Despotismo esclarecido
Pombal
Despotismo Pombalino
Reforço do aparelho régio
Submissão dos grupos sociais
promoção da burguesia
economia mercantilista
Terramoto de Lisboa
Reformas na Educação
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
32 despotismo pombalino
1. A Ação de Pombal
História 8º ano Prof. Carla Freitas
2. No século XVIII
Europa
(Áustria, Prússia e Rússia)
Nova concepção do absolutismo
DESPOTISMO ESCLARECIDO OU ILUMINADO:
Nova concepção do absolutismo, segundo a qual o rei, cujo poder era
“esclarecido” ou “iluminado” pela Razão, deveria reforçar e
centralizar o seu poder de modo a governar em favor do bem-estar e
do progresso do povo.
Frederico II da Prússia,
Catarina II da Rússia
3.
4. Tratado de Methuen
"Art.º 1 -
Sua Sagrada Majestade El Rei de Portugal promete tanto em seu próprio nome como de seus
sucessores, admitir para sempre daqui em diante no Reino de Portugal, os panos de lã, e
(…) lanifícios de Inglaterra, como era costume até o tempo que foram proibidos pelas leis,
não obstante qualquer condição em contrário.
Art.º 2 -
É estipulado, que Sua Sagrada e Real Majestade Britânica, em seu próprio nome e no de seu
s sucessores, será obrigada para sempre daqui em diante admitir na Grã-Bretanha os vinhos
(…) de Portugal, de sorte que em tempo algum não se poderá exigir de direitos de
alfândega nestes vinhos (…)"
Prejudicou a economia portuguesa porque:
• Os têxteis ingleses eram de melhor qualidade e mais baratos.
• A entrada de panos ingleses era maior do que a exportação de vinhos.
Dependência face à Inglaterra
5. Reinado de D. João V:
Grande riqueza gasta em luxos, festas, banquetes e construções de
monumentos.
Grande parte dos produtos consumidos eram comprados ao estrangeiro.
Dependência face à Inglaterra
Diminuição das remessas de
ouro vindas do Brasil
Fraca produção agrícola e
industrial
Portugal
empobrecido
D. José I, sucessor de D. João V, nomeia
Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro
marquês de Pombal, para seu ministro.
6. Ministro de D. José I, entre 1750 e 1777
Conde de Oeiras (1759)
Marquês de Pombal (1769)
Sebastião José de Carvalho e Melo e sua esposa Leonor Daun
7. Criação do Erário Régio (organismo que
superintendia as finanças do Reino);
Criação da Real Mesa Censória (substituta da
Inquisição na censura à imprensa);
Criação da Intendência-Geral da Polícia;
Reorganização do exército;
Reorganização dos impostos, controlados pelo Erário
Régio;
Reforma do ensino;
Reforma da Inquisição;
Abolição da distinção entre cristãos-novos e cristãos-
velhos.
APÓLICES DO REAL
ERÁRIO. São notas de
emergência emitidas para
certo prazo e em certas
circunstâncias, para
resolver dificuldades
financeiras.
8. Submissão da alta nobreza e da
Companhia de Jesus
Vários membros da alta nobreza
foram perseguidos, presos e
condenados à morte
(ex: a família dos Távoras, acusados
de tentarem assassinar o rei D. José I
em 1758)
Muitos nobres viram os seus bens
confiscados;
Expulsão dos Jesuítas de Portugal e
dos territórios ultramarinos (1759-
por resistirem à autoridade do Estado
e serem um obstáculo às reformas do
ensino)
9. Promoção da burguesia e da
pequena nobreza:
Concedeu muitos privilégios
Atribuiu Cargos de confiança
Constituiu uma elite social
Auxílio na política de centralização
do poder
Apoio na modernização da
administração e da economia.
Abolição da escravatura em Portugal e nas
Índias Portuguesas
Manteve-se no Brasil onde era necessária
mão de obra para os engenhos
10. Retomou a política mercantilista
Objetivos:
• Desenvolver o comércio
• Desenvolver as manufacturas nacionais
• Libertar o país da dependência económica em relação à Inglaterra
11. DESENVOLVIMENTO COMERCIAL -
1753 A 1759
Criou grandes companhias de comércio
monopolistas
• Companhia da Ásia Portuguesa (1753);
• Companhia do Grão-Pará e Maranhão (1755);
• Companhia do Pernambuco e Paraíba (1759);
• Companhia Real da Agricultura das Vinhas
do Alto Douro (1756);
• Companhia de Pescas do Algarve (1773);
Proibiu a cultura da vinha em terras próprias
para os cereais.
12. Desenvolvimento das manufacturas
1764 A 1775
Concedeu às manufacturas o monopólio da
produção de determinados artigos;
Baixou as taxas alfandegárias sobre as
importações de matérias-primas;
Criou e renovou oficinas e manufacturas;
13. Desenvolvimento das manufacturas
1764 A 1775
Concedeu às manufacturas o monopólio da
produção de determinados artigos;
Baixou as taxas alfandegárias sobre as
importações de matérias-primas;
Criou e renovou oficinas e manufacturas;
• Reorganizou as fábricas reais de lanifícios
e a Real Fábrica da Seda;
• Financiou a criação de fábricas de vidros
(Marinha Grande), louças, cutelarias,
fundição, papel e outras;
• Fundou a primeira fábrica de refinação de
açúcar.
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20.
21. Convento do Carmo
Milhares de edifícios destruídos (Paço Real da Ribeira, os
armazéns da Casa da Índia e cerca de 15 000 casas, das 20 mil
existentes; 35 igrejas, das 40; todos os 6 hospitais e 33 palácios)
Morte de vinte mil pessoas
Milhares de desalojados.
O Terramoto de Lisboa de 1755, quadro de
João Glama Strobeal, séc.
22. Enterrar os mortos
Socorrer os feridos;
Policiar as ruas e os edifícios mais
importantes para evitar roubos;
Elaborar um plano de reconstrução
da zona de Lisboa que ficou
destruída
• Os principais responsáveis pelo
plano de reconstrução foram
Carlos Mardel, Eugénio dos
Santos e Manuel da Maia.
A eficácia da sua acção após o
terramoto , faz com que se torne
um ministro com muitos poderes.
23.
24. As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e passeios
calcetados.
Ruas nomeadas por ofícios, concentrando os artesãos.
O Terreiro do Paço deu lugar à atual Praça do Comércio.
25. As casas foram construídas todas da mesma altura e com fachadas
iguais para simbolizar a igualdade de todos perante o rei.
Piso térreo dedicado ao comércio
Estrutura anti-sismo: sistema de gaiola.
Foi construída uma rede de esgotos, para pôr fim aos gritos de “água
vai”.
26.
27. LAICIZAÇÃO DO ENSINO
- Expulsa os Jesuitas e proibe o uso dos seus
manuais;
- Promove a ação de estrangeirados em
Portugal,
- Promove a modernização do ensino:
Deixou de estar sob influência da Igreja
Ensino laico - acessível a todos.
Ribeiro Sanches
28. LAICIZAÇÃO DO ENSINO
- Criação de Escolas Menores oficiais e gratuitas;
- Criou escolas régias;
- Fundação do Real Colégio dos Nobres;
- Fundou a Aula do Comércio
- Criou escolas de ensino técnico em Lisboa e no Porto;
30. LAICIZAÇÃO DO ENSINO
- Reformou a Universidade de Coimbra, dotando-a de laboratórios de
física e química, jardim botânico e de um observatório astronómico e
teatro anatómico;
Laboratório Químico
da Universidade de
Coimbra
Jardim Botânico
31. A Viradeira
- Com a morte de D. José I, o Marquês
de Pombal cai em descraça;
- É afastado da corte pela nova rainha,
D. Maria I;
- Obrigado a manter-se a mais de 20
milhas da rainha por decreto real.
32. Iluminismo – Movimento filosófico, intelectual e científico que,
durante o século XVIII contrariou as bases do Antigo Regime;
tinha como características básicas a importâncioa atribuída à
razão e à ciância, a luta contra o absolutismo e contra a igreja,
bem como a defesa das liberdades individuais.
Despotismo Esclarecido - Forma de governo característica
da Europa continental da segunda metade do século XVIII, que
embora partilhasse com o absolutismo a exaltação do Estado e do
poder do soberano, era animada pelos ideais de progresso,
reforma e filantropia do Iluminismo. Mas se se notava uma
ruptura parcial com a tradição Medieval, isso não significou o
acolhimento de todas as ideias do Iluminismo A expressão
"despotismo esclarecido" não foi contemporânea aos
acontecimentos, tendo sido forjada mais tarde pelos
pesquisadores.
Estrangeirado – Intelectuais portugueses que, em finais do século
XVII e particularmente no século XVIII, após terem tido contato
com os progressos da Revolução científica e a filosofia das
Luzes no estrangeiro, retornavam ao país procurando modernizá-
lo
Conceitos a Reter
33. Metas
O que deves saber desta
matéria
1. Definir Despotismo Iluminado.
2. Explicar a dependência de Portugal face ao estrangeiro.
3. Caracterizar o reforço do Estado com o Marquês de
Pombal.
4. Justificar a atuação de Pombal perante os grupos sociais.
5. Caracterizar a política económica de Pombal
6. Justificar a ascensão de Pombal.
7. Caracterizar a sua ação após o terramoto de 1755.
8. Descrever em linhas gerais a reconstrução de Lisboa
9. Justificar as reformas no ensino feitas por Pombal.
10. Identificar as reformas no ensino protagonizadas por
Pombal