O documento discute critérios para o plantio de café, incluindo espaçamento entre linhas e plantas, e seus efeitos na produtividade. Estudos mostraram que espaçamentos entre 2,0-2,5m entre linhas e 0,5-0,75m entre plantas tiveram as maiores produtividades. Irrigação também aumentou a produção em comparação a sistemas sem irrigação.
7. Produções médias de nove colheitas (1994-2002), em sacas por hectare de café beneficiado e gramas por planta de café beneficiado, em função da combinação dos espaçamentos entre as linhas de plantio e entre as plantas na linha de plantio. UFLA, Lavras, MG, 2004. Espaçamento N.º de Plantas/ha Área por Planta (m 2 ) Produtividade (sc/ha) Produção (g/planta) 2,0 x 0,5 10.000 1,0 60a 365c 2,5 x 0,5 8.000 1,25 52a 393c 3,0 x 0,5 6.666 1,5 41b 377c 3,5 x 0,5 5.714 1,75 35b 369c 2,0 x 0,75 6.666 1,5 54a 485b 2,5 x 0,75 5.333 1,875 53a 597a 3,0 x 0,75 4.444 2,25 42b 567a 3,5 x 0,75 3.809 2,625 36b 572a 2,0 x 1,0 5.000 2,0 50a 608a 2,5 x 1,0 4.000 2,5 42b 632a 3,0 x 1,0 3.333 3,0 35b 643a 3,5 x 1,0 2.857 3,5 28b 600a As médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Scott & Knott, a 5% de probabilidade
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10. Produção das quatro primeiras safras, em cafeeiros sob diferentes espaçamentos, com ou sem irrigação suplementar. Varginha – MG, 2008 Rua Linha Fonte: Rodrigo Naves Paiva et al – MAPA/PROCAFÉ – Varginha – MG - 2009 Espaçamento (m) Produção 2005/2006/2007/2008 e Média Geral (Sacas beneficiadas/ha) Com irrigação Sem irrigação 2005 2006 2007 2008 Média 2005 2006 2007 2008 Média 1,9 0,5 116,7 82,0 95,0 84,2 94,5 90,3 79,6 40,7 84,2 73,7 0,75 104,9 69,1 81,4 66,6 80,5 90,6 61,8 53,3 63,1 67,2 1,0 97,9 77,7 100,2 59,6 83,9 92,7 55,2 49,1 59,6 64,2 média 106,5 76,3 92,2 70,1 86,3 91,2 65,5 47,7 69,0 68,3 3,8 0,5 61,0 67,2 45,4 69,2 60,7 53,3 63,0 20,4 57,4 48,5 0,75 59,4 51,6 47,5 48,2 51,7 48,8 44,1 22,4 42,5 39,5 1,0 59,3 53,5 51,7 45,6 52,5 47,3 35,5 27,1 41,6 37,9 média 59,9 57,4 48,2 54,3 55,0 49,8 47,5 23,3 47,2 41,9
11. Espaçamentos crescentes na linha de plantio na cafeicultura irrigada do Oeste da Bahia Stand e Produtividade (Safra 2006/2007/2008) Fonte: Edmilson M. Figueiredo et al – Fundação BA/AIBA – L. E. Magalhães – BA, 2009 Espaçamentos Stand % Plantas Scs/ben./ha 2006 Scs/ben./ha 2007 Scs/ben./ha 2008 Média % Média Produção 3,8m x 0,3m 8.771 pl/ha + 67 47 a 94 a 47 a 63 a + 23,5 3,8m x 0,4m 6.578 pl/ha + 25 38 ab 77 ab 50 a 55 ab + 7,8 3,8m x 0,5m 5.263 pl/ha 100 34 bc 72 ab 47 a 51 abc 100 3,8m x 0,6m 4.385 pl/ha - 17 31 bcd 86 ab 42 a 53 abc + 10,3 3,8m x 0,7m 3.759 pl/ha - 29 28 bcd 78 ab 45 a 50 abc - 2,0 3,8m x 0,8m 3.289 pl/ha - 37 23 cd 71 ab 45 a 46 bc + 9,9 3,8m x 0,9m 2.923 pl/ha - 44 22 cd 68 ab 46 a 45 bc - 11,8 3,8m x 1,0m 2.631 pl/ha - 50 21 d 56 b 39 a 39 c - 23,5 CV% 17,1 17,8 26,7 13,7
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27. Trator de esteira com o implemento sulcador, que pode atingir até 1 metro de profundidade Fonte: Procafe
28. Trator operando na abertura de sulcos profundos Fonte: Procafe
29. Pode-se ver, em detalhe a maior profundidade e maior volume dos sulcos preparados, fotos na Fazenda Vale Verde, Alfenas MG Fonte: Procafe
50. Aplicar os adubos minerais, a partir do 3º ano agrícola (2º ano após o plantio), em função do teor de N nas folhas, dos teores de P, K , Mn, Zn e B revelados pela análise de solo e da produtividade esperada, de acordo com as tabelas seguintes: (1) Café beneficiado Fonte: Boletim 100 IAC
51. Acrescentar S à adubação, na base de aproximadamente 1/8 do N aplicado. Essa adubação pode ser dispensada se análise de solo revelar teores no solo acima de 10 mg/dm 3 de S. Acrescentar boro, manganês e zinco de acordo com a análise de solo: Fonte: Boletim 100 IAC