaréia em meio de ruidosas manifestações populares. Jerusalém não poderia esquivar-se às homenagens políticas e, tão logo assumira o poder, o ilustre patrício foi visitar a grande cidade dos rabinos. O Sinédrio aproveitou o ensejo para requisitar, instantemente, o velho inimigo de tantos anos. Um grupo de doutores da Lei Antiga buscou avistar-se, cerimoniosamente, com o generoso romano, solicitando a restituição do prisioneiro para julgamento do Tribunal religioso.”
  • 17. • Festo recebeu a comissão, cavalheirescamente, e mostrou -se inclinado a atender, mas, prudente por índole e por dever do cargo, declarou que preferia solucionar a questão em Cesaréia, onde se lhe facultava conhecer o assunto com os detalhes imprescindíveis. Para esse fim, convidava os rabinos a acompanhá-lo no seu regresso. Os israelitas exultaram de contentamento. • Espalharam-se os mais sinistros projetos, para a recepção do Apóstolo em • Jerusalém. • O governador ali ficou dez dias, mas, antes que regressasse, alguém se encaminhava a Cesaréia, de cora ção oprimido e ansioso. Era Lucas, que, esforçado e solícito, propunha-se informar o prisioneiro de todas as singulares ocorrências. Paulo de Tarso ouvia-o com atenção e serenidade; mas, quando o companheiro passou a relatar os planos do Sinédrio, o amigo do gentilismo fez-se pálido. Estava definitivamente assentado que o trânsfuga seria crucificado, como o Divino Mestre, no mesmo loca l da Caveira. Havia preparativos para encenar fielmente o drama do Calvário. O acusado carregaria a cruz até lá, arrostando os sarcasmos da populaça e havia até quem falasse no sacrifício de dois ladrões, para que se repetissem todos os detalhes característicos do martírio do Carpinteiro.
  • 18. • Poucas vezes o Apóstolo manifestara tamanha impressão de espanto. Por fim, acrimonioso e enérgico, exclamou: • —Tenho experimentado açoites, apedrejamentos e insultos por toda parte, mas, de todas as perseguições e provações, esta é a mais absurda... • O próprio médico não sabia como interpretar esse conceito, quando o ex - • rabino prosseguiu: • — Temos de evitar isso, por todos os meios ao nosso alcance. Como encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do Calvário? Qual o discípulo que teria a coragem de submeter -se a essa falsa paródia com a idéia mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos homens? O Sinédrio está enganado. Ninguém no mundo logrará um Calvário igual ao do Cristo. Sabemos que em Roma os cristãos começam a morrer no sacrifício, tomados por escravos misérrimos. Os poderes perversos do mundo desencadeiam a tempestade de ignomínias sobre a fronte dos seguidores do Evangelho. Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo- ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um homem comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do Messias prometido. Destarte, já que o processo vai ser novamente debatido pelo novo governador, apelarei para César.
  • 19. • Poucas vezes o Apóstolo manifestara tamanha impressão de espanto. Por fim, acrimonioso e enérgico, exclamou: • —Tenho experimentado açoites, apedrejamentos e insultos por toda parte, mas, de todas as perseguições e provações, esta é a mais absurda... • O próprio médico não sabia como interpretar esse conceito, quando o ex - • rabino prosseguiu: • — Temos de evitar isso, por todos os meios ao nosso alcance. Como encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do Calvário? Qual o discípulo que teria a coragem de submeter -se a essa falsa paródia com a idéia mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos homens? O Sinédrio está enganado. Ninguém no mundo logrará um Calvário igual ao do Cristo. Sabemos que em Roma os cristãos começam a morrer no sacrifício, tomados por escravos misérrimos. Os poderes perversos do mundo desencadeiam a tempestade de ignomínias sobre a fronte dos seguidores do Evangelho. Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo- ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um homem comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do Messias prometido. Destarte, já que o processo vai ser novamente debatido pelo novo governador, apelarei para César.
  • 20. • O médico fez um gesto de assombro. Como a maioria dos cristãos eminentes de todas as épocas, Lucas não conseguia compreender aquele gesto, interpretado, à primeira vista, como negativa do testemunho. • —Entretanto — objetou com certa hesitação —Jesus não recorreu para as altas autoridades no sacrifício da cruz, e eu receio que os discípulos não saibam interpretar tua atitude, como convém. • —Discordo de ti — respondeu Paulo, resoluto se as comunidades cristãs não puderem compreender minha resolução, prefiro passar a seus olhos como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida. Sou pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem, não estarão em erro. Sou imperfeito e preciso testemunhar nessa condição verdadeira de minha vida. De outro modo seria perturbar minha consciência, provocando um falso apreço humano. • Muito impressionado, Lucas guardou a lição inesquecível." Paulo e Estevão - cap. 7 da segunda parte.
  • 21. • A loucura da pregação a que Paulo se refere vai muito além de um discurso inflamado e cheio de retórica e eloquência. É preciso que nossa vida dê o testemunho de que o que estamos falando é, também, o que estamos buscando viver. • Paulo foi considerado louco diante de muitos, até mesmo diante de cristãos, compreendemos, através do livro Paulo e Estevão, que ele dava um impressionante lição a todos nós. Jamais permitiu “um falso apreço humano”, não deixou-se envaidecer pelo afeto e carência de todos os que lhe ouviam, mas sempre os direcionou para o coração do Mestre, mostrando-se como tão somente um mensageiro. • Ele buscava dar um testemunho do que ia em seu coração. Sua vida atestava sua crença, suas idéias eram percebidas em sua forma de viver. Paulo era coerente.
  • 22. • Neste sentido nos explica Emmanuel: "A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias. O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos correspondentes à elevação da palavra, expõe-se, cada vez mais, ao ridículo e à negação." Livro Vinha de Luz - Lição Aos Discípulos.
  • 23. • Prossegue Paulo a nos ensinar: • "22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; • 23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.“ • Paulo era judeu e quando tentou levar a boa nova aos seus, contando-lhes que o Messias viera e morrera na cruz, era tido por louco, por alucinado. Afinal, o Messias que eles queriam era o que lhes daria poder e glória, não a que vem de Deus e está contida no amor e na caridade, mas a glória dos homens que vê nas coisas transitórias da Terra a glória material e passageira. Muitos judeus se converteram, porém, até hoje, há os que ainda esperam por estes Messias inventado pelos anseios individualistas e egoísticos do homem. Jesus não veio para dominar o mundo, ele já o governa desde a sua criação, aliás, participou ativamente de sua criação há bilhões de anos. Ele veio até nós como irmão, a nos oferecer um caminho para o Reino dos Céus, que não se trata de um lugar, mas de um modo íntimo de perceber o mundo e sentir a presença amorosa de Deus em cada circunstância.
  • 24. • Indo além do mundo judaico, ao ponto de ser conhecido como o Apóstolo dos Gentios, em suas viagens Paulo chegou a Atenas e lá foi um dos poucos lugares em que não houve recepção ao Evangelho. Estavam tão cheios de si mesmos, de sua sabedoria, de sua glória, que a palavra de salvação do Cristo Jesus não os alcançava. • Judeus e gregos personificam formas de ver o mundo, como vemos neste trecho do Paulo e Estevão: • "Há duas classes de homens para as quais se torna mais difícil o contacto renovador de Jesus. A primeira é a que vi em Atenas e se constitui dos homens envenenados pela falaciosa ciência da Terra; homens que se cristalizam numa superioridade imaginária e muito presumem de si mesmos. São estes, a meu ver, os mais infelizes. A segunda é a que conhecemos nos judeus recalcitrantes que, possuindo um patrimônio precioso do passado, não compreendem a fé sem lutas religiosas, petrificam-se no orgulho de raça e perseveram numa falsa interpretação de Deus. De tal arte, entendemos melhor a palavra do Cristo, que classificou os simples e pacíficos da Terra como criaturas bem- aventuradas. Poucos gentios cultos e raros judeus crentes na Lei Antiga estão preparados para a escola bendita da perfeição com o Divino Mestre." Paulo – Livro Paulo e Estevão
  • 25. • Consideramo-nos superiores a alguém? Interpretamos as lições evangélicas a fim de mudarmos, melhorando-nos, ou para impor o nosso pensamento? Há muito em nós deste pensamento sintetizado por Paulo como de judeus e gregos. É preciso que olhemos com grande honestidade para as nossas mais íntimas intenções a fim de nos corrigirmos enquanto estamos a caminhar nesta vida, oportunidade divina de renovação. • Emmanuel comenta o versículo 23: • Vinha de luz — Emmanuel • Aos discípulos • “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” — PAULO (1 Coríntios, 1.23)
  • 26. • “A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias. • O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos correspondentes à elevação da palavra, expõe-se, cada vez mais, ao ridículo e à negação. • Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas. E, ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de palácios egoísticos à base do magnetismo pessoal e psicólogos que ensinam publicamente a sutil exploração das massas. • É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da bondade, revelando em suas obras isoladas a experiência divina, d’Aquele que preferiu a crucificação ao pacto com o mal.”
  • 27. • “Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado. Irmãos dos sofredores, dos simples, dos necessitados, os espiritistas cristãos encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e no espírito utilitário das ideias comodistas. • Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude dos aprendizes espalhava entre os judeus e à falsa impressão de loucura que despertava nos ânimos dos gregos. • Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e nos intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do início. Entre eles, surge o continuador do Mestre, transmitindo-lhe o ensinamento com o verbo santificado pelas ações testemunhais. • Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos… O aprendiz fiel, porém, não se atemoriza. • O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução envenenada demorar-se-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes. Ele, contudo, seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o Libertador imortal.”
  • 28. • Por fim, Paulo encerra este trecho aos Coríntios: • "24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. • 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens." • Quem são os chamados por Deus a que Paulo se refere no início do versículo 24?
  • 29. • Recordemos do prefácio do livro Paulo e Estevão: • "... quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. • Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, ás vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. • Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou -se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais. Entre perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo de Tarso foi um homem intrépido e sincero, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que se fizera ouvir nas encruzilhadas da sua vida. • Foi muito mais que um predestinado, foi um realizador que trabalhou diariamente para a luz." Trecho do livro Paulo e Estevão
  • 30. • Constatando que todos nós temos responsabilidades e deveres para com o Cristo, chamados ao trabalho na seara do amor, do sacrifício e da renúncia, resta-nos, então, perguntar, como reconhecer a sabedoria de Deus?Como não cair nestes enganos de outrora, desvirtuando os ensinos de Jesus por nossa vaidade e nosso orgulho? • Emmanuel nos auxilia: • Segue-me — Emmanuel • A sabedoria do Alto • “Mas a sabedoria que vem do Alto é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” — (TIAGO, 3.17)
  • 31. • “Se o conhecimento da fé gerou veneno para a tua palavra, a desvairar-se em ataques e críticas, a pretexto de preservar a verdade, guarda contigo bastante cautela, porque não é com rixosas interpretações que te farás embaixador da Espiritualidade Sublime. • A inspiração da Vida Superior manifesta-se sem qualquer artifício. Quem fala, em nome do Senhor, não necessita de longos e complicados discursos. • É apaziguante e benevolente, sem qualquer recurso à força. • É moderado, sem inclinar-se ao desequilíbrio. • É compreensivo, sem alardear superioridade contundente. • É repleto de entendimento e carinho, frutificando em bênçãos de alegria e reconforto para os que se aproximem da fonte em que se exterioriza. • Não se apaixona, nem finge. • Compreende as criaturas, no plano em que cada uma se coloca, exerce a bondade, em todas as ocasiões, cultiva a paciência nos obstáculos e distribui o coração, entre a energia que constrói e a gentileza que estimula. • A sabedoria do Alto plasma os verdadeiros valores da educação.”
  • 32. • “Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o patrimônio intelectual. Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento. • A universidade ilustra o cérebro. O Evangelho aperfeiçoa o coração. • Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no esforço de cada dia.” • Aprendamos a caminhar com amor em nosso cotidiano, reconhecendo nas pequeninas tarefas do dia a dia oportunidades de exercitarmos o amor, a paciência, a perseverança. Sondemos a cada dia nossas imperfeições e incoerência e lutemos por sermos mais coerentes, fazendo com que nossa fala aproxime-se cada vez mais de nossa conduta. Caminhemos com alegria pelos nossos dias, eis que a tudo Deus vê e em tudo Ele nos cuida. E quando estivermos com Ele em nossos corações, estaremos aptos a perceber que nada nos falta.