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UNIFESSP
A
Psicofarmacologia
Aula 6:
Psicofarmacologia e
psicoterapia dos transtornos
psicóticos
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ObjetivosObjetivos
1.Descrever as dimensões de sintomas nas psicoses e na esquizofrenia
2.Revisar os neurotransmissores e neurocircuitos implicados nas psicoses
3.Comentar o papel do desenvolvimento neural e da genética nas psicoses
4.Descrever os mecanismos de ação dos antipsicóticos convencionais e
atípicos
5.Analisar as relações entre propriedades de ligação e ações clínicas dos
antipsicóticos
6.Revisar a prática clínica dos antipsicóticos
7.Analisar criticamente as evidências para remediação cognitiva nas psicoses
e para associação entre farmacoterapia e intervenção psicossocial
UNIFESSP
A
Descrição clínica da psicoseDescrição clínica da psicose
● A psicose é uma síndrome – isto é, uma mistura
de sintomas – que pode estar associada a
muitos transtornos psiquiátricos diferentes,
embora não seja um transtorno específico por si
só
● Definição mínima: alucinações e delírios
– Também envolve sintomas como discurso e
comportamento desorganizados, e distorções graves
da realidade
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A
Descrição clínica da psicoseDescrição clínica da psicose
● Transtornos em que a psicose é a característica definidora
– Esquizofrenia
– Transtornos psicóticos induzidos por substâncias
– Transtorno esquizofreniforme
– Transtorno esquizoafetivo
– Transtorno delirante
– Transtorno psicótico breve
– Transtorno psicótico devido a condição médica geral
● Transtornos em que a psicose é característica associada
– Mania
– Depressão
– Transtornos cognitivos
– Doença de Alzheimer
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A
DelíriosDelírios
● “Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências
conflitantes. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (p. ex., persecutório,
de referência, somático, religioso, de grandeza)” (DSM-5)
– Delírios persecutórios: crença de que o indivíduo irá ser prejudicado, assediado, e assim por
diante, por outra pessoa, organização ou grupo
● Mais comuns
– Delírios de referência: crença de que alguns gestos, comentários, estímulos ambientais, e assim
por diante, são direcionados à própria pessoa
– Delírios de grandeza: crença de que o indivíduo tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama
– Delírios erotomaníacos: crença de que outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo
– Delírios niilistas: convicção de que ocorrerá uma grande catástrofe
– Delírios somáticos: preocupações referentes à saúde e à função dos órgãos
● Considerados bizarros se claramente implausíveis e incompreensíveis por outros
indivíduos da mesma cultura, não se originando de experiências comuns da vida
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A
AlucinaçõesAlucinações
● Experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um
estímulo externo
● São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das
percepções normais, não estando sob controle voluntário.
● Podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as
alucinações auditivas sejam as mais comuns na
esquizofrenia e em transtornos relacionados
● Devem ocorrer no contexto de um sensório sem alterações
UNIFESSP
A
Desorganização doDesorganização do
pensamentopensamento
● Inferida a partir do discurso do indivíduo
– Descarrilamento ou afrouxamento das associações:
sujeito muda de um tópico para outro
– Tangencialidade: respostas a perguntas podem ter
uma relação oblíqua ou não ter relação alguma
– Incoerência ou “salada de palavras”: discurso tão
desorganizado que é quase incompreensível
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A
Comportamento MotorComportamento Motor
Grosseiramente DesorganizadoGrosseiramente Desorganizado
● Pode se manifestar de várias formas, desde o comportamento “tolo e
pueril” até a agitação imprevisível
● Catatonia: redução acentuada na reatividade ao ambiente
– Negativismo: resistência a instruções
– Manutenção de posturas rígidas, inapropriadas, ou bizarras
– Mutismo e estupor
● Pode incluir atividade motora sem propósito e excessiva sem causa óbvia
(excitação catatônica)
● Outras características incluem movimentos estereotipados repetidos, olhar
fixo, caretas, mutismo e eco da fala
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CatatoniaCatatonia
UNIFESSP
A
Sintomas negativosSintomas negativos
Domínio Termo descritivo Tradução
Disfunção da comunicação Alogia Pobreza do discurso
Disfunção do afeto Achatamento ou embotamento
afetivo
Redução da amplitude das
emoções (percepção,
experiência e
expressão)
Disfunção da socialização Associabilidade Redução do interesse e das
interações sociais
Disfunção da capacidade de
sentir prazer
Anedonia Redução da capacidade de
sentir prazer
Disfunção da motivação Avolição Redução do desejo, da
motivação e da persistência
UNIFESSP
A
Domínios de sistemas eDomínios de sistemas e
bases neuraisbases neurais
UNIFESSP
A
Patofisiologia da esquizofrenia:Patofisiologia da esquizofrenia:
Anormalidades estruturaisAnormalidades estruturais
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Patofisiologia da esquizofrenia:Patofisiologia da esquizofrenia:
Migração celularMigração celular
UNIFESSP
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Dopamina e esquizofreniaDopamina e esquizofrenia
UNIFESSP
A
UNIFESSP
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Autoreceptores de dopaminaAutoreceptores de dopamina
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A
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Via mesolímbica eVia mesolímbica e
sintomas positivossintomas positivos
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Via mesocortical e sintomas cognitivos,Via mesocortical e sintomas cognitivos,
negativos e afetivos da esquizofrenianegativos e afetivos da esquizofrenia
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Glutamato e esquizofreniaGlutamato e esquizofrenia
● Kim et al (1980): Redução nos níveis de glutamato no CSF de
pacientes esquizofrênicos.
● Muller e Schwartz (2006): Aumento nos níveis de ácido quinurênico
no CSF de pacientes esquizofrênicos.
● Mahadik e Scheffer (1996): Níveis excessivos de EROs e outros
produtos da peroxidação lipídica são observados no sangue e CSF e
pacientes esquizofrênicos
● Antagonistas NMDA (PCP, quetamina) produzem efeitos parecidos
com os sintomas positivos, negativos e cognitivos da esquizofrenia, e
precipitam a expressão de psicose aguda incorporando conteúdos
das crises anteriores em pacientes psicóticos.
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A
Vias glutamatérgicasVias glutamatérgicas
essenciaisessenciais
a) Vias glutamatérgicas entre o córtex e os neurônios
monoaminérgicos do tronco encefálico
– A inervação direta dos nrns MAérgicos estimula a liberação do neurotransmissor,
enquanto a inervação dos internrns GABAérgicos no tronco encefálico bloqueia a
liberação do neurotransmissor
b) Vias glutamatérgicas corticoestriatais
● Inerva nrns GABAérgicos no estriado dorsal e estriado ventral [Nacc]
c)Via glutamatérgica hipocampoaccumbens
d)Via glutamatérgica talamocortical
e)Via glutamatérgica corticotalâmica
f) Vias glutamatérgicas corticocorticais diretas
g)Vias glutamatérgicas corticocorticais indiretas
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A
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A
A – Circuito local
normal: ativação
de receptores
NMDA em
interneurônios
GABAérgicos induz
liberação de
GABA, inibindo o
neurônio piramidal
corrente abaixo
UNIFESSP
A
B – Circuito local
alterado:
hipoativação de
receptores NMDA
em interneurônios
GABAérgicos faz
com que haja
pouca liberação de
GABA, desinibindo
o neurônio
piramidal corrente
abaixo
UNIFESSP
A
Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e
esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos
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Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e
esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos
A – Circuito local
normal: ativação de
receptores NMDA em
interneurônios
GABAérgicos do VH
leva à liberação de
GABA, inibindo a
liberação de Glu
corrente abaixo. A
ausência relativa de Glu
no NAcc possibilita a
ativação normal de um
neurônio GABAérgico
que se projeta para o
GP, possibilitando a
ativação normal de um
neurônio GABAérgico
que se projeta para
VTA.
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A
Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e
esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos
B – Circuito local
alterado: Hipoativação
de receptores NMDA
em interneurônios
GABAérgicos do VH
leva a pouca liberação
de GABA, desinibindo a
liberação de Glu
corrente abaixo. A
hiperatividade Glu no
NAcc leva à
estimulação excessiva
dos nrns GABAérgicos
para o GP, inibindo a
liberação de GABA na
VTA. Isso resulta em
desinibição DAérgica
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A
Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e
esquizofrenia: Sintomas negativosesquizofrenia: Sintomas negativos
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Serotonina e esquizofreniaSerotonina e esquizofrenia
CórtexTronco encefálico
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Serotonina e esquizofreniaSerotonina e esquizofrenia
EstriadoTronco encefálico
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A
História dos antipsicóticosHistória dos antipsicóticos
● Henri Laborit (1952) pesquisava “hibernação artificial” na prevenção do choque cirúrgico; introduziu a
clorpromazina em um “coquetel” de anestésicos cirúrgicos, devido ao efeito de redução de temperatura
corporal
– Descobre que a CPZ induz “desinteresse sem perda de consciência” e pouco efeito sedativo
● Como a aplicação de água gelada era utilizada na França para reduzir a agitação, Laborit convenceu
psiquiatras do hospital militar Val de Grâce a testar a CPZ em um paciente em estado maníaco
(Jacques Lh.)
– Efeitos imediatos, mas de curta duração
– Tratamento repetido causava irritação venosa e infiltração perivenosa; assim, a CPZ foi substituída, em vários
momentos, por ECT e barbitúricos
– Em 20 dias de tratamento, o paciente “estava pronto para retomar a vida normal”
● Em 1953, usada como “padrão-ouro” em uma bateria de testes comportamentais em roedores
(escalada de corda, redução de atividade motora espontânea, indução de imobilidade cataléptica,
antagonismo do vômito induzido por apomorfina, inibição de auto-estimulação intra-craniana)
● Na década de 1970, a introdução de ensaios de ligação demonstrou que o efeito dos antipsicóticos era
de bloqueio de receptores D2
de dopamina
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Perfil de afinidade dosPerfil de afinidade dos
antipsicóticos convencionaisantipsicóticos convencionais
UNIFESSP
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UNIFESSP
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Discinesia tardiaDiscinesia tardia
UNIFESSP
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Discinesia tardiaDiscinesia tardia
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Galactorréia
Amenorréia
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Efeitos colaterais colinérgicosEfeitos colaterais colinérgicos
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Antipsicóticos atípicosAntipsicóticos atípicos
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Antipsicóticos atípicos sãoAntipsicóticos atípicos são
agonistas parciais do Dagonistas parciais do D22-R-R
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O bloqueio de receptores 5-HTO bloqueio de receptores 5-HT2A2A
corticais aumenta a liberação de DAcorticais aumenta a liberação de DA
na via nigroestriatalna via nigroestriatal
CórtexTronco encefálico
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A
Efeito antagonista de serotoninaEfeito antagonista de serotonina
diminui sintomas extra-piramidaisdiminui sintomas extra-piramidais
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A
Janelas terapêuticas dosJanelas terapêuticas dos
antipsicóticosantipsicóticos
UNIFESSP
A
UNIFESSP
A
Ações cardiometabólicasAções cardiometabólicas
● Embora todos os antipsicóticos atípicos compartilhem uma
advertência como classe por causarem ganho de peso e
risco de obesidade, dislipidemia, diabetes, doença
cardiovascular acelerada e, até mesmo, morte prematura,
há, na verdade, um espectro de riscos entre os diversos
fármacos
– Risco metabólico alto: clozapina, olanzapina
– Risco metabólico moderado: risperidona, paliperidona, quetiapina,
iloperidona
– Risco metabólico baixo: ziprasidona, aripiprazol, lurasidona,
iloperidona, asenapina, brexpiprazol, cariprazina
UNIFESSP
A
Farmacoterapia baseadaFarmacoterapia baseada
em evidênciasem evidências
●
A maioria dos ensaios clínicos randomizados usam o haloperidol como droga de referência, e
não o placebo
– Toxicidade do haloperidol em relação ao placebo
– Comparação inadequada
●
Risperidona superior a placebo e antipsicóticos convencionais; ganho de peso e taquicardia
mais comuns com risperidona, mas menos efeitos extra-piramidais
●
Olanzapina superior a placebo (somente nos efeitos positivos) e aos antipsicóticos
convencionais; menos efeitos extra-piramidais, resultados inconclusivos em relação ao ganho
de peso
●
Amisulprida superior a antipsicóticos convencionais nos sintomas negativos, e igual nos
sintomas positivos (sem estudos comparando com placebo); menos efeitos extra-piramidais
●
Dados limitados para quetiapina, ziprasidona, sertindol, e ariprazol
EMSLEY, R.; OOSTHUIZEN, P. “Evidence-based pharmacotherapy of schizophrenia”. In: STEIN, D. J.; LERER, B.;
STAHL, S. (Eds.), Evidence-based psychopharmacology, pp. 56-87. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2005.
UNIFESSP
A
Não há evidências para terapiaNão há evidências para terapia
de combinaçãode combinação
● Remediação cognitiva: intervenções comportamentais baseada na
aprendizagem, com foco em áreas específicas de disfunção (p. ex.,
atenção, memória, função executiva, cognição social, metacognição)
– Metanálises apontam que a RC apresenta tamanho de efeito moderado para a
melhora da cognição global e funcionamento diário, e efeito baixo para
sintomas psiquiátricos
– Efeitos baixos a moderados em domínios específicos de cognição, e efeitos
moderados a altos para identificação e discriminação do afeto
● DCS: não melhora o efeito da TCC sobre a gravidade do delírio ou no
sofrimento causado por ele (Gottleib et al. 2011); não melhora o efeito
da RC sobre o Índice Cognitivo Global (D’Souza et al. 2013)
● Não há estudos com antipsicóticos

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Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos

  • 2. UNIFESSP A ObjetivosObjetivos 1.Descrever as dimensões de sintomas nas psicoses e na esquizofrenia 2.Revisar os neurotransmissores e neurocircuitos implicados nas psicoses 3.Comentar o papel do desenvolvimento neural e da genética nas psicoses 4.Descrever os mecanismos de ação dos antipsicóticos convencionais e atípicos 5.Analisar as relações entre propriedades de ligação e ações clínicas dos antipsicóticos 6.Revisar a prática clínica dos antipsicóticos 7.Analisar criticamente as evidências para remediação cognitiva nas psicoses e para associação entre farmacoterapia e intervenção psicossocial
  • 3. UNIFESSP A Descrição clínica da psicoseDescrição clínica da psicose ● A psicose é uma síndrome – isto é, uma mistura de sintomas – que pode estar associada a muitos transtornos psiquiátricos diferentes, embora não seja um transtorno específico por si só ● Definição mínima: alucinações e delírios – Também envolve sintomas como discurso e comportamento desorganizados, e distorções graves da realidade
  • 4. UNIFESSP A Descrição clínica da psicoseDescrição clínica da psicose ● Transtornos em que a psicose é a característica definidora – Esquizofrenia – Transtornos psicóticos induzidos por substâncias – Transtorno esquizofreniforme – Transtorno esquizoafetivo – Transtorno delirante – Transtorno psicótico breve – Transtorno psicótico devido a condição médica geral ● Transtornos em que a psicose é característica associada – Mania – Depressão – Transtornos cognitivos – Doença de Alzheimer
  • 5. UNIFESSP A DelíriosDelírios ● “Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências conflitantes. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (p. ex., persecutório, de referência, somático, religioso, de grandeza)” (DSM-5) – Delírios persecutórios: crença de que o indivíduo irá ser prejudicado, assediado, e assim por diante, por outra pessoa, organização ou grupo ● Mais comuns – Delírios de referência: crença de que alguns gestos, comentários, estímulos ambientais, e assim por diante, são direcionados à própria pessoa – Delírios de grandeza: crença de que o indivíduo tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama – Delírios erotomaníacos: crença de que outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo – Delírios niilistas: convicção de que ocorrerá uma grande catástrofe – Delírios somáticos: preocupações referentes à saúde e à função dos órgãos ● Considerados bizarros se claramente implausíveis e incompreensíveis por outros indivíduos da mesma cultura, não se originando de experiências comuns da vida
  • 6. UNIFESSP A AlucinaçõesAlucinações ● Experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um estímulo externo ● São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das percepções normais, não estando sob controle voluntário. ● Podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados ● Devem ocorrer no contexto de um sensório sem alterações
  • 7. UNIFESSP A Desorganização doDesorganização do pensamentopensamento ● Inferida a partir do discurso do indivíduo – Descarrilamento ou afrouxamento das associações: sujeito muda de um tópico para outro – Tangencialidade: respostas a perguntas podem ter uma relação oblíqua ou não ter relação alguma – Incoerência ou “salada de palavras”: discurso tão desorganizado que é quase incompreensível
  • 8. UNIFESSP A Comportamento MotorComportamento Motor Grosseiramente DesorganizadoGrosseiramente Desorganizado ● Pode se manifestar de várias formas, desde o comportamento “tolo e pueril” até a agitação imprevisível ● Catatonia: redução acentuada na reatividade ao ambiente – Negativismo: resistência a instruções – Manutenção de posturas rígidas, inapropriadas, ou bizarras – Mutismo e estupor ● Pode incluir atividade motora sem propósito e excessiva sem causa óbvia (excitação catatônica) ● Outras características incluem movimentos estereotipados repetidos, olhar fixo, caretas, mutismo e eco da fala
  • 10. UNIFESSP A Sintomas negativosSintomas negativos Domínio Termo descritivo Tradução Disfunção da comunicação Alogia Pobreza do discurso Disfunção do afeto Achatamento ou embotamento afetivo Redução da amplitude das emoções (percepção, experiência e expressão) Disfunção da socialização Associabilidade Redução do interesse e das interações sociais Disfunção da capacidade de sentir prazer Anedonia Redução da capacidade de sentir prazer Disfunção da motivação Avolição Redução do desejo, da motivação e da persistência
  • 11. UNIFESSP A Domínios de sistemas eDomínios de sistemas e bases neuraisbases neurais
  • 12. UNIFESSP A Patofisiologia da esquizofrenia:Patofisiologia da esquizofrenia: Anormalidades estruturaisAnormalidades estruturais
  • 13. UNIFESSP A Patofisiologia da esquizofrenia:Patofisiologia da esquizofrenia: Migração celularMigração celular
  • 18. UNIFESSP A Via mesolímbica eVia mesolímbica e sintomas positivossintomas positivos
  • 19. UNIFESSP A Via mesocortical e sintomas cognitivos,Via mesocortical e sintomas cognitivos, negativos e afetivos da esquizofrenianegativos e afetivos da esquizofrenia
  • 20. UNIFESSP A Glutamato e esquizofreniaGlutamato e esquizofrenia ● Kim et al (1980): Redução nos níveis de glutamato no CSF de pacientes esquizofrênicos. ● Muller e Schwartz (2006): Aumento nos níveis de ácido quinurênico no CSF de pacientes esquizofrênicos. ● Mahadik e Scheffer (1996): Níveis excessivos de EROs e outros produtos da peroxidação lipídica são observados no sangue e CSF e pacientes esquizofrênicos ● Antagonistas NMDA (PCP, quetamina) produzem efeitos parecidos com os sintomas positivos, negativos e cognitivos da esquizofrenia, e precipitam a expressão de psicose aguda incorporando conteúdos das crises anteriores em pacientes psicóticos.
  • 22. UNIFESSP A Vias glutamatérgicasVias glutamatérgicas essenciaisessenciais a) Vias glutamatérgicas entre o córtex e os neurônios monoaminérgicos do tronco encefálico – A inervação direta dos nrns MAérgicos estimula a liberação do neurotransmissor, enquanto a inervação dos internrns GABAérgicos no tronco encefálico bloqueia a liberação do neurotransmissor b) Vias glutamatérgicas corticoestriatais ● Inerva nrns GABAérgicos no estriado dorsal e estriado ventral [Nacc] c)Via glutamatérgica hipocampoaccumbens d)Via glutamatérgica talamocortical e)Via glutamatérgica corticotalâmica f) Vias glutamatérgicas corticocorticais diretas g)Vias glutamatérgicas corticocorticais indiretas
  • 24. UNIFESSP A A – Circuito local normal: ativação de receptores NMDA em interneurônios GABAérgicos induz liberação de GABA, inibindo o neurônio piramidal corrente abaixo
  • 25. UNIFESSP A B – Circuito local alterado: hipoativação de receptores NMDA em interneurônios GABAérgicos faz com que haja pouca liberação de GABA, desinibindo o neurônio piramidal corrente abaixo
  • 26. UNIFESSP A Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos
  • 27. UNIFESSP A Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos A – Circuito local normal: ativação de receptores NMDA em interneurônios GABAérgicos do VH leva à liberação de GABA, inibindo a liberação de Glu corrente abaixo. A ausência relativa de Glu no NAcc possibilita a ativação normal de um neurônio GABAérgico que se projeta para o GP, possibilitando a ativação normal de um neurônio GABAérgico que se projeta para VTA.
  • 28. UNIFESSP A Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e esquizofrenia: Sintomas positivosesquizofrenia: Sintomas positivos B – Circuito local alterado: Hipoativação de receptores NMDA em interneurônios GABAérgicos do VH leva a pouca liberação de GABA, desinibindo a liberação de Glu corrente abaixo. A hiperatividade Glu no NAcc leva à estimulação excessiva dos nrns GABAérgicos para o GP, inibindo a liberação de GABA na VTA. Isso resulta em desinibição DAérgica
  • 29. UNIFESSP A Glutamato, dopamina, eGlutamato, dopamina, e esquizofrenia: Sintomas negativosesquizofrenia: Sintomas negativos
  • 30. UNIFESSP A Serotonina e esquizofreniaSerotonina e esquizofrenia CórtexTronco encefálico
  • 31. UNIFESSP A Serotonina e esquizofreniaSerotonina e esquizofrenia EstriadoTronco encefálico
  • 32. UNIFESSP A História dos antipsicóticosHistória dos antipsicóticos ● Henri Laborit (1952) pesquisava “hibernação artificial” na prevenção do choque cirúrgico; introduziu a clorpromazina em um “coquetel” de anestésicos cirúrgicos, devido ao efeito de redução de temperatura corporal – Descobre que a CPZ induz “desinteresse sem perda de consciência” e pouco efeito sedativo ● Como a aplicação de água gelada era utilizada na França para reduzir a agitação, Laborit convenceu psiquiatras do hospital militar Val de Grâce a testar a CPZ em um paciente em estado maníaco (Jacques Lh.) – Efeitos imediatos, mas de curta duração – Tratamento repetido causava irritação venosa e infiltração perivenosa; assim, a CPZ foi substituída, em vários momentos, por ECT e barbitúricos – Em 20 dias de tratamento, o paciente “estava pronto para retomar a vida normal” ● Em 1953, usada como “padrão-ouro” em uma bateria de testes comportamentais em roedores (escalada de corda, redução de atividade motora espontânea, indução de imobilidade cataléptica, antagonismo do vômito induzido por apomorfina, inibição de auto-estimulação intra-craniana) ● Na década de 1970, a introdução de ensaios de ligação demonstrou que o efeito dos antipsicóticos era de bloqueio de receptores D2 de dopamina
  • 33. UNIFESSP A Perfil de afinidade dosPerfil de afinidade dos antipsicóticos convencionaisantipsicóticos convencionais
  • 42. UNIFESSP A Antipsicóticos atípicos sãoAntipsicóticos atípicos são agonistas parciais do Dagonistas parciais do D22-R-R
  • 43. UNIFESSP A O bloqueio de receptores 5-HTO bloqueio de receptores 5-HT2A2A corticais aumenta a liberação de DAcorticais aumenta a liberação de DA na via nigroestriatalna via nigroestriatal CórtexTronco encefálico
  • 44. UNIFESSP A Efeito antagonista de serotoninaEfeito antagonista de serotonina diminui sintomas extra-piramidaisdiminui sintomas extra-piramidais
  • 45. UNIFESSP A Janelas terapêuticas dosJanelas terapêuticas dos antipsicóticosantipsicóticos
  • 47. UNIFESSP A Ações cardiometabólicasAções cardiometabólicas ● Embora todos os antipsicóticos atípicos compartilhem uma advertência como classe por causarem ganho de peso e risco de obesidade, dislipidemia, diabetes, doença cardiovascular acelerada e, até mesmo, morte prematura, há, na verdade, um espectro de riscos entre os diversos fármacos – Risco metabólico alto: clozapina, olanzapina – Risco metabólico moderado: risperidona, paliperidona, quetiapina, iloperidona – Risco metabólico baixo: ziprasidona, aripiprazol, lurasidona, iloperidona, asenapina, brexpiprazol, cariprazina
  • 48. UNIFESSP A Farmacoterapia baseadaFarmacoterapia baseada em evidênciasem evidências ● A maioria dos ensaios clínicos randomizados usam o haloperidol como droga de referência, e não o placebo – Toxicidade do haloperidol em relação ao placebo – Comparação inadequada ● Risperidona superior a placebo e antipsicóticos convencionais; ganho de peso e taquicardia mais comuns com risperidona, mas menos efeitos extra-piramidais ● Olanzapina superior a placebo (somente nos efeitos positivos) e aos antipsicóticos convencionais; menos efeitos extra-piramidais, resultados inconclusivos em relação ao ganho de peso ● Amisulprida superior a antipsicóticos convencionais nos sintomas negativos, e igual nos sintomas positivos (sem estudos comparando com placebo); menos efeitos extra-piramidais ● Dados limitados para quetiapina, ziprasidona, sertindol, e ariprazol EMSLEY, R.; OOSTHUIZEN, P. “Evidence-based pharmacotherapy of schizophrenia”. In: STEIN, D. J.; LERER, B.; STAHL, S. (Eds.), Evidence-based psychopharmacology, pp. 56-87. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2005.
  • 49. UNIFESSP A Não há evidências para terapiaNão há evidências para terapia de combinaçãode combinação ● Remediação cognitiva: intervenções comportamentais baseada na aprendizagem, com foco em áreas específicas de disfunção (p. ex., atenção, memória, função executiva, cognição social, metacognição) – Metanálises apontam que a RC apresenta tamanho de efeito moderado para a melhora da cognição global e funcionamento diário, e efeito baixo para sintomas psiquiátricos – Efeitos baixos a moderados em domínios específicos de cognição, e efeitos moderados a altos para identificação e discriminação do afeto ● DCS: não melhora o efeito da TCC sobre a gravidade do delírio ou no sofrimento causado por ele (Gottleib et al. 2011); não melhora o efeito da RC sobre o Índice Cognitivo Global (D’Souza et al. 2013) ● Não há estudos com antipsicóticos