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Princípios Básicos de Análise do
        Comportamento
      Moreira e Medeiros (2007)
Capítulo 1. O reflexo inato
      Vídeo-aula 1.1
Produzido por:

Instituto Walden4
Slides, Narração e Edição:

Prof. Dr. Márcio Borges Moreira
visite o site

www.walden4.com.br
O que a Psicologia estuda?

   A mente humana?

         Os processos cognitivos?

                A vida mental?
O que estuda a Psicologia? Qual o seu objeto de estudo? A mente humana? Os processos
cognitivos? A vida mental? Na verdade, todas essas respostas, e muitas outras, podem ser
consideradas ou verdadeiras, ou falsas, ou incompletas dependendo da abordagem
psicológica em questão.
O que a Psicologia estuda?

  A Psicologia estuda interações de
  organismos, vistos como um
  todo, com seu meio ambiente
  (Harzem & Miles,1978).


Uma definição bastante conhecida de objeto de estudo da psicologia, e adotada pela
abordagem psicológica chamada Análise do Comportamento, é a de que a psicologia estuda
interações de organismos, vistos como um todo, com seu meio ambiente.
O que a Psicologia estuda?




    ORGANISMO                     AMBIENTE                  INTERAÇÃO
Mas para se compreender a extensão dessa definição de objeto de estudo é
necessário, antes, compreender o significado técnico dos termos “organismo”, “ambiente”
e “interação”.
Organismos, Ambiente e Interações




Quando falamos de organismos, falamos de seres vivos do reino animal como, por
exemplo, macacos, pombos, insetos, ratos e, sobretudo, é claro, os seres humanos, as
Organismos, Ambiente e Interações

                                           ambiente



       ambiente                                         ambiente



                                                  organismo
                    ambiente



O conceito de ambiente é bastante amplo e complexo, mas, por enquanto, podemos
entender ambiente como tudo no mundo que cerca um organismo.
Organismos, Ambiente e Interações




Sons, cheiros, imagens, objetos, fontes calor ou frio, vozes, expressões faciais e gestos são
apenas alguns exemplos de coisas no mundo que fazem do parte do ambiente de um
organismo, do ambiente de uma pessoa por exemplo.
Organismos, Ambiente e Interações




Você aprenderá ao longo do curso de Psicologia que o ambiente mais relevante para uma
pessoa são as pessoas que a cercam, ou seja, o seu ambiente social.
Organismos, Ambiente e Interações


                        A                               B




                   ambiente                        organismo



Note que os conceitos de ambiente e organismo são relativos. Uma pessoa pode ter a
função de ambiente para outra pessoa e vice-versa.
Organismos, Ambiente e Interações

                  Alterações                  Alterações
                      no                          no
                  ambiente                    organismo
                  Alterações                   Alterações
                      no                           no
                  organismo                    ambiente

Dizemos que há uma interação entre um organismo e seu ambiente quando alterações em
um produzem alterações no outro, isto é, quando um muda, o outro também muda.
Organismos, Ambiente e Interações

   Alterações no                                        Alterações no
     ambiente                                            organismo


                          REFLEXO
O tipo de interação mais simples entre um organismo e seu ambiente ocorre quando uma
alteração no ambiente produz uma alteração “involuntária”, “automática” no organismo.
Esse tipo de interação entre organismo e ambiente é chamado de reflexo. Um
reflexo, portanto, pode ser definido como uma interação entre organismo e ambiente.
Duas categorias de reflexos

          Reflexos                                     Reflexos
           inatos                                     aprendidos
       Reflexos                                      Reflexos
   Incondicionados                                 Condicionados


Existem, basicamente, duas categorias de reflexos: os reflexos inatos e os reflexos
aprendidos. Os reflexos inatos também são chamados de reflexos incondicionados e os
reflexos aprendidos são chamados de reflexos condicionados.
Duas categorias de reflexos

     condicionado                      =               aprendido

                                                   aprendizagem
   condicionamento                     =          por experiência

Tenha sempre em mente que o termo técnico condicionado, em Análise do
Comportamento, significa apenas aprendido. Da mesma forma, o termo técnico
condicionamento significa apenas aprendizagem por experiência. É importante lembrar
também que reflexos, e não as pessoas, são condicionados.
Duas categorias de reflexos
       Reflexos                                      Reflexos
   incondicionados                                condicionados
    Característicos                              Característicos
     das espécies                                dos indivíduos


Os reflexos incondicionados são característicos a todos os membros de uma mesma
espécie. Já os reflexos condicionados variam de indivíduo para indivíduo de uma
espécie, pois dependem de aprendizagem, e cada indivíduo passa, em sua vida, por
diferentes histórias de aprendizagem.
Reflexos incondicionados




Quando uma pessoa nasce (ou qualquer membro de qualquer outra espécie), ela já nasce
preparada para interagir de alguma maneira com seu meio ambiente. Imagine, por
exemplo, como seria difícil ensinar um bebê recém nascido a mamar! Felizmente, de forma
reflexa, o bebê começa a sugar tudo que toca sua boca.
Reflexos incondicionados




Imagine também, por exemplo, como seria difícil ensinar um bebê a sorrir quando é
beijado, a ficar sem respirar quando é mergulhado ou a chorar quando sente dor ou fome.
Isso apenas para citar alguns exemplos.
Reflexos incondicionados




Os reflexos também estão bastante relacionados às emoções e sensações. Alguns
estímulos, por exemplo, nos eliciam respostas de medo; outros estímulos eliciam respostas
prazerosas; outros de sensações de bem estar; outros de ansiedade, e isso apenas para
citar alguns exemplos.
Reflexos incondicionados




Como os reflexos estão intimamente relacionados às emoções, é muito importante que os
psicólogos compreendam bem seu funcionamento. Muitos cientistas, entre eles
psicólogos, estudaram os reflexos e descobriram certas relações entre características dos
estímulos e características das respostas que são constantes. Essas relações são chamadas
de Leis dos Reflexos (ou também propriedades dos reflexos).
Características dos estímulos: intensidade




Todos os estímulos têm certas características que chamamos de intensidade do estímulo
como, por exemplo, a altura de um som, a temperatura de uma fonte de calor, a força de
um martelo batendo em nosso joelho e assim por diante.
Características das respostas: magnitude




As respostas também têm certas características, que chamamos de magnitude da resposta
como, por exemplo, número de batimentos cardíacos por minuto, força de contração de
um músculo, quantidade de suor secretada e assim por diante. Passemos agora às leis do
reflexo.
Lei da intensidade-magnitude

  Estímulo                                                             Resposta com
  com menor                                                            menor
  intensidade                                                          magnitude
  (calor)                                                              (gotas de suor)

  Estímulo                                                             Resposta com
  com maior                                                            maior
  intensidade                                                          magnitude
  (calor)                                                              (gotas de suor)

Uma primeira lei que descreve relações constantes entre características dos estímulos e das
respostas é a lei da intensidade-magnitude, que estabelece que quanto maior a intensidade
do estímulo, maior será a magnitude da resposta. Por exemplo, quanto mais alta a
temperatura do ambiente, mais nós suamos. Dizemos que intensidade e magnitude são
diretamente proporcionais.
Lei da intensidade-magnitude




    Intensidade do                                    Magnitude da
    Estímulo: Graus                                          Resposta:
    Celsius                                         mililitros de suor


Neste exemplo de reflexo a intensidade do estímulo pode ser medida em graus Celsius e a
magnitude da resposta pode ser medida, por exemplo, em mililitros de suor secretados.
Lei do limiar

    20 Graus                                                           Sem suor


    22 Graus                                                           Sem suor

                                                                       Começa a
    25 Graus
                                                                         suar
Para que um estímulo possa eliciar uma resposta, ou seja, para ele possa produzí-la, esse
estímulo precisa ter uma certa intensidade mínima. Neste exemplo o estímulo temperatura
só elicia a resposta de suar a partir de 25 graus. A lei do limiar, portanto, estabelece que
para que um estímulo possa eliciar uma resposta, sua intensidade deve estar acima do
limiar de percepção (limiar é o menor valor necessário para eliciar uma resposta).
Lei da latência

       25 Graus


                             Latência da resposta


       30 Graus

Outra relação constante entre características do estímulo e características da resposta é a
descrita pela Lei da Latência. Entre a apresentação de um estímulo e a ocorrência da
resposta por ele eliciada há um certo período de tempo. Esse período de tempo é chamado
de latência da resposta. A Lei da Latência estabelece que quanto maior a intensidade do
estímulo, menor é a latência da resposta. Neste exemplo, quanto mais intenso o
calor, menor o tempo para que a pessoa comece a suar.
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Reflexos Inatos - conceitos básicos

  • 1. Princípios Básicos de Análise do Comportamento Moreira e Medeiros (2007)
  • 2. Capítulo 1. O reflexo inato Vídeo-aula 1.1
  • 4. Slides, Narração e Edição: Prof. Dr. Márcio Borges Moreira
  • 6. O que a Psicologia estuda? A mente humana? Os processos cognitivos? A vida mental? O que estuda a Psicologia? Qual o seu objeto de estudo? A mente humana? Os processos cognitivos? A vida mental? Na verdade, todas essas respostas, e muitas outras, podem ser consideradas ou verdadeiras, ou falsas, ou incompletas dependendo da abordagem psicológica em questão.
  • 7. O que a Psicologia estuda? A Psicologia estuda interações de organismos, vistos como um todo, com seu meio ambiente (Harzem & Miles,1978). Uma definição bastante conhecida de objeto de estudo da psicologia, e adotada pela abordagem psicológica chamada Análise do Comportamento, é a de que a psicologia estuda interações de organismos, vistos como um todo, com seu meio ambiente.
  • 8. O que a Psicologia estuda? ORGANISMO AMBIENTE INTERAÇÃO Mas para se compreender a extensão dessa definição de objeto de estudo é necessário, antes, compreender o significado técnico dos termos “organismo”, “ambiente” e “interação”.
  • 9. Organismos, Ambiente e Interações Quando falamos de organismos, falamos de seres vivos do reino animal como, por exemplo, macacos, pombos, insetos, ratos e, sobretudo, é claro, os seres humanos, as
  • 10. Organismos, Ambiente e Interações ambiente ambiente ambiente organismo ambiente O conceito de ambiente é bastante amplo e complexo, mas, por enquanto, podemos entender ambiente como tudo no mundo que cerca um organismo.
  • 11. Organismos, Ambiente e Interações Sons, cheiros, imagens, objetos, fontes calor ou frio, vozes, expressões faciais e gestos são apenas alguns exemplos de coisas no mundo que fazem do parte do ambiente de um organismo, do ambiente de uma pessoa por exemplo.
  • 12. Organismos, Ambiente e Interações Você aprenderá ao longo do curso de Psicologia que o ambiente mais relevante para uma pessoa são as pessoas que a cercam, ou seja, o seu ambiente social.
  • 13. Organismos, Ambiente e Interações A B ambiente organismo Note que os conceitos de ambiente e organismo são relativos. Uma pessoa pode ter a função de ambiente para outra pessoa e vice-versa.
  • 14. Organismos, Ambiente e Interações Alterações Alterações no no ambiente organismo Alterações Alterações no no organismo ambiente Dizemos que há uma interação entre um organismo e seu ambiente quando alterações em um produzem alterações no outro, isto é, quando um muda, o outro também muda.
  • 15. Organismos, Ambiente e Interações Alterações no Alterações no ambiente organismo REFLEXO O tipo de interação mais simples entre um organismo e seu ambiente ocorre quando uma alteração no ambiente produz uma alteração “involuntária”, “automática” no organismo. Esse tipo de interação entre organismo e ambiente é chamado de reflexo. Um reflexo, portanto, pode ser definido como uma interação entre organismo e ambiente.
  • 16. Duas categorias de reflexos Reflexos Reflexos inatos aprendidos Reflexos Reflexos Incondicionados Condicionados Existem, basicamente, duas categorias de reflexos: os reflexos inatos e os reflexos aprendidos. Os reflexos inatos também são chamados de reflexos incondicionados e os reflexos aprendidos são chamados de reflexos condicionados.
  • 17. Duas categorias de reflexos condicionado = aprendido aprendizagem condicionamento = por experiência Tenha sempre em mente que o termo técnico condicionado, em Análise do Comportamento, significa apenas aprendido. Da mesma forma, o termo técnico condicionamento significa apenas aprendizagem por experiência. É importante lembrar também que reflexos, e não as pessoas, são condicionados.
  • 18. Duas categorias de reflexos Reflexos Reflexos incondicionados condicionados Característicos Característicos das espécies dos indivíduos Os reflexos incondicionados são característicos a todos os membros de uma mesma espécie. Já os reflexos condicionados variam de indivíduo para indivíduo de uma espécie, pois dependem de aprendizagem, e cada indivíduo passa, em sua vida, por diferentes histórias de aprendizagem.
  • 19. Reflexos incondicionados Quando uma pessoa nasce (ou qualquer membro de qualquer outra espécie), ela já nasce preparada para interagir de alguma maneira com seu meio ambiente. Imagine, por exemplo, como seria difícil ensinar um bebê recém nascido a mamar! Felizmente, de forma reflexa, o bebê começa a sugar tudo que toca sua boca.
  • 20. Reflexos incondicionados Imagine também, por exemplo, como seria difícil ensinar um bebê a sorrir quando é beijado, a ficar sem respirar quando é mergulhado ou a chorar quando sente dor ou fome. Isso apenas para citar alguns exemplos.
  • 21. Reflexos incondicionados Os reflexos também estão bastante relacionados às emoções e sensações. Alguns estímulos, por exemplo, nos eliciam respostas de medo; outros estímulos eliciam respostas prazerosas; outros de sensações de bem estar; outros de ansiedade, e isso apenas para citar alguns exemplos.
  • 22. Reflexos incondicionados Como os reflexos estão intimamente relacionados às emoções, é muito importante que os psicólogos compreendam bem seu funcionamento. Muitos cientistas, entre eles psicólogos, estudaram os reflexos e descobriram certas relações entre características dos estímulos e características das respostas que são constantes. Essas relações são chamadas de Leis dos Reflexos (ou também propriedades dos reflexos).
  • 23. Características dos estímulos: intensidade Todos os estímulos têm certas características que chamamos de intensidade do estímulo como, por exemplo, a altura de um som, a temperatura de uma fonte de calor, a força de um martelo batendo em nosso joelho e assim por diante.
  • 24. Características das respostas: magnitude As respostas também têm certas características, que chamamos de magnitude da resposta como, por exemplo, número de batimentos cardíacos por minuto, força de contração de um músculo, quantidade de suor secretada e assim por diante. Passemos agora às leis do reflexo.
  • 25. Lei da intensidade-magnitude Estímulo Resposta com com menor menor intensidade magnitude (calor) (gotas de suor) Estímulo Resposta com com maior maior intensidade magnitude (calor) (gotas de suor) Uma primeira lei que descreve relações constantes entre características dos estímulos e das respostas é a lei da intensidade-magnitude, que estabelece que quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta. Por exemplo, quanto mais alta a temperatura do ambiente, mais nós suamos. Dizemos que intensidade e magnitude são diretamente proporcionais.
  • 26. Lei da intensidade-magnitude Intensidade do Magnitude da Estímulo: Graus Resposta: Celsius mililitros de suor Neste exemplo de reflexo a intensidade do estímulo pode ser medida em graus Celsius e a magnitude da resposta pode ser medida, por exemplo, em mililitros de suor secretados.
  • 27. Lei do limiar 20 Graus Sem suor 22 Graus Sem suor Começa a 25 Graus suar Para que um estímulo possa eliciar uma resposta, ou seja, para ele possa produzí-la, esse estímulo precisa ter uma certa intensidade mínima. Neste exemplo o estímulo temperatura só elicia a resposta de suar a partir de 25 graus. A lei do limiar, portanto, estabelece que para que um estímulo possa eliciar uma resposta, sua intensidade deve estar acima do limiar de percepção (limiar é o menor valor necessário para eliciar uma resposta).
  • 28. Lei da latência 25 Graus Latência da resposta 30 Graus Outra relação constante entre características do estímulo e características da resposta é a descrita pela Lei da Latência. Entre a apresentação de um estímulo e a ocorrência da resposta por ele eliciada há um certo período de tempo. Esse período de tempo é chamado de latência da resposta. A Lei da Latência estabelece que quanto maior a intensidade do estímulo, menor é a latência da resposta. Neste exemplo, quanto mais intenso o calor, menor o tempo para que a pessoa comece a suar.