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UNIPE 
Mestrado em Direito e 
Desenvolvimento Sustentável 
Direitos Fundamentais, 
desenvolvimento econômico 
sustentável na tutela laboral 
Profa: Maria Áurea Barone Cecato 
Aluno: Caio Roberto 
caiormf84@hotmail.com
ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua 
concha: ensaios sobre a nova 
morfologia do trabalho. São Paulo: 
Boitempo, 2005. 
A nova morfologia do trabalho; 
Algumas teses sobre o presente; 
A dialética do trabalho e 
O caráter polissêmico e multifacetado do mundo 
do trabalho – p. 48-83]
Objetivo Geral: 
Firmar junto aos discentes do programa de pós 
graduação stricto sensu, mestrado em Direto, do Unipe, 
a novel concepção da morfologia do trabalho, e o seu 
caráter polissêmico e multifacetado. 
Ademais, servirá também, como critério de avaliação 
para disciplina Direitos Fundamentais, desenvolvimento 
econômico sustentável na tutela laboral, ministrada 
pela Dra. Profa. Maria Àurea.
Metodologia: 
Pesquisa bibliográfica 
em livros e em artigos; 
Publicações na internet de temas 
juridicamente relevantes, com o 
escopo de aprofundar a análise 
crítica do seminário.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO: 
Os procedimentos a 
serem utilizados 
centram-se na atividade 
reflexiva e interativa de 
nós discentes, 
resgatando nossas 
concepções (saberes, 
representações, 
vivências, experiências) 
sobre o objetivo do 
conhecimento. (nova 
morfologia do trabalho) 
Método dialógico 
da autonomia e 
de inserção do 
sujeito que se 
conhece no 
conhecimento. 
Protagonista do 
conhecimento: 
NÓS 
ALUNOS DO 
MESTRADO 
As Técnicas de 
Aprendizagem 
estão 
relacionadas ao 
aproveitamento 
dos recursos 
didáticos na 
exposição e 
discussão dos 
assuntos desse 
seminário.
ESTADO DA ARTE 
Destacam-se as consequências das distintas 
formas de trabalho presentes na era da 
informatização; 
O seu sentido pendular, que oscila ora em 
direção à sua condição de perenidade, ora 
acentuando seu traço de superfluidade e, 
Exploram-se analiticamente os significados 
da ampliação do trabalho imaterial no 
mundo do capital, indicando algumas das 
suas consequências na lei do valor.
O presente seminário 
apresenta alguns 
elementos empíricos e 
analíticos que configuram o 
que denominamos 
como nova morfologia do 
trabalho. 
Contrariamente às teses 
que advogaram o fim do 
trabalho ou visualizaram a 
sua desconstrução e perda 
de centralidade, procura-se 
compreender as novas 
modalidades de trabalho 
que estão em emergência 
no mundo contemporâneo, 
cujo traço mais visível é o 
seu desenho multifacetado, 
resultado das fortes 
mutações que abalaram o 
mundo produtivo e de 
serviços nas últimas 
décadas.
Hipótese 
A tese central apresentada é a de 
que o progresso científico-tecnológico 
no capitalismo 
contemporâneo não resulta, como 
expõe a corrente eurocêntrica, na 
finitude da teoria do valor trabalho.
PROBLEMATIZAÇÃO 
Se a classe 
trabalhadora 
metamorfoseou-se, 
será que ela 
está vivendo um 
processo de 
definhamento 
(desaparecimento) 
? 
Ela não tem 
mais um 
estatuto de 
centralidade? 
O trabalho, enfim, 
teria perdido seu 
sentido 
estruturante na 
ontologia do ser 
social?
Breve introdução 
Numa passagem de “O Capital”, Karl Marx afirma 
que a manufatura separou o trabalhador dos meios 
de produção, assim como quem aparta o caracol da 
sua concha. Ocorre que tal molusco, não consegue 
sobreviver sem sua proteção natural.
Implicações políticas e sociais 
“O caracol e sua 
concha” reúne 12 
ensaios escritos por 
Ricardo Antunes 
entre os anos de 
2000 e 2005 
continuidade às 
suas reflexões 
sobre o mundo do 
trabalho, 
registradas em 
outros dois livros: 
“Adeus ao 
trabalho?” (1995) e 
“Os sentidos do 
trabalho” (1999). 
Sendo um deles 
inédito, produzido 
para a 
apresentação da 
aula para a 
obtenção do título 
de professor titular 
no IFCH 
Aborda 
diversos 
temas 
relacionado 
s à questão 
do trabalho 
no 
capitalismo 
contemporâ 
neo 
O primeiro deles 
diz respeito à crise 
da sociedade do 
trabalho. O docente 
da Unicamp 
discute as 
implicações da 
chamada sociedade 
do conhecimento e 
da informação no 
âmbito do trabalho.
A classe operária é o coração do sistema. É o trabalho 
produtivo que cria riqueza na sociedade. O capital apenas 
pode crescer com a mais valia que é criada na produção. 
A classe operária pode existir sem patrões capitalistas, 
mas o patronato não existe sem os trabalhadores. É 
precisamente aqui que o seu papel como ator da 
transformação histórica se joga para a classe operária.
CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
O processo de globalização econômica, internacionalização dos 
capitais e reestruturação produtiva, teve como principal característica 
a flexibilização e a precarização das relações de trabalho. 
Nesse período, ocorreu uma série de reformas estruturais, que 
variaram em intensidade, a partir da abertura dos mercados nacionais 
e da desregulamentação do mercado de trabalho interno. 
É no setor terciário, o mais atingido pela reestruturação produtiva da 
última década, que encontramos uma maior flexibilização dos direitos 
trabalhistas, com a intensificação das jornadas de trabalho e novas 
formas de contratação
O ser humano não 
age apenas em 
função das 
necessidades 
imediatas, nem se 
guia pelos 
instintos. 
É a partir do momento 
em o homem começa 
a produzir para viver 
que ele produz 
também uma 
diferenciação entre os 
homens e os animais. 
O homem antecipa suas 
ações através da projeção 
em sua cabeça dos 
diversos caminhos 
possíveis para alcançar o 
seu objetivo, traduzindo 
em uma atividade 
propriamente humana de 
domínio da natureza: o 
TRABALHO. 
A dominação das forças 
naturais promove um 
naturalização do homem e 
uma humanização da 
natureza, possibilitando ao 
homem criar as condições 
para sua existência material 
e seu modo de ser.
O TRABALHO é, portanto, a 
única manifestação da 
capacidade humana de criar.
PRESSUPOSTOS: 
O trabalho é uma eterna 
necessidade natural da vida 
social humana 
O trabalho é a categoria central, 
na qual todas as outras 
determinações que compõem a 
estrutura necessária da realidade 
social humana já se apresentam 
naturalmente. 
Mediante o trabalho, tem lugar 
uma dupla transformação: ao 
passo que por meio dele o homem 
transforma a natureza, ao mesmo 
tempo transforma a sua própria 
natureza.
trabalho = 
transformação 
da realidade
MORFOLOGIA 
DO 
TRABALHO 
Deve ser 
compreendida 
a partir do 
caráter 
multifacetado 
do trabalho
O número de indivíduos 
vinculados a uma atividade formal 
não decresceu - o que se percebeu 
foi um aumento do trabalho 
precário e a intensificação do 
trabalho 
Houve um redimensionamento 
ético e moral do trabalho, 
entretanto a intervenção 
humana pelo trabalho está 
longe de desaparecer.
O núcleo teórico de sua argumentação 
inspira-se em Marx: o autor afirma que 
a acumulação capitalista do saber, das 
forças produtivas gerais do cérebro 
social, é absorvida pelo capital, e se 
apresenta como propriedade deste, 
mais precisamente do capital fixo 
(trabalho morto), na medida em que 
ingressa como verdadeiro meio de 
produção capitalista.
Para Marx, o 
saber rigoroso 
e o 
conhecimento 
técnico-científico 
desempenham 
papel 
fundamental 
na 
transformação 
da produção. 
Nesse 
sentido, a 
produção 
capitalista 
depende cada 
vez menos do 
trabalho 
diretamente 
produtivo, 
embora este 
ainda 
permaneça 
como um 
elemento 
essencial na 
produção do 
valor. 
A maquinaria e os 
dispositivos 
mecânicos 
automáticos da 
refinada tecnologia 
são absorvidos pelo 
capital, na forma de 
capital fixo (trabalho 
morto), 
transformando-se, no 
processo de produção 
capitalista, em 
instrumento de 
realização e de 
apropriação do 
sobrevalor, ao regular 
e moldar o espaço, o 
ritmo e a destreza do 
trabalho necessário, 
diretamente 
produtivo, realizado 
pelo trabalho vivo.
É dentro deste arcabouço 
teórico que Ricardo Antunes 
empreende um estudo 
refinado sobre a alteração 
produzida pela incorporação 
da ciência e da tecnologia na 
composição orgânica do 
capital e nas suas relações 
entre o trabalho produtivo e 
improdutivo, manual e 
intelectual, material e 
imaterial e na forma 
assumida pela divisão sexual 
do trabalho, interferindo na 
nova composição das classes 
sociais do capitalismo 
contemporâneo globalizado.
O trabalho 
tem sido 
compreen 
dido 
como: 
expressão de vida e degradação, criação 
e infelicidade, 
atividade vital e escravidão, 
felicidade social e servidão. 
trabalho e fadiga. 
momento de catarse e vivência de 
martírio. 
Ora cultuava-se seu lado positivo, ora 
acentuava-se o traço de negatividade
Essa dimensão dúplice e mesmo contraditória, 
presente no mundo do trabalho que: 
cria, mas 
também 
subordina, 
humaniza e 
degrada, 
libera e 
escraviza, 
emancipa e 
aliena, 
manteve o trabalho humano como questão 
nodal em nossas vidas. E, neste conturbado 
limiar do século XXI, um desafio crucial é dar 
sentido ao trabalho, tornando também a vida 
fora do trabalho dotada de sentido.
liofilização 
organizacional 
• Liofilização» se 
refere aqui ao 
processo pelo qual o 
trabalho vivo é 
progressivamente 
substituído pelo 
maquinário tecno-informacional 
(trabalho morto). 
Nas empresas 
«liofilizadas», é 
necessário um 
«novo tipo de 
trabalhador», 
que os capitais 
denominam, de 
maneira 
enganosa, como 
«colaborador».
Cenário de competição 
global 
As empresas não 
somente se 
apropriam da 
dimensão manual 
do trabalho, como 
nas épocas 
taylorista e 
fordista, mas 
também do seu 
caráter intelectual. 
A Toyota, uma das 
maiores fabricantes 
de veículos do 
mundo, utiliza um 
slogan que em 
português significa 
“Bons pensamentos 
significam bons 
produtos” 
Ou seja, é preciso 
fazer com que a 
classe trabalhadora 
pense e, dentro do 
universo estrito das 
empresas, produza 
maiores ganhos.
Uma consequência desse modelo, é 
naturalmente o aumento da produtividade 
e do lucro 
Mas junto com este reflexo surge um outro, que é a 
precarização do trabalho. Isso ocorre, segundo 
Ricardo Antunes, em razão do que ele classifica de 
“informalização” do trabalho, aqui incluídas as 
alternativas cada vez mais utilizadas pelas 
corporações, como a terceirização e as contratações 
temporárias ou parciais, com a respectiva redução 
de direitos
Fim do trabalho ou sua transformação? 
• Hoje, o trabalho assumiu uma forma completamente 
diferente daquela de há 40 ou 50 anos. 
• Precisamos entender as formas contemporâneas da 
agregação do valor-trabalho. Atualmente, a mais-valia 
não é extraída apenas do plano material do 
trabalho, mas também do imaterial. 
• Valendo-se da imagem de um pêndulo, Ricardo 
Antunes defende em seu livro a tese segundo a qual 
o mundo do trabalho oscila entre a sua dimensão 
perene e a supérflua. 
• É perene na medida em que uma parcela da 
população consegue se manter no mercado de 
trabalho, cumprindo jornadas cada vez maiores e 
realizando múltiplas atividades.
Mas também é supérfluo, dado que cada vez mais 
pessoas vivem a condição do desemprego 
estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi 
substituída por máquinas ou processos produtivos 
mais modernos, ou foram empurradas para a 
informalidade e a precariedade. 
Se o trabalho assumiu uma forma diversa da 
conhecida por nossos avós, provocando um novo 
recorte em relação à classe trabalhadora, é natural 
que essa transformação traga impactos para as 
esferas social e política.
Fim da centralidade do 
trabalho no 
capitalismo 
contemporâneo, 
procurando analisar 
dois dos principais 
defensores dessa tese: 
•Adam 
Schaff 
•André 
Gorz.
Esses autores constatam que, com toda a série de inovações tecnológicas em 
curso nos últimos 30 anos, a classe trabalhadora estaria fadada ao 
desaparecimento e, junto com ela, estaria ocorrendo a perda da importância 
do seu papel histórico de criadora de riqueza no modo de produção 
capitalista. 
Dessa forma, a classe trabalhadora estaria inapta a reivindicar a 
propriedade dos meios de produção por meio da superação 
positiva do capitalismo. 
Para contrapor a tese dos referidos autores, busca-se recuperar, na literatura 
marxiana e marxista da teoria do valor-trabalho, os elementos necessários 
para negar a perda da centralidade do trabalho no capitalismo 
contemporâneo.
Crítica a 
André 
Gorz: 
• Confunde a crise do 
proletariado com uma suposta 
crise do trabalho 
• Concebe a categoria trabalho em um 
sentido limitado - o trabalho 
assalariado 
• Gorz concebe trabalho 
estritamente como emprego, 
identificando a crise do 
desemprego como a crise do 
trabalho. 
• Entretanto a categoria trabalho não 
se limita a esfera do trabalho 
assalariado. 
• Não identifica os elos intermediários 
dos múltiplos fenômenos sociais, em 
reciprocidade dialética.
A centralidade cotidiana do emprego 
 Diminuição do operariado manual, 
fabril, estável 
 Aumento do novo proletariado, das 
inúmeras formas de subproletarização 
ou precarização do trabalho; 
 Aumento do trabalho feminino; 
 Expansão dos assalariados médios (setor de serviços); 
 Exclusão dos trabalhadores idosos e jovens; 
 Processo de desemprego estrutural; 
 Expansão do trabalho social combinado. 
Esses elementos demonstram que o capitalismo 
contemporâneo não caminha no sentido da eliminação 
da classe trabalhadora, mas da sua complexificação, 
utilização e intensificação, de maneira diversificada, 
acentuada e precarizada.
A centralidade política da classe trabalhadora 
Para ANTUNES, a crise atual do mundo do trabalho 
afetou a materialidade e a subjetividade da classe 
trabalhadora (a sua forma de ser). 
Assim, seriam causas do refluxo do movimento 
operário: 
• os processo de reestruturação do capital; 
• o fim do socialismo e perda dos direitos sociais; 
• a subordinação da esquerda a ordem do capital - 
institucionalização e burocratização do movimento sindical.
A classe-que-vive-do-trabalho 
Chave analítica - Assalariamento 
e/ou venda da força de trabalho. 
Noção ampliada da classe trabalhadora: 
Proletariado industrial; 
Assalariados dos setor de serviços; 
Proletariado rural; 
Proletariado precarizado; 
Subproletariado moderno; 
Trabalhadores terceirizados; 
Trabalhadores da economia informal; 
Trabalhadores desempregados; 
e outros. 
Não fazem parte da classe trabalhadora aqueles que detêm o 
controle sobre a produção: gestores do capital, altos funcionários, 
micro-empresários, etc.
Assim, entendemos o 
TRABALHO como: 
precedência estrutural da 
formação social capitalista. 
um sistema de relações 
entre proprietários e não-proprietários 
que assume a 
forma de sistema de 
expropriação de mais-valia. 
meio que reafirma a 
supremacia do homem frente 
a natureza. 
capaz de suscitar no 
homem novas capacidades e 
novas necessidades.
Considerações finais: 
(re)desenhando a 
nova morfologia 
do trabalho
Contrariamente, portanto, às 
teses que advogam o fim do 
trabalho, estamos desafiados a 
compreender a nova morfologia, 
cujo elemento mais visível é o seu 
desenho multifacetado, resultado 
das fortes mutações que 
abalaram o mundo do capital nas 
últimas décadas.
• desde o operariado industrial 
e rural clássicos, em relativo 
processo de encolhimento 
(que é desigual quando se 
comparam os casos do Norte 
e do Sul), até os assalariados 
de serviços, os novos 
contingentes de homens e 
mulheres terceirizados, 
subcontratados, temporários 
que se ampliam. 
Nova 
morfologia que 
compreende:
• a retração do operariado industrial 
estável de base tayloriano-fordista 
e, por outro lado, a ampliação, 
segundo a lógica da flexibilidade-toyotizada, 
das novas modalidades 
precarizadas de trabalho, de que 
são exemplos as trabalhadoras 
detelemarketing e call center, 
os motoboys que morrem nas ruas 
e avenidas, os digitalizadores que 
laboram (e se lesionam) nos 
bancos, os assalariados do fast 
food, os trabalhadores jovens dos 
hipermercados, etc. 
Nova 
morfologi 
a que 
pode 
presenciar 
simultane 
amente:
Seminário sobre o livro do professor Ricardo Antunes - Caracol e sua Concha
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Seminário sobre o livro do professor Ricardo Antunes - Caracol e sua Concha

  • 1. UNIPE Mestrado em Direito e Desenvolvimento Sustentável Direitos Fundamentais, desenvolvimento econômico sustentável na tutela laboral Profa: Maria Áurea Barone Cecato Aluno: Caio Roberto caiormf84@hotmail.com
  • 2. ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005. A nova morfologia do trabalho; Algumas teses sobre o presente; A dialética do trabalho e O caráter polissêmico e multifacetado do mundo do trabalho – p. 48-83]
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Objetivo Geral: Firmar junto aos discentes do programa de pós graduação stricto sensu, mestrado em Direto, do Unipe, a novel concepção da morfologia do trabalho, e o seu caráter polissêmico e multifacetado. Ademais, servirá também, como critério de avaliação para disciplina Direitos Fundamentais, desenvolvimento econômico sustentável na tutela laboral, ministrada pela Dra. Profa. Maria Àurea.
  • 8.
  • 9. Metodologia: Pesquisa bibliográfica em livros e em artigos; Publicações na internet de temas juridicamente relevantes, com o escopo de aprofundar a análise crítica do seminário.
  • 10. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO: Os procedimentos a serem utilizados centram-se na atividade reflexiva e interativa de nós discentes, resgatando nossas concepções (saberes, representações, vivências, experiências) sobre o objetivo do conhecimento. (nova morfologia do trabalho) Método dialógico da autonomia e de inserção do sujeito que se conhece no conhecimento. Protagonista do conhecimento: NÓS ALUNOS DO MESTRADO As Técnicas de Aprendizagem estão relacionadas ao aproveitamento dos recursos didáticos na exposição e discussão dos assuntos desse seminário.
  • 11. ESTADO DA ARTE Destacam-se as consequências das distintas formas de trabalho presentes na era da informatização; O seu sentido pendular, que oscila ora em direção à sua condição de perenidade, ora acentuando seu traço de superfluidade e, Exploram-se analiticamente os significados da ampliação do trabalho imaterial no mundo do capital, indicando algumas das suas consequências na lei do valor.
  • 12. O presente seminário apresenta alguns elementos empíricos e analíticos que configuram o que denominamos como nova morfologia do trabalho. Contrariamente às teses que advogaram o fim do trabalho ou visualizaram a sua desconstrução e perda de centralidade, procura-se compreender as novas modalidades de trabalho que estão em emergência no mundo contemporâneo, cujo traço mais visível é o seu desenho multifacetado, resultado das fortes mutações que abalaram o mundo produtivo e de serviços nas últimas décadas.
  • 13. Hipótese A tese central apresentada é a de que o progresso científico-tecnológico no capitalismo contemporâneo não resulta, como expõe a corrente eurocêntrica, na finitude da teoria do valor trabalho.
  • 14. PROBLEMATIZAÇÃO Se a classe trabalhadora metamorfoseou-se, será que ela está vivendo um processo de definhamento (desaparecimento) ? Ela não tem mais um estatuto de centralidade? O trabalho, enfim, teria perdido seu sentido estruturante na ontologia do ser social?
  • 15. Breve introdução Numa passagem de “O Capital”, Karl Marx afirma que a manufatura separou o trabalhador dos meios de produção, assim como quem aparta o caracol da sua concha. Ocorre que tal molusco, não consegue sobreviver sem sua proteção natural.
  • 16. Implicações políticas e sociais “O caracol e sua concha” reúne 12 ensaios escritos por Ricardo Antunes entre os anos de 2000 e 2005 continuidade às suas reflexões sobre o mundo do trabalho, registradas em outros dois livros: “Adeus ao trabalho?” (1995) e “Os sentidos do trabalho” (1999). Sendo um deles inédito, produzido para a apresentação da aula para a obtenção do título de professor titular no IFCH Aborda diversos temas relacionado s à questão do trabalho no capitalismo contemporâ neo O primeiro deles diz respeito à crise da sociedade do trabalho. O docente da Unicamp discute as implicações da chamada sociedade do conhecimento e da informação no âmbito do trabalho.
  • 17.
  • 18. A classe operária é o coração do sistema. É o trabalho produtivo que cria riqueza na sociedade. O capital apenas pode crescer com a mais valia que é criada na produção. A classe operária pode existir sem patrões capitalistas, mas o patronato não existe sem os trabalhadores. É precisamente aqui que o seu papel como ator da transformação histórica se joga para a classe operária.
  • 20. O processo de globalização econômica, internacionalização dos capitais e reestruturação produtiva, teve como principal característica a flexibilização e a precarização das relações de trabalho. Nesse período, ocorreu uma série de reformas estruturais, que variaram em intensidade, a partir da abertura dos mercados nacionais e da desregulamentação do mercado de trabalho interno. É no setor terciário, o mais atingido pela reestruturação produtiva da última década, que encontramos uma maior flexibilização dos direitos trabalhistas, com a intensificação das jornadas de trabalho e novas formas de contratação
  • 21.
  • 22. O ser humano não age apenas em função das necessidades imediatas, nem se guia pelos instintos. É a partir do momento em o homem começa a produzir para viver que ele produz também uma diferenciação entre os homens e os animais. O homem antecipa suas ações através da projeção em sua cabeça dos diversos caminhos possíveis para alcançar o seu objetivo, traduzindo em uma atividade propriamente humana de domínio da natureza: o TRABALHO. A dominação das forças naturais promove um naturalização do homem e uma humanização da natureza, possibilitando ao homem criar as condições para sua existência material e seu modo de ser.
  • 23. O TRABALHO é, portanto, a única manifestação da capacidade humana de criar.
  • 24. PRESSUPOSTOS: O trabalho é uma eterna necessidade natural da vida social humana O trabalho é a categoria central, na qual todas as outras determinações que compõem a estrutura necessária da realidade social humana já se apresentam naturalmente. Mediante o trabalho, tem lugar uma dupla transformação: ao passo que por meio dele o homem transforma a natureza, ao mesmo tempo transforma a sua própria natureza.
  • 26. MORFOLOGIA DO TRABALHO Deve ser compreendida a partir do caráter multifacetado do trabalho
  • 27. O número de indivíduos vinculados a uma atividade formal não decresceu - o que se percebeu foi um aumento do trabalho precário e a intensificação do trabalho Houve um redimensionamento ético e moral do trabalho, entretanto a intervenção humana pelo trabalho está longe de desaparecer.
  • 28. O núcleo teórico de sua argumentação inspira-se em Marx: o autor afirma que a acumulação capitalista do saber, das forças produtivas gerais do cérebro social, é absorvida pelo capital, e se apresenta como propriedade deste, mais precisamente do capital fixo (trabalho morto), na medida em que ingressa como verdadeiro meio de produção capitalista.
  • 29. Para Marx, o saber rigoroso e o conhecimento técnico-científico desempenham papel fundamental na transformação da produção. Nesse sentido, a produção capitalista depende cada vez menos do trabalho diretamente produtivo, embora este ainda permaneça como um elemento essencial na produção do valor. A maquinaria e os dispositivos mecânicos automáticos da refinada tecnologia são absorvidos pelo capital, na forma de capital fixo (trabalho morto), transformando-se, no processo de produção capitalista, em instrumento de realização e de apropriação do sobrevalor, ao regular e moldar o espaço, o ritmo e a destreza do trabalho necessário, diretamente produtivo, realizado pelo trabalho vivo.
  • 30.
  • 31. É dentro deste arcabouço teórico que Ricardo Antunes empreende um estudo refinado sobre a alteração produzida pela incorporação da ciência e da tecnologia na composição orgânica do capital e nas suas relações entre o trabalho produtivo e improdutivo, manual e intelectual, material e imaterial e na forma assumida pela divisão sexual do trabalho, interferindo na nova composição das classes sociais do capitalismo contemporâneo globalizado.
  • 32. O trabalho tem sido compreen dido como: expressão de vida e degradação, criação e infelicidade, atividade vital e escravidão, felicidade social e servidão. trabalho e fadiga. momento de catarse e vivência de martírio. Ora cultuava-se seu lado positivo, ora acentuava-se o traço de negatividade
  • 33. Essa dimensão dúplice e mesmo contraditória, presente no mundo do trabalho que: cria, mas também subordina, humaniza e degrada, libera e escraviza, emancipa e aliena, manteve o trabalho humano como questão nodal em nossas vidas. E, neste conturbado limiar do século XXI, um desafio crucial é dar sentido ao trabalho, tornando também a vida fora do trabalho dotada de sentido.
  • 34. liofilização organizacional • Liofilização» se refere aqui ao processo pelo qual o trabalho vivo é progressivamente substituído pelo maquinário tecno-informacional (trabalho morto). Nas empresas «liofilizadas», é necessário um «novo tipo de trabalhador», que os capitais denominam, de maneira enganosa, como «colaborador».
  • 35. Cenário de competição global As empresas não somente se apropriam da dimensão manual do trabalho, como nas épocas taylorista e fordista, mas também do seu caráter intelectual. A Toyota, uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, utiliza um slogan que em português significa “Bons pensamentos significam bons produtos” Ou seja, é preciso fazer com que a classe trabalhadora pense e, dentro do universo estrito das empresas, produza maiores ganhos.
  • 36. Uma consequência desse modelo, é naturalmente o aumento da produtividade e do lucro Mas junto com este reflexo surge um outro, que é a precarização do trabalho. Isso ocorre, segundo Ricardo Antunes, em razão do que ele classifica de “informalização” do trabalho, aqui incluídas as alternativas cada vez mais utilizadas pelas corporações, como a terceirização e as contratações temporárias ou parciais, com a respectiva redução de direitos
  • 37.
  • 38. Fim do trabalho ou sua transformação? • Hoje, o trabalho assumiu uma forma completamente diferente daquela de há 40 ou 50 anos. • Precisamos entender as formas contemporâneas da agregação do valor-trabalho. Atualmente, a mais-valia não é extraída apenas do plano material do trabalho, mas também do imaterial. • Valendo-se da imagem de um pêndulo, Ricardo Antunes defende em seu livro a tese segundo a qual o mundo do trabalho oscila entre a sua dimensão perene e a supérflua. • É perene na medida em que uma parcela da população consegue se manter no mercado de trabalho, cumprindo jornadas cada vez maiores e realizando múltiplas atividades.
  • 39. Mas também é supérfluo, dado que cada vez mais pessoas vivem a condição do desemprego estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi substituída por máquinas ou processos produtivos mais modernos, ou foram empurradas para a informalidade e a precariedade. Se o trabalho assumiu uma forma diversa da conhecida por nossos avós, provocando um novo recorte em relação à classe trabalhadora, é natural que essa transformação traga impactos para as esferas social e política.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Fim da centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo, procurando analisar dois dos principais defensores dessa tese: •Adam Schaff •André Gorz.
  • 44. Esses autores constatam que, com toda a série de inovações tecnológicas em curso nos últimos 30 anos, a classe trabalhadora estaria fadada ao desaparecimento e, junto com ela, estaria ocorrendo a perda da importância do seu papel histórico de criadora de riqueza no modo de produção capitalista. Dessa forma, a classe trabalhadora estaria inapta a reivindicar a propriedade dos meios de produção por meio da superação positiva do capitalismo. Para contrapor a tese dos referidos autores, busca-se recuperar, na literatura marxiana e marxista da teoria do valor-trabalho, os elementos necessários para negar a perda da centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo.
  • 45. Crítica a André Gorz: • Confunde a crise do proletariado com uma suposta crise do trabalho • Concebe a categoria trabalho em um sentido limitado - o trabalho assalariado • Gorz concebe trabalho estritamente como emprego, identificando a crise do desemprego como a crise do trabalho. • Entretanto a categoria trabalho não se limita a esfera do trabalho assalariado. • Não identifica os elos intermediários dos múltiplos fenômenos sociais, em reciprocidade dialética.
  • 46. A centralidade cotidiana do emprego  Diminuição do operariado manual, fabril, estável  Aumento do novo proletariado, das inúmeras formas de subproletarização ou precarização do trabalho;  Aumento do trabalho feminino;  Expansão dos assalariados médios (setor de serviços);  Exclusão dos trabalhadores idosos e jovens;  Processo de desemprego estrutural;  Expansão do trabalho social combinado. Esses elementos demonstram que o capitalismo contemporâneo não caminha no sentido da eliminação da classe trabalhadora, mas da sua complexificação, utilização e intensificação, de maneira diversificada, acentuada e precarizada.
  • 47. A centralidade política da classe trabalhadora Para ANTUNES, a crise atual do mundo do trabalho afetou a materialidade e a subjetividade da classe trabalhadora (a sua forma de ser). Assim, seriam causas do refluxo do movimento operário: • os processo de reestruturação do capital; • o fim do socialismo e perda dos direitos sociais; • a subordinação da esquerda a ordem do capital - institucionalização e burocratização do movimento sindical.
  • 48. A classe-que-vive-do-trabalho Chave analítica - Assalariamento e/ou venda da força de trabalho. Noção ampliada da classe trabalhadora: Proletariado industrial; Assalariados dos setor de serviços; Proletariado rural; Proletariado precarizado; Subproletariado moderno; Trabalhadores terceirizados; Trabalhadores da economia informal; Trabalhadores desempregados; e outros. Não fazem parte da classe trabalhadora aqueles que detêm o controle sobre a produção: gestores do capital, altos funcionários, micro-empresários, etc.
  • 49. Assim, entendemos o TRABALHO como: precedência estrutural da formação social capitalista. um sistema de relações entre proprietários e não-proprietários que assume a forma de sistema de expropriação de mais-valia. meio que reafirma a supremacia do homem frente a natureza. capaz de suscitar no homem novas capacidades e novas necessidades.
  • 50. Considerações finais: (re)desenhando a nova morfologia do trabalho
  • 51. Contrariamente, portanto, às teses que advogam o fim do trabalho, estamos desafiados a compreender a nova morfologia, cujo elemento mais visível é o seu desenho multifacetado, resultado das fortes mutações que abalaram o mundo do capital nas últimas décadas.
  • 52. • desde o operariado industrial e rural clássicos, em relativo processo de encolhimento (que é desigual quando se comparam os casos do Norte e do Sul), até os assalariados de serviços, os novos contingentes de homens e mulheres terceirizados, subcontratados, temporários que se ampliam. Nova morfologia que compreende:
  • 53. • a retração do operariado industrial estável de base tayloriano-fordista e, por outro lado, a ampliação, segundo a lógica da flexibilidade-toyotizada, das novas modalidades precarizadas de trabalho, de que são exemplos as trabalhadoras detelemarketing e call center, os motoboys que morrem nas ruas e avenidas, os digitalizadores que laboram (e se lesionam) nos bancos, os assalariados do fast food, os trabalhadores jovens dos hipermercados, etc. Nova morfologi a que pode presenciar simultane amente: