2. Principais filósofos iluministas
No dia 5 de outubro de 1713, nascia
o filósofo francês Denis Diderot na
cidade de Langres. Educado por
jesuítas, ele se formou na
Universidade de Paris. De 1745 a
1772, trabalhou como editor-chefe
dos 35 volumes da “Enciclopédia”,
principal obra do Iluminismo.
Também foi autor de algumas obras
influentes como a Carta sobre surdos
e mudos (1751), com estudos sobre
as funções da linguagem, e
Reflexões sobre a Interpretação da
Natureza (1754), aclamado como
método de investigação filosófica do
século 18. Primeiro grande crítico de
arte, ele foi admirado postumamente
por seu Ensaio sobre a Pintura
(1765). Entre seus romances estão A
Religiosa (1760) e O Sobrinho de
Rameau (1774); ele também
escreveu peças e trabalhos teóricos
sobre drama. Diderot morreu no dia
3. Rousseau
Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo,
teórico político e social, músico e botânico
francês; um dos escritores mais eloquentes
da época da Ilustração. Nasceu em 28 de
Junho de 1712 em Genebra, Suíça, e faleceu
em 2 de Julho de 1778. Foi educado por seus
tios, depois que sua mãe faleceu poucos dias
após seu nascimento. Aos 13 anos de idade foi
aprendiz de gravador, mas, após três anos,
abandonou este ofício para converter-se em
secretário e acompanhante assíduo de
madame Louise de Warens, uma mulher rica
e generosa, que exerceu uma profunda
influência em sua vida e obra. Em 1742
mudou-se para Paris, onde trabalhou como
professor e copista de música, além de
exercer o cargo de secretário político. Entre
suas obras destacaram-se: Julia ou A Nova
Eloísa (1761), A Botânica (1802), Confissões
(1782) e O Contrato Social ou Princípios de
Direito Político (1762).
4. John Locke
Filósofo inglês, John Locke morria
no dia 28 de outubro de 1704, em
Oates, Essex, na Inglaterra. Nascido
em 29 de agosto de 1632, sua
principal obra filosófica, Ensaio
sobre o Entendimento Humano
(1690), argumentou que o
conhecimento começa na sensação e
na introspecção e não em ideias
inatas, como defendiam os filósofos
do racionalismo. Em sua outra obra,
Dois tratados sobre o governo
(1690), ele defende uma doutrina
dos direitos naturais e uma
concepção de autoridade política
limitada e condicionada ao
cumprimento do governante de sua
obrigação de servir ao bem público.
Sua formulação clássica dos
princípios do liberalismo político
influenciou as revoluções norte-
americana e francesa e a
Constituição dos Estados Unidos.
5. Montesquieu
CharlesLouis de Secondat, barão de La
Brède e de Montesquieu, conhecido
comoMontesquieu.Foi
um político, filósofo e escritor francês.
Ficou famoso pela sua teoria da
separação dos poderes .
Montesquieu defendia a divisão do poder
em três:
Poder Executivo (órgão responsável pela
administração do território e concentrado
nas mãos do monarcaou regente).
Poder Legislativo (órgão responsável
pela elaboração das leis e representado
pelas câmaras de parlamentares): o
poder legislativa era dividido em dois:
a câmara do lordes, indicados pelo rei.
6. Voltaire
François Marie Arouet mais conhecido
como Voltaire. Nasceus em Paris em 21 de
novembro de 1694, faleceu em 30 de maio de
1778.
Foi um defensor aberto da reforma
social apesar das rígidas leis de censura e severas
punições para quem as quebrasse.
Um polemista satírico, ele frequentemente
usou suas obras para criticar a Igreja
Católica e as instituições francesas do seu
tempo. Voltaire é opatriarca de Ferney. Ficou
conhecido por dirigir
duras críticas aos reis absolutistas e aos
privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o
que pensava, foi preso duas vezes e, para
escapar a uma nova prisão, refugiou-se
na Inglaterra. Durante os três anos em que
permaneceu naquele país, conheceu e passou
a admirar as ideias políticas de John Locke