2. DEFINIÇÃO
• substâncias químicas especiais chamadas de
psicoativas ou psicotrópicas, que produzem
no organismo alterações psíquicas e de
comportamento, uma vez que exercem efeitos
sobre o cérebro e o Sistema Nervoso Central .
3. EFEITO DA DROGAS
• SENSAÇÕES DE:
• Sedação,
• Excitação,
• Alucinações (“barato”)
• PODEM AFETAR:
• A percepção,
• A inteligência,
• A memória,
• O raciocínio,
• As motivações ou o autocontrole.
4. HISTÓRICO DAS DROGAS
• SEMPRE EXISTIRAM NAS SOCIEDADES
ORGANIZADAS:
• O uso era determinado pelos costumes e hábitos
sociais, e ajudavam a integrar as pessoas na
comunidade, através de cerimônias coletivas,
rituais ou festas.
• Uso esporádico – não representava perigo
para a comunidade
5. UTILIZAÇÃO ADEQUADA
• TODO MEDICAMENTO
É UMA DROGA.
• Contudo, bem utilizado
pode sanar males e
amenizar sintomas.
• É a utilização científica ou
“positiva” das drogas.
6. A SOCIEDADE MODERNA E
AS DROGAS
• OS ANOS 80 VIRAM
SURGIR E SE
ESTABELECER O
NARCOTRÁFICO E A
“EXPLOSÃO” NO
CONSUMO DE
DROGAS
8. QUANTO A ORIGEM
• Naturais: são aquelas disponíveis na natureza, que
não necessitam de industrialização, por exemplo:
maconha e os cogumelos.
• Semissintéticas: são aquelas disponíveis na natureza
que passam por um processo químico realizado em
laboratório, para facilitar o consumo. Exemplos:
cocaína, tabaco (cigarro) e o álcool.
• Sintéticas: são aquelas produzidas exclusivamente,
por manipulação química em laboratório. Exemplos:
LSD e “ecstasy”. Nesta categoria incluem-se
também os remédios, calmantes e os barbitúricos,
fabricados pela indústria farmacêutica com
finalidade clinica.
9. QUANTO A AÇÃO
• Depressoras: Como o próprio nome diz, estas substâncias
(deprimem) diminuem a atividade do sistema nervoso central.
Exemplos: álcool, tranquilizantes, solventes e inalantes (cola).
• Estimulantes: São substâncias que aumentam a atividade do
cérebro. Exemplos: cocaína, crack, nicotina e cafeína.
• Alucinógenas ou perturbadoras: São aquelas que alteram, no
indivíduo, a percepção, o entendimento da realidade. Exemplos:
mescalina, maconha, cogumelos, lírios, LSD e “ecstasy”.
• Medicações psiquiátricas: Estas drogas são utilizadas no
tratamento de transtornos mentais. Exemplos: antipsicóticos,
antidepressivos e estabilizantes do humor.
10. QUANTO A FORMA DE USO
• Via oral: É considerado o meio mais comum,
sendo caracterizado pela ingestão de
comprimidos, líquidos, pós e pastilhas.
• Via mucosa e pele: A absorção se dá através da
pele e da mucosa do nariz, boca, olhos e garganta
(medicamentos líquidos ou pomadas).
• Inalação: A inalação é o método de uso mais
rápido, e fácil, através do olfato.
• Injeção: Utilizada sob as formas: subcutânea
(embaixo da pele), intramuscular (no músculo) e
intravenosa (na veia).
11. QAUNTO A LEGALIDADE
• Lícitas: São aquelas
drogas cujo consumo,
comercialização e
produção são permitidas
por lei, tais como álcool,
cigarro e medicamentos.
• Ilícitas: São aquelas cuja
produção, comercialização
e o consumo são
considerados crime, tais
como maconha, cocaína,
crack, heroína etc.
14. QUANTO ÁS
CARACTERÍSTICAS DE USO
• Uso experimental: é o primeiro contato com a
droga, motivados pela curiosidade (escola ou grupo
de amigos – necessidade de ser “igual”).
• Uso recreacional/social: ocorre em ambientes
favoráveis, geralmente entre amigos que desejam
compartilhar experiências percebidas como
aceitáveis e prazerosas, sem apresentar problemas
nos campos afetivos, social ou profissional.
• Uso intenso: é caracterizado uso como de longa
duração, no mínimo de uma vez ao dia. O indivíduo
exibe uma necessidade ou desejo de obter alívio de
problemas persistentes ou situação estressante.
15. QUANTO ÁS
CARACTERÍSTICAS DE USO
• Uso compulsivo: uso de drogas em grandes quantidades ou
por período de tempo maior do que aquele previamente
intencionado.
• Uso nocivo: caracterizado por danos à saúde decorrentes do
consumo. Este dano pode ser tanto de natureza física como
psíquica.
• Abuso: padrão de uso desajustado, apesar do
reconhecimento de problemas físicos, psicológicos, sociais
ou ocupacionais, decorrentes desse uso.
• Poliusuário: refere-se a quem utiliza mais do que uma droga
frequentemente e ao mesmo tempo com a intenção de
aumentar, potencializar ou conter os efeitos da droga.
16. EFEITOS DAS DROGAS
• NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
• Agudos – sintomas de curta
duração que ocorrem durante
o uso da substância:
• Crônicos – sintomas de longa
duração, ocorrem depois do
uso prolongado da substância.
17. EFEITOS DAS DROGAS
• Efeitos somáticos – sintomas que se manifestam no
organismo;
• Efeitos psíquicos – sintomas que se manifestam na
mente.
18. EFEITOS DAS DROGAS
• PROVOCAM SINTOMAS OU
SÍNDROMES:
• Dependência (Síndrome de dependência) –
Necessidade incontrolável de continuar o
consumo da droga.
• Tolerância – Para alcançar os mesmos efeitos,
necessitam de doses cada vez maiores.
• Abstinência (Síndrome de Abstinência) –
Situação em que o organismo se vê sem a droga.
19. DISTINÇÃO DOS USUÁRIOS
• Uso na vida: o uso de droga pelo menos uma vez na vida
• Uso no ano: pelo menos uma vez nos últimos doze meses
• Uso recente ou no mês: pelo menos uma vez nos últimos 30
dias
• Uso frequente: seis ou mais vezes nos últimos 30 dias
• Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de dano à
saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não
resultou em doença orgânica ou psicológica
• Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à
saúde física ou mental
20. DISTINÇÃO DOS USUÁRIOS
• Não-usuário: nunca utilizou drogas
• Usuário leve: utilizou drogas no último mês, mas o
consumo foi menor que uma vez por semana
• Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente,
mas não todos os dias, durante o último mês
• Usuário pesado: utilizou drogas diariamente
durante o último mês.
•
21. FATORES DE RISCO
• Sem informações adequadas
sobre as drogas e seus
efeitos;
• Com uma saúde deficiente;
• Insatisfeita com sua
qualidade de vida;
• Com personalidade
vulnerável ou mal
integrada;
• Com fácil acesso às drogas.
22. FATORES DE RISCO
• Em contrapartida, corre menos riscos de
utilizar drogas a pessoa:
• Bem informada;
• Com boa saúde;
• Com qualidade de vida satisfatória;
• Bem integrada em si mesma, na família e na sociedade;
• Com difícil acesso às drogas
23. TIPOS DE USUÁRIOS
• experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, por
diversos motivos, como curiosidade, novas experiências, pressões do
grupo de pares, da publicidade;
• usuário ocasional: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se
o ambiente for favorável e a droga disponível. Não há dependências
nem ruptura das relações afetivas, profissionais e sociais;
• usuário habitual ou “funcional”: faz o uso frequente de drogas, em
suas relações já se observam sinais de rupturas. Ainda “funciona”
socialmente, com riscos de dependência;
• usuário dependente ou “disfuncional”: vive pela droga e para a
droga, quase exclusivamente. Como consequência rompe-se os vínculos
familiares e sociais, o que provoca isolamento e marginalização,
acompanhados de decadência física e moral.