Este documento descreve o contexto histórico e cultural dos mosteiros entre os séculos IX e XI. Neste período, os mosteiros desempenharam um papel importante na preservação da cultura clássica e no desenvolvimento agrícola e cultural, servindo como "cidades de Deus" auto-suficientes dedicadas à oração, trabalho e cultura.
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Módulo 3 contexto histórico profissional
1. Módulo 3- Cultura do Mosteiro
Contexto Histórico
HCA 10º Ano - Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
2. • Tempo
• Século IX a XI (XII)
• Espaço
• Mundo cristão
• Local
• Mosteiro
• Papel preponderante
• Igreja (modelo civilizacional)
• Monges
• Mosteiro
• “Cidade de Deus” – mundo auto suficiente
• Oração
• Trabalho
• Cultura – preservação da cultura clássica
• Ordem
3.
4.
5.
6. Sécs. VIII a X:
Vikings – Escandinávia
Atacam e pilham todo o litoral
europeu
Séc. VIII- Muçulmanos
Norte de África
Atacam as costas Mediterrânicas
Sécs. IX e X:
Magiares - Ásia Central
Ou Húngaros atacaram a
Alemanha e o Norte de Itália e
instalaram-se na atual Hungria
7. Consequências
• Economia de Subsistência
• Barbarismo dos costumes
• Ruralização económica e Cultural
• Clima de instabilidade e insegurança
• Sociedade rural, rude e cavaleiresca
Feudalismo
8. • Porque surge o sistema feudal?
• O que fez Guilherme com as
suas terras para assegurar a sua
defesa?
• Quem eram os beneficiados?
• Quais as suas obrigações
perante o rei?
9. • As relações de vassalagem
ocorrem em relação aos
superiores ou inferiores na
pirâmide social?
• E as relações de dependência?
• Quem não estabelece relações
de dependência com ninguém?
11. • Como se chama o contrato que
estabelece a dependência entre suserano
e vassalo?
• Que momentos compõem a cerimónia?
12. Forma de organização social,
política e económica baseada na
relação de fidelidade e
dependência entre os homens:
• Estabelecem-se laços de
dependência hierarquizados
• Direitos sobre a terra obedecem a
hierarquia dos laços de dependência.
• Superioridade das classes de
guerreiros especializado
• Parcelamento do poder político
Contudo outro grupo social também
detinha grande poder…
PORQUÊ?
14. Crença num deus único
Igualdade
Amor Universal
Justiça
Tolerância
Paz
Perdão
Caridade
Vida eterna
Salvação para todos
Universalidade da mensagem cristã
15. Expansão
Ação dos apóstolos
Línguas faladas em todo
o império – latim e grego
Diáspora judaica –muitos
judeus espalhados pelo
império aderiram à nova
religião
Rede de estradas e
cidades
Intensos contactos
comerciais
Desigualdades sociais –
muitas mulheres e
escravos aderiram à nova
religião
16. Roma tinha:
• Uma religião politeísta
• O culto ao imperador era
obrigatório e os cristãos
rejeitavam-no
• Era uma civilização ligada
à guerra e às conquistas
• Era uma sociedade
esclavagista com fortes
desigualdades sociais
• Começou a ganhar muitos
adeptos
Surgem os mártires
Religião praticada às
escondidas nas catacumbas
17. O aumento do número de cristãos conduziu a:
Imperador Constantino – Édito de Milão (313 d.C.)
• Liberdade religiosa
• Manda erguer igrejas
Imperador Teodósio – Édito de Tessalónica (380 d.C.)
• Proibiu os outros cultos
• Perseguição aos pagãos
Organização semelhante à do Império
• Bispado de Roma – Papa (reconhecida superioridade e
autoridade)
• Províncias – dirigidas por um Metropolita
• Dioceses – dirigidas por um Bispo (respondiam
perante o Metropolita)
18. No caos que afeta a Europa do século V ao século X a Igreja
assume um papel ordenador e unificador:
Aproveita a estrutura administrativa do império romano
Conversão e batismo dos povos bárbaros é conseguida pelos
Bispos locais
Apela à união da comunidade de povos e nações que professam a
mesma fé contra os “infiéis” – A Cristandade (estabelecem-se
vínculos sociais, políticos, jurídicos e culturais)
Aumenta a sua influência e riqueza
São criados Mosteiros e Ordens Religiosas
Assume um papel civilizacional
• Promove o desenvolvimento agrícola (nos mosteiros
desenvolvem-se novas práticas e técnicas agrícolas)
• Preservação da cultura clássica (nos mosteiros)
• Renovação das artes e das letras
• Suavização dos costumes
Marcava a sociedade apesar do barbarismo e paganismo
“ Pecava ( ... ) foi torpe em comer ou
em beber, abrindo muito a boca ou
soando com os beiços, como besta,
ou vertendo os manjares ou o vinho
por si ou por a mesa, ou metendo
torpemente toda a mão ou todos os
dedos em escudela(...)”
“ Se algum se banhou em banho com
as mulheres e as viu nuas, e ainda a
sua mulher mesma, jejue dois dias
em pão e água.”
19. Inversão do quadro depressivo:
Clima de paz externa (fim das invasões)
Pacificação interna (abrandamento dos
conflitos feudais)
Maior estabilidade
Melhorias climáticas
→Desenvolvimento:
• Agrícola
• Transportes
• Demográfico
• Comércio
• Urbano
• Burguesia
20. Aumento da Produção Agrícola ficou a
dever-se a:
Arroteias para aumentar a área de cultivo
• Abate de Florestas
• Drenagem de Pântanos
Progressos Técnicos
• Utilização do ferro nos instrumentos
agrícolas
• Afolhamento trienal
• Adubação dos campos
• Utilização de novos sistemas de
irrigação (nora e canais de irrigação)
• Utilização de moinhos de vento e de
água
Eu, frei Martinho […], por mandado do mui
nobre senhor D. Dinis, pela graça de Deus rei
de Portugal, dou a vós, Gil e Pelágio e a vós
Tauro e a Domingos Vicente e a vossos
companheiros, o paul do reguengo de Ulmar
de Leirena […] durante dez anos. Vós deveis
arrotear o dito paul nos primeiros três anos e
deveis dar em cada um dos ditos dez anos, a
nossos senhor el-rei, o quarto de todos os
frutos que aí colherdes.
Mosteiro de Alcobaça, Carta de 6 de junho de 1291
21. Melhorias nos transportes ficou a dever-se
a:
Transportes Terrestres:
Novo sistema de atrelagem:
Atrelagem em fila
Coelheira
Utilização da Ferradura
Transportes Marítimos
Utilização do leme fixo à popa
Utilização de instrumentos de
orientação
22. Crescimento Demográfico ficou a dever-se
a:
Melhoria das condições de vida
Aumento da produção agrícola
• Melhor alimentação
Diminuição da taxa de mortalidade
• Diminuição das guerras
• Maior resistência às doenças
Evolução da população europeia
(milhões de habitantes).
23. Desenvolvimento do comércio ficou a dever-se a:
Maior segurança nas vias de comunicação devido ao
clima de paz
Existência de excedentes devido ao desenvolvimento
agrícola
Crescimento populacional
Melhoria nos transportes terrestres, marítimos e fluviais
Progressos técnicos
Desenvolvem-se
Almocreves – andavam de terra em terra com as suas
mercadorias
Mercados – Eram locais e regionais e realizavam-se com
frequência
Feiras – realizavam-se uma a duas vezes por ano, por
vezes em festas religiosas e juntavam pessoas de várias
regiões e até de reinos distantes.
Surgem os cambistas e banqueiros
24. Desenvolvimento das cidades ficou a dever-se a:
Expansão comercial
Aumento populacional
Comerciantes, artesãos e camponeses em busca
de melhores condições de vida.
Burgos (cidades)
Crescem e constroem-se novas muralhas para
abranger a população que se tinha instalado em
redor do Burgo original.
Surge um novo grupo social a Burguesia
(habitantes dos Burgos)
As cidades atraíram os homens: os
habitantes dos campos, vindos por vezes de
longe, […] com os antigos ocupantes,
formaram uma população nova, os
burgueses, de entre os quais depressa
saíram os comerciantes […].
Guillemain, O Despertar da Europa, 1980
25. Igreja aproveita clima de expansão e
desenvolvimento para:
Combate às heresias
Cria o movimento das:
• Paz de Deus – proibição de atacar pessoas
indefesas
• Tréguas de Deus – proibição de fazer guerra em
determinados períodos do calendário litúrgico.
Reconstrução/construção de igrejas e mosteiros
Incentivo à peregrinação a lugares santos
• Santiago de Compostela
• Roma
• Igreja do Santo Sepulcro (Jerusalém)
Organização das cruzadas que levam à reabertura da
Europa ao Oriente e África
Desenvolvimento do monaquismo
27. Quais os espaços
públicos?
Quais os espaços
privados?
Que espaços
remetem para aspetos
económicos?
Que espaços
remetem para aspetos
religiosos?
Que espaços
remetem para aspetos
culturais?
28. Monaquismo
Fuga Mundi – desejo de isolamento/evasão do mundo
profano e de entrega a Deus
Parte de atitudes individuais mas cedo se forma
comunidades de seguidores (monges)
Surge no Oriente e chega ao Ocidente nos séculos VI
e VII.
Primeiro legislador: S. Bento de Núrsia
• Cria a Regra ou Régula
Ordem Beneditina
29. A Regra de São Bento (organização da vida religiosa
comunitária)
Considera o mosteiro uma escola ao serviço de Deus e os
abades os mestres dos seus irmãos
Príncipios orientadores:
• Obediência
• Humildade
• Silêncio
Obrigações (ora et labora) estabelecidas criteriosamente:
• Ofício Divino
• Trabalho
o Scriptorium
o Oficinas
o Campo
Define cargos e tarefas
Estabelece um código penal para os não cumpridores:
• Isolamento, jejum, abstinência, meditação,
expulsão temporária
30. Mosteiro de Saint Gall, Suiça
Planta modelo dos mosteiros-Saint Gall
O plano correspondia ao harmonias
universais: equilíbrio geométrico e
correspondência matemática
No coração da construção ficava a Igreja
A Sul, o claustro
A ala nascente (cabeceira da igreja)
estava destinada às funções espirituais
(capítulo, escola, escritório, …)
A ala a sul do claustro agrupava as
dependências funcionais (refeitório,
cozinha, despensas, adegas, latrinas,
oficinas, pomares, hortas, vinhas,
jardins)
A oeste, perto da entrada, ficavam os
que estavam a iniciar- se ou de
passagem (noviços, hóspedes, doentes,
velhos e mortos)
35. Mundos autosuficientes virados para o interior
Materialização do Paraíso
• Oração, Meditação e Ascese
• Dependências espirituais (Igreja e Claustro)
Recebiam benefícios e riquezas
Contactos com a população segundo horários e regras
específicas:
• Clero – refeições e tarefas
• Nobreza – aposentos próprios e acesso ao abade
• Povo – Hospedaria
Eram centros dinamizadores:
• Economia
o Progressos técnicos
• Cultura
o Bibliotecas
o Cópia de manuscritos
o Escolas
Papel Civilizacional
https://www.youtube.com/watch?v=edi2K0tiQB4
http://www.tugaflix.party/Filme?F=0091605
Página 123
36. Mundo Romano Alfabetizado e culturalmente dinâmico
• Bibliotecas
• Escolas
• Academias
Vagas de invasões do século V a VIII
• Cidades pilhadas
• Escolas, teatros e bibliotecas destruídas
• Decadência cultural
• Declínio Urbano (Ruralização)
• Isolamento das comunidades
Analfabetismo
• atinge as classes dominantes (guerreiros);
• cultura popular, não escolarizada, de tradição oral
37. Sobrevivência de alguns focos culturais
Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica) – Mais
romanizadas
Nas Ilhas britânicas, Grã-Bretanha e Irlanda (a partir do séc.
VI) – mistura das tradições clássicas com as céltica e saxónica.
Constituídos por uma ínfima minoria da população;
Os letrados pertencem (quase todos) à classe eclesiástica;
• Leitura dos textos sagrados
Latim era a única língua escrita sobrevivente no ocidente
Disparidade cultural;
Letrados (cultura latina)/Cultura de massas (medíocre, bárbara,
oral).
Ocidente (latino e cristão)/Oriente (Tradição greco-helenística
Antigas casas do mosteiro de Bibury
Mosteiro de Kilmacduagh, século VII
38. Renascimento Carolíngeo (Século VIII e IX)
CARLOS MAGNO
Objetivos
Formar a classe dirigente
Igualar o brilho das antigas cortes imperiais
romanas.
Renascimento das letras e das Artes
Criou uma academia na corte “Aula Palatina”para a
qual atraiu os melhores intelectuais (Alcuíno de
York, etc)
Fomentou o interesse pelos autores gregos e,
sobretudo, romanos
Fundou uma extensa biblioteca
Rede de centros culturais em abadias e mosteiros
Scriptoria em quase todas as abadias e mosteiros
Harmonia entre pensamento Clássico e Cristão
Cristianização das heranças culturais
39. A Escrita
A maioria dos letrados eram
eclesiásticos vindos dos scriptoria
conventuais
A produção escrita só existe
(quase) nos mosteiros:
• Scriptoria – monges
especializados (escribas e
copistas) que copiavam à
mão
o Documentos dos
mosteiros
o Livros religiosos
o Livros
40. A Escrita
Estes livros (manuscritos)
eram muitas vezes
ilustrados com iluminuras
e miniaturas.
O isolamento e as
dificuldades de
comunicação
desenvolveram
caligrafias e alfabetos
diferentes que
correspondem a
diferentes regiões,
mosteiros ou abadias
Livro de Kell’s
https://www.youtube.com/watch?v=lLNIbroSsLo
41. Da escrita comum, romana,
nasceu, no final da
Antiguidade, uma escrita
caligráfica maiúscula, a
CAPITAL.
Considerada, na época
carolíngia, como escrita de luxo
ela serve, como uma outra, a
ONCIAL, (semelhante mas
mais arredondada) para a
transcrição das passagens mais
significativas dos livros
litúrgicos e bíblicos
43. Minúscula carolíngia
Europa ocidental, 2º quartel séc. IX, Escrita universal,
atinge grande perfeição no scriptorium da abadia de
Saint-Martin de Tours.
Escrita A-B de Corbie
44. Escrita gótica – séc. XIII a XV
Bíblia dos Jerónimos, volume II, Livro de
Josué, capitular inicial.
45. A Escrita
A arte de escrever estava restrita a
uma minoria, o Clero:
• Dominavam o saber.
• Detinham o monopólio dos
cargos públicos (até advento da
Burguesia, no séc. XII-XIII)
46. Marcou a história religiosa,
cultural e artística da Idade
Média
Responsável pela reforma da
Ordem de Cister
Abade fundador da Abadia de
Claraval
Planta da antiga Abadia de Claraval.
47. Defendia o voto de pobreza e uma
vida de penitências e sacrifícios
para alcançar Deus
Foi um místico e publicou inúmeras
obras escritas realçando o itinerário
que todo o crente deve ter em
direção a Deus, através da
meditação, contemplação e
desprendimento:
1º - Encontro com Deus;
2º - Conversão para Deus;
3º - Restauração da ordem e da
caridade
Implicações artísticas: sobriedade
decorativa do gótico cisterciense
"O avarento está sempre faminto como
um mendigo, nunca chega a ficar
satisfeito com os bens que deseja. O
pobre, como senhor de tudo, os despreza,
pois não deseja nada".
Bernardo de Claraval
48. Carlos Magno (742-814)
Subiu ao trono do reino Franco, em 768
Franco, tendo feito grandes conquistas
Época de estabilidade e ordem;
Curto renascimento cultural que se
designou de Renascimento Carolíngio.
Dividiu o território em condados,
governados pelos condes, vigiados pelos
missi dominici (fiscais do rei;
Preocupações culturais:
• Na corte: escola (Aula Palatina) e
biblioteca
• Atrai os maiores sábios do mundo
ocidental
• Interesse pela arte e cultura clássica
49. Carlos Magno (742-814)
Aliança com a Igreja Católica:
Conquistas + missionação
(cruzada)
Protecção do Papa e da Igreja
Conversão e batismo dos
povos conquistados
25 de Dezembro de 800
Coroação de Carlos Magno
51. Carlos Magno (742-814)
Papa Leão III coroa-o Imperador do
Ocidente:
• Herdeiro dos imperadores
romanos
• Restabelece o Império Romano
do Ocidente
• Fim da submissão do Papa e reis
ao Imperador Bizantino
Unificação política e religiosa do
Ocidente
• Sob o mesmo poder político (do
imperador);
• Sob o mesmo poder espiritual –
Cristianismo – Papas (Roma).
52. Vestuário medieval até ao século XII
Feito em casa
Tecidos feitos em casa poelas mulheres,
tingidos de forma rústica e pouco
confortáveis
Linho usado para as roupas de baixo
Lã para o resto do vestuário
Guarnições com pelo de arminho e
esquilo (mais abastados) coelho e
carneiro (mais pobres)
Cores: Vermelho (ricos) púrpura (mais
poderosos), cores naturais (pobres)
Roupa íntima nos homens era um pano que
formava uma tanga e nas mulheres é
provével que não existisse
53. Vestuário medieval até ao século XII
Evolui a partir do estilo das túnicas romanas e
merovíngeas
• Túnicas até ao joelho atadas com cintos e amarradas
nas pontas
No século XI as formas rectangulares dos períodos
anteriores evoluíram, tornando-se mais modeladas ao
corpo.
• As classes baixas usavam Greguescos (calções
largos), Saios (espécie de vestido sem botões que
chegava ao joelho) e capas com capuz.
• As classes altas usavam túnicas até ao pescoço e
apertadas na cintura, Gloneles (espécie de vestido
com mangas largas) e xailes que cobriam e protegiam
as costas.
Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos fechados
bicudos e Polainas, nome que se dava às meias da época.
54. Vestuário medieval até ao século XII
Os penteados eram feitos geralmente de risco ao
meio e algumas mulheres utilizavam tranças.
O véu foi adotado graças à influência oriental e
muçulmana, era usado pelas mulheres casadas e
símbolo de castidade
Por norma os homens utilizavam o cabelo
encaracolado e a barba curta.
Calçavam Bozerguins (espécie de botas), sapatos
fechados bicudos e Polainas, nome que se dava
às meias da época.
55. Vestuário medieval até ao século XII – Homens
Usavam túnicas de comprimento variável com cinto
e mangas até ao punho
Podiam usar capuz, xales ou mantos para proteger as
costas
Usavam meias de vários comprimentos que eram
duas peças presas por um cinto por baixo da túnica
ou dos calções.
Os calções ou braies eram calças que iam até aos
tornozelos e que eram presas nos quadris por um
cordão
No século XI aparecem as bolsas e o vestuário torna-
se mais justo ao corpo e diferencia-se do feminino
• Vestuário começa a ser mais ornamental e a
usar tecidos mais ricos como as sedas.veludos e
cetins
56.
57. Vestuário medieval até ao século XII –
Homens
Usavam túnicas do pescoço ao
tornozelo fechadas com cintos,
broches, fitas, etc.
Por baixo usavam camisa de linho de
decote baixo e mangas curtas
Podiam usar uma sobreveste bordada e
mais pesada
Por volta de 1130 surge o corpete para
o vestido, que se tirna cintado até aos
quadris e que era amarrado nas costas.
A sobreposição de vestidos era normal
As decorações eram feitas com barras e
bordados.
58.
59.
60.
61. 1. Identificar os povos que invadiram a Europa do século V ao X.
2. Caracterizar a Europa após as invasões, nos domínios político, económico,
demográfico, religioso e cultural.
3. Explicar o aparecimento do feudalismo.
4. Justificar a ascensão e afirmação do cristianismo no império romano.
5. Explicar a importância da Igreja durante a Idade Média
6. Caracterizar o desenvolvimento dos séculos XI a XIII, nas suas várias vertentes.
7. Explicar a importância do mosteiro na vida medieval.
8. Caracterizar os mosteiros em termos de espaços e suas funções.
9. Relacionar os mosteiros e o clero com a permanência da cultura greco-romana.
10. Explicar a importância de Carlos Magno para o renascimento da arte e das letras.
11. Explicar a importância do clero neste período tendo em conta o que aprendeste sobre
a escrita.
12. Relacionar a ação de S. Bernardo de Claraval com a sociedade medieval e a
renovação da Igreja.
13. Explicar a importância da coroação de Carlos Magno neste período.
14. Caracterizar a moda medieval.