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O NOVO PERFIL DA CAFEICULTURA BRASILEIRAComo se posicionar diante das perspectivas do mercado? Silas Brasileiro Patrocínio - Junho/2010
SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO Oferta x Consumo mundial em equilíbrio; Estoques internacionais baixos; Principais concorrentes brasileiros com produção em queda (Colômbia, América Central); Indústrias Internacionais substituindo parte dos arábicas lavados por cerejas descascados e cafés naturais brasileiros; Estoque de passagem brasileiro baixo; Mais uma grande safra sendo colhida; Câmbio interno desfavorável aos produtores.
A pergunta é: o Brasil deverá continuar crescendo nos próximos anos? ,[object Object]
O governo precisa implementar uma estratégia de médio e longo prazo que permita superar alguns problemas estruturais da economia cafeeira, entre os quais o endividamento do setor, que apesar das sucessivas prorrogações ainda necessita de uma reprogramação compatível com a geração de renda dos produtores.
É necessário a realização de um Planejamento da Atividade com aprimoramento das estatísticas, que determine uma Política de Renda, passando também pelas Reformas das Legislações Tributária, Trabalhista e  Ambiental.,[object Object]
QUAL O IMPACTO DA NOSSA PRODUÇÃO NO FLUXO DE OFERTA DO BRASIL NO MERCADO INTERNO E MUNDIAL?    FLUXO DE SAFRA – 2.010
FLUXO DE SAFRA – 2011
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O QUE ESTÁ MUDANDO? ,[object Object]
Produção brasileira caminha rapidamente para média de 45 milhões de sacas/ano;
Exportações estão saindo da casa dos 25/30 milhões para 32 milhões de sacas;
Produtores estão melhorando qualidade através da Certificação de suas propriedades, utilizando mais tecnologias e mais instrumentos de mercado nas suas vendas;,[object Object]
Oportunidades que precisamos aproveitar -> Exemplo: Um determinado produtor vai ao banco e recebe R$ 261,00 por saca de café financiado pelo prazo de 18 meses. Após 18 meses podem ocorrer 2 situações distintas: 1ª – Os preços se mantêm acima dos preços mínimos e ele paga o financiamento; 2ª – Os preços declinam em níveis abaixo do preço mínimo, o produtor  vende o café e recebe o complemento que foi determinado no seguro.
Oportunidades que precisamos aproveitar Supondo que o valor do seguro fosse de até R$ 30,00 por saca e na situação 2 os preços caíssem para R$ 240,00, o produtor receberia R$ 21,00 para complementar o preço mínimo de garantia e pagar o banco; Vantagens:  ,[object Object]
Instrumento de redução de risco para o banco, que assim poderia alocar mais recursos – inclusive de recursos obrigatórios, financiando um expressivo volume de café e reduzindo a pressão de oferta, contribuindo para o ordenamento do mercado.,[object Object]
Oportunidades que precisamos aproveitar Criar uma referência que nos permita liquidar posições na principal Bolsa de café arábica do mundo; Apoiar as  ações que visam permitir a entrega dos cafés descascados do Brasil no contrato C da Bolsa de Nova York; Aproveitar os excelentes instrumentos de comercialização e de política agrícola (Opções, Pepro, CPR, AGF, entre outros); Apoiar o comércio exportador brasileiro com programas para que comercialize nossos cafés com menores descontos; Fomentar programas de apoio ao cooperativismo – principal meio para utilização de mais instrumentos de mercado para melhorar a organização da oferta;
A importância social e econômica da atividade
Menos de 10 ha 131.654 10 a menos de 100 ha 195.677 100 a menos de 1000 ha 40.451 Área Total	                              Número de Informantes 1000 a menos de 10 mil ha 1.109 43 Sem declaração 43 A importância social da Cafeicultura       O predomínio das pequenas propriedades 368.934 Número total de produtores: • 88,72% dos produtores produzem em áreas menores a 100 ha* * IBGE: Censo agropecuário
Algumas iniciativas que devem ser combatidas Dispensa Arbitrária – Artigo 7º, inciso I da CF/88; Redução da jornada de trabalho; Receita Federal – Poder de Polícia sobre os contribuintes; Decreto nº 7.037/2009 – Plano Nacional de Direitos Humanos: ,[object Object]
Liberdade de Imprensa;
Liberdade Religiosa;
Forças Armadas;
Poder Judiciário;
Congresso Nacional.,[object Object]
A  Agenda Estratégica 7) Publicidade e Marketing; 8) Exportação de Café Industrializado; 9) Desenvolvimento e Modernização da Indústria de Café; 10) Governança(CDPC, DCAF E OIC); 11) Sustentabilidade Econômica:  - Políticas de geração de renda   - Medidas Compensatórias – “a conta que não fecha”    Cotação do dólar em Outubro/2002     = R$3,80                                       Julho/2008         = R$1,60                                       Setembro/2009  = R$1,80 Junho/2010          = R$1,84 12) Legislação(Tributária, Ambiental e Trabalhista);
A  Agenda Estratégica 13) Inovação em Arranjo Institucional(propostas para a formação de “clusters” unindo produtores, exportadores, torrefadores e canais de distribuição para alavancar uma atuação mais agressiva no mercado); 14) Conclusão do Geo-referenciamento e elaboração do Zoneamento Edafo Climático(definição das áreas aptas a serem contempladas com as políticas públicas); 15)Renovação das lavouras para maior competitividade; 16) Reativação do Centro de Inteligência do Café; 17) Expansão dos Centros de Excelência do Café;
A  Agenda Estratégica 18) Linhas de Financiamento para Hedges (vendas futuras) que possibilitem aos produtores agregar o prêmio do mercado futuro e melhorar o valor de venda. Exemplo: No dia 03/04/2009, os contratos de café e de dólar para o mês de dezembro/2009 na BM&F estavam cotados a U$141,00 e R$2,265 respectivamente. O cafeicultor que fizesse a trava de ambos contratos obteria o resultado de R$319,36 por saca, para entrega em Dezembro/2009. A grande maioria dos produtores não tem acesso a este tipo de operação por falta de recursos para o carrego dos ajustes diários e da margem de garantia exigidas pela Bolsa. A linha de financiamento proposta atenderia este objetivo; 19) Redução de Custos de Produção através de redução dos impostos sobre insumos, redução de encargos sociais, redução dos impostos sobre combustíveis e energia elétrica; 20) Instrução Normativa nº 16 de 25 de maio de 2010 (MAPA) – Regulamento Técnico para café torrado em grão e para o café torrado e moído - 21) Proibição do transporte da palha do café (estimativas de dois milhões de sacas por ano substituídas pela palha).
Projeto de Lei para proibir o transporte da palha do café Estima-se que a palha do café substitui cerca de 2 milhões de sacas de café por ano
Existem vários caminhos quando se quer chegar a um lugar...
O que mais nos interessa  Construir ou Confrontar? 	Acreditamos que somente com o conhecimento de nossa atividade, de nossos concorrentes e com uma visão do mercado consumidor global, teremos a base para a realização de um planejamento da cafeicultura, que proporcione a estrutura suficiente para a construção e desenvolvimento de uma economia cafeeira sustentável. Para isso, é necessário que governo e setor privado trabalhem em sintonia, com este foco. De nossa parte, queremos contribuir através da promoção do diálogo e convencimento, mostrando ao governo com argumentos técnicos(com os subsídios fornecidos pela Agenda Estratégica), a altíssima importância social e econômica da cafeicultura, e a necessidade de adoção de políticas para o desenvolvimento do setor.  Esta sempre foi e continuará sendo a nossa linha de trabalho, em favor dos milhares de produtores de café que contribuem diariamente para desenvolvimento econômico e social de nosso país.
Exemplos do que se pode construir através do diálogo  Aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro 	A questão ambiental tem sido discutida de uma forma emocional em nosso país, o que não tem contribuído para uma gestão dentro do equilíbrio técnico. A extensa legislação que trata do meio ambiente, que conta atualmente com mais de 16.000 normativos legais, tornou-se simplesmente uma verdadeira indústria de multas contra os produtores. Construir o novo Código Florestal, é dar instrumentos aos produtores para que possam cumprir uma única legislação clara que preserva os recursos naturais e tem condições de ser efetivamente cumprida. Os ambientalistas tem todo seu tempo para discutir suas idéias, fora do plano prático e exeqüível. Nós, que somos produtores, temos que concentrar todo nosso tempo e  esforços em nossa atividade, pois  temos pelo menos uma safra a colher todo ano.
Exemplos do que se pode construir através do diálogo  Algumas ações das quais participamos: Criação do CDPC como órgão formulador de políticas do café em substituição ao extinto IBC; Criação da Frente Parlamentar da Cafeicultura; Inclusão do café na política de garantia de preços mínimos, o que viabilizou a utilização dos programas de opções como o de 2002 que elevou os preços de R$110,00 para R$200,00 em 3 meses, e como o Pepro em 2007/2008 que complementou em R$40,00 o valor da saca do café; Criação do Consórcio de Pesquisas Embrapa Café;
Exemplos do que se pode construir através do diálogo  Algumas ações das quais participamos: Reivindicação ao MAPA – Imóveis do extinto IBC; Indicações ao Poder Executivo: ,[object Object]
Criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas;
Participação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Conselho Monetário Nacional;

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O novo perfil da cafeicultura brasileira Forum Café Patrocinio - Deputado Silas Brasileiro

  • 1. O NOVO PERFIL DA CAFEICULTURA BRASILEIRAComo se posicionar diante das perspectivas do mercado? Silas Brasileiro Patrocínio - Junho/2010
  • 2. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO Oferta x Consumo mundial em equilíbrio; Estoques internacionais baixos; Principais concorrentes brasileiros com produção em queda (Colômbia, América Central); Indústrias Internacionais substituindo parte dos arábicas lavados por cerejas descascados e cafés naturais brasileiros; Estoque de passagem brasileiro baixo; Mais uma grande safra sendo colhida; Câmbio interno desfavorável aos produtores.
  • 3.
  • 4. O governo precisa implementar uma estratégia de médio e longo prazo que permita superar alguns problemas estruturais da economia cafeeira, entre os quais o endividamento do setor, que apesar das sucessivas prorrogações ainda necessita de uma reprogramação compatível com a geração de renda dos produtores.
  • 5.
  • 6. QUAL O IMPACTO DA NOSSA PRODUÇÃO NO FLUXO DE OFERTA DO BRASIL NO MERCADO INTERNO E MUNDIAL? FLUXO DE SAFRA – 2.010
  • 7. FLUXO DE SAFRA – 2011
  • 8. FLUXO DE SAFRA – 2012
  • 9.
  • 10. Produção brasileira caminha rapidamente para média de 45 milhões de sacas/ano;
  • 11. Exportações estão saindo da casa dos 25/30 milhões para 32 milhões de sacas;
  • 12.
  • 13. Oportunidades que precisamos aproveitar -> Exemplo: Um determinado produtor vai ao banco e recebe R$ 261,00 por saca de café financiado pelo prazo de 18 meses. Após 18 meses podem ocorrer 2 situações distintas: 1ª – Os preços se mantêm acima dos preços mínimos e ele paga o financiamento; 2ª – Os preços declinam em níveis abaixo do preço mínimo, o produtor vende o café e recebe o complemento que foi determinado no seguro.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Oportunidades que precisamos aproveitar Criar uma referência que nos permita liquidar posições na principal Bolsa de café arábica do mundo; Apoiar as ações que visam permitir a entrega dos cafés descascados do Brasil no contrato C da Bolsa de Nova York; Aproveitar os excelentes instrumentos de comercialização e de política agrícola (Opções, Pepro, CPR, AGF, entre outros); Apoiar o comércio exportador brasileiro com programas para que comercialize nossos cafés com menores descontos; Fomentar programas de apoio ao cooperativismo – principal meio para utilização de mais instrumentos de mercado para melhorar a organização da oferta;
  • 17. A importância social e econômica da atividade
  • 18. Menos de 10 ha 131.654 10 a menos de 100 ha 195.677 100 a menos de 1000 ha 40.451 Área Total Número de Informantes 1000 a menos de 10 mil ha 1.109 43 Sem declaração 43 A importância social da Cafeicultura O predomínio das pequenas propriedades 368.934 Número total de produtores: • 88,72% dos produtores produzem em áreas menores a 100 ha* * IBGE: Censo agropecuário
  • 19.
  • 20.
  • 25.
  • 26. A Agenda Estratégica 7) Publicidade e Marketing; 8) Exportação de Café Industrializado; 9) Desenvolvimento e Modernização da Indústria de Café; 10) Governança(CDPC, DCAF E OIC); 11) Sustentabilidade Econômica: - Políticas de geração de renda - Medidas Compensatórias – “a conta que não fecha” Cotação do dólar em Outubro/2002 = R$3,80 Julho/2008 = R$1,60 Setembro/2009 = R$1,80 Junho/2010 = R$1,84 12) Legislação(Tributária, Ambiental e Trabalhista);
  • 27. A Agenda Estratégica 13) Inovação em Arranjo Institucional(propostas para a formação de “clusters” unindo produtores, exportadores, torrefadores e canais de distribuição para alavancar uma atuação mais agressiva no mercado); 14) Conclusão do Geo-referenciamento e elaboração do Zoneamento Edafo Climático(definição das áreas aptas a serem contempladas com as políticas públicas); 15)Renovação das lavouras para maior competitividade; 16) Reativação do Centro de Inteligência do Café; 17) Expansão dos Centros de Excelência do Café;
  • 28. A Agenda Estratégica 18) Linhas de Financiamento para Hedges (vendas futuras) que possibilitem aos produtores agregar o prêmio do mercado futuro e melhorar o valor de venda. Exemplo: No dia 03/04/2009, os contratos de café e de dólar para o mês de dezembro/2009 na BM&F estavam cotados a U$141,00 e R$2,265 respectivamente. O cafeicultor que fizesse a trava de ambos contratos obteria o resultado de R$319,36 por saca, para entrega em Dezembro/2009. A grande maioria dos produtores não tem acesso a este tipo de operação por falta de recursos para o carrego dos ajustes diários e da margem de garantia exigidas pela Bolsa. A linha de financiamento proposta atenderia este objetivo; 19) Redução de Custos de Produção através de redução dos impostos sobre insumos, redução de encargos sociais, redução dos impostos sobre combustíveis e energia elétrica; 20) Instrução Normativa nº 16 de 25 de maio de 2010 (MAPA) – Regulamento Técnico para café torrado em grão e para o café torrado e moído - 21) Proibição do transporte da palha do café (estimativas de dois milhões de sacas por ano substituídas pela palha).
  • 29. Projeto de Lei para proibir o transporte da palha do café Estima-se que a palha do café substitui cerca de 2 milhões de sacas de café por ano
  • 30. Existem vários caminhos quando se quer chegar a um lugar...
  • 31. O que mais nos interessa Construir ou Confrontar? Acreditamos que somente com o conhecimento de nossa atividade, de nossos concorrentes e com uma visão do mercado consumidor global, teremos a base para a realização de um planejamento da cafeicultura, que proporcione a estrutura suficiente para a construção e desenvolvimento de uma economia cafeeira sustentável. Para isso, é necessário que governo e setor privado trabalhem em sintonia, com este foco. De nossa parte, queremos contribuir através da promoção do diálogo e convencimento, mostrando ao governo com argumentos técnicos(com os subsídios fornecidos pela Agenda Estratégica), a altíssima importância social e econômica da cafeicultura, e a necessidade de adoção de políticas para o desenvolvimento do setor. Esta sempre foi e continuará sendo a nossa linha de trabalho, em favor dos milhares de produtores de café que contribuem diariamente para desenvolvimento econômico e social de nosso país.
  • 32. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro A questão ambiental tem sido discutida de uma forma emocional em nosso país, o que não tem contribuído para uma gestão dentro do equilíbrio técnico. A extensa legislação que trata do meio ambiente, que conta atualmente com mais de 16.000 normativos legais, tornou-se simplesmente uma verdadeira indústria de multas contra os produtores. Construir o novo Código Florestal, é dar instrumentos aos produtores para que possam cumprir uma única legislação clara que preserva os recursos naturais e tem condições de ser efetivamente cumprida. Os ambientalistas tem todo seu tempo para discutir suas idéias, fora do plano prático e exeqüível. Nós, que somos produtores, temos que concentrar todo nosso tempo e esforços em nossa atividade, pois temos pelo menos uma safra a colher todo ano.
  • 33. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Algumas ações das quais participamos: Criação do CDPC como órgão formulador de políticas do café em substituição ao extinto IBC; Criação da Frente Parlamentar da Cafeicultura; Inclusão do café na política de garantia de preços mínimos, o que viabilizou a utilização dos programas de opções como o de 2002 que elevou os preços de R$110,00 para R$200,00 em 3 meses, e como o Pepro em 2007/2008 que complementou em R$40,00 o valor da saca do café; Criação do Consórcio de Pesquisas Embrapa Café;
  • 34.
  • 35. Criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas;
  • 36. Participação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Conselho Monetário Nacional;
  • 37. Suspensão da vigência da Resolução nº 281 – CONTRAN;
  • 38. Criação da Frente Parlamentar de Defesa das Centrais deAbastecimento – FPDCA.
  • 39. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Algumas ações das quais participamos: Evitamos a taxação do Café no mercado interno; Propomos a criação do Regulamento do Café no Ministério da Agricultura – Instrução Normativa nº 16 de 25 de maio de 2010; Evitamos a aplicação dos Índices de Produtividade; Aprovamos a aplicação do tratamento isonômico entre o trabalhador rural e o trabalhador urbano
  • 40. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Algumas ações das quais participamos: Coordenação das Câmaras Setoriais e Temáticas pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - “Câmaras temáticas e setoriais correspondem a um importante projeto de parceria entre o setor público e o privado para a sustentabilidade da cadeia produtiva”; Instalação do escritório de apoio aos produtores rurais - A fim de dar apoio aos produtores rurais de nossa área de atuação, em Brasília para atender demandas, acompanhar as ações do Executivo, participar de Fóruns e reuniões de interesse do setor, nos assessorando na elaboração de políticas de apoio ao setor;
  • 41. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Algumas ações das quais participamos: A preservação da Fazenda Experimental de Varginha através da Embrapa Café; Inclusão das cooperativas de crédito rural como agentes repassadores de recursos do Funcafé; Repactuação de diversas linhas de financiamento e reprogramação por longo prazo através da Securitização, Pesa e Dação; Defesa do café brasileiro nas barreiras sanitárias impostas por outros países, como o caso do diclorvos no Japão;
  • 42. Exemplos do que se pode construir através do diálogo Algumas ações das quais participamos: Impedimento de importações de café orgânico do Peru, que poderia trazer pragas e doenças de outras origens para nossos cafés; Implementação do programa de marketing dos cafés do Brasil; Repasse de recursos para realização de eventos, feiras, seminários de café; Criação dos Centros de Excelência do Café; Criação do Centro de Inteligência do Café.
  • 43. ConclusãoComo os produtores devem se posicionar diante do quadro atual? Palavras chaves para o sucesso do produtor diante das novas perspectivas de mercado serão: GESTÃO (Controle de custos, minimizar desperdícios, aprimorar aproveitamento dos insumos e aumento de produtividade) SUSTENTABILIDADE (Econômica, Social e Ambiental) QUALIDADE (Rastreabilidade / Certificação)
  • 44.
  • 45. Agregar maior valor através de processos de certificação e melhoria da qualidade;
  • 46. Evitar períodos de pressão de oferta(início de safras) para fazer vendas ou fixar contratos/ utilizar financiamentos de estocagem quando necessário;
  • 47.
  • 48. Que seria de nós, se não plantássemos hoje a semente que servirá de alimento amanhã? Não podemos estar voltados somente para nós mesmos. Temos que pensar, também,  nas gerações que estão por vir. Temos que dar nossa colaboração.  Muitas medidas tomadas hoje repercutirão no futuro.  Tomara que você sinta orgulho de poder fazer, de alguma forma, parte dele e ter dado a sua contribuição.
  • 49. CONTEM CONOSCO MUITO OBRIGADO! www.silasbrasileiro.com.br E-mail: dep.silasbrasileiro@camara.gov.br