SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 61
Módulo 3- Cultura do Mosteiro
Contexto Histórico
HCA 10º Ano - Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
• Tempo
• Século IX a XI (XII)
• Espaço
• Mundo cristão
• Local
• Mosteiro
• Papel preponderante
• Igreja (modelo civilizacional)
• Monges
• Mosteiro
• “Cidade de Deus” – mundo auto suficiente
• Oração
• Trabalho
• Cultura – preservação da cultura clássica
• Ordem
Sécs. VIII a X:
Vikings – Escandinávia
Atacam e pilham todo o litoral
europeu
Séc. VIII- Muçulmanos
Norte de África
Atacam as costas Mediterrânicas
Sécs. IX e X:
Magiares - Ásia Central
Ou Húngaros atacaram a
Alemanha e o Norte de Itália e
instalaram-se na atual Hungria
Consequências
• Economia de Subsistência
• Barbarismo dos costumes
• Ruralização económica e Cultural
• Clima de instabilidade e insegurança
• Sociedade rural, rude e cavaleiresca
Feudalismo
• Porque surge o sistema feudal?
• O que fez Guilherme com as
suas terras para assegurar a sua
defesa?
• Quem eram os beneficiados?
• Quais as suas obrigações
perante o rei?
• As relações de vassalagem
ocorrem em relação aos
superiores ou inferiores na
pirâmide social?
• E as relações de dependência?
• Quem não estabelece relações
de dependência com ninguém?
SUSERANO
VASSALO
Proteção
Feudo
Auxílio militar
Conselho e fidelidade
• Como se chama o contrato que
estabelece a dependência entre suserano
e vassalo?
• Que momentos compõem a cerimónia?
Forma de organização social,
política e económica baseada na
relação de fidelidade e
dependência entre os homens:
• Estabelecem-se laços de
dependência hierarquizados
• Direitos sobre a terra obedecem a
hierarquia dos laços de dependência.
• Superioridade das classes de
guerreiros especializado
• Parcelamento do poder político
Contudo outro grupo social também
detinha grande poder…
PORQUÊ?
Nasceu
Viveu até aos 30 anos
Morreu
 Crença num deus único
 Igualdade
 Amor Universal
 Justiça
 Tolerância
 Paz
 Perdão
 Caridade
 Vida eterna
 Salvação para todos
Universalidade da mensagem cristã
Expansão
 Ação dos apóstolos
 Línguas faladas em todo
o império – latim e grego
 Diáspora judaica –muitos
judeus espalhados pelo
império aderiram à nova
religião
 Rede de estradas e
cidades
 Intensos contactos
comerciais
 Desigualdades sociais –
muitas mulheres e
escravos aderiram à nova
religião
 Roma tinha:
• Uma religião politeísta
• O culto ao imperador era
obrigatório e os cristãos
rejeitavam-no
• Era uma civilização ligada
à guerra e às conquistas
• Era uma sociedade
esclavagista com fortes
desigualdades sociais
• Começou a ganhar muitos
adeptos
Surgem os mártires
Religião praticada às
escondidas nas catacumbas
O aumento do número de cristãos conduziu a:
 Imperador Constantino – Édito de Milão (313 d.C.)
• Liberdade religiosa
• Manda erguer igrejas
 Imperador Teodósio – Édito de Tessalónica (380 d.C.)
• Proibiu os outros cultos
• Perseguição aos pagãos
 Organização semelhante à do Império
• Bispado de Roma – Papa (reconhecida superioridade e
autoridade)
• Províncias – dirigidas por um Metropolita
• Dioceses – dirigidas por um Bispo (respondiam
perante o Metropolita)
No caos que afeta a Europa do século V ao século X a Igreja
assume um papel ordenador e unificador:
 Aproveita a estrutura administrativa do império romano
 Conversão e batismo dos povos bárbaros é conseguida pelos
Bispos locais
 Apela à união da comunidade de povos e nações que professam a
mesma fé contra os “infiéis” – A Cristandade (estabelecem-se
vínculos sociais, políticos, jurídicos e culturais)
 Aumenta a sua influência e riqueza
 São criados Mosteiros e Ordens Religiosas
 Assume um papel civilizacional
• Promove o desenvolvimento agrícola (nos mosteiros
desenvolvem-se novas práticas e técnicas agrícolas)
• Preservação da cultura clássica (nos mosteiros)
• Renovação das artes e das letras
• Suavização dos costumes
Marcava a sociedade apesar do barbarismo e paganismo
“ Pecava ( ... ) foi torpe em comer ou
em beber, abrindo muito a boca ou
soando com os beiços, como besta,
ou vertendo os manjares ou o vinho
por si ou por a mesa, ou metendo
torpemente toda a mão ou todos os
dedos em escudela(...)”
“ Se algum se banhou em banho com
as mulheres e as viu nuas, e ainda a
sua mulher mesma, jejue dois dias
em pão e água.”
Inversão do quadro depressivo:
 Clima de paz externa (fim das invasões)
 Pacificação interna (abrandamento dos
conflitos feudais)
 Maior estabilidade
 Melhorias climáticas
→Desenvolvimento:
• Agrícola
• Transportes
• Demográfico
• Comércio
• Urbano
• Burguesia
Aumento da Produção Agrícola ficou a
dever-se a:
 Arroteias para aumentar a área de cultivo
• Abate de Florestas
• Drenagem de Pântanos
 Progressos Técnicos
• Utilização do ferro nos instrumentos
agrícolas
• Afolhamento trienal
• Adubação dos campos
• Utilização de novos sistemas de
irrigação (nora e canais de irrigação)
• Utilização de moinhos de vento e de
água
Eu, frei Martinho […], por mandado do mui
nobre senhor D. Dinis, pela graça de Deus rei
de Portugal, dou a vós, Gil e Pelágio e a vós
Tauro e a Domingos Vicente e a vossos
companheiros, o paul do reguengo de Ulmar
de Leirena […] durante dez anos. Vós deveis
arrotear o dito paul nos primeiros três anos e
deveis dar em cada um dos ditos dez anos, a
nossos senhor el-rei, o quarto de todos os
frutos que aí colherdes.
Mosteiro de Alcobaça, Carta de 6 de junho de 1291
Melhorias nos transportes ficou a dever-se
a:
 Transportes Terrestres:
 Novo sistema de atrelagem:
Atrelagem em fila
 Coelheira
 Utilização da Ferradura
 Transportes Marítimos
 Utilização do leme fixo à popa
 Utilização de instrumentos de
orientação
Crescimento Demográfico ficou a dever-se
a:
 Melhoria das condições de vida
 Aumento da produção agrícola
• Melhor alimentação
 Diminuição da taxa de mortalidade
• Diminuição das guerras
• Maior resistência às doenças
Evolução da população europeia
(milhões de habitantes).
Desenvolvimento do comércio ficou a dever-se a:
 Maior segurança nas vias de comunicação devido ao
clima de paz
 Existência de excedentes devido ao desenvolvimento
agrícola
 Crescimento populacional
 Melhoria nos transportes terrestres, marítimos e fluviais
 Progressos técnicos
Desenvolvem-se
Almocreves – andavam de terra em terra com as suas
mercadorias
Mercados – Eram locais e regionais e realizavam-se com
frequência
Feiras – realizavam-se uma a duas vezes por ano, por
vezes em festas religiosas e juntavam pessoas de várias
regiões e até de reinos distantes.
Surgem os cambistas e banqueiros
Desenvolvimento das cidades ficou a dever-se a:
 Expansão comercial
 Aumento populacional
 Comerciantes, artesãos e camponeses em busca
de melhores condições de vida.
 Burgos (cidades)
 Crescem e constroem-se novas muralhas para
abranger a população que se tinha instalado em
redor do Burgo original.
 Surge um novo grupo social a Burguesia
(habitantes dos Burgos)
As cidades atraíram os homens: os
habitantes dos campos, vindos por vezes de
longe, […] com os antigos ocupantes,
formaram uma população nova, os
burgueses, de entre os quais depressa
saíram os comerciantes […].
Guillemain, O Despertar da Europa, 1980
Igreja aproveita clima de expansão e
desenvolvimento para:
 Combate às heresias
 Cria o movimento das:
• Paz de Deus – proibição de atacar pessoas
indefesas
• Tréguas de Deus – proibição de fazer guerra em
determinados períodos do calendário litúrgico.
 Reconstrução/construção de igrejas e mosteiros
 Incentivo à peregrinação a lugares santos
• Santiago de Compostela
• Roma
• Igreja do Santo Sepulcro (Jerusalém)
 Organização das cruzadas que levam à reabertura da
Europa ao Oriente e África
 Desenvolvimento do monaquismo
Reabertura
económica e
renovação cultural
Primeiro movimento
artístico da Idade Média
Românico
 Quais os espaços
públicos?
 Quais os espaços
privados?
 Que espaços
remetem para aspetos
económicos?
 Que espaços
remetem para aspetos
religiosos?
 Que espaços
remetem para aspetos
culturais?
Monaquismo
 Fuga Mundi – desejo de isolamento/evasão do mundo
profano e de entrega a Deus
 Parte de atitudes individuais mas cedo se forma
comunidades de seguidores (monges)
 Surge no Oriente e chega ao Ocidente nos séculos VI
e VII.
 Primeiro legislador: S. Bento de Núrsia
• Cria a Regra ou Régula
Ordem Beneditina
A Regra de São Bento (organização da vida religiosa
comunitária)
 Considera o mosteiro uma escola ao serviço de Deus e os
abades os mestres dos seus irmãos
 Príncipios orientadores:
• Obediência
• Humildade
• Silêncio
 Obrigações (ora et labora) estabelecidas criteriosamente:
• Ofício Divino
• Trabalho
o Scriptorium
o Oficinas
o Campo
 Define cargos e tarefas
 Estabelece um código penal para os não cumpridores:
• Isolamento, jejum, abstinência, meditação,
expulsão temporária
Mosteiro de Saint Gall, Suiça
Planta modelo dos mosteiros-Saint Gall
 O plano correspondia ao harmonias
universais: equilíbrio geométrico e
correspondência matemática
 No coração da construção ficava a Igreja
 A Sul, o claustro
 A ala nascente (cabeceira da igreja)
estava destinada às funções espirituais
(capítulo, escola, escritório, …)
 A ala a sul do claustro agrupava as
dependências funcionais (refeitório,
cozinha, despensas, adegas, latrinas,
oficinas, pomares, hortas, vinhas,
jardins)
 A oeste, perto da entrada, ficavam os
que estavam a iniciar- se ou de
passagem (noviços, hóspedes, doentes,
velhos e mortos)
Abadia Mont Saint-Michel, França
Mosteiro de Santa Maria del Ripoll, Espanha
Mundos autosuficientes virados para o interior
 Materialização do Paraíso
• Oração, Meditação e Ascese
• Dependências espirituais (Igreja e Claustro)
 Recebiam benefícios e riquezas
 Contactos com a população segundo horários e regras
específicas:
• Clero – refeições e tarefas
• Nobreza – aposentos próprios e acesso ao abade
• Povo – Hospedaria
 Eram centros dinamizadores:
• Economia
o Progressos técnicos
• Cultura
o Bibliotecas
o Cópia de manuscritos
o Escolas
Papel Civilizacional
https://www.youtube.com/watch?v=edi2K0tiQB4
http://www.tugaflix.party/Filme?F=0091605
Página 123
Mundo Romano Alfabetizado e culturalmente dinâmico
• Bibliotecas
• Escolas
• Academias
Vagas de invasões do século V a VIII
• Cidades pilhadas
• Escolas, teatros e bibliotecas destruídas
• Decadência cultural
• Declínio Urbano (Ruralização)
• Isolamento das comunidades
Analfabetismo
• atinge as classes dominantes (guerreiros);
• cultura popular, não escolarizada, de tradição oral
Sobrevivência de alguns focos culturais
 Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica) – Mais
romanizadas
 Nas Ilhas britânicas, Grã-Bretanha e Irlanda (a partir do séc.
VI) – mistura das tradições clássicas com as céltica e saxónica.
 Constituídos por uma ínfima minoria da população;
 Os letrados pertencem (quase todos) à classe eclesiástica;
• Leitura dos textos sagrados
 Latim era a única língua escrita sobrevivente no ocidente
Disparidade cultural;
 Letrados (cultura latina)/Cultura de massas (medíocre, bárbara,
oral).
 Ocidente (latino e cristão)/Oriente (Tradição greco-helenística
Antigas casas do mosteiro de Bibury
Mosteiro de Kilmacduagh, século VII
Renascimento Carolíngeo (Século VIII e IX)
CARLOS MAGNO
Objetivos
 Formar a classe dirigente
 Igualar o brilho das antigas cortes imperiais
romanas.
Renascimento das letras e das Artes
 Criou uma academia na corte “Aula Palatina”para a
qual atraiu os melhores intelectuais (Alcuíno de
York, etc)
 Fomentou o interesse pelos autores gregos e,
sobretudo, romanos
 Fundou uma extensa biblioteca
 Rede de centros culturais em abadias e mosteiros
 Scriptoria em quase todas as abadias e mosteiros
Harmonia entre pensamento Clássico e Cristão
Cristianização das heranças culturais
A Escrita
 A maioria dos letrados eram
eclesiásticos vindos dos scriptoria
conventuais
 A produção escrita só existe
(quase) nos mosteiros:
• Scriptoria – monges
especializados (escribas e
copistas) que copiavam à
mão
o Documentos dos
mosteiros
o Livros religiosos
o Livros
A Escrita
 Estes livros (manuscritos)
eram muitas vezes
ilustrados com iluminuras
e miniaturas.
 O isolamento e as
dificuldades de
comunicação
desenvolveram
caligrafias e alfabetos
diferentes que
correspondem a
diferentes regiões,
mosteiros ou abadias
Livro de Kell’s
https://www.youtube.com/watch?v=lLNIbroSsLo
Da escrita comum, romana,
nasceu, no final da
Antiguidade, uma escrita
caligráfica maiúscula, a
CAPITAL.
Considerada, na época
carolíngia, como escrita de luxo
ela serve, como uma outra, a
ONCIAL, (semelhante mas
mais arredondada) para a
transcrição das passagens mais
significativas dos livros
litúrgicos e bíblicos
Merovíngia
Escrita cursiva. Gália, séc.s VII a X
Itália do Sul, fins séc. VIII a XIII, em
particular em Mont-Cassin, Bénévent e Bari.
Minúscula carolíngia
Europa ocidental, 2º quartel séc. IX, Escrita universal,
atinge grande perfeição no scriptorium da abadia de
Saint-Martin de Tours.
Escrita A-B de Corbie
Escrita gótica – séc. XIII a XV
Bíblia dos Jerónimos, volume II, Livro de
Josué, capitular inicial.
A Escrita
 A arte de escrever estava restrita a
uma minoria, o Clero:
• Dominavam o saber.
• Detinham o monopólio dos
cargos públicos (até advento da
Burguesia, no séc. XII-XIII)
 Marcou a história religiosa,
cultural e artística da Idade
Média
 Responsável pela reforma da
Ordem de Cister
 Abade fundador da Abadia de
Claraval
Planta da antiga Abadia de Claraval.
 Defendia o voto de pobreza e uma
vida de penitências e sacrifícios
para alcançar Deus
 Foi um místico e publicou inúmeras
obras escritas realçando o itinerário
que todo o crente deve ter em
direção a Deus, através da
meditação, contemplação e
desprendimento:
 1º - Encontro com Deus;
 2º - Conversão para Deus;
 3º - Restauração da ordem e da
caridade
 Implicações artísticas: sobriedade
decorativa do gótico cisterciense
"O avarento está sempre faminto como
um mendigo, nunca chega a ficar
satisfeito com os bens que deseja. O
pobre, como senhor de tudo, os despreza,
pois não deseja nada".
Bernardo de Claraval
Carlos Magno (742-814)
 Subiu ao trono do reino Franco, em 768
Franco, tendo feito grandes conquistas
 Época de estabilidade e ordem;
 Curto renascimento cultural que se
designou de Renascimento Carolíngio.
 Dividiu o território em condados,
governados pelos condes, vigiados pelos
missi dominici (fiscais do rei;
 Preocupações culturais:
• Na corte: escola (Aula Palatina) e
biblioteca
• Atrai os maiores sábios do mundo
ocidental
• Interesse pela arte e cultura clássica
Carlos Magno (742-814)
 Aliança com a Igreja Católica:
 Conquistas + missionação
(cruzada)
 Protecção do Papa e da Igreja
 Conversão e batismo dos
povos conquistados
25 de Dezembro de 800
Coroação de Carlos Magno
Coroação de Carlos Magno
Carlos Magno (742-814)
 Papa Leão III coroa-o Imperador do
Ocidente:
• Herdeiro dos imperadores
romanos
• Restabelece o Império Romano
do Ocidente
• Fim da submissão do Papa e reis
ao Imperador Bizantino
 Unificação política e religiosa do
Ocidente
• Sob o mesmo poder político (do
imperador);
• Sob o mesmo poder espiritual –
Cristianismo – Papas (Roma).
Vestuário medieval até ao século XII
 Feito em casa
 Tecidos feitos em casa poelas mulheres,
tingidos de forma rústica e pouco
confortáveis
 Linho usado para as roupas de baixo
 Lã para o resto do vestuário
 Guarnições com pelo de arminho e
esquilo (mais abastados) coelho e
carneiro (mais pobres)
 Cores: Vermelho (ricos) púrpura (mais
poderosos), cores naturais (pobres)
 Roupa íntima nos homens era um pano que
formava uma tanga e nas mulheres é
provével que não existisse
Vestuário medieval até ao século XII
 Evolui a partir do estilo das túnicas romanas e
merovíngeas
• Túnicas até ao joelho atadas com cintos e amarradas
nas pontas
 No século XI as formas rectangulares dos períodos
anteriores evoluíram, tornando-se mais modeladas ao
corpo.
• As classes baixas usavam Greguescos (calções
largos), Saios (espécie de vestido sem botões que
chegava ao joelho) e capas com capuz.
• As classes altas usavam túnicas até ao pescoço e
apertadas na cintura, Gloneles (espécie de vestido
com mangas largas) e xailes que cobriam e protegiam
as costas.
 Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos fechados
bicudos e Polainas, nome que se dava às meias da época.
Vestuário medieval até ao século XII
 Os penteados eram feitos geralmente de risco ao
meio e algumas mulheres utilizavam tranças.
 O véu foi adotado graças à influência oriental e
muçulmana, era usado pelas mulheres casadas e
símbolo de castidade
 Por norma os homens utilizavam o cabelo
encaracolado e a barba curta.
 Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos
fechados bicudos e Polainas, nome que se dava
às meias da época.
Vestuário medieval até ao século XII – Homens
 Usavam túnicas de comprimento variável com cinto
e mangas até ao punho
 Podiam usar capuz, xales ou mantos para proteger as
costas
 Usavam meias de vários comprimentos que eram
duas peças presas por um cinto por baixo da túnica
ou dos calções.
 Os calções ou braies eram calças que iam até aos
tornozelos e que eram presas nos quadris por um
cordão
 No século XI aparecem as bolsas e o vestuário torna-
se mais justo ao corpo e diferencia-se do feminino
• Vestuário começa a ser mais ornamental e a
usar tecidos mais ricos como as sedas.veludos e
cetins
Vestuário medieval até ao século XII –
Homens
 Usavam túnicas do pescoço ao
tornozelo fechadas com cintos,
broches, fitas, etc.
 Por baixo usavam camisa de linho de
decote baixo e mangas curtas
 Podiam usar uma sobreveste bordada e
mais pesada
 Por volta de 1130 surge o corpete para
o vestido, que se tirna cintado até aos
quadris e que era amarrado nas costas.
 A sobreposição de vestidos era normal
 As decorações eram feitas com barras e
bordados.
1. Identificar os povos que invadiram a Europa do século V ao X.
2. Caracterizar a Europa após as invasões, nos domínios político, económico,
demográfico, religioso e cultural.
3. Explicar o aparecimento do feudalismo.
4. Justificar a ascensão e afirmação do cristianismo no império romano.
5. Explicar a importância da Igreja durante a Idade Média
6. Caracterizar o desenvolvimento dos séculos XI a XIII, nas suas várias vertentes.
7. Explicar a importância do mosteiro na vida medieval.
8. Caracterizar os mosteiros em termos de espaços e suas funções.
9. Relacionar os mosteiros e o clero com a permanência da cultura greco-romana.
10. Explicar a importância de Carlos Magno para o renascimento da arte e das letras.
11. Explicar a importância do clero neste período tendo em conta o que aprendeste sobre
a escrita.
12. Relacionar a ação de S. Bernardo de Claraval com a sociedade medieval e a
renovação da Igreja.
13. Explicar a importância da coroação de Carlos Magno neste período.
14. Caracterizar a moda medieval.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCarlos Vieira
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
Proposta Correção - mód IV
Proposta Correção  - mód IVProposta Correção  - mód IV
Proposta Correção - mód IVteresagoncalves
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romanaCarla Freitas
 
Cultura do Mosteiro - Arte Otoniana
Cultura do Mosteiro - Arte OtonianaCultura do Mosteiro - Arte Otoniana
Cultura do Mosteiro - Arte OtonianaCarlos Vieira
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralAna Barreiros
 
Cultura do mosteiro contextualização
Cultura do mosteiro   contextualizaçãoCultura do mosteiro   contextualização
Cultura do mosteiro contextualizaçãocattonia
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romanaCarla Freitas
 
Módulo 2 contexto histórico profissional
Módulo 2   contexto histórico profissionalMódulo 2   contexto histórico profissional
Módulo 2 contexto histórico profissionalCarla Freitas
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1Vítor Santos
 
Arquitetura romana i
Arquitetura romana iArquitetura romana i
Arquitetura romana iAna Barreiros
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto históricoCarla Freitas
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoCarla Freitas
 
Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barrocaCarla Freitas
 
Cultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosCultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosVítor Santos
 

Was ist angesagt? (20)

Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
Proposta Correção - mód IV
Proposta Correção  - mód IVProposta Correção  - mód IV
Proposta Correção - mód IV
 
A cultura do senado
A cultura do senadoA cultura do senado
A cultura do senado
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romana
 
Cultura do Mosteiro - Arte Otoniana
Cultura do Mosteiro - Arte OtonianaCultura do Mosteiro - Arte Otoniana
Cultura do Mosteiro - Arte Otoniana
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedral
 
Cultura do mosteiro contextualização
Cultura do mosteiro   contextualizaçãoCultura do mosteiro   contextualização
Cultura do mosteiro contextualização
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romana
 
Módulo 2 contexto histórico profissional
Módulo 2   contexto histórico profissionalMódulo 2   contexto histórico profissional
Módulo 2 contexto histórico profissional
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arquitetura romana i
Arquitetura romana iArquitetura romana i
Arquitetura romana i
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto histórico
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
Cultura da catedral
Cultura da catedralCultura da catedral
Cultura da catedral
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto Histórico
 
Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barroca
 
Cultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosCultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunos
 

Ähnlich wie Módulo 3 contexto histórico profissional

Ähnlich wie Módulo 3 contexto histórico profissional (20)

Módulo 3 contexto histórico regular
Módulo 3   contexto histórico regularMódulo 3   contexto histórico regular
Módulo 3 contexto histórico regular
 
A formação da Europa Feuldal
A formação da Europa FeuldalA formação da Europa Feuldal
A formação da Europa Feuldal
 
A Idade Média
A Idade MédiaA Idade Média
A Idade Média
 
Feudalimo Baixa Idade Média
Feudalimo Baixa Idade MédiaFeudalimo Baixa Idade Média
Feudalimo Baixa Idade Média
 
Renascimento, reforma, e pre colombiana
Renascimento, reforma, e pre colombianaRenascimento, reforma, e pre colombiana
Renascimento, reforma, e pre colombiana
 
História Geral: idade média
História Geral: idade médiaHistória Geral: idade média
História Geral: idade média
 
Cultura da Catedral - Introdução ao Módulo
Cultura da Catedral - Introdução ao MóduloCultura da Catedral - Introdução ao Módulo
Cultura da Catedral - Introdução ao Módulo
 
Sociedade feudal
Sociedade feudalSociedade feudal
Sociedade feudal
 
História do Brasil
História do BrasilHistória do Brasil
História do Brasil
 
Aula de historia
Aula de historiaAula de historia
Aula de historia
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xiv
 
Ciência da sociedade
Ciência da sociedadeCiência da sociedade
Ciência da sociedade
 
Revisional PISM I
Revisional PISM IRevisional PISM I
Revisional PISM I
 
Feudalismo e idade média.
Feudalismo e idade média.Feudalismo e idade média.
Feudalismo e idade média.
 
Apontamentos história7º ano
Apontamentos história7º anoApontamentos história7º ano
Apontamentos história7º ano
 
A cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º anoA cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º ano
 
História medieval slide - enem
História medieval   slide - enemHistória medieval   slide - enem
História medieval slide - enem
 
A cultura da catedral contexto
A cultura da catedral   contextoA cultura da catedral   contexto
A cultura da catedral contexto
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Idade Média - Feudalismo - Reino Franco
Idade Média - Feudalismo - Reino FrancoIdade Média - Feudalismo - Reino Franco
Idade Média - Feudalismo - Reino Franco
 

Mehr von Carla Freitas

Mehr von Carla Freitas (20)

11 ha m6 u1
11 ha m6 u111 ha m6 u1
11 ha m6 u1
 
11 Ha M5 u3
11 Ha M5 u311 Ha M5 u3
11 Ha M5 u3
 
11 Ha M5 u5 1
11 Ha M5 u5 111 Ha M5 u5 1
11 Ha M5 u5 1
 
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIXMódulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
11 ha m5 u2
11 ha m5 u211 ha m5 u2
11 ha m5 u2
 
11 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 311 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 3
 
11 ha m5 u1
11 ha m5 u111 ha m5 u1
11 ha m5 u1
 
11 ha m4 u4 3
11 ha m4 u4 311 ha m4 u4 3
11 ha m4 u4 3
 
11 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 211 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 2
 
11 ha m4 u4 1
11 ha m4 u4 111 ha m4 u4 1
11 ha m4 u4 1
 
11 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 211 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 2
 
11 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 111 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 1
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
11 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 111 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 1
 
11 ha m4 u1
11 ha m4 u111 ha m4 u1
11 ha m4 u1
 
11 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 311 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 3
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 

Kürzlich hochgeladen

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfgerathird
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 

Módulo 3 contexto histórico profissional

  • 1. Módulo 3- Cultura do Mosteiro Contexto Histórico HCA 10º Ano - Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
  • 2. • Tempo • Século IX a XI (XII) • Espaço • Mundo cristão • Local • Mosteiro • Papel preponderante • Igreja (modelo civilizacional) • Monges • Mosteiro • “Cidade de Deus” – mundo auto suficiente • Oração • Trabalho • Cultura – preservação da cultura clássica • Ordem
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Sécs. VIII a X: Vikings – Escandinávia Atacam e pilham todo o litoral europeu Séc. VIII- Muçulmanos Norte de África Atacam as costas Mediterrânicas Sécs. IX e X: Magiares - Ásia Central Ou Húngaros atacaram a Alemanha e o Norte de Itália e instalaram-se na atual Hungria
  • 7. Consequências • Economia de Subsistência • Barbarismo dos costumes • Ruralização económica e Cultural • Clima de instabilidade e insegurança • Sociedade rural, rude e cavaleiresca Feudalismo
  • 8. • Porque surge o sistema feudal? • O que fez Guilherme com as suas terras para assegurar a sua defesa? • Quem eram os beneficiados? • Quais as suas obrigações perante o rei?
  • 9. • As relações de vassalagem ocorrem em relação aos superiores ou inferiores na pirâmide social? • E as relações de dependência? • Quem não estabelece relações de dependência com ninguém?
  • 11. • Como se chama o contrato que estabelece a dependência entre suserano e vassalo? • Que momentos compõem a cerimónia?
  • 12. Forma de organização social, política e económica baseada na relação de fidelidade e dependência entre os homens: • Estabelecem-se laços de dependência hierarquizados • Direitos sobre a terra obedecem a hierarquia dos laços de dependência. • Superioridade das classes de guerreiros especializado • Parcelamento do poder político Contudo outro grupo social também detinha grande poder… PORQUÊ?
  • 13. Nasceu Viveu até aos 30 anos Morreu
  • 14.  Crença num deus único  Igualdade  Amor Universal  Justiça  Tolerância  Paz  Perdão  Caridade  Vida eterna  Salvação para todos Universalidade da mensagem cristã
  • 15. Expansão  Ação dos apóstolos  Línguas faladas em todo o império – latim e grego  Diáspora judaica –muitos judeus espalhados pelo império aderiram à nova religião  Rede de estradas e cidades  Intensos contactos comerciais  Desigualdades sociais – muitas mulheres e escravos aderiram à nova religião
  • 16.  Roma tinha: • Uma religião politeísta • O culto ao imperador era obrigatório e os cristãos rejeitavam-no • Era uma civilização ligada à guerra e às conquistas • Era uma sociedade esclavagista com fortes desigualdades sociais • Começou a ganhar muitos adeptos Surgem os mártires Religião praticada às escondidas nas catacumbas
  • 17. O aumento do número de cristãos conduziu a:  Imperador Constantino – Édito de Milão (313 d.C.) • Liberdade religiosa • Manda erguer igrejas  Imperador Teodósio – Édito de Tessalónica (380 d.C.) • Proibiu os outros cultos • Perseguição aos pagãos  Organização semelhante à do Império • Bispado de Roma – Papa (reconhecida superioridade e autoridade) • Províncias – dirigidas por um Metropolita • Dioceses – dirigidas por um Bispo (respondiam perante o Metropolita)
  • 18. No caos que afeta a Europa do século V ao século X a Igreja assume um papel ordenador e unificador:  Aproveita a estrutura administrativa do império romano  Conversão e batismo dos povos bárbaros é conseguida pelos Bispos locais  Apela à união da comunidade de povos e nações que professam a mesma fé contra os “infiéis” – A Cristandade (estabelecem-se vínculos sociais, políticos, jurídicos e culturais)  Aumenta a sua influência e riqueza  São criados Mosteiros e Ordens Religiosas  Assume um papel civilizacional • Promove o desenvolvimento agrícola (nos mosteiros desenvolvem-se novas práticas e técnicas agrícolas) • Preservação da cultura clássica (nos mosteiros) • Renovação das artes e das letras • Suavização dos costumes Marcava a sociedade apesar do barbarismo e paganismo “ Pecava ( ... ) foi torpe em comer ou em beber, abrindo muito a boca ou soando com os beiços, como besta, ou vertendo os manjares ou o vinho por si ou por a mesa, ou metendo torpemente toda a mão ou todos os dedos em escudela(...)” “ Se algum se banhou em banho com as mulheres e as viu nuas, e ainda a sua mulher mesma, jejue dois dias em pão e água.”
  • 19. Inversão do quadro depressivo:  Clima de paz externa (fim das invasões)  Pacificação interna (abrandamento dos conflitos feudais)  Maior estabilidade  Melhorias climáticas →Desenvolvimento: • Agrícola • Transportes • Demográfico • Comércio • Urbano • Burguesia
  • 20. Aumento da Produção Agrícola ficou a dever-se a:  Arroteias para aumentar a área de cultivo • Abate de Florestas • Drenagem de Pântanos  Progressos Técnicos • Utilização do ferro nos instrumentos agrícolas • Afolhamento trienal • Adubação dos campos • Utilização de novos sistemas de irrigação (nora e canais de irrigação) • Utilização de moinhos de vento e de água Eu, frei Martinho […], por mandado do mui nobre senhor D. Dinis, pela graça de Deus rei de Portugal, dou a vós, Gil e Pelágio e a vós Tauro e a Domingos Vicente e a vossos companheiros, o paul do reguengo de Ulmar de Leirena […] durante dez anos. Vós deveis arrotear o dito paul nos primeiros três anos e deveis dar em cada um dos ditos dez anos, a nossos senhor el-rei, o quarto de todos os frutos que aí colherdes. Mosteiro de Alcobaça, Carta de 6 de junho de 1291
  • 21. Melhorias nos transportes ficou a dever-se a:  Transportes Terrestres:  Novo sistema de atrelagem: Atrelagem em fila  Coelheira  Utilização da Ferradura  Transportes Marítimos  Utilização do leme fixo à popa  Utilização de instrumentos de orientação
  • 22. Crescimento Demográfico ficou a dever-se a:  Melhoria das condições de vida  Aumento da produção agrícola • Melhor alimentação  Diminuição da taxa de mortalidade • Diminuição das guerras • Maior resistência às doenças Evolução da população europeia (milhões de habitantes).
  • 23. Desenvolvimento do comércio ficou a dever-se a:  Maior segurança nas vias de comunicação devido ao clima de paz  Existência de excedentes devido ao desenvolvimento agrícola  Crescimento populacional  Melhoria nos transportes terrestres, marítimos e fluviais  Progressos técnicos Desenvolvem-se Almocreves – andavam de terra em terra com as suas mercadorias Mercados – Eram locais e regionais e realizavam-se com frequência Feiras – realizavam-se uma a duas vezes por ano, por vezes em festas religiosas e juntavam pessoas de várias regiões e até de reinos distantes. Surgem os cambistas e banqueiros
  • 24. Desenvolvimento das cidades ficou a dever-se a:  Expansão comercial  Aumento populacional  Comerciantes, artesãos e camponeses em busca de melhores condições de vida.  Burgos (cidades)  Crescem e constroem-se novas muralhas para abranger a população que se tinha instalado em redor do Burgo original.  Surge um novo grupo social a Burguesia (habitantes dos Burgos) As cidades atraíram os homens: os habitantes dos campos, vindos por vezes de longe, […] com os antigos ocupantes, formaram uma população nova, os burgueses, de entre os quais depressa saíram os comerciantes […]. Guillemain, O Despertar da Europa, 1980
  • 25. Igreja aproveita clima de expansão e desenvolvimento para:  Combate às heresias  Cria o movimento das: • Paz de Deus – proibição de atacar pessoas indefesas • Tréguas de Deus – proibição de fazer guerra em determinados períodos do calendário litúrgico.  Reconstrução/construção de igrejas e mosteiros  Incentivo à peregrinação a lugares santos • Santiago de Compostela • Roma • Igreja do Santo Sepulcro (Jerusalém)  Organização das cruzadas que levam à reabertura da Europa ao Oriente e África  Desenvolvimento do monaquismo
  • 26. Reabertura económica e renovação cultural Primeiro movimento artístico da Idade Média Românico
  • 27.  Quais os espaços públicos?  Quais os espaços privados?  Que espaços remetem para aspetos económicos?  Que espaços remetem para aspetos religiosos?  Que espaços remetem para aspetos culturais?
  • 28. Monaquismo  Fuga Mundi – desejo de isolamento/evasão do mundo profano e de entrega a Deus  Parte de atitudes individuais mas cedo se forma comunidades de seguidores (monges)  Surge no Oriente e chega ao Ocidente nos séculos VI e VII.  Primeiro legislador: S. Bento de Núrsia • Cria a Regra ou Régula Ordem Beneditina
  • 29. A Regra de São Bento (organização da vida religiosa comunitária)  Considera o mosteiro uma escola ao serviço de Deus e os abades os mestres dos seus irmãos  Príncipios orientadores: • Obediência • Humildade • Silêncio  Obrigações (ora et labora) estabelecidas criteriosamente: • Ofício Divino • Trabalho o Scriptorium o Oficinas o Campo  Define cargos e tarefas  Estabelece um código penal para os não cumpridores: • Isolamento, jejum, abstinência, meditação, expulsão temporária
  • 30. Mosteiro de Saint Gall, Suiça Planta modelo dos mosteiros-Saint Gall  O plano correspondia ao harmonias universais: equilíbrio geométrico e correspondência matemática  No coração da construção ficava a Igreja  A Sul, o claustro  A ala nascente (cabeceira da igreja) estava destinada às funções espirituais (capítulo, escola, escritório, …)  A ala a sul do claustro agrupava as dependências funcionais (refeitório, cozinha, despensas, adegas, latrinas, oficinas, pomares, hortas, vinhas, jardins)  A oeste, perto da entrada, ficavam os que estavam a iniciar- se ou de passagem (noviços, hóspedes, doentes, velhos e mortos)
  • 31.
  • 32.
  • 34. Mosteiro de Santa Maria del Ripoll, Espanha
  • 35. Mundos autosuficientes virados para o interior  Materialização do Paraíso • Oração, Meditação e Ascese • Dependências espirituais (Igreja e Claustro)  Recebiam benefícios e riquezas  Contactos com a população segundo horários e regras específicas: • Clero – refeições e tarefas • Nobreza – aposentos próprios e acesso ao abade • Povo – Hospedaria  Eram centros dinamizadores: • Economia o Progressos técnicos • Cultura o Bibliotecas o Cópia de manuscritos o Escolas Papel Civilizacional https://www.youtube.com/watch?v=edi2K0tiQB4 http://www.tugaflix.party/Filme?F=0091605 Página 123
  • 36. Mundo Romano Alfabetizado e culturalmente dinâmico • Bibliotecas • Escolas • Academias Vagas de invasões do século V a VIII • Cidades pilhadas • Escolas, teatros e bibliotecas destruídas • Decadência cultural • Declínio Urbano (Ruralização) • Isolamento das comunidades Analfabetismo • atinge as classes dominantes (guerreiros); • cultura popular, não escolarizada, de tradição oral
  • 37. Sobrevivência de alguns focos culturais  Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica) – Mais romanizadas  Nas Ilhas britânicas, Grã-Bretanha e Irlanda (a partir do séc. VI) – mistura das tradições clássicas com as céltica e saxónica.  Constituídos por uma ínfima minoria da população;  Os letrados pertencem (quase todos) à classe eclesiástica; • Leitura dos textos sagrados  Latim era a única língua escrita sobrevivente no ocidente Disparidade cultural;  Letrados (cultura latina)/Cultura de massas (medíocre, bárbara, oral).  Ocidente (latino e cristão)/Oriente (Tradição greco-helenística Antigas casas do mosteiro de Bibury Mosteiro de Kilmacduagh, século VII
  • 38. Renascimento Carolíngeo (Século VIII e IX) CARLOS MAGNO Objetivos  Formar a classe dirigente  Igualar o brilho das antigas cortes imperiais romanas. Renascimento das letras e das Artes  Criou uma academia na corte “Aula Palatina”para a qual atraiu os melhores intelectuais (Alcuíno de York, etc)  Fomentou o interesse pelos autores gregos e, sobretudo, romanos  Fundou uma extensa biblioteca  Rede de centros culturais em abadias e mosteiros  Scriptoria em quase todas as abadias e mosteiros Harmonia entre pensamento Clássico e Cristão Cristianização das heranças culturais
  • 39. A Escrita  A maioria dos letrados eram eclesiásticos vindos dos scriptoria conventuais  A produção escrita só existe (quase) nos mosteiros: • Scriptoria – monges especializados (escribas e copistas) que copiavam à mão o Documentos dos mosteiros o Livros religiosos o Livros
  • 40. A Escrita  Estes livros (manuscritos) eram muitas vezes ilustrados com iluminuras e miniaturas.  O isolamento e as dificuldades de comunicação desenvolveram caligrafias e alfabetos diferentes que correspondem a diferentes regiões, mosteiros ou abadias Livro de Kell’s https://www.youtube.com/watch?v=lLNIbroSsLo
  • 41. Da escrita comum, romana, nasceu, no final da Antiguidade, uma escrita caligráfica maiúscula, a CAPITAL. Considerada, na época carolíngia, como escrita de luxo ela serve, como uma outra, a ONCIAL, (semelhante mas mais arredondada) para a transcrição das passagens mais significativas dos livros litúrgicos e bíblicos
  • 42. Merovíngia Escrita cursiva. Gália, séc.s VII a X Itália do Sul, fins séc. VIII a XIII, em particular em Mont-Cassin, Bénévent e Bari.
  • 43. Minúscula carolíngia Europa ocidental, 2º quartel séc. IX, Escrita universal, atinge grande perfeição no scriptorium da abadia de Saint-Martin de Tours. Escrita A-B de Corbie
  • 44. Escrita gótica – séc. XIII a XV Bíblia dos Jerónimos, volume II, Livro de Josué, capitular inicial.
  • 45. A Escrita  A arte de escrever estava restrita a uma minoria, o Clero: • Dominavam o saber. • Detinham o monopólio dos cargos públicos (até advento da Burguesia, no séc. XII-XIII)
  • 46.  Marcou a história religiosa, cultural e artística da Idade Média  Responsável pela reforma da Ordem de Cister  Abade fundador da Abadia de Claraval Planta da antiga Abadia de Claraval.
  • 47.  Defendia o voto de pobreza e uma vida de penitências e sacrifícios para alcançar Deus  Foi um místico e publicou inúmeras obras escritas realçando o itinerário que todo o crente deve ter em direção a Deus, através da meditação, contemplação e desprendimento:  1º - Encontro com Deus;  2º - Conversão para Deus;  3º - Restauração da ordem e da caridade  Implicações artísticas: sobriedade decorativa do gótico cisterciense "O avarento está sempre faminto como um mendigo, nunca chega a ficar satisfeito com os bens que deseja. O pobre, como senhor de tudo, os despreza, pois não deseja nada". Bernardo de Claraval
  • 48. Carlos Magno (742-814)  Subiu ao trono do reino Franco, em 768 Franco, tendo feito grandes conquistas  Época de estabilidade e ordem;  Curto renascimento cultural que se designou de Renascimento Carolíngio.  Dividiu o território em condados, governados pelos condes, vigiados pelos missi dominici (fiscais do rei;  Preocupações culturais: • Na corte: escola (Aula Palatina) e biblioteca • Atrai os maiores sábios do mundo ocidental • Interesse pela arte e cultura clássica
  • 49. Carlos Magno (742-814)  Aliança com a Igreja Católica:  Conquistas + missionação (cruzada)  Protecção do Papa e da Igreja  Conversão e batismo dos povos conquistados 25 de Dezembro de 800 Coroação de Carlos Magno
  • 51. Carlos Magno (742-814)  Papa Leão III coroa-o Imperador do Ocidente: • Herdeiro dos imperadores romanos • Restabelece o Império Romano do Ocidente • Fim da submissão do Papa e reis ao Imperador Bizantino  Unificação política e religiosa do Ocidente • Sob o mesmo poder político (do imperador); • Sob o mesmo poder espiritual – Cristianismo – Papas (Roma).
  • 52. Vestuário medieval até ao século XII  Feito em casa  Tecidos feitos em casa poelas mulheres, tingidos de forma rústica e pouco confortáveis  Linho usado para as roupas de baixo  Lã para o resto do vestuário  Guarnições com pelo de arminho e esquilo (mais abastados) coelho e carneiro (mais pobres)  Cores: Vermelho (ricos) púrpura (mais poderosos), cores naturais (pobres)  Roupa íntima nos homens era um pano que formava uma tanga e nas mulheres é provével que não existisse
  • 53. Vestuário medieval até ao século XII  Evolui a partir do estilo das túnicas romanas e merovíngeas • Túnicas até ao joelho atadas com cintos e amarradas nas pontas  No século XI as formas rectangulares dos períodos anteriores evoluíram, tornando-se mais modeladas ao corpo. • As classes baixas usavam Greguescos (calções largos), Saios (espécie de vestido sem botões que chegava ao joelho) e capas com capuz. • As classes altas usavam túnicas até ao pescoço e apertadas na cintura, Gloneles (espécie de vestido com mangas largas) e xailes que cobriam e protegiam as costas.  Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos fechados bicudos e Polainas, nome que se dava às meias da época.
  • 54. Vestuário medieval até ao século XII  Os penteados eram feitos geralmente de risco ao meio e algumas mulheres utilizavam tranças.  O véu foi adotado graças à influência oriental e muçulmana, era usado pelas mulheres casadas e símbolo de castidade  Por norma os homens utilizavam o cabelo encaracolado e a barba curta.  Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos fechados bicudos e Polainas, nome que se dava às meias da época.
  • 55. Vestuário medieval até ao século XII – Homens  Usavam túnicas de comprimento variável com cinto e mangas até ao punho  Podiam usar capuz, xales ou mantos para proteger as costas  Usavam meias de vários comprimentos que eram duas peças presas por um cinto por baixo da túnica ou dos calções.  Os calções ou braies eram calças que iam até aos tornozelos e que eram presas nos quadris por um cordão  No século XI aparecem as bolsas e o vestuário torna- se mais justo ao corpo e diferencia-se do feminino • Vestuário começa a ser mais ornamental e a usar tecidos mais ricos como as sedas.veludos e cetins
  • 56.
  • 57. Vestuário medieval até ao século XII – Homens  Usavam túnicas do pescoço ao tornozelo fechadas com cintos, broches, fitas, etc.  Por baixo usavam camisa de linho de decote baixo e mangas curtas  Podiam usar uma sobreveste bordada e mais pesada  Por volta de 1130 surge o corpete para o vestido, que se tirna cintado até aos quadris e que era amarrado nas costas.  A sobreposição de vestidos era normal  As decorações eram feitas com barras e bordados.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. 1. Identificar os povos que invadiram a Europa do século V ao X. 2. Caracterizar a Europa após as invasões, nos domínios político, económico, demográfico, religioso e cultural. 3. Explicar o aparecimento do feudalismo. 4. Justificar a ascensão e afirmação do cristianismo no império romano. 5. Explicar a importância da Igreja durante a Idade Média 6. Caracterizar o desenvolvimento dos séculos XI a XIII, nas suas várias vertentes. 7. Explicar a importância do mosteiro na vida medieval. 8. Caracterizar os mosteiros em termos de espaços e suas funções. 9. Relacionar os mosteiros e o clero com a permanência da cultura greco-romana. 10. Explicar a importância de Carlos Magno para o renascimento da arte e das letras. 11. Explicar a importância do clero neste período tendo em conta o que aprendeste sobre a escrita. 12. Relacionar a ação de S. Bernardo de Claraval com a sociedade medieval e a renovação da Igreja. 13. Explicar a importância da coroação de Carlos Magno neste período. 14. Caracterizar a moda medieval.