Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Pregação da Palavra
1. HOMILÉTICA I
A PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
Prof. Bruno Cesar Santos de Sousa
www.bruno-cesar.com
2. PLANO DE CURSO
SEMINÁRIO TEOLÓGICO SERTANEJO
A BUSCA DA EXCELÊNCIA NO SERVIÇO CRISTÃO
DISCIPLINA: HOMILÉTICA I Créditos: 02
PROGRAMA DA DISCIPLINA
I – OBJETIVO: Tornar o aluno conhecedor dos princípios de preparação de sermão
bíblico para a apresentação de sermões.
II – CONTEÚDO:
UNIDADE I
1) Definição de homilética
2) Base bíblica
3. 3) Palavras bíblicas para pregação
4) Palavras bíblicas para pregador
5) Pregação em ambientes diversos
UNIDADE II
6) Tipos de sermão
6.1 Sermão extemporâneo
6.2 Sermão biográfico
6.3 Sermão temático
6.4 Sermão textual
6.5 Sermão expositivo
6.6 Séries de sermões
UNIDADE III
7) Prepação do sermão – do texto base à apresentação do sermão
7.1 Escolha do texto
7.2 Coleta de material
7.3 Tema ou título
4. 7.4 Introdução
7.5 Elucidação
7.6 Transição
7.7 Corpo do sermão (Divisões principais)
7.8 Subdivisões
7.9 Conclusão
7.10 Aplicação
8) Apresentação do sermão
III – METODOLOGIA:
Aulas expositivas, leitura de textos, apresentação de sermões e pregações, apresentação de slides.
IV – AVALIAÇÃO:
Resumo do livro Nº 3 e quatro sermões escritos (entrega até o dia 05/12/2015).
V – REFERÊNCIAS:
1. BARCLAY, William. Palavras-Chaves do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.
2. BEALE, G. K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. São Paulo, Vida Nova:
2013.
5. 3. BRAGA, James. Como Preparar Mensagens Bíblicas. 2 ed. São Paulo: Vida, 2005.
4. CHAPELL, Bryan. Pregação Cristocêntrica. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
5. COENEN, Lothar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento
Volume II. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2000.
6. GOLDSWORTHY, Graeme. Pregando Toda a Bíblia Como Escritura Cristã. São José dos Campos: Fiel,
2013.
7. KAISER Jr. Walter C. Pregando e Ensinando a Partir do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD,
2009.
8. LACHLER, Karl. Prega a Palavra. São Paulo: Vida Nova, 1995.
9. LAWSON, Steven J. A Arte Expositiva de João Calvino. São José dos Campos: Fiel, 2008.
10. LLOYD-JONES, D. Martin. Pregação e Pregadores. São José dos Campos: Fiel, 2008.
11. LOPES, Hernandes Dias. A Importância da Pregação Expositiva Para o Crescimento da Igreja. São
Paulo: Candeia, 2004.
12. MARINHO, Robson. A Arte de Pregar. São Paulo: Vida Nova, 2006.
13. OLYOTT, Stuart. Pregação Pura e Simples. São José dos Campos: Fiel, 2012.
14. PETTRY, Ernest. Homilética: ministrando a Palavra de Deus. Campinas: ICI, 1980.
15. PIPER, John. Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo: Shedd Publicações, 2006.
16. REIFLER, Hans Ulrich. Pregação ao Alcance de Todos. São Paulo: Vida Nova, 1993.
6. 17. ROBINSON, Haddon W. e LARSON, Craig Brian. A Arte e o Ofício da Pregação
Bíblica. São Paulo: Shedd Publicações, 2009.
18. SHEDD, Russell P. Palavra Viva. São Paulo: Vida Nova, 2000.
19. SPURGEON, Charles H. Lições aos Meus Alunos 1. São Paulo: PES.
20. ______. Lições aos Meus Alunos 2. São Paulo: PES.
21. STOTT, John R. W. O Perfil do Pregador. São Paulo: Vida Nova, 2005.
22. THROUP, Marcus O. O Valor Inestimável da Pregação. São Paulo: Candeia,
2009.
23. www.bruno-cesar.com
8. DEFINIÇÃO DE HOMILÉTICA
DEFINIÇÃO
O termo (homilética) deriva do substantivo grego
"homilia", que significa literalmente "associação",
"companhia", e do verbo homileo, que significa
"falar", "conversar". O Novo Testamento emprega
o substantivo homilia em 1 Coríntios 15.33 ... as
más conversações corrompem os bons costumes.
9. O termo "homilética" surgiu durante o Iluminismo,
entre os séculos XVII e XVIII, quando as principais
disciplinas teológicas receberam nomes gregos,
como, por exemplo, dogmática, apologética e
hermenêutica.
Na Alemanha, Stier propôs o nome Keríctica,
derivado de keryx, que significa "arauto". Sikel
sugeriu haliêutica, derivado de halieos, que
significa "pescador".
O termo "homilética" firmou-se e foi
mundialmente aceito para referir-se à disciplina
teológica que estuda a ciência, a arte e a técnica
10. de analisar, estruturar e entregar a mensagem do
evangelho.
"A homilética é ciência, quando considerada sob o
ponto de vista de seus fundamentos teóricos
(históricos, psicológicos e sociais); é arte, quando
considerada em seus aspectos estéticos (a beleza
do conteúdo e da forma); e é técnica, quando
considerada pelo modo específico de sua
execução ou ensino."
O termo "homilética" tem suas raízes etimológicas
em 3 palavras da cultura grega:
11. 1. Homilos, que significa "multidão", "turma",
"assembléia do povo" (cf. At 18.17);
2. Homilia, que significa "associação",
"companhia" (cf. 1 Co 15.33); e
3. Homileo, que significa "falar", "conversar" (cf.
Lc 24.14s.; At 20.11,24.26). REIFLER, Hans Ulrich.
Pregação ao Alcance de Todos. São Paulo: Vida
Nova, 1993. p. 5.
12. BASE BÍBLICA DA PREGAÇÃO
1) Isaías profetizou que não creriam na pregação de
Jesus:
“Quem creu na nossa pregação? A quem se
manifestou o braço do SENHOR?” (Isaías 53:1).
2) Jesus falou sobre pregação no Antigo
Testamento:
“Os habitantes de Nínive se levantarão no juízo
contra esta geração e a condenarão, pois se
arrependeram com a pregação de Jonas. E aqui
está quem é maior que Jonas” (Mateus 12:41).
13. 3) A pregação gera fé no coração dos homens
“Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois
Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa
mensagem? Portanto, a fé vem pelo ouvir, e o
ouvir, pela palavra de Cristo” (Romanos 10:16-17).
4) Paulo sabia que Deus iria confirmar a salvação
dos crentes por meio do evangelho e da pregação
“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar,
segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus
Cristo, conforme a revelação do mistério guardado
em silêncio desde os tempos antigos” (Romanos
16:25).
14. 5) Os homens são salvos por meio da pregação
“Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo por
sua própria sabedoria não o conheceu, foi do
agrado de Deus salvar os que creem por meio do
absurdo da pregação” (1 Coríntios 1:21).
6) A Pregação de Paulo foi poderosa
“Minha linguagem e pregação não consistiram
em palavras persuasivas de sabedoria, mas em
demonstração do poder do Espírito” (1 Coríntios
2:4).
15. 7) A Pregação do evangelho é necessária e
verdadeira porque Cristo está vivo
“E, se Cristo não ressuscitou, então a nossa
pregação é inútil e também a vossa fé” (1
Coríntios 15:14).
8) Os crentes recebem o Espírito Santo pela
pregação do Evangelho
“É só isto que quero saber de vós: foi pelas
obras da lei que recebestes o Espírito, ou pela
fé naquilo que ouvistes? (Gálatas 3:2).
16. “Aquele que vos dá o Espírito, e que realiza
milagres entre vós, será que o faz pelas obras
da lei ou pela fé naquilo que ouvistes? (Gálatas
3:5).
9) Deus fortalece seus pregadores
“Mas o Senhor esteve ao meu lado e me
fortaleceu, para que por meu intermédio a
pregação fosse anunciada e todos os gentios a
ouvissem; e fui livrado da boca do leão (2
Timóteo 4:17).
10) Deus manifesta sua Palavra por meio da
pregação
17. “E no tempo próprio manifestou a sua palavra,
mediante a pregação que me foi confiada segundo a
ordem de Deus, nosso Salvador (Tito 1:3).
O modelo predominante no período profético era a
palavra vinda diretamente do Senhor ("assim diz o
Senhor") que os profetas anunciavam e ilustravam em
sua próprias vidas: uma prostituta como esposa
(Oséias); nomes dos filhos (Is 7.3, 8.3); cinto (Jr 13.1-
11); o vaso do oleiro (Jr 18.1-17); a botija quebrada
(Jr 19.1-15); a morte da mulher de Ezequiel (Ez
24.15-27). Após o exílio, desenvolveu-se a homilia
primitiva, em que passagens das Escrituras Sagradas
eram lidas em público ou nas sinagogas (Ne 8.1-18).
18. Por volta de 500-300 a. C., os gregos Córax, Sócrates,
Platão e Aristóteles desenvolveram a retórica,
aperfeiçoada pelos romanos na forma da oratória
(principalmente Cícero, em cerca de 106-43 a. C.).
Jesus, no entanto, pregou o evangelho do reino de Deus
com simplicidade, utilizando principalmente parábolas
(Mt 13.34s.; Mc 4.10-12, 33, 34) e aplicando textos do
Antigo Testamento à Sua própria vida (Lc 4.16-22). Uma
análise do livro de Atos revela cinco elementos básicos
comuns às mensagens apostólicas: o Messias prometido
no Antigo Testamento; a morte expiatória de Jesus
Cristo; Sua ressurreição pelo poder do Espírito Santo; a
gloriosa volta de Cristo; e o apelo ao ouvinte para que
se arrependesse e cresse no evangelho. REIFLER, Hans Ulrich. Pregação ao
Alcance de Todos. São Paulo: Vida Nova, 1993. p. 7
19. PALAVRAS BÍBLICAS PARA PREGAÇÃO
A bíblia utiliza várias palavras para descrever o
ato de pregar, vejamos algumas dessas palavras.
“O reino de Deus e a pregação são irmãos
siameses que não podem ser separados. Juntos,
eles permanecem de pé ou caem". OLYOTT,
Stuart. Pregação Pura e Simples. São José dos Campos: Fiel, 2008. p. 13.
20. 1) Kerysso – É usada mais de sessenta vezes no Novo
Testamento. Significa “declarar como o faz um
arauto”. Refere-se à mensagem de um rei.
O Novo Testamento usa este verbo para enfatizar que
o pregador não deve anunciar sua própria mensagem.
Ele fala como porta-voz de Outrem. A ênfase desta
palavra está na transmissão exata da mensagem. O
pregador não fala com sua própria autoridade. Ele foi
enviado e fala com a autoridade dAquele que o
enviou. Palavras da família de Kerysso são usadas para
descrever a pregação de Jonas (Mt 12:41), de João
Batista (Mt 3:1), de nosso Senhor Jesus Cristo (Lc
4:18-19) e de seus apóstolos (1 Tm 2:7; 2 Tm 1:11).
21. 2) Euangelizo – Esta é a palavra da qual obtivemos a nossa
palavra “evangelizar”. O verbo grego significa “trazer boas
notícias” ou “anunciar boas-novas”.
“Evangelizar” pode até ser usado em referência a algo que
fazemos aos crentes! Isto pode ser visto, por exemplo, em
Romanos 1:15. Depois de saudar os leitores, que eram
crentes, no versículo 7, e de apresentar as informações dos
versículos 8-14, Paulo continuou: “Quanto está em mim,
estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros
que estais em Roma”. A expressão “anunciar o evangelho” é
uma tradução do verbo “euangelizo”. Paulo iria a Roma
para evangelizar aqueles que já eram convertidos! É tempo
de pensarmos novamente a respeito de como usamos nossas
várias palavras que expressam a ideia de pregar.
22. 3) Martureo – Este verbo significa “dar testemunho
dos fatos”. Hoje, porém, quando os crentes falam
sobre testemunhar, o que eles geralmente querem
dizer? Com frequência, usam esta palavra a fim de
descrever aqueles momentos em que contam aos
outros sua experiência pessoal com o Senhor. Na
bíblia, martureo é usado com o sentido de invocar
a Deus (ou mesmo pedras) para testemunhar algo.
Esse verbo se refere completamente à
objetividade, e não à subjetividade; refere-se a
contar às pessoas fatos e acontecimentos, e não aos
meus acontecimentos ou o que aconteceu a mim.
23. 4) Didasko – Esta palavra significa “pronunciar em
termos concretos o que a mensagem significa em
referência ao viver”. É um erro grave separar
kerygma (uma palavra da família de kerysso) de
didache (uma palavra da família de didasko). Não
são apenas os teólogos eruditos que têm
procurado fazer isso, pois há inúmeros crentes,
em nossas igrejas, que fazem uma clara distinção
entre uma “mensagem evangelística” e uma
“mensagem doutrinária”. OLYOTT, Stuart. Pregação Pura e Simples. São José dos
Campos: Fiel, 2008. pp. 14-17.
24. PALAVRAS BÍBLICAS PARA PREGADOR
1) DESPENSEIRO – Não um profeta, não um apóstolo, não um
tagarela. O que é, então, o pregador? Ele é um despenseiro. “Importa
que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e
despenseiros dos mistérios de Deus” (1 Co 4:1-2). O despenseiro é o
empregado de confiança que zela pela correta utilização dos bens de
outra pessoa. Assim, o pregador é um despenseiro dos mistérios de
Deus, ou seja, da auto-revelação que Deus confiou aos homens e é
preservada nas Escrituras. Portanto, a mensagem do pregador cristão
não vem diretamente da boca de Deus – como se ele fosse profeta ou
apóstolo – nem de sua própria cabeça – como os falsos profetas – nem
das bocas e mentes de outras pessoas, sem reflexão – como o tagarela
– mas da Palavra de Deus, uma vez revelada e para sempre registrada,
da qual ele tem a honra de ser despenseiro.
25. O mordomo sábio fornece um cardápio variado à
família que serve. Ele procura conhecer as suas
necessidades e usa o bom senso para decidir o
que vão comer. O mordomo não decide o que
entra na geladeira; esse direito é de seu patrão.
Mas o que sai da geladeira, quando e em que
quantidade é responsabilidade do mordomo. Este
é mais um aspecto da fidelidade do mordomo,
que não é tanto fidelidade a seu patrão ou aos
bens que lhe são confiados, mas fidelidade à
família que ele serve.
26. 2) ARAUTO – Somos despenseiros das coisas que Deus
disse e arautos das coisas que Deus fez. Se a única
palavra neotestamentária para a pregação fosse a do
despenseiro, poderíamos ficar com a impressão de que
o trabalho do pregador é uma rotina prosaica e sem
graça. Mas o Novo Testamento é rico em outras
metáforas, e a mais importante destas é a do arauto,
que recebe a solene (e emocionante) responsabilidade
de proclamar as boas novas de Deus. Essas duas
ilustrações não são incompatíveis. Paulo pensava em si
mesmo e em seus auxiliares das duas formas. Se no
princípio de 1 Coríntios 4 Paulo disse que somos
“despenseiros dos mistérios de Deus”, no primeiro
27. capítulo da mesma epístola ele resume a
atividade do pregador na expressão “pregamos
[proclamamos] a Cristo crucificado”, e declara
que através dessa proclamação de arauto
(kerygma) é que “aprouve a Deus salvar os que
crêem” (1 Co 1:21, 23). De maneira semelhante,
nas epístolas pastorais, em que ele exorta
Timóteo a “guardar o bom depósito”, como
despenseiro, e “confiá-lo” a homens fiéis e
idôneos para instruir outros” (2 Tm 2:2). Paulo
escreve duas vezes que foi “designado pregador”
(keryx, arauto) do evangelho (1 Tm 2:7, 2 Tm
1:11).
28. Pregar o evangelho é pregar Cristo, pois Cristo é o
evangelho (At 8:5; Fp 1:15).
“Pregação” – escreve o Dr. Mounce – “é o elo
atemporal e eterno entre o grande ato redentor de
Deus e sua apreensão pelo ser humano. É o meio pelo
qual Deus torna atual sua auto-revelação histórica e
oferece ao homem a oportunidade de responder com
fé”. É mais do isso ainda.
Se disserem que não devemos levar em conta a mente
humana na pregação evangelística porque ela está
obscurecida, só posso responder que os apóstolos
tinham outra opinião. Alguns dos verbos utilizados por
29. Lucas em Atos para descrever a pregação são
decididamente intelectuais, como didasquein (ensinar),
dialégesthai (argumentar), suzetein (discutir),
synquinein (confundir), paratíthemi e sumbibazein
(provar), diatalégkein (refutar poderosamente). Veja
Atos 20:31; 17:2, 17; 18:4, 19; 19:8, 9; 24: 25; 9:29:
9:22; 17:3; 9:22; 18:28.
Algumas vezes também, como resultado dessa pregação
dialética, não lemos que pessoas “se converteram”, mas
sim que foram “persuadidas” (At 17:4; 18:4; 19:8, 26;
28:23, 24). O que significa isto? Significa que os
apóstolos estavam ensinando um corpo de doutrinas e
argumentando com as pessoas a respeito da conclusão a
que deveriam chegar. Eles buscavam uma conquista
intelectual, persuadir as pessoas de que a sua mensagem
era verdadeira, convencê-las para convertê-las.
30. 3) TESTEMUNHA – A terceira palavra que o Novo
Testamento usa em relação ao pregador cristão é
“testemunha”. Para ser mais exato, é possível
testemunhar do Senhor Jesus Cristo sem ser um
pregador, mas, assim mesmo, a atividade da
pregação é algumas vezes chamada de
“testemunho”. Por exemplo: falando aos
presbíteros da igreja de Éfeso em Mileto, Paulo
descreve o ministério que ele recebeu do Senhor
Jesus como “testemunhar o evangelho da graça
de Deus”, “testificando tanto a judeus como a
gregos o arrependimento para com Deus e a fé em
nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20:21, 24).
31. A palavra “testemunhar”, “dar testemunho” coloca-nos
em uma situação muito diferente daquela que estávamos
analisando nos capítulos anteriores. O “despenseiro” é
uma metáfora da vida doméstica. Coloca-nos dentro de
uma casa onde podemos pensar no pai da família. O
“arauto” é uma metáfora política. Leva-nos ao ar livre,
ao mercado ou à rua principal, onde o arauto toca a sua
trombeta para ajuntar o povo e, em nome do rei, faz
uma urgente proclamação de boas notícias. Mas
“testemunha” é uma metáfora jurídica: leva-nos ao
tribunal. Vemos o juiz e também o prisioneiro sendo
julgado. Podemos ouvir como o caso se desenvolve, e
como a promotoria e o advogado de defesa fazem os seus
pronunciamentos, sempre chamando as testemunhas
para consubstanciá-los.
32. 4) PAI (O AMOR E O CARINHO DO PREGADOR) – Pensar e
falar do pregador como “pai” pode parecer meio estranho. A
rigor, as ideias que essa palavra transmite não pertencem de
maneira alguma ao campo da homilética. Mas Paulo não
hesitou em denominar-se “pai” dos coríntios, dos gálatas,
dos tessalonicenses e de algumas outras pessoas. E não há
dúvida de que as qualidades de um pai, especialmente o seu
carinho e amor (que o apóstolo menciona), são
indispensáveis ao pregador retratado no Novo Testamento.
A pregação envolve um relacionamento entre o pregador e
sua igreja. O pregador não é um artista que declama do
palco enquanto a plateia permanece passiva. Assim como um
pai que deseja cuidar do seu filho, o pregador deseja cuidar
da congregação.
33. 5) SERVO
Em 1 Coríntios 3:5 vemos que Paulo coloca a si
próprio e aos demais apóstolos como um servo por
meio de quem Deus opera no seu povo. O servo
anuncia apenas o que lhe foi mandado anunciar.
34. PREGAÇÃO EM DIVERSOS AMBIENTES
EM CASA
EM IGREJAS DIFERENTES DA NOSSA
EM ESCOLAS
EM HOSPITAIS
EM PRESÍDIOS
NO TRABALHO
NA RUA
36. “Uma pregação em que o sentido da passagem
bíblica é apresentado exatamente de acordo com
o propósito de Deus é a mais lógica exposição da
infalibilidade e inerrância da Bíblia” (Hernandes
D. Lopes).
“Homens mortos pregam sermões mortos, e os
sermões mortos matam” (E. M. Bounds).
“Sermão não é divertimento. É impossível
oferecer salvação sem arrependimento”
(Hernandes D. Lopes).
37. “Amar a pregação é uma coisa, amar aqueles a
quem pregamos é bem diferente” (D. Martyn
Lloyd-Jones).
“O trabalho da pregação é o chamado mais
elevado, o maior e o mais glorioso para o qual
alguém pode ser convocado. A necessidade mais
urgente da igreja hoje é a verdadeira pregação; e
por ser a maior e mais urgente necessidade da
igreja, é também evidentemente a maior
necessidade do mundo” (D. Martyn Lloyd-Jones).
38. “A pregação deveria estar no mesmo nível que o
trabalho mais nobre da terra” (Blackwood).
“A teologia é mais importante do que a
metodologia. A técnica só pode tornar-nos
oradores; se quisermos ser pregadores precisamos
de teologia”(John R. W. Stott).
“O púlpito deve ser o trono de onde Deus governa
seu povo” (Calvino).
39. “Preguei como se nunca mais fosse pregar
novamente, como um moribundo a outro
moribundo” (Richard Baxter).
“Ponha fogo em seus sermões, ou ponha seus
sermões no fogo” (John Wesley).
“Somos chamados para proclamar Cristo e não
para discuti-lo” (John R. W. Stott).
40. Alguém perguntou certa vez a Spurgeon: “Qual o
segredo da grande pregação?”. Ele replicou:
“Arda com o evangelho e as pessoas virão vê-lo
queimar”.
“O sermão começa onde começa a aplicação”
(Spurgeon).
“O pregador deveria ir geralmente da presença de
Deus para a presença dos homens” (Hernandes D.
Lopes).
41. “Afirmo que, onde há pregação autêntica, o povo
vem para ouvi-la” (D. Martyn Lloyd-Jones).
“O pregador deve ser bem preciso; jamais deve
afirmar algo que algum membro erudito de sua
congregação possa mostrar que está errado e
alicerçado em uma interpretação equivocada. O
conhecimento das línguas originais é importante
nesse sentido” (D. Martyn Lloyd-Jones).
“A falha principal de todo pregador jovem
consiste em pregar conforme gostaria que os
ouvintes fossem e não conforme eles realmente
são” (D. Martyn Lloyd-Jones).
42. “A tarefa do pregador cristão não é dar ao povo
conselhos moralistas ou psicólogos sobre como lhe
dar bem no mundo. Qualquer outra pessoa pode
fazer isto. Mas a maioria de nosso povo não tem
ninguém no mundo que lhe fale, semana após
semana, sobre a suprema beleza e majestade de
Deus. E muitos deles estão tragicamente famintos
de uma visão centrada em Deus, como a do
grande pregador Jonathan Edwards” (John Piper).
43. “O problema mais fundamental da pregação é de
que maneira um pregador será capaz de
proclamar esperança a pecadores, diante da
irrepreensível justiça de Deus” (John Piper).
“Não se esforce para ser um determinado tipo de
pregador. Empenhe-se por ser um tipo de pessoa!”
(John Piper).
44. “Portanto, a boa pregação tem como alvo incitar
emoções santas naqueles que ouvem. Seu alvo é o
coração” (John Piper).
“É uma tragédia ver pastores expor os fatos
bíblicos e em seguida se sentarem. A boa
pregação apela ao povo para que responda à
Palavra de Deus” (John Piper).
“A boa pregação nasce de boa oração. E tal
pregação vem com o poder que causou o Grande
Avivamento, quando é feita sob a poderosa
influência do Espírito Santo, trabalhada pela
oração” (John Piper).
45. TIPOS DE SERMÃO
SERMÃO EXTEMPORÂNEO
1.Que ocorre ou que se manifesta fora ou além do
tempo desejável; serôdio. 2. Que não é próprio ou
característico do tempo ou do momento em que ocorre.
Não deve ser a prática usual de nenhum pregador.
47. MODELO DE SERMÃO BIOGRÁFICO –
BARNABÉ, UM CONSOLO PARA A IGREJA
TÍTULO: BARNABÉ: UM CONSOLO PARA A IGREJA
TEMA: ETAPAS DA VIDA DE BARNABÉ
TEXTO-BASE: ATOS 11:19-30
INTRODUÇÃO: Quem era Barnabé? Seu nome
original, por assim dizer, era José, que significa
“aquele que acrescenta”. Ele era primo de Marcos
(Cl 4:10), que muito provavelmente é o mesmo
Marcos que escreveu o evangelho.
48. Seu nome aparece 30 vezes no Novo Testamento.
Ele é uma daquelas pessoas que foi chamada por
Deus para ser o segundo. Para termos ideia disto
basta saber que o nome de Paulo aparece 195
vezes na bíblia. Na verdade se compreendermos
bem o que João Batista disse a respeito de Jesus
em João 3:30: “Importa que ele cresça e que eu
diminua”, confirmaremos que todos nós fomos
chamados para ser o segundo, e Deus o primeiro
na nossa vida.
Barnabé fez mais coisas notáveis do que
geralmente se presta atenção com uma lida
simples do Novo Testamento.
49. Ele vendeu um terreno e doou o dinheiro à igreja;
ele discipulou Paulo; ele foi um grande
missionário; profetizou; ensinou; operou milagres;
foi perseguido, invejado; ele orava, jejuava;
estava atento à voz do Espírito Santo; ele também
se desentendeu com Paulo, ele errou algumas
vezes. Ele foi um homem bom, cheio do Espírito
Santo e de fé, que falhou algumas vezes, mas, na
maior parte do tempo obteve êxito na caminhada
com Jesus.
Como todas as pessoas Barnabé passou por
diversas etapas na vida, e, o livro de Atos mostra
50. que ele fez muito para o Reino de Deus.
Vejamos as principais ETAPAS da vida de Barnabé
BARNABÉ, UM DOADOR – ATOS 4:36-37
A primeira vez que ele aparece na Bíblia é em
atos 4:36-37, que diz:
“Então José, a quem os apóstolos chamavam
Barnabé (que quer dizer, “filho da consolação”),
levita, natural de Chipre, possuindo um terreno,
vendeu-o, trouxe o dinheiro e colocou-o aos pés
dos apóstolos”.
51. ELE DOOU CONSOLO
Ele era uma pessoa tão consoladora que recebeu
o cognome de Barnabé, isto é, filho da
consolação. E é com esse nome que o Novo
Testamento o menciona as demais 29 vezes em
que ele aparece.
ELE DOOU SEUS BENS
Ele era da tribo de Levi e havia nascido na Ilha de
Chipre, ao sul da Turquia. A bíblia diz também que
ele não era apegado aos bens materiais que
possuía, antes, ele fez o que o senhor Jesus
52. ordenou em Marcos 10:21: “vende tudo quanto
tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no
céu; e vem, toma a cruz, e segue-me”.
Barnabé fez isto ao vender seu terreno e doar o
dinheiro aos apóstolos, para que cuidassem dos
necessitados.
O que você tem doado para a Igreja de Cristo?
Consolo? Bens? Intriga? Discórdia? Oração
intercessora?
BARNABÉ, UM DISCIPULADOR – ATOS 9:27-28
53. Quando Saulo viu a Jesus, no caminho para
Damasco e se converteu, os irmãos ficaram com
medo de recebe-lo como irmão, e ninguém
acreditava que Saulo fosse de fato um discípulo
de Jesus, então aparece o filho da consolação,
Barnabé para levar Saulo ao convívio dos irmãos.
Atos 9:27 diz: “Então Barnabé, tomando-o
consigo, levou-o aos apóstolos e lhes contou como
no caminho ele vira o Senhor e que este lhe
falara, e como em Damasco pregara
corajosamente em nome de Jesus”.
54. Somente depois que Barnabé chamou a
responsabilidade para si e disse que Saulo era um
crente genuíno foi que Saulo desfrutou da
comunhão e da confiança dos irmãos.
Atos 9:28 diz: “Assim, ele passou a andar com
eles livremente em Jerusalém, pregando com
coragem em nome do Senhor”.
Você feito discípulos como o Senhor ordenou?
BARNABÉ, PROFETA, MESTRE E APÓSTOLO –
ATOS 13:1-3
55. Barnabé continuava sendo abençoado por Deus
para abençoar outras pessoas e à Igreja de forma
geral. Ele serviu por um tempo da Igreja de
Antioquia. A bíblia diz que aquela igreja era
dotada de profetas e mestres.
Atos 13:1-3 diz: “Na igreja em Antioquia havia
profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado
Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que havia
crescido com o governante Herodes, e Saulo.
Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o
Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé e Saulo
para a obra para a qual os tenho chamado. Então,
56. depois de jejuar, oraram e lhes impuseram as
mãos; e deixaram que partissem”.
Em Antioquia da Pisídia Paulo aproveitou a
oportunidade, para, numa sinagoga pregar a
respeito de Jesus. Barnabé estava ali com ele
(Atos 13:15-16). Depois de um sermão
maravilhoso, os judeus pediram que no sábado
seguinte ele pregasse novamente, e, muitos
daqueles ouvintes se converteram (Atos 13:43-44)
BARNABÉ, UM HOMEM INVEJADO – ATOS 13:44-
46
57. Barnabé enfrentou inveja dos opositores e com
coragem fez a obra de Deus. Atos 13:44-46 diz:
“No sábado seguinte, quase toda a cidade reuniu-
se para ouvir a palavra de Deus. Mas, vendo as
multidões, os judeus encheram-se de inveja e,
blasfemando, contradiziam o que Paulo falava.
Então Paulo e Barnabé, falaram
corajosamente...”.
Pelo fato de Barnabé e Paulo serem pessoas muito
abençoadas e que as multidões vinham ouvir a
pregação deles os judeus se encheram de inveja e
inventaram mentiras contradizendo o que eles
58. pregavam. A palavra “blasfemos” significa a
pessoa que inventa calúnias, mentiras a respeito
de outra pessoa porque sente inveja (II Timóteo
3:2).
BARNABÉ, UM OPERADOR DE MILAGRES – ATOS
14:3
Além de toda a habilidade para ensinar,
profetizar, evangelizar, discipular e tudo o mais
que Deus havia concedido a Barnabé, o Senhor
também realizou milagres por suas mãos. Deus
59. pode abençoar seus filhos com dons do alto se
buscarmos.
BARNABÉ, UM HOMEM BOM, CHEIO DO ESPÍRITO
SANTO E DE FÉ – ATOS 11:24
Esta descrição de Barnabé fala da comunhão com
Deus que ele tinha. Ele era bom. Você é uma
pessoa boa? Ele era cheio do Espírito Santo e de
fé. Sempre que o livro de Atos fala de alguém
cheio do Espírito Santo fala de alguma coisa muito
boa que Deus fez por meio daquela pessoa ou
grupo. O que Deus tem feito por meio de você?
60. Você realmente tem certeza que é cheio do Espírito
Santo?
CONCLUSÃO: Dos quase trinta dons espirituais que
o Novo Testamento faz menção, podemos constatar
que Barnabé tinha pelo menos uns 11 deles, se
minhas contas estiverem corretas. Profeta, ensino,
exortação, contribuição, liderança, misericórdia,
palavra do conhecimento, realização de milagres,
fé, evangelista, pastor/mestre.
Precisamos de mais “Barnabés” na nossa igreja.
Peçamos a Deus que ele nos faça pessoas boas,
cheias do Seu Espírito e de fé
62. 1) SERMÃO TEMÁTICO
“Sermão temático é aquele cujas divisões principais
derivam do tema, independentemente do texto”.
Isso não significa que a mensagem não seja bíblica,
apenas que a fonte do sermão temático não é um
texto bíblico. Entretanto, para que a certeza de que
o conteúdo da mensagem será totalmente bíblico,
deve-se principiar com um assunto tirado da Bíblia.
63. Os versículos nos quais se fundamentam as
divisões principais devem ser, em geral,
extraídos de porções bíblicas mais ou
menos distantes umas das outras.
64. RAZÕES PARA A ORAÇÃO NÃO
RESPONDIDA
1) Pedir mal (Tiago 4:3)
2) Pecado no coração (Salmos 66:18)
3) Duvidar da Palavra de Deus (Tiago 1:6, 7)
4) Vãs repetições (Mateus 6:7)
5) Desobediência à Palavra (Provérbios 28:9)
6) Procedimento irrefletido nas relações conjugais (1 Pedro 3:7)
65. COMO ELABORAR SERMÕES
TEMÁTICOS
1) As divisões principais devem vir em ordem lógica
ou cronológica
2) As divisões principais podem ser uma análise de
um tópico
3) As divisões principais podem apresentar várias
provas de um tema
66. 4) As divisões principais podem tratar um assunto por
analogia ou por contraste com algo mais na Escritura
5) As divisões principais podem ser repetições de uma
palavra ou frase da Escritura
6) As divisões principais podem ter o apoio de uma palavra
ou frase bíblica
7) As divisões principais podem consistir em um estudo que
mostre os diversos de uma palavra ou de várias palavras nas
Escrituras
8) As divisões principais não devem apoiar-se em textos de
prova fora do contexto
67. 1) As divisões principais devem vir
em ordem lógica ou cronológica
Título: Digno de Adoração
Tema: Verdades vitais referentes a Jesus Cristo
1) Ele é Deus manifestado na carne (Mateus 1:23)
2) Ele é o Salvador dos homens (1 Timóteo 1:15)
3) Ele é o Rei vindouro (Apocalipse 11:15)
68. 2) As divisões principais podem ser
uma análise de um tópico
Título: Satanás, nosso arqui-inimigo
Tema: Principais fatos bíblicos a respeito de Satanás
1) Sua origem (Ezequiel 28:12-17)
2) Sua queda (Isaías 14:12-15)
3) Seu poder (Efésios 6:11-12; Lucas 11:14-18)
4) Suas atividades (2 Coríntios 4:4; Lucas 8:12; 1 Tessalonicenses 2:18)
5) Seu destino (Mateus 25:41)
69. 3) As divisões principais podem
apresentar várias provas de um tema
Título: Conhecendo a Palavra de Deus
Tema: Alguns Benefícios do conhecimento da Palavra de Deus
1) O conhecimento da Palavra de Deus torna a pessoa sábia para a
salvação (2 Timóteo 3:15)
2) O conhecimento da Palavra de Deus impede-nos de pecar
(Salmos 119:11)
3) O conhecimento da Palavra de Deus produz crescimento
espiritual (1 Pedro 2:2)
4) O conhecimento da Palavra de Deus resulta em um viver
vitorioso (Josué 1:7-8)
70. 4) As divisões principais podem tratar um
assunto por analogia ou por contraste com
algo mais na Escritura
Título: Um testemunho eficaz
Tema: Comparação do testemunho do cristão com o sal
1) Como o sal, o testemunho do cristão deve temperar
(Colossenses 4:6)
2) Como o sal, o testemunho do cristão deve purificar (1
Tessalonicenses 4:4)
3) Como o sal, o testemunho do cristão não deve perder o sabor
(Mateus 5:13)
4) Como o sal, o testemunho do cristão deve provocar sede (1
Pedro 2:12)
71. 5) As divisões principais podem ser
repetições de uma palavra ou frase da
Escritura
Título: A capacidade de Deus
Tema: Algumas coisas que Deus pode fazer
1)Ele pode salvar (Hebreus 7:25)
2) Ele pode guardar (Judas 24)
3) Ele pode socorrer (Hebreus 2:18)
4) Ele pode subordinar (Filipenses 3:21)
5) Ele pode conceder graça (2 Coríntios 9:8)
6) Ele pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (Efésios
3:20)
72. 6) As divisões principais podem ter apoio de
uma palavra ou frase bíblica
(Carta aos efésios. A expressão “em amor” está
subentendida). Título: A vida de amor
Tema: Fatos referentes à vida de amor
1) É fundada no propósito eterno de Deus (1:4-5)
2) É produzida pela habitação de Cristo (3:17)
3) Deve manifestar-se no relacionamento cristão (4:1-2;
4:15)
4) Resultará na edificação e no crescimento da Igreja (4:16)
5) É exemplificada pelo próprio Cristo (5:1-2)
73. 7) As divisões principais podem consistir em um
estudo que mostre os diversos significados de uma
palavra ou de várias palavras nas Escrituras
Título: Estimativas de valores – de Deus ou do homem
Tema: Significados da palavra “honra” no Novo Testamento grego
1) Preço pago (1 Coríntios 6:20)
2) Valor que alguns homens dão a regras e ensinamentos humanos
(Colossenses 2:22-23)
3) Estima ou respeito conferido a outrem (1 Timóteo 1:17;
Hebreus 2:9)
4) O valor de Cristo para o cristão (1 Pedro 2:7)
74. Título: Confissões – falsas ou verdadeiras
Tema: Vários significados da palavra “pequei” nas Escrituras
1) Expressão de temor, como no caso do Faraó (Êxodo 9:27;
10:16), de Acã (Josué 7:20) e de Simei (2 Samuel 19:20)
2) Expressão de insinceridade, como no caso de Saul (1
Samuel 15:24, 30)
3) Expressão de remorso, como no caso de Saul (1 Samuel
26:21), e de Judas (Mateus 27:4)
4) Expressão de verdadeiro arrependimento, como no caso
de Davi (2 Samuel 12:13; Salmos 51:4), de Neemias
(Neemias 1:6) e do filho perdido (Lucas 15:18, 21).
75. 8) As divisões principais não devem apoiar-
se em textos de prova fora do contexto
Todo sermão precisa necessariamente ser uma
exposição das Escrituras, seja em qual forma
for.
77. 2) SERMÃO TEXTUAL
Sermão textual é aquele em que as divisões principais
são derivadas de um texto constituído de um breve
trecho da Bíblia. Cada uma dessas divisões é usada
como linha de sugestão, e o texto fornece o tema do
sermão.
O texto pode consistir em apenas uma linha de um
versículo bíblico, em um versículo todo ou, até
mesmo em dois ou três versículos.
78. Texto básico: Esdras 7:10
Título: Dando prioridade às coisas importantes
Assunto: O propósito do coração de Esdras
I) Estava disposto a conhecer a Palavra de Deus...
1. numa corte pagã
2. de maneira completa
II) Estava disposto a obedecer à Palavra de Deus...
1. prestando uma obediência pronta
2. prestando uma obediência completa
3. prestando uma obediência contínua
III) Estava disposto a ensinar a Palavra de Deus
1. Com clareza
2. Ao povo de Deus
79. Texto Básico: Isaías 55:7
Título: A bênção do perdão
Assunto: O perdão divino
I) O objetivo do perdão divino: “Que o ímpio
abandone o seu caminho”
1. O ímpio (Lit. “os que são vis externamente”)
2. O homem mau (Lit. “os que são pecadores
respeitáveis”)
II) As condições do perdão divino: “[...] abandone o
seu caminho [...] volte-se para o SENHOR”
1. O pecador deve deixar o mal
2. O pecador deve converter-se a Deus
III) A promessa do perdão divino: “[...] que terá
misericórdia dele [...] porque ele dá de bom grado
o seu perdão”
80. 1. Um perdão misericordioso
2. Um perdão abundante
3. Um perdão completo (Salmos 103:3; Miquéias
7:18-19; 1 João 1:9)
81. COMO ELABORAR SERMÕES
TEXTUAIS
1) O Esboço textual deve girar em torno de uma ideia
central, e as divisões principais devem ampliar ou
desenvolver essa ideia
2) As divisões principais podem consistir em verdades
ou princípios sugeridos pelo texto
3) Dependendo da perspectiva, é possível encontrar
mais de um tema ou ideia dominante em um texto, mas
cada esboço deve desenvolver somente um assunto
4) As divisões principais devem vir em sequência lógica
ou cronológica
82. 5) As próprias palavras do texto podem formar as
divisões principais do esboço, desde que se
refiram ao tema principal
6) O contexto do qual se tira o texto deve ser
cuidadosamente observado e relacionado com ele
7) Alguns textos contêm comparações ou
contrastes que podem ser mais bem explorados
pelo exame de suas similaridades ou diferenças
propositadas
8) Dois ou três versículos, tirados de partes
diferentes da Escritura, podem ser reunidos e
tratados como se fossem um texto único
83. 1) O Esboço textual deve girar em torno de
uma ideia central, e as divisões principais
devem ampliar ou desenvolver essa ideia
Texto Básico: Romanos 12:1
Tema: O sacrifício cristão
1) A razão do sacrifício: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas
misericórdias de Deus [...]”
2) O que deve ser sacrificado: “[...] que se ofereçam [...]”
3) As condições do sacrifício: “[...] em sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus [...]”
4) A obrigação do sacrifício: “[...] este é o culto racional
de vocês [...]”
84. Texto Básico: Salmos 23:1
Título: Jesus é meu
Tema: O relacionamento do Senhor com
o cristão
1) É um relacionamento seguro: “O
SENHOR é o meu pastor”
2) É um relacionamento pessoal: “O
SENHOR é o meu pastor”
3) É um relacionamento presente: “O
SENHOR é o meu pastor”
85. 2) As divisões principais podem consistir em
verdades ou princípios sugeridos pelo texto
Texto Básico: João 20:19-20
Título: A Alegria da Páscos
Tema: Semelhanças entre o povo de Deus e os discípulos
I) À semelhança dos discípulos, o povo de Deus, às vezes, encontra-se
perturbado, sem consciência da presença de Cristo (v. 19a)
1. Encontra-se, às vezes, profundamente perturbado
por causa das circunstâncias adversas
2. Encontra-se, às vezes, desnecessariamente
perturbado em meio a circunstâncias adversas
86. II) À semelhança dos discípulos, o povo de Deus
experimenta o consolo de Cristo (v. 19b, 20a)
1. Por sua vinda quando mais dele
precisam
2. Por intermédio de suas Palavras
III) À semelhança dos discípulos, o povo de Deus
alegra-se com a presença de Cristo (v. 20b)
1. Alegra-se, embora as circunstâncias
adversas não mudem
2. Alegra-se, porque Cristo está em
seu meio
87. 3) Dependendo da perspectiva, é possível
encontrar mais de um tema ou ideia dominante
em um texto, mas cada esboço deve desenvolver
somente um assunto
Texto Básico: João 3:16
Ênfase: “As características distintivas da dádiva de Deus”
1) É uma dádiva de amor: “Porque Deus tanto amou o mundo”
2) É uma dádiva sacrificial: “Que deu o Seu Filho Unigênito”
3) É uma dádiva universal: “Todo”
4) É uma dádiva condicional: “Que nele crer”
5) É uma dádiva eterna: “Não pereça, mas tenha a vida eterna”
88. Texto Básico: João 3:16
Ênfase: “Os aspectos vitais da vida eterna”
1) Aquele que deu: “Deus”
2) O motivo de ele dar: “Tanto amou o
mundo”
3) O preço que ele pagou para dá-lo: “Que
deu o seu filho unigênito”
4) A condição que diz respeito a nós: “Para
que todo o que nele crer”
5) A certeza de que a possuiremos: “Não
pereça, mas tenha a vida eterna”
89. 4) As divisões principais devem vir em
sequência lógica ou cronológica
Texto Básico: João 3:36a
Título: A vida que jamais termina
Tema: Fatos importantes referentes à salvação
1) Quem a provê: “O Filho”
2) A condição: “Crê”
3) Sua disponibilidade: “Quem crê”
4) Sua certeza: “Tem”
5) Sua duração: “Eterna”
90. 5) As próprias palavras do texto podem formar as
divisões principais do esboço, desde que se
refiram ao tema principal
Texto Básico: Lucas 19:10
Título/Tema: Por que Jesus veio
1) O Filho do homem veio buscar o
perdido
2) O Filho do homem veio salvar o
perdido
91. Texto Básico: João 14:6
Título/Tema: O único caminho para Deus
1) Por intermédio de Jesus, o caminho
2) Por intermédio de Jesus, a verdade
3) Por intermédio de Jesus, a vida
92. 6) O contexto do qual se tira o texto
deve ser cuidadosamente observado
e relacionado com ele
93. 7) Alguns textos contêm comparações ou contrastes que
podem ser mais bem explorados pelo exame de suas
similaridades ou diferenças propositadas
Texto Básico: Salmos 1:1-2
Título: O homem feliz
Tema: Dois aspectos do caráter piedoso
1) O aspecto negativo: separação dos que
praticam o mal (v.1)
2) O aspecto positivo; devoção à lei de Deus (v. 2)
94. 8) Dois ou três versículos, tirados de partes diferentes da
Escritura, podem ser reunidos e tratados como se fossem
um texto único
Textos Básico: Atos 20:19-20 e 1 Coríntios 15:10
Título: O ministério que faz diferença
1) Deve ter sido um ministério humilde: “Servi ao Senhor com toda a
humildade”
2) Deve ter sido um ministério fervoroso: “E com lágrimas”
3) Deve ter sido um ministério fiel: “Não deixei de pregar-lhes”
4) Deve ter sido um ministério de ensino: “Ensinei-lhes tudo publicamente”
5) Deve ter sido um ministério trabalhoso: “Trabalhei mais do que todos eles”
6) Deve ter sido um ministério de poder divino: “Não eu, mas a graça de Deus
comigo”.
95. 3) SERMÃO EXPOSITIVO
Sermão expositivo é aquele em que uma passagem mais
ou menos extensa da Escritura é interpretada em
função de um tema ou assunto. A maior parte do
material desse tipo de sermão provém diretamente da
passagem, e o esboço contém uma série de ideias
progressivas que giram em torno de uma ideia principal.
“... A argumentação toda provém diretamente do texto,
e o sermão torna-se, definitivamente, interpretativo”.
96. O QUE NÃO É SERMÃO EXPOSITIVO
1) Homilia Bíblia
Comentários no texto à medida em que é
abordado. Lectio Continua.
2) Preleção Exegética
O comentário detalhado de um texto, com ou
sem ordem lógica ou aplicação prática.
97. COMO ELABORAR UM SERMÃO
EXPOSITIVO
1) Devemos estudar cuidadosamente a passagem bíblica
escolhida, a fim de compreender seu significado e obter o
assunto do texto
2) Palavras ou frases importantes do texto podem indicar ou
formar as divisões principais do esboço
3) A ordem do esboço pode ser diferente da ordem da
unidade expositiva
4) As divisões principais podem ser extraídas das verdades
importantes sugeridas pelo texto
98. 5) Duas ou três passagens mais ou menos extensas,
extraídas de várias partes da bíblia, podem formar a
base de um esboço expositivo
6) Por meio da abordagem múltipla, podemos analisar
uma passagem bíblica de várias maneiras e tirar dois ou
mais esboços inteiramente diferentes do mesmo texto
7) Observe o contexto da unidade expositiva
8) Examine o contexto histórico e cultural da passagem,
sempre que possível
9) Os detalhes do texto devem ser tratados correta, mas
não exaustivamente
99. 1) Devemos estudar cuidadosamente
a passagem bíblica escolhida, a fim
de compreender seu significado e
obter o assunto do texto
100. 2) Palavras ou frases importantes do texto podem
indicar ou formar as divisões principais do esboço
Texto Básico: Efésios 1:3-14
Tema: Para quê fomos criados?
1) “[...] Para o louvor da sua gloriosa graça [...]” (v. 6)
2) “[...] Para o louvor da sua glória [...]” (v. 12)
3) “[...] Para o louvor da sua glória [...]” (v. 14)
101. 3) A ordem do esboço pode ser diferente da
ordem da unidade expositiva
Texto básico: Êxodo 12:1-13
Título: Aspectos do cordeiro pascal prefigurativos de Cristo,
o Cordeido Pascal
1) Foi um cordeiro divinamente determinado (v. 1-3)
2) Foi um cordeiro perfeito (v. 5)
3) Foi um cordeiro morto (v. 6)
4) Foi um cordeiro redentor (v. 7, 12-13)
5) Foi um cordeiro sustentador (v. 8-11)
102. 4) As divisões principais podem ser extraídas das
verdades importantes sugeridas pelo texto
Texto básico: Gênesis 6 e 7
Título: O Deus com quem devemos lidar
Tema: Verdades acerca de Deus em sua relação com o homem
1) Ele é o governante moral do universo (6:1-7, 11-13)
A. Que nota as ações dos homens (6:1-6, 11, 12)
B. Que pronuncia juízo sobre os homens por causa da culpa deles
(6:7, 13)
2) Ele é o Deus da graça (6:3, 8-22)
A. Que providencia um meio de escapar do juízo do pecado (6:8-22)
B. Que oferece misericórdia ao culpado (6:3)
3) Ele é o Deus da Fidelidade (7:1-24)
A. Que cumpre sua Palavra de juízo (7:11-24)
B. Que cumpre as promessas feitas aos seus (7:1-10. 23)
103. 5) Duas ou três passagens mais ou menos extensas,
extraídas de várias partes da bíblia, podem formar a
base de um esboço expositivo
Texto Básico: Levítico 3:1-17 e 7:11-15, 28-32
Título: Paz com Deus
Tema: Leis referentes à reconciliação do pecador com Deus
1) Como se obtém a reconciliação (3:1-17)
A. Mediante um sacrifício divinamente determinado (3:1, 6:12)
B. Mediante a identificação do pecador com o sacrifício (3:2, 7,
8, 12, 13)
2) O método pelo qual se desfruta a reconciliação (7:11-15)
A. Pela participação do ofertante (7:11-15)
B. Pela participação dos sacerdotes (7:28-32)
104. Texto Básico: Josué 2 e 6:22-25 (E outras
referências onde Raabe Aparece)
Título: De pecadora a Santa
1) Seu passado trágico (Js 2:1; Hb 11:31; Tg 2:25)
2) Sua fé em Deus (Hb 11:31)
3) Sua obra de Fé (Js 2:1-6; Tg 2:25)
4) Seu testemunho bendito (Js 2:9-13)
5) Sua influência maravilhosa (Js 2:18, 19; 6:22, 23,
25)
6) Sua posteridade nobre (Mt 1:5 – Rt 4:21-22)
105. Texto Básico: Josué 2 e 6:22-25 (E outras referências
onde Raabe Aparece)
Título: Fé Viva
1) Uma fé que salva (Hb 11:31)
2) Uma fé que age (Js 2:1-6; Tg 2:25)
3) Uma fé que dá testemunho (Js 2:9-13
4) Uma fé que influencia (Js 2:18-19; 6:22, 23, 25)
5) Uma fé que dá frutos permanentes (Mt 1:5 – Rt 4:21-
22)
106. Título: O preço do mundanismo (sobre a vida de
Ló)
Textos básicos: Gn 13:2-13; 14:1-16; 19:1-38; 2
Pe 2:6-8
1) Ele escolhe seu modo de vida (Gn 13:1-13)
2) Ele persistiu em sua escolha (Gn 14:1-16; 2 Pe
2:6-8)
3) ele sofreu as consequências de sua escolha
errada (Gn 19:1-38)
107. Título: Ganho ou perda: a escolha é nossa
1) Podemos escolher nosso modo de vida
A. fazendo nosso planos, independentemente de Deus, como Ló (Gn
13:1-13)
B. Não levando em consideração as associações a que esse tipo de
vida nos possa levar, como Ló (Gn 13:12, 13; 2 Pe 2:6-8)
2) Podemos persistir em nosso estilo de vida
A. Não dando ouvidos à voz da consciência, como Ló (2 Pe 2:6-8)
B. Não dando ouvidos às advertências que Deus graciosamente nos
faz, como ló, depois de ser salvo por Abraão (Gn 14:1-16)
3) Devemos sofrer as consequências de nossa impiedade
A. Mediante a possível perda de tudo que consideramos precioso,
como Ló (Gn 19:15, 16, 30-35)
B. Mediante a perda de caráter, como Ló (Gn 19:1, 6-8, 30-38)
108. Título: Traços bons e maus de Herodes (Sermão de Charles H. Spurgeon)
Textos Básicos: Marcos 16:14-20 e Lucas 23:6-12
1) Pontos positivos do caráter de Herodes
A. Embora não tivesse justiça, honestidade e pureza, ele possuía um pouco de
respeito pela virtude (Mc 6:14-20)
B. Ele protegeu João Batista por causa da justiça e santidade deste (Mc 6:20)
C. ele gostava de ouvir João Batista (Mc 6:20)
D. Sua consciência, evidentemente, sofreu grande influência da mensagem de
João Batista (Mc 6:20)
2) Falhas do caráter de Herodes
A. Embora respeitasse João Batista, não se voltou para o Mestre de João (Mc
6:17-20)
B. Não amou a mensagem que João anunciou (Mc 6:17-20)
C. Embora fizesse muitas coisas como resultado da mensagem de João,
permaneceu sob a influência do pecado (Mc 6:21-26)
D. Mandou matar o homem a quem respeitava (Mc 6:26-27)
E. Acabou zombando do Salvador (Lc 23:6-12)
109. 6) Por meio da abordagem múltipla, podemos analisar uma
passagem bíblica de várias maneiras e tirar dois ou mais
esboços inteiramente diferentes do mesmo texto
Passagem: Mateus 14:14-21
Título: Nosso Senhor Singular
1) A compaixão de Jesus (v. 14)
A. Demonstrada em seu interesse pela multidão (v. 14)
B. Demonstrada em seu serviço à multidão (v. 14)
2) A ternura de Jesus (v. 15-18)
A. Demonstrada em sua resposta bem-humorada aos discípulos (v.15, 16)
B. Demonstrada em seu trato paciente com os discípulos (v. 17-18)
3) O poder de Jesus (v. 19-21)
A. Manifesto na alimentação da multidão (v. 19-21)
B. Exercido mediante o serviço dos discípulos (v. 14-21)
110. Título: Veja como Deus age
1) Cristo interessa-se por nossas necessidades (v. 14-16)
A. Tem compaixão de nós rm nossas necessidades (v. 14-16)
B. Ele nos considera em nossas necessidades quando outros não
se importam conosco (v. 15-16)
2) Cristo, ao suprir nossas necessidades, não se restringe às
circunstâncias (v. 17-19)
A. Ele não se restringe por nossa falta de recursos (v. 17-18)
B. Ele não se restringe por qualquer outra falta (v. 19)
3) Cristo supre as nossas necessidades (v. 20-21)
A. supre nossas necessidades com abundâncias (v. 20)
B. Provê muito mais que o suficiente (v. 20-21)
111. Título: Resolvendo nossos problemas
1) Às vezes, deparamos com problemas (v. 14-15)
A. De grandes proporções (v. 14-15)
B. De natureza urgente (v. 15)
C. De solução impossível, humanamente falando (v. 15)
2) Cristo é extremamente capaz de solucionar nossos problemas
(v. 16-22)
A. Sob a condição de que lhe entreguemos nossos recursos
limitados (v. 16-18)
B. Sob a condição de que lhe obedeçamos sem questionar (v.
19-22)
112. Título: Relacionando a fé com a necessidade humana
1) O desafio da fé (v. 14-16)
A. O motivo do desafio (v. 14-15)
B. A substância do desafio (v. 16)
2) A obra da fé (v. 17-19)
A. O primeiro ato de fé (v. 17-18)
B. O segundo ato de fé (v. 19)
3) A recompensa da fé (v. 20-21)
A. A felicidade da recompensa (v. 20a)
B. A grandeza da recompensa (v. 20b, 21)
114. Partes do esboço do sermão
Título
Texto
Introdução
Proposição
Oração interrogativa
Oração de Transição
I. Primeira Divisão Principal
1. Primeira subdivisão
Discussão
2. Segunda subdivisão
Discussão
Transição
II. Segunda Divisão Principal
1. Primeira subdivisão
Discussão
2. Segunda Subdivisão
Discussão
Transição
Conlusão
117. ESCOLHA DO TEXTO
Há várias formas de escolher o texto bíblico para a
pregação:
1) Orando e meditando nas Escrituras;
2) Recebendo um tema previamente determinado;
3) O texto a seguir numa série de sermões;
4) A Preparação de um calendário anual ou semestral para
a Igreja;
5) Um texto que fale de uma realidade urgente (uma
catástrofe, um grande evento mundial, etc...)
118. COLETA DE MATERIAL PARA O SERMÃO
O Sermão não é feito apenas da Bíblia,
como uma boa feijoada não contém
apenas feijão!
É necessário ler bastante para ser um
bom pregador.
É necessário conhecer bem a Bíblia e os
ouvintes (contexto)
119. Cuidado com as citações. “Como disse o grande
pensador grego a respeito da maior das
virtudes: “Deus é amor”.
Cuidado com as citações das línguas originais.
Cuidado com as citações bíblicas. “Jesus disse:
onde estiverem dois ou três ali estarei”.
Cuidado com as citações de outras pessoas.
Cuidado com autocitações.
Cuidado com as citações em relação aos
presentes no culto.
120. TEMA OU TÍTULO?
A ideia do título é chamar a atenção
do ouvintes.
A ideia do tema é explicar o que o
texto/sermão tem a dizer.
Prefiro a ideia do tema, que é uma
mistura com o assunto do texto com a
criatividade do pregador.
121. INTRODUÇÃO
“A introdução é o processo pelo qual
o pregador busca preparar a mente
dos ouvintes e prender-lhes o
interesse na mensagem que irá
proclamar” (James Braga).
123. Princípios para a preparação da introdução
1) A introdução deve ser breve (até 300
segundos)
2) A introdução deve ser interessante
3) A introdução deve levar à ideia
dominante, ao ponto principal da
mensagem
4) A introdução deve consistir em poucas
e breves orações ou frases, e cada ideia
deve ocupar uma linha diferente
124. ELUCIDAÇÃO
Esta é a parte do sermão em que o
pregador deve contar com as
próprias palavras o texto que acabou
de ler para a contextualização dos
ouvintes. Deve vir depois da
introdução.
125. TRANSIÇÃO
A sentença de transição serve para
ligar as partes iniciais do sermão ao
corpo do sermão (o sermão
propriamente dito).
Deve ocorrer a cada mudança de
ponto principal.
126. DIVISÕES PRINCIPAIS E SUBDIVISÕES
As divisões principais estão ligadas ao
tema e as subdivisões estão ligadas às
divisões principais.
Estas divisões devem ser feitas
naturalmente, sem forçar o texto
bíblico
Deve haver tantas divisões quantas o
texto bíblico “pedir”.
127. CONCLUSÃO
“A conclusão é o ponto culminante do
sermão, na qual o objetivo constante
do pregador atinge seu alvo com um
impacto vigoroso” (James Braga).
“Concluindo...” é uma promessa que
só pode ser feita uma vez por sermão.
128. Formas de conclusão
1) Recapitulação dos pontos
principais.
2) Ilustração
3) Aplicação ou apelo
4) Motivação
129. Princípios para o preparo da conclusão
1) A conclusão deve ser breve
2) A conclusão deve ser simples
3) Deve-se escolher com cuidado e
atenção as últimas palavras da conclusão
4) A conclusão deve estar expressa no
esboço, em poucas orações ou frases
130. APLICAÇÃO DO TEXTO BÍBLICO
“Definimos a aplicação como o
processo retórico mediante o qual se
aplica direta e pessoalmente a
verdade ao indivíduo, a fim de
persuadi-lo a reagir de modo
favorável” (James Braga).
131. Requisitos indispensáveis à aplicação
eficaz
1) É de suma importância que o
pregador viva em comunhão com
Deus.
2) Para ter êxito em relacionar a
Bíblia com o momento atual, o
homem de Deus deve ter boa
educação formal.
132. 3) Para aplicar a verdade
eficazmente, o pregador deve
compreender a natureza humana.
4) Para relacionar as verdades
bíblicas com os propósitos e
situações dos membros da
congregação, é necessário que o
mensageiro tenha conhecimento das
condições e interesse deles.
133. 5) Para comunicar as Escrituras com
eficácia, o mensageiro deve falar
com naturalidade.
6) Finalmente, para obter a reação
correta à mensagem, o mensageiro
deve aprender inteiramente da ação
do Espírito Santo.
134. PRINCÍPIOS PARA A APLICAÇÃO DA
VERDADE
1) Relacione o sermão aos problemas e
necessidades humanos.
2) Use a imaginação para dar vida às
cenas e às personagens bíblicas.
3) Empregue ilustrações que mostrem
como a verdade pode ser aplicada à vida
do povo nas lutas diárias.
135. 4) Tire do texto princípios universais
aplicáveis em todas as épocas.
5) Certifique-se de que toda aplicação
esteja de acordo com a verdade bíblica.
6) Em geral, a aplicação deve ser
específica ou definida
7) Desperte os ouvintes com a motivação
correta
8) Relacione a verdade à época atual
136. PERGUNTAS PARA A APLICAÇÃO
Algumas perguntas nos ajudam na hora da
aplicação do texto bíblico:
1) Há um exemplo a ser seguido?
2) Há um pecado a se evitar?
3) Há uma promessa a se apossar?
4) Há uma oração a se repetir?
137. 5) Há um mandamento a se obedecer?
6) Há uma condição a se atender?
7) Há um versículo a se memorizar?
8) Há um erro a se notar?
9) Há um desafio a se enfrentar?
138. APRESENTAÇÃO DO SERMÃO - DICAS
AOS PREGADORES – Jorge Schutz Dias
1) A extensão do sermão
2) Ilustrações
3) Dicção correta
4) Tom de Voz
5) Anúncio do texto bíblico
139. 6) Aplicação Prática
7) Esboço do sermão
8) Gestos
9) O uso do microfone
10) Autenticidade
11) Apelo
12) Expressão facial
13) Movimentação