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ÁFRICA
Características Gerais
 Limites Territoriais:
 Norte: Mar Mediterrâneo
 Noroeste: Estreito de Gibraltar
 Nordeste: Mar Vermelho
 Oeste: Atlântico
 Leste: Índico
 Península do Sinai
 Canal de Suez
 Chifre da África
 O Continente Africano é o único a
possuir terras nos quatro hemisfério:
Norte, Sul, Oriental e Ocidental, isso
ocorre porque ele é atravessado pelas
linhas imaginárias do:
 Equador
 Trópico de Câncer
 Trópico de Capricórnio
 Meridiano de Greenwich
 O Rio Nilo em contraste com o Saara,
propicia áreas férteis à África, fornecendo
água e solos agricultáveis em suas margens,
além da água para irrigação das áreas
adjacentes ao vale do rio.
 Em suas margens temos grandes
aglomerações urbanas, como Cairo e
Alexandria.
 O Nilo foi o principal eixo comercial através
do deserto, permitindo a aproximação entre
os povos do Sul e do Norte.
 O SAARA DIVIDE A ÁFRICA
 A própria natureza encarregou-se de separar,
dentro do continente africano, duas porções com
características distintas: Saara, o mais extenso
deserto do planeta, com 9.260.000 km², isola a
África do Norte da África Subsaariana, embora
ocupe áreas de ambas as partes.
 O Saara tem como limite meridional uma extensa
área atingida por um intenso processo de
desertificação _ o SAHEL_, que vem ampliando sua
extensão nos últimos anos.
SAHEL
 Esse deserto funcionou, historicamente,
como uma barreira que, embora
transposta por fluxos comerciais
intensos, influenciou profundamente a
configuração das culturas e civilizações
na África.
 Banhada pelo Mediterrâneo, ao norte, e
profundamente marcada, na sua porção
meridional, pelo deserto do Saara, estende-se
uma África muito diferente da porção
Subsaariana. População predominantemente
árabe e a religião islâmica são as suas
características mais marcantes.
 É a parte mais desenvolvida do continente e
tem por base econômica a extração e
exportação de petróleo e outros recursos
minerais.
 Nos séculos VII e VIII, povos árabes conquistaram todo
o norte africano, antes de invadirem a Península
Ibérica.
 O domínio árabe no norte da África levou à difusão do
islamismo e da língua árabe entre os povos da porção
Setentrional.
 A religião Islâmica constitui hoje, um intenso fator de
unificação entre esses povos.
 O Saara passou a ser atravessado por rotas de
caravanas árabes, que comercializavam inúmeros
produtos e escravos dos reinos ao sul do deserto.
 Foram essas relações que levaram os árabes a tratar o
sul do Saara como ‘terra de negros’.
PIRÂMIDES
2011
 Em árabe Magreb significa ‘onde o Sol se
põe’, pois, localizada a oeste, encontra-se
em oposição ‘machrek’,que significa ‘o
nascente’, porção representada pela
Península Arábica.
 O Magreb é formado por Marrocos,
Tunísia e Argélia.
 O Grande Magreb se estende desde a
Líbia até a Mauritânia.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
ECONÔMICAS
 A África Subsaariana é composta por países
localizados ao sul do deserto do Saara ou na sua
porção meridional, denominada Sahel. Desertos,
grandes florestas, savanas e estepes são as paisagens
mais características desse imenso território,
atravessado pela linha do Equador e pelo Trópico de
Capricórnio, tem seu relevo mais elevado na porção
oriental, marcado pela presença de grande falha
geológica, o Grande Rift, caracterizado pela presença
de vulcões, como o Kilimanjaro na Tanzânia e por lagos
tectônicos como o Vitória, na Uganda.
CONGO
TANZÂNIA
 Fome, guerras civis,conflitos étnicos e
religiosos, escravidão, prostituição,
trabalho infantil e a disseminação da
AIDS são as mazelas que vêm
penalizando essa porção do continente
africano e para as quais o mundo
desenvolvido não demonstra interesse
em encontrar soluções.
 A AIDS é a principal causa das mortes na
África e alguns pesquisadores acreditam
que a expectativa média de vida em
algumas nações é de apenas 30 anos.
70% DAS VÍTIMAS DA
DOENÇA ESTÃO NA
ÁFRICA
SUBSAARIANA
 Com apenas um país
industrializado, África do Sul,
a economia subsaariana se
caracteriza por dois tipos de
agricultura, a de subsistência
e a da plantation e pela
exploração de riquezas
minerais.
 Golpes de Estado, rivalidades tribais, luta pela posse de riquezas,
são alguns fatores que nos ajudam a compreender os conflitos
dessa região.
 A divisão artificial do continente pelos europeus durante o
processo de colonização (final do século XIX e início do XX),
reuniu tribos rivais em um mesmo território, subestimou a
organização social e econômica dos habitantes locais , explorou
recursos naturais e para piorar não preparou a população nativa
para dirigir, segundo o capitalismo, as nações que depois de
meados do século XX começaram a se tornar independentes. Os
europeus contribuíram para a existência de uma “elite negra” que
passou a governar seguindo os mesmos passos dos
colonizadores, ou seja, expropriando em benefício próprio.
 Assim, o processo de independência das colônias africanas
contribuiu para manter ou aumentar os problemas de fome,
doenças e conflitos.

SUDÃO
 Etiópia e Somália, situadas na estratégica
região denominada “Chifre da África”,
lutaram ferozmente durante anos pela
posse da região de Ogaden. Essa região
é considerada um ponto estratégico por
se encontrar na rota internacional do
petróleo vindo do Oriente Médio e
também por se encontrar próxima de
uma das regiões mais instáveis do
mundo em termos de conflitos étnicos e
religiosos.
Os Estados Africanos e a
Conferência de Berlim
 A África foi retalhada em territórios coloniais a
partir da Conferência de Berlim (1884/85).
 A reunião convocada pelo chanceler alemão
Otto Von Bismarck, envolveu 15 nações
européias, além dos EUA.
 O foco das discussões foram os direitos de
navegação e comércio no Níger e no Congo
(rios) e os problemas da partilha do
continente.
 Essa Conferência não dividiu o continente em
colônias, mas fixou princípios para evitar
conflitos entre as potências européias que se
lançavam à partilha da África.
 Grã-Bretanha e França tornaram-se as
potências coloniais predominantes;
 Alemanha, Portugal, Espanha e Itália ocuparam
territórios marginais;
 O Congo foi uma colônia privada do rei Belga
até o início do século XX, passando à soberania
da Bélgica;
 Os europeus traçaram fronteiras sobre espaços
étnicos e culturais dos quais pouco conheciam ,
sempre levando em conta objetivos práticos,
como o escoamento de mercadorias, desse
modo inventaram territórios que não tinham
raízes nas experiências históricas africanas.
 A libertação da maioria das colônias africanas
ocorreu na década de 1960.
 Em alguns casos a independência foi
conquistada em virtude de guerras e
movimentos armados. Em outros foram feitos
acordos de cooperação econômica, política e
militar.
 O alicerce dos novos Estados africanos foi
constituído, quase sempre, pelo aparelho
administrativo criado pela colonização
européia, ou seja o poder político e militar
acabou nas mãos de elites nativas urbanas, que
instalaram regimes autoritários.
 Nos novos Estados africanos,
destacaram-se líderes respeitados,
contudo as estruturas de poder não
surgiram de processos democráticos e
revelaram-se incapazes de superar as
rivalidades étnicas e clânicas.
 De modo geral, isso ajudou a provocar os
sucessivos golpes de Estado, a violência
e a corrupção.
 No fim, grande parte dos líderes da
independência, se tornaram ditadores e
frustraram os sonhos de libertação.
 As potências européias, após a independência
de suas colônias africanas, continuaram
ajudando financeiramente as elites dirigentes
dos novos Estados.
 Essa ajuda permitia que governos autoritários
esmagassem qualquer movimento interno.
 Com o final da Guerra Fria , a África perdeu a
importância para as potências.
 As fontes externas de financiamento secaram e
os governos africanos perderam a capacidade
de silenciar a contestação étnica e política pela
violência. Em consequência, alastraram-se
guerras civis e, pela primeira vez, o princípio
da intangibilidade das fronteiras ficou
seriamente ameaçado.
 No início do século XXI, a ascensão econômica e
comercial da Ásia, despertou um novo interesse pela
África, especialmente por suas reservas de petróleo e
de minérios metálicos.
 O aumento generalizado dos preços dos combustíveis,
matérias-primas e gêneros tropicais no mercado
mundial beneficiou uma série de produtores africanos.
 A China tem investido grandes quantias no
desenvolvimento de campos de petróleo, na mineração
e na implantação de fábricas e infra-estrutura de
transporte e comunicação.
 Em grande parte do continente a China firmou acordos
econômicos e políticos e seus investimentos passaram
a concorrer por influência e negócios com os EUA e a
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  • 2.
  • 3.
  • 4.  Limites Territoriais:  Norte: Mar Mediterrâneo  Noroeste: Estreito de Gibraltar  Nordeste: Mar Vermelho  Oeste: Atlântico  Leste: Índico
  • 5.
  • 6.  Península do Sinai  Canal de Suez  Chifre da África
  • 7.
  • 8.  O Continente Africano é o único a possuir terras nos quatro hemisfério: Norte, Sul, Oriental e Ocidental, isso ocorre porque ele é atravessado pelas linhas imaginárias do:  Equador  Trópico de Câncer  Trópico de Capricórnio  Meridiano de Greenwich
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.  O Rio Nilo em contraste com o Saara, propicia áreas férteis à África, fornecendo água e solos agricultáveis em suas margens, além da água para irrigação das áreas adjacentes ao vale do rio.  Em suas margens temos grandes aglomerações urbanas, como Cairo e Alexandria.  O Nilo foi o principal eixo comercial através do deserto, permitindo a aproximação entre os povos do Sul e do Norte.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.  O SAARA DIVIDE A ÁFRICA  A própria natureza encarregou-se de separar, dentro do continente africano, duas porções com características distintas: Saara, o mais extenso deserto do planeta, com 9.260.000 km², isola a África do Norte da África Subsaariana, embora ocupe áreas de ambas as partes.  O Saara tem como limite meridional uma extensa área atingida por um intenso processo de desertificação _ o SAHEL_, que vem ampliando sua extensão nos últimos anos.
  • 20. SAHEL
  • 21.
  • 22.  Esse deserto funcionou, historicamente, como uma barreira que, embora transposta por fluxos comerciais intensos, influenciou profundamente a configuração das culturas e civilizações na África.
  • 23.  Banhada pelo Mediterrâneo, ao norte, e profundamente marcada, na sua porção meridional, pelo deserto do Saara, estende-se uma África muito diferente da porção Subsaariana. População predominantemente árabe e a religião islâmica são as suas características mais marcantes.  É a parte mais desenvolvida do continente e tem por base econômica a extração e exportação de petróleo e outros recursos minerais.
  • 24.
  • 25.  Nos séculos VII e VIII, povos árabes conquistaram todo o norte africano, antes de invadirem a Península Ibérica.  O domínio árabe no norte da África levou à difusão do islamismo e da língua árabe entre os povos da porção Setentrional.  A religião Islâmica constitui hoje, um intenso fator de unificação entre esses povos.  O Saara passou a ser atravessado por rotas de caravanas árabes, que comercializavam inúmeros produtos e escravos dos reinos ao sul do deserto.  Foram essas relações que levaram os árabes a tratar o sul do Saara como ‘terra de negros’.
  • 26.
  • 28. 2011
  • 29.  Em árabe Magreb significa ‘onde o Sol se põe’, pois, localizada a oeste, encontra-se em oposição ‘machrek’,que significa ‘o nascente’, porção representada pela Península Arábica.  O Magreb é formado por Marrocos, Tunísia e Argélia.  O Grande Magreb se estende desde a Líbia até a Mauritânia.
  • 31.
  • 32.  A África Subsaariana é composta por países localizados ao sul do deserto do Saara ou na sua porção meridional, denominada Sahel. Desertos, grandes florestas, savanas e estepes são as paisagens mais características desse imenso território, atravessado pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, tem seu relevo mais elevado na porção oriental, marcado pela presença de grande falha geológica, o Grande Rift, caracterizado pela presença de vulcões, como o Kilimanjaro na Tanzânia e por lagos tectônicos como o Vitória, na Uganda.
  • 33.
  • 34. CONGO
  • 35.
  • 37.  Fome, guerras civis,conflitos étnicos e religiosos, escravidão, prostituição, trabalho infantil e a disseminação da AIDS são as mazelas que vêm penalizando essa porção do continente africano e para as quais o mundo desenvolvido não demonstra interesse em encontrar soluções.  A AIDS é a principal causa das mortes na África e alguns pesquisadores acreditam que a expectativa média de vida em algumas nações é de apenas 30 anos.
  • 38. 70% DAS VÍTIMAS DA DOENÇA ESTÃO NA ÁFRICA SUBSAARIANA
  • 39.  Com apenas um país industrializado, África do Sul, a economia subsaariana se caracteriza por dois tipos de agricultura, a de subsistência e a da plantation e pela exploração de riquezas minerais.
  • 40.  Golpes de Estado, rivalidades tribais, luta pela posse de riquezas, são alguns fatores que nos ajudam a compreender os conflitos dessa região.  A divisão artificial do continente pelos europeus durante o processo de colonização (final do século XIX e início do XX), reuniu tribos rivais em um mesmo território, subestimou a organização social e econômica dos habitantes locais , explorou recursos naturais e para piorar não preparou a população nativa para dirigir, segundo o capitalismo, as nações que depois de meados do século XX começaram a se tornar independentes. Os europeus contribuíram para a existência de uma “elite negra” que passou a governar seguindo os mesmos passos dos colonizadores, ou seja, expropriando em benefício próprio.  Assim, o processo de independência das colônias africanas contribuiu para manter ou aumentar os problemas de fome, doenças e conflitos.
  • 41.
  • 43.
  • 44.
  • 45.  Etiópia e Somália, situadas na estratégica região denominada “Chifre da África”, lutaram ferozmente durante anos pela posse da região de Ogaden. Essa região é considerada um ponto estratégico por se encontrar na rota internacional do petróleo vindo do Oriente Médio e também por se encontrar próxima de uma das regiões mais instáveis do mundo em termos de conflitos étnicos e religiosos.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. Os Estados Africanos e a Conferência de Berlim
  • 52.
  • 53.  A África foi retalhada em territórios coloniais a partir da Conferência de Berlim (1884/85).  A reunião convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, envolveu 15 nações européias, além dos EUA.  O foco das discussões foram os direitos de navegação e comércio no Níger e no Congo (rios) e os problemas da partilha do continente.  Essa Conferência não dividiu o continente em colônias, mas fixou princípios para evitar conflitos entre as potências européias que se lançavam à partilha da África.
  • 54.
  • 55.  Grã-Bretanha e França tornaram-se as potências coloniais predominantes;  Alemanha, Portugal, Espanha e Itália ocuparam territórios marginais;  O Congo foi uma colônia privada do rei Belga até o início do século XX, passando à soberania da Bélgica;  Os europeus traçaram fronteiras sobre espaços étnicos e culturais dos quais pouco conheciam , sempre levando em conta objetivos práticos, como o escoamento de mercadorias, desse modo inventaram territórios que não tinham raízes nas experiências históricas africanas.
  • 56.
  • 57.  A libertação da maioria das colônias africanas ocorreu na década de 1960.  Em alguns casos a independência foi conquistada em virtude de guerras e movimentos armados. Em outros foram feitos acordos de cooperação econômica, política e militar.  O alicerce dos novos Estados africanos foi constituído, quase sempre, pelo aparelho administrativo criado pela colonização européia, ou seja o poder político e militar acabou nas mãos de elites nativas urbanas, que instalaram regimes autoritários.
  • 58.  Nos novos Estados africanos, destacaram-se líderes respeitados, contudo as estruturas de poder não surgiram de processos democráticos e revelaram-se incapazes de superar as rivalidades étnicas e clânicas.  De modo geral, isso ajudou a provocar os sucessivos golpes de Estado, a violência e a corrupção.  No fim, grande parte dos líderes da independência, se tornaram ditadores e frustraram os sonhos de libertação.
  • 59.
  • 60.  As potências européias, após a independência de suas colônias africanas, continuaram ajudando financeiramente as elites dirigentes dos novos Estados.  Essa ajuda permitia que governos autoritários esmagassem qualquer movimento interno.  Com o final da Guerra Fria , a África perdeu a importância para as potências.  As fontes externas de financiamento secaram e os governos africanos perderam a capacidade de silenciar a contestação étnica e política pela violência. Em consequência, alastraram-se guerras civis e, pela primeira vez, o princípio da intangibilidade das fronteiras ficou seriamente ameaçado.
  • 61.  No início do século XXI, a ascensão econômica e comercial da Ásia, despertou um novo interesse pela África, especialmente por suas reservas de petróleo e de minérios metálicos.  O aumento generalizado dos preços dos combustíveis, matérias-primas e gêneros tropicais no mercado mundial beneficiou uma série de produtores africanos.  A China tem investido grandes quantias no desenvolvimento de campos de petróleo, na mineração e na implantação de fábricas e infra-estrutura de transporte e comunicação.  Em grande parte do continente a China firmou acordos econômicos e políticos e seus investimentos passaram a concorrer por influência e negócios com os EUA e a EU.