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Sumário
1
Introdução (p.5)
1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)
1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)
1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)
1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)
2
Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)
2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)
2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)
2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)
2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)
2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)
2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)
2.4. Mosaico Metodológico (p.25)
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)
3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)
3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)
3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)
3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
4
Conclusão (p.58)
5
Referências Bibliográficas (p.59)

03/40
De frente para trás...
1. Introdução (p.5)
1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

04/40

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)
1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)
1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

•

Dupla temática contemporânea Patrimônio & Projeto Territorial (...Patrimônio & Desenvolvimento)

•

Parques patrimoniais: instrumento de conservação e valorização da paisagem cultural (SABATÉ, 2004), camada do território
entendida como patrimônio territorial (MAGNAGHI, 2010).

•

Reitera-se Dennis Frenchmann, na “Declaração ao Subcomitê de Parques Nacionais” em Sabaté (2005, p. 33), quanto “(...) às
vezes ao nos dedicarmos ao patrimônio somos julgados como seres nostálgicos que olham o passado. Ao contrário, eu
argumentaria que as áreas patrimoniais são um signo do futuro”. E o estudo das paisagens culturais possui “(...) um papel
relevante, pois constitui a expressão da memória, da identidade de uma região, identidade como projeto aberto que se pode ir
enriquecendo sucessivamente” (SABATÉ, 2005, p. 34).

•

Objeto: rio Santa Maria da Vitória > região de Santa Leopoldina > rio (recurso natural) + fazendas (recursos culturais).

•

Objetivo: identificar e rearticular os recursos patrimoniais (SABATÉ, 2001) presentes no território, que narram a história da
sua ocupação urbana e rural, tendo em vista o tecido de uma rota patrimonial, em nível de estudo preliminar.

Alberto
MAGNAGHI

Professor de Planejamento Territorial da Faculdade de Arquitetura da Universidade de
Firenzi, onde dirige o Laboratorio di Progettazione Ecologica degli Insediamenti
(LAPEI), do Departamento de Urbanismo. Fundador da Escola Territorialista Italiana,
coordena projetos de pesquisa e laboratórios experimentais em questões de
desenvolvimento local auto-sustentável e da representação identitária do território.
Fonte: Magnaghi (2005, 2007 e 2010).

Joaquin
SABATÉ

Professor vinculado ao Departamento de Urbanismo e Ordenação do Território da
Universitat Politècnica da Catalunya - UPC/Espanha, criador do Laboratorio
Internacional de Paisajes Culturales, e da revista Identidades, Território, Cultura,
Patrimônio, a partir dos quais difunde estudos e intervenções em torno das paisagens
culturais. Fonte: Sabaté (2001, 2004 e 2005).
1. Introdução (p.5)
1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)
1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)
1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

05/30
•
•
•
•
•
•

Fazem parte da bacia hidrográfica os municípios de Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Cariacica,
Serra e Vitória.
Nasce na Serra do Garrafão em Santa Maria de Jetibá
Percorre 122 km de Oeste a Leste
Possui 1.660 km² de área
Possui 2 barramentos: Rio Bonito – 10MW (Santa Maria de Jetibá) e Suiça – 30MW (Santa Leopoldina).
Abastece cerca de 30% da população da Grande Vitória
1. Introdução (p.5)
1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)
1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)

05/30

1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)
1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

•

Hipótese principal: rio Santa Maria da Vitória e os recursos patrimoniais vinculados a ele estão
desconectados. Objetivo principal é a proposição de uma rota patrimonial, utilizando a bacia da região
do baixo rio como referência, a fim de (re)conectar o rio e os recursos patrimoniais.

•

HE1: houve um rompimento do uso do rio como veículo de deslocamento e vínculo de memória, assim
possui um condicionante histórico ímpar. OE1: revitalização do rio, a fim de que seja restaurada a sua
força-motriz – a navegabilidade.

•

HE2: os edifícios históricos, alguns tombados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC), que tiveram
auge e relevância no passado, estão em desuso, ou com uso indevido, ou ainda em condições de
conservação precárias. OE2: conservação e restauração desses artefatos históricos.

•

HE3: o território do rio não possui uma imagem forte, a qual possa destacá-lo em escala local, regional ou
global; no passado articulava-se à produção de açucar e, principalmente, de café. OE3: elaborar uma
imagem para a rota, incorporando-se um tema que represente a narração da história do rio. Essa imagem
deve reforçar o reconhecimento da região a cerca da memória do rio pelas suas comunidades, e sua
revalorização – a recuperação da cultura do rio (SABATÉ, 2001).
Descida do rio Santa Maria da Vitória [2005]
ONG: “Alma do Rio”
[8:45 às 17h – do distrito-sede de Santa Leopoldina à Vitória – 47 km]

Disponível em:
<http://www.almadorio.org.br/rio_santa_maria.htm>
1. Introdução (p.5)
1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)
1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)
1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)

05/30

1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

•

Método Qualitativo, Serra (2006, p. 81) descrição do objeto, com o objetivo de conhecê-lo
profundamente; pode ser um método de ação participativa, ou de estudos de caso. Quanto à este, Serra
(2006, p.82) diz que “(...) esse método pretende esgotar o conhecimento sobre certo exemplar, escolhido
por critérios que são claramente explicitados. São, assim, feitos estudos em profundidade, que procuram
mostrar como aquele exemplar foi formado, como evoluiu, qual seu desempenho e outras informações
selecionadas segundo os objetivos a se atingir”.

•

Método Empírico. Para Serra (2006, p. 184) “(...) coleta de informações diretamente do real, isto é, dos
objetos-concretos, e aconformação de uma base empírica para as suas conclusões são a parte central e
mais importante da investigação, pois é nesta etapa da pesquisa que todo conhecimento novo é
produzido”; possibilidade de produção de croquis, fotografias e vídeos.
2
Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)
2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)
2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)
2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)
2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)
2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)
2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

•

Estruturação de um parque patrimonial: “(...) inventário dos recursos, hierarquização e interpretação
em função de uma determinada história, e a construção de uma estrutura suporte, que mediante itinerários
os vincule entre si e com centros de interpretação, museus e serviços” (SABATÉ, 2005, p. 20).

•

Europa: diversos projetos de parques industriais, mineiros, agrícolas, fluviais, rotas históricas, paisagens
bélicas, parques arqueológicos ou ecomuseus; A maioria desses projetos requer adaptação de antigas áreas
industriais e agrícolas aos novos requerimentos e atividades próprias do século XXI (novas tecnologias,
educação, comunicações, ócio e turismo, informação...). Assim, Sabaté (2005, p.7) indica “(...) estender a
atenção ao patrimônio cultural como fator fundamental para a construção do território e da cidade”. “(...)
melhorar a qualidade de vida em cidades e territórios, preservar rasgos físicos e culturais distintivos, e
encorajar modelos de desenvolvimento mais sensíveis e efetivos ao combinar a tradição com os
requerimentos atuais”.

•

(...) Paisagens culturais e parques patrimoniais tem um papel cada vez mais importante no
desenvolvimento territorial. Trata-se de espaços comunicativos, que orientam e transmitem informação.
Poderíamos considerar que do mesmo modo que as cidades possuem um papel protagonista na era da
informação, esses espaços assumem um papel cada vez mais importante como lugares comunicativos,
lugares onde se vinculam histórias e mensagens a espaços e formas.
O eixo patrimonial do Llobregat
[Catalunha, ESP]
“(...) O rio Llobregat é o coração da Catalunha” Sabaté (2001, p.8)
Parque Patrimonial do Mondego [POR]

Revitalização e valorização da paisagem cultural das margens do rio Mondego (o “maior rio de Portugal”, 234 km) entre o
Porto da Raiva, em Penacova, e a foz, na Figueira da Foz. Projeto do arquiteto Nuno Martins, 2007; doutorando de Sabaté.
2
Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)
2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)
2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)
2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)
2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)
2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)

2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)
2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

Ohio [EUA]
•

Parques patrimoniais projetados nos EUA tornaram-se
referência de instrumento de projeto para o
desenvolvimento territorial, principalmente no que tange à
revalorização do patrimônio industrial e a atuação de
diversas instituições de gestão e amparo ao patrimônio,
como o National Service Park (NPS)

•

Projeto: atividades de presevação, recreação e econômicas.

•

•

•

Extensão de 493 km, quatro municípios
no nordeste da cidade de Ohio,
percorrendo o centro da cidade de
Cleveland, as cidades de Akron e
Canton, além de inúmeras comunidades.
Início da construção em 1825, a partir do
lago Erie (ao norte), e finalizado em
1833, conectando-se ao rio Ohio (ao
sul).
Paisagem cultural do corredor é rica em
referências físicas do passado, como o
assentamento de Zoar, constituído por
alemães separatistas, que data de 1800,
em um dos extremos do canal, além do
legado dos imigrantes irlandeses.
2
Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)
2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)

2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)
2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)
2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)

2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)
2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)
2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

•

•

•

Escola Territorialista Italiana, articulou território e desenvolvimento sustentável
em vista à necessidade do lugar de se auto-sustentar, se eco-desenvolver e se autogovernar
Território “(...) é uma obra de arte; obra da transformação da natureza por meio
da sobreposição no tempo histórico de numerosos ciclos de civilização; produto do
homem plasmado em matéria inerte – produto do diálogo, uma relação entre
entidades vivas, o homem e a natureza, ao longo da história; um neo-ecossistema,
um outro sistema gerado pela interação homem-natureza” (MAGNAGHI, 2000,
p.9).
Defende um “(...) renascimento do território (diante da problemática atual da
degradação do ambiente, crescimento populacional exponencial, pobreza nas
periferias), onde seja possível travar novas alianças entre natureza e cultura, e
cultura e história”. A maneira de se promover esse renascimento é “(...) através da
herança cultural (a identidade de cada lugar), potencial produtora de riqueza, e da
herança que será legada às futuras gerações”.

•
Plano Territorial... Endereços projetuais:
Prevalece endereço de conservação: salvaguarda
Prevalece endereço de valorização: potencial inerente
Prevalece endereço de requalificação: áreas comprometidas
Prevalece endereço de transformação: nova paisagem e intervenção reconstrutiva.
Parque Fluvial do Arno
•

Endereço projetual, no sentido da conservação, valorização, requalificação e/ou transformação do
território.

•

A metodologia utilizada para o planejamento territorial aplicada ao caso do vale do Arno é dividida em
quatro fases: Criticità e valori patrimoniali; gli scenari progettuali; gli indirizzi progettuali; e gli
strumenti di piano.

•

Rio como espinha dorsal do território, visível, limpo, seguro e ecológico, acessível para a agricultura, para
os espaços públicos urbanos, para o esporte e atividades recreativas, para atividades culturais e
educacionais. Objetivos gerais: restaurar o rio, recuperar o patrimônio histórico do rio, promover o
renascimento do rio como produtor de riqueza e prosperidade, e desenvolver e promover a participação de
instituições e comunidade.
2
Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)
2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)
2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)
2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)
2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)
2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)
2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)

2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

•

O recorte desse trabalho visa articular patrimônio & projeto territorial, tendo em vista o desenvolvimento
local de Santa Leopoldina, pensando na conservação, valorização, requalificação e/ou transformação
como endereços balizadores da rota patrimonial.

•

Objeto-modelo: Llobregat; objeto-concreto: rio Santa Maria da Vitória

•

A narração remete ao protagonismo do rio Santa Maria da Vitória como veículo socioeconômico da
região, principalmente, a partir da metade do século XIX e início do XX, através dos canoeiros, que eram
escravos, e o translato de mercadorias, principalmente do café (das fazendas), e dos imigrantes, embuídos
pela possibilidade de qualidade de vida, fuga da instabilidade político-administrativa, repressão religiosa,
dificuldades econômicas da Europa nesse período, além de doenças, como a febre amarela.

•

Além de fragmentos da história principal, como a comunidade quilombola do Retiro, em Santa
Leopoldina, e Queimado, na Serra, considerados, segundo Sabaté (2005) satélites, pois apoiam a
narração principal com outros temas de natureza diversa.

•

São duas as imagens da rota patrimonial do baixo rio Santa Maria da Vitória, a do território do elemento
luso-brasileiro, e a do imigrante germânico, isto é, uma rota que une duas imagens territoriais-força,
como o roteiro de um filme, que conta a história do território do rio, e permite, diversos percursos
(SABATÉ, 2005, p.24).
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)
3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)
3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)
3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)
3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

•

Método empírico: experimentação da metodologia de Sabaté (2001), ampliada com Magnaghi (2009),
reflexionada no Mosaico Metodológico, para o ensaio de uma rota patrimonial.

•

Suporte iconográfico do Ortofotomosaico e do software de manipulação de Sistema de Informação
Geográfica (SIG), ArcGIS.

•

Circuitos existentes: Circuito Colônia Tirol, das Cachoeiras, dos Cemitérios, Gastronômico, Rampa de
Voo Livre

•

INVENTÁRIO + INTERPRETAÇÃO > UNIDADES DE PAISAGEM > UNIDADE DE PROJETO > ROTA PATRIMONIAL
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)
3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)
3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)
3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)
3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)
3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)
3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)
3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)
3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)
3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
3
Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)
3.1. Método Empírico (p.27)
3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)
3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)
3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)
3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)
3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
4
Conclusão (p.58)
•

Sabaté (2010, p.3) revela o sucesso das iniciativas de valorização das paisagens culturais na Catalunha, como
nos estudos de caso precedentes, tiveram a participação de três grupos: a reflexão universitária, o trabalho de
alguma administração sensibilizada, e o trabalho de agentes locais, “amantes de um território em que pretendem
valorizar seu patrimônio”. Estes três grupos tenderam a convergir e a somar seus esforços em ocasiões repetidas,
assim, partindo de trabalhos acadêmicos como este, da transgressão da projeção à sua materialização. Que este
trabalho possa significar a incorporação da primeira ação, da reflexão universitária, como provocadora das outras
duas ações, de forma que se possa reterritorializar os recursos patrimoniais articulados pela rota, reterritorializar
a auto-estima dessas comunidades, e promover a conservação e perpetuação dos seus recursos.

•

Logo, responde-se às hipóteses e objetivos propostos inicialmente, pois parte-se para uma leitura,
reconhecimento, aprofundamento e experimentação de metodologias pouco conhecidas no Espírito Santo, e no
Brasil; obtém-se documentos cartográficos valiosos no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro; apreende-se uma
diversa bibliografia estrangeira (espanhol, catalão, italiano e inglês), afim de investigar uma possibilidade de um
projeto territorial a partir de quatro fases, que se acrescida da contribuição da aproximação territorialista italiana,
é possível encontrar respostas para um projeto de desenvolvimento local autosustentável, desde que se entenda o
patrimônio territorial do lugar e a identidade, como primordiais para projetos que tenham por objetivo a
autonomia e a valorização do território e das territorialidades, constituindo um novo ciclo de territorialização.

•

Para não concluir, este trabalho é uma rota para a qual direciona-se possíveis desdobramentos em níveis de pósgraduação, e também abrindo-se a possibilidades de trabalhos externos à academia, afim de subsidiar futuros
projetos que enderecem conservação, valorização, requalificação e/ou transformação no território. Tendo Santa
Leopoldina como lócus empírico, as metodologias e bibliografias estudadas potencializam um percurso para
outras experimentações em outros territórios, tendo em vista a abordagem territorial como central para a
construção de uma sociedade justa, que possa construir autonomia e autogoverno, e produzir um novo território
e novas territorialidades, como pressupostos para organização de gestão.
20/20

O território é uma obra de arte

“O território é uma obra de arte: talvez a maior, a mais colorida que a
humanidade já expressou. A diferença das muitas obras artísticas
(pintura, escultura, arquitetura) ou técnicas que são produzidas pelo
homem, plasmando matéria inanimada, o território é produzido através
do diálogo, de uma relação entre entidades vivas, homem e natureza, ao
longo da história. É uma obra colorida, coevolutiva, que cresce no
tempo. O território é gerado de um ato de amor (inclusive de atitudes
extremas de submissão e domínio), seguido do cuidado do crescimento
do outro por si”
(MAGNAGHI, 2010, p.17).
FIM...
Rota patrimonial do baixo rio Santa Maria da Vitória

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Rota patrimonial do baixo rio Santa Maria da Vitória

  • 1.
  • 2. Sumário 1 Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9) 2 Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10) 2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21) 2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25) 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56) 4 Conclusão (p.58) 5 Referências Bibliográficas (p.59) 03/40
  • 3. De frente para trás...
  • 4. 1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 04/40 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9) • Dupla temática contemporânea Patrimônio & Projeto Territorial (...Patrimônio & Desenvolvimento) • Parques patrimoniais: instrumento de conservação e valorização da paisagem cultural (SABATÉ, 2004), camada do território entendida como patrimônio territorial (MAGNAGHI, 2010). • Reitera-se Dennis Frenchmann, na “Declaração ao Subcomitê de Parques Nacionais” em Sabaté (2005, p. 33), quanto “(...) às vezes ao nos dedicarmos ao patrimônio somos julgados como seres nostálgicos que olham o passado. Ao contrário, eu argumentaria que as áreas patrimoniais são um signo do futuro”. E o estudo das paisagens culturais possui “(...) um papel relevante, pois constitui a expressão da memória, da identidade de uma região, identidade como projeto aberto que se pode ir enriquecendo sucessivamente” (SABATÉ, 2005, p. 34). • Objeto: rio Santa Maria da Vitória > região de Santa Leopoldina > rio (recurso natural) + fazendas (recursos culturais). • Objetivo: identificar e rearticular os recursos patrimoniais (SABATÉ, 2001) presentes no território, que narram a história da sua ocupação urbana e rural, tendo em vista o tecido de uma rota patrimonial, em nível de estudo preliminar. Alberto MAGNAGHI Professor de Planejamento Territorial da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Firenzi, onde dirige o Laboratorio di Progettazione Ecologica degli Insediamenti (LAPEI), do Departamento de Urbanismo. Fundador da Escola Territorialista Italiana, coordena projetos de pesquisa e laboratórios experimentais em questões de desenvolvimento local auto-sustentável e da representação identitária do território. Fonte: Magnaghi (2005, 2007 e 2010). Joaquin SABATÉ Professor vinculado ao Departamento de Urbanismo e Ordenação do Território da Universitat Politècnica da Catalunya - UPC/Espanha, criador do Laboratorio Internacional de Paisajes Culturales, e da revista Identidades, Território, Cultura, Patrimônio, a partir dos quais difunde estudos e intervenções em torno das paisagens culturais. Fonte: Sabaté (2001, 2004 e 2005).
  • 5. 1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9) 05/30
  • 6. • • • • • • Fazem parte da bacia hidrográfica os municípios de Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Cariacica, Serra e Vitória. Nasce na Serra do Garrafão em Santa Maria de Jetibá Percorre 122 km de Oeste a Leste Possui 1.660 km² de área Possui 2 barramentos: Rio Bonito – 10MW (Santa Maria de Jetibá) e Suiça – 30MW (Santa Leopoldina). Abastece cerca de 30% da população da Grande Vitória
  • 7. 1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 05/30 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9) • Hipótese principal: rio Santa Maria da Vitória e os recursos patrimoniais vinculados a ele estão desconectados. Objetivo principal é a proposição de uma rota patrimonial, utilizando a bacia da região do baixo rio como referência, a fim de (re)conectar o rio e os recursos patrimoniais. • HE1: houve um rompimento do uso do rio como veículo de deslocamento e vínculo de memória, assim possui um condicionante histórico ímpar. OE1: revitalização do rio, a fim de que seja restaurada a sua força-motriz – a navegabilidade. • HE2: os edifícios históricos, alguns tombados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC), que tiveram auge e relevância no passado, estão em desuso, ou com uso indevido, ou ainda em condições de conservação precárias. OE2: conservação e restauração desses artefatos históricos. • HE3: o território do rio não possui uma imagem forte, a qual possa destacá-lo em escala local, regional ou global; no passado articulava-se à produção de açucar e, principalmente, de café. OE3: elaborar uma imagem para a rota, incorporando-se um tema que represente a narração da história do rio. Essa imagem deve reforçar o reconhecimento da região a cerca da memória do rio pelas suas comunidades, e sua revalorização – a recuperação da cultura do rio (SABATÉ, 2001).
  • 8. Descida do rio Santa Maria da Vitória [2005] ONG: “Alma do Rio” [8:45 às 17h – do distrito-sede de Santa Leopoldina à Vitória – 47 km] Disponível em: <http://www.almadorio.org.br/rio_santa_maria.htm>
  • 9. 1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 05/30 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9) • Método Qualitativo, Serra (2006, p. 81) descrição do objeto, com o objetivo de conhecê-lo profundamente; pode ser um método de ação participativa, ou de estudos de caso. Quanto à este, Serra (2006, p.82) diz que “(...) esse método pretende esgotar o conhecimento sobre certo exemplar, escolhido por critérios que são claramente explicitados. São, assim, feitos estudos em profundidade, que procuram mostrar como aquele exemplar foi formado, como evoluiu, qual seu desempenho e outras informações selecionadas segundo os objetivos a se atingir”. • Método Empírico. Para Serra (2006, p. 184) “(...) coleta de informações diretamente do real, isto é, dos objetos-concretos, e aconformação de uma base empírica para as suas conclusões são a parte central e mais importante da investigação, pois é nesta etapa da pesquisa que todo conhecimento novo é produzido”; possibilidade de produção de croquis, fotografias e vídeos.
  • 10. 2 Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10) 2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21) 2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25) • Estruturação de um parque patrimonial: “(...) inventário dos recursos, hierarquização e interpretação em função de uma determinada história, e a construção de uma estrutura suporte, que mediante itinerários os vincule entre si e com centros de interpretação, museus e serviços” (SABATÉ, 2005, p. 20). • Europa: diversos projetos de parques industriais, mineiros, agrícolas, fluviais, rotas históricas, paisagens bélicas, parques arqueológicos ou ecomuseus; A maioria desses projetos requer adaptação de antigas áreas industriais e agrícolas aos novos requerimentos e atividades próprias do século XXI (novas tecnologias, educação, comunicações, ócio e turismo, informação...). Assim, Sabaté (2005, p.7) indica “(...) estender a atenção ao patrimônio cultural como fator fundamental para a construção do território e da cidade”. “(...) melhorar a qualidade de vida em cidades e territórios, preservar rasgos físicos e culturais distintivos, e encorajar modelos de desenvolvimento mais sensíveis e efetivos ao combinar a tradição com os requerimentos atuais”. • (...) Paisagens culturais e parques patrimoniais tem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento territorial. Trata-se de espaços comunicativos, que orientam e transmitem informação. Poderíamos considerar que do mesmo modo que as cidades possuem um papel protagonista na era da informação, esses espaços assumem um papel cada vez mais importante como lugares comunicativos, lugares onde se vinculam histórias e mensagens a espaços e formas.
  • 11. O eixo patrimonial do Llobregat [Catalunha, ESP] “(...) O rio Llobregat é o coração da Catalunha” Sabaté (2001, p.8)
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  • 13. Parque Patrimonial do Mondego [POR] Revitalização e valorização da paisagem cultural das margens do rio Mondego (o “maior rio de Portugal”, 234 km) entre o Porto da Raiva, em Penacova, e a foz, na Figueira da Foz. Projeto do arquiteto Nuno Martins, 2007; doutorando de Sabaté.
  • 14. 2 Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10) 2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21) 2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25) Ohio [EUA] • Parques patrimoniais projetados nos EUA tornaram-se referência de instrumento de projeto para o desenvolvimento territorial, principalmente no que tange à revalorização do patrimônio industrial e a atuação de diversas instituições de gestão e amparo ao patrimônio, como o National Service Park (NPS) • Projeto: atividades de presevação, recreação e econômicas. • • • Extensão de 493 km, quatro municípios no nordeste da cidade de Ohio, percorrendo o centro da cidade de Cleveland, as cidades de Akron e Canton, além de inúmeras comunidades. Início da construção em 1825, a partir do lago Erie (ao norte), e finalizado em 1833, conectando-se ao rio Ohio (ao sul). Paisagem cultural do corredor é rica em referências físicas do passado, como o assentamento de Zoar, constituído por alemães separatistas, que data de 1800, em um dos extremos do canal, além do legado dos imigrantes irlandeses.
  • 15. 2 Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10) 2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21) 2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25) • • • Escola Territorialista Italiana, articulou território e desenvolvimento sustentável em vista à necessidade do lugar de se auto-sustentar, se eco-desenvolver e se autogovernar Território “(...) é uma obra de arte; obra da transformação da natureza por meio da sobreposição no tempo histórico de numerosos ciclos de civilização; produto do homem plasmado em matéria inerte – produto do diálogo, uma relação entre entidades vivas, o homem e a natureza, ao longo da história; um neo-ecossistema, um outro sistema gerado pela interação homem-natureza” (MAGNAGHI, 2000, p.9). Defende um “(...) renascimento do território (diante da problemática atual da degradação do ambiente, crescimento populacional exponencial, pobreza nas periferias), onde seja possível travar novas alianças entre natureza e cultura, e cultura e história”. A maneira de se promover esse renascimento é “(...) através da herança cultural (a identidade de cada lugar), potencial produtora de riqueza, e da herança que será legada às futuras gerações”. • Plano Territorial... Endereços projetuais: Prevalece endereço de conservação: salvaguarda Prevalece endereço de valorização: potencial inerente Prevalece endereço de requalificação: áreas comprometidas Prevalece endereço de transformação: nova paisagem e intervenção reconstrutiva.
  • 16. Parque Fluvial do Arno • Endereço projetual, no sentido da conservação, valorização, requalificação e/ou transformação do território. • A metodologia utilizada para o planejamento territorial aplicada ao caso do vale do Arno é dividida em quatro fases: Criticità e valori patrimoniali; gli scenari progettuali; gli indirizzi progettuali; e gli strumenti di piano. • Rio como espinha dorsal do território, visível, limpo, seguro e ecológico, acessível para a agricultura, para os espaços públicos urbanos, para o esporte e atividades recreativas, para atividades culturais e educacionais. Objetivos gerais: restaurar o rio, recuperar o patrimônio histórico do rio, promover o renascimento do rio como produtor de riqueza e prosperidade, e desenvolver e promover a participação de instituições e comunidade.
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  • 18. 2 Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10) 2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21) 2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25) • O recorte desse trabalho visa articular patrimônio & projeto territorial, tendo em vista o desenvolvimento local de Santa Leopoldina, pensando na conservação, valorização, requalificação e/ou transformação como endereços balizadores da rota patrimonial. • Objeto-modelo: Llobregat; objeto-concreto: rio Santa Maria da Vitória • A narração remete ao protagonismo do rio Santa Maria da Vitória como veículo socioeconômico da região, principalmente, a partir da metade do século XIX e início do XX, através dos canoeiros, que eram escravos, e o translato de mercadorias, principalmente do café (das fazendas), e dos imigrantes, embuídos pela possibilidade de qualidade de vida, fuga da instabilidade político-administrativa, repressão religiosa, dificuldades econômicas da Europa nesse período, além de doenças, como a febre amarela. • Além de fragmentos da história principal, como a comunidade quilombola do Retiro, em Santa Leopoldina, e Queimado, na Serra, considerados, segundo Sabaté (2005) satélites, pois apoiam a narração principal com outros temas de natureza diversa. • São duas as imagens da rota patrimonial do baixo rio Santa Maria da Vitória, a do território do elemento luso-brasileiro, e a do imigrante germânico, isto é, uma rota que une duas imagens territoriais-força, como o roteiro de um filme, que conta a história do território do rio, e permite, diversos percursos (SABATÉ, 2005, p.24).
  • 19. 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56) • Método empírico: experimentação da metodologia de Sabaté (2001), ampliada com Magnaghi (2009), reflexionada no Mosaico Metodológico, para o ensaio de uma rota patrimonial. • Suporte iconográfico do Ortofotomosaico e do software de manipulação de Sistema de Informação Geográfica (SIG), ArcGIS. • Circuitos existentes: Circuito Colônia Tirol, das Cachoeiras, dos Cemitérios, Gastronômico, Rampa de Voo Livre • INVENTÁRIO + INTERPRETAÇÃO > UNIDADES DE PAISAGEM > UNIDADE DE PROJETO > ROTA PATRIMONIAL
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  • 38. 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
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  • 41. 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
  • 42. 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
  • 43. 3 Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27) 3.1. Método Empírico (p.27) 3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55) 3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)
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  • 46. 4 Conclusão (p.58) • Sabaté (2010, p.3) revela o sucesso das iniciativas de valorização das paisagens culturais na Catalunha, como nos estudos de caso precedentes, tiveram a participação de três grupos: a reflexão universitária, o trabalho de alguma administração sensibilizada, e o trabalho de agentes locais, “amantes de um território em que pretendem valorizar seu patrimônio”. Estes três grupos tenderam a convergir e a somar seus esforços em ocasiões repetidas, assim, partindo de trabalhos acadêmicos como este, da transgressão da projeção à sua materialização. Que este trabalho possa significar a incorporação da primeira ação, da reflexão universitária, como provocadora das outras duas ações, de forma que se possa reterritorializar os recursos patrimoniais articulados pela rota, reterritorializar a auto-estima dessas comunidades, e promover a conservação e perpetuação dos seus recursos. • Logo, responde-se às hipóteses e objetivos propostos inicialmente, pois parte-se para uma leitura, reconhecimento, aprofundamento e experimentação de metodologias pouco conhecidas no Espírito Santo, e no Brasil; obtém-se documentos cartográficos valiosos no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro; apreende-se uma diversa bibliografia estrangeira (espanhol, catalão, italiano e inglês), afim de investigar uma possibilidade de um projeto territorial a partir de quatro fases, que se acrescida da contribuição da aproximação territorialista italiana, é possível encontrar respostas para um projeto de desenvolvimento local autosustentável, desde que se entenda o patrimônio territorial do lugar e a identidade, como primordiais para projetos que tenham por objetivo a autonomia e a valorização do território e das territorialidades, constituindo um novo ciclo de territorialização. • Para não concluir, este trabalho é uma rota para a qual direciona-se possíveis desdobramentos em níveis de pósgraduação, e também abrindo-se a possibilidades de trabalhos externos à academia, afim de subsidiar futuros projetos que enderecem conservação, valorização, requalificação e/ou transformação no território. Tendo Santa Leopoldina como lócus empírico, as metodologias e bibliografias estudadas potencializam um percurso para outras experimentações em outros territórios, tendo em vista a abordagem territorial como central para a construção de uma sociedade justa, que possa construir autonomia e autogoverno, e produzir um novo território e novas territorialidades, como pressupostos para organização de gestão.
  • 47. 20/20 O território é uma obra de arte “O território é uma obra de arte: talvez a maior, a mais colorida que a humanidade já expressou. A diferença das muitas obras artísticas (pintura, escultura, arquitetura) ou técnicas que são produzidas pelo homem, plasmando matéria inanimada, o território é produzido através do diálogo, de uma relação entre entidades vivas, homem e natureza, ao longo da história. É uma obra colorida, coevolutiva, que cresce no tempo. O território é gerado de um ato de amor (inclusive de atitudes extremas de submissão e domínio), seguido do cuidado do crescimento do outro por si” (MAGNAGHI, 2010, p.17).