O documento discute a educação em economia solidária no Brasil. Em 3 frases:
1) A educação em economia solidária visa empoderar os trabalhadores e fortalecer a autogestão por meio de formação, assessoramento técnico e tecnologias sociais.
2) A Rede CFES fornece formação de formadores e apoio técnico em economia solidária por meio de seus centros regionais.
3) Há debates sobre como garantir que a educação e o assessoramento técnico apoiem de fato a autogestão dos
2. PRA COMEÇO DE CONVERSA…PRA COMEÇO DE CONVERSA…
““O que estamos fazendo através do nosso trabalho, éO que estamos fazendo através do nosso trabalho, é
transformar a sociedade! Não se trata de inclusãotransformar a sociedade! Não se trata de inclusão
produtiva de outra forma. Não se trata só de deixar de terprodutiva de outra forma. Não se trata só de deixar de ter
patrão. É deixar de ter quem manda e quem é mandado napatrão. É deixar de ter quem manda e quem é mandado na
vida como um todo. E só a consciência da AUTOGESTÃOvida como um todo. E só a consciência da AUTOGESTÃO
pode nos ajudar a entender que podemos e sabemospode nos ajudar a entender que podemos e sabemos
decidir sobre a nossa vida, sobre as políticas quedecidir sobre a nossa vida, sobre as políticas que
precisamos, sobre o mundo que nós queremos”.precisamos, sobre o mundo que nós queremos”.
““Qualquer ação de formação e assessoramento técnico emQualquer ação de formação e assessoramento técnico em
economia solidária só tem sentido se for pra fortalecer aeconomia solidária só tem sentido se for pra fortalecer a
AUTOGESTÃO, se for pra dar mais poder aos catadores eAUTOGESTÃO, se for pra dar mais poder aos catadores e
aos outros segmentos da economia solidária!aos outros segmentos da economia solidária!
‘Programinhas’ de educação que não façam isso, não nos‘Programinhas’ de educação que não façam isso, não nos
interessa!”interessa!”
(Falas de catadores na Conf. Temática de Ecosol, Educação e(Falas de catadores na Conf. Temática de Ecosol, Educação e
Autogestão, 12/03/2014 – BSB/DF).Autogestão, 12/03/2014 – BSB/DF).
3. A PAUTA NASA PAUTA NAS
CONFERÊNCIAS E NO CNES…CONFERÊNCIAS E NO CNES…
Secretaria Nacional de
Economia Solidária
Ministério do Trabalho
e Emprego
4. Resoluções da 2ª CONAES - 2010
• RESOLUÇÃO 72:
–Inclusão da Economia Solidária nos parâmetros da
Educação Formal.
• RESOLUÇÃO 73:
–Educação em Economia Solidária como processo de
empoderamento dos EES para acesso a políticas.
• RESOLUÇÃO 74:
– Educação em Economia Solidária como
processo de construção social.
– O Trabalho como princípio Educativo!
RECOMENDAÇÃO No 08 DO CNES - 2012
Termo de Referência contendo princípios e diretrizes
metodológicas para Planos, Programas, Iniciativas de
Educação em Economia Solidária.
5. PRINCIPAIS CONCEPÇÕES
• Educação em economia solidária é construção social que
envolve
– Diferentes sujeitos/atores
– Diferentes processos (formação de formadores, formação política e
técnica dos EES, educação formal)
– Diferentes estratégias e instrumentos
• Seu fazer pedagógico articula-se fundamentalmente com
a Educação Popular:
– Estímulo a leitura crítica do mundo (exercício da
práxis)
– Reconhecimento, valorização e inter-relação dos
diversos saberes
• Reconhecimento do TRABALHO como princípio educativo
de construção de saberes e de novas relações sociais.
• Formação e Assessoramento Técnico são processos
inerentes à Educação em Economia Solidária cuja prática
centra-se na emancipação dos EES.
6. DIRETRIZES POLÍTICO-METODOLÓGICAS:
• Princípios e Práticas da Economia Solidária como
referência metodológica
• Seu fazer pedagógico articula-se fundamentalmente
com a Educação Popular:
– Estímulo a leitura crítica do mundo (exercício da
práxis)
– Reconhecimento, valorização e inter-relação dos
diversos saberes
• Desenvolvimento participativo de processos e
metodologias
• Reconhecimento e valorização dos acúmulos já
existentes no tema/prática
• Afirmação da autogestão coletiva
• “Pedagogia da Alternância” como método de
experimentação e aprimoramento dos saberes.
7. • Articulação com outras ações e políticas de fomento
• Desenvolvimento de tecnologias sociais adequadas à
autogestão dos EES
• Formação também contínua dos diversos formadores.
• Avaliação e sistematização são parte integrante da
estratégia metodológica
• Considera as perspectivas do desenvolvimento
territorial como estratégia de organização sócio-
econômica.
• Fortalece a relação respeitosa com a natureza e todos
os seres.
• Pesquisa participativa como estratégia na construção
do conhecimento.
• Considera a diversidade dos EES em suas realidades.
• Contribui para a construção e fortalecimento de uma
rede nacional de educadores/as.
• Consideram a necessidade de fortalecimento do
movimento.
• Corrobora para a construção de um Projeto Político
Pedagógico.
8. PRINCÍPIOS DO PERCURSO FORMATIVO
• O Território como ponto de partida para imersão com a
realidade.
• A investigação como elemento essencial nessa
imersão.
• A alternância como método que fortalece a não-
segmentação entre Teórica e Prática para a construção
das transformações (práxis).
9. LINHAS DE AÇÃO SENAESLINHAS DE AÇÃO SENAES
NO TEMA DANO TEMA DA
EDUCAÇÃO EM ECONOMIAEDUCAÇÃO EM ECONOMIA
SOLIDÁRIASOLIDÁRIA
Secretaria Nacional de
Economia Solidária
Ministério do Trabalho
e Emprego
10. • Formação/Assessoramento Técnico como eixo
estruturante da ação com EES:
– Em projetos de ações integradas (territoriais e
setoriais)
– Em projetos de ações temáticas
Metodologia de Bases de Serviço de Assessoramento
Técnico:
- instrumento que mostrou resultados no cooperativismo
de crédito e na agricultura familiar… É possível pensá-
las para realidade do segmento Catadores/Catadoras?
• Formação de Formadores (Rede CFES como principal
instrumento)
• Articulação com outras políticas (principalmente EJA e
PRONATEC)
– Inserção de conteúdos
– Inserção da demanda
• Produção de material
11. • No tema das TECNOLOGIAS SOCIAS:
– Parceria com REDES DE INCUBADORAS (quase
50% com ações voltadas a catadores e
catadoras);
– Edital de apoio a tecnologias sociais com
Ministério das Ciências e Tecnologias (2010)
– Agosto/2014: Encontro Nacional de
Conhecimentos e Tecnologias Sociais –
construído via CIISC)
– Área de financiamento no CNPQ para
desenvolvimento de Tecnologias Sociais e
Inclusão Sócio-Econômica de Catadores e
Catadoras (2014/2015)
12. REDE CFESREDE CFES
–– um instrumento que dáum instrumento que dá
liga às ações educativas –liga às ações educativas –
Secretaria Nacional de
Economia Solidária
Ministério do Trabalho
e Emprego
13. O QUE É?
• Uma Rede Nacional de Centros de Formação e apoio ao
Assessoramento Técnico em Economia Solidária formada
por :
–06 Centros Regionais (Amazônia 1, Amazônia 2,
Centro Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul) e 01 Nacional.
–Organizam um serviço nacional de promoção da
formação e do apoio ao assessoramento técnico.
PRINCIPAIS PARCEIROS?
• Cáritas Brasileira (CFES Nacional)
• COOASTEPS (Amazônia 1)
• FAPTO (Amazônia 2)
• ECOCUT (Centro Oeste)
• UFRPE (Nordeste)
• UBEE (Sudeste)
• CAMP (Sul)
14. PRINCIPAIS FOCOS?
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento das
orientações regionais/nacionais para a
educação em economia solidária.
• Articulação de processos educativos para
formação de formadores
• Elaboração, edição e publicação eletrônica e
impressa de materiais metodológicos e
pedagógicos;
• Realização de encontros regionais/nacionais de
educação em Economia Solidária
• Implantação e manutenção de um Sistema
Nacional de Informação de Educadores em
ECOSOL.
15. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS?
• Estruturação de Núcleos Temáticos:
– Educação Popular, Economia Solidária e
Desenvolvimento Sustentável
– Apoio ao Assessoramento Técnico em
Comercialização Solidária/CJS
– Apoio ao Assessoramento Técnico em Finanças
Solidárias
– Apoio ao Assessoramento Técnico em Redes de
Cooperação Solidária
• Articulação com outras políticas
– Pronatec
– EJA
– Mulheres Mil, etc.
• Estímula a organização dos Educadores em
Red
16. PRA FIM DE CONVERSA…PRA FIM DE CONVERSA…
e início de DIÁLOGO nose início de DIÁLOGO nos
gruposgrupos
Secretaria Nacional de
Economia Solidária
Ministério do Trabalho
e Emprego
17. Questões para pensar o eixo EDUCAÇÃO nos planos de
Economia Solidária:
• Quais os mecanismos para garantir uma elevação de escolaridade e
educação continuada com base em processos que associem saber
técnico e saber político construído com e pelos catadores e catadoras?
• Como garantir um assessoramento técnico caminhe no sentido da
autogestão dos EES?
• Que instrumentos precisam ser incorporados ou ampliados nas
políticas de educação em Economia Solidária que dialogue com a
realidade e necessidade dos catadores e catadoras?
- CFES é suficiente? Adequado?
- Bases de Serviço de Assessoramento Técnico é metodologia que
faz sentido?
- Que outros instrumentos?
• É possível pensar num PRONATEC-Ecosol? Quais especificidades do
mesmo? Quais indicativos para sua gestão?
• É possível pensar um Programa Nacional de Assessoramento Técnico?
• O que precisamos no campo do desenvolvimento e democratização das
Tecnologias Sociais?
18. Ministério do Trabalho e Emprego
Secretaria Nacional de Economia Solidária
(61) 3317-6308
Acesso:
www.mte.gov.br
Contatos e informações:Contatos e informações:
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